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O CINEMA

Obrigada irmãos Lumière


ÍNDICE:

Introdução
Lista de figuras
Criações que contribuíram para o nascimento do cinema
- Câmera Escura
- Cinematógrafo
Contextualização histórica do cinema
O nascimento do cinema
- George Méliès
O cinema chega aos EUA - cinema clássico de Hollywood
- Da época de ouro de Hollywood na década de 1930 às lutas do pós-guerra
- Historia da entrega dos óscares da academia
- Os primeiros artistas a receber os óscares
- As primeiras obras a receber os óscares
- Reflexão critica sobre alguns que tenhas visto. (Em busca da felicidade)
- "Filme A invenção de Hugo”
A 95.ª edição da cerimónia dos Óscares - filmes premiados e óscares
Conclusão pessoal

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INTRODUÇÃO:

O cinema é uma forma de arte e entretenimento que tem sido uma parte integral da
cultura global por mais de um século. Desde a sua invenção no final do século XIX, o
cinema tem cativado as mentes e os corações das pessoas em todo o mundo,
proporcionando-lhes uma experiência única de imersão em histórias, imagens e sons em
movimento. O cinema tem evoluído constantemente, passando de filmes mudos em preto
e branco para produções a cores e com efeitos especiais de última geração. Além disso, o
cinema tem desempenhado um papel significativo na sociedade, influenciando a cultura
popular, a política, a moda e muitos outros aspectos da vida cotidiana. Neste Trabalho,
exploraremos a história do cinema, o seu impacto cultural, o desenvolvimento tecnológico
e a sua importância como uma forma de expressão artística.

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CRIAÇÕES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O


NASCIMENTO DO CINEMA:

CÂMERA ESCURA:

A câmera escura é uma invenção que remonta a muitos séculos atrás e é considerada
uma das bases para a criação do cinema. Ela foi uma precursora da forma como as
imagens são capturadas e projetadas, proporcionando a base para a evolução da
fotografia e, posteriormente, do cinema.

Este dispositivo óptico consiste em uma caixa ou quarto escuro com um pequeno orifício
em uma das extremidades. A luz que entra pelo orifício projeta uma imagem invertida do
mundo exterior na superfície interna da câmera escura. Essa imagem pode ser observada
e registrada em uma superfície sensível à luz, como uma tela ou um papel.

A origem deste aparelho remonta a tempos antigos, com registros que datam de mais de
2.000 anos atrás, quando estudiosos gregos e chineses observavam os efeitos da luz
passando por pequenos orifícios em salas escuras. No entanto, foi no século XVI que o
matemático e cientista italiano Leonardo da Vinci aprofundou o estudo da câmera escura
e descreveu seus princípios de funcionamento em seus escritos.

Com o tempo, outros artistas e inventores aprimoraram a câmera escura, como o


astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler, que a utilizou como uma ferramenta
para estudar a óptica e a astronomia. No século XVIII, a câmera escura começou a ser
utilizada como uma ferramenta para o desenho e a pintura, permitindo que os artistas
projetassem imagens reais em uma superfície e as reproduzissem com precisão.

A câmera escura foi um marco importante na história da tecnologia da imagem e


influenciou diretamente a criação do cinema. Com o desenvolvimento posterior de
materiais fotossensíveis e o avanço da tecnologia óptica, a câmera escura evoluiu para a
criação de imagens fotográficas e, posteriormente, para a captura de imagens em
movimento, dando origem à invenção do cinematógrafo pelos irmãos Lumière e ao início
da era do cinema como uma forma de entretenimento popular.

CINEMATÓGRAFO:

O cinematógrafo é uma inovação icônica na história do cinema, considerado como o


primeiro dispositivo de projeção de filmes em tela grande e um marco fundamental para o
desenvolvimento do cinema moderno. Foi inventado pelos irmãos franceses Louis Lumière
e Auguste Lumière em 1895, e representou uma revolução na forma como as imagens em
movimento eram exibidas e apreciadas pelo público.

