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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
MIXAGEM .......................................................................................................... 7
HISTÓRIA DA MIXAGEM................................................................................... 8
PROCESSO DE MIXAGEM PASSO A PASSO ................................................. 9
O QUE SÃO “EFEITOS PARA MIXAGEM” ...................................................... 16
REFERÊNCIA ............................................................................................................... 29
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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O QUE É MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO
Mixagem
No processo de mixagem e masterização, primeiramente vem a mixagem.
Assim, ela é o balanço final entre tudo o que foi gravado no estúdio, em canais
separados. Dessa forma, na mixagem são estabelecidos os níveis de volume
para cada voz e timbre de cada um dos instrumentos da música. Todos eles
serão integrados e equilibrados para formar a música da forma que ela será ou-
vida. Assim, é basicamente uma gravação multitrack. Várias partes individuais e
instrumentos são utilizados para que juntos eles formem uma canção com sin-
cronia e fluidez.
Esse processo também pode ser realizado em apresentações ao vivo.
Seu principal objetivo é obter um equilíbrio entre o volume e timbre de todos os
componentes de forma que todos possam ser ouvidos claramente.
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Masterização
A masterização é o processo final de pós-produção do áudio. Assim, ela
busca passar um pente fino nos arquivos mixados, buscando apurar e corrigir
quaisquer deficiências sonoras. Após a mixagem, algumas falhas se tornam apa-
rentes, e serão eliminadas ou minimizadas com a masterização. Assim, ela ob-
jetiva a qualidade do som no produto final por meio da consistência e balancea-
mento do álbum.
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MIXAGEM
o Eliminar ruídos e mutar trechos que não valem. Editar e afinar o que for
preciso;
o Diminuir através de volume ou gates os vazamentos;
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o Conseguir com os faders um bom equilíbrio;
o Distribuir com habilidade os canais no pan;
o Usar os equalizadores para atenuar o que não interessa;
o Usar os equalizadores para acentuar o que interessa;
o Comprimir somente para diminuir as variações de volume;
o Usar reverbs para ambientar os instrumentos e a voz.
História da Mixagem
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Tudo mudou com o surgimento da gravação elétrica, quando foi possível
processar o sinal elétrico de áudio com alguns dispositivos eletrônicos. Logo em
seguida, na década de 40, surgiu a gravação multipista em fita. Com ela, os
instrumentos foram gravados em diferentes fitas que eram somadas. Daí surgiu
o termo “mix” que logo foi “abrasileirado” e chamado de mixagem.
O que o Engenheiro de Mixagem precisa para começar seu traba-
lho são stems, que são informações de áudio digital ou analógico. Eles são o
resultado do trabalho do Editor de Áudio, que seleciona os melhores takes gra-
vados e faz os ajustes necessários para que estejam prontos para mixar. Hoje,
trabalhando no computador, é comum uma mesma pessoa fazer diferentes eta-
pas do processo, como a produção, edição de áudio e a mixagem. Se este for
seu caso, aí vai umas dicas:
Para quem mixa in-the-box, é importante evitar misturar etapas. Quando
começar sua mixagem, certifique-se que não há nenhum instrumento virtual ocu-
pando espaço de processamento ao invés de plugins de efeito*.
*Os instrumentos virtuais são parte da Etapa de Produção, quando esta-
mos produzindo timbres e criando arranjos. Claro, não há regras, mas geral-
mente batemos em limitações técnicas (geralmente do processador do seu com-
putador). Em especial em uma mixagem muito robusta com muitos canais, você
vai precisar separar bem as etapas.
Outra questão muito importante na mixagem digital é o controle de latên-
cia do seu driver de áudio. Para realizar a soma dos canais – o mixdown, você
vai precisar de um buffer size maior. Isto é, ao mixar, procure aumentar a sua la-
tência e dê tempo para que o processador do seu computador consiga realizar
os processamentos e a soma de canais.
Antes de tudo, precisa-se ter os stems para dar início ao processo de mi-
xagem. Stems são informações de áudio digital ou analógicos, também conhe-
cidos como “tracks de áudio” , obter antes as faixas no formato ideal e saber
como exportar esses stems ou tracks.
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Sendo assim, organize-se. Todo o processo de mixagem passa por uma
organização de todos os passos antes de começar a mixar.
