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FERRAMENTAS DE GRAVAÇÃO
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
REFERÊNCIA ............................................................................................................... 44
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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EQUIPAMENTOS PARA GRAVAÇÃO
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O ESTÚDIO DE “QUARTO” E AS SUAS FERRAMEN-
TAS DE GRAVAÇÃO
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Agora, vamos analisar cada um detalhadamente…
1. Computador
Hoje em dia, uma vez que os estúdios de gravação são quase TODOS
digitais. Eventualmente, você precisará investir no melhor que puder comprar.
Porque os DAW’s atuais podem ser EXTREMAMENTE pesados para ro-
dar em computadores mais antigos.
E para usar todos os recursos que eles disponibilizam, e preciso de um
computador tremendamente rápido.
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Originalmente projetados para copiar o visual e a essência das mesas de
mixagem analógicas da era pré-digital. O visual desses softwares permaneceu
basicamente o mesmo desde então.
O Pro Tools, que há muito tempo tem sido o DAW mais famoso, é ótimo
para estúdios de todos os níveis mas não é a única opção.
Dependendo do orçamento e estilo musical, o melhor pode estar entre as
outras opções.
3. Interface de Áudio
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pré-amplificação de microfones
direct box
amplificação de fones de ouvido
gestão de monitores
4. Microfones
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Mas isso não quer dizer que o assunto seja simples, porque é bem
o oposto
Os estúdios de gravação geralmente possuem inúmeros microfones,
sendo que cada um é utilizado para:
obter timbres diferentes
de instrumentos diferentes
em situações diferentes
Tipos de microfone
Os tipos básicos de microfone podem ser colocados em três categorias:
Dinâmico;
Condensador;
Ribbon (de fita).
Cada um deles tem características próprias e podem ser usados em dife-
rentes situações. Vamos conhecer mais sobre cada um deles.
Dinâmico
O microfone dinâmico é o que você mais vai ver na vida. SM58, 57,
MD421, Samson Q7 e várias outras figurinhas carimbadas de estúdios de ensaio
e gravação são microfones dinâmicos. Eles aguentam pressões sonoras eleva-
das e são muito usados em instrumentos “altos”.
O SM57 é um clássico para gravar caixa de bateria e microfonar guitarras.
O MD421, da Sennheiser é muito usado em tons e surdos, e o SM58 deve ser o
mic de vocal mais usado na face da terra. Isso acontece porque o diafragma dos
microfones dinâmicos são formados por uma bobina magnética móvel, que é
resistente a altas pressões sonoras (SPL, Sound Pressure Level).
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Se você procura por um tipo de microfone versátil, então o dinâmico é a
melhor opção. Uma grande característica dos microfones dinâmicos é rejeitar
sons que estejam além do ângulo de captação, o que é muito bom para situações
ao vivo ou em gravações onde é preciso rejeitar outros vazamentos (como pratos
de bateria, por exemplo).
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Condensador
Microfones condensadores possuem um diafragma diferente dos dinâmi-
cos. O diafragma é fino e conductivo, situado próximo a uma fina placa de metal.
Esse sistema funciona como um capacitor eletrônico, onde a pressão so-
nora faz o diafragma vibrar, e ele converte a sua capacitância (quantidade de
energia elétrica acumulada, ou capacidade de acumular energia elétrica) em áu-
dio.
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Ribbon (de fita)
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Os microfones de fita eram muito populares nos anos 50 e 60, principal-
mente nas emissoras de rádio. O seu diafragma possui uma fina fita de metal,
que não capta apenas a movimentação do ar (causada pela fonte sonora) mas
também a velocidade com que o ar se movimenta.
Isso permite que os microfones ribbon tenha uma alta sensitividade a agu-
dos, sem a “aspereza” de outros microfones.
Os microfones de fita têm aquele famoso “som vintage” que muitos pro-
curam ao gravar. Atualmente, eles voltaram às graças de muitos produtores. Em
grande parte, isso é devido ao aumento na resistência dos mics, que sempre
foram muito sensíveis.
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Curiosamente, esse é um microfone com várias aplicações. Ele pode ser
muito bem usado para “colorir” algo. Eu gosto bastante de usar ribbons como
microfones de sala para gravar bateria, e também para captar amps de guitarra.