O dispositivo foi uma combinação engenhosa de uma câmera e um projetor, permitindo


que os irmãos Lumière filmassem cenas do cotidiano e, em seguida, projetassem essas
imagens em movimento em uma tela para uma plateia. A invenção do cinematógrafo abriu
novas possibilidades para a criação de narrativas visuais e para a disseminação do cinema
como uma forma de arte e entretenimento.

Os irmãos Lumière realizaram a primeira exibição pública de filmes do cinematógrafo em


28 de dezembro de 1895, no Salon Indien do Grand Café, em Paris. A sessão inaugural
contou com a exibição de curtas-metragens como "A Saída dos Operários da Fábrica
Lumière" e "A Chegada do Trem na Estação", que foram recebidos com fascínio e
admiração pelo público.

Além disso, os irmãos Lumière e seu cinematógrafo também foram responsáveis por
diversas inovações técnicas no cinema, como o uso de película cinematográfica em rolo,
que permitiu filmagens mais longas e a criação de filmes com múltiplos planos e cenas.
Eles também foram pioneiros na produção de filmes documentais, registrando cenas do
cotidiano, eventos históricos e paisagens naturais em seus filmes, o que contribuiu para o
desenvolvimento do cinema como uma forma de documentação da realidade.

Assim, o cinematógrafo, invenção dos irmãos Lumière, foi uma criação revolucionária na
história do cinema, que possibilitou a projeção de imagens em movimento em tela grande
e abriu caminho para o desenvolvimento do cinema moderno como conhecemos hoje. Sua
inovação técnica e impacto cultural foram fundamentais para o estabelecimento do
cinema como uma forma de arte, entretenimento e comunicação visual amplamente
difundida em todo o mundo.

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CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DO
CINEMA:

CINEMA NOS SÉC. XIX e XX:

O surgimento do cinema, como uma forma de expressão artística e entretenimento, foi


diretamente influenciado pelo contexto histórico dos séculos XIX e XX. As transformações
sociais, políticas, econômicas e tecnológicas que ocorreram nesse período forneceram as
bases para o desenvolvimento do cinema como conhecemos hoje.

A Revolução Industrial do século XIX, com suas inovações tecnológicas, como a máquina a
vapor e a eletrificação, criou uma nova realidade social e econômica. A urbanização
acelerada, o aumento da industrialização e a formação de novas classes sociais
proporcionaram um ambiente propício para a criação de novas formas de entretenimento.

A disseminação de ideias e valores por meio de jornais, revistas e panfletos também foi
um fator importante para a formação do contexto cultural em que o cinema surgiu. A
literacia crescente e a capacidade de se comunicar em massa permitiram a disseminação
de histórias e ideias, preparando o terreno para o cinema como uma forma de contar
histórias visualmente.

As mudanças políticas, como a Revolução Francesa e a formação de nações, também


influenciaram a forma como as pessoas percebiam o mundo e a si mesmas, criando um
ambiente propício para a criação de narrativas cinematográficas que exploravam
questões sociais, políticas e culturais.

Além disso, os avanços tecnológicos do século XX, como o desenvolvimento do telefone,


do rádio e da televisão, criaram uma base tecnológica para o surgimento do cinema. A
invenção do cinematógrafo pelos irmãos Lumière, em 1895, foi um marco importante na
história do cinema.

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O NASCIMENTO DO CINEMA:

ORIGEM DO CINEMA:

O nascimento do cinema é frequentemente associado aos irmãos Lumière, Auguste e


Louis, que são considerados os pioneiros da sétima arte com a invenção do
cinematógrafo em 1895. No entanto, outro nome importante que contribuiu
significativamente para o desenvolvimento do cinema foi o de George Méliès.

