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CIN
BERNARDO GONÇALVES
CARINA SILVA
3ºANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
REPRESENTAÇÃO E CULTURA VISUAIS
1. Introdução
2. Glossário de cinema
3. Profissões no cinema
5. Críticas Cinematográficas
6. Géneros no cinema
10.5. Hollywood
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12.3. Novos desenvolvimentos do cinema
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1. Introdução
A palavra cinema provém do grego "movimento". O cinema é uma arte que tem como
técnica fixar imagens que parecem estar em movimento.
O cinema é o espelho da cultura em que é produzido e pode ter vários propósitos como
educar ou até entreter. É uma forma de expressão e de comunicação.
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2. Glossário de cinema
Fundido - Processo ótico ou eletrónico para fazer escurecimento gradual de uma imagem,
até ficar totalmente negra (“fade out”) ou o aparecimento de uma imagem a partir do
negro (“fade in”).
3. Profissões no cinema
http://visao.sapo.pt/visaojunior/2016-11-04-As-Profissoes-do-Cinema
Ponto extra: Produtor- É o captador de recursos para um projeto por ele elaborado.
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4. Modelos de análise de um filme
• A ideia de que não basta ver um filme, sendo necessário saber lê-lo e
interpretá-lo.
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• Análise cinematográfica (planificação, composição das imagens,
movimentos de câmara);
Stuart Hall (teórico cultural e sociólogo jamaicano) propôs que na receção dos
produtos mediáticos podem ocorrer três tipos de “leituras”:
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• Negociada – Quando o expectador compreende o filme, mas utiliza os seus
valores e crenças para compreender o contexto;
5. Críticas Cinematográficas
Os métodos da crítica:
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• Crítica textual – Análise da obra fílmica vista como “um universo
fechado e autossuficiente”. Compara vários filmes do mesmo autor ou da
mesma corrente.
6. Géneros no cinema
Géneros de cinema:
• Ação;
• Animação;
• Aventura;
• Cinema catástrofe;
• Comédia;
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• Documentário;
• Ficção científica;
• Musical;
• Romance;
• Suspense;
• Thriller;
• Terror;
Pré-Produção:
Depois, as filmagens:
Isto leva a uma menor complexidade da história que está a ser desenvolvida e
muitas horas de gravações por dia. Contudo, os resultados costumam ser bastante
positivos.
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A importância da pós-produção:
Na pós-produção ou edição do filme, trata-se de incluir e combinar a banda sonora,
as falas e os ruídos através de uma fita magnética perfurada.
Da distribuição à exibição:
Assim surgiram, anos mais tarde, os videogravadores, que tinham um baixo custo
e permitiam a criação de arquivos com dimensão suficiente. A criação de videotecas
iriam dar apoio ao tratamento destes materiais em vídeo para utilização na sala de
aula.
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A partir daí organizaram-se alguns cursos e ações de formação de professores, de
forma a que os vídeos fossem corretamente utilizados nas salas de aula, marcando
então uma reforma no sistema educativo.
Desta maneira, chegou-se à conclusão de que um filme possui alguns aspetos que
são incompatíveis com a utilização adequada na sala de aula: informação rápida e em
demasia; um filme não permite a interação das ideias nele contida, permitindo apenas
a sua visualização.
Algo semelhante ao depósito legal dos livros teria de ser criado para a produção
audiovisual, de modo a haver instituições em que houvesse memória coletiva passível
de consulta.
Nos dias de hoje, este volume de conhecimentos é muito vasto e de mais fácil
acesso. Logo, cabe aos professores escolherem o material que pretendem mostrar nas
suas aulas para a aprendizagem dos alunos.
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Tanto o cinema como a literatura desenvolvem histórias onde existem
personagens que realizam uma série de ações e encontram-se inseridos num
determinado espaço e num tempo específico.
A teoria do cinema defende que nos textos literários narrativos existe uma essência
do cinema, antes de ser inventado. Os escritores organizavam as ideias em função do
ponto de vista do narrador cinematográfico. Na década de 90 do século XIX, foi
possível unir estas duas vertentes com o desenvolvimento da tecnologia, tornando
possível a visualização através de imagens e de diferentes histórias literárias.
Não é fácil elaborar uma cronologia com todos os marcos importantes na História
do Cinema. Nesta cronologia tentamos dividir o cinema em 4 momentos: os
antecedentes, os primeiros passos, a maturidade e os últimos anos. Aqui ficam alguns
que consideramos ser dos mais importantes:
• Antecedentes:
Séc. XV – Leonardo Da Vinci propõe o uso de uma lente para concentrar a luz de
uma lanterna vulgar.
1894 – Abertura em Nova York, do primeiro espaço para o visionamento dos filmes
em movimento dos irmãos Edison, com base do cinetoscópio.
