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PROCESSOS DE PÓS - PRODUÇÃO DE MIXAGEM

PROCESSOS DE PÓS-PRODUÇÃO DE MIXAGEM

1
Sumário

PROCESSOS DE PÓS-PRODUÇÃO DE MIXAGEM ........................................ 1

PROCESSOS DE PÓS-PRODUÇÃO DE MIXAGEM ........................................ 1

NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 3

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4

O QUE É MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO .......................................................... 5

MIXAGEM .......................................................................................................... 7

HISTÓRIA DA MIXAGEM................................................................................... 8
PROCESSO DE MIXAGEM PASSO A PASSO ................................................. 9
O QUE SÃO “EFEITOS PARA MIXAGEM” ...................................................... 16

AS VANTAGENS DOS EFEITOS PARA MIXAGEM ........................................ 22


MIXAGEM DIGITAL OU ANALÓGICA ............................................................. 23

REFERÊNCIA ............................................................................................................... 29

2
NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-


sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

No processo completo da produção musical existem várias etapas.


Desde os primeiros detalhes da parte criativa, esboçando uma ideia ini-
cial, definindo o tema da música e o caminho a ser percorrido, e até́ os ajustes
finais mais bem estruturados, também conhecidos como mixagem e masteriz
ação.
Basicamente, uma música é composta por diversos elementos e instru-
mentos musicais, sejam eles físicos (gravados em estúdio) ou emulados no sof-
tware de produção (DAW).
Estes componentes precisam conversar em harmonia, criando um sentido
para a música em todos os seus aspectos.
A etapa da mixagem acontece após a gravação das trilhas de áudio. Du-
rante esse processo, são realizados vários procedimentos para que a música
ganhe mais vida.
Alguns desses procedimentos são: Volume das trilhas, equalização “fre-
quências”, dinâmica, panorama e efeitos como reverb, delay, chorus…
A mixagem não utiliza somente técnicas que foram estudadas, vai muito
além disso. A criatividade é um fator importantíssimo para conseguir algo que
chame a atenção do público.
Os equipamentos usados nessa fase se dividem em equipamentos ana-
lógicos (físico) e digital (virtual).

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O QUE É MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO

Mixagem
No processo de mixagem e masterização, primeiramente vem a mixagem.
Assim, ela é o balanço final entre tudo o que foi gravado no estúdio, em canais
separados. Dessa forma, na mixagem são estabelecidos os níveis de volume
para cada voz e timbre de cada um dos instrumentos da música. Todos eles
serão integrados e equilibrados para formar a música da forma que ela será ou-
vida. Assim, é basicamente uma gravação multitrack. Várias partes individuais e
instrumentos são utilizados para que juntos eles formem uma canção com sin-
cronia e fluidez.
Esse processo também pode ser realizado em apresentações ao vivo.
Seu principal objetivo é obter um equilíbrio entre o volume e timbre de todos os
componentes de forma que todos possam ser ouvidos claramente.

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Masterização
A masterização é o processo final de pós-produção do áudio. Assim, ela
busca passar um pente fino nos arquivos mixados, buscando apurar e corrigir
quaisquer deficiências sonoras. Após a mixagem, algumas falhas se tornam apa-
rentes, e serão eliminadas ou minimizadas com a masterização. Assim, ela ob-
jetiva a qualidade do som no produto final por meio da consistência e balancea-
mento do álbum.

