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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

Torres Tokyo e Yokohama


Protocolo de Utilização

CENTRO DE TREINAMENTO OPERACIONAL


Protocolo de utilização das Torres Tokyo e Yokohama, do Corpo de Bombeiros Militar
do Distrito Federal. Destinado a guiar os procedimentos dos instrutores de combate a
incêndio urbano e SALVAMENTO, formados pelo Centro de Treinamento Operacional,
quando da operação dos equipamentos de treinamento permitindo a realização dos
exercícios diversos em altura, labirinto, elevadores, sistemas de prevenção e combate a
incêndio, escalada, tirolesa horizontal, descida técnica vertical, salvamento aéreo e
outros.
Protocolo de Utilização
Torres Tokyo e Yokohama
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

COMANDANTE DO CETOP

Paulo Fernando Leal de Holanda Cavalcanti – Maj. QOBM/Comb.

AUTORES

Estevão Lamartine Nogueira Passarinho – Cap. QOBM/Comb.

Edson Gilberto Oliveira da Rosa – Cap. QOBM/Intd.

João Robson Gabriel de Souza - Subtenente QBMG-1

Lúcio Mauro Henrique de Sousa - Subtenente QBMG-1

Gilmar Pereira de Sousa - 1º Sgt QBMG-1

Esdras Lopes Feijão - 2º Sgt QBMG-1

Farlen Rhenir Lima - 3º Sgt QBMG-1

REVISORES

Paulo Fernando Leal de Holanda Cavalcanti – Maj. QOBM/Comb.

Renato Augusto Silva – 2º Ten. QOBM/Intd.

Tassiana Souza de Araújo – Cad/1 BM

ILUSTRAÇÕES

Pedro Paulo Fonsêca dos Santos – Aspirante a Oficial QOBM/Comb.


SUMÁRIO
INTRODUÇÃO À UTILIZAÇÃO DAS TORRES TOKYO E YOKOHAMA 1

BRIEFING DE SEGURANÇA DAS TORRES TOKYO E YOKOHAMA 2


PRÉ-REQUISITOS FORMATIVOS DOS ALUNOS 4
PRÉ-REQUISITOS FORMATIVOS DOS INSTRUTORES 4

1 TY - TORRE YOKOHAMA 5
TOWER BRIEFING DA TY 8
GUIA DE PREPARAÇÃO DA TY 9
EXERCÍCIO DE TÉCNICA E APROXIMAÇÃO E PERMANÊNCIA EM TRÊS PONTOS
E AO RÉS DO SOLO - ETAP 12
EXERCÍCIO DE IDENTIFICAÇÃO DE ACROFOBIA - EIA 15
EXERCÍCIO DE ESCALADA EM MOSAICO - EEM 18
EXERCÍCIO DE ESCALADA EM CHAMINÉ (ESTREITA, MÉDIA E LARGA) - EEC 26
EXERCÍCIO DE ASCENSÃO VERTICAL NA TÉCNICA PQD, BOMBEIRO E
JAPONESA - EAV 30
EXERCÍCIO DE TRANSPOSIÇÃO EM CABO DE SUSTENTAÇÃO HORIZONTAL E
INCLINADO - ETCS 35
EXERCÍCIO DE DESCIDA TÉCNICA VERTICAL - EDTV 42

2 TT - TORRE TOKYO 47
TOWER BRIEFING DA TT 50
GUIA DE PREPARAÇÃO DA TT 51
EXERCÍCIO DE TÉCNICA E APROXIMAÇÃO E PERMANÊNCIA EM TRÊS PONTOS
E AO RÉS DO SOLO - ETAP 54
EXERCÍCIO DE IDENTIFICAÇÃO DE ACROFOBIA - EIA 58
EXERCÍCIO DE TRANSPOSIÇÃO EM CABO DE SUSTENTAÇÃO HORIZONTAL E
INCLINADO - ETCS 62
EXERCÍCIO DE DESCIDA TÉCNICA VERTICAL - EDTV 68
EXERCÍCIO DE ABORDAGEM EM ESTRUTURAS METÁLICAS - EAEE 73
EXERCÍCIO DE ESCALADA EM COBOGÓ EEC 79
EXERCÍCIO DE SALVAMENTO EM ELEVADOR - ESE 84

TABELA DE FIGURAS 89
1 ​PROTOCOLO DE UTILIZAÇÃO DAS TORRES DE TREINAMENTO TOKYO E YOKOHAMA

I​ NTRODUÇÃO ​À UTILIZAÇÃO DAS TORRES


TOKYO E YOKOHAMA

As Torres de Treinamento Operacional, Tokyo (Principal) e Yokohama


(Auxiliar), foram fruto da cooperação entre Brasil e Japão inauguradas no ano de 1984 e
1982 respectivamente. A Torre Principal possui 44 metros de altura e 18 metros de
altura.
Este Protocolo tem os seguintes objetivos:

● Estabelecer normas e padrões de utilização da área das TORRES DE


TREINAMENTO - CAP. BANDEIRA do Centro de Treinamento Operacional
do CBMDF.
● Proporcionar a integração entre as diferentes unidades de Ensino do CBMDF.
● Subsidiar as outras forças co-irmãs de informações pertinentes à utilização dos
referidos campos de instrução;
● Apresentar os procedimentos necessários para autorização de uso do referido
campo de instrução;
● Padronizar os recursos materiais e humanos mínimos conforme é preconizado
nas diretrizes de Ensino do CBMDF;
● Determinar as funções dos militares envolvidos na instrução e no uso do campo
das Torres de Treinamento do CETOP;
● Evitar e minimizar os risco inerentes à atividade em lide;
● Operacionalizar em caso de acidente o tempo-resposta na retirada e transporte de
possível vítima durante uma instrução nas Torres de Treinamento;
● Viabilizar melhores condições de controle e gerência do oficial Supervisor de
Ensino e Dia ao CETOP.
2 ​PROTOCOLO DE UTILIZAÇÃO DAS TORRES DE TREINAMENTO TOKYO E YOKOHAMA

B​ RIEFING DE SEGURANÇA DAS TORRES


TOKYO E YOKOHAMA

O Instrutor-chefe deverá apresentar a ​Torre Yokohama, ​em perspectiva,


começando pela face interna e percorrendo todo o perímetro da Torre, perpassando por
todos as nuances referentes aos pontos de ancoragem, áreas de segurança, pontos
críticos, pontos de desvios, dispositivo de acionamento de luzes, procedimentos de
subida e descida, escape do equipamento.
O Instrutor-chefe deverá:
➢ Reunir​, previamente, a equipe de instrução para esclarecimentos das atividades
que serão desenvolvidas e distribuir ​entre os instrutores auxiliares as funções
inerentes à instrução que será ministrada;
➢ Realizar a leitura do ​Procedimentos de Segurança antes do início das atividades
de salvamento desenvolvidas nas torres do CETOP, realizando as afirmações,
alertas e questionamentos de modo a garantir o bom andamento das instruções.
● Certificar se os equipamentos de primeiros socorros estão disponíveis
na Unidade de Resgate (UR) ou Equipe de Atendimento Pré-hospitalar
(EAPH) e se o Militar de Segurança está presente no campo de instrução.
● Verificar se existe aparelho celular e​/​ou de rádio transceptor (HT)
disponível para emergências.
● Informar que os alunos deverão seguir todas as orientações da equipe de
instrutores.
● Afirmar ​a todos os envolvidos na instrução (docentes e discentes), sobre
a ​responsabilidade ​acerca ​da segurança individual e coletiva devendo
realizar constantemente uma Avaliação Dinâmica do Risco (AvDR).
● Verificar se os instruendos estão em boas condições física e psicológica,
para o desenvolvimento das atividades nas torres de treinamento. Caso
seja verificada ​a existência de alunos com dispensa médica, o aluno será
encaminhado à coordenação dos cursos;
3 ​PROTOCOLO DE UTILIZAÇÃO DAS TORRES DE TREINAMENTO TOKYO E YOKOHAMA

