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Introdução ............................................................................................................................ 3
Vitrola Ortofônica (20-30) ...................................................................................................4
Toca-discos (40-50) .............................................................................................................. 5
Toca-Fitas (60-70) ................................................................................................................ 7
CD player (70-80)............................................................................................................... 10
MP3 Player (90-00) ............................................................................................................ 12
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Introdução
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Vitrola Ortofônica (20-30)
Figura 2: Vitrola de uso doméstico, decorativa de salas. Figura 3: Vitrola portátil, modelo colorido.
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Toca-discos (40-50)
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Houve o também então conhecido “Caixão da branca de neve”, o SK55 foi exibido na XI
Trienal de Milão, em 1957, cabendo à Braun o prêmio máximo. Projetado por Dieter Rams e
Hans Gugelot, é uma fabulosa peça de design minimalista. A tampa transparente em Pexi-
glass foi um conceito inovador, que influenciou
radicalmente a indústria de hi-fi. Pouco tempo
depois, em 1958 a introdução de sistemas de som
estereofônicos, permitiu o som mais rico e rea-
lista, com a gravação de duas ondas sonoras. Ao
serem executadas, as vibrações viajam simulta-
neamente por dois canais diferentes e são con-
vertidas e dispersadas por meio de alto-falantes.
O que foi um importante fator para a evolução
do produto.
Figura 5: Toca-discos SK55
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Toca-Fitas (60-70)
As fitas cassete (ou K7) surgiram em 1963 como uma maneira de tornar a reprodução de
música portátil. A tecnologia em um corpo plástico desenvolvida pela Philips virou uma
alternativa aos enormes discos de vinil. Ela permitia, em média, 30 minutos de música de
cada lado, mas a qualidade do som armazenado não era dos melhores e, caso o usuário
quisesse ouvir novamente, deveria rebobiná-la. O mecanismo, no entanto, facilitou o pro-
cesso de gravar músicas de rádios, mas também permitiu que bandas de garagem pudessem
gravar canções próprias. Para reproduzir as fitas foi criado o toca-fitas, o aparelho que
decodifica as informações armazenadas nas fitas magnéticas e as transformam em som. A
fita é inserida no compartimento apropriado, onde é posta com uma cabeça magnética, que
captas as variações do campo magnético que fora previamente impresso sobre a fita. Um
circuito eletrônico amplifica o sinal obtido e o aplica sobre dois altos falantes que comple-
tam a transformação da informação em som. Uma desvantagem das fitas magnéticas era
que elas eram facilmente corrompidas pelo calor e foi caindo em desuso. Logo mais, a fita
VHS tomou seu lugar, pois revolucionou a marca do tempo. Não era mais preciso estar às 9
horas em casa para assistir um programa que passava às 9 horas. Bastava gravá-lo para
assistir depois. A fita VHS foi criada pela empresa JVC, em 1976. Com a miniaturização e o
barateamento, o toca fitas tornou-se um acessório comum em veículos automotores e foram
incorporados alguns anos mais tarde ao Walkman.
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Boombox
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Walkman
Lançado em 1979 pela Sony, o TPS-L2 vendeu cerca de 1,5 milhão de unidades em dois
anos. O gadget tornava possível ouvir fitas cassete em qualquer lugar e mudou o jeito de se
ouvir música. Foi criado no Japão e levava o
nome de Soundbout, no exterior. Alguns de seus
aparelhos também possuem capacidade de grava-
ção. Com energia fornecida por duas pilhas AA,
o primeiro walkman era vendido nos EUA por
150 dólares. Ele foi o primeiro dispositivo a per-
mitir a reprodução de músicas de forma portátil
e individual. Até então, as pessoas só conse-
guiam escutar as canções em rádios AM/FM e
tocadores de fitas cassete maiores. O aparelho
recebeu, de início, nomes diferentes em cada
país. O Walkman teve seu auge na década de
1980, com um sucesso estrondoso, mas, con-
forme foram aparecendo mais os CDs e “su-
mindo” as fitas cassete, o aparelho foi perdendo
espaço. Foi a partir dele, que anos mais tarde
veio surgir o MP3 player e o iPod. Figura 9: Walkman TPS-L2 , Sony.