O processo de mixagem e masterização é reconhecido e muito bem aceito


pelos engenheiros de áudio e produtores. Isso porque, quando bem executado,
valoriza ainda mais o produto final.
Processos da masterização

 Normalização – Esse processo nivela as músicas, fazendo com que to-


das elas mantenham os mesmos níveis de volume.
 Ruído – Quando ruídos são percebidos durante a masterização, eles são
eliminados. Assim, quando ruídos do sistema podem ser percebidos, mas
não eliminados, podemos usar a equalização como sistema de redução
de ruídos inteligente.
 Sibilância – Os sibilos são sons contínuos, de característica musical e
com tom agudo. São os Ss das palavras. Na masterização, a densidade
desses sons pode ser controlada por meio do ajuste de frequências feito
por compressores. Assim, serão utilizados para estreitar a diferença entre
os sinais mais altos e os mais baixos no material gravado.
 Equalização – Apesar de muitas vezes a música mixada parecer perfeita,
elas podem ser melhoradas na masterização com ajustes de equaliza-
ção.Agora que você já sabe tudo sobre mixagem e masterização, chegou
a hora de escolher o método de fabricação do seu CD.

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MIXAGEM

Tecnicamente, mixagem é a soma das diferentes informações de áudio


fixadas em algum meio. Do ponto de vista artístico e prático da produção fono-
gráfica, podemos pensar a mixagem como a arte de contribuir com o discurso
emotivo da música através desta soma.
A partir deste ponto de vista, podemos comparar o engenheiro de mixa-
gem ao compositor, ao arranjador e ao orquestrador. Todos constroem parte do
discurso que faz a obra ser eficiente em sua função: transformar o estado emo-
cional do seu público.

O PRINCIPAL DE UMA MIXAGEM


Há coisas que são essenciais:

o Eliminar ruídos e mutar trechos que não valem. Editar e afinar o que for
preciso;
o Diminuir através de volume ou gates os vazamentos;

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o Conseguir com os faders um bom equilíbrio;
o Distribuir com habilidade os canais no pan;
o Usar os equalizadores para atenuar o que não interessa;
o Usar os equalizadores para acentuar o que interessa;
o Comprimir somente para diminuir as variações de volume;
o Usar reverbs para ambientar os instrumentos e a voz.

História da Mixagem

Se entendermos o que é mixagem desta forma, podemos enxergar os en-


genheiros de gravação da “era mecânica” já executando essa função. Eles tra-
balharam dinâmica, frequência, reverberação e tudo o que era possível trabalhar
através de meios mecânicos na própria gravação.

Engenheiro de Mixagem / Gravação na “Era Mecânica”

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Tudo mudou com o surgimento da gravação elétrica, quando foi possível
processar o sinal elétrico de áudio com alguns dispositivos eletrônicos. Logo em
seguida, na década de 40, surgiu a gravação multipista em fita. Com ela, os
instrumentos foram gravados em diferentes fitas que eram somadas. Daí surgiu
o termo “mix” que logo foi “abrasileirado” e chamado de mixagem.
O que o Engenheiro de Mixagem precisa para começar seu traba-
lho são stems, que são informações de áudio digital ou analógico. Eles são o
resultado do trabalho do Editor de Áudio, que seleciona os melhores takes gra-
vados e faz os ajustes necessários para que estejam prontos para mixar. Hoje,
trabalhando no computador, é comum uma mesma pessoa fazer diferentes eta-
pas do processo, como a produção, edição de áudio e a mixagem. Se este for
seu caso, aí vai umas dicas:
Para quem mixa in-the-box, é importante evitar misturar etapas. Quando
começar sua mixagem, certifique-se que não há nenhum instrumento virtual ocu-
pando espaço de processamento ao invés de plugins de efeito*.
*Os instrumentos virtuais são parte da Etapa de Produção, quando esta-
mos produzindo timbres e criando arranjos. Claro, não há regras, mas geral-
mente batemos em limitações técnicas (geralmente do processador do seu com-
putador). Em especial em uma mixagem muito robusta com muitos canais, você
vai precisar separar bem as etapas.
Outra questão muito importante na mixagem digital é o controle de latên-
cia do seu driver de áudio. Para realizar a soma dos canais – o mixdown, você
vai precisar de um buffer size maior. Isto é, ao mixar, procure aumentar a sua la-
tência e dê tempo para que o processador do seu computador consiga realizar
os processamentos e a soma de canais.

