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Sumário

O Que é Documentário? .................................................................................... 2

Breve história do documentário. .......................... Error! Bookmark not defined.

Tipos de documentário ....................................................................................... 2

Poético: .............................................................................................................. 2

Expositivo: .......................................................................................................... 2

Observativo: ....................................................................................................... 3

Participativo: ....................................................................................................... 3

Reflexivo:............................................................................................................ 3

Performático: ...................................................................................................... 3

Fazendo seu documentário: ............................................................................... 3

Montando sua equipe de trabalho ...................................................................... 5

Ordem do dia...................................................................................................... 6

Cuidados básicos com equipamentos: ............................................................... 6

Conhecendo os equipamentos ........................................................................... 7

Câmera .............................................................................................................. 7

Cartão de memória ........................................................................................... 10

Gravador e microfone boom ............................................................................. 11

Ligando o gravador de som. ............................................................................. 11

Gravando com a câmera: ................................................................................. 12

Usando o tripé. ................................................................................................. 13

Boletim de câmera ou boletim de campo ......................................................... 13

Salvando o material no computador (login) ...................................................... 14

Decupagem ...................................................................................................... 15

Enquadramentos: planos e ângulos ................................................................. 15

Movimentos no quadro, da câmera e da objetiva ............................................. 27

Níveis da linguagem cinematográfica ............................................................... 29

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Entendendo a função dos rebatedores ............................................................ 32

Conhecendo as lentes ...................................................................................... 33

Lentes Prime ou Foco Fixo............................................................................... 33

Lentes zoom ..................................................................................................... 34

Lentes grande angular ..................................................................................... 35

Olho de peixe ................................................................................................... 35

Lentes macro.................................................................................................... 36

Anexos ............................................................................................................. 37

01 – Ordem do dia. ........................................................................................... 37

O Que é Documentário?
 O documentário é o gênero do cinema que mais se aproxima do jornalismo
eletrônico. Embora tenha como característica transformar o banal em espetáculo
cinematográfico, não deixa de ser poético e subjetivo, carregando a marca de seu
autor. Em outras palavras, apesar de ser uma produção em equipe, o
documentário é de autoria do diretor do filme.
 Documentário é um género cinematográfico e se caracteriza pelo compromisso
com a exploração da realidade. Mas dessa afirmação não se deve deduzir que
ele represente a realidade tal como ela é. O documentário, assim como o cinema
de ficção, é uma representação parcial e subjetiva da realidade.

Tipos de documentário
A produção de documentários se desenvolveu de acordo com os avanços
tecnológicos e o momento histórico no qual o filme está inserido. NICHOLS (2005)
apresenta seis modos ou tipos de documentário. Esta divisão serve para perceber as
diferentes formas de construção do documentário, mas não são excludentes: elas podem
aparecer no mesmo filme de acordo com o estilo do cineasta.

Poético:
Segue os ideais modernistas de representação da realidade através da
fragmentação. Assim, não há preocupação com montagem linear, argumentação,
localização no tempo e espaço ou apresentação aprofundada de atores sociais. Esta
forma utiliza o mundo histórico como matéria prima para dar “[...] integridade formal e
estética ao filme”. (NICHOLS: 2005, 141)

Expositivo:

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É um dos mais difundidos e o que o público mais reconhece como
documentário devido ao uso constante de seus elementos em noticiários de TV. Neste
modo, os fragmentos do mundo histórico são concatenados numa estrutura mais
retórica
e argumentativa. A perspectiva do filme é dada pelo comentário feito em voz ‘off’ e as
imagens limitam-se a confirmar a argumentação narrada.

Observativo:
Ganha força com câmeras portáteis e propõe mostrar, parafraseando
Nelson Rodrigues, “a vida como ela é”. Em outras palavras, o cineasta busca captar os
acontecimentos sem interferir no seu processo. A falta de legendas e de narrador
justifica-se para que o público veja o que está acontecendo, e não a interpretação do
cineasta sobre o fato.

Participativo:
‘Coloca’ o cineasta no filme, ou seja, sua participação e
conscientização de sua interferência na realidade dos atores sociais – pois também se
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Santos – 29 de agosto a 2 de
setembro de 2007 torna um ator social – ficam evidentes para o público. Com isto, o
ponto de vista do cineasta fica mais evidente. O uso de entrevistas dá variedade aos
assuntos.

Reflexivo:
Preocupa-se com o processo de negociação entre cineasta e
espectador, indagando as responsabilidades e consequências da produção do
documentário para cineasta, atores sociais e público. Desta forma, “O lema segundo o
qual um documentário só é bom quando é convincente é o que o modo reflexivo do
documentário questiona.” (NICHOLS, 2005: 163)

Performático:
Também levanta questões sobre o que é conhecimento, porém a
subjetividade tem peso maior do que a construção de argumento lógico e linear. A
combinação do real com o imaginário de acordo com a complexidade emocional do
cineasta torna muitas vezes o documentário autobiográfico e paradoxal, visto que “os
documentários recentes tentam representar uma subjetividade social que une o geral ao
particular, o individual ao coletivo e o político ao pessoal” (Idem, ibidem: 171) Na
fronteira dessa indefinição, definindo um género híbrido, surge no início do século o
termo docuficção. A etnoficção é umas das práticas nobres deste género.

Fazendo seu documentário:


Para realizar um filme documentário você precisa de um motivo, uma história,
fato, denuncia ou qualquer outro aspecto que você considera relevante e que seja
importante para você e outras pessoas.
Faça uma pesquisa a fundo sobre o que deseja documentar, verificando se tem
início, meio e fim, anote tudo, os aspectos mais importantes numa linha de tempo.
Exemplo:

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Volta do trabalho

Pretende se documentar o ritual e o trajeto de volta para casa que Yara realiza diariamente.

Início

- Ela limpa e guarda as ferramentas


- Coloca sapatos para caminhada
- fecha a porta e guarda as chaves numa gaveta e sai

Meio – No exemplo trata se da caminhada

- Ela caminha por uma rua estreita


- Cumprimenta a Antonieta, passa pela ponte, bosque, observa pássaros e depois corre um
pouco
- Ultima esquina antes de casa ela respira e dá um sorriso pensando nos filhos

Parte final

Ela abre o portão, as crianças brincam ela abraça os carinhosamente. Durante a recepção o
portão fica aberto. Ela toma o menor em seu colo e fecha o portão. O fechar o portão é o
ponto final do filme.

Note que no exemplo você tem todo o trajeto de Yara e pode, mesmo que
resumidamente visualizar toda história, feito isso, você pode passar para o roteiro.
O roteiro de um documentário se difere de um roteiro de ficção, pois você decide
o que quer no seu documentário, determina os assuntos das entrevistas, quais atividades
você quer filmar e na maioria das vezes não é possível controlar a fala, a luz, os
imprevistos e
o cenário. No entanto é fundamental que você conheça a locação, o espaço em
que toda história acontece.
Portanto, O roteiro de um documentário consiste basicamente em um
planejamento de imagens e a seleção dos pontos que sejam capazes de contar sua
história da melhor maneira possível, fazer com que que assista entenda de modo
objetivo o que você está dizendo. Exemplo de roteiro de documentário

Nome do documentário Exp. Volta do trabalho


Sinopse – Resumo
Yara volta para casa após o trabalho, a rotina transformada num momento de ansiosidade
para o reencontro com os filhos no fim da tarde.
Personagem principal – Yara
Descrição da personagem: Mulher trabalhadora de aproximadamente 40 anos, mãe de dois
filhos, moradora de uma pequena cidade do interior.
Personagem coadjuvante: Antonieta Senhora idosa, simpática moradora de uma das ruas
por onde Yara passa quando volta para casa.
Filho 1 – Aproximadamente 7 anos
Filho 2 – Aproximadamente 4 anos

Faça isso para todos os personagens.