● Determinar a retirada de todos os adornos e penduricalhos que possam


vir a cair ou ocasionar lesões durante os exercícios práticos.
● Apurar ​se os equipamentos individuais solicitados previamente estão de
acordo com previsto.
● Cobrar quando devidamente equipados, os alunos devem fazer a
conferência em dupla, e aguardar a verificação da equipe de instrução
(regra dos seis olhos) para garantir que a equipagem esteja adequada.
● Conferir ​se a conexão (maillon) das Cadeiras de Resgate e/ou a
amarração da cadeira Japonesa / nó da vida foi realizada corretamente.
● Os instrutores ​devem conferir a equipagem dos alunos antes destes
entrarem nas oficinas práticas para garantir total e irrestrita segurança da
atividade.
● Autorizar ​a hidratação​ ​conforme a necessidade dos instruendos.
● Respeitar ​os horários de intervalos conforme QTS.
● Proibir a permanência de alunos na área entre as torres de treinamento
durante transposição horizontal/inclinada.
● Advertir que instrutores e alunos devem manter-se focados ao
desenvolvimento dos exercícios assiduamente.
● Alertar para o devido cuidado com superfícies não alinhadas e riscos no
percurso.
● Orientar ​à todos ​que diante ao perigo iminente será emitido sinais
sonoros de alerta (silvos de apito), determinando a evacuação da área ou
compartimento/pavimento. Este aviso DEVERÁ ser emitido pelo
MILITAR DE SEGURANÇA e poderá ser feito por qualquer militar
presente.
● Determinar ​o recolhimento das cordas de progressão antes de desfazer
qualquer amarração.
● Coibir ​o lançamento de cordas de qualquer pavimento das torres de
treinamento durante o processo de desmobilização.
● Orientar ​que os sistemas de cordas (circuitos) deverão ser
desmobilizados após as atividades. Salvo casos extraordinários, quando
autorizados pelo Dia-ao-CETOP, estes poderão ficar montados, tendo
sua tensão aliviada.
4 ​PROTOCOLO DE UTILIZAÇÃO DAS TORRES DE TREINAMENTO TOKYO E YOKOHAMA

● Reiterar que o aluno que possuir qualquer lesão, mesmo que de pequeno
potencial, deve informar a sua existência a um membro da equipe de
instrutores.

PRÉ-REQUISITOS FORMATIVOS DOS ALUNOS

Todos os alunos devem ter completado os treinamentos de nós a amarrações e de


técnicas de aproximação em altura:

➢ Nós de segurança individual (NÓ DE ANCORAGEM RÁPIDA e NÓ DA


VIDA);
➢ Execução da técnica de aproximação em locais de risco de queda.

PRÉ-REQUISITOS FORMATIVOS DOS INSTRUTORES

Os instrutores devem possuir o Curso de Instrutor de Salvamento:

➢ Atualização para instrutores de salvamento, realizada no CETOP, referente à


utilização das Torres Tokyo e Yokohama para o biênio vigente;
5 ​TY - CETOP

1​ TY - TORRE YOKOHAMA

A TY é a ferramenta didática destinada a exercícios de introdução das técnicas


de salvamento em altura, progressão vertical em estruturas e salvamento aéreo. Possui
áreas abertas sendo desprovida de divisões internas para melhor acuidade visual, o que
eleva o grau de atenção necessário a sua operação.
➢ Dimensões
● Altura: 17.5 metros;
● Largura: 10.5 metros;
● Profundidade: 4.0 metros;
● Números de pavimentos: 05 andares vazados + térreo
➢ Denominação dos lados da Torre Auxiliar
● Face Alfa : Voltada para a Torre Principal;
● Face Bravo: Voltada para a ABM/CECAF;
● Face Charlie: Voltada para o CEFAP;
● Face Delta: Volta para o Canil Integra.
➢ Locais utilizados como pontos de ancoragens
● Cano vermelhos horizontais e verticais (Figura 01);
● Argolas (Figura 02);
● Colunas e vigas em concreto armado;
● Sistemas de ancoragens artificiais móveis/fixas;
● Ganchos helicoidais (Rabo de Porco) (Figura 03).
6 ​TY - CETOP

FIGURA 01

FIGURA 02

FIGURA 03

➢ Horário padrão de utilização


● 07:00hs às 18:30hs
➢ Condições Climáticas
● As aulas poderão ser interrompidas por decisão do Supervisor de Ensino
e/ou Dia ao CETOP devidos às condições climáticas desfavoráveis a
execução da atividade;
7 ​TY - CETOP

● Em caso de eventuais condições adversas observadas pelo


Instrutor-Chefe, este deverá consultar o Supervisor de Ensino e/ou Dia
ao CETOP sobre a possibilidade de interrupção da instrução.
ATENÇÃO: Em casos excepcionais, é admitida a utilização fora do horário padrão,
desde que autorizado pelo Comando do CETOP, contenha iluminação adequada e que
esteja presente no local o aparato de atendimento pré-hospitalar condizente com a
instrução a ser realizada.
➢ Atividades desenvolvidas na Torre Auxiliar

● E​xercício de técnica de aproximação e permanência em três pontos e ao


rés do solo - ​ETAP

● E​xercício de identificação de acrofobia - ​EIA

● E​xercício de escalada em mosaico - ​EEM

● E​xercício de escalada em chaminé (estreita, média e larga) - ​EEC

● E​xercício de ascensão vertical na técnica pqd, bombeiro e japonesa -


EAV

● E​xercício de transposição em cabo de sustentação horizontal e inclinado


- ​ETCS

● Exercício de descida técnica vertical - EDTV


8 ​TY - CETOP

FIGURA 04

T​ OWER BRIEFING​ DA TY

O Instrutor-chefe deverá apresentar a ​Torre Yokohama, ​em perspectiva,


começando pela parte externa e percorrendo todo o perímetro da Torre, perpassando por
todas as nuances referentes aos pontos de ancoragem, áreas de segurança, pontos
9 ​TY - CETOP

críticos, pontos de desvios, dispositivo de acionamento de luzes, procedimentos de


subida e descida, escape do equipamento. O instrutor deverá:
➢ Destacar aos alunos a obrigatoriedade da utilização dos Equipamentos de
Proteção Individual - EPIs;
➢ Apresentar a equipe de instrução e a equipe de intervenção de
Atendimento Pré-Hospitalar;
➢ Reforçar as orientações quanto ao uso indevido de penduricalhos e
apetrechos;
ATENÇÃO​: O Aluno-de-Dia poderá portar relógio conforme autorização da equipe de
instrução.
ATENÇÃO​: Excepcionalmente poderá ser autorizado a utilização de câmera
fotográfica e/ou filmadora.
ATENÇÃO​: Em situações excepcionais, para ​comunicação de emergência​, será
permitido ao aluno informar ao instrutor que deverá salvaguardar o aparelho celular.
➢ Realizar a leitura das Normas de Segurança específicas dos exercícios a
serem realizados;
➢ Orientar quanto a obediência aos avisos sonoros em situações de risco;
➢ Orientar sobre os locais de concentração em caso de perigo iminente;
➢ Determinar os pontos de permanência antes, durante e após a instrução;
➢ Citar as delimitações de segurança no interior dos pavimentos da TY;
➢ Informar os locais previstos e proibidos dos pontos de ancoragens.

G​ UIA DE PREPARAÇÃO DA TY

Requisitos mínimos de recursos humanos empregados na preparação


➢ 2 (dois) Instrutor-auxiliares (IA); ou
➢ 1 (um) Instrutor-auxiliar supervisionando a montagem realizada pelos alunos,
quando esta for de conhecimento e competência do corpo discente.

Requisitos mínimos de recursos humanos empregados na instrução


10 ​TY - CETOP

➢ 1 (um) Instrutor-chefe (IC); e


➢ 1 (um) Instrutor-auxiliar (IA), podendo este número ser maior conforme
atividade desenvolvida; e
➢ 1 (um) Militar de Segurança (MS); e
➢ Equipe de Intervenção de Atendimento Pré-Hospitalar.
➢ Número máximo de​ alunos por exercício: 30 (trinta).

Requisitos de equipamentos obrigatórios


➢ Cordas certificadas CE/EN;
➢ Equipamentos metálicos certificados CE/EN;
➢ Equipamentos sintéticos certificados CE/EN;
➢ Colete de Identificação de MS;
➢ Dispositivo sonoro de alerta (Apito).
ATENÇÃO: Para exercícios de transposição entre as torres é obrigatório a utilização da
rede de proteção.

Montagem e preparação dos exercícios na TY


➢ Pontos de fixação:
● Canos horizontais na cor vermelha;
● Canos verticais na cor vermelha;
● Argolas;
● Pontos artificiais;
● Pontos estruturais (armação em concreto);
● Pontos específicos para fixação de tirolesa ao solo (Canos em formato
“T” e Estaca Padrão em Aroeira).

ATENÇÃO: É terminantemente proibida a utilização de qualquer outro ponto para


ancoragem diverso dos citados acima, como por exemplo os canos pretos e amarelos
ilustrados a seguir (Figura 05).
ATENÇÃO: A utilização da base da grade de cercamento das Torres de Treinamento
poderá ser utilizada somente para aulas demonstrativas, sem o uso de carga viva.
11 ​TY - CETOP

FIGURA 05

➢ Corda de progressão (Bitola: 10,5 à 11mm)


● Ancoragem Direta
1. NÓ VOLTA DO FIEL REFORÇADO (Ponto principal e ponto
reserva);
● Ancoragem Indireta
1. Anel de fita (Costurada e/ou tubular);
ATENÇÃO:​ Para tubular é obrigatório o uso do NÓ DE FITA;
2. Lingas metálicas ou sintéticas;
3. Nós para conexão:
✓ NÓ OITO e suas variações;
✓ NÓ NOVE;
✓ NÓ SETE;
4. Conectores permitidos:
✓ Mosquetões, preferencialmente de aço;
ATENÇÃO: Nos Cursos de Especialização será admitido a utilização de
outros nós e amarrações.