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CD player (70-80)
A invenção, que pouco mais tarde viria revolucionar a indústria fonográfica, começou a ser
desenvolvida em 1974. Nessa época, a holandesa Philips pretendia criar um disco óptico de
áudio com som superior ao vinil, formato vigente até então, e que medisse até 20 cm. Três
anos mais tarde, a companhia estabeleceu um laboratório exclusivamente para a confecção
de CDs, que receberam este nome graças a uma outra linha da Philips, a "compact k7". O
modelo tinha então 8,5 cm de diâmetro. Independentemente disso, a Sony também traba-
lhava na tecnologia, com foco na codificação e na leitura, tendo feito algumas demonstra-
ções de seus esforços em 1976. No entanto, foi a partir de 1979, quando as duas empresas
resolveram unir forças no projeto, que o produto deslanchou. A versão final, lançada em
82, ficou com os atuais 12 cm. Segundo alguns, o tamanho foi determinado para que a mídia
pudesse comportar a nona sinfonia de Beethoven, supostamente a favorita do vice-presi-
dente da Sony à época, Norio Ohga. Antes de decidir a dimensão, porém, o grupo japonês
encomendou uma pesquisa sobre o tamanho médio dos bolsos de cidadãos da América, Ásia
e Europa, para se certificar de que o CD seria facilmente transportado. O primeiro Compact
Disc da história, representado pelo "52nd Street", foi o do compositor, pianista e cantor
Billy Joel. O popular CD surgiu de uma parceria entre a Philips e a Sony, que também lançou,
naquele 1º de outubro de 1982, no Japão, o primeiro CD player, o Sony CDP-101. O CD subs-
tituiu o disco de vinil devido sua grande praticidade no dia a dia. Para a leitura desse ma-
terial é preciso ter um leitor de CD que converte as intensidades de luz em íons elétricos,
que se amplificam. Quanto mais rápido é o leitor – a rotação do disco –, melhor será a
transmissão de dados para o computador ou dispositivo eletrônico.
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Discman
Discman é um leitor de CDs portátil, bastante conhecido pela sua praticidade. A pioneira
nesse formato de aparelho foi a Sony, com a estreia do seu D-50, entrando no mercado para
substituir o walkman. Posteriormente, nesse ramo,
chegaria a vez da entrada de sua antiga parceira
Philips, em 1986, com seu CD-10. O primeiro Dis-
cman foi o modelo CD-50, um dispositivo grande e
pesado e que, apesar disso e de custar caro, fez
muito sucesso na época. Depois, surgiram diversos
modelos da então novidade e várias outras fabrican-
tes lançaram seus próprios modelos de Discman,
além dos da própria Sony, cada vez menores e mais
leves.
Figura 11: Discman D-50, Sony.
Micro System
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MP3 Player (90-00)
No início dos anos 2000, a Internet se consolida como veículo de comunicação em massa e
armazenagem de informações, a Globalização da informação atinge um nível sem preceden-
tes históricos. A diminuição dos preços de acesso e as conexões de banda larga, que substi-
tuíram as conexões discadas da década anterior, permitiram que as pessoas passassem mais
tempo na Internet e possibilitaram não somente o acesso a informações, mas também a
transferência de vídeo, áudio e softwares. Recursos da Internet como as redes sociais, a
comunicação por mensagens instantâneas, a tecnologia VoIP e o comércio eletrônico modi-
ficaram em grande extensão a maneira como as pessoas se relacionam entre si, tanto em
nível pessoal quanto em nível profissional. A indústria dos jogos eletrônicos desbanca Hol-
lywood, assumindo em alguns momentos o posto de indústria do entretenimento mais cara,
sofisticada e lucrativa. E é em 2001, que Apple anuncia o iPod, iniciando o processo de
decadência dos CDs. O formato MP3 tornou-se ainda mais popular graças à mobilidade dada
com o tocador da Apple. Havia modelos de tocadores de outras marcas e mais baratos que
aumentaram fluxo de downloads de arquivos de áudio, dando início à uma preocupação da
indústria musical com a queda de vendas de discos.
