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FERRAMENTAS DE GRAVAÇÃO

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Sumário

FERRAMENTAS DE GRAVAÇÃO ............................................................................... 1

NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4

EQUIPAMENTOS PARA GRAVAÇÃO ........................................................................ 5

O ESTÚDIO DE “QUARTO” E AS SUAS FERRAMENTAS DE GRAVAÇÃO......... 6

O HOME STUDIO DEDICADO E AS SUAS FERRAMENTAS DE GRAVAÇÃO .. 24

O ESTÚDIO “SEMIPROFISSIONAL” E AS SUAS FERRAMENTAS DE


GRAVAÇÃO ................................................................................................................. 30

O ESTÚDIO “PROFISSIONAL´´ E AS SUAS FERRAMENTAS DE GRAVAÇÃO 39

REFERÊNCIA ............................................................................................................... 44

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-


sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior.
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

A produção musical se inicia a partir de qualquer gravação amadora, a


qual chamamos de gravação guia.
Essa gravação guia poderá ser feita em um gravador de mão sem nenhum
instrumento, ou se você toca algum instrumento poderá gravar para que o pro-
dutor musical conheça a harmonia e melodia da música.
Geralmente um produtor senta-se com o artista e sugere a tonalidade da
música, para que na hora que for gravar a voz não ter problemas de o cantor não
alcançar o tom ou a música ficar em um tom muito baixo.
A gravação e a reprodução sonora, são obtidas através de um equipa-
mento eléctrico ou mecânico de gravação e reprodução de ondas sonoras como,
voz, canto, música ou efeitos sonoros.
Para esta gravação e necessário uma serie de ferramentas e programas
para a gravação musical.

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EQUIPAMENTOS PARA GRAVAÇÃO

1. Estúdio de Quarto – geralmente é um setup que fica próximo à cabeceira


da cama, e é o mínimo que você precisa para gravar músicas utilizando
um computador
2. Home Studio Dedicado – normalmente fica numa sala da sua casa, uti-
lizada apenas para gravações. Nela, há móveis de estúdio e tratamento
acústico.
3. Estúdio Semi-Profissional – pode ser tanto em casa ou num local dife-
rente, e normalmente inclui o equipamento necessário para gravar vários
músicos simultaneamente.
4. Estúdio Profissional – comumente fica numa instalação comercial e
contém todas as ferramentas necessárias para a produção de resultados
profissionais da forma mais eficiente possível.

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O ESTÚDIO DE “QUARTO” E AS SUAS FERRAMEN-
TAS DE GRAVAÇÃO

Para um setup as ferramentas de gravação são itens como:


1. Computador
2. DAW
3. Interface de Áudio
4. Microfones
5. Fones de Ouvido
6. Monitores de Estúdio
7. Cabos
8. Pedestais para Microfone
9. Pop Filter

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Agora, vamos analisar cada um detalhadamente…
1. Computador

Hoje em dia, uma vez que os estúdios de gravação são quase TODOS
digitais. Eventualmente, você precisará investir no melhor que puder comprar.
Porque os DAW’s atuais podem ser EXTREMAMENTE pesados para ro-
dar em computadores mais antigos.
E para usar todos os recursos que eles disponibilizam, e preciso de um
computador tremendamente rápido.

2. Digital Audio Workstation (DAW)

Digital áudio workstation é o software primordial utilizado para gra-


var, editar e mixar músicas no computador.

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Originalmente projetados para copiar o visual e a essência das mesas de
mixagem analógicas da era pré-digital. O visual desses softwares permaneceu
basicamente o mesmo desde então.
O Pro Tools, que há muito tempo tem sido o DAW mais famoso, é ótimo
para estúdios de todos os níveis mas não é a única opção.
Dependendo do orçamento e estilo musical, o melhor pode estar entre as
outras opções.

3. Interface de Áudio

Assim que escolher um software DAW, a próxima coisa que precisa é de


uma interface de áudio.
Que tem como objetivo principal fornecer todas as conexões necessárias
para transmitir os sinais das suas músicas:

 PARA DENTRO do computador ao gravar.


 PARA FORA DELE durante a reprodução.

Originalmente, isso era praticamente tudo que elas faziam.