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• Os primeiros passos:
1903 – “The Great Train Robbery”, de Edwin Porter, foi o primeiro filme narrativo,
com um trabalho de montagem.
1913 – Cinema Italiano – “Quo Vadis”, de Enrico Guazzoni, “Os últimos dias de
Pompeia”, de Eleuterio Rodolofi e “cabiria”, de Giovanni Pastrone.
1917 – Fundada a empresa Castello Lopes. Instituída a censura prévia a filmes que
tratem assuntos militares.
1919- Escola Russa do Cinema – Lenine considera o cinema “o meio mais acessível
e mais seguro de agitação e de educação comunistas”.
• A Maturidade:
1928 – Nascimento do rato Mickey.
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1937 – Início do technicolor, com “Wings of the Morning”. 1º filme de animação –
Branca de Neve
1954 – “Nouvelle Vague” - nova estética de cinema criada na França, como reação
contrária às superproduções hollywoodianas da época. Eram filmes mais pessoais e
baratos.
1967 – A Fundação Gulbenkian decide alargar ao cinema o seu apoio ao fomento das
artes, educação e da ciência.
1970 – “O Soldado Azul”, representa pela primeira vez num filme de “cowboys” os
índios não como ferozes e selvagens, mas como um povo e uma cultura inteligente e
simpática, esmagada pelos militares norte-americanos.
• Os últimos anos:
1977 – “A Guerra das Estrelas” – poder dos efeitos especiais, tecnologia e ficção
científica.
1982 – E.T.
1986 – “Um Adeus Português”, de João Botelho, aborda pela 1º vez o problema da
guerra colonial.
Século XXI – 3D, cinema IMAX, Ascensão da Televisão, NETFLIX, HBO, Pirataria
do cinema na internet.
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10.2. Pôr as imagens em movimento
Pode ser comparado com o cinema, uma vez que os elementos individuais são os
fotogramas da película, que produzem a impressão de movimento quando estes são
projetados.
A imagem na verdade não coincide com a realidade que ela representa. Apesar da
sua transparência, esta não passa de uma opacidade camuflada, pois as imagens não
são uma restituição da realidade, mas sim uma reconstrução da realidade, constituindo
assim um segundo mundo. A imagem altera, voluntariamente ou involuntariamente a
realidade.
Cada vez mais vivemos da imagem, sendo que o nosso contacto com a realidade
dá-se pela mesma. Vemos imagens na televisão, no jornal, na internet, na rua. Imagens
essas que nos trazem informações sobre o que ocorre no mundo. Elas não só mediam
a relação entre nós e o real como o distorcem. É uma interpretação da realidade que
nós, por nossa vez, interpretamos como bem entendemos.
A 6 de outubro de 1927 houve, pela primeira vez, diálogo num filme com a obra
“The Jazz Singer”. Desde então, o cinema tem-se tornado “100 por cento sonoro”, tal
como dizia o slogan da época. Esta novidade despertou, também, algumas críticas,
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uma vez que não havia o recurso à legendagem e grande parte da audiência europeia
não compreendia o que era dito. Na França, por exemplo, exigiam filmes em francês.
Já a audiência inglesa fazia chacota da pronúncia americana.
O ambiente sonoro de um filme não pode depender apenas dos diálogos, tendo de
recorrer a um fundo sonoro. Este fundo sonoro permite eliminar certos ruídos e realçar
outros, procedendo à mistura dos mesmos e situando tudo em relação à imagem.
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EUA
Apesar de Porter ser o pioneiro, David Griffith foi quem criou a base da montagem.
Este criou novos planos de filmagem e intercalou-os de modo a criar um maior impacto
(Grande Plano Geral, Close-up, Insert, variações de ritmo, Travelling, Flashback, câmara
subjetiva, ou seja, do ponto de vista do ator).
1915 - “Birth of a Nation” foi 1º filme a passar na casa branca, tendo por base a
critica ao racismo. Este filme marcou uma geração devido às evoluções de edição, joga
com as emoções, com os planos.
URSS
A escola soviética teve grande liberdade durante 10 anos, mas após a revolução
Russa de 1917, Estaline apoderou-se do cinema vendo-o como a melhor forma de
transmitir a mensagem da revolução e de fazer propaganda.
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• Vertov- Cine-Olho, ideia de a câmara registar a “verdade”, mostrar a dualidade
entre a vida, tal como ela é, na realidade do olho humano. A camara é mais perfeita
que o olho humano.