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Home Theater (00-10)
Também conhecido como home cinema ou até mesmo cinema em casa, é aquele ambiente
ou espaço que tem montado uma verdadeira sala de cinema, com aparelhos eletrônicos al-
tamente sofisticados. Essa técnica surgiu na década de 70 com o famoso videocassete e os
amplificadores – chamados de receivers – que fizeram o gosto de todos daquela época. Com
a popularização do cinema, caiu no gosto das pessoas fazer o cinema em casa. Com os avan-
ços tecnológicos dos anos 2000, foi desenvolvido um sistema de som que se assemelha ao
cinema e permite ao usuário ter uma experiência semelhante. As pessoas passaram a se
voltar para produtos que ofereçam conforto e qualidade na hora do uso, sem precisar sair
de casa. O home theater é em geral, um equipamento de projeção de filmes de alta quali-
dade simulando uma verdadeira sala de cinema. No entanto, vale ressaltar que diz mais
respeito ao conjunto de sistemas sonoros dentro de um ambiente a integrar a experiência
de uma sala de cinema. Esse modelo de equipamento de reprodução sonora, de uso domés-
tico, já não se trata necessariamente de música e sim de uma experiência sonora em con-
junto com a imagem, precisando da televisão para complementar a sensação. A edição do
filme gravado é feita em vários canais, a ideia é atingir a totalidade do ambiente. Por isso
as caixas espalhadas pelo ambiente (em geral 4 ou 6), precisam estar posicionadas em di-
ferentes áreas. O processo é sim-
ples, os sinais emitidos pelo apa-
relho de DVD, Blu-ray ou o pró-
prio televisor vão diretamente
para o receptor de áudio e vídeo,
que os interpreta e decodifica,
ampliando o sinal e enviando aos
altos falantes. O aprimoramento
na qualidade de reprodução do
sistema de som surround sound,
possibilitou esse processo e a
produção desses padrões de áu-
dio pertencem a: DTS e a DOLBY Figura 16: Home theater Blu-ray 3D, Samsung.
5.1.
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Speaker (10-)
Figura 18: Jawbone Big, Jambox. Figura 17: Speaker Xtreme Bluetooth, JBL.
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Conclusão
Diante do que foi pesquisado e exposto, pode-se perceber que as artes possuem forte in-
fluência na vida do homem, de tal forma que o leva a buscar novos meios para seu entrete-
nimento. Mesmo que tenham sido as grandes guerras que marcaram o período as maiores
responsáveis pelos avanços da industrialização (como dito anteriormente). De tal maneira,
foi possível realizar um grande salto na tecnologia para uso doméstico e que pudesse ter
um valor acessível para o consumo em massa. Os aparelhos elaborados agora já sofrem
influência do estilo musical e do cotidiano do consumidor no momento. A indústria musical
ganha espaço e permite ao usuário se aprouver de novas tecnologias para seu entreteni-
mento. Quanto aos produtos, agora a função vem em detrimento da forma, sem perder o
apelo estético que o Design proporciona nos modelos projetados para atender as necessida-
des do indivíduo. A publicidade passa a ter tamanha importância para a venda, influencia
no consumo e tendência à inovação, obrigando as empresas à estarem sempre à frente de
seu tempo.
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Referências Bibliográficas
GELATT, Roland. The Fabulous Phonograph Roland Gelatt 1877-1977. 2nd edition: Lit-
tlehampton Book Services Ltd, 1977. 352p.
MARCHI, Leonardo De. A Angústia do Formato: uma História dos Formatos Fonográfi-
cos. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação,
2005. 19p.
JUNIOR, Jeder Janotti. Por uma análise midiática da música popular massiva. Uma pro-
posição metodológica para a compreensão do entorno comunicacional, das condições
de produção e reconhecimento dos gêneros musicais. Revista da Associação Nacional dos
Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2006. 15p.
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