➢ Cabo de sustentação (Corda dupla - Bitola 12,5mm)


● Ancoragem Direta
1. NÓ VOLTA DO FIEL REFORÇADO (Ponto principal e ponto
reserva);
● Ancoragem Indireta
1. Anel de fita (Costura e tubular);
ATENÇÃO:​ Para tubular é obrigatório o uso do NÓ DE FITA;
12 ​TY - CETOP

2. Lingas metálicas ou sintéticas;


3. Nós para conexão:
✓ NÓ OITO e suas variações;
4. Conectores permitidos:
✓ Mosquetões de aço (preferencialmente); ou
✓ Grampo com Manilha;

ATENÇÃO: Nos Cursos de Especialização será admitido a utilização de outros nós e


amarrações.

E​ XERCÍCIO DE TÉCNICA E APROXIMAÇÃO E

PERMANÊNCIA EM TRÊS PONTOS E AO RÉS DO SOLO


- ETAP
FACE "ALFA"

Objetivos do Exercício de ETAP

➢ Doutrinar o instruendo a aproximar-se de locais:


○ Instáveis;
○ Terrenos acidentados;
○ Iminência de queda.

Requisitos dos alunos para o ETAP

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA.
13 ​TY - CETOP

Montagem do sistema de segurança coletiva

➢ Montagem prévia do sistema de segurança para alunos e instrutores (linha da


vida);
○ A linha da vida deverá ser montada utilizando um Sistema Fechado ou
outro sistema que mantenha a corda tensionada;
➢ Antes da realização desta atividade é de suma importância a verificação da
existência de objetos ou apetrechos que possam vir a cair durante a execução dos
exercícios;
➢ Confecção da segurança individual dos alunos (regras dos seis olhos) e
conferência dos EPIs necessários para atividade;
➢ A disposição da turma no interior do pavimento em uso deverá ser sentada nas
escadas aguardando ordem do instrutor;
➢ Esta atividade poderá ser realizada em qualquer dos pavimentos da Torre
Auxiliar, preferencialmente no 1º e 5º pavimentos, dependendo do nível de
especialização dos cursos requerentes;
➢ Antes de qualquer aproximação é imprescindível a conexão da segurança
individual dos alunos e instrutores;
➢ Quando da utilização de andares superiores ao 2º pavimento é obrigatório o uso
da rede de segurança.

Segurança Individual

➢ NÓ DA VIDA ​(Voltado para trás ao centro do corpo);


➢ Cadeira de Resgate com longes de Segurança.

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas;


➢ Testa da tropa voltada para o CECAF;
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.
14 ​TY - CETOP

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas de segurança;


➢ Demonstração prática executada pelos Instrutores-auxiliares;
➢ O instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e ritmo da
explanação do Instrutor-Chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos, conforme manual, para progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
OBS​: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ Posicionamento do aluno na base da torre com a ​turma disposta em 03 colunas​;


➢ Confecção e conferência (regra dos seis olhos) do nó de segurança (NÓ DA
VIDA e/ou NÓ DE ANCORAGEM RÁPIDA). Antes do início da progressão, o
nó de segurança deverá ser posicionado para parte posterior do executante;
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução ("​MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!"​ ) durante a realização do
exercício;
➢ Monitoramento constante da corda de segurança pela equipe de instrutores;
➢ Após conclusão do objetivo proposto, o Instrutor-chefe determina a descida do
aluno para o ponto de saída à retaguarda da tropa;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados frente a sua respectiva oficina conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
➢ Cabe a equipe de instrutores observar a superlotação/limite máximo de alunos
em cada pavimento (07 militares);
➢ A execução deverá ser acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer
dúvida ou corrigir os procedimentos técnicos;
15 ​TY - CETOP

➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos


no manual de salvamento do CBMDF ou Boletim de Informação
Técnico-Profissional;
➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.

E​
EIA
XERCÍCIO DE IDENTIFICAÇÃO DE ACROFOBIA -

FACE "ALFA"

Objetivos do Exercício de EIA

➢ Identificar acrofobia nos instruendos;


➢ Condicionamento psicológico ao trabalho em altura;
➢ Habilitar os instruendos à iniciação das operações de salvamento em altura.

Requisito dos alunos para o EIA

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de técnicas de aproximação e permanência - ETAP;

Montagem do sistema de segurança coletiva

➢ Montagem da linha da vida:


○ Utilizar cordas de bitola de 11 ou 12,5mm;
○ A linha da vida deverá ser fixada nos canos verticais de maior bitola em
três pontos de forma direta ou indireta;
16 ​TY - CETOP

■ Fixação Direta: VOLTA DO FIEL REFORÇADO com arremate


em meia volta, nos pontos de ancoragem equidistantes e VOLTA
DO FIEL singela sem arremate, no ponto central;
➢ Montagem do sistema de controle de progressão:
○ Ponto de fixação: Cano vermelho horizontal de maior diâmetro;
○ Ancoragem indireta do aparelho assegurador/descensor auto blocante
homologado pela Corporação (Gri-gri, Lory, Stop Dressler);
○ Passagem na corda pelo assegurador e confecção do NÓ OITO na
extremidade da corda que será afixada ao executante;
○ Nesta instrução é obrigatório o uso da rede de segurança.

Segurança Individual

➢ Sistema de controle de progressão;


➢ NÓ DA VIDA ou NÓ DE ANCORAGEM RÁPIDA ​(Voltado para trás ao
centro do corpo, com tamanho suficiente para conexão na linha da vida). Essa
amarração será a segurança reserva do executante durante a realização do
exercício;
➢ Cadeira de Resgate com ponto de ancoragem de segurança na parte posterior.
ATENÇÃO: Neste exercício é obrigatório a confecção do Nó Escota Singela utilizando
anel fita na região da crista ilíaca do instruendo.

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas;


➢ Testa da tropa voltada para o CEFAP;
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas de segurança;


➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
17 ​TY - CETOP

➢ O Instrutor-chefe descreve os passos, conforme manual, para progressão do


Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
OBS​: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ Posicionamento da tropa no pátio, lateralizada à torre e fora da área de risco de


queda;
➢ Confecção e conferência (regra dos seis olhos) do nó de segurança (NÓ DA
VIDA e/ou NÓ DE ANCORAGEM RÁPIDA) ou da Cadeira de Resgate.
➢ Antes do início da progressão, o nó de segurança deverá ser posicionado na
parte posterior do executante;
➢ Limite máximo de oficinas: 02 vias simultâneas, cabendo ao Instrutor-chefe o
controle do acesso dos alunos aos pavimentos;
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!"​) na linha da vida para realização
do exercício;
➢ Cabe aos docentes a confecção do NÓ ESCOTA SINGELA utilizando fita na
região abdominal do executante e conexão no NÓ OITO;
➢ O Instrutor realizará a descida controlada do aluno por meio do descensor auto
blocante até uma inclinação aproximada e não superior de 45°.
➢ Monitoramento constante da corda de segurança pela equipe de instrutores;
➢ Após conclusão do objetivo proposto, o Instrutor-chefe determina a descida do
aluno para o ponto de saída à retaguarda da tropa;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados frente a sua respectiva oficina conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
➢ Cabe a equipe de instrutores observar a superlotação/limite máximo de alunos
em cada pavimento (07 militares);
18 ​TY - CETOP

➢ A execução deverá ser acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer


dúvida ou corrigir os procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF;
➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.

E​ ​ E ESCALADA EM MOSAICO - EEM


XERCÍCIO​ D

FACE “CHARLIE” (Figura 07)

FIGURA 06

Objetivos do Exercício de EEM

Ao final do treinamento os alunos serão capazes de:

➢ Utilizar as técnicas de segurança empregadas nas abordagens em estruturas


urbanas encontradas nas edificações urbanas;
➢ Distinguir as técnicas de segurança mais adequada a cada operação;
19 ​TY - CETOP

➢ Capacitar e habilitar o instruendo a possuir precisão para abordar e escalar


estruturas urbanas do tipo MOSAICO.

Requisitos dos alunos para o EEM

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de técnicas de aproximação e permanência - ETAP.

Montagem das cordas de Segurança

➢ A montagem dos cabos de segurança que serão utilizados deverá ser feita no teto
do 4º pavimento da torre auxiliar, utilizando a passagem da corda DINÂMICA
de no mínimo 40 metros sendo obrigatório a passagem em pelo menos dois
Ganchos helicoidais (Rabo de Porco) (Figura 03);

ATENÇÃO: ​Na falta da corda DINÂMICA, poderão ser usadas cordas semi-estáticas.