Um segredo que muitos caras usam é somar um microfone de fita com
um dinâmico (como o SM57) para gravar guitarra.
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5. Fones de Ouvido
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Os profissionais do áudio costumam utilizar 2 tipos especiais de fones de
estúdio para 2 tarefas bem específicas:
1. fones de ouvido fechados
2. fones de ouvido abertos
6. Monitores de Estúdio
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7. Cabos
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de cabos são muito comuns sendo utilizados em guitarras, pedais e sintetizado-
res.
Cabos RCA
Os cabos RCA não são balanceados e são muito utilizados em equipa-
mentos estéreo, eles possuem dois canais, o cabo vermelho é para canal direito
e o cabo branco para o canal esquerdo.
Cabos Digitais
Cabos MIDI
Os cabos MIDI servem para fazer a comunicação e transmissão entre
equipamentos, sendo possível enviar e receber dados MIDI. Eles são muito uti-
lizados em instrumentos musicais como o teclado e os sintetizadores.
Cabos USB
Os cabos USB também recebem e enviam informações no formato MIDI
e são mais comuns pela facilidade de conexão e por serem mais práticos. Eles
podem ser encontrados em caixas e interfaces de áudio mais modernos.
Cabos SPDIF
Os cabos SPDIF são responsáveis por transmitir dados de áudio via fibra
ótica com o conector do mesmo nome, eles são utilizados em equipamentos de
áudio digital como o home theather ou mixer profissional.
Cabos Coaxiais
Os cabos coaxiais são compostos por fios de cobre e materiais isolantes,
eles servem para reduzir os efeitos e sinais externos como os ruídos eletromag-
néticos e têm a velocidade elevada por conta disso. Eles são utilizados em liga-
ções de áudio, transmissão de sinais de frequência em rádios e conexão de re-
ceptores.
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Enquanto os cabos não balanceados possuem apenas um fio condutor e
um fio terra, por esse motivo, ele permite mais interferência comparado ao cabo
balanceado. Caso o instrumento não seja balanceado (baixo, violão e sintetiza-
dor), é recomendado manter os cabos cerca de 1,8 metros de distância para
evitar interferências.
É possível nivelar os sons com a ajuda do DI box, que é um dispositivo
que permite conectar um equipamento não-balanceado em aparelhos que são
balanceados. Ele o converte em uma conexão balanceada para não ter nenhuma
interferência, redução total do ruído e ser possível manter os cabos por perto do
instrumento.
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Tipos de pedestal para microfone: girafa, rmv, prado, vector e com
rosca
Existem seis categorias básicas de pedestal para microfone, sendo elas:
1. Pedestal tripé: é facilmente encontrado e ideal para todo tipo de trabalho.
2. Pedestal tripé boom: tem um alcance maior do que o pedestal tripé co-
mum. Pode ser do tipo pedestal para microfone vector ou pedestal gi-
rafa suporte para microfone.
3. Pedestal com base circular: ocupa menos espaço no chão, sendo
usado em palcos e lugares de apresentação pública – evitando que as
pessoas tropecem nele.
4. Pedestal low profile – perfil baixo: é usado para dar suporte a instru-
mentos musicais, como a bateria e os amplificadores de guitarra.
5. Pedestal desktop: é usado para profissionais que trabalham com a gra-
vação de podcasts, programas de rádio e estúdios de gravação.
6. Pedestal overhead – suspenso: é um tipo de pedestal mais caro e
maior, sendo necessários em gravações de bateria e outros trabalhos au-
diovisuais precisos.
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9. Pop Filter
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O HOME STUDIO DEDICADO E AS SUAS FERRA-
MENTAS DE GRAVAÇÃO
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Para o home Studio as ferramentas de gravação são itens como:
1. Mesa/Estação de Trabalho
2. Cadeiras de Estúdio
3. Armadilhas de Grave
4. Painéis Acústicos
5. Difusores
6. Filtros de Reflexão
7. Pads de Isolamento para Monitores
8. Pedestais para Monitores de Estúdio
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2. Cadeiras de Estúdio
Bem como ocorre com a mesa/escrivaninha, embora seja legal ter uma
cadeira de estúdio de ponta, não é uma necessidade.