Mas as interfaces modernas de hoje em dia incorporaram outras funcio-
nalidades. Elas servem para/como:
 conversão digital

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 pré-amplificação de microfones
 direct box
 amplificação de fones de ouvido
 gestão de monitores

Em estúdios profissionais, esses itens normalmente existem como uni-


dades autônomas de alta qualidade, ficando organizados nos compartimentos
de um rack.
Porém, nos home studios, as interfaces multifuncionais de baixo custo
podem ser uma ótima forma de você economizar dinheiro e ainda obter exata-
mente o que precisa.

4. Microfones

Os microfones existem desde muito antes dos estúdios de gravação exis-


tirem. Mesmo assim, ironicamente, em todos esses anos, muito pouco a respeito
deles mudou.
E muitos dos modelos que eram tops de linha há meio século ainda estão
entre os melhores da indústria.

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Mas isso não quer dizer que o assunto seja simples, porque é bem
o oposto
Os estúdios de gravação geralmente possuem inúmeros microfones,
sendo que cada um é utilizado para:
 obter timbres diferentes
 de instrumentos diferentes
 em situações diferentes

Tipos de microfone
Os tipos básicos de microfone podem ser colocados em três categorias:
 Dinâmico;
 Condensador;
 Ribbon (de fita).
Cada um deles tem características próprias e podem ser usados em dife-
rentes situações. Vamos conhecer mais sobre cada um deles.

Dinâmico
O microfone dinâmico é o que você mais vai ver na vida. SM58, 57,
MD421, Samson Q7 e várias outras figurinhas carimbadas de estúdios de ensaio
e gravação são microfones dinâmicos. Eles aguentam pressões sonoras eleva-
das e são muito usados em instrumentos “altos”.
O SM57 é um clássico para gravar caixa de bateria e microfonar guitarras.
O MD421, da Sennheiser é muito usado em tons e surdos, e o SM58 deve ser o
mic de vocal mais usado na face da terra. Isso acontece porque o diafragma dos
microfones dinâmicos são formados por uma bobina magnética móvel, que é
resistente a altas pressões sonoras (SPL, Sound Pressure Level).

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Se você procura por um tipo de microfone versátil, então o dinâmico é a
melhor opção. Uma grande característica dos microfones dinâmicos é rejeitar
sons que estejam além do ângulo de captação, o que é muito bom para situações
ao vivo ou em gravações onde é preciso rejeitar outros vazamentos (como pratos
de bateria, por exemplo).

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Condensador
Microfones condensadores possuem um diafragma diferente dos dinâmi-
cos. O diafragma é fino e conductivo, situado próximo a uma fina placa de metal.
Esse sistema funciona como um capacitor eletrônico, onde a pressão so-
nora faz o diafragma vibrar, e ele converte a sua capacitância (quantidade de
energia elétrica acumulada, ou capacidade de acumular energia elétrica) em áu-
dio.

Como o mic condensador utiliza a capacitância ao invés de uma bobina


eletromagnética (como o microfone dinâmico) o som captado é mais fiel ao ori-
ginal.
Uma das grandes diferenças do microfone condensador é que ele precisa
de energia para funcionar. Como o capacitor, ele precisa ser “carregado”.
Então, esses mics precisam da famosa phantom power. O PP é uma cor-
rente elétrica de 48v utilizada pra componentes eletrônicos ativos (ou seja, que
precisam de energia para funcionar).
As duas principais funções do microfone condensador no mundo do áudio
são para a gravação de voz em estúdios, e também como microfones de ove-
rhead para a bateria.

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Ribbon (de fita)

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Os microfones de fita eram muito populares nos anos 50 e 60, principal-
mente nas emissoras de rádio. O seu diafragma possui uma fina fita de metal,
que não capta apenas a movimentação do ar (causada pela fonte sonora) mas
também a velocidade com que o ar se movimenta.
Isso permite que os microfones ribbon tenha uma alta sensitividade a agu-
dos, sem a “aspereza” de outros microfones.

Os microfones de fita têm aquele famoso “som vintage” que muitos pro-
curam ao gravar. Atualmente, eles voltaram às graças de muitos produtores. Em
grande parte, isso é devido ao aumento na resistência dos mics, que sempre
foram muito sensíveis.

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Curiosamente, esse é um microfone com várias aplicações. Ele pode ser
muito bem usado para “colorir” algo. Eu gosto bastante de usar ribbons como
microfones de sala para gravar bateria, e também para captar amps de guitarra.
Um segredo que muitos caras usam é somar um microfone de fita com
um dinâmico (como o SM57) para gravar guitarra.