➢ O nó utilizado nesta atividade para conexão da segurança ao aluno deverá ser o


NÓ OITO;
➢ Máximo de 02 cordas em utilização (cordas nº 01, 02) numeradas da direita para
a esquerda;
➢ O excesso de corda que sobrar deverá ser aduchada para evitar atropelos e
acidentes;

Montagem do Sistema de Segurança Coletiva

➢ Utilizando aparelhos descensores certificados pela corporação (Freio Oito, ID,


Stop, Gri-Gri, Lory Smart);
➢ Na ausência dos equipamentos descritos no item anterior deverá ser utilizada a
segurança com três militares de acordo com a técnica preconizada por este
Centro;
20 ​TY - CETOP

➢ É proibido durante a ascensão existir qualquer tipo de folga na corda de


segurança durante toda a escalada.

Segurança Individual

➢ NÓ DA VIDA ​(Voltado para frente ao centro do corpo);


➢ Cadeira Japonesa com atadura de peito; ou
➢ Cadeira de Resgate com a utilização da atadura de peito.

Local para fixação da segurança coletiva

➢ Segurança “TOP ROPE” com passagem da corda em no mínimo 02 (dois)


Ganchos helicoidais (Rabo de Porco - Figura 03) utilizando NÓ OITO na
extremidade da corda.

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas;


➢ Testa da tropa voltada para o CECAF;
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;


➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos, conforme manual, para progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
OBS​: Caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.
21 ​TY - CETOP

Dinâmica da Instrução

➢ O objetivo desta atividade é a chegada a altura da laje do 4º pavimento da Torre


Auxiliar;
➢ Posicionamento do aluno à frente da rota/via 01 ou 02;
➢ Verificação dos procedimentos de segurança por parte da equipe de instrução
antes da execução do exercício;
➢ Monitoramento constante da tensão na corda de segurança, não devendo esta ser
utilizada para içamento dos executantes;
➢ Após conclusão do objetivo proposto, o Instrutor-chefe determina que a descida
do aluno seja feita pela própria segurança (controle de freio por baixo) ou saída
supervisionada no andar determinado;

ATENÇÃO: Em caso de saída supervisionada uma corda de segurança deverá ser


colocada no aluno no pavimento conforme instrução.

➢ Depois destes procedimentos o aluno concludente da atividade brada a voz de


advertência ("CORDA LIVRE!!!").

Execução prática dos instruendos

➢ Turma disposta em 02 fileiras de frente para o mosaico (cordas de 01 e 02-


numeradas da direita para a esquerda) na visão frontal do Instrutor;
➢ Conferência (regra dos seis olhos) no NÓ DA VIDA ou da cadeira de resgate, e
de seus sistemas de segurança (longes, fechos/fivelas e conectores);
➢ Os instrutores deverão checar as condições e o correto uso dos EPIs;
➢ Os instrutores deverão observar as condições de uso dos demais equipamentos
utilizados nesta atividade (materiais sintéticos e metálicos);
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!"​) e vozes advertência
(​"ATENÇÃO SEGURANÇA DA CORDA UTILIZADA!!!"​) durante a realização
do exercício;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados na frente da sua respectiva oficina, conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
22 ​TY - CETOP

➢ Os militares responsáveis pela segurança das cordas deverão permanecer


focados, olhando fixamente para o executante de sua respectiva corda;
➢ É obrigatório o uso de luvas específicas na realização das atividades de
segurança;
➢ Depois de efetuado a ascensão até o pavimento determinado, o militar executará
a descida conforme padrão abaixo:
○ Saída supervisionada na projeção horizontal do 4º andar (Laje);
○ Descida do militar por meio do sistema de segurança.
➢ A execução deverá ser acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer
dúvida ou corrigir os procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF ou Boletim de Informação
Técnico-Profissional;
➢ Todos os alunos deverão cumprir os objetivos propostos pelo plano de instrução;
➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.

FACE BRAVO (Figura 07) E DELTA (Figura 08)

FIGURA 07 FIGURA 08
23 ​TY - CETOP

Montagem das cordas de Segurança

➢ Em cada lado (FACE BRAVO OU DELTA) da Torre Auxiliar a segurança


deverá ser realizada com lingas (fitas costuradas ou tubulares, fita de carga ou
cabo solteiro) no parapeito na parte superior ou final da via. A linga deve
envolver todo o perímetro da estrutura e unida por meio de um conector;
➢ Utilização de cordas dinâmica de 11mm de no mínimo 40 metros de
comprimento;
➢ Na falta deste material, poderão ser usadas cordas estáticas, porém, em hipótese
alguma, poderá existir folga (seio) durante toda a escalada;
➢ O nó utilizado nesta atividade para conexão da segurança no aluno deverá ser o
NÓ OITO;
➢ Máximo de 02 cordas em utilização (cordas nº 01, 02) numeradas da direita para
a esquerda;
➢ O excesso de corda que sobrar deverá ser aduchada para evitar atropelos e
acidentes;

Montagem do Sistema de Segurança Coletiva

➢ Utilizando aparelhos descensores certificados pela corporação (Freio Oito, ID,


Stop, Gri-Gri, Lory Smart, etc);
➢ Na ausência dos equipamentos descritos no item anterior deverá ser utilizada a
segurança com três militares de acordo com a técnica preconizada por este
Centro.

Segurança Individual

➢ NÓ DA VIDA ​(Voltado para frente ao centro do corpo);


➢ Cadeira Japonesa com atadura de peito
➢ Cadeira de Resgate com a utilização da atadura de peito.

Local para fixação da segurança coletiva:

➢ Segurança “TOP ROPE” utilizando NÓ OITO na extremidade da corda;


24 ​TY - CETOP

➢ Armação de concreto localizada no 5º Andar utilizando uma fita de carga com


backup.

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas;


➢ Testa da tropa voltada para o CECAF;
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;


➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos, conforme manual, para progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
OBS​: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ O objetivo desta atividade é a chegada a altura da laje do 4º pavimento da Torre


Auxiliar;
➢ Posicionamento do aluno à frente da rota/via;
➢ Verificação dos procedimentos de segurança por parte da equipe de instrução
antes da execução do exercício;
➢ Monitoramento constante da tensão na corda de segurança, não devendo esta ser
utilizada para içamento dos executantes;
➢ Após conclusão do objetivo proposto, o Instrutor-chefe determina que a descida
do aluno seja feita pela própria segurança (controle de freio por baixo);
25 ​TY - CETOP

ATENÇÃO: Em caso de saída supervisionada, uma corda de segurança deverá ser


colocada no aluno no pavimento conforme instrução.

➢ Depois destes procedimentos o aluno concludente da atividade brada a voz de


advertência (​"CORDA LIVRE!!!")​ .

Execução prática dos instruendos

➢ Turma disposta em 02 fileiras de frente para o mosaico (cordas de 01 e 02 -


numeradas da direita para a esquerda) na visão frontal do Instrutor;
➢ Conferência (regra dos seis olhos) no NÓ DA VIDA ou da cadeira de resgate e
seus sistemas de segurança (longes, fechos/fivelas e conectores);
➢ Os instrutores deverão checar as condições e o correto uso dos EPIs;
➢ Os instrutores deverão observar as condições de uso dos demais equipamentos
utilizados nesta atividade (materiais sintéticos e metálicos);
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!"​) e vozes advertência
(​"ATENÇÃO SEGURANÇA DA CORDA UTILIZADA!!!"​) durante a realização
do exercício;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados a frente a sua respectiva oficina, conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
➢ Os militares responsáveis pela seguranças das cordas, deverão permanecer
focados, olhando fixamente para o executante de sua respectiva corda;
➢ É obrigatório o uso de luvas específicas na realização das atividades de
segurança;
➢ Depois de efetuado a ascensão até o pavimento determinado, o militar executará
a descida conforme padrão abaixo:
○ Saída supervisionada no andar;
○ Descida do militar por meio do sistema de segurança.
➢ A execução deverá acompanhada pelos instrutores para retirar qualquer dúvida
ou sanar correções dos procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento técnico deve obedecer aos critérios técnicos contidos no
manual de salvamento do CBMDF ou BITP;
26 ​TY - CETOP

➢ Todos os alunos deverão cumprir os objetivos propostos pelo plano de instrução;


➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.

E​ XERCÍCIO

(ESTREITA, MÉDIA E LARGA) - EEC


DE ESCALADA EM CHAMINÉ

FACE “CHARLIE” (Figura 06)

Objetivos do Exercício de EEC

➢ Habilitar o instruendo a escalar fendas verticais;


➢ Capacitar o instruendo a possuir habilidade e precisão de ascensão e descensão
em fendas verticais.