3. Armadilhas de Graves
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4. Painéis Acústicos
5. Difusores
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A difusão é um elemento importante de qualquer estratégia de tratamento
acústico, porque ela cria uma ambiência natural sem remover muito da “vivaci-
dade” do ambiente.
Os difusores fazem isso dispersando a energia sonora que existe na sala.
Permitindo que todas as frequências se dispersem aleatoriamente ao in-
vés de acumularem anormalmente em certos lugares.
6. Filtros de Reflexão
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7. Pads de Isolamento para Monitores
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Com os pedestais, a distância, a altura e o ângulo são completamente
ajustáveis, então você pode movê-los da forma que bem entende.
E eles ajudam muito, porque para que os monitores soem o mais fiel pos-
sível, eles precisam estar em lugares muito específicos em relação aos seus
ouvidos.
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1. Rack de Estúdio
2. Condicionador de Energia
3. Pré-amplificador de Microfone
4. Amplificador de Fones de Ouvido
5. Centro de Comando
6. Controlador MIDI
7. Kit de Bateria Eletrônica
8. Superfície de Controle
9. Cabo Cobra
10. Fonte de Alimentação Ininterrupta
11. Direct Box
1. Rack de Estúdio
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Serve para gravar bandas (o que a maioria das pessoas geralmente faz),
precisará de mais canais.
O “sistemas de rack” está no fato de eles permitirem que você misture os
seus equipamento e customize o roteamento e fluxo de sinal da forma que você
desejar.
Desta forma, ele poderá fazer sempre exatamente o que você precisa que
ele faça.
2. Condicionador de Energia
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proteção contra picos de energia
regulação de voltagem
filtração de ruído
Isso também aumenta a vida útil dos equipamentos e permite que a per-
formance deles sempre seja a melhor possível.
3. Pré-amplificador de Microfones
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4. Amplificador para Fones de Ouvido
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5. Centro de Comando para Monitores de Estúdio
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6. Controlador MIDI
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8. Superfície de Controle
9 . Cabos Cobra
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10. Fonte de Alimentação Ininterrupta (No-Break)
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ao ruído de sinal excessivo. E as direct boxes resolvem esse problema conver-
tendo um sinal de nível de instrumento (não balanceado) para um sinal de ní-
vel de microfone (balanceado). Que pode ser transmitido por centenas de cen-
tímetros praticamente sem juntar ruído. Por causa do fato de a maioria das inter-
faces de áudio e dos pré-amplificadores terem pelo menos 1 ou 2 canais de di-
rect boxes embutidos.
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lhar os vídeos são imagens com uma boa exposição e som livre de ruídos. As-
sim, uma boa gravação evita uma grande demanda de pós-produção, já que as
correções finais serão feitas só para refinar o material, e não para consertar fa-
lhas de gravação.
Economia
A regravação por conta de falhas técnicas é muito comum quando o pro-
cesso é feito fora de um estúdio profissional. Uma falha na iluminação, ruído de
carros e outras intervenções fazem com que o retrabalho da gravação, ou a ne-
cessidade de tempo alocado na pós-produção, sejam altos.
Os estúdios contam com isolamento acústico, mantendo os sons e ruídos para
fora. Uma excelente fiação elétrica consegue suprir a necessidade das cabeças
de luz, evitando qualquer falha de iluminação. Essas condições geram uma eco-
nomia ao garantirem um excelente resultado final, diminuindo as chances de ha-
ver retrabalho posterior.
1. Conversor Digital
2. Master Clocks
3. Hardware Analógico
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1. Conversor Digital
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2. Master Clocks
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3. Hardware Analógico
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REFERÊNCIA
GASPAR, Malu. AOL compra Time por US$ 166 bi. Folha de S. Paulo. São-
Paulo: 11 jan. 2000, Dinheiro, p.1.
HUNG, M. & MORENCOS, E.G; (Eds.). World record sales 1969-1990: A esta-
tistical history of the recording industry. Londres: IFPI, 1990.
PEREZ, Luís. Mercado do disco cai com populares. Folha de S. Paulo. São
Paulo: 10 abr. 2000, Ilustrada, p.1.
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RICARDO, Militão de Maya. Indústria fonográfica no RS: um futuro possível.
Famecos. Porto Alegre: PUCRS, n. 9, p. 77, 1998.
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