George Méliès, um ilusionista, mágico e cineasta francês, é considerado uma figura


fundamental na história do cinema. Ele foi pioneiro em muitas técnicas e efeitos visuais
que ainda são usados no cinema contemporâneo. Méliès foi responsável por trazer a
criatividade e a imaginação para o cinema, transformando-o em uma forma de expressão
artística.

George foi um dos primeiros cineastas a perceber o potencial do cinema como uma
ferramenta para criar mundos fictícios e contar histórias fantásticas. Ele experimentou
com efeitos especiais, como truques de câmera, stop-motion, superposições e pinturas à
mão nos filmes, criando um estilo visual único que cativou o público.

Seu filme mais conhecido, "Viagem à Lua" (1902), é considerado um marco na história do
cinema, com suas cenas de ficção científica e efeitos visuais inovadores para a época.
Méliès também produziu uma série de filmes de fantasia, aventura e comédia, ampliando
os horizontes do cinema como uma forma de entretenimento e narrativa.

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Além de suas contribuições técnicas, Méliès também foi um visionário em termos de


narrativa e edição. Ele desenvolveu técnicas de montagem, como a sobreposição e a
continuidade visual, que se tornaram padrões na linguagem cinematográfica
posteriormente.

A contribuição de Méliès para o nascimento do cinema foi fundamental, pois ele expandiu
os limites do que era possível realizar com a nova forma de arte, elevando o cinema além
de simples registros de eventos da vida real para uma experiência cinematográfica rica
em imaginação e criatividade.

"VIAGEM À LUA" (1902) GEORGE MÉLIÈS:

"Viagem à Lua" (1902) é um filme icônico do cineasta francês George Méliès, considerado
um marco na história do cinema. É um filme mudo de ficção científica que apresenta uma
narrativa imaginativa e efeitos visuais inovadores para a época.

O filme é baseado no romance "Da Terra à Lua" de Júlio Verne e conta a história de um
grupo de astronautas que viajam em uma cápsula espacial em forma de bala de canhão
até a Lua. Lá, eles enfrentam aventuras emocionantes, incluindo um encontro com
habitantes da Lua e uma batalha com criaturas estranhas.

"Viagem à Lua" é conhecido por suas cenas visualmente impressionantes, como a famosa
imagem da Lua com o rosto sorridente sendo atingida por uma cápsula espacial. Méliès
utilizou uma série de efeitos especiais inovadores, como truques de câmera,
superposições e pinturas à mão, para criar uma experiência cinematográfica única e
imersiva.

Além dos efeitos visuais, o filme também é notável por seu estilo narrativo, que inclui
elementos de fantasia e aventura. Méliès foi pioneiro na criação de histórias imaginativas
no cinema, trazendo uma abordagem mais criativa e artística à nova forma de arte.

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O CINEMA CHEGA AOS EUA:


ERA DE OURO DE HOLLYWOOD:

O cinema chegou aos Estados Unidos no final do século XIX, mas foi na primeira metade
do século XX que o cinema clássico de Hollywood floresceu e se tornou uma indústria
poderosa e influente. Esse período é conhecido como a Era de Ouro de Hollywood, e foi
marcado pelo surgimento de estúdios de cinema, a produção de filmes populares e a
criação de um estilo único de narrativa e estética cinematográfica.

Os primeiros estúdios de cinema foram fundados em Hollywood, Califórnia, em parte


devido ao clima favorável para filmagens ao ar livre durante o ano todo e à
disponibilidade de locações variadas próximas, como o deserto, as montanhas e o
oceano. Esses estúdios, como a Universal Pictures, a Paramount Pictures, a Warner Bros.,
a MGM e a Columbia Pictures, rapidamente se tornaram as bases da indústria
cinematográfica americana e começaram a produzir filmes em larga escala.

O cinema clássico de Hollywood foi caracterizado por uma abordagem de produção em


massa, com uma divisão clara do trabalho entre diretores, roteiristas, atores, produtores e
outros profissionais do cinema. Os estúdios produziam uma grande quantidade de filmes,
muitos dos quais se tornaram populares e amplamente assistidos pelo público.