10.5. Hollywood
O século XX foi o século do cinema Americano. Apesar de ter sido a Europa que
“descobriu” o cinematógrafo, quem o “inventou” foi a América. Graças ao satélite e às
novas tecnologias de difusão, Hollywood, impôs-se definitivamente sobre a cultura
europeia. A grande razão desta imposição é histórica pois o desmembramento do império
austro-húngaro, a primeira guerra mundial e a crise que antecede a segunda grande guerra
provocou o êxodo da Europa. Os pioneiros de Hollywood são homens, artistas e
intelectuais que atravessaram os dois continentes à procura do poder e da fortuna que a
Europa lhes recusava e que levam para Hollywood a sofisticação e a cultura que o cinema
precisava para se tornar uma indústria respeitável.
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10.6. Bombai é “Bollywood”
Os filmes têm uma duração comum de 2 a 3 horas. São abordados diversos temas,
como o romance, a ficção científica, a comédia e o suspense. Também as marcas culturais
do povo indiano encontram-se bastante patentes nos filmes, com a introdução de danças
e canções típicas do país. Normalmente, temas que são consideradas bastante pesados e
chocantes são muitas vezes tratados de uma forma ligeira e muito natural.
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surrealista. Propunha um mundo do sonho, em oposição ao nosso mundo do real, do
simples, do prático e do útil. Vindo da mente de Salvador Dalí, o cão andaluz aparece
como um farol para nos ajudar a pensar em novas perspetivas de abordagem de nosso
contexto também crítico e problemático).
1942 – Casablanca
1960 – Psyco
1966 – Blow-Up (1º filme com nudez, “cena mais sexy de sempre”)
1966 - The Good, the Bad and the Ugly (Western conhecido pelo uso de long shots
e close-ups na cinematografia, bem como sua utilização característica da violência, tensão
e tiroteio.).
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1977– Star Wars – Inicio da era Blockbusters, maior ícone da Cultura Pop.
Anos 80 – “Blockbusters”:
1982 – E.T.
1990 – Goodfellas
1994 – Pulp fiction (O filme, cujo título é uma referência às revistas Pulp,
populares durante a metade do século XX e caracterizadas pela sua violência gráfica, é
conhecido pelos seus diálogos ricos e ecléticos, mistura irônica de humor e
violência, narrativa não-linear, uma série de alusões a outras produções cinematográficas
e referências à cultura pop)
1996 – Scream (Foi creditado com a revitalização do gênero de terror nos anos
1990, que estava sendo considerado como "quase morto”)
1997 – Titanic
2009 - Avatar
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Hoje, vivemos uma nova fase não só do cinema, mas também de todos os meios
de comunicação. A propagação dos novos media e das novas tecnologias obrigam que os
meios mais clássicos tenham de se adaptar e inovar. O cinema, como meio de
comunicação, não é exceção.
Muitas são as respostas a estas questões, mas a verdade é que a questão de uma
crise no cinema é muito dúbia. As novas tecnologias não trouxeram uma crise no cinema,
mas trouxeram sim um desafio, desafio este que “estará em incorporar novas tecnologias
e criar novas estéticas” (Edgar Pêra - cineasta português).
“O cinema mudo atingiu a sua época de ouro nos anos 20. Depois, com o advento
do sonoro e a possibilidade de gravar a palavra e a cor, o cinema tornou-se a síntese por
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excelência de todas as artes e a sua evolução é apenas imprevisível.” (Manoel de Oliveira
- cineasta português.).
“Não é porque se lê um poema de Fernando Pessoa no jornal que ele fica menos
metafisico do que lendo num livro” (Carlos Diegues – foi um cineasta brasileiro e um
dos fundadores do Cinema Novo).
O que tem vindo a acontecer, é que um filme é produzido desde o início a pensar
na sua exploração através dos diferentes meios - cinema, TV e vídeo -, mas tratando-se
de uma única e a mesma versão. Isto acaba por ter como consequência a degradação da
qualidade geral das obras cinematográficas, uma vez que se sabe desde o princípio que
será exibido em canais que pouco se preocuparão com o nível artístico.
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Desta maneira, surgem produtos híbridos, que procuram conciliar os diversos
interesses, mas que acabam por afetar o cinema como linguagem estética com
características próprias. Estes produtos híbridos consistem em obras criadas a pensar
diretamente no pequeno ecrã e nas suas características especiais.
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12.2. O futuro do cinema VS outros meios audiovisuais
Pela morte do cinema ter vindo a ser enunciada ao longos dos anos, esta tem-se
vindo a adaptar às novas condições de mercado, substituindo grandes espaços unitários
pelas mutissalas com diferentes opções, com o objetivo de aumentar o número de
espectadores.
Certamente, a televisão é o principal rival do cinema, uma vez tem uma grande
proximidade de acontecimentos e está sempre atualizada em relação às notícias.
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13. Bibliografia e Webgrafia
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Cinematográfica: os contributos da escola norte-americana e da escola soviética
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