Processo de Mixagem passo a passo

Antes de tudo, precisa-se ter os stems para dar início ao processo de mi-
xagem. Stems são informações de áudio digital ou analógicos, também conhe-
cidos como “tracks de áudio” , obter antes as faixas no formato ideal e saber
como exportar esses stems ou tracks.

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Sendo assim, organize-se. Todo o processo de mixagem passa por uma
organização de todos os passos antes de começar a mixar.

Preparação de áudio

 Verifique se todos os arquivos de áudio estão com os nomes corretos evi-


tando, assim, possíveis confusões.
 Evite usar arquivos midi com instrumentos virtuais.
 Tenha sempre no PC uma pasta do projeto, organizada pelos nomes de
arquivos e tracks editadas ou não.
 Avalie em qual tipo de bit depth é importante trabalhar, o número de bits
de informação em cada amostra. Entenda também se esses compor-
tam 16, 24, ou 32 bits de pontos flutuantes.
 Tenha sempre os stems de qualidade, aqueles escolhidos que não apre-
sentam problemas de áudio, do tipo clicks, ruídos e oscilações.
 Caso você use fita, tanto a fita do toca-fitas quanto do gravador devem
estar obrigatoriamente com todas as parametrizações corretas afim de
que tudo saia como o previsto.

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 Por fim, determine o número de stems que comportam o seu mixer.
Quando trabalhamos “in the box”, dificilmente teremos este problema.

Organizando a cadeia de sinal


Já organizadas todas as informações de áudio, é necessário organizar
sua cadeia de sinal. Para isso, existem alguns métodos de trabalho. No caso
de domínio analógico, é importante que você conecte todos os equipamentos e
proceda endereçando-os de sua mixer para os respectivos periféricos. Dos peri-
féricos para os seus retornos nos devidos canais, respectivamente, sejam eles:
 Inserts (retornam ao mesmo canal original no da cadeia de sinal);
 Sends (envio de pré ou pós fader, que pode ser controlado por um knob
ou um fader pequeno adicional);
 Busses (que são saídas para determinados canais).
No caso de domínio digital, ao trabalharmos in the box, podemos utilizar
alguns templates prévios e ajustá-los de acordo com as exigências. O mesmo
se dá no caso do analógico, em que o engenheiro também pode realizar o pat-
ching de outro dispositivo, quando necessário.

Cuidado
Finalizada esta primeira etapa de preparação, ainda existem alguns deta-
lhes, que se não observados podem prejudicar todo o processo de mixagem.
Quem não organiza este processo, tende a se perder, pois não se trata de um
processo tão linear assim. Existem métodos e ações que são conjuntas na hora
de encadear todo o processo.
Vamos por partes! Voltando um passo atrás:

Parte 1: qual é o objetivo?


Se você já começou pela organização e preparação do processo de mi-
xagem, ótimo. Agora, basta relembrar qual o objetivo de todo este processo e
qual a finalidade estética que o produtor e o músico deram ao trabalho. Para
essas questões, é válido ter em mãos um documento chamado “briefing”, que
trará as seguintes informações:

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 a temática da música e qual história será contada;
 as referências ou seja, uma mix bruta (Rough Mix). A mixagem realizada
pelo produtor ou pelo músico, que indica para qual sentido se deve dire-
cionar; isso, além das referências, que são os fonogramas de outras
obras musicais;
 ou ambas, a mix bruta e as referências.

Com este briefing, podemos ter uma noção mais exata do que fazer e
como prosseguir no processo de mixagem. Também, é necessário entender toda
a interpretação da obra. Dessa forma, ouça e reconheça todos seus detalhes.
Verifique também se a mesma possui stems ruins e como se sai a mix bruta. Por
consequência disso, é possível ter uma noção mais clara de tudo, principalmente
nos ouvidos do ouvinte final.
Nesta fase, é dispensável os critérios técnicos de “perfeccionismo sô-
nico”. Considere que a parte técnica será trabalhada posteriormente. Esta é a
fase da “escuta emotiva”.