Cena 1 – DIA/INT/TARDE
Plano aberto – Ela limpando uma das ferramentas

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Plano detalhe – Ela limpando uma das ferramentas
Plano detalhe – Ela segurando todas as ferramentas após serem limpas
Plano médio – Ela tirando o avental

Cena 2 – DIA/EXT/TARDE
Plano Médio – Ela de costas começa a andar e se distancia até ficar totalmente em quadro.
.......................
Cena 75 – DIA/EXT/FIM DE TARDE
Plano aberto – ela com o filho no colo fecha o portão

Montando sua equipe de trabalho


A produção cinematográfica é um trabalho coletivo, ou seja, é realizada com
uma equipe e o resultado final depende muito do entrosamento dos envolvidos. Exige o
mesmo comprometimento de todos, desde aquele que serve o cafezinho até aquele que
finaliza seu filme.
Portanto, escolha bem sua equipe, primando por pessoas que se comprometam,
que apoie integralmente sua ideia (filme), converse com todos, explique o que quer
realizar, a importância e a grandeza do produto final.
Seja honesto e não deixe de passar informações, seja ela qual for, todos precisam
saber o que está acontecendo ou o que se pretende. Cada envolvido tem sua função
definida e não interfere de modo alguma naquilo que não é de sua atribuição, mesmo
que saiba fazer. Exemplo: O maquiador não interfere no trabalho da figurinista, cada um
é responsável por seus equipamentos, devendo ficar atento aos horários e solicitações
dos demais membros da equipe.
Em produções menores ou de baixo orçamento esses profissionais muitas vezes
acumulam funções por exemplo, o maquinista pode ser o responsável pela alimentação
da equipe.
Roteirista – Este é aquele que escreve o roteiro, seu trabalho na maioria das vezes é
anterior a gravação do filme, mas pode ser o caso de o roteirista ser o Diretor ou
qualquer outro membro da equipe.
1 – Produtor – Existem vários produtores numa equipe, isso em grandes produções,
para produções menores precisamos de um ou dois, vejamos;
Produtor executivo – Cuida da parte financeira, contratos, pagamentos, autorizações,
licenças etc.
Produtor de set, figurino, objetos, arte, elenco e outros quando for o caso, seguido de
seus assistentes.
Cabe a você avaliar o caso e decidir quantos são necessários, considere o
tamanho do seu filme, quanto dinheiro você tem para fazer o filme e se é possível pagar
pelo trabalho deles.
2 – Platô - Profissional responsável pela organização e funcionalidade de set, todo o set
é reponsabilidade dele Ex. É ele que pede para retirar um carro que aparece na cena e
não deveria, ele pede para que seja limpo determinado local em fim, ele faz toda a
intermediação de comunicação e demais necessidades da equipe.
3 – Diretor – Responsável pela direção do Filme, (toda a equipe trabalha para atender
as necessidades dele ou aquilo que ele considerar essencial para a realização do filme e
ainda deve ser poupado de quais quer problemas envolvendo a técnica e a produção.
Quem recebe e resolve os problemas é o produtor)

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4 – Assistente de direção – O mais próximo do Diretor, ele é uma espécie de segundo
diretor, conhece a fundo as intenções do Diretor e é com ele que o diretor discute as
dificuldades relacionadas ao roteiro.
5 - Diretor de arte – Responsável pela arte do filme (ele elabora um projeto de arte e
cores de acordo com as características do filme, considerando a luz, os espaços,
características dos personagens etc)
6 – Diretor de Elenco – Responsável pela seleção e preparação do elenco
7 – Fotografo – O profissional mais próximo do diretor e do 1º assistente de direção,
este conhece a fundo o que o diretor quer realizar e deve fazer tudo o possível para
conseguir a fotografia que o diretor deseja.
8 – Operador de som – Responsável pela operação de som
9 – Microfonista – esse cuida de captar o som
10 – Loger – Profissional que recebe e armazena as imagens e som ainda em set
11 – Maquiador – cuida da maquiagem de todo o elenco
12 – Figurinista – Cuida do figurino
13 – Maquinista – Responsável por montar quais quer equipamentos no set (exceto
câmeras e lentes)
14 – Motorista – Dirige
Essas são as funções mais importante para se produzir um filme, porém existem
tantas outras quanto necessário for, mas o mais importante é que toda a equipe,
independentemente do tamanho, trabalhe junta e de modo harmônico para a realização
do filme que é o objetivo comum.
Para as produções de baixo orçamento, na maioria das vezes dispensamos todos
esses profissionais e acumulamos funções, pode se realizar filmes grandiosos com uma
equipe muito reduzida e que não obedecem ao modelo apresentado acima, tudo é uma
questão de planejamento, necessidade e disponibilidade de recursos.

Ordem do dia
A ORDEM DO DIA é um documento que contém o planejamento do dia de
trabalho, além de outras informações contém os planos a serem filmados, horário das
pausas, hora e local, quais profissionais devem estar presentes etc.
Esse planejamento é feito no dia anterior e deve ser distribuído para toda a
equipe, assim todos ficam sabendo o que será feito, onde, quem e a hora.
Veja exemplo: Anexo 01

Cuidados básicos com equipamentos:


Manter seu equipamento em uso é uma das melhores maneiras de garantir o seu
bom funcionamento, geralmente são caros e qualquer defeito pode trazer prejuízos para
o resultado final.
Controlar a umidade:

Mantenha suas lentes em uma área com umidade controlada, especialmente se


você vive perto da costa ou em uma região úmida. O excesso de umidade ajuda o
crescimento de fungos em suas lentes, que, ao longo do tempo levará a má qualidade de
imagem. Uma vez que o crescimento dos fungos tenha começado, é quase impossível
removê-lo completamente, sem danificar o revestimento da lente. Em contrapartida, a
baixa umidade (abaixo de 20%) pode secar o lubrificante e ressecar borrachas.

Evite:
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Deixar as lentes sem as suas respectivas tampas, a câmera sem a tampa de
proteção do espelho, certifique se de que a correia de segurança está bem colocada, não
guarde com baterias ou pilhas, limpe sempre depois de encerrar o trabalho do dia, não
deixe expostos ao sol ou chuva, evite poeira, manter as mãos sempre limpas.
Certificar sempre se estão devidamente fixados em tripés, gruas e outros. Ao
enrolar os cabos retire e limpe com um pano úmido toda a cola deixada por fita crepe,
evite bater as pontas dos cabos, onde estão os plugs. Limpe tripés e outros
equipamentos retirando todo o pó.
Ao montar o tripé, escolha um terreno plano e sem riscos de queda, confira se as
travas de segurança estão devidamente fechadas.
Em hipótese alguma coloque o dedo na lente ou no espelho da câmera, limpe
sempre com material adequado para não provocar ranhuras.
Guarde cada um dos equipamentos em seus devidos lugares (bolsas e caixas
especificas) e não esqueça de retirar baterias, pilhas, cartões etc.