Requisito dos alunos para o EEC

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de técnicas de aproximação e permanência - ETAP;

Montagem das cordas de Segurança

➢ Viga de concreto (horizontal) da projeção da laje do 4º pavimento da torre


auxiliar:
○ Envolver a viga com recursos de proteção disponíveis;
○ Realizar a ancoragem com: fita de carga, fita ou cabo solteiro;
○ Unir as alças (ancoragem) com conector;
○ Passar a corda de segurança pelo conector;
○ Quando for utilizado o cabo solteiro, o nó empregado deverá ser o NÓ
BALSO DO CALAFATE. É importante salientar que a proteção da viga
de concreto é imprescindível.
27 ​TY - CETOP

➢ Utilização de cordas dinâmica de 11mm de no mínimo 40 metros de


compriment​o. Na falta deste material, poderão ser usadas cordas estáticas,
porém, em hipótese alguma, poderá existir folga (seio) durante toda a escalada;
➢ O nó utilizado nesta atividade para conexão da segurança ao aluno deverá ser o
NÓ OITO;
➢ O excesso de corda que sobrar deverá ser aduchada para evitar atropelos e
acidentes;
➢ Excepcionalmente na Chaminé Larga será realizada a técnica de segurança
aproximada;

Montagem do Sistema de Segurança Coletiva

➢ Utilizando aparelhos descensores certificados pela corporação (Freio Oito, ID,


Stop, Gri-Gri);
➢ Na ausência dos equipamentos descritos no item anterior deverá ser utilizada a
segurança com três militares de acordo com a técnica preconizada por este
Centro;

Segurança Individual

➢ NÓ DA VIDA ​(Voltado para frente ao centro do corpo);


➢ Cadeira Japonesa com atadura de peito;
➢ Cadeira de Resgate com a utilização da atadura de peito.

Local para fixação da segurança coletiva:

➢ Segurança “TOP ROPE” ancorada na armação de concreto horizontal (Laje)


presente no 4º Pavimento;

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas;


➢ Testa da tropa voltada para o CECAF;
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.
28 ​TY - CETOP

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;


➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e o ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos, conforme manual, para progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
OBS​: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ O objetivo desta atividade é a chegada a altura da laje do 3º pavimento da Torre


Auxiliar.
➢ Posicionamento do aluno na chaminé;
➢ Verificação dos procedimentos de segurança por parte da equipe de instrução
antes da execução do exercício;
➢ Monitoramento constante da tensão na corda de segurança, não devendo esta ser
utilizada para içamento dos executantes;
➢ Após conclusão do objetivo proposto, o Instrutor-chefe determina que a descida
do aluno seja feita pela própria segurança (controle de freio por baixo);
➢ Depois destes procedimentos o aluno concludente da atividade brada a voz de
advertência (​"CORDA DA CHAMINÉ ESTREITA/MÉDIA, LIVRE!!!"​).

Execução prática dos instruendos

➢ O objetivo desta atividade é a chegada no 3º pavimento da Torre Auxiliar. Após


conclusão do objetivo proposto, o Instrutor-chefe determina que a descida do
aluno seja feita pela própria segurança (controle de freio por baixo). Depois
destes procedimentos o aluno concludente da atividade brada a voz de
advertência (​"CORDA DA CHAMINÉ ESTREITA/MÉDIA, LIVRE!!!"​);
29 ​TY - CETOP

➢ Turma disposta em 02 fileiras de frente para o mosaico (cordas de 01 e 02-


numeradas da direita para a esquerda) na visão frontal do Instrutor;
➢ Conferência (regra dos seis olhos) no NÓ DA VIDA ou da cadeira de resgate e
de seus sistemas de segurança (longes, fechos/fivelas e conectores);
➢ Os instrutores deverão checar as condições e o correto uso dos EPIs;
➢ Os instrutores deverão observar as condições de uso dos demais equipamentos
utilizados nesta atividade (materiais sintéticos e metálicos);
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!"​) e vozes advertência
(​"ATENÇÃO SEGURANÇA DA CORDA UTILIZADA!!!"​) durante a realização
do exercício;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados a frente a sua respectiva oficina conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
➢ Os militares responsáveis pela seguranças das cordas, deverão permanecer
focados, olhando fixamente para o executante de sua respectiva corda;
➢ É obrigatório o uso de luvas específicas na realização das atividades de
segurança;
➢ Depois de efetuado a ascensão, o militar retornará para o ponto de saída e
permanecerá sentado em forma à retaguarda do turno, a descida poderá ser
realizada conforme padrão abaixo:
○ Inversão da Técnica;
○ Descida do militar por meio do sistema de segurança.
➢ A execução deverá ser acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer
dúvida ou corrigir os procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF ou BITP;
➢ Todos os alunos deverão cumprir os objetivos propostos pelo plano de instrução;
➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.
30 ​TY - CETOP

E​ XERCÍCIO DE

TÉCNICA PQD, BOMBEIRO E JAPONESA - EAV


ASCENSÃO VERTICAL NA

FACE BRAVO (Figura 07) OU DELTA (Figura 08)

Montagem da corda de progressão

➢ A montagem do cabo de progressão deverá ser feita no 5º pavimento da torre


auxiliar;
➢ As cordas de progressão deverão passar dentro do gancho helicoidal (Rabo de
Porco) (Figura 03) antes de sua fixação definitiva;
➢ Na fixação nos pontos da torre auxiliar deverão ser utilizadas cordas de 12.5mm
permeadas (ou 02 cordas paralelas), de forma direta, sendo que, quando estas
estiverem dobradas o lado do seio ficará na ancoragem
○ Os nós utilizados são: NÓ VOLTA DO FIEL REFORÇADO no ponto
principal (cano de menor diâmetro) e NÓ FIEL REFORÇADO no ponto
reserva (cano de maior diâmetro vertical);
○ A passagem do chicote ou do seio do ponto principal para o ponto
reserva deverá ser feita por cima do ponto primário.
○ Cabe salientar que deverá existir uma folga mínima nas cordas entre o
ponto principal e o ponto reserva.
➢ As extremidades das cordas de progressão deverão tocar o solo para melhor
desenvolvimento da técnica, devendo seus chicotes serem unidos por um NÓ
MEIA VOLTA, para evitar a separação das cordas;
➢ Em hipótese alguma as cordas de progressão e o sistema de segurança (TOP
ROPE) poderão passar no mesmo gancho em espiral, de forma a evitar o contato
direto entre cordas e a torção dos sistemas;
31 ​TY - CETOP

Montagem do Sistema de Segurança Top Rope

➢ A corda de segurança deverá passar dentro da haste helicoidal (Rabo de Porco -


Figura 03) permanecendo permeada até o solo;
➢ A fixação do sistema de segurança deverá ser feita no cano paralelo ao da
fixação dos cabos de progressão;
➢ É imprescindível realizar o backup (ancoragem reserva) na haste helicoidal com
o uso de fita ou cabo da vida;
➢ Utilizar aparelhos descensores certificados pela corporação (Freio Oito, ID,
Stop, Gri-Gri , Lory);
➢ Na ausência dos equipamentos descritos no item anterior deverá ser utilizada a
segurança com três militares de acordo com a técnica preconizada por este
Centro.

Segurança Individual

➢ NÓ DA VIDA ​(Voltado para trás ao centro do corpo); ou


➢ Cadeira de Resgate.

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas;


➢ Testa da tropa voltada para a face da torre;
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;


➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e o ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos, conforme manual, para progressão do
Instrutor-auxiliar;
32 ​TY - CETOP

➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis


dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
OBS​: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ O objetivo desta atividade é a chegada a altura da laje do 3º ou 4º pavimento da


Torre Auxiliar;
➢ Posicionamento do aluno na base da torre;
➢ Verificação dos procedimentos de segurança por parte da equipe de instrução
antes da execução do exercício;
➢ Monitoramento constante da tensão na corda de segurança, não devendo esta ser
utilizada para içamento dos executantes;
➢ Após conclusão do objetivo proposto, o Instrutor-chefe determina que a descida
do aluno seja feita pela própria segurança (controle de freio por baixo) ou no
próprio andar através da saída supervisionada;
➢ Depois destes procedimentos o aluno concludente da atividade brada a voz de
advertência ("​CORDA LIVRE!!!")​ .

