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Sumário

 PRODUÇÃO MUSICAL....................................................................................................05
 AULA 1: Mixagem - Equalização........................................................................................................07
 AULA 2: Compressão.............................................................................................................................11
 AULA 3: Mixagem - Ambiência..........................................................................................................15
 AULA 4: Mixagem - Efeitos..................................................................................................................18
 AULA 5: Mixagem na prática..............................................................................................................22
 AULA 6: Mixagem - Afinadores de voz............................................................................................23
 AULA 7: Mixagem - Exercício final....................................................................................................25
 AULA 8: Masterização...........................................................................................................................26
 AULA 9: Masterização - Etapas...........................................................................................................29
 AULA 10: Masterização na prática!...................................................................................................29
 AULA 11: Instrumentos virtuais e tecnologia MIDI....................................................................29
 AULA 12: Instrumentos virtuais - Programação..........................................................................33
 AULA 13: Produção musical................................................................................................................36
   a) Negociação................................................................................................................................36
 AULAS 14, 15, 16, 17 e 18: Produção musical...............................................................................37
   b) Pré-produção...........................................................................................................................37
   c) Arranjo.........................................................................................................................................37
 Finalização................................................................................................................................................38
 Anotações.................................................................................................................................................39

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Diretora Geral Monica Lima

Diretor Musical & Marketing Fernando Quesada

Diretor Operacional Aaron Matsumoto

Diretora Administrativa Clau Pereira

Professor Master Michel Caramelo

Projeto gráfico e editoração eletrônica Mariana Galli

Elaboração, organização e revisão Fernando Quesada (fequesada@hotmail.com)

Idealização Wander Taffo

São Paulo - 2015 / 2017

4 E-mail: emt@emt.com.br - Internet: www.emt.com.br Fone: (0xx11) 5012-2777


Introdução

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Aula: 1 ________ / ________ / ________

Mixagem

Equalização
Definição

Equalizador é um aparelho de som empregado para se fazer a equalização paramétrica, isto é, alterar parâ-
metros que por sua vez alteram a curva de resposta em frequência (em Quilohertz) do sinal de áudio. Quanto
menor a frequência em Hertz mais grave será som e, quanto maior a freqüência mais agudo. Um equalizador
possui diversas faixas de equalização, isto é, controles de intensidade (amplitude) do sinal para as diversas
frequências que o aparelho comportar. Normalmente os aparelhos possuem 10 faixas (uma faixa para cada
oitava) ou 30 faixas (uma para cada terço de oitava). É um item muito importante dos aparelhos de som, pois
sem ele não se pode corrigir certas falhas da freqüência principalmente referentes aos graves e agudos.
(WICKPEDIA).

O Equalizador pode ajudar ou causar grandes problemas no som. Por isso é necessário entender bem como
funciona para poder ajudar o som ao invés de atrapalhar.

a) Controle do ganho (gain) de Frequencias (Hz)

Quanto maior o número da Frequencia, mais alto (agudo) o som. Quanto menor o número da Frequencia,
mais baixo (grave) o som.
 |    20Hz __________________________________________________________ 20.000Hz |
|    GRAVE    AGUDO |
|   Frequências que o ouvido humano é capaz de reconhecer |

Taxas de equalização

• Faixa de 16kHz: Agudos super delicados.


• Faixa de 8 kHz: Agudos comuns.
• Faixa de 4 kHz: Os agudos estridentes “ardidos”.
• Faixa de 2 kHz: Médios.
• Faixa de 1 kHz: Médios.
• Faixa de 500hz: Médio-graves. (Mais “ocos”).
• Faixa de 250Hz: Médio-graves. (Menos “ocos”).
• Faixa de 125Hz: Graves normais.
• Faixa de 64Hz: Sub graves.
• Faixa de 32Hz: Extremos sub graves.

b) Equalizador Gráfico x Equalizador Paramétrico

- Equalizador Gráfico

- Equalizador Paramétrico

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Anotações

8
c) Equalização X Acústica: Existe uma lenda que diz que o Equalizador é capaz de arrumar a acústica de
uma sala. O Equalizador pode ajudar a controlar o som dentro de uma sala, mas nunca conseguir arrumar os
problemas. Portanto problemas de acústica devem ser tratados na acústica e não na equalização.

d) Equalizadores podem ser projetadas com filtros de pico (peaking), shelving, filtros de banda (band
pass), filtros plop ou passa-alta (high pass) e filtros passa-baixa (low pass)

e) Fator Q: Quanto maior o Q, mais estreita a largura de banda. Uma Q elevada significa que apenas uma
estreita faixa de frequência em torno da frequência central é afetada, enquanto que um Q baixo afeta uma
ampla faixa de freqüência.

f) Plugins e Periféricos: Existem diversos Plugins de diversos pacotes que exercem a função da Equalização
e diversos periféricos. Abaixo anote alguns exemplos passados pelo professor.