Conhecendo os equipamentos
É fundamental que antes de operar qualquer equipamento tenha se o
conhecimento mínimo de como ele funciona, suas funções e especificidades.

Câmera
Cada modelo tem suas especificações, porém algumas funções são comuns à
todas

PARTE FRONTAL

1. Redução de olhos vermelhos


Para evitar que o flash reflita na retina das pessoas, causando olhos vermelhos, esta
lâmpada irá emitir um pequeno brilho de luz para fazer as pupilas da pessoa encolher
antes do flash principal. A lâmpada também funciona como um indicador de contagem
regressiva do temporizador.
2. Anel de focagem
No modo de foco automático (AF – Auto Focus), este anel gira até que a câmera tenha
feito o foco sobre o assunto. No modo de foco manual, você pode girar o anel de foco
com a mão para focar um assunto específico, olhando pelo visor até conseguir o foco
desejado.
3. Anel de zoom

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Gire este anel no sentido horário para diminuir o zoom numa visão grande-angular.
Gire-o anti-horário para aumentar o zoom, para um close-up em seu assunto (apenas em
lentes zoom, obviamente).
4. Botão Flash
Ao fotografar usando o Creative Zone ou modos manuais, você pode usar o flash
incorporado que se abre pressionando aqui.
5. Mudança de modo de foco
Deixe em AF (Foco Automático) se você quer a câmera faça o foco automático, feito
com uma leve pressão no botão de disparo. Acione o interruptor para MF (Foco
Manual) quando você quiser controlar o foco. No modo MF, você ainda pode usar os
pontos AF no visor para informá-lo quando o assunto está em foco.
6. Estabilizador de Imagem
As lentes com IS (Estabilizador de Imagem) são projetadas para parar o desfoque
causado pela trepidação da câmera (o que é especialmente perceptível quando você está
dando zoom em um assunto distante). As lentes Nikon têm um interruptor semelhante
chamado VR (Redução da Vibração).
7. Microfone embutido
A maioria das câmeras como a Canon 500D (da foto acima) podem gravar vídeo. O som
é gravado através de um microfone como este (embora ele também vá gravar ruídos de
manuseio da câmera, como o anel de zoom sendo rodado).
8. Preview de Profundidade de Campo

Pressionando aqui, você pode reduzir a abertura atual da lente. É possível, então,
visualizar o quanto da imagem vai estar em foco olhando através do visor ou
verificando o modo Live View.

PARTE TRASEIRA

1. Botão de compensação de abertura/exposição


No modo Manual, mantenha este botão apertado e gire o dial principal para abrir ou
fechar a abertura (diafragma). Em alguns outros modos (como Aperture Value), você
pode configurar a câmera para abrir ou fechar uma parada (stop) usando este botão e o
mostrador principal.
2. Seleção de ponto AF
Pressione este botão, depois gire o dial principal para selecionar quais pontos do foco
automático a câmera usará. Ele também permite que você aumente o zoom em uma
imagem quando reproduzi-la no LCD da câmera.
3. Bloqueio AE

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Este botão permite bloquear a exposição da câmera, uma vez que você tenha feito a
leitura de iluminação da cena. Você também pode usá-lo para reduzir o zoom de uma
imagem quando é visualizada no LCD, no modo de reprodução. Ele também permite
que você foque ao usar o Live View.
4. Live View
Pressione aqui para exibir o que a câmera vai capturar na tela LCD. A maioria das
novas câmeras têm uma função LCD ao vivo, o que evita que você tenha que olhar pelo
visor.
5. Teclas em cruz
Estes botões principais cruzados permitem que você navegue pelos menus da câmera e
sub-menus. Você pode, em seguida, pressionar o botão “Set” para selecionar uma
configuração específica no menu. A Nikon chama esses botões de multi-seletor. Cada
botão também funciona como um atalho para funções populares como WB (Balanço de
Branco) ou AF (foco automático).
6. Auto-temporizador
Este botão permite que você altere de disparo único para o modo de disparo contínuo
(ou alterar as definições de auto-temporizador).
7. Botão de reprodução
O botão de reprodução permite que você revise as fotos que você capturou e que estão
no cartão de memória da câmera.
8. Apagar
O símbolo da lata de lixo é universal; ele permite que você exclua o arquivo que está
atualmente visualizando na tela LCD da câmera.
9. Botão de Menu
Clique aqui para acessar uma vasta gama de menus e sub-menus, para que você possa
alterar as configurações de acordo com suas necessidades. Este botão permite acessar e
alterar as configurações de qualidade da imagem, por exemplo.

PARTE SUPERIOR

1. Flash embutido
Quando não há luz o suficiente disponível para capturar uma exposição decente, a sua
DSLR permite abrir um flash embutido pop-up para iluminar algumas situações. Se não
há luz suficiente para o foco automático, a unidade de flash também pode fazer
um disparo de luz para ajudar, chamado de luz auxiliar AF.
2. Botão do obturador

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Pressione este botão até o fim para fazer a foto. Pressione-o de leve, a meio caminho,
para fazer o foco e a leitura de iluminação da cena. Também pressione aqui para tirar a
câmera do modo de espera.
3. Dial Principal
Girar esse dial permite configurar manualmente a abertura ou a velocidade do obturador
da câmera. É chamado de seletor de comando em uma Nikon.
4. Botão ISO
Clique aqui para escolher uma velocidade ISO. Você pode, por exemplo, usar o dial
principal para selecionar uma velocidade ISO mais sensível à pouca luz. Você também
pode definir a velocidade ISO manualmente passando pelo sistema de menu na maioria
das SLRs digitais e câmeras compactas.
5. Botão liga/desliga
Desligue a câmera quando não estiver em uso (embora ela caia em modo de espera
automaticamente para economizar energia depois de 30 segundos).
6. Modo
Gire este dial para escolher um modo de disparo. A câmera irá definir o ajuste de
abertura e velocidade do obturador apropriados (assim como a cor de processamento em
diferentes maneiras, dependendo do modo). Existem modos de fotografia básica para
cada tipo de assunto (como retrato e paisagem).
7. Sapata de Flash
Você possa montar um flash dedicado no topo da câmera, para iluminar objetos um
pouco mais distantes – e realizar disparos de flash mais criativos e eficazes.