Execução prática dos instruendos

➢ Turma disposta em 03 fileiras (números pares e ímpares) de frente para as rotas


de ascensão (rota 01 - Face Bravo, rota 02 - Face Delta);
➢ Confecção e conferência (regra dos seis olhos) do nó de segurança (NÓ DA
VIDA e/ou NÓ DE ANCORAGEM RÁPIDA). Antes do início da progressão o
nó de segurança deverá ser posicionado para parte posterior do executante;
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!"​) e vozes advertência ("​ATENÇÃO
SEGURANÇA DA CORDA UTILIZADA!!!")​ durante a realização do exercício;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados a frente a sua respectiva oficina conforme previsão em regulamento;
33 ​TY - CETOP

➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade, sendo que o


primeiro bombeiro da segurança (recuperação da corda de segurança) sempre
será o próximo a executar a atividade;
➢ Os militares que estarão aguardando estarão sempre obedecendo à sequência nas
seguintes funções: primeira segurança - bloqueio de corda, segunda segurança -
intermediário, terceira segurança - recuperador de corda e escalador;
➢ O objetivo desta atividade é a chegada do aluno ao nível da altura entre o 3º e 4°
pavimentos da Torre Auxiliar e adentrar no 3° andar desta torre. Neste local o
aluno deslocará em três pontos de apoio para a área segura, retirará sua conexão
da corda da segurança e por fim, passará para o Instrutor-auxiliar presente no
local. Depois destes procedimentos o aluno concludente da atividade brada a voz
de advertência (​"CORDA LIVRE!!!"​);
➢ Durante o deslocamento vertical dos alunos, o instrutor presente no pavimento
de chegada executa a manobra de afastamento do sistema de segurança com as
cordas de progressão para evitar torções;
➢ Depois de efetuado a ascensão até o pavimento determinado, o militar executará
a descida conforme padrão abaixo:
○ Saída supervisionada na projeção horizontal;
○ Descida do militar por meio do sistema de segurança.
➢ Durante os procedimentos nos locais de risco de queda, os alunos deverão
utilizar uma das três formas de segurança individual: ANCORAGEM
RÁPIDA/NÓ DA VIDA utilizando três pontos de apoio (formação) ou
utilização de cadeira e longes (especialização);
➢ Depois de efetuado a progressão, o aluno retornará para o ponto de saída e
permanecerá sentado em forma à retaguarda do turno;
➢ Cabe a equipe de instrutores observar a superlotação/limite máximo de alunos
em cada pavimento (07 militares);
➢ A execução deverá acompanhada pelos instrutores para tirar qualquer dúvida ou
sanar correções dos procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF;
34 ​TY - CETOP

➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e


guardar todos os materiais utilizados.

E​ XERCÍCIO DE TRANSPOSIÇÃO EM CABO DE

SUSTENTAÇÃO HORIZONTAL E INCLINADO - ETCS


FACE "ALFA" (Figura 09)

FIGURA 09

Objetivos do Exercício de ETCS

➢ Promover aos instruendos o conhecimento básico a respeito dos procedimentos


empregados nas diversas técnicas de transposição em cabos de sustentação (cabo
aéreo) - MANUTENÇÃO DAS TÉCNICAS BÁSICAS;
➢ Habilitar os instruendos, por meio de cabos de sustentação, a acessar locais entre
dois pontos, usando procedimentos técnicos rústicos;
35 ​TY - CETOP

➢ Capacitar os alunos a executar as manobras de retorno ao cabo de sustentação


em caso de queda;
➢ Desenvolver nos alunos a rusticidade, a agilidade, a coordenação motora, o
condicionamento físico e o controle emocional para a execução das missões do
CBMDF;
➢ Aprimorar o emprego de nós, amarrações e equipamentos específicos nas
realizações das atividades.

Requisito dos alunos para o ETCS

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de técnicas de aproximação e permanência - ETAP;
➢ Exercício de identificação de Acrofobia - EIA.

Montagem das Cordas de Progressão Horizontal/Inclinado

➢ Montagem e fixação da rede de proteção conforme padrão do CETOP;


➢ A fixação nos pontos da torre auxiliar deverão ser utilizadas cordas de 12.5mm
permeadas. Os sistemas no plano horizontal deverão ser montados:
○ 1º pavimento - Exclusivo para demonstração dos Procedimentos
Técnicos;
○ Os 3º, 4º e 5º pavimentos - Execução do exercício;

ATENÇÃO: ​Para execução da Técnica de Transposição Comando Craw, o 2º


pavimento não poderá ser utilizado, pois este fica inviabilizado pela montagem da rede
de proteção.

➢ Os sistemas no plano inclinado poderão ser executados em todos os pavimentos


desta torre;

ATENÇÃO​: Os exercícios de transposição quando executados no plano inclinado entre


a TT e TY.
36 ​TY - CETOP

➢ A fixação inferior dos sistemas deverão ser realizadas nos pontos de ancoragens
localizados na área interna ao isolamento físico das torres de treinamento: Estaca
Padrão e estruturas metálicas específicas em forma de “T”;

ATENÇÃO​: Quando as cordas estiverem permeadas o lado do seio deverá ficar na TY,
de forma que os chicotes fiquem livres para destorcer os cabos

➢ Os nós utilizados são: NÓ FIEL REFORÇADO no ponto principal (cano de


maior diâmetro) e NÓ FIEL REFORÇADO no ponto reserva (cano de menor
diâmetro);

ATENÇÃO: ​A passagem do chicote ou do seio do ponto principal para o ponto reserva


deverá ser feita por cima do ponto primário.

ATENÇÃO: Deverá existir uma leve folga na corda entre o ponto principal e o ponto
reserva.

➢ No ponto de tracionamento do sistema (pavimentos da Principal), o ponto de


desvio fixo (cano horizontal vermelho) deverá ser utilizado o NÓ BALSO DO
CALAFATE (dois cabos da vida) ou anéis de fitas (planas, tubulares e/ou fitas
de carga);
➢ A finalização da fixação do sistema após o desvio móvel (3:1) deverá ser feita
com o uso do NÓ VOLTA DO FIEL.

ATENÇÃO: ​É permitido também finalizar o sistema no grampo com manilha ou no


mosquetão utilizando o NÓ DE IGREJA (Sequência de cotes), sendo que neste caso é
imprescindível a utilização de um ponto reserva (volta do fiel no cano vermelho
horizontal).

Montagem do Sistema de Segurança Coletiva

➢ Sistema de Resgate Horizontal


○ Sistema Vai e Vem
➢ Sistema de Resgate Vertical
○ Sistema multiplicador de força e/ou tração humana direta
37 ​TY - CETOP

Seguranças Individuais

➢ Segurança em três pontos de apoio;


➢ Segurança individual com uso de equipamentos;
➢ As técnicas de seguranças serão utilizadas no momento de entrada e saída das
cordas de transposição nos pavimentos.

Local para fixação das seguranças individual e coletiva:

➢ Estruturas disponíveis nos locais de montagem dos sistemas (canos vermelhos e


argolas);
➢ Cabos de sustentação empregados nas transposições.

Posicionamento da turma durante a instrução:

➢ Em forma por colunas;


➢ Testa da tropa voltada para o CEFAP;
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento FORA DA ZONA de
risco de queda de materiais e etc.

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;


➢ Os alunos deverão permanecer sentados conforme previsão em regulamento;
➢ Parte teórica em sala de aula ou em campo conforme o manual do CBMDF ou
BITP;
➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares no cabo de
sustentação montado no 1º pavimento das torres de treinamento;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos conforme manual e progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
38 ​TY - CETOP

OBS​: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ Divisão da turma em guarnições de salvamento;


➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados conforme previsão em regulamento;
➢ A execução da montagem poderá ser feita simultaneamente pelas guarnições no
limite de 04 sistemas, sendo até dois no mesmo pavimento, conforme Instrução
Normativa do CETOP.
➢ O lançamento das cordas deverão obedecer às formas estipuladas no manual do
CBMDF ou BITP;
➢ Depois de efetuado a montagem do(s) sistema(s) a guarnição retornará para o
ponto de saída e permanecerão sentados;
➢ Quando for executado os sistemas nos dois planos, deverá ser observado pelos
instrutores a superlotação/limite máximo de alunos em cada pavimento (07
alunos). Neste caso, a alternância de pavimentos é obrigatória;
➢ A execução num primeiro momento deverá ser feita simultaneamente pelas
guarnições, acompanhadas pelos instrutores para sanar qualquer dúvida ou
corrigir os procedimentos técnicos;
➢ Com todas as dúvidas sanadas, a atividade deverá ser feita simultaneamente a
partir da determinação (silvo de apito) do instrutor;
➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados;
➢ O Instrutor-chefe deverá se posicionar no solo para gerência e coordenação;
➢ Os instrutores auxiliares deverão permanecer:
○ Nos pavimentos de lançamento e chegada dos instruendos;
○ Nos pavimentos de resgate dos alunos.
➢ O militar de segurança durante toda a instrução deverá efetuar deslocamentos
ostensivos para verificação geral dos aspectos da segurança.