Preparação de áudio
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Por fim, determine o número de stems que comportam o seu mixer.
Quando trabalhamos “in the box”, dificilmente teremos este problema.
Cuidado
Finalizada esta primeira etapa de preparação, ainda existem alguns deta-
lhes, que se não observados podem prejudicar todo o processo de mixagem.
Quem não organiza este processo, tende a se perder, pois não se trata de um
processo tão linear assim. Existem métodos e ações que são conjuntas na hora
de encadear todo o processo.
Vamos por partes! Voltando um passo atrás:
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a temática da música e qual história será contada;
as referências ou seja, uma mix bruta (Rough Mix). A mixagem realizada
pelo produtor ou pelo músico, que indica para qual sentido se deve dire-
cionar; isso, além das referências, que são os fonogramas de outras
obras musicais;
ou ambas, a mix bruta e as referências.
Com este briefing, podemos ter uma noção mais exata do que fazer e
como prosseguir no processo de mixagem. Também, é necessário entender toda
a interpretação da obra. Dessa forma, ouça e reconheça todos seus detalhes.
Verifique também se a mesma possui stems ruins e como se sai a mix bruta. Por
consequência disso, é possível ter uma noção mais clara de tudo, principalmente
nos ouvidos do ouvinte final.
Nesta fase, é dispensável os critérios técnicos de “perfeccionismo sô-
nico”. Considere que a parte técnica será trabalhada posteriormente. Esta é a
fase da “escuta emotiva”.
Importante
Caso você não tenha uma mix bruta, ouça as referências antes de utilizar
os stems e reposicioná-los juntos. Com isto, está terminada a primeira parte e
podemos prosseguir para a próxima etapa.
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“Escuta técnica”
Nesse contexto, alguns detalhes devem ser revistos. Por exemplo: “no
problema emotivo, por que a música não explode no refrão?”. Para isto, deveria-
se responder, como problema técnico: “as guitarras estão pouco presentes no
refrão” ou “a dinâmica da voz varia em excesso e perde a dramaticidade da le-
tra”.
Conseguiu compreender a finalidade da “escuta técnica”?
Em resumo, entenda escuta emotiva e técnica:
Escuta emotiva: responsável por entender a vibração da música;
Escuta emotiva 2: entende os problemas da emoção da música;
Escuta técnica: decompõe os problemas emotivos em problemas técnicos,
identificando-os.
Cada identificação poderá ser desdobrada nas etapas seguintes:
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Parte 3: ações técnicas
Os objetivos técnicos começam a fazer sentido no processo de mixagem
e com eles vêm as verdadeiras mudanças.
Como visto anteriormente, no exemplo do problema emotivo ter sido res-
pondido pelo problema técnico (de “por que a música não explode no refrão”, por
causa que “as guitarras estão pouco presentes no refrão”), agora temos a res-
posta do que fazer. Seguindo o objetivo técnico, ele responderá: “deixar as gui-
tarras mais presentes no refrão”.
Realmente, se todo o processo não for compreendido desta forma, sobre
o conhecimento técnico e as escutas adequadas, ficará bem complicado desem-
penhar e finalizar as últimas etapas do processo de mixagem.
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decidir o quanto de processamento que vai fazer em cada canal gravado da mú-
sica. Mas essa escuta não se dá de uma maneira passiva ou automática, a es-
cuta é uma atividade, ela se dá a partir do interesse de quem escuta em algum
aspecto específico do material que está sendo escutado.
Com o surgimento das gravações, surgiu também o condicionamento da
escuta através de aparatos eletrônicos. Esse condicionamento levou a uma mu-
dança na relação que se tinha com o material musical, que antes só podia ser
escutado durante a performance. “A mudança gerada pela mediação tecnológica
em relação à escuta musical não foi apenas contextual, mas alterou significati-
vamente as relações que os ouvintes estabelecem com a música.” (IAZZETTA,
2009, p.37) Essas relações, que antes eram de contemplação, passaram a ser
incorporadas, também, no dia a dia dos ouvintes, a música passou a ser também
trilha sonora de afazeres diários.