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5. Fones de Ouvido

Ao contrário da maioria dos equipamentos de estúdio, os fones de ouvido


são itens com que todos nós estamos completamente familiarizados.

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Os profissionais do áudio costumam utilizar 2 tipos especiais de fones de
estúdio para 2 tarefas bem específicas:
1. fones de ouvido fechados
2. fones de ouvido abertos

6. Monitores de Estúdio

No mundo da indústria fonográfica, eles são chamados de monitores de


estúdio ou monitores near-field.
E embora eles sejam parecidos com os bons e velhos alto-falantes, eles
são bem diferentes.
Ao contrário dos alto-falantes comerciais, que normalmente acentuam
certas faixas de frequências para melhorar a experiência sonora para determi-
nadas audiências…
Os monitores de estúdio são projetados com o objetivo contrário de for-
necerem uma resposta de frequência perfeitamente PLANA, para que os enge-
nheiros possam ouvir a mixagem como ela realmente é, incluindo suas falhas e
etc, e realizar os ajustes necessários.
Os estúdios profissionais geralmente contam com monitores que cus-
tam mais de R$20.000,00.

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7. Cabos

Os cabos de áudio são fundamentais para todos os músicos e para trans-


mitir todos os tipos de sinais de áudio, eles são utilizados, por exemplo, na gra-
vação e na execução de músicas em estúdios musicais, mas também são im-
portantes para todos os aparelhos eletrônicos que fornecem áudio, uma vez que
fazem a conexão entre a fonte do áudio e os aparelhos responsáveis pela sua
captação e transmissão.

Tipos de Cabos de Áudio


Cabos Analógicos
 Cabos XLR
Os cabos XLR são balanceados e não emitem ruídos, eles podem ser
utilizados para conectar microfones e alto-falantes, por exemplo.
 Cabos TRS
Existem cabos TRS balanceados e não-balanceados, geralmente utilizam
o plugue tipo P10 estéreo, eles são comuns nos fios e na saída para fones de
ouvido.
 Cabos TS
Os cabos TS são monofônicos e não-balanceados, ou seja, os sons são
transmitidos por um único canal, montados com plugue P10 mono e é recomen-
dado mantê-los por perto do instrumento para evitar interferências. Estes tipos

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de cabos são muito comuns sendo utilizados em guitarras, pedais e sintetizado-
res.
 Cabos RCA
Os cabos RCA não são balanceados e são muito utilizados em equipa-
mentos estéreo, eles possuem dois canais, o cabo vermelho é para canal direito
e o cabo branco para o canal esquerdo.

Cabos Digitais
 Cabos MIDI
Os cabos MIDI servem para fazer a comunicação e transmissão entre
equipamentos, sendo possível enviar e receber dados MIDI. Eles são muito uti-
lizados em instrumentos musicais como o teclado e os sintetizadores.
 Cabos USB
Os cabos USB também recebem e enviam informações no formato MIDI
e são mais comuns pela facilidade de conexão e por serem mais práticos. Eles
podem ser encontrados em caixas e interfaces de áudio mais modernos.
 Cabos SPDIF
Os cabos SPDIF são responsáveis por transmitir dados de áudio via fibra
ótica com o conector do mesmo nome, eles são utilizados em equipamentos de
áudio digital como o home theather ou mixer profissional.
 Cabos Coaxiais
Os cabos coaxiais são compostos por fios de cobre e materiais isolantes,
eles servem para reduzir os efeitos e sinais externos como os ruídos eletromag-
néticos e têm a velocidade elevada por conta disso. Eles são utilizados em liga-
ções de áudio, transmissão de sinais de frequência em rádios e conexão de re-
ceptores.

Qual a diferença entre cabos balanceados e não-balanceados?


Os cabos balanceados foram desenvolvidos para evitar interferências ele-
tromagnéticas e ruídos, eles são compostos por dois fios condutores e um fio
terra, com a ajuda desses fios é possível eliminar totalmente os ruídos.

