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CINEMATOGRÁFICA
AULA 01
Professor Rodrigo Carreiro
OBJETIVO DA DISCIPLINA
OS FILMES
11. Montagem III: Pontos de corte (Walter Murch). Cortes dentro da ação.
Como e onde cortar. A aceleração da montagem (estilo MTV). O jump cut.
Montagem paralela. Continuidade intensificada.
17. Avaliação final (apenas para quem ficou com média abaixo de 7): entrega
de trabalho de análise da linguagem audiovisual para filme à escolha do
estudante.
O primeiro deve ser entregue na 7ª aula. Pode ser feito individual ou em dupla:
uma análise dos aspectos narrativos relacionados ao roteiro (estrutura,
personagens, diálogos, texto e subtexto, arquétipos, etc.) de um filme, trecho de
filme ou conjunto de filmes.
O segundo deverá ser entregue na 16ª aula do semestre. Pode ser feito em dupla.
Uma análise completa de qualquer filme/trecho/grupo de filmes desejado (pode
ser uma continuação do trabalho anterior).
- Como a equipe criativa responsável pelo filme se articula, nos níveis de pré,
pós e produção, para construir coletivamente a narrativa audiovisual?
Christian Metz: semiólogo francês cujo projeto teórico consistia em provar que o
cinema era uma linguagem. Para isso, ele precisava planificar os sistemas de
significação que ajudam a construir os sentidos dentro dos filmes.
» Imagem
» Diálogos e narração em off (voz)
» Efeitos sonoros (ruídos e som ambiente)
» Música (diegética ou não)
» Sinais gráficos (placas, textos escritos, legendas)
A PERCEPÇÃO: HUGO MÜNSTERBERG
Münsterberg foi atraído por um aspecto peculiar do cinema: por que as reações
das pessoas diante dos filmes são tão divergentes? Por que alguns gostam de
determinados filmes, e outros detestam esses mesmos filmes? Münsterberg
considerou que o filme provoca um fenômeno de identificação diferente em cada
espectador. Para ele, este fenômeno é individual porque cada
espectador adiciona ao filme pelo menos dois aspectos subjetivos:
(1) suas memórias e imaginação;
A lógica é bastante
semelhante aos testes de Rorschach, em que
supostas manchas de tinta são
mostradas a pacientes psiquiátricos para que eles
identifiquem formas dentro dos
borrões.
Depois de Münsterberg, outros estudiosos deram seqüência aos estudos e
mostraram que muitas outras camadas de significado interferem na percepção
do filme, por cada espectador:
(4) o contexto cultural (social, político, ideológico) em que ele é produzido (como
a crença de que tudo que vem de Hollywood é comercial e, portanto, já nasceu
ruim);
e muitos outros.