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DIVULGAÇÃO MUSICAL
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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INDÚSTRIA FONOGRÁFICA: DO CILINDRO AO
STREAMING
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O que é a indústria fonográfica
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Portanto, a música é transformada em um produto material, algo que pode
ser comercializado e reproduzido inúmeras vezes. Desse modo, a música segui-
ria a lógica do mercado. Esse lugar de compra e venda é o mercado fonográ-
fico. Sendo assim, esse mercado passa a movimentar consideravelmente a eco-
nomia, financiando a produção musical do séc. XX.
1. O Fonoautógrafo
2. O Fonógrafo
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Fonoautógrafo
Fonógrafo
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3. O Gramofone
Esse aparelho foi inventado por Emil Berliner em 1888 e foi um concor-
rente do fonógrafo de Edson. A gravação, ao invés de ser em um cilindro, era
feita em um disco giratório com uma agulha que gravava as vibrações do som.
Com isso, temos o início do padrão do formato de disco.
4. A Rádio
Gramofone
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Coleção de rádios
A popularidade da rádio foi tão grande que a década de 1920 foi chamada
de ‘rádio boom’. Provavelmente, essa popularidade também está vinculada ao
fato de que esse tipo de transmissão melhorou a variação de dinâmica, textura
e altura das músicas. Desse modo, a música passa a ficar um pouco mais pare-
cida com o som ao vivo.
5. O Disco de Vinil
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O disco foi inventado por Peter Carl Goldmark por volta de 1930, tendo
78 RPM. O aparelho que reproduz o som do vinil, então, é a famosa vitrola, ou
toca-discos.
Disco de vinil
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Toca-discos
6. A Fita Cassete
Fita cassete
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7. A Era Digital
Após o surgimento dessas mídias, veio o MP3. Esse é outro processo que
diminuiu ainda mais a qualidade do áudio. Esse formato veio junto com o apare-
lho de reprodução do MP3, como o ipod, por exemplo.
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Compact Disc (CD)
1. A pirataria
Uma das mudanças mais significativas foi a queda da própria indústria por
causa da pirataria, que começou com as fitas cassetes. Esse não foi um pro-
blema isolado de um país, mas do mundo inteiro.
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Além disso, também temos o surgimento do formato do streaming, que
representa muito das mudanças do mundo atual: deixar de ser dono de um pro-
duto físico e passar a adquirir um serviço.
Com isso, o registro passa dessa forma de notação do som para os vários
tipos de gravações e reproduções de som. Portanto, retira-se o papel do inter-
mediário, o músico que tocava a partitura, que passa a ser o aparelho reprodutor
de som.
3. As mudanças sociais
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Isso porque, mesmo a música popular ganhando voz, a indústria acabou
por massificá-la para que ela se tornasse popular no sentido de mais disse-
minada, perdendo suas origens. Com isso, muda-se o sentido do ‘popular’, que
passa a significar também algo muito disseminado.
Outro ponto colocado por Ross é que a música clássica passou também
a ser disseminada para mais gente, saindo da elite.
4. A indústria cultural
5. A apreciação musical
Sendo assim, a audição não tem mais a interação com os músicos e sim
com aparelhos sonoros, ficando alheia ao ambiente social: cada um ouve o que
quer a hora que quer. Segundo Leonardo Oliveira do blog Euterpe, isso iniciou o
processo de silenciamento das salas de concerto.
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em casa sem interrupções. Assim, a gravação influencia a performance e a pró-
pria audição musical.
“Há quem diga que a formação dessa sensibilidade deve muito à cultura
fonográfica do século XX, em que se pôde trazer uma gravação pra casa e ouvi-
la meditativamente na poltrona da sala. Mas a partir dessa pergunta uma coisa
fica evidente: a crítica contra a intolerância à manifestação de entusiasmo do
público durante um concerto é obrigada a ceder alguma medida dessa primazia
básica”.
Outro fator da apreciação é que nos formatos digitais não temos a mesma
variação de dinâmica, timbre e textura de uma orquestra ao vivo. Toda a inten-
sidade sonora e suas variações de um concerto ou um show é difícil de ser cap-
tada no digital.
6. Homogeneização
7. A performance musical
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Portanto, entendia-se que a performance gravada pela eternidade no CD tinha
que ser diferente da ao vivo.
Claro que ter boas referências é ótimo, mas isso também fez com que
interpretações ficassem homogêneas. Por exemplo, é comum no canto ou em
concertos para pianos ter seções de cadencias, que são improvisadas durante a
interpretação. Ao gravar essas cadências, outros músicos podem não inventar
suas próprias e sim praticar a cadência de outros.
8. Instrumentação
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A gravação da música também modificou os instrumentos. Com ela, sur-
giu os instrumentos elétricos como o sintetizador, a guitarra, o baixo elétrico,
entre outros. Além disso, temos a música eletrônica hoje em dia, que usa com-
putador como uma interface.
Por fim, a gravação trouxe uma nova profissão que é o produtor musi-
cal. Muitas vezes, toda a concepção de um álbum ou interpretação recai sobre
a visão desse produtor. Ele pode afinar o som, colocar efeitos, inserir instrumen-
tos. Enfim, a edição sonora é toda dele. Assim, essa figura com certeza tem uma
parte significativa no processo de criação musical.