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Enquanto os cabos não balanceados possuem apenas um fio condutor e
um fio terra, por esse motivo, ele permite mais interferência comparado ao cabo
balanceado. Caso o instrumento não seja balanceado (baixo, violão e sintetiza-
dor), é recomendado manter os cabos cerca de 1,8 metros de distância para
evitar interferências.
É possível nivelar os sons com a ajuda do DI box, que é um dispositivo
que permite conectar um equipamento não-balanceado em aparelhos que são
balanceados. Ele o converte em uma conexão balanceada para não ter nenhuma
interferência, redução total do ruído e ser possível manter os cabos por perto do
instrumento.

8. Pedestais para Microfones

O pedestal é o sustento do microfone, pois, não há como apoiar o projetor


de som, pois ficará sem base. Não é só o microfone que é importante em uma
produção audiovisual, pois ele faz dupla com o pedestal.
Existem pedestais de todos os tipos e adequados aos modelos de micro-
fone existentes no mercado. Alguns devem ser mais alongados e outros mais
baixos, principalmente para quem trabalha com rádio ou prepara podcasts.

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Tipos de pedestal para microfone: girafa, rmv, prado, vector e com
rosca
Existem seis categorias básicas de pedestal para microfone, sendo elas:
1. Pedestal tripé: é facilmente encontrado e ideal para todo tipo de trabalho.
2. Pedestal tripé boom: tem um alcance maior do que o pedestal tripé co-
mum. Pode ser do tipo pedestal para microfone vector ou pedestal gi-
rafa suporte para microfone.
3. Pedestal com base circular: ocupa menos espaço no chão, sendo
usado em palcos e lugares de apresentação pública – evitando que as
pessoas tropecem nele.
4. Pedestal low profile – perfil baixo: é usado para dar suporte a instru-
mentos musicais, como a bateria e os amplificadores de guitarra.
5. Pedestal desktop: é usado para profissionais que trabalham com a gra-
vação de podcasts, programas de rádio e estúdios de gravação.
6. Pedestal overhead – suspenso: é um tipo de pedestal mais caro e
maior, sendo necessários em gravações de bateria e outros trabalhos au-
diovisuais precisos.

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9. Pop Filter

O Pop filter ou anti puff como também é conhecido é um acessório utili-


zado nas gravações das vozes. Ele nada mais é do que uma haste circular (na
maioria das vezes) com um tecido no meio, geralmente presa no suporte do mi-
crofone, para ficar entre o microfone e o vocalista.
Sua função é evitar que saia na gravação sopros de ar naturalmente pro-
duzidos por sílabas mais fortes ou acentuadas, como por exemplo pá, bá, tá e
algumas vezes sá. Pereba que elas produzem mais “vento” que outras como cá,
dá, gi etc. e esse vento muitas vezes é captado na gravação é dá bastante tra-
balho na equalização fazer com que não fiquem tão aparentes ou atrapalhem o
entendimento da letra, principalmente quando são utilizados microfones do tipo
condensador,

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O HOME STUDIO DEDICADO E AS SUAS FERRA-
MENTAS DE GRAVAÇÃO

O conceito de home Studio é muito simples, basicamente, trata-se de


um estúdio musical de pequeno porte, onde os cantores, instrumentistas e com-
positores podem realizar as suas atividades, agendando horários para gravar
músicas, fazer ensaio de canto ou de banda, entre outras atividades. Os serviços
prestados pelo home Studio são mais baratos e, consequentemente, mais aces-
síveis ao público.
O home Studio se caracteriza por ter uma estrutura menor e ser algo mais
“pessoal” do que os demais estúdios, podendo perfeitamente ser instalado na
própria casa do empresário, como o próprio nome do negócio sugere (home =
lar) ou em espaços mais intimistas. Apesar de ser pequeno, o home Studio é
muito bem estruturado, sendo equipado com todas as ferramentas necessárias
para prestar um serviço de qualidade para os músicos.

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Para o home Studio as ferramentas de gravação são itens como:

1. Mesa/Estação de Trabalho
2. Cadeiras de Estúdio
3. Armadilhas de Grave
4. Painéis Acústicos
5. Difusores
6. Filtros de Reflexão
7. Pads de Isolamento para Monitores
8. Pedestais para Monitores de Estúdio

Agora, vamos analisar cada um deles.


1. Mesa/Estação de Trabalho

Em praticamente qualquer home studio, independentemente do tamanho


ou objetivo.
Sem sombra de dúvidas, o ponto central da sala será a mesa.
Portanto, faz sentido que ela seja o primeiro item a ser acrescentado à
sua nova sala.