O estilo narrativo dos filmes clássicos de Hollywood geralmente seguia uma estrutura de
três atos, com uma história linear e uma resolução clara no final. Os filmes muitas vezes
apresentavam gêneros populares como comédia, drama, ação, aventura, romance e
musical, e contavam com a presença de estrelas de cinema, como Clark Gable, Humphrey
Bogart, Marilyn Monroe, Charlie Chaplin, Audrey Hepburn e muitos outros, que se
tornaram ícones da cultura popular.

Além disso, o cinema clássico de Hollywood também foi conhecido por sua qualidade
técnica, com avanços significativos na cinematografia, na edição, na direção de arte e na
trilha sonora. A utilização de efeitos especiais, cenários elaborados e figurinos detalhados
também era comum, criando um visual único e glamouroso nos filmes.

Durante a Era de Ouro de Hollywood, os estúdios de cinema também exerciam um


controle quase completo sobre a produção, distribuição e exibição de filmes, o que
resultou em um sistema de estúdios altamente regulamentado e controlado. No entanto,
esse sistema eventualmente enfrentou desafios antitruste e mudanças na indústria,
levando a uma transformação na forma como os filmes eram produzidos, distribuídos e
exibidos.

DA ÉPOCA DE OURO DE HOLLYWOOD NA DÉCADA DE 1930 ÀS LUTAS


DO PÓS-GUERRA:

A época de ouro de Hollywood na década de 1930 foi marcada por uma grande produção
de filmes populares e bem-sucedidos, com os estúdios de cinema exercendo um controle
quase completo sobre a produção, distribuição e exibição dos filmes. Durante esse
período, muitos filmes icônicos foram produzidos, com estrelas como Clark Gable, Greta
Garbo, Cary Grant, e Shirley Temple se destacando nas telas.

No entanto, o cenário cinematográfico mudou drasticamente durante e após a Segunda


Guerra Mundial. Durante a guerra, os estúdios de Hollywood passaram a produzir filmes
de propaganda para apoiar o esforço de guerra, com muitos atores e cineastas servindo
nas forças armadas ou contribuindo para a guerra de outras formas.

Após a guerra, o cinema enfrentou uma série de desafios e mudanças significativas. A


crescente popularidade da televisão como uma nova forma de entretenimento desafiou a
indústria cinematográfica, levando a uma diminuição na audiência dos cinemas. Além
disso, as mudanças sociais e culturais do pós-guerra, como o início do movimento pelos
direitos civis, a Guerra Fria e a paranoia anticomunista, também tiveram um impacto no
cinema e na forma como os filmes eram produzidos.

Durante essa época, surgiu um movimento chamado "Cinema Negro" ou "Cine Negro",
que abordava questões raciais e sociais enfrentadas pela comunidade afro-americana nos
Estados Unidos. Filmes como "Noites de Cabíria" (1949), de Federico Fellini, e "A Marca da
Maldade" (1958), de Orson Welles, exploraram temas como corrupção, crime e injustiça
social.

No final dos anos 1940 e início dos anos 1950, também ocorreu a "Caça às Bruxas de
Hollywood", uma série de investigações e perseguições de supostas atividades
comunistas na indústria cinematográfica. Isso resultou em uma era de autocensura em
Hollywood, com o surgimento do Código Hays, um conjunto de diretrizes que restringiam
a representação de certos temas e assuntos nos filmes.

No entanto, apesar dos desafios enfrentados pelo cinema no pós-guerra, muitos filmes
notáveis foram produzidos nessa época, abordando questões sociais, políticas e culturais
importantes. Filmes como "A Malvada" (1950), "Uma Rua Chamada Pecado" (1951) e
"Vidas Amargas" (1955) abordaram questões como a luta pelo poder, a opressão social e
a busca pela identidade, ganhando reconhecimento crítico e popular.