Execução prática dos instruendos

➢ Confecção e conferência do NÓ DA VIDA (regra dos seis olhos);


39 ​TY - CETOP

➢ Montagem dos cabos de sustentação por parte das guarnições;


➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita simultaneamente pelas guarnições;
➢ Os sistemas no plano horizontal deverão ser montados do 3º ao 5º pavimento das
torres de treinamento;
➢ É vedada a utilização do 1º pavimento para execução de transposição pelos
alunos (ausência da rede de segurança);
➢ Durante os procedimentos nos locais de risco de queda, os alunos deverão
utilizar uma das formas de segurança individual: ANCORAGEM RÁPIDA, NÓ
DA VIDA, ambos utilizando três pontos de apoio (formação), ou utilização de
cadeira e longes (especialização).
➢ O lançamento das cordas deverão obedecer às formas contidas no manual do
CBMDF;
➢ Depois de efetuado a montagem do(s) sistema(s) a guarnição retornará para o
ponto de saída e permanecerão sentados;
➢ Cabe a equipe de instrutores observar a superlotação/limite máximo de alunos
em cada pavimento (07 alunos);
➢ A execução deverá ser acompanhada pelos instrutores para tirar qualquer dúvida
ou sanar correções dos procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento técnico deve obedecer aos critérios técnicos contidos no
manual de salvamento do CBMDF;
➢ Todos os alunos deverão cumprir o percurso de uma torre a outra;
➢ O ponto de queda e retorno ao cabo de sustentação deverá ser no meio da
transposição após determinação do instrutor (silvo de apito);
➢ Caso o instruendo não consiga retornar para o cabo de sustentação, cabe aos
INSTRUTORES fazerem as manobras de abordagem e reboque. Esta
intervenção deverá ser feita somente após várias tentativas de retorno ao cabo
pelo aluno;
➢ Depois de executada a transposição, o aluno retornará para ao solo e
permanecerá sentado em forma a retaguarda da turma;
40 ​TY - CETOP

ATENÇÃO: ​De acordo com a necessidade (número de alunos), o Instrutor-chefe


poderá optar pela montagem de 02 (dois) sistemas em cada pavimento. Contudo, o
número máximo de cabos de sustentação não poderá ultrapassar 04 (quatro) sistemas
montados ao todo na torre​.

➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e


guardar todos os materiais utilizados.
41 ​TY - CETOP

E​ XERCÍCIO DE DESCIDA TÉCNICA VERTICAL -

EDTV

FACE "ALFA" (Figura 09)

Objetivos do Exercício de EDTV

Ao final do treinamento os alunos serão capazes de:

➢ Utilizar os equipamentos descensores usados nas operações de salvamento em


altura;
➢ Possuir habilidade e precisão nas técnicas de acesso por cordas (descensão).

Requisito dos alunos para o EDTV

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de técnicas de aproximação e permanência - ETAP;
➢ Exercício de Identificação de Acrofobia - EIA.

Montagem das Cordas de Progressão

➢ A montagem dos cabos de descensão/ascensão que serão utilizados deverá ser


feita no 5º pavimento da torre auxiliar;
➢ Utilização de cordas estáticas de 11mm de no mínimo 25 metros de
comprimento;
➢ A fixação das cordas poderão ser de forma indireta utilizando fitas tubulares com
o NÓ OITO (pontos principal e reserva) ou de forma direta usando o NÓ FIEL
42 ​TY - CETOP

REFORÇADO (duas ou três voltas e arremate em meia volta) no ponto principal


(cano de maior diâmetro) e NÓ FIEL REFORÇADO (duas ou três voltas e
arremate em meia volta) no ponto reserva (cano de menor diâmetro).
➢ A passagem do chicote ou do seio do ponto principal para o ponto reserva deverá
ser feita por cima do ponto primário. Cabe salientar que deverá existir uma leve
folga na corda entre o ponto principal é o ponto reserva;
➢ As cordas de progressão serão identificadas através de 1 (um) nó oito na
extremidade (vivo);
➢ A altura aproximada do chicote em relação ao solo deve ser de 40 cm;
➢ O espaçamento mínimo entre as cordas será de 1,5 metro;
➢ O máximo de cordas em utilização será de 05 cordas, numeradas da direita para a
esquerda (cordas nº 01, 02, 03, 04 e 05);
➢ Nas instruções de resgate de vítimas (técnicas: BM, adaptação à técnica francesa
e conjugada), é obrigatório o uso de pavimentos distintos para distribuição de
cargas nos pontos de fixação, sendo que sejam montadas 03 cordas no 5º
pavimento e 02 cordas no 4º andar;
➢ O ponto de fixação das cordas será o cano vermelho horizontal de maior diâmetro
como ponto principal;
➢ Será utilizado como ponto reserva o cano horizontal de menor diâmetro;
➢ O excesso de corda que sobrar na ancoragem reserva deverá ser aduchada para
evitar atropelos e acidentes;

Seguranças Individual

➢ Segurança em três pontos de apoio:


○ Entrada na área de risco localizada logo após os canos vermelhos;
○ Encordamento do equipamento de descensão.
➢ Segurança individual com uso de equipamentos (longes de segurança e
conectores) nos canos e argolas:
○ Encordamento do equipamento de descensão.

Local para fixação das seguranças individual e coletiva:

➢ Estruturas disponíveis nos locais de montagem dos sistemas (canos vermelhos e


argolas);
43 ​TY - CETOP

➢ Cabos de sustentação empregados nas transposições.

Posicionamento da turma durante a instrução:

➢ Em forma por colunas;


➢ Testa da tropa voltada para o CECAF;
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.

Demonstração das técnicas

➢ Os alunos deverão permanecer sentados conforme previsão em regulamento;


➢ Parte teórica em sala de aula ou em campo conforme o manual do CBMDF;
➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;
➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares na corda de
descensão;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos conforme manual e progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.

OBS​: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ 1ª DESCIDA - INICIAÇÃO COM ​SAÍDA NORMAL


○ Instrutor-chefe - solo (gerência e coordenação);
○ Instrutores auxiliares nos pavimentos de lançamento e blocagem;
○ Militar de segurança - Deslocamento Ostensivo (verificação geral dos aspectos
da segurança).
➢ 2ª DESCIDA - PRECISÃO COM ​SAÍDA NORMAL
○ Instrutor-chefe - solo (gerência e coordenação);
○ Instrutores auxiliares nos pavimentos de lançamento e blocagem;
44 ​TY - CETOP

○ Militar de segurança - Deslocamento Ostensivo (verificação geral dos aspectos


da segurança).
➢ 3ª DESCIDA - SAÍDA TÉCNICA ​NEGATIVA
○ Instrutor-chefe - solo (gerência e coordenação);
○ Instrutores auxiliares nos pavimentos de lançamento e blocagem;
○ Militar de segurança - Deslocamento Ostensivo (verificação geral dos aspectos
da segurança).
➢ 4ª DESCIDA - SAÍDA TÉCNICA ​NEGATIVA
○ Instrutor-chefe - solo (gerência e coordenação, correção de procedimentos
técnicos, fiscalização da realização da atividade de segurança e retirada de
equipamentos);
○ Instrutores auxiliares nos pavimentos de lançamento e blocagem;
○ Militar de segurança - Deslocamento Ostensivo (verificação geral dos aspectos
da segurança).
➢ 5ª DESCIDA - SAÍDA TÉCNICA ​BLOCADA
○ Instrutor-chefe - solo (gerência e coordenação, correção de procedimentos
técnicos, fiscalização da realização da atividade de segurança e retirada de
equipamentos);
○ Instrutores auxiliares nos pavimentos de lançamento e desblocagem;
○ Militar de segurança - Deslocamento Ostensivo (verificação geral dos aspectos
da segurança).

Execução prática dos instruendos

➢ Turma disposta em 05 fileiras de frente para as cordas de descensão (cordas de


01 a 05 - numeradas da direita para a esquerda) na visão frontal da Torre
Auxiliar;
➢ Conferência (regra dos seis olhos) da cadeira japonesa e/ou cadeira de resgate e
seus sistemas de segurança (longes, fechos/fivelas e conectores);
➢ Os instrutores deverão checar as condições e o correto uso dos EPIs;
➢ Os instrutores deverão observar as condições de uso dos demais equipamentos
utilizados nesta atividade (materiais sintéticos e metálicos);
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!"​) e vozes de advertência
45 ​TY - CETOP

(​"ATENÇÃO SEGURANÇA DA CORDA UTILIZADA!!!"​) durante a realização


do exercício;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados a frente a sua respectiva oficina, conforme previsão em regulamento; A
medida em que a atividade for sendo desenvolvida, os alunos da testa de cada
oficina avançarão para realizar a segurança em solo na respectiva corda. Após
feita a segurança, com a autorização do Instrutor, estes subirão as escadas até o
pavimento da oficina, onde deverão permanecer sentados de forma organizada
nas escadas, até serem chamados pelo Instrutor no pavimento para a realização da
descensão.
➢ Depois de efetuada a descensão, o aluno retornará para o ponto de saída e
permanecerá sentado em forma à retaguarda da coluna;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
➢ Os militares responsáveis pela seguranças das cordas, deverão permanecer
focados, olhando fixamente para o executante de sua respectiva corda, com suas
mãos segurando as cordas na altura dos olhos e efetuando uma leve tensão;
➢ É obrigatório o uso de luvas específicas na realização das atividades de
segurança;
➢ Cabe a equipe de instrutores observar a superlotação/limite máximo de militares
(07 militares) em cada pavimento da torre auxiliar;
➢ A execução deverá ser acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer dúvida
ou corrigir os procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF;
➢ Todos os alunos deverão cumprir os objetivos propostos pelo plano de instrução;
➢ Após o término de todas as atividades, os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.
46​ TT - CETOP