Cartão de memória
Este item é de extrema importância, sem ele não será possível gravar e por isso
deve ser cuidado com o mesmo zelo que os demais equipamentos e acessórios, vejamos
alguns cuidados e especificações.
Evite deixar exposto ao sol, altas temperatura, umidade, quedas e não o coloque no
bolso sem a devida proteção (Nunca coloque no bolso traseiro da calça)
A velocidade de gravação está marcada no seu cartão Ex. 32mb/s, 90mb/s A
classe também Ex. Class 10. Essa sinalização indica informações necessárias de
compatibilidade como seu equipamento.
Lembre-se, seu cartão possui uma trava de segurança sempre sinalizada com a
figura de um cadeado ou com a palavra LOCK, para gravar, posicione a chave acima
dessa sinalização. Para identificar a chave, segure o cartão com a face que contém
informações voltadas para você e observe a lateral esquerda, na parte superior e
encontrará a chave de segurança.
Lembre se, sua câmera grava direto 12 minutos, a gravação é interrompida
automaticamente e precisará ser reiniciada. A cada 12 minutos de gravação são gerados
4.7 Gb de arquivos, portanto esteja atento à capacidade de armazenamento do seu cartão
e mantenha outros sempre a mão ou um computador onde você possa armazenar seus
arquivos, caso o cartão fique cheio.
Para retirar os arquivos do seu cartão você tem algumas opções
1) Usando um cabo microUSB/USB – que vem junto com sua câmera e
permite que você a conecte com um computador
2) Usando um Leitor de Cartões (Adaptador USB). Retire o da câmera,
coloque no adaptador e conecte o na porta USB do computador
3) Direto no leitor de cartão do Computador. Retire o cartão e o insira no
leitor de cartão do seu computador

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4) Acesse os arquivos do cartão e coloque os no local desejado.
Importante: Para evitar perder seus arquivos, copie e cole, nunca recorte e cole.
A descrição de uso anotadas acima é para os cartões SDHC e provavelmente o
que o que você esta usando, ele é pequeno e frágil, portanto fácil de perder ou de
quebrar, então, muito cuidado com este.

Gravador e microfone boom


O Microfone de boom é um equipamento tão importante quanto a câmera, o som
captado por ele é o que vai ser adicionado ao filme e dará maior qualidade sonora.
Porém sua operação exige cuidados específicos.
Para montar o microfone, basta escolher o modo de captação, dois modos estão
disponíveis, tele objetivo para gravação direcional, isto é o microfone é direcionado
para o ponto de onde o som é emitido e o modo geral, neste o microfone vai captar
todos os sons a sua volta. No modo geral o som gravado tende a conter todos os ruídos
que estão acontecendo nos arredores.
Para montar o microfone, basta desenroscar a parte inferior, inserir uma pilha no
local adequado, recolocar a rosca. Coloque agora o protetor de vento, isso minimizara
os ruídos provocados pelo vento.
Você deve anexar a suspensão na ponta da vara de boom, enrocando até que esta
fique firme. Certifique de que todas as ligas que sustentam o microfone estão
devidamente fixas e só então insira o microfone pela parte traseira até o limite do
protetor de vento, em seguida pegue a ponta fêmea do cabo XLR e conecte ao
microfone, prenda o cabo com uma fita crepe na primeira parte da vara, para que não
fique solta, o movimento do cabo pode causar ruídos. Ajuste o tamanho da vara
certificando de que esta totalmente firme. Passe outras fitas caso julgue necessário. Para
que a fita não deixe cola na vara, faça uma tira com duas partes, com cola sobre cola
deixando uma parte para grudar sobre a fita ajustada.

Ligando o gravador de som.


Alguns gravadores possuem baterias outros só funcionam com pilhas, verifique
qual é a fonte de alimentação do seu modelo, verifique se as baterias/pilhas estão
carregadas, feche o compartimento. Coloque o cartão de memória no local indicado, se
for o caso, formate antes do início do trabalho, isso é importante para não ocorrer de
misturar arquivos de trabalhos ou dias diferentes. Feche o compartimento.
Existem vários tipos de arquivos de som, os mais comuns são WAV e MP3
Ligue seu gravador, acesse o menu de configurações e escolha uma das extensões de
arquivos a serem gravados, recomenda que seja em WMA. Selecione também a entrada
de som, alguns possuem mais de uma entrada com plugs diferentes (P2, P10, XLR),
verifique qual é o plug presente em seu gravador de som e coloque a segunda parte do
cabo que está ligado ao microfone.
Em seguida ligue o microfone no botão ON/OFF, posicione o microfone na
posição adequada. Quando for posicionar o microfone é importante a comunicação com
o fotografo/cinegrafista para que o microfonistas ou o microfone não apareça na
imagem da câmera.
Esse processo exige sincronia com a câmera, é preciso marcar o início da
gravação do som e a gravação da imagem. O Momento é crucial para a organização do
material produzido, por isso os passos a seguir devem ser seguidos a risca.
- Após decidir o que vai filmar, peça silêncio. Fale em voz alta “ SILÊNCIO
GRAVANDO” para que todos os presentes fação silêncio. Em seguida pergunte em voz
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alta “CAMERA FOI”? “SOM FOI?” Essas perguntas são para verificar se a câmera e o
gravador estão ligados e gravando. Agora fale em voz alta o que você está gravando, a
cena e o take. Exemplo: “Entrevista com o cacique, cena1 take 3 e em seguida fale em
voz alta “VALENDO”- bata as mãos espalmadas – uma única palma é o suficiente. A
palma é o indicativo de que a cena inicia naquele ponto tanto para a imagem quanto
para o som, isso facilita o trabalho na mesa de edição e na sincronização do som e
imagem. E quando terminar diga, em voz alta, “OK” pausar gravador e câmera.
(Interromper gravação de som e imagem)

Gravando com a câmera:


Para iniciar a gravação do seu filme é importante que você configure sua câmera
e é o que vamos fazer agora.
Que tipo de cena você vai gravar? Com a câmera na mão ou no tripé?
Que luz você tem no ambiente? Dentro de casa? (Interna). No pátio, rua, estrada,
mata? (Externa). É dia ou noite? Como está o dia? Nublado, ensolarado?
Identificar esses aspectos é importante para que seu filme não fique com pouca luz (sub
exposto) ou com luz demais (superexposto).
Agora que você identificou todos estes aspectos vamos começar a configurar a
câmera.
Coloque a bateria e o cartão de memória, fiche todos os compartimentos, ligue a
câmera e no botão superior selecione a opção de VIDEO. Agora vá para o botão
MENU, na tela (Live View), aparecera as opções de configurações.
Procure a opção BALANÇO DE BRANCOS selecione a opção que mais se
adequa a situação na qual você vai filmar (AWB (opção de luz automática e a câmera se
ajusta a luz do ambiente) LUZ DO DIA, SOMBRA, NUBLADO, TUGSTÊNIO
(geralmente são as lâmpadas antigas, com a luz amarelada) LUZ FLUORESCENTE
BRACA (são essas lâmpadas mais atuais e também aquelas compridas e brancas),
PERSONALIZADO ( você regula manualmente) E TEMPERATURA DE COR (esta
função também é manual e exige conhecimento específico sobre luz, temperatura).
Após definir o tipo luz, aperte o botão MENU para voltar à tela inicial.
Procure a função ESPAÇO DE COR, selecione a opção sRGB.
Procure a função ESTILO DE IMAGEM aqui você vai definir que tipo de
imagem você ira usar escolha uma das opções (Standart, Retrato, Paisagem, Neutro,
Fiel, monocromático, Utilizador 1, 2 e 3) Cada uma dessas opções é uma predefinição,
exceto as opções Utilizador 1, 2 e 3 que são opções que podem ser programadas
manualmente.
Recomenda que o estilo de imagem escolhido para a maioria das circunstâncias
seja os estilos Standart, Paisagem e Fiel. Selecione a opção desejada e aperte menu para
voltar a tela inicial.
Procure a função VISUAL GRELAHA e ative 3x3 e uma grelha aparecerá no
visor da câmera, com esta você pode com facilidade manter a imagem/enquadramento
equilibrado. Selecione a opção desejada e aperte menu para voltar a tela inicial.
Procure a função Tam. Grav. filme e selecione a seguinte opção 1920x30, esta
opção é o tamanho do quadro e a quantidade de quadro por segundos que a câmera irá
gravar. O formato 1920x30 é a opção mais comum e que o cartão não terá problemas
em gravar e que a maioria dos equipamentos de reprodução de imagem não terá
problemas para rodar. Selecione a opção desejada e aperte menu para voltar a tela
inicial.