Importante
Caso você não tenha uma mix bruta, ouça as referências antes de utilizar
os stems e reposicioná-los juntos. Com isto, está terminada a primeira parte e
podemos prosseguir para a próxima etapa.

Parte 2: identificando problemas


Nesse momento, é hora de identificar tudo aquilo que não se encaixa mais
no objetivo final do projeto. Para isso, vamos observar o seguinte:

“Escuta Emotiva” – Parte 2


Aqui você certamente irá identificar os problemas na emoção da música,
ou seja, aquilo que faz com que a música não passe a emoção que precisa. Não
será um olhar técnico, mas sim um olhar para elementos construtivos. Aqueles
que não fazem com que a música passe determinada sensação.

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“Escuta técnica”
Nesse contexto, alguns detalhes devem ser revistos. Por exemplo: “no
problema emotivo, por que a música não explode no refrão?”. Para isto, deveria-
se responder, como problema técnico: “as guitarras estão pouco presentes no
refrão” ou “a dinâmica da voz varia em excesso e perde a dramaticidade da le-
tra”.
Conseguiu compreender a finalidade da “escuta técnica”?
Em resumo, entenda escuta emotiva e técnica:
Escuta emotiva: responsável por entender a vibração da música;
Escuta emotiva 2: entende os problemas da emoção da música;
Escuta técnica: decompõe os problemas emotivos em problemas técnicos,
identificando-os.
Cada identificação poderá ser desdobrada nas etapas seguintes:

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Parte 3: ações técnicas
Os objetivos técnicos começam a fazer sentido no processo de mixagem
e com eles vêm as verdadeiras mudanças.
Como visto anteriormente, no exemplo do problema emotivo ter sido res-
pondido pelo problema técnico (de “por que a música não explode no refrão”, por
causa que “as guitarras estão pouco presentes no refrão”), agora temos a res-
posta do que fazer. Seguindo o objetivo técnico, ele responderá: “deixar as gui-
tarras mais presentes no refrão”.
Realmente, se todo o processo não for compreendido desta forma, sobre
o conhecimento técnico e as escutas adequadas, ficará bem complicado desem-
penhar e finalizar as últimas etapas do processo de mixagem.

. A PRINCIPAL FERRAMENTA DO MIXADOR:

A principal atividade durante uma mixagem é a escuta de cada trecho da


música. É a partir da escuta que o mixador vai tomar todas suas decisões e vai

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decidir o quanto de processamento que vai fazer em cada canal gravado da mú-
sica. Mas essa escuta não se dá de uma maneira passiva ou automática, a es-
cuta é uma atividade, ela se dá a partir do interesse de quem escuta em algum
aspecto específico do material que está sendo escutado.
Com o surgimento das gravações, surgiu também o condicionamento da
escuta através de aparatos eletrônicos. Esse condicionamento levou a uma mu-
dança na relação que se tinha com o material musical, que antes só podia ser
escutado durante a performance. “A mudança gerada pela mediação tecnológica
em relação à escuta musical não foi apenas contextual, mas alterou significati-
vamente as relações que os ouvintes estabelecem com a música.” (IAZZETTA,
2009, p.37) Essas relações, que antes eram de contemplação, passaram a ser
incorporadas, também, no dia a dia dos ouvintes, a música passou a ser também
trilha sonora de afazeres diários.
De acordo com Iazzetta, “a escuta pode ser entendida como uma situação
que coloca em correlação as particularidades de um contexto” (IAZZETTA, 2009,
p.41). Porém há também o foco que se dá para a escuta. Aqui cito os três modos
de escuta de Michel Chion. A escuta causal, que foca na causa do som e não
recai na interpretação do material sonoro propriamente dito; A escuta semântica,
que foca no conteúdo semântico transmitido pelo som; e a escuta reduzida, pro-
posta por Schaeffer, foca no som apenas, e em suas características estéticas,
destituídas de significados trazidos pela fonte sonora ou pela semântica.
(CHION, 2012, p. 48-51).
Segundo Chion “escuta reduzida tem a enorme vantagem de abrir nossos
ouvidos e melhorar nosso poder de escuta […] técnicos conseguem conhecer
melhor seu meio como um resultado dessa experiência” (CHION, 2012, p. 51)
11 Pensando dessa maneira vejo um paralelo entre a escuta reduzida de Schaef-
fer comentada por Chion e a escuta profunda de Oliveros.
Escuta profunda é uma prática proposta por Pauline Oliveros para “apren-
der a expandir a percepção dos sons e incluir todo o continuum espaço/tempo
de sons – encontrando a vastidão e a complexidade tanto quanto for possível”
(OLIVEROS, 2003). Essa intenção de percepção ampliada dos sons corrobora
muito com a forma como o mixador ouve em seu ambiente de mixagem, seja ele