De acordo com Iazzetta, “a escuta pode ser entendida como uma situação
que coloca em correlação as particularidades de um contexto” (IAZZETTA, 2009,
p.41). Porém há também o foco que se dá para a escuta. Aqui cito os três modos
de escuta de Michel Chion. A escuta causal, que foca na causa do som e não
recai na interpretação do material sonoro propriamente dito; A escuta semântica,
que foca no conteúdo semântico transmitido pelo som; e a escuta reduzida, pro-
posta por Schaeffer, foca no som apenas, e em suas características estéticas,
destituídas de significados trazidos pela fonte sonora ou pela semântica.
(CHION, 2012, p. 48-51).
Segundo Chion “escuta reduzida tem a enorme vantagem de abrir nossos
ouvidos e melhorar nosso poder de escuta […] técnicos conseguem conhecer
melhor seu meio como um resultado dessa experiência” (CHION, 2012, p. 51)
11 Pensando dessa maneira vejo um paralelo entre a escuta reduzida de Schaef-
fer comentada por Chion e a escuta profunda de Oliveros.
Escuta profunda é uma prática proposta por Pauline Oliveros para “apren-
der a expandir a percepção dos sons e incluir todo o continuum espaço/tempo
de sons – encontrando a vastidão e a complexidade tanto quanto for possível”
(OLIVEROS, 2003). Essa intenção de percepção ampliada dos sons corrobora
muito com a forma como o mixador ouve em seu ambiente de mixagem, seja ele
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um quarto, como em home studios, ou seja, ele em um grande estúdio corpora-
tivo, a atenção empregada na escuta de cada faixa da gravação dialoga com
esses dois modos de escuta.
Mas esses modos de escuta (reduzida e profunda) são empregados de
maneira diferente do que foi pensado para eles. Com o desenvolvimento tecno-
lógico surgiram possibilidades de controlar a mídia fazendo com que o mixador
tenha a “possibilidade de uma escuta repetitiva, focada nos detalhes” (IAZZE-
TTA, 2009, p. 63) e assim emprega a escuta profunda de uma maneira diferente
da pensada por Oliveros. Iazzetta chama essa escuta de recursiva, e descreve
como uma escuta “que se detém em cada detalhe de uma interpretação pela
repetição exaustiva de um mesmo registro”. (IAZZETTA, 2009, p. 63).
A partir da possibilidade de empregar a escuta recursiva para poder usar
a escuta profunda e a escuta reduzida, acredito que tiro as de seus contextos
originais e as coloco no contexto de música gravada. Nesse novo contexto,
posso me debruçar sobre o material gravado de maneira diferente de um ouvinte
que estava presente no dia do recital. A escuta recursiva pode vir a ser a principal
ferramenta no processo de mixagem, usando-a como trampolim para atingir ou-
tros níveis de escuta em que consigo me focar nos detalhes de cada conteúdo
sonoro.
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Sabemos que estes efeitos mais modernos são resultado da evolução tec-
nológica das gravações. Desde a década de 1940, os engenheiros de gravação
começaram a fazer uso de gravadores de fita para criar os chamados “atrasos”,
“ecos” e demais efeitos sonoros.
Os dispositivos analógicos possuem características como presença ou
ausência de transformadores, amplificações com transistores, válvulas ou circui-
tos integrados. Então, em sua enorme variedade de combinações de ligações e
de componentes do circuito geram resultados muito diferentes um do outro. Es-
tes equipamentos podem ser manipulados manualmente e, portanto, precisam
de ser parametrizados manualmente todas as vezes que se for realizar alguma
alteração.
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Inicialmente podemos segmentar de forma macro os equipamentos da seguinte
forma:
o digital, Digital Signal Processing (o famoso DSP);
o analógico, dos processadores analógicos.
Estes efeitos servem para alterar aspectos específicos do áudio. Alguns
dos aspectos básicos que estes efeitos alteram são:
Polaridade;
Amplitude;
Distorção harmônica total;
Envelope dinâmico;
Amplitude de frequências;
Tempo;
Noise Floor.
Os diferentes efeitos irão alterar um ou mais aspectos citados a cima de
acordo com suas características operacionais.
E os processadores de dinâmica
Os processadores de dinâmica afetam a amplitude de diferentes partes
do envelope do sinal de áudio, ou o sinal de áudio como um todo. Essas são
ferramentas que possuem parametrizações de tempo de atuação e sensibilidade
para que o dispositivo passe a atuar a partir de determinado nível de amplitude
do sinal de entrada (input) no dispositivo.