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Procure a função GRAVAÇÃO DE SOM, Selecione a opção AUTO. Você vai
precisar do som que é captado pela câmera para sincronizar com o que é captado pelo
gravador.
Procure a função SISTEMA DE VÍDEO, Selecione a opção NTSC, esta opção é
o sistema de cores mais usados e que mais se adequa aos aparelhos de exibição que
temos disponíveis.

Usando o tripé.
É importante lembrar que o tripé é um equipamento de extrema importância, ele
permite que a câmera fique estacionada em um ponto completamente sem movimento
ou que você realize tomadas panorâmicas com estabilidade e segurança. Saiba como
usar.
Retire a sapata, sempre localizada na parte superior do seu tripé. Note que a
sapata contém um parafuso, esse parafuso é universal e pode ser encaixado em todas as
câmeras e na maioria dos equipamentos de vídeo, foto e som.
Coloque o parafuso no encaixe da sua câmera (Parte de baixo) ou no
equipamento que pretende deixar no tripé. Enrosque até que fique firme. Em muitas
sapatas há uma sinalização com uma SETA e a inscrição LENS, a seta indica para que
direção a lente de sua câmera deverá ficar
Escolha o local onde colocar seu tripé. (o tripé pode ser colocado nos mais
diversos terrenos e relevos, o desenho e a estrutura de suas hastes “Pernas” permite que
você o coloque numa escadaria, terrenos acidentados etc. mas cuidado, certifique
sempre a estabilidade antes de colocar seu equipamento e se há espaço suficiente para
você operar com tranquilidade e segurança.)
Evite acidentes, sempre atento ao que está a sua volta. Monte o seu tripé
soltando as presilhas ou anéis contidos nas sequencias das pernas ou hastes, atarraxe
novamente até que estejam firmes, coloque no local escolhido.
Para nivelar seu tripé, observe o nível de bolha presente na maioria dos tripés,
procurando manter a centralizada nas marcas indicadas.
Para ajustar a altura, coloque sua câmera no tripé, coloque a sapata já presa com
a câmera no local indicado (Encaixe da sapata na parte superior do tripé) verifique de
que encaixou corretamente e que está segura. Soltando e atarraxando as presilhas ou
anéis em suas pernas você pode ajustar a altura.
Certifique novamente o nível de bolha e se preciso reajuste novamente.
Ligue sua câmera e faça seu enquadramento, ajuste sua câmera às condições do
local e bom trabalho.
Ao seguir estas orientações você e seu equipamento estarão seguros e livres de
acidentes.

Boletim de câmera ou boletim de campo


Use uma prancheta, caderno ou outro meio para você anotar o que filmou,
informações como nome dos entrevistados, local, hora, assunto, tipo de cena (entrevista,
imagem geral etc.) e o mais importante o número da imagem e som válido.
Exemplo:
Vida na aldeia
23/07/2025 -Tarde
Atividade – Volta do trabalho
MVI 4568 – Válido, entrevista com Yara, fala sobre a colheita (MVI = Arquivo de Imagem)
WAV 3456 – Válido, entrevista com Yara, fala sobre a colheita (WAV = Arquivo de Som)

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Anote tudo o que julgar importante e preserve suas anotações originais numa pasta, elas
poderão ser uteis no futuro.
Com essas informações ficará muito fácil editar seu filme.

Salvando o material no computador (login)


Esta etapa é importante e é preciso muito cuidado com seus arquivos, pois nem
sempre é possível filmar tudo novamente, muitas vezes isso pode custar muito mais
caro que a primeira vez e em determinadas situações, o momento é único e não irá se
repetir. Outro fator importante é a organização no seu computador.

Crie um documento Word com informações do filme a ser construído (breve


sinopse do filme, nome do diretor, do câmera, do sonoplasta, diretor de fotografia etc.
Toda informação aqui nunca é demais.
Pasta 1 - Crie uma pasta com o nome do filme e dentro dela deixe esse documento que
você criou com informação do filme.
Subpasta 1, A cada dia de filmagens você deve criar uma pasta dentro desta com o
nome do filme. Essas pastas manterão seu material separado por dia, período e outras
informações que considerar importante.
Crie pastas com data e período – nome do entrevistado – momento do dia – breve
descrição do conteúdo (assunto ou situação) e se possível com a tomada válida
devidamente sinalizada. (Tomada válida- Cada arquivo gerado pela câmera possui um
nome especifico, assim como o gravador de som e pode ser visto no visor da câmera ou
do gravador, no boletim de câmera, anote o nome, número desse arquivo e anote que é a
melhor tomada. No momento do login, identifique todos os arquivos.
Subpasta 2 – Essa pasta deve ser a mais importante para o editor, pois de acordo com as
anotações de set, deve conter as tomadas válidas do set, som e imagem, de acordo com
o boletim de câmera.
Subpasta 3 – Pasta com imagens de preenchimento, são imagens de ambientação, de
espaços e imagens que sejam capazes de contribuir no preenchimento e ambientação
sonora e visual. Assim como de construir a localização, o ambiente do filme. Elas
ajudaram a situar o espectador, fazendo compreender se é uma casa, campo, espaço de
cerimonia, feira, estrada, trabalho etc.
Observação 1: Para cada dia deve ser criada uma pasta com todas essas informações.
Isso é imprescindível, pois facilita o trabalho do editor.
Observação 2 – De importância fundamental – Criar um backup de todo matéria num
segundo disco. (Deve se ter os arquivos em dois lugares diferentes, um no HD externo e
outro no computador, isso é um procedimento de segurança e impede que você tenha
prejuízos com a perda de material)

Exemplo:
Pasta - Vida na aldeia
Documento Word (com informações)
Subpasta 1 – 23/07/2025_tarde_pessoas_voltando_do_trabalho_entrevista_com_Yara
Subpasta 2 – Takes_válidos
.MVI 3456 – yara_fala_da_colheita
.WAV 1778 -Yara_fala_da_colheita
Subpasta 3 – Imagens_de_preenchimento

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Decupagem
Antes de qualquer coisa: o que é produção de vídeo e por onde começar?
Para facilitar o entendimento dos temas que serão abordados cabe um resumo da
visão geral gráfica de como podem ser organizadas as etapas de filmagens: Preparação,
Pré-produção, Produção de vídeo e Pós-produção