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ENTREGA DOS ÓSCARES:


OS ÓSCARES:

A entrega dos prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, popularmente


conhecidos como Oscars, é uma tradição de longa data que remonta aos primórdios do
cinema. A história da entrega dos Oscars pela Academia é rica e cheia de evoluções ao
longo dos anos.

A primeira cerimônia de entrega dos Oscars ocorreu em 16 de maio de 1929, no


Hollywood Roosevelt Hotel, em Los Angeles, Califórnia. Naquela época, a Academia era
uma organização jovem, fundada em 1927, com o objetivo de promover a excelência na
indústria cinematográfica. A primeira cerimônia foi uma pequena e discreta festa de
jantar, com apenas 270 convidados, e a duração do evento foi de apenas 15 minutos. Os
prêmios foram apresentados em 12 categorias e os vencedores foram previamente
anunciados à imprensa, sem o suspense característico das cerimônias posteriores.

Ao longo dos anos, a entrega dos Oscars evoluiu para se tornar um dos eventos mais
glamorosos e aguardados da indústria do cinema. A cerimônia foi transmitida pela
primeira vez pelo rádio em 1930 e pela televisão em 1953, permitindo que uma audiência
mundial acompanhasse a premiação. A partir da década de 1940, a cerimônia passou a ter
um formato mais elaborado, com apresentadores de renome, performances musicais e
discursos emocionantes dos vencedores.

Em 1941, o famoso envelope lacrado, contendo os nomes dos vencedores, foi introduzido
para garantir a confidencialidade dos resultados até o momento da revelação. No entanto,
ao longo dos anos, ocorreram alguns incidentes de anúncios equivocados, como o infame
caso da confusão na entrega do prêmio de Melhor Filme em 2017, quando "La La Land" foi
erroneamente anunciado como vencedor em vez de “Moonlight".

A cerimônia dos Oscars também passou por mudanças nas categorias premiadas ao
longo dos anos. Novas categorias foram adicionadas e outras foram modificadas ou
removidas para refletir as mudanças na indústria cinematográfica e reconhecer diferentes
áreas de excelência técnica e artística.

Além disso, a entrega dos Oscars também tem sido palco de importantes momentos
históricos e de impacto social. Por exemplo, em 1940, Hattie McDaniel se tornou a
primeira atriz negra a ganhar um Oscar, abrindo caminho para mais diversidade e
representatividade na premiação ao longo dos anos.

OS PRIMEIROS ARTISTAS A RECEBEREM OS ÓSCARES:

Os primeiros artistas a receberem os Oscars foram homenageados durante a primeira


cerimônia de entrega de prêmios da Academia, realizada em 16 de maio de 1929. Naquela
ocasião, as categorias de premiação eram diferentes das atuais e os vencedores foram
anunciados previamente à imprensa, sem o suspense característico das cerimônias
posteriores.

Os primeiros artistas a receberem os Oscars nas categorias de atuação foram Emil


Jannings e Janet Gaynor. Emil Jannings, um ator alemão, recebeu o prêmio de Melhor
Ator por sua atuação em "A Última Ordem" (The Last Command) e "O Destino dos
Homens" (The Way of All Flesh). Janet Gaynor, uma atriz americana, recebeu o prêmio de
Melhor Atriz por sua atuação em três filmes: "A Aurora" (Sunrise: A Song of Two Humans),
"Sétima Céu" (Seventh Heaven) e "Rua do Adeus" (Street Angel).

Outros artistas que foram homenageados na primeira cerimônia incluem Charles Chaplin,
que recebeu um Oscar especial por sua versatilidade e genialidade em escrever, dirigir,
atuar e produzir o filme "O Circo" (The Circus), e Lewis Milestone, que recebeu o prêmio
de Melhor Diretor por seu trabalho em "Sem Novidades no Front" (All Quiet on the
Western Front).