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2. Cadeiras de Estúdio

Bem como ocorre com a mesa/escrivaninha, embora seja legal ter uma
cadeira de estúdio de ponta, não é uma necessidade.

3. Armadilhas de Graves

As armadilhas de grave oferecem absorção de banda larga em todo o


espectro de frequências, e são particularmente boas em absorver frequências
mais baixas, as quais causam a maioria dos problemas em qualquer estúdio,
especialmente em salas menores.

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4. Painéis Acústicos

Os painéis acústicos são ótimos em absorver frequências médias e altas.


O painel acústico é usado para fazer o tratamento acústico de estúdios e home
studios. Basicamente, ele é um painel de lã de alta densidade em uma estrutura
de madeira, com acabamento em tecido ortofônico.

5. Difusores

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A difusão é um elemento importante de qualquer estratégia de tratamento
acústico, porque ela cria uma ambiência natural sem remover muito da “vivaci-
dade” do ambiente.
Os difusores fazem isso dispersando a energia sonora que existe na sala.
Permitindo que todas as frequências se dispersem aleatoriamente ao in-
vés de acumularem anormalmente em certos lugares.

6. Filtros de Reflexão

Embora o tratamento acústico “real” seja sempre o mais ideal.


Geralmente costuma sair caro demais para estúdios pequenos.
Neste caso, o filtro de reflexão oferece uma alternativa viável.
Destinado principalmente para gravação de vocais, este dispositivo poupa
os consumidores do incômodo de tratar acusticamente um estúdio inteiro…
Capturando as reflexões sonoras antes de elas entrarem na sala.
Embora sejam notavelmente menos eficazes do que tratamento acústico
“apropriado”.

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7. Pads de Isolamento para Monitores

Ao colocar os monitores do seu estúdio diretamente sobre a mesa, as


vibrações sonoras são transferidas pela superfície da mesa.
O que diminui a precisão dos próprios monitores e pode até criar resso-
nâncias novas e imprevisíveis de quaisquer outros objetos que recebam essas
vibrações.
Os pads de isolamento para monitores resolvem esse problema criando
uma camada amortecedora de isolamento acústico entre os monitores e a mesa,
impedindo quaisquer vibrações de serem transferidas.
Além disso, alguns modelos oferecem até opções adicionais de posicio-
namento para os monitores, permitindo que você os incline em vários ângulos.

8. Pedestais para Monitores de Estúdio

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Com os pedestais, a distância, a altura e o ângulo são completamente
ajustáveis, então você pode movê-los da forma que bem entende.
E eles ajudam muito, porque para que os monitores soem o mais fiel pos-
sível, eles precisam estar em lugares muito específicos em relação aos seus
ouvidos.

O ESTÚDIO “SEMIPROFISSIONAL” E AS SUAS


FERRAMENTAS DE GRAVAÇÃO

Os estúdios semiprofissionais oferecem diversas vantagens e equipa-


mentos para a melhor captação e produção. A gravação, edição e transmissão
online são serviços oferecidos pelos estúdios semiprofissionais.

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1. Rack de Estúdio
2. Condicionador de Energia
3. Pré-amplificador de Microfone
4. Amplificador de Fones de Ouvido
5. Centro de Comando
6. Controlador MIDI
7. Kit de Bateria Eletrônica
8. Superfície de Controle
9. Cabo Cobra
10. Fonte de Alimentação Ininterrupta
11. Direct Box

Agora, vamos tratar de cada um de forma mais detalhada.

1. Rack de Estúdio

O último “GRANDE marco” na evolução do seu home studio…


É a inevitável adição de um primeiro setup do seu rack.
Porque antes deste passo, os equipamentos simples que você vinha
usando conseguiam gravar apenas um pequeno número de faixas simultâneas.

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Serve para gravar bandas (o que a maioria das pessoas geralmente faz),
precisará de mais canais.
O “sistemas de rack” está no fato de eles permitirem que você misture os
seus equipamento e customize o roteamento e fluxo de sinal da forma que você
desejar.
Desta forma, ele poderá fazer sempre exatamente o que você precisa que
ele faça.