Você elaborou seu vídeo anteriormente e participou da pratica de produzir a


filmagem de um roteiro, então provavelmente teve questionamentos diversos comuns
sobre a produção. Agora vamos responder as principais perguntas frequentes que
envolvem este processo.
Como o vídeo mostrará o que quero?
O desafio inicia na preparação em transpor as ideias para o roteiro e como
realizar o vídeo e suas imagens, exatamente, isto é, decupagem. Roteiro decupado,
análise técnica ou roteiro técnico são designações para as descrições detalhadas de como
serão filmadas as cenas na produção e quais os equipamentos que serão utilizados.
Parece simples, mas conforme o tamanho da produção o roteiro decupado é feito
para cada área envolvida na produção do vídeo, e assim teremos a decupagem com os
profissionais de câmera, iluminação, áudio, figurino, atores, maquiagem, cenários,
locações e montagem.
Para compreender melhor proponho que veja como é descrito no roteiro e a
decupagem com o trecho do início do filme “Cidade de Deus” para você saber como se
diferencia estes procedimentos.
Como apoio à boa decupagem podemos citar: o storyboard que é o desenho do
que foi descrito no roteiro como história em quadrinho, e outra opção sugerida pode ser
a “planta baixa” do set de filmagem, locação ou estúdio contendo as orientações de
iluminação, captação de áudio, posição de câmeras, e movimentos de ação dos atores.
É possível filmar sem roteiro, planta baixa e storyboard? Sim, mas não espere
nada bom disso. Afinal, a utilização de pelo menos um destes para o planejamento de
filmagem permitirá aproveitar o tempo de produção evitando erros e até mesmo
viabiliza o improviso coerente para o diretor e equipe utilizarem a criatividade na busca
das melhores cenas.

Enquadramentos: planos e ângulos


A noção de enquadramento é a mais importante da linguagem cinematográfica.
Enquadrar é decidir o que faz parte do filme em cada momento de sua realização.
Enquadrar também é determinar o modo como o espectador perceberá o mundo que está
sendo criado pelo filme. Quem enquadra bem, com senso narrativo e estético,
escolhendo acertadamente como as coisas e as pessoas são filmadas em cada plano do
filme, tem meio caminho andado para contar uma boa história com o cinema. Quem não
sabe enquadrar está desperdiçando uma ferramenta fundamental da linguagem do seu
filme.
O enquadramento depende de três elementos: o plano, a altura do ângulo e o
lado do ângulo. Esse “plano” que aparece agora não é aquele mesmo “plano” de que
falamos há pouco (tudo que está entre dois cortes). Plano é uma das palavras mais
comuns e mais escorregadias do cinema. Além de ser uma noção da estrutura do filme,

15
ele também é o principal componente do enquadramento. Basicamente, poderíamos
dizer que escolher o plano é determinar qual é distância entre a câmera e o objeto que
está sendo filmado, levando em consideração o tipo de lente que está sendo usado. Mas,
em vez de explicar com conceitos, é bem mais fácil explicar como as coisas funcionam
na prática.
No começo do cinema, os americanos criaram três tipos básicos de planos, que
ainda hoje resolvem, embora de modo tosco, a maioria dos nossos problemas de
enquadramento. Para simplificar, vamos considerar que a câmera está utilizando uma
objetiva normal, que “vê” as coisas do mesmo modo que um olho humano (ângulo
visual de mais ou menos 90%).

(
a) PLANO ABERTO (“LONG SHOT”) – a câmera está distante do objeto, de modo que ele ocupa uma
parte pequena do cenário. É um plano de AMBIENTAÇÃO.

(b) PLANO MÉDIO (“MEDIUM SHOT”) – a câmera está a uma distância média do objeto, de
modo que ele ocupa uma parte considerável do ambiente, mas ainda tem espaço à sua volta. É
um plano de POSICIONAMENTO e MOVIMENTAÇÃO.

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(c) PLANO FECHADO (“CLOSE-UP) – a câmera está bem próxima do objeto, de modo que ele
ocupa quase todo o cenário, sem deixar grandes espaços à sua volta. É um plano de
INTIMIDADE e EXPRESSÃO.
Determinar qual é o plano (noção principal de enquadramento) em cada plano
(noção de estrutura do filme) que será rodado é responsabilidade do diretor, que
normalmente ouve o diretor de fotografia. Os dois têm que falar a mesma linguagem. Se
eles se entenderem bem com esses três conceitos (“aberto”, “médio” e “fechado”) nada
mais é necessário. Ajustes finos podem ser feitos com variantes (“um pouco mais
aberto”, “um pouco mais fechado”, etc.).
Na hora de analisar um filme, contudo, ou de planejá-lo com um nível maior de
detalhamento, os planos podem ser classificados de uma forma mais complexa. As
gramáticas da linguagem cinematográfica variam bastante, de modo que a lista a seguir
é apenas uma das possibilidades. De qualquer modo, é a primeira que aprendi (nas aulas
do prof. Aníbal Damasceno), e sempre se revelou útil.

(a) PLANO GERAL (PG) – Com um ângulo visual bem aberto, a câmera revela o cenário à sua
frente. A figura humana ocupa espaço muito reduzido na tela. Plano para exteriores ou
interiores de grandes proporções. Também chamado, na intimidade, de “Geralzão”.

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(b) PLANO DE CONJUNTO (PC) – Com um ângulo visual aberto, a câmera revela uma parte
significativa do cenário à sua frente. A figura humana ocupa um espaço relativamente maior na
tela. É possível reconhecer os rostos das pessoas mais próximas à câmera. Também
poderíamos chamá-lo de “Geralzinho”.

(c) PLANO MÉDIO (PM) – A figura humana é enquadrada por inteiro, com um pouco de “ar”
sobre a cabeça e um pouco de “chão” sob os pés.

18
(d) PLANO AMERICANO (PA) – A figura humana é enquadrada do joelho para cima.

(e) MEIO PRIMEIRO PLANO (MPP) – A figura humana é enquadrada da cintura para cima.

19
(f) PRIMEIRO PLANO (PP) – A figura humana é enquadrada do peito para cima. Também
chamado de “CLOSE-UP, ou “CLOSE”.

(g) PRIMEIRÍSSIMO PLANO (PPP) – A figura humana é enquadrada dos ombros para cima.
Também chamado de “BIG CLOSE-UP” ou “BIG-CLOSE”.

20
(h) PLANO DETALHE (PD) – A câmera enquadra uma parte do rosto ou do corpo (um olho, uma
mão, um pé, etc.). Também usado para objetos pequenos, como uma caneta sobre a mesa, um
copo, uma caixa de fósforos, etc.

Os outros dois componentes do enquadramento dependem do ângulo que a


câmera está em relação ao objeto filmado.

Em relação à ALTURA DO ÂNGULO, são três posições fundamentais:

(a) ÂNGULO NORMAL – quando ela está no nível dos olhos da pessoa que está sendo filmada.

21
(
b) PLONGÉE (palavra francesa que significa “mergulho”) – quando a câmera está acima do
nível dos olhos, voltada para baixo. Também chamada de “câmera alta”.

