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A partir de 1930 – os diálogos foram inseridos, com sincronização manual na sala de edição;
Preocupação com o visual e o não – visual: a gravação surge para explorar as experiências
humanas (ideias, sentimentos, expressão verbal e não verbal, estética etc.).
Antropologia e cinema
Aspectos comuns entre antropologia e cinema: experiência subjetiva dos indivíduos, desempenho social,
ambientes construídos;
Ao considerar o potencial do cinema para a pesquisa antropológica, precisamos olhar mais de perto para
os tipos de conhecimento que os filmes podem criar e como eles o criam;
Diferença de comunicação entre cinema e escrita: Livro - imaginação do leitor/ cinema -experiência visual
e auditiva;
Objetivo: difundir o cinema antropológico como método de pesquisa que alcance a profundidade do
objeto do estudo;
Nos filmes, essas relações são refletidas no trabalho de câmera, edição e conteúdo das imagens
Questionamentos
Os cineastas ficam distantes ou registram suas interações no filme?
Os cineastas ficam distantes ou registram suas interações com as pessoas no filme?
A linguagem fílmica é familiar ou reflete uma sensibilidade particular?
Quanto do assunto o público já sabe?
O cineasta espera que os espectadores entendam ou faz esforços explícitos para guiá-lo?
Filmagem atual
Antes era preciso ajuda de uma segunda pessoa para segurar o microfone ou gravador;
O filme ganha um novo ambiente e começa a ser visto como um documento histórico, e até
mesmo um objeto de nostalgia;
O cinema antropológico pode dar uma contribuição importante para a compreensão das
formas culturais visuais;
Pesquisando Cinema e História: Fontes, Métodos,
Abordagens
1985
Os irmãos Lumière revelaram seu
Cinematógrafo em Paris.
1965 - primeiro texto em língua inglesa a adotar a "politique des auteurs" francesa e
aplicá-la ao estudo de um cineasta popular.
Faroeste americano e o filme de gângsteres
1969
1971
Histórias sociais do cinema - filmes populares como
reflexos das correntes culturais e ideológicas
1970
1973
1975
Cinema como instrumento de persuasão em massa
1977
1980
Screen theory ( teoria da tela)
via o espectador de cinema como uma construção teórica e não como grupos de
indivíduos históricos
1926
1927
Meados da década de 1930
Claudia Mitchell
Naydene de Lange
Estudo de caso da produção e uso de Izindaba Yethu (Nossas Histórias) dentro de um
distrito em uma comunidade rural em KwaZulu-Natal, uma província da África do Sul.
O ponto de entrada para a comunidade rural foi facilitado pelo Centro para o
Programa de Pesquisa em AIDS na África do Sul (CAPRISA);
Usar o vídeo participativo para que a comunidade "exteriorize seus problemas", colabore com
eles e preveja soluções.
IZINDABA YETHU — NOSSAS HISTÓRIAS
começou com um workshop de criação de vídeo de 1 dia e motivou discussões em
pequenos grupos e exibições da comunidade ao longo de vários meses.
Divisão em grupos:
exclusivo para meninos;
grupo de professores;
grupo composto por agentes comunitários de saúde e pais.
Questionamentos
Resultados:
Os três grupos de jovens: estupro e violência
Os participantes "votam" para identificar a questão- de género
chave que desejam abordar em seu vídeo. (DE LANGE,
2010) Os dois grupos de adultos: a pobreza
Fazendo o vídeo
Divisão de papeis dentro de cada
grupo: diretor, cinegrafista etc;
O próprio processo de sair da “zona de conforto” para produzir os vídeos pode criar
sentimentos de desconforto e vulnerabilidade para alguns participantes;