2. Condicionador de Energia

Embora o setup de cada rack seja único…


O único item comum em praticamente todos eles é o condicionador de
energia.
Porque ao invés de ter meia dúzia de cabos de força saindo de cada uni-
dade pela parte traseira do rack…
O condicionador de energia consolida a energia para o rack inteiro, utili-
zando um único cabo, ele também filtra a energia através de várias técnicas, tais
como:

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 proteção contra picos de energia
 regulação de voltagem
 filtração de ruído
Isso também aumenta a vida útil dos equipamentos e permite que a per-
formance deles sempre seja a melhor possível.

3. Pré-amplificador de Microfones

O sinal de um microfone é, na maioria das vezes, muito fraco para ser


trabalhado por equipamentos de áudio, como o circuito de equalização de uma
mesa de som, efeitos externos, e até para somar aos outros sinais presentes, na
mixagem, tanto para gravação como para ao vivo (live).
O pré-amplificador é justamente o equipamento que reforça o sinal de um
microfone para que possa estar em um nível desejado para ser trabalhado pelos
equipamentos supracitados, subindo-o de um sinal “sem força” de microfone
para um sinal de linha, que é o nível de sinal que transita entre todos os equipa-
mentos de áudio (mesa de som, periféricos, etc.).

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4. Amplificador para Fones de Ouvido

Para trabalhar com vários músicos e cada um deles possa se monitorar


enquanto toca. Já que a maioria das interfaces tem apenas 1 ou 2 saídas para
fones de ouvido, você precisará de um amplificador de fones de ouvido se quiser
mais.
Amplificadores de fone de ouvido comuns oferecem saídas estéreo para
até 8 fones.
Amplificadores de fones de ouvido modernos podem transmitir várias fai-
xas de áudio para os mixadores pessoais de cada músico, permitindo que eles
controlem individualmente exatamente o que desejam ouvir, sem afetar o que
os outros ouvem.
E nos estúdios que podem adquiri-los, essa funcionalidade adicional pode
tornar todo o processo de gravação mais fácil para os envolvidos.

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5. Centro de Comando para Monitores de Estúdio

Às vezes, nos estúdios mais modernos, os engenheiros precisam compa-


rar como suas mixagens soam em vários dispositivos diferentes.
Dessa forma, quando o trabalho deles é ouvido em alto-falantes mais ba-
ratos, eles podem ter certeza de que tudo esteja soando tão bem quanto soa no
estúdio. Para isso utiliza-se uma ferramenta conhecida como centro de co-
mando para monitores de estúdio. Que permite que os engenheiros alternem
entre diferentes alto-falantes no apertar de um botão.

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6. Controlador MIDI

O controlador MIDI é um equipamento que permite controlar uma DAW


(Estação de trabalho de áudio digital – do inglês Digital Audio Workstation; um
software de áudio) instalado no computador. Para o controlador se comunicar
corretamente com o software você deve mapear as funções desejadas.

7. Kit de Bateria Eletrônico

Os kits de bateria eletrônica fornecem um ótimo meio-termo entre o


“real” e o “virtual“.

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8. Superfície de Controle

Um Volume de controle PB ou Volume de controlo PE, em mecânica dos


fluidos, é um volume arbitrário no espaço através do qual o fluido escoa. O
contorno geométrico do volume de controle é chamado de superfície de con-
trole.

9 . Cabos Cobra

Os cabos cobra, como os da imagem, Combinando vários cabos em um,


os cabos cobra permitem que você limpe drasticamente a imagem do seu estú-
dio e, mais importante.
Mantenha os cabos permanentemente organizados, para nunca mais pre-
cisar perder tempo tentando descobrir aonde levam.

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10. Fonte de Alimentação Ininterrupta (No-Break)

Nobreak, UPS, Fonte de Alimentação Ininterrupta. O No-break, fonte de


alimentação ininterrupta, conhecida também pelo acrônimo UPS (do inglês:
Uninterruptible Power Supply) é um sistema de fornecimento de energia elé-
trica armazenada em baterias, que entra em ação quando há a interrupção do
fornecimento de energia da rede elétrica ou gerador.

11. Direct Boxes

No estúdio, onde os cabos às vezes precisam ser bem compridos para


alcançarem seus destinos. Os cabos de guitarra são especialmente suscetíveis

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ao ruído de sinal excessivo. E as direct boxes resolvem esse problema conver-
tendo um sinal de nível de instrumento (não balanceado) para um sinal de ní-
vel de microfone (balanceado). Que pode ser transmitido por centenas de cen-
tímetros praticamente sem juntar ruído. Por causa do fato de a maioria das inter-
faces de áudio e dos pré-amplificadores terem pelo menos 1 ou 2 canais de di-
rect boxes embutidos.