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um quarto, como em home studios, ou seja, ele em um grande estúdio corpora-
tivo, a atenção empregada na escuta de cada faixa da gravação dialoga com
esses dois modos de escuta.
Mas esses modos de escuta (reduzida e profunda) são empregados de
maneira diferente do que foi pensado para eles. Com o desenvolvimento tecno-
lógico surgiram possibilidades de controlar a mídia fazendo com que o mixador
tenha a “possibilidade de uma escuta repetitiva, focada nos detalhes” (IAZZE-
TTA, 2009, p. 63) e assim emprega a escuta profunda de uma maneira diferente
da pensada por Oliveros. Iazzetta chama essa escuta de recursiva, e descreve
como uma escuta “que se detém em cada detalhe de uma interpretação pela
repetição exaustiva de um mesmo registro”. (IAZZETTA, 2009, p. 63).
A partir da possibilidade de empregar a escuta recursiva para poder usar
a escuta profunda e a escuta reduzida, acredito que tiro as de seus contextos
originais e as coloco no contexto de música gravada. Nesse novo contexto,
posso me debruçar sobre o material gravado de maneira diferente de um ouvinte
que estava presente no dia do recital. A escuta recursiva pode vir a ser a principal
ferramenta no processo de mixagem, usando-a como trampolim para atingir ou-
tros níveis de escuta em que consigo me focar nos detalhes de cada conteúdo
sonoro.

O QUE SÃO “EFEITOS PARA MIXAGEM”


Os efeitos para mixagem são processamentos de sinal de áudio analógico
e/ou digital usados para diversas funções. Uma das funções é justamente a mi-
xagem. Eles se encontram em muitos formatos e têm características diversas de
processamento. Existem diversos projetos de eletrônica digital e analógica com
topologias completamente distintas que geram uma enorme variedade de rendi-
mentos operacionais.

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Sabemos que estes efeitos mais modernos são resultado da evolução tec-
nológica das gravações. Desde a década de 1940, os engenheiros de gravação
começaram a fazer uso de gravadores de fita para criar os chamados “atrasos”,
“ecos” e demais efeitos sonoros.
Os dispositivos analógicos possuem características como presença ou
ausência de transformadores, amplificações com transistores, válvulas ou circui-
tos integrados. Então, em sua enorme variedade de combinações de ligações e
de componentes do circuito geram resultados muito diferentes um do outro. Es-
tes equipamentos podem ser manipulados manualmente e, portanto, precisam
de ser parametrizados manualmente todas as vezes que se for realizar alguma
alteração.

Quais aspectos que esses efeitos chegam a mudar


Operacionalmente os efeitos para mixagem exploram alguns parâmetros
básicos do sinal de áudio. Isso acontece através de sinais digitais ou analógicos.

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Inicialmente podemos segmentar de forma macro os equipamentos da seguinte
forma:
 o digital, Digital Signal Processing (o famoso DSP);
 o analógico, dos processadores analógicos.
Estes efeitos servem para alterar aspectos específicos do áudio. Alguns
dos aspectos básicos que estes efeitos alteram são:
 Polaridade;
 Amplitude;
 Distorção harmônica total;
 Envelope dinâmico;
 Amplitude de frequências;
 Tempo;
 Noise Floor.
Os diferentes efeitos irão alterar um ou mais aspectos citados a cima de
acordo com suas características operacionais.