(c) CONTRA-PLONGÉE (com o sentido de “contra-mergulho”) – quando a câmera está abaixo


do nível dos olhos, voltada para cima. Também chamada de “câmera baixa”.
Há uma possível confusão com um outro tipo de enquadramento, quando a
câmera está numa posição inferior, mas seu ângulo é normal (não está virada para
cima). Nesse caso, que poderíamos chamar de “ponto de vista de uma barata”, não se
trata de um contra-plongée.
É claro que o conceito não serve só para filmar pessoas. Você pode enquadrar
um carro, um navio, ou uma casa, em ângulo normal, plongée, ou em contra-plongée.
Em relação ao LADO DO ÂNGULO, são quatro posições fundamentais:

22
(a) FRONTAL – a câmera está em linha reta com o nariz da pessoa filmada.

(b) 3/4 – a câmera forma um ângulo de aproximadamente 45 graus com o nariz da pessoa
filmada. Essa posição pode ser realizada com muitas variantes.

23
(c) PERFIL – a câmera forma um ângulo de aproximadamente 90 graus com o nariz da pessoa
filmada. O perfil pode ser feito à esquerda ou à direita.

(d) DE NUCA – a câmera está em linha reta com a nuca da pessoa filmada. É um dos ângulos
preferidos do cineasta Gus Van Sant, usado até à exaustão em “Elefante” (2003).

É claro que, mais uma vez, o conceito não serve só para filmar pessoas. Basta
você encontrar o que o prof. Aníbal chama de “nariz metafísico” num carro, navio ou
casa.
A combinação do PLANO, da ALTURA DO ÂNGULO e do LADO DO
ÂNGULO determinará o seu enquadramento. Vamos dar alguns exemplos completos:

24
Plano americano, contra-plongée, quase perfil

Meio primeiro plano, contra-plongée, 3/4

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Primeiro plano, contra-plongée, 3/4

Primeiríssimo plano, plongée, perfil

26
Meio primeiro plano, plongée, perfil

Primeiríssimo plano, normal, 3/4

Uma outra noção importante é o EXTRA-QUADRO, aquilo que não está sendo
mostrado pela câmera, mas que pode ser imaginado pelo espectador, ou registrado pelo
som. Dizemos que alguém ou alguma coisa está FORA DE QUADRO (FQ), ou OFF,
quando não está visível naquele enquadramento, mas faz parte da história. Em livros
sobre linguagem de cinema, as expressões FORA DE QUADRO e OFF assumem
significados distintos, mas não vale a pena perder tempo com isso.

Movimentos no quadro, da câmera e da objetiva


Numa fotografia, o enquadramento determinado no momento do “clic” dura para
sempre. Um plano fechado será sempre fechado. Um aberto, sempre aberto. Tudo está
congelado no tempo. Num enquadramento cinematográfico não é assim. Um dos
componentes mais importantes de um filme é o movimento, que pode acontecer dentro
do quadro (as pessoas e as coisas se deslocam) ou pelo deslocamento da própria câmera.
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(a) Movimentos dentro do quadro – com a câmera parada, pessoas e objetos
mudam de posição, tanto lateralmente quanto afastando-se ou aproximando-se da
câmera (ou numa combinação dessas duas possibilidades).
É comum que uma pessoa não esteja dentro do quadro quando a câmera é ligada
e entre depois, ou que saia do quadro durante a tomada. Nós chamamos esses
movimentos com os singelos termos ENTRAR EM QUADRO (pela direita, ou pela
esquerda) e SAIR DE QUADRO (pela direita, ou pela esquerda). Também é comum
que alguém se aproxime da câmera, “aumentando de tamanho”, ou se afaste,
“diminuindo de tamanho”. Você pode simplesmente dizer AFASTAR-SE DA
CÂMERA, ou APROXIMAR-SE DA CÂMERA, ou, se quiser impressionar alguém da
equipe com seus conhecimentos de inglês, usar os termos TAIL-AWAY (alguém ou
alguma coisa afasta-se da câmera) e HEAD-ON (alguém ou alguma coisa vem de
encontro à câmera).
(b) Movimentos da câmera – quando a câmera movimenta-se (e ela pode fazer
isso de várias maneiras diferentes), você muda o enquadramento (que fica mais aberto,
mais fechado, ou se desloca lateralmente).
Na PANORÂMICA (ou PAN), a câmera movimenta-se sobre seu eixo, para
cima, para baixo, para a direita, para a esquerda, ou obliquamente. Alguns livros
preferem chamar de panorâmica apenas quando o movimento é no eixo horizontal, e
TILT quando é no vertical.
No TRAVELLING (ou TRAV), a câmera “viaja”, isto é, desloca-se, na mão do
operador, sobre um carrinho, sobre uma grua, em qualquer direção.
(c) Movimentos de objetiva – usando uma lente do tipo ZOOM, você modifica o
ângulo visual durante a tomada. Quando “aproxima” a imagem temos o ZOOM-IN,
quando “afasta”, o ZOOM-OUT.
Todos esses movimentos podem estar combinados, gerando alterações
interessantes de enquadramento, ou simplesmente permitindo que você filme melhor.
Vamos supor que um casal esteja conversando enquanto caminha no parque. Você pode
filmá-lo com a câmera parada, fazendo uma panorâmica, ou usando um travelling para
trás, no mesmo ritmo em que eles caminham. Nesse último caso, se a distância entre o
casal e a câmera for mantida durante toda a tomada, o enquadramento será sempre o
mesmo, mas a sensação de movimento será transmitida ao espectador de um modo bem
diferente do que aconteceria com a câmera parada ou fazendo uma panorâmica.

28
Fazendo uma panorâmica

Níveis da linguagem cinematográfica


Simplificando um pouco uma questão que pode ser bem complicada, existem
dois níveis de apresentação das imagens num filme, dependendo do modo como você
pretende que o espectador compreenda a origem do que está sendo mostrado.
(a) a CÂMERA OBJETIVA simplesmente mostra o que acontece na sua frente,
sem identificar-se com qualquer personagem em particular. É, a grosso modo, o
equivalente a você escrever em “terceira pessoa”: “Clarissa aproxima-se do pobre rapaz
e dá-lhe um beijo inesquecível”. Temos dois personagens, e a cena é vista por um
narrador que está fora da ação. No cinema, esse narrador é a câmera, que, numa posição
neutra, mostra a aproximação de Clarissa e o beijo.
(b) a CÂMERA SUBJETIVA assume um dos personagens, passando a
comportar-se segundo seu ponto e vista e seus movimentos. É o equivalente a você
escrever: “Eu me aproximo do pobre rapaz e dou-lhe um beijo inesquecível”. Temos
dois personagens, mas agora a câmera passa a funcionar como se estivesse “dentro da
cabeça” de Clarissa e observasse o mundo com seus olhos.
Como traduzir isso para um filme? Uma solução radical: no começo do plano,
vemos apenas o rapaz. A câmera faz um travelling à frente, aproximando-se dele. O
rapaz olha para a câmera e demonstra seu nervosismo. Quando Clarissa (que nunca
aparece na cena) beija, a câmera deve “beijar” também, ou seja, continuar mostrando a
ação sob o ponto de vista dela. O que as pessoas veem enquanto beijam? É uma boa
pergunta. Se Clarissa fechasse os olhos, e o plano continuasse subjetivo, a imagem
deveria ficar toda escura. O tipo de plano resultante do uso de câmera subjetiva é
chamado de PONTO DE VISTA (PV).
Essa radicalidade tem um efeito que pode ser incômodo: o espectador não sabe
quem está beijando o rapaz. Se somente o ponto de vista é mostrado, o personagem
“dono dos olhos” só aparece no plano se fica na frente de um espelho. Por isso, o usual
é, antes ou depois do ponto de vista, mostrar claramente quem é o “dono dos olhos”. Por
exemplo, quando começa o beijo, você pode cortar para um plano, em câmera objetiva,
mostrando os dois se beijando. O espectador, em sua cabeça, “volta o filme pra trás” e
compreende que estava vendo a ação sob o ponto de vista de Clarissa.