Anotações

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HIGH PASS FILTER

LOW PASS FILTER

HIGH FILTER

LOW FILTER

FILTRO PEAKING

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Aula: 2 ________ / ________ / ________

Compressão

Compressão da Gama Dinâmica, também


chamado de DRC (do inglês dynamic range
compression), ou sim- plesmente compressão,
é um processo que ajusta nível de um sinal
gerado por uma fonte sonora. A compres- são
pode ser utilizada sobre uma gravação, ao vivo
- sonorização e radiodifusão, para controlar o
volume de áudio. O dispositivo utilizado para
aplicar esse efeito é chamado compressor e
pode ser analógico ou digital.

A manutenção do nível de sinal dentro de


limites estabelecidos provoca uma diminuição
da varição entre os picos e vales da onda sonora,
consequentemente reduzindo a intensidade
das alterações de dinâmica. O uso desse efeito
pode evitar altos níveis de sinal indesejados ou
ruídos em baixos niveis de sinal, proporcionando um maior controle de amplitude.

Seu uso pode ser feito também a fim de obter deliberadamente a distorção do som original, a partir da manu-
tenção de niveis elevados de sinal.
( Wikipédia)

Em uma explicação mais simples:

Compressão é a parte da mixagem onde se consegue diminuir a dinâmica do som, ou seja, a variação de
volume (gain) do áudio. Por exemplo: em uma locução onde você queira ouvir todas as palavras com a mesma
intensidade, deve-se aplicar a compressão.

Além do controle da dinâmica do som, a compressão ainda consegue fazer parte da Pressão Sonora. Com mais
ou menos compressão você consegue também variar a pressão do áudio (punch).

O bom uso do compressor é ideal para se chegar ao objetivo desejado. O compressor pode ajudar ou
estragar a sua mixagem.

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a) Compressão de Gain x Compressor de Banda

- Compressor de Gain: Variação de Gain ou volume
- Compressor de Banda: Compressão de Frequencias

Anotações

b) Parâmetros do Compressor

• Treshold – volume de som (dB) a partir de qual o compressor atua

• Ratio – taxa de compressão. Ex 2:1 (metade) 4:1 (um quarto)

• Release–tempoevelocidadedecompressão

• Attack–realçamaisoumenosospicoseataquesdosom

• Gain–compensarovolumealteradonacompressão

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c) OutputGain

O Gain, além de compensar o volume da compressão, ainda pode ser responsável pelo PUNCH do som, ou seja,
pela Pressão Sonora. Quando você aumenta o gain do compressor existe como se fosse uma força empur- rando
para baixo o volume, por isso existe o aumento de pressão quando se empurra o volume para cima.

d) Plugins e Periféricos

Alguns exemplos de plugins e periféricos de compressão!

Anotações

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Exercícios

14
Aula: 3 ________ / ________ / ________

Mixagem

Ambiência
Em uma mixagem é muito importante o uso da ambiência como:
• Simulação de realidade
• Efeito

a) Simulaçãodarealidade

Deve usar a ambiência como simulação quando o objetivo é gerar a idéia de que algum elemento foi gravado
em uma determinada sala acústica, ou então algum show ou som ao vivo em determinado lugar. Para isso deve-
-se simular a realidade e ter de 1 fonte sonora, dois sons. O som 100% original e 100% só o efeito provo- cado.
Para o melhor resultado, utilizar o SEND na mixagem!

b) Efeito

Deve utilizar a ambiência como efeito quando o objetivo é gerar a idéia de algo IRREAL. Por exemplo uma repeti-
ção do som exagerada ou um som mais profundo ou com ambiência exagerada. Para isso deve-se ter de 1 fonte
sonora, apenas um som. O som original e o efeito provocado deve ser mesclado nos botões MIX ou WET/DRY do
plugin ou periférico. Para o melhor resultado, utilizar o INSERT na mixagem!

c) Reverb

Reverberação é um efeito físico gerado pelo som, é a reflexão múltipla de uma frequência. (Wikipedia)
Ao acionar uma fonte sonora em um recinto fechado, as primeiras ondas geradas propagam-se até às paredes,
sendo reflectidas. Percorrem um caminho em zigue-zague por todas as direções. Nesse intervalo de tempo, a
fonte emitiu novas ondas que se combinam com as anteriores. As vibrações sonoras aumentam, portanto, pro-
gressivamente de intensidade até alcançar um valor estacionário.