Os dispositivos conhecidos como processadores de dinâmica são:
Compressores
Os compressores servem para controlar a amplitude de sinal em sua mé-
dia quadrática ou em nível de pico. O compressor atua sobre o sinal de áudio
com uma velocidade e com características de redução de ganho específicas. As
funções diversas que os compressores tem fazem com que este seja um dos
dispositivos com as práticas mais diversas no áudio, seja para dar trazer mais
punch através de uma compressão em paralelo ou seja para atenuar os picos
de sinal que ultrapassam um determinado limite estabelecido pelo Threshold. Se
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você quer saber melhor como é a operação básica de um compressor assista a
este vídeo.
Limiters
Os limiters são uns tipos de processadores de dinâmica projetados para
limitar a amplitude de um determinado sinal de áudio, seja em nível de pico ou
em nível RMS. Existem diferentes tipos de limiters que trabalham com diferentes
formas de detecção e limitação da amplitude dos sinais de áudio.
Gate
O gate é um processador de dinâmica que permite que somente o sinal
mais forte do que o estabelecido pelo controle de threshold e só saia pelo output
do dispositivo. Assim, ele segura todos os sinais mais fracos atuando com um
tempo específico de attack e release.
Expanders
Com uma função semelhante ao gate o expander faz com que tenhamos
uma diferença dinâmica ainda maior entre os sinais mais fracos e os sinais mais
fortes aplicando uma redução de ganho nos sinais que não ultrapassam o limite
do Threshold de acordo com os tempos de attack e release.
Distortion
Os efeitos de distorção são excelentes para recriar o som harmonica-
mente agradável daquele tipo de distorção analógica ou mesmo digital. Os efei-
tos de distorção ou de saturação costumam simular o som criado por amplifica-
dores valvulados, transistors, amplificadores operacionais, distorção criadas por
fitas analógicas e até mesmo distorções digitais.
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mesmos. É possível obter distorções também através de equipamentos criados
simplesmente para distorcer o sinal, como overdrivers, saturadores e clippers.
Efeitos de atraso
Os efeitos de mixagem baseados no tempo atrasam o sinal e replicam
este sinal atrasado junto ao sinal original. São frequentemente usados para mol-
dar a profundidade e a dimensão dos sons dentro de uma mixagem. Os efeitos
de atraso mais tradicionais são o delay e o reverb. Eles podem ser produzidos
de inúmeras formas diferentes e agregados a outros efeitos diversos.
Filters Effects
Os efeitos de filtro ou filters effects são ferramentas de áudio simples e
onipresentes que devem fazer parte do arsenal de todo produtor. A finalidade,
basicamente, é de alterar o conteúdo de frequência de um sinal de áudio, enfa-
tizar ou suprimir frequências indesejadas e modificar o áudio de forma criativa.
Há uma variedade de tipos de filtros, como: lowpass, highpass, bandpass, notch
e morphing filters.
Modulation Effects
Os efeitos de modulação são mais complexos e costumam ser usados
para acrescentar mais movimento e mais profundidade aos sons. Os efeitos de
modulação derivam do mesmo conceito básico:
alterações nas fases do sinal em diferentes frequências;
alterações de afinação e em alguns destes processadores (chorus e flan-
ger);
os sinais são modulados de forma atrasada (com delay) e são mixados
ao sinal original.
Os efeitos de modulação mais conhecidos são:
chorus;
flanger;
phaser;
ring modulator.
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Efeitos de pitch
Os efeitos típicos de pitch e de tempo modificam o tom ou nota de um som
específico. Eles acrescentam novas frequências a um sinal, seja por oitavas ou
por intervalos de alterações. Muitas vezes esses efeitos são somados aos efeitos
de modulação de fases já mencionados. Por exemplo: um harmonizer é um tipo
de pitch shifter que combina uma frequência deslocada temporalmente e com a
afinação alterada com o sinal original. Criando assim duas ou mais harmonias
entre diferentes alturas.
A função do equalizador
Equalizadores são compostos de filtros, ou seja, são ferramentas que
possibilitam que alteremos as amplitudes do sinal por faixa de frequência. Origi-
nalmente surgiram de projetos que somavam diversos filtros passivos. Neles a
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amplitude total do sinal é reduzida e cada filtro, quando aberto, reduzia a ação
de atenuação em cada faixa de frequências onde ele atuava.