Esses artistas pioneiros abriram caminho para a história dos Oscars, estabelecendo um
padrão de excelência na indústria cinematográfica e sendo os primeiros a serem honrados
com a prestigiada estatueta dourada. Desde então, inúmeros artistas talentosos têm sido
homenageados com os Oscars ao longo dos anos, tornando-se parte integral da história
do cinema e do legado da premiação da Academia.

AS PRIMEIRAS OBRAS A RECEBEREM OS ÓSCARES:

O primeiro filme a receber o prêmio de Melhor Filme foi "Asas" (Wings), um filme mudo de
guerra dirigido por William A. Wellman. O filme foi elogiado por sua inovadora
cinematografia aérea e por sua emocionante história sobre dois pilotos de caça durante a
Primeira Guerra Mundial.

Outras obras que foram homenageadas na primeira cerimônia incluem "Aurora" (Sunrise:
A Song of Two Humans), dirigido por F.W. Murnau, que recebeu o prêmio de Melhor
Fotografia e o prêmio especial de Melhor Artista de Direção de Arte; e "O Circo" (The
Circus), um filme mudo dirigido e estrelado por Charles Chaplin, que recebeu um Oscar
especial por sua versatilidade e genialidade em escrever, dirigir, atuar e produzir o filme.

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FILME “A INVENÇÃO DE HUGO”:






RESUMO:

"A Invenção de Hugo" é um filme de drama e fantasia dirigido por Martin Scorsese,
lançado em 2011, que recebeu aclamação crítica geral e foi indicado a diversos prêmios,
incluindo o Oscar. A obra é baseada no livro "A Invenção de Hugo Cabret", de Brian
Selznick, e apresenta uma narrativa única e visualmente deslumbrante, com uma
abordagem nostálgica e emocionalmente cativante sobre a história do cinema.

O filme retrata a vida de um jovem órfão chamado Hugo Cabret, que vive em uma estação
de trem em Paris nos anos 1930 e é fascinado pela invenção do cinema.

A obra destaca a importância dos pioneiros do cinema, como George Méliès, cujas obras
foram fundamentais na criação e evolução da sétima arte. "A Invenção de Hugo" também
mostra a paixão de Hugo pela mecânica e pela engenhosidade por trás dos primeiros
dispositivos cinematográficos, como o praxinoscópio e o cinematógrafo, que foram
marcos importantes na história do cinema.

Além disso, o filme aborda a preservação da história do cinema e a importância de manter


viva a memória dos primeiros tempos dessa arte. Scorsese, que é conhecido por seu
trabalho em prol da preservação de filmes antigos, usa "A Invenção de Hugo" como uma
declaração de amor ao cinema e à sua história, destacando a necessidade de valorizar e
preservar os filmes como parte importante da cultura e da arte.

O filme também enfatiza como o cinema foi uma revolução tecnológica que permitiu a
criação de histórias e imagens em movimento, levando a uma nova forma de expressão
artística que cativa e emociona o público até hoje. "A Invenção de Hugo" serve como uma
celebração do cinema e de sua evolução ao longo do tempo, destacando a importância
dos pioneiros e das inovações tecnológicas que deram origem à indústria cinematográfica
como a conhecemos hoje.

"A Invenção de Hugo" recebeu uma série de indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme,
Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Direção de Arte, entre outros. O filme
ganhou cinco prêmios, incluindo Melhor Direção de Arte e Melhores Efeitos Visuais, e foi
elogiado por sua direção habilidosa, visualmente deslumbrante e sua homenagem ao
legado de Méliès e à história do cinema.

Essa realização cinematográfica de "A Invenção de Hugo" é um exemplo de como o


cinema contemporâneo pode explorar a história do próprio meio, celebrando as raízes e
os pioneiros do cinema e destacando a importância de suas contribuições para a evolução
da sétima arte. O filme é uma homenagem à magia do cinema e à importância de
preservar a rica herança cinematográfica para as gerações futuras.