A reverberação ocorre quando a diferença entre os instantes de recebimento dos dois sons é inferior a 0,1 s. Não
se percebe um novo som, mas há uma continuação do som inicial. A reverberação pode ajudar a compre- ender
o que é dito por um orador num auditório, pois as ondas percorrerão o ambiente de forma a chegar no ouvinte,
compensando o atraso que teria se não existisse a reverberação. No entanto, o excesso de reverbera- ção pode
atrapalhar o entendimento. (Wikipedia)

Em uma explicação mais simples: Reverb é o tempo que o som leva para acabar em determinada sala.

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d) Delay

Delay é o termo técnico usado para designar o retardo de sinais em circuitos eléctronicos, geralmente o atraso
de som nas transmissões via satélite.

Tempo de atraso de um sinal, em reverberação, eco, ou em equipamentos eletrônicos em geral. (Wikipedia)

Em uma explicação mais simples: Delay é o atraso do som que pode gerar a repetição do mesmo como efeito.

Delay X Latência
Delay X Torres de Delay
Delay X Repetição
Delay X Efeito

Anotações

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Exercícios

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________ / ________ / ________ Aula: 4

Mixagem - Efeitos
a) Unidades de Efeitos

Unidades de efeitos controlam e alteram como soa algum instrumento ou fonte sonora.

Podem ser utilizadas ao vivo ou em estúdio.

Podem ser usadas em instrumentos elétricos e também acústicos.

Essas unidades existem em diferentes formatos. Os principais são RACK e PEDAL.

b) Classificação de Efeitos

Existem 6 classificações para os efeitos.

• dinâmicos
• tempo
• modulação
• filtro
• picth
• feedback/sustain

Anotações

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c) Osefeitos

• chorus:

• Flanger

• Phaser

• Overdrive

• Wah

• Shifter

• Doubler

• Tremulo

• Reverb

• Delay

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d) Plugins, pedais, racks e unidades embutidas

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________ / ________ / ________ Aula: 5

Mixagem na prática
Vamos exercitar um pouco o que aprendemos até agora de:

- Equalização
- Compressão
- Ambiência (Reverb / Delay)
- Efeitos em geral

1 - Preparar a Sessão para Mixagem

ORGANIZAÇÃO E PERSONALIDADE são muito importantes em uma mixagem! Mas o que é isso?

Primeiro é importante ter uma ORGANIZAÇÃO para se começar uma sessão de mix. Abaixo estão alguns
pontos importantes:

A) Nomear todos os canais adequadamente;


B) Abaixar todos os volumes dos faders da música;
C) Agrupar todos os instrumentos que serão mixados separadamente, ou seja, criar grupos de diferentes ins-
trumentos;
D) Se achar melhor, colorir os grupos para diferencia-los mais facilmente;
E) Criar o canal MASTER FADER STEREO, caso ja não esteja criado e deixar no 0Db;
F) Pode-se ou não consolidar todos os canais de acordo com a sua vontade;
G) Realizar a limpeza de canais aprendida no módulo de edição;
H) Salvar;

Pronto! Sua sessão pode começar a ser mixada! Agora o professor irá passar algumas técnicas que você pode
escolher por onde começar a sua mixagem!

Lembre-se que você pode utilizar a mixagem INSERT, BUS DIRETO, SEND ou PROCESSAMENTO NO CANAL.

PERSONALIDADE

É importante lembrar que a mixagem tem que ter a sua “cara”. Nesse momento, se desapegue de muitas regras
e confie no seu ouvido utilizando os processos que aprendeu. Não estamos fazendo um produto em série, e
sim uma arte personalizada que cara uma tem a sua “aura” e sua finalidade.

Exercício
O professor irá passar um exercicio para avaliação do aprendizado!

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Aula: 6 ________ / ________ / ________

Mixagem - Afinadores de voz


A afinação de voz deve ser utilizada na edição do som. Caso não seja, é responsabilidade do técnico de mixa-
gem ou produtor musical utilizar esse recurso para evitar falhas e imperfeições.