E os processadores de dinâmica
Os processadores de dinâmica afetam a amplitude de diferentes partes
do envelope do sinal de áudio, ou o sinal de áudio como um todo. Essas são
ferramentas que possuem parametrizações de tempo de atuação e sensibilidade
para que o dispositivo passe a atuar a partir de determinado nível de amplitude
do sinal de entrada (input) no dispositivo.
Os dispositivos conhecidos como processadores de dinâmica são:

Compressores
Os compressores servem para controlar a amplitude de sinal em sua mé-
dia quadrática ou em nível de pico. O compressor atua sobre o sinal de áudio
com uma velocidade e com características de redução de ganho específicas. As
funções diversas que os compressores tem fazem com que este seja um dos
dispositivos com as práticas mais diversas no áudio, seja para dar trazer mais
punch através de uma compressão em paralelo ou seja para atenuar os picos
de sinal que ultrapassam um determinado limite estabelecido pelo Threshold. Se

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você quer saber melhor como é a operação básica de um compressor assista a
este vídeo.

Limiters
Os limiters são uns tipos de processadores de dinâmica projetados para
limitar a amplitude de um determinado sinal de áudio, seja em nível de pico ou
em nível RMS. Existem diferentes tipos de limiters que trabalham com diferentes
formas de detecção e limitação da amplitude dos sinais de áudio.

Gate
O gate é um processador de dinâmica que permite que somente o sinal
mais forte do que o estabelecido pelo controle de threshold e só saia pelo output
do dispositivo. Assim, ele segura todos os sinais mais fracos atuando com um
tempo específico de attack e release.

Expanders
Com uma função semelhante ao gate o expander faz com que tenhamos
uma diferença dinâmica ainda maior entre os sinais mais fracos e os sinais mais
fortes aplicando uma redução de ganho nos sinais que não ultrapassam o limite
do Threshold de acordo com os tempos de attack e release.

Distortion
Os efeitos de distorção são excelentes para recriar o som harmonica-
mente agradável daquele tipo de distorção analógica ou mesmo digital. Os efei-
tos de distorção ou de saturação costumam simular o som criado por amplifica-
dores valvulados, transistors, amplificadores operacionais, distorção criadas por
fitas analógicas e até mesmo distorções digitais.

Todos os dispositivos que possuem amplificação e circuitos analógicos


possuem um determinado nível de distorção harmônica total. Ela vai além da
distorção característica destes dispositivos e do uso de muita amplificação dos

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mesmos. É possível obter distorções também através de equipamentos criados
simplesmente para distorcer o sinal, como overdrivers, saturadores e clippers.

Efeitos de atraso
Os efeitos de mixagem baseados no tempo atrasam o sinal e replicam
este sinal atrasado junto ao sinal original. São frequentemente usados para mol-
dar a profundidade e a dimensão dos sons dentro de uma mixagem. Os efeitos
de atraso mais tradicionais são o delay e o reverb. Eles podem ser produzidos
de inúmeras formas diferentes e agregados a outros efeitos diversos.

Filters Effects
Os efeitos de filtro ou filters effects são ferramentas de áudio simples e
onipresentes que devem fazer parte do arsenal de todo produtor. A finalidade,
basicamente, é de alterar o conteúdo de frequência de um sinal de áudio, enfa-
tizar ou suprimir frequências indesejadas e modificar o áudio de forma criativa.
Há uma variedade de tipos de filtros, como: lowpass, highpass, bandpass, notch
e morphing filters.