CRÍTICA PESSOAL:

"A Invenção de Hugo" é uma verdadeira obra-prima cinematográfica que transporta os


espectadores para um mundo mágico de nostalgia e descoberta. O filme de Martin
Scorsese é uma homenagem apaixonada ao cinema primitivo e à história dos primeiros
tempos do cinema, com uma narrativa cativante e personagens encantadores. As imagens
visuais são verdadeiramente deslumbrantes, com uma direção de arte detalhada e uma
cinematografia espetacular que transporta os espectadores para a Paris dos anos 1930. A
trama complexa e cheia de reviravoltas mantém o espectador envolvido, e a atuação dos
atores, especialmente do jovem Asa Butterfield no papel de Hugo, é excepcional.

Além disso, o filme traz uma mensagem poderosa sobre a importância da preservação da
história e da paixão pelo cinema. Este é uma declaração de amor à arte do cinema e à
forma como ela pode tocar nossas vidas de maneiras profundas e significativas. A
abordagem fantasiosa e mágica do filme acrescenta uma dimensão única à narrativa,
tornando-o uma experiência cinematográfica única e emocionante.

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FILME “EM BUSCA DA FELICIDADE”:


A JORNADA INSPIRADORA DE UM PAI DETERMINADO:

"Em Busca da Felicidade" é um filme que toca o coração e nos leva a uma jornada
emocionante de um homem lutando para criar uma vida melhor para si e seu filho. Com
uma atuação cativante de Will Smith e uma história baseada em fatos reais, o filme nos
envolve em uma montanha-russa de emoções, desde a esperança até o desespero, e
finalmente à inspiração.

Uma das características mais comoventes do filme é a dedicação inabalável do


personagem de Will Smith, Chris Gardner, em busca de seus sonhos, apesar dos inúmeros
obstáculos que enfrenta. Desde a falta de moradia até a falta de emprego, Gardner
enfrenta uma série de desafios que parecem insuperáveis. No entanto, sua determinação
incansável, seu amor e cuidado pelo seu filho e sua recusa em desistir são
verdadeiramente inspiradores. É impossível não se emocionar com a luta e a coragem de
Gardner, que enfrenta todas as adversidades com uma determinação inabalável.

O filme também aborda questões mais profundas, como a importância dos laços
familiares e o poder do amor e do apoio incondicional. A relação entre Chris Gardner e
seu filho, interpretado por Jaden Smith, é o cerne da história e é retratada de maneira
comovente. A forma como Gardner luta para proteger e cuidar de seu filho, apesar de
suas próprias dificuldades, é uma representação poderosa do amor paterno e da
importância de ter uma figura significativa em nossas vidas.

Além disso, o filme também destaca a importância da resiliência e da perseverança. Chris


Gardner enfrenta uma série de fracassos e derrotas ao longo de sua jornada, mas ele
nunca desiste. Ele continua a lutar, a aprender com seus erros e a buscar oportunidades,
mesmo quando tudo parece impossível. Essa mensagem de nunca desistir, mesmo em
face das maiores dificuldades, é profundamente inspiradora e uma lição valiosa para
todos nós.

No entanto, também é importante abordar algumas críticas em relação ao filme. Alguns


podem argumentar que a história de Chris Gardner é uma exceção e que nem todos têm
as mesmas oportunidades e recursos para superar adversidades semelhantes. O filme
pode retratar uma visão romântica e simplificada da pobreza, sugerindo que a superação
dos desafios é possível apenas por meio de determinação e trabalho duro, sem levar em
consideração outros fatores estruturais que influenciam a mobilidade socioeconômica.
Além disso, o filme também pode ser criticado por retratar uma visão individualista da
felicidade, sugerindo que a busca pela felicidade é uma responsabilidade exclusiva de
cada indivíduo, sem considerar fatores sociais, estruturais e sistêmicos que podem
influenciar a jornada de vida de uma pessoa.