Produção musical
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DIVULGADOR MUSICAL
Divulgação em Rádios:
O gênero musical irá determinar quais as rádios certas para tocar sua
música. Pois seria praticamente impossível tocar um rock em uma rádio desti-
nada à MPB por exemplo. Esse é um dos cuidados que o divulgador deve ter na
hora de apresentar seu cliente. Para cantores ou bandas terem suas músicas
tocadas nas emissoras, seus nomes destacados no mercado fonográfico e al-
cançarem um grande número de fãs é preciso cuidar de duas coisas, divulgação
e gerenciamento de carreira. Quem conta com um divulgador já tem meio cami-
nho andado, basta apenas avaliar se o custo x benefício está valendo a pena.
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* Apresentar a música e o artista aos coordenadores das emissoras;
* Outra dica muito bacana para que o artista não seja apenas a explosão
de uma composição, é acompanhar o ciclo de vida da música. Ver se ela está
tocando na mesma intensidade, e como está o lançamento e execuções de no-
vas músicas é o diferencial para permanecer em uma carreira sólida.
Divulgação em TV:
Pode-se dizer que a televisão é também uma grande vitrine para um ar-
tista divulgar o seu trabalho e manter-se na mídia. Para que isso aconteça é
necessária boa apresentação do mesmo para os produtores de programas, ne-
gociar agenda do artista, acompanhar o mesmo em gravações externas ou em
estúdios. Esse trabalho também é conduzido por um divulgador artístico.
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-Estudo da imagem do artista (valorização da marca, estilo musical, apre-
sentação pessoal, atitude);
– Elaboração de projetos,
Mas como nem tudo são flores, e em todos os campos existem indivíduos
com segundas e terceiros intensões. Para você não cair em falsas promessas e
acabar com sua carreira antes mesmo dela começar.
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Preparando-se para divulgar uma música por conta propria
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2 Descubra sua marca. Ainda que divulgar sua música seja a coisa mais
importante, compreenda que você também está se divulgando. Você deve se
enxergar não apenas como um músico ou como um membro de uma banda, mas
também como um produto. Esse produto precisa ser o mais atraente possível
para que sua marca seja única e excitante – algo que fará seus fãs se animarem
com você e sua música.
3 Saiba quem é seu público alvo. Até mesmo a melhor música pode
conseguir a pior das respostas se ela estiver nas mãos dos fãs errados. Se seu
estilo é o Techno, aprenda a diferenciar entre Deep House, Tech House e
Electro. Compreenda qual tipo de música você criará e qual tipo realmente atrai
você. Isso o ajudará a entrar em contato com fãs, visitar os lugares certos e
vender sua música do jeito correto.
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1 Divulgue a música no Twitter. O Twitter é uma excelente ferramenta
para entrar em contato com os fãs, divulgar conteúdo e fazer com que mais
pessoas se animem com seu trabalho. Para divulgar sua música no Twitter, você
deve atualizar ativamente sua linha do tempo com novas informações sobre
eventos, promoções e lançamentos. Aqui estão algumas coisas que você pode
fazer para tentar divulgar sua música no Twitter:
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Tire um tempo para responder aos seus fãs. Responda a eles
publicamente e mostre a todos o quanto você liga para seus fãs.
Faça-os se sentirem mais especiais enviando-lhes mensagens
com mais conteúdo.
Conecte-se com seus fãs. Peça feedback aos fãs e tire um tempo
para responder aos comentários deles. Assim, eles se sentirão
mais conectados a você e à sua música.
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Crie eventos. Use o Facebook para criar eventos que convidem os
seus fãs aos seus concertos recentes. Mesmo que alguém já tenha
criado um evento, isso ajudará a divulgar ainda mais o seu
trabalho.
Você deve pagar pelo nome de seu domínio e seu website singular
em vez de divulgar o nome de sua banda em um site que agrega
diversas bandas. Isso lhe dará mais destaque.
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5 Distribua músicas online. Faça com que sua música esteja
prontamente disponível no Spotify, Deezer e iTunes. Desse jeito, você parecerá
um verdadeiro profissional da próxima vez que um fã ou um produtor de shows
perguntar sobre onde é possível encontrar suas músicas.
1 Construa laços em pessoa. Assim que você sair pelo mundo, haverá
a oportunidade de construir uma conexão com alguém na indústria musical. Você
pode começar por baixo, seguindo produtores ou artistas online, e ir trabalhando
para poder encontrá-los pessoalmente em concertos, pequenas apresentações
ou em eventos sociais (desde que você tenha sido convidado). Não force
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amizades; apenas aproveite o tempo para crescer como um artista e procure
conhecer o máximo de pessoas da indústria que puder.
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Inclua algumas fotos profissionais 8 x 10 quando apropriado para
demonstrar o que lhe faz ser especial.
Fãs amam coisas gratuitas. Use seu show como uma oportunidade
para distribuir camisetas gratuitas, mercadorias om o nome de sua
banda, CDs e qualquer coisa que possa divulgar o seu nome.
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REFERÊNCIA
GASPAR, Malu. AOL compra Time por US$ 166 bi. Folha de S. Paulo. São-
Paulo: 11 jan. 2000, Dinheiro, p.1.
HUNG, M. & MORENCOS, E.G; (Eds.). World record sales 1969-1990: A esta-
tistical history of the recording industry. Londres: IFPI, 1990.
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JAMBEIRO, Othon. Canção de Massa: As condições da produção. São Paulo:
Pioneira,1975.
PEREZ, Luís. Mercado do disco cai com populares. Folha de S. Paulo. São
Paulo: 10 abr. 2000, Ilustrada, p.1.
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