Modulation Effects
Os efeitos de modulação são mais complexos e costumam ser usados
para acrescentar mais movimento e mais profundidade aos sons. Os efeitos de
modulação derivam do mesmo conceito básico:
 alterações nas fases do sinal em diferentes frequências;
 alterações de afinação e em alguns destes processadores (chorus e flan-
ger);
 os sinais são modulados de forma atrasada (com delay) e são mixados
ao sinal original.
Os efeitos de modulação mais conhecidos são:
 chorus;
 flanger;
 phaser;
 ring modulator.

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Efeitos de pitch
Os efeitos típicos de pitch e de tempo modificam o tom ou nota de um som
específico. Eles acrescentam novas frequências a um sinal, seja por oitavas ou
por intervalos de alterações. Muitas vezes esses efeitos são somados aos efeitos
de modulação de fases já mencionados. Por exemplo: um harmonizer é um tipo
de pitch shifter que combina uma frequência deslocada temporalmente e com a
afinação alterada com o sinal original. Criando assim duas ou mais harmonias
entre diferentes alturas.

O que esses compressores de dinâmicas fazem exatamente?


Eles alteram a amplitude do sinal através do envelope do transiente. Isso
significa que terminam por afetar o ataque, o decay, o sustain e o release. Essa
ação modifica de forma muito rápida a amplitude de cada parte destes transien-
tes.
Vamos ver, por exemplo, no seguinte caso: se o sinal possui um transiente
muito acentuado, às vezes, pode ocorrer de afetar apenas a amplitude de algu-
mas partes de transientes ou de apenas um ou outro transiente. Por esta razão,
esses processadores de dinâmica alteram a características do sinal se compor-
tando de uma forma muito variada dependente da parametrização do compres-
sor e do material que ele recebe no input.
Além de afetar os envelopes de transientes, todos os equipamentos tra-
zem características de THD e mudança de impedância. Isso implica na adesão
de harmônicos ao sinal e na mudança da resposta de frequência. Em dispositi-
vos analógicos e emulações digitais da topologia dos mesmos, essas caracte-
rísticas ficam muito mais claras e se tornam ferramentas artísticas para o enge-
nheiro de mixagem.

A função do equalizador
Equalizadores são compostos de filtros, ou seja, são ferramentas que
possibilitam que alteremos as amplitudes do sinal por faixa de frequência. Origi-
nalmente surgiram de projetos que somavam diversos filtros passivos. Neles a

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amplitude total do sinal é reduzida e cada filtro, quando aberto, reduzia a ação
de atenuação em cada faixa de frequências onde ele atuava.
Posteriormente, os equalizadores com filtros ativos trabalhavam com re-
duções e amplificações de faixas de frequência. Eles fazem isso através de “ne-
gative feedback”, onde frequências específicas podem ser precisamente seleci-
onadas e o “THD” (distorção harmônica total) foi significativamente reduzido.

As vantagens dos efeitos para mixagem

Tome cuidado: muitas vezes pode-se entrar num problema sem fim. Isso
por não saber para que serve afinal e de que modo eles afetam o seu sinal de
áudio original. Por esta razão mencionamos lá no começo do texto os aspectos
(ou pelo menos alguns dos aspectos) que podem ser afetados por efeitos de
processamentos de sinais. Isso envolve tanto in the box quanto equipamentos
analógicos.
Há um grande problema se você não souber utilizar esses equipamentos
e não estiver compreendendo para que eles servem. Com isso, fica difícil traba-

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lhar com eles na sua mixagem de forma criativa. Mesmo para colocar mais sa-
turação aqui e mais compressão acolá é necessário compreender estes funcio-
namentos e processos.
Cada tipo de efeito manipula e modula o sinal ao longo do tempo de ma-
neira única. O resultado destes processos fazem toda a diferença no seu traba-
lho final. Por exemplo, os efeitos de modulação são mais complexos do que ou-
tros e costumam ser usados para acrescentar movimento e profundidade aos
sons. Portanto, se você não está conseguindo atribuir na sua cadeia original de
sinal a geração do efeito desejado, que está na sua cabeça, tente compreender
onde está o problema.