Existe uma longa discussão sobre a utilização ou não do afinador. Alguns defendem e alguns condenam por
achar que o som fica muito “digital”.

A verdade é que não é nem certo nem errado. Vai do objetivo do produtor a utilização ou não deste equipa-
mento. O importante é saber que existe e saber o funcionamento.

a) Auto-Tune

Equipamento existente em plugin ou rack da marca Antares. Corrige em tempo


real a afinação de voz ou instrumento, além de corrigir de maneira gráfica e
mais detalhada também.

Já existem diversas versões e pode ser encontrado para PC ou MAC.

b) Melodyne

Equipamento existente em plugin ou software independente. Excelente cor-


retor de afinação de voz e instrumentos. Existe a versão Melodyne DNA que
reconhece diferentes timbres além de notas. Muito utilizado em estúdio!

Já existem diversas versões e pode ser encontrado para PC ou MAC.

c) WavesTune

Equipamento existente em plugin nos pacotes da marca WAVES.


Existen- te para PC e MAC

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Exercícios

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Aula: 7 ________ / ________ / ________

Mixagem - Exercício final


Para finalizarmos esse assunto tão importante, vamos fazer um exercício completo.

O professor irá colocar em seu pen drive diversos áudios separados de uma sessão.

Realize a organização e a mixagem desta música.

Anote suas dúvidas abaixo. Nos últimos minutos de aula serão tiradas todas as dúvidas.

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________ / ________ / ________ Aula: 8

Masterização
A terminologia MASTER possui vários entendimentos e diversos livros tratam esse termo diferentemente.

Vou aqui colocar da maneira que eu entendo Masterização e como vi a mesma ocorrendo em estúdios no
Brasil e fora do país.

Esse trabalho final é composto pela:


•  Pré Master ou Masterização
•  Glass Master

a) Pré Master ou Masterização

Muitos dizem que é nessa fase que se corrige os problemas enfrentados até agora na gravação e mixagem.
Eu prefiro dizer que é nesta fase que o som começa a entrar dentro de alguns padrões comuns de equaliza-
ção, compressão, imagem, ambiência, volume e formato.

Nesta etapa, o masterizador deve se utilizar de equipamentos em rack ou plugins para realizar o trabalho.

Algumas dicas:

• Não fazera Masterização no mesmo dia da mixagem


• Não fazer a Masterização na mesma sala da mixagem
• Se possível não ser a mesma pessoa que realizou a mixagem para fazer a masterização
• No começo, comparar com discos que você gosta muito do som ou que são considerados referências

b) Glass Master

Produto final anterior ao CD comercializado. Imagem em vidro a ser gravada no CD MASTER.

c) Softwares e Equipamentos de Masterizações

Diversos softwares e equipamentos podem ser utilizados para Masterização. O Professor irá passar alguns
exemplos ! Anote abaixo!

Anotações

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d) FormatosfinaisdoáudioparaMasterização

DESCOMPACTADO COMPACTADO
WAV, AIFF e FLAC MP3
•  Sem perda de qualidade •  Perde qualidade
•  5min + ou - 70Mb •  5min +ou - 7Mb

AMOSTRAGEM
BIT RATE / BIRDEPHT SAMPLE RATE
Bits: 8, 16, 24 ou 32 Hertz: 44.100, 48.000, 96.000, 132.000
Quanto maior a taxa, mais definido é o som e mais Quanto mais Hertz, mais definido é o som.
espaço utiliza. Percebe-se textura, graves e agudos especiais.
24 - DVD ou BluRay 44.100 - CD
16 - CD 48.000 - DVD
8 - Internet 96.000 e 132.000 - BluRay

e) Masterização Digital X Masterização Analógica

Uma grande discussão existe sobre qual é a melhor masterização. A grande verdade é que a melhor masteri-
zação é feita pela melhor peça que fica atrás do computador ou do equipamento, que é o ser humano!

Ambas as masterizações possuem pontos negativos e positivos.

Abaixo seguem alguns esquemas de masterização que vamos estudar

Mixagem L&R -------- Software -------- Plugins -------- Master


Mixagem L&R -------- Software -------- Rack de efeitos -------- Software -------- Master
Mixagem L&R -------- Software -------- Rack -------- Plugins ------- Software ---- Master
Mixagem L&R -------- Software -------- Masterizador -------- Master

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________ / ________ / ________ Aula: 9

Masterização
Etapas

a) Equalização

b) Compressão

c) Imagem

d) Ambiência

e) Volumefinal(Limiter)

f) Dither

Para realizar essas etapas vamos utilizar plugins separadamente e também plugins Masterizadores como o
T-Racks e Izotope!