29
Portanto, passar de um nível de linguagem para outro é relativamente simples. O
espectador acha que, a princípio, está vendo o filme em câmera objetiva. Para fazê-lo
compreender que a tomada é em câmera subjetiva, você deve informá-lo. A maneira
mais simples e segura de fazer isso é primeiro mostrar o personagem que vai “assumir”
a câmera, num enquadramento bem fechado, em câmera objetiva, e no plano seguinte
posicionar a câmera exatamente onde estariam seus olhos, mostrando as coisas sob seu
ponto de vista. O plano que informa o espectador sobre quem é o “dono dos olhos”
chama-se de DETERMINANTE (DET).
Você pode combinar (ou até confundir intencionalmente) os dois níveis de
linguagem numa cena. Por exemplo:

(1) PM – um HOMEM e uma MULHER LOURA, de perfil, olham um para o outro. É um plano de
câmera objetiva, usado para posicionar os personagens.

(2) PP – A Mulher Loura caminha olhando para o Homem. Travelling para trás. Mais um plano de
câmera objetiva.

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(3) MPP – a Mulher Loura entra em quadro pela direita e coloca a mão no ombro do Homem.
Câmera objetiva.

(4) PP – uma MULHER MORENA observa os dois, que estão em primeiro plano, fora de foco.
Contra-plongée. Sem dúvida, câmera objetiva. Funciona como DETERMINANTE do próximo plano
e, quem sabe, também do anterior.

31
(5) MPP (mais fechado que o 4) – Homem e Mulher Loura estão ainda mais próximos. Plongée. É
um PV (Ponto de vista) da Mulher Morena. É câmera subjetiva.

(6) PP – do casal. Contra-plongée. Mulher Morena está ao fundo, em P). O beijo vai acontecer. É
novamente câmera objetiva.

Entendendo a função dos rebatedores


Alguns acessórios são indispensáveis para se conseguir um determinado efeito
nas imagens, sejam elas feitas em estúdios ou em áreas externas. Os rebatedores são
ótimos exemplos desse tipo de acessórios, utilizando-os você conseguirá criar imagens
mais nítidas, a seguir vamos falar um pouco mais sobre a sua função.
O rebatedor permite que você ilumine ou suavize áreas de sombra do objeto a
ser fotografado. Dos mais comuns podemos destacar quatro tipos de superfícies
reflexivas, sendo elas:
Tela ouro: cria uma sensação quente, de verão, que funciona bem com tons de
pele.

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Tela prata: aumenta os reflexos especulares e produz uma imagem de alto
contraste. É perfeita para vídeo, fotos de produtos, e P&B fotografia.
Tela prata/ouro: mesclada em ouro e prata para um efeito intermediário.
Tela branca: ressalta as cores neutras, funciona como um preenchimento da
fonte de luz para fotos de produto e indoor / outdoor retratos.
O formato mais comum utilizado é o oval dobrável, ideal para diversos
momentos onde é necessário iluminar uma cena. Dependendo do modo utilizado ele
pode suavizar, rebater a luz com intensidade, rebater a luz suavemente, rebater a luz
esquentando a cor e cortar a luz em determinado ponto.
Uma das grandes vantagens do rebatedor oval é que quando dobrado fica com
tamanho reduzido podendo ser transportado de forma prática e rápida.

Fonte: https://www.socameradigital.com.br/blog/funcao-dos-rebatedores/

Conhecendo as lentes

Lentes Prime ou Foco Fixo


As principais características deste tipo de lente são a qualidade, leveza e preço.
Por não possuírem zoom, as lentes prime resultam em imagens com qualidade superior,
ou seja, com menos distorção na imagem. Outro fator que influencia na qualidade das
fotografias são as aberturas das lentes, no caso da prime podem atingir níveis superiores
a f/2.8, o que torna este tipo de lente ideal para ambientes fechados e retratos.

Canon EF 50mm F/1.4 USM (Foto: Divulgação)

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Fotografia com lente prime tem abertura que varia entre: f1 e 4

Lentes zoom

Nikon 18-200mm DX VR (Foto: Divulgação)

Como o próprio nome diz, as lentes zoom são indicadas para aqueles que não
querem (ou não conseguem) chegar tão perto do conteúdo central da fotografia.
Usadas para fotografar vida animal, esportes ou paparazzi, as lentes zoom são
pesadas e muitas vezes exigem o uso de um monopé como suporte.
Outro fator que deve ser observados nas fotografias com lente zoom é a
velocidade do obturador. Por serem compridas, estas lentes exigem uma velocidade
elevada ou suas fotos sairão tremidas.
Apesar de mais serem mais caras, quando optar pela compra de uma lente deste
modelo, vale considerar aquelas que possuem estabilizador interno.

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Lente zoom da Nikon varia entre 18 e 200mm (Foto: Victor Vasques).

Lentes grande angular


As lentes grande angulares são ideais para fotografar em ambientes pequenos ou
criar imagens em que você precisa de mais cena. Há muita variedade de lentes grande
angulares no mercado. As fabricantes (NIkon, Canon, Sony) colocaram no mercado
lentes que variam entre 28mm e 50mm.

Nikon 28mm (Foto: Divulgação)

Olho de peixe
Outra lente bem específica e de grande ângulo é a olho de peixe (fisheye),
indicada para situações determinadas em que se quer um toque mais artístico.

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Nikon AF DX Fisheye-Nikkor 10.5mm f/2.8G ED (Foto: Divulgação)

Essas lentes conseguem registrar tudo em um raio de 180 graus.


São voltadas para fotografias de arte, por causa do efeito arredondado que
provoca na foto ou filme.

Fotografia feita com uma lente fisheye (Foto: Victor Vasques)

Lentes macro
Existem diversas formas de produzir uma macro fotografia, entre elas diversos
suportes e funcionalidades integradas em outros tipos de lentes, mas apenas aquelas
com formato macro “legítimas”(ou seja, com proporção 1:1) podem criar closes com
qualidade e nitidez de um trabalho profissional.

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Canon EF-S 60mm f/2.8 Macro USM Digital (Foto: Divulgação)

Indicadas para fotografar objetos pequenos, as lentes macro são de foco fixo e
variam entre 40mm e 200mm, dependendo da marca fabricante.
Se o objetivo é produzir fotos ou filmes como a da imagem abaixo, vale a pena
investir em um lente macro de qualidade, como a Canon EF-S 60mm Macro ou a Nikon
55mm.

Imagem com lente macro, específica para capturar motivos a 1cm de distância (Foto: Victor Vasques)

Fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/04/conheca-os-tipos-de-lentes-
para-cameras-dslr.html

Anexos

01 – Ordem do dia.

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