MIXAGEM DIGITAL OU ANALÓGICA

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Mesa de som digital x Mesa de som analógica.

Quando o assunto é som a discussão ferve, não só entre engenheiros de


som e técnicos, mas também entre músicos, produtores, artistas e amantes de
áudio. O assunto está ficando antigo até mesmo no Brasil, principalmente
quando se trata da questão: Mesa de som analógica ou Digital?
Por mais que as duas opções, como todo produto, têm os prós e os con-
tras a polêmica não para, os usuários questionam e defendem a melhor opção
baseado em suas experiências e opiniões. Mas afinal, quais são as vantagens e
desvantagens desses mixers?

A diferença: Mesa de som digital e analógica.

Mesa de som é um equipamento, onde é possível controlar diversos ca-


nais de áudio, canais que correspondem a microfones, instrumentos, CD Player,
entre outros que são divididos por botões, entradas e saídas. Consoles para mi-
xagem baseiam-se em duas tecnologias: Digital ou analógica, que tem diferen-
tes funcionalidades, mas o mesmo objetivo.

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A diferença básica é que a mesa analógica tem a voltagem direcionada
por meio do seu circuito, enquanto a mesa digital lida com informações digitais
do som, a partir do mixer analógico foi feito uma reaplicação tornando alguns
procedimentos mais práticos, convertendo as ondas puras em sinais digitais, as-
sim surgindo o formato de console mais moderno.
Nos anos 90 as diferenças entre as mesas eram grandes, a qualidade do
som do mixer clássico era gritante comparado ao mais moderno, atualmente os
formatos digitais evoluíram e cada vez mais surpreendem os músicos e produ-
tores, até mesmo aqueles que são mais conservadores.

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Prós e contras: Mixer analógica.
Este formato ainda está espalhado em estúdios profissionais do mundo
todo, muitos usuários preferem a qualidade do som quente e natural que as me-
sas analógicas proporcionam e gostam de operar com botões e teclas que regu-
lam a intensidade do som, com isso, a analógica necessita de bons músicos,
pois a possibilidade de deixar tudo por conta do computador não existe.

 Som mais quente e puro, devido a gravação em fita. Este formato é muito
usado por bandas gaúchas pois realça o som do baixo e bateria. Porém
a digital não fica atrás em termos de qualidade;
 Não soa igual a uma digital, que apresenta efeitos bem parecidos em seus
equalizadores;
 Não aceitam plugins para melhorar o som, o que nas digitais é oferecido
em grande quantidade;
 Filtros analógicos são mais naturais que os digitais, que necessitam de
diversos plugins até que seja alcançado o som almejado.
Prós e contras: Mixer digital.
A mesa digital é um grande passo tecnológico no quesito produção de
som. Sua forma é “alterável”, bastando apenas apertar um botão para reconfigu-
rar toda a mixagem. Além de que, faz conexões com tablets e computadores,

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dando assim, uma funcionalidade mais usual e dinâmica na mixagem e produ-
ção. Esse formato modela e recria, com fidelidade sons naturais em digitais.

 São compactas e práticas, pois chegam a utilizar o mesmo conjunto de


controles para variados canais;
 A maioria possui interface de áudio integrada, facilitando assim mixar o
áudio no computador;
 Variedade de efeitos, podendo ser gravados no software da própria mesa;
 Como a saída da mesa é digital, é necessário usar uma interface com
entrada ótica para receber o sinal da mesa.

Sabendo mais sobre as características de cada mesa e a qual se encaixa


melhor nas necessidades de cada um, concluísse que não existe melhor ou pior,
mas sim o mixer certo para cada perfil de usuário, baseando-se em adaptação,
experiência e principalmente, gosto.
Agora o que resta é escolher a melhor marca para comprar, por que isso
sim faz diferença, pois as variações entre uma marca e outra são bastantes sig-
nificativas, logo, é preciso ter atenção na hora de comprar a mesa, seja ela digital
ou analógica.

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REFERÊNCIA

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