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Aula: 10 ________ / ________ / ________

Masterização na prática!
Realize o exercício passado pelo professor e tire todas as suas duvidas sobre masterização!

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________ / ________ / ________ Aula: 11

Instrumentos virtuais e tecnologia MIDI


a) TecnologiaMIDI

MIDI (abreviatura de Musical Instrument Digital Interface - Interface Digital para Instrumentos Musicais)
é uma tecnologia padronizada de comunicação entre instrumentos musicais e equipamentos eletrônicos
(teclados, guitarras, sintetizadores, sequenciadores, computadores, samplers etc), possibilitando que uma
composição musical seja executada, transmitida ou manipulada por qualquer dispositivo que reconheça
esse padrão. Ob- jetivo desse protocolo é permitir a transferência de informações entre os diversos dispositi-
vos, ou até mesmo o armazenamento para posterior execução. (Wikipedia)

General MIDI ou GM (Musical Instrument Digital Interface) é uma especificação para sintetizadores que
im- põe vários requisitos para além da norma MIDI mais geral. Enquanto que a norma MIDI proporciona um
pro- tocolo de comunicações que assegura que diferentes instrumentos (ou componentes) possam intera-
gir a um nível básico (por ex., tocando uma nota num teclado MIDI vai fazer com que um módulo de som
reproduza uma nota musical), o General MIDI vai mais além de duas maneiras: ele requer que todos os ins-
trumentos compatíveis com o GM tenham um mínimo de especificações (tais como pelo menos 24 notas de
polifonia) e associa certas interpretações a vários parâmetros e mensagens de controlo que não tinham sido
especificadas na norma MIDI (como a definição de sons de instrumentos para cada um dos 128 números dos
programas). (Wikipedia)

Midi – Sinal elétrico que possui:


• Nota

• Duração

• Intensidade (velocity)

b) Cabeamento e Ligação MIDI

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c) Principais softwares

• AbletonLive
• AnvilStudio
• Band-in-a-Box
• Cakewalk Sonar
• FLStudio
• Logic Pro
• Steinberg Cubase
• Steinberg Nuendo
• ProTools
• Reason
• Sony ACID Pro
• Rosegarden
• Pure Data
• Max/MSP/Jitter
• Nero 7
• Sonar X1
• NEMIDi
• BRELS MIDI Editor (GNU/GPL)
• Vocaloid

d) Instrumentos Virtuais

Instrumentos virtuais são plugins que simulam os timbres de diversos instrumentos reais.
Plugins de orquestra, bateria, guitarra, baixo, sintetizadores são capazes de simular instrumentos reais, o que
ajuda nos orçamentos de produções e principalmente na montagem e execução de uma pré produção.

Instrumentos virtuais funcionam com samplers que são amostras sonoras de milhares de timbres que através
do sinal Midi ganham Nota, Duração e Intensidade.

Existe uma discussão muito grande sobre usar ou não instrumentos virtuais. Muitos dizem que deixa o som
digital e falso, parecendo computador, e muitos utilizam muito bem e conseguem resultados impressionantes.

A verdade é que um excelente plugin de instrumento virtual, somado a um programador muito eficiente po-
dem dar ótimos resultados para uma produção.

Isntrumentos virtuais atualmente são mais utilizados atualmente para a sonorização de filmes, vídeos e publi-
cidade.

Alguns exemplos: • Scarbee Black Bass


• SuperiorDrummer2.0 • Scarbee Jay Bass
• EZX Drumkit From Hell • Scarbee Red Bass
• EZXLatinPercussion • Native Instruments Battery 3
• EZX Nashville • Native Instruments Kontakt 4
• Diversos intrumentos para Kontakt, incluindo acordeons, cordas, fantasias,
pianos etc.

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• Native Instruments B4 • Colossus East West Quantum Leap
• True Pianos • Pianissimo
• XLN Audio Addictive Drums • Trilian
• EZ Drummer c/ Expanções • Edirol Orqustral
• B4 ORGAN • Todos da DSK
• Organ One • Trilogy bass Module 5 CDs
• Plugins Edirol • Big Fish Prosonus – orchestral Collection
• Piano Mod.4 • Add Drums
• Korg Ms-20 • Massive
• Moog Modular Nexus 2 Completo
• Hypesonic 2

e) Controladores

Existem diversas insterfaces que podemos utilizar para controlar e programar o Midi.