O ESTÚDIO “PROFISSIONAL´´ E AS SUAS FERRA-


MENTAS DE GRAVAÇÃO

Diferenciais de um estúdio profissional


 Facilidade e agilidade na gravação
Estudo de luz, posicionamento de câmeras e treinamento dos operadores
são complexos e demandam investimento de tempo e profissionais. Esses estu-
dos são essenciais para uma boa gravação. Quando efetuados anteriormente
pela equipe do estúdio, economizam o tempo dos apresentadores e equipes que
desejam realizar suas gravações em estúdios profissionais com agilidade.
 Qualidade das produções
Equipamentos profissionais de iluminação, câmera e gravação de som
garantem a qualidade das produções. As melhores matérias primas para traba-

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lhar os vídeos são imagens com uma boa exposição e som livre de ruídos. As-
sim, uma boa gravação evita uma grande demanda de pós-produção, já que as
correções finais serão feitas só para refinar o material, e não para consertar fa-
lhas de gravação.
 Economia
A regravação por conta de falhas técnicas é muito comum quando o pro-
cesso é feito fora de um estúdio profissional. Uma falha na iluminação, ruído de
carros e outras intervenções fazem com que o retrabalho da gravação, ou a ne-
cessidade de tempo alocado na pós-produção, sejam altos.
Os estúdios contam com isolamento acústico, mantendo os sons e ruídos para
fora. Uma excelente fiação elétrica consegue suprir a necessidade das cabeças
de luz, evitando qualquer falha de iluminação. Essas condições geram uma eco-
nomia ao garantirem um excelente resultado final, diminuindo as chances de ha-
ver retrabalho posterior.

Para o estúdio profissional segue abaixo algumas ferramentas de grava-


ção que nos outros estúdios não possuem, são itens como:

1. Conversor Digital
2. Master Clocks
3. Hardware Analógico

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1. Conversor Digital

Escondido dentro da sua interface de áudio e de muitos outros dispositivos do


estúdio. Está um dispositivo conhecido como conversor digital, que executa 2
tarefas:
 converte áudio analógico em digital (A/D), e…
 converte áudio digital em analógico (D/A).
Em estúdios profissionais de grande orçamento, é comum haver conver-
sores digitais independentes e de alta qualidade, que custam milhares de dólares
cada.
E que não têm outra função além de entregar a melhor conversão digital
que o dinheiro pode comprar.

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2. Master Clocks

O master clock (também conhecido como relógio digital). Sempre que


conecta sinais digitais de dois ou mais dispositivos.
As “amostras” digitais individuais precisam se alinhar em perfeita sincro-
nia. Caso contrário, o áudio resultante ficará repleto de “cliques” e “pops” chatos
devido às amostras desalinhadas. Na maioria dos setups, o relógio da interface
de áudio é o mestre por definição, e os demais atuam como servos. Isso significa
que um relógio lidera e os outros acompanham.
Entretanto, no caso dos sistemas mais complexos, é muito mais fácil usar
um master clock digital independente para liderar o sistema todo.
E embora haja muito debate a respeito do impacto disso na qualidade so-
nora, algumas fontes afirmam que um master clock de alta qualidade faz uma
diferença considerável.

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3. Hardware Analógico

Muito antes de as mixagens serem feitas com a ajuda de plugins…


Ferramentas comuns, como equalizadores e compressores, existiam ape-
nas na forma de hardware independente acoplada aos racks.
Hoje em dia, muitas dessas unidades custam milhares de dólares cada e
contam com apenas 1 ou 2 canais.
Muitos dos melhores estúdios do mundo ainda dependem principalmente
dessas ferramentas antigas para realizarem seus trabalhos. Isso porque, se-
gundo muitos dos melhores ouvidos da indústria, os equipamentos analógicos
ainda soam melhor do que qualquer plugin.
Na realidade, muito do que torna um estúdio de gravação “profissional”
tem mais a ver com os próprios ambientes de gravação do que com os equipa-
mentos.

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REFERÊNCIA

----------------- Bando da Lua. Gazeta Mercantil. São Paulo: 19, 20 e 21 nov.


1999, Fim de Semana, p.1.

----------------- Música Popular – do Gramofone ao Rádio e TV. São Paulo: Ática,


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