Posteriormente, os equalizadores com filtros ativos trabalhavam com re-
duções e amplificações de faixas de frequência. Eles fazem isso através de “ne-
gative feedback”, onde frequências específicas podem ser precisamente seleci-
onadas e o “THD” (distorção harmônica total) foi significativamente reduzido.
Tome cuidado: muitas vezes pode-se entrar num problema sem fim. Isso
por não saber para que serve afinal e de que modo eles afetam o seu sinal de
áudio original. Por esta razão mencionamos lá no começo do texto os aspectos
(ou pelo menos alguns dos aspectos) que podem ser afetados por efeitos de
processamentos de sinais. Isso envolve tanto in the box quanto equipamentos
analógicos.
Há um grande problema se você não souber utilizar esses equipamentos
e não estiver compreendendo para que eles servem. Com isso, fica difícil traba-
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lhar com eles na sua mixagem de forma criativa. Mesmo para colocar mais sa-
turação aqui e mais compressão acolá é necessário compreender estes funcio-
namentos e processos.
Cada tipo de efeito manipula e modula o sinal ao longo do tempo de ma-
neira única. O resultado destes processos fazem toda a diferença no seu traba-
lho final. Por exemplo, os efeitos de modulação são mais complexos do que ou-
tros e costumam ser usados para acrescentar movimento e profundidade aos
sons. Portanto, se você não está conseguindo atribuir na sua cadeia original de
sinal a geração do efeito desejado, que está na sua cabeça, tente compreender
onde está o problema.
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Mesa de som digital x Mesa de som analógica.
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A diferença básica é que a mesa analógica tem a voltagem direcionada
por meio do seu circuito, enquanto a mesa digital lida com informações digitais
do som, a partir do mixer analógico foi feito uma reaplicação tornando alguns
procedimentos mais práticos, convertendo as ondas puras em sinais digitais, as-
sim surgindo o formato de console mais moderno.
Nos anos 90 as diferenças entre as mesas eram grandes, a qualidade do
som do mixer clássico era gritante comparado ao mais moderno, atualmente os
formatos digitais evoluíram e cada vez mais surpreendem os músicos e produ-
tores, até mesmo aqueles que são mais conservadores.
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Prós e contras: Mixer analógica.
Este formato ainda está espalhado em estúdios profissionais do mundo
todo, muitos usuários preferem a qualidade do som quente e natural que as me-
sas analógicas proporcionam e gostam de operar com botões e teclas que regu-
lam a intensidade do som, com isso, a analógica necessita de bons músicos,
pois a possibilidade de deixar tudo por conta do computador não existe.
Som mais quente e puro, devido a gravação em fita. Este formato é muito
usado por bandas gaúchas pois realça o som do baixo e bateria. Porém
a digital não fica atrás em termos de qualidade;
Não soa igual a uma digital, que apresenta efeitos bem parecidos em seus
equalizadores;
Não aceitam plugins para melhorar o som, o que nas digitais é oferecido
em grande quantidade;
Filtros analógicos são mais naturais que os digitais, que necessitam de
diversos plugins até que seja alcançado o som almejado.
Prós e contras: Mixer digital.
A mesa digital é um grande passo tecnológico no quesito produção de
som. Sua forma é “alterável”, bastando apenas apertar um botão para reconfigu-
rar toda a mixagem. Além de que, faz conexões com tablets e computadores,
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dando assim, uma funcionalidade mais usual e dinâmica na mixagem e produ-
ção. Esse formato modela e recria, com fidelidade sons naturais em digitais.
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REFERÊNCIA
CANDY, Linda. Practice Based Research: A Guide. CCS Report: 2006-V 1.0
November
CHION, Michel. The Three Listening Modes In: STERNE, Jonathan. The Sound
Studies Reader. Londres e Nova York: Routledge, 2012
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29
OLIVEROS, Pauline. Deep Listening Disponível em: http://ciufo.org/clas-
ses/ae_sp14/reading/deep_listening_intro.pdf Último acesso em 17 de Outubro
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GADBEM, A. A. A Atuação da Promoção de Vendas em Meios Interativos (E-
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Paulo).
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tistical history of the recording industry. Londres: IFPI, 1990.
PEREZ, Luís. Mercado do disco cai com populares. Folha de S. Paulo. São
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32
TINHORÃO, José Ramos. História Social da Música Popular Brasileira. São
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