Além de escrever no mouse e teclado no Piano Roll de um software, podemos utilizar

- Teclado midi
- Guitarra midi
- Bateria midi
- Baixo Midi
- Pads Midi

32
Aula: 12 ________ / ________ / ________

Instrumentos virtuais - Programação


Vamos ver agora como é a programação e execução de um instrumento virtual.

Siga as instruções do professor que vai colocar passo a passo como se escreve um midi no Pro Tools.

Anotações

33
Agora que aprendemos a escrever, vamos “tocar” no controlador. Anote também o passo a passo descrito pelo
professor para tocar no teclado controlador MIDI.

Anotações

34
Agora que já executamos, vamos arrumar o tempo e fazer a edição deste MIDI!

• Quantize: Quantizar o tempo, ou seja, colocar a execução dentro do metrônomo escolhido na sessão. Com
este recurso é possível ter um isntrumento tocado perfeitamente no tempo do Beat da sessão.

Por último vamos aprender a transformar esse MIDI em ÁUDIO.

• Conversão de MIDI para áudio: Recurso utilizado para livrar memória do computador. É um jeito de poder
excluir os plugins de isntrumentos virtuais da sessão e ainda assim permanecer com o som gerado.

Anote o passo a passo descrito pelo professor abaixo!

Anotações

Pronto! Agora conseguimos entender, programar, editar e gravar o nosso MIDI!

Vamos utilizar esse recurso para nossas produções!

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________ / ________ / ________ Aula: 13

Produção musical
Agora estamos chegando na parte final do nosso curso. Vamos utilizar tudo o que aprendermos para fazer
uma produção completa!

Os estágios que vamos enfrentar em uma produção completa são:

• Negociação
• Pré Produção
• Gravação
• InstrumentosVirtuais
• Edição
• Mixagem
• Masterização

Vamos utilizar essas últimas 4 aulas para estudar os processos e realizar tudo na prática!

a) Negociação

• Comoconseguirumtrabalhodeprodução?
• Orçamentos
• Ondeecomofazerostrabalhos?
• Como fazer uma negociação de diferentes produções? Por exemplo jingle, trilhas, músicas, sonorização de
filmes, etc.
• E-mailparatrabalhos
• Portfólio

36
Aulas: 14, 15, 16, 17 e 18 ________ / ________ / ________

Produção musical
b) Pré-produção

Fase em que o produtor conhece a banda, artista, cantor ou músico. Conhece a fundo seu trabalho, suas ideias,
influências e objetivos.

Tudo isso para poder criar junto a cara do trabalho e responder a algumas perguntas como:

• Qual é o objetivo do trabalho?


• Qual é o estilo do trabalho?
• Quem é o público-alvo?
• Qual estilo de vida do público-alvo?
• Qual a veiculação desejada para este trabalho?
• Qual é o orçamento do trabalho?
• Qual é o lucro desejado? (em dinheiro ou não)

Com isso o produtor chega a conclusão de como deve ser dirigido o trabalho.

Depois disso, o produtor cria as músicas junto da banda e faz uma GUIA , onde esta pode ser apenas um instru-
mento, ou uma voz, ou até uma programação completa com isntrumentos virtuais ou uma gravação mesmo
ao vivo em estúdio.

c) Arranjo

Cabe ao produtor fazer um arranjo de instrumentos que condiz com os objetivos da banda e que traga o me-
lhor ponto do músico ou artista.
Nessa etapa o produtor escolhe linhas de instrumentos e muitas vezes até quem são os músicos que irão tocar
no trabalho.

Após a Negociação, Pré Produção e Arranjo, começam as fases aprendidas nos módulos.

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Finalização

Desejo a todos boa sorte e muito trabalho!


Que todos vocês sejam habitantes desse maravilhoso mundo do áudio!

Qualquer dúvida ficarei feliz em ajudar!

Fernando Quesada - produtor musical,


compositor multi instrumentista, baixista
das bandas Noturnall / Shaman e
professor e coordenador de
Produção Musical na EM&T SP.

fequesada@hotmail.com

www.fernandoquesadaoficial.net
www.shamanofficial.com.br
www.noturnall.com

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Anotações

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Anotações

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