Apesar dessas críticas, "Em Busca da Felicidade" é um filme poderoso que inspira e
emociona. A atuação de Will Smith é cativante, e a história de Chris Gardner é uma lição
de determinação, resiliência e amor incondicional.

A 95.ª EDIÇÃO DA CERIMÓNIA DOS ÓSCARES

ÓSCARES 2023:

A 95ª edição da cerimônia dos Óscares, realizada em 12 de março de 2023, foi um evento
emocionante que celebrou os melhores filmes e talentos da indústria cinematográfica.
Vários filmes foram premiados com os cobiçados prêmios da Academia, reconhecendo a
excelência e o talento de seus criadores.

Dentre os filmes premiados, destacaram-se "Tudo ao Mesmo Tempo em Todo o lado", "A
Baleia”, "A Voz das Mulheres”, "A Oeste Nada de Novo”, "Top Gun: Maverick”, "Black
Panther: Wakanda Para Sempre" que receberam uma série de Óscares em categorias
como Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz, entre outras. Esses filmes
foram aclamados pela crítica e pelo público, e se destacaram pelo seu roteiro, direção,
atuações e outras áreas técnicas do cinema.

O filme "Tudo ao Mesmo Tempo em Todo o lado" foi um dos grandes vencedores da
noite, levando para casa 7 prêmios, incluindo Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor
Atriz, Melhor Ator Secundário, Melhor Atriz Secundária, Melhor Argumento Original,
Melhor Montagem o que demonstra o reconhecimento da indústria ao seu talento e
qualidade. O filme foi elogiado por sua narrativa envolvente, atuações marcantes e
direção habilidosa, sendo considerado uma obra-prima do cinema contemporâneo.

Outro filme premiado, como “A Baleia”, também recebeu destaque na cerimônia dos
Óscares, sendo reconhecido por sua contribuição para o cinema e seu impacto na
indústria cinematográfica.

Além dos prêmios para os filmes, a cerimônia também homenageou profissionais do


cinema em outras categorias técnicas, como Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia,
Melhor Figurino, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora, entre outras. Esses prêmios
destacaram a importância do trabalho dos profissionais por trás das câmeras, que
contribuem significativamente para a qualidade e a magia dos filmes.

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CONCLUSÃO:

CONCLUINDO:

O cinema é uma forma de arte poderosa que nos transporta para mundos diferentes, nos
emociona, nos faz refletir e nos conecta com histórias e personagens inspiradores.
Devemos ser gratos aos irmãos Lumière por sua inovação e contribuição para a criação do
cinema, uma forma de expressão que tem impacto duradouro na sociedade. O cinema
tem o poder de nos unir, de compartilhar experiências e de criar empatia. É uma
manifestação artística que enriquece nossas vidas e merece ser valorizada e celebrada
como uma forma única de expressão criativa. Os irmãos Lumière são verdadeiros
pioneiros que abriram caminho para essa forma de arte tão amada e apreciada em todo o
mundo. É importante reconhecer a importância do cinema em nossa cultura e sermos
gratos pelo legado deixado pelos irmãos Lumière, que nos presentearam com uma forma
de arte que continua a nos cativar e inspirar até hoje.

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BIBLIOGRAFIA:

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• https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funcionava-o-primeiro-cinematografo/
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• https://www.adorocinema.com/ lmes/ lme-54098/
• https://cinecartaz.publico.pt/ lme/em-busca-da-felicidade-166269
• https://www.adorocinema.com/ lmes/ lme-136181/curiosidades/
• https://www.adorocinema.com/ lmes/ lme-136181/criticas/espectadores/
• https://www.jn.pt/artes/a-lista-dos-vencedores-da-95-edicao-dos-
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• https://www.rtp.pt/madeira/cultura/conheca-os-vencedores-da-95-edicao-dos-oscares-_113482

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O CINEMA
Obrigada irmãos Lumière

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