2​ TT - TORRE TOKYO

A TT é a ferramenta operacional destinada a exercícios de desenvolvimento


técnico de salvamento em altura, progressão vertical em estruturas diversas e
salvamento aéreo com aeronaves. Possui áreas abertas, sendo providas de divisões
internas, escada interna para deslocamento de alunos e instrutores, escada enclausurada
para deslocamento exclusivo para os docentes, escala metálica externa, elevador
panorâmico com casa de máquina, depósito operacional, câmara de fumaça, sala de
comando e labirinto em sua porção inferior, face de esquadrias metálicas (janelas),
paredão contínuo, parede de cobogós e face negativa com fachada de vidro. Possui
ainda, áreas abertas até o seu quarto pavimento na sua face “A” (porção frontal) para
melhor acuidade visual, o que eleva o grau de atenção necessário a sua operação.
➢ Dimensões
● Altura: 41.6 metros;
● Largura: 10.5 metros;
● Profundidade das sacadas: 1,25 metro;
● Profundidade padrão dos pavimentos: 5,6 metro
● Distancia até a TY: 20 metros;
● Números de pavimentos: 12 pavimentos acima do solo + térreo e subsolo
(labirinto).
➢ Denominação dos lados da Torre Principal
● Face Alfa: Voltada para a Torre Auxiliar;
● Face Bravo: Voltada para os pavilhões administrativos do CETOP;
● Face Charlie: Voltada para o COSEA;
● Face Delta: Volta para a ABM/CECAF.
➢ Locais utilizados como pontos de ancoragens
● Canos vermelhos horizontais e verticais (Figura 10);
● Argolas (Figura 11);
47​ TT - CETOP

● Sistemas de ancoragens artificiais móveis/fixas;


● Pontos estruturais (armação em concreto);
● Estrutura metálica do elevador;
● Argola de aço na casa de máquina do elevador.

FIGURA 10

FIGURA 11

FIGURA 12
48​ TT - CETOP

➢ Horário padrão de utilização


● 07:00hs às 18:30hs

➢ Condições Climáticas
● As aulas poderão ser interrompidas por decisão do Supervisor de Ensino
e/ou Dia ao CETOP devidos às condições climáticas desfavoráveis a
execução da atividade;
● Em caso de eventuais condições adversas observadas pelo
Instrutor-chefe, este deverá consultar o Supervisor de Ensino e/ou Dia ao
CETOP sobre a possibilidade de interrupção da instrução;
ATENÇÃO: Em casos excepcionais, é admitida a utilização fora do horário padrão,
desde que autorizado pelo Comando do CETOP, que contenha iluminação adequada e
que esteja presente no local o aparato de atendimento pré-hospitalar condizente com a
instrução a ser realizada.
➢ Atividades desenvolvidas na Torre Principal

● E​xercício de técnica e aproximação e permanência em três pontos e ao


rés do solo - ​ETAP

● E​xercício de identificação de acrofobia - ​EIA

● E​xercício de escalada em Cobogós - ​EEC

● E​xercício de ascensão vertical na técnica pqd, bombeiro e japonesa -


EAV

● E​xercício de transposição em cabo de sustentação horizontal e inclinado


- ​ETCS

● Exercício de descida técnica vertical - EDTV


49​ TT - CETOP

FIGURA 13

T​ OWER BRIEFING DA TT

O Instrutor-chefe deverá apresentar a ​Torre Tokyo, ​em perspectiva, começando


pela parte externa e percorrendo todo o perímetro da Torre, perpassando por todas as
nuances referentes aos pontos de ancoragem, áreas de segurança, pontos críticos, pontos
de desvios, dispositivo de acionamento de luzes, procedimentos de subida e descida, e
escape do equipamento.
O instrutor deverá:
➢ Destacar aos alunos a obrigatoriedade da utilização dos Equipamentos de
Proteção Individual - EPIs;
➢ Apresentar a equipe de instrução e equipe de intervenção de
Atendimento Pré-Hospitalar;
➢ Reforçar as orientações quanto ao uso indevido de penduricalhos e
apetrechos.
ATENÇÃO​: O Aluno de Dia poderá portar relógio conforme autorização da equipe de
instrução.
50​ TT - CETOP

ATENÇÃO​: Excepcionalmente, poderá ser autorizada a utilização de câmera


fotográfica ou filmadora.
ATENÇÃO​: Em situações excepcionais, para ​comunicação de emergência​, será
permitido ao aluno informar ao instrutor que deverá salvaguardar o aparelho celular.
➢ Realizar a leitura das Normas de Segurança específicas dos exercícios a
serem realizados;
➢ Orientar quanto a obediência aos avisos sonoros em situações de risco;
➢ Orientar sobre os locais de concentração em caso de perigo iminente;
➢ Determinar os pontos de permanência antes, durante e após a instrução;
➢ Citar as delimitações de segurança no interior dos pavimentos da TT;
➢ Informar os locais previstos e proibidos dos pontos de ancoragens.
➢ Enfatizar que os deslocamentos dos alunos pelas escadas se darão
sempre pelas escada enclausurada, em colunas por um, mantendo-se à
direita.
ATENÇÃO​: As escadas externas serão utilizadas pelos alunos somente quando a
atividade assim o exigir, conforme previsão em Plano de Aula.

G​ UIA DE PREPARAÇÃO DA TT

Requisitos mínimos de recursos humanos empregados na preparação


➢ 2 (dois) Instrutor-auxiliares (IA); ou
➢ 1 (um) Instrutor-Chefe, supervisionando a montagem realizada pelos alunos,
quando esta for de conhecimento e competência do corpo discente.

Requisitos mínimos de recursos humanos empregados na instrução


➢ 1 (um) Instrutor-chefe (IC); e
➢ 1 (um) Instrutor-auxiliar (IA), podendo este número ser maior conforme
atividade desenvolvida; e
51​ TT - CETOP

➢ 1 (um) Militar de Segurança (MS); e


➢ Equipe de Intervenção de Atendimento Pré-Hospitalar.
➢ Número máximo de alunos por exercício: 30 (trinta).

Requisitos de equipamentos obrigatórios


➢ Cordas certificadas CE/EN;
➢ Equipamentos metálicos certificados CE/EN;
➢ Equipamentos sintéticos certificados CE/EN;
➢ Colete de Identificação de MS;
➢ Dispositivo sonoro de alerta (Apito).
ATENÇÃO:​ Para exercícios de transposição entre as torres é obrigatório a utilização da
rede de proteção.

Montagem e preparação dos exercícios na TT


➢ Pontos de fixação:
● Canos horizontais na cor vermelha;
● Canos verticais na cor vermelha;
● Argolas;
● Pontos artificiais;
● Pontos estruturais (armação em concreto);
● Pontos específicos para fixação de tirolesa ao solo (Canos em formato
“T” e Estaca Padrão em Aroeira).
● Viaturas

ATENÇÃO: É extremamente proibida a utilização de qualquer outro ponto para


ancoragem diverso dos citados acima, como esquadrias metálicas e janelas (Figura 14) e
cobogós (Figura 15).
ATENÇÃO: A utilização da base da grade de cercamento das Torres de Treinamento
poderá ser utilizada somente para aulas demonstrativas, sem o uso de carga viva.
52​ TT - CETOP

FIGURA 14

FIGURA 15

➢ Corda de progressão (Bitola: 10,5 à 11mm)


● Ancoragem Direta
1. NÓ VOLTA DO FIEL REFORÇADO (Ponto principal e ponto
reserva);
● Ancoragem Indireta
1. Anel de fita (Costura e tubular);
ATENÇÃO:​ É obrigatório o uso do NÓ DE FITA;
2. Lingas metálicas ou sintéticas;
3. Nós para conexão:
✓ NÓ OITO e suas variações;
✓ NÓ NOVE;
✓ NÓ SETE;
53​ TT - CETOP

4. Conectores permitidos:
✓ Mosquetões, preferencialmente em aço;
ATENÇÃO: Nos Cursos de Especialização será admitido a utilização de outros nós e
amarrações.

➢ Cabo de sustentação (Corda dupla - Bitola 12,5mm)


● Ancoragem Direta
1. NÓ VOLTA DO FIEL REFORÇADO (Ponto principal e ponto
reserva);
● Ancoragem Indireta
1. Anel de fita (Costura e tubular);
ATENÇÃO:​ É obrigatório o uso do NÓ DE FITA;
2. Lingas metálicas ou sintéticas;
3. Nós para conexão:
✓ NÓ OITO e suas variações;
4. Conectores permitidos:
✓ Mosquetões em aço (preferencialmente); ou
✓ Grampo com Manilha.

ATENÇÃO: Nos Cursos de Especialização será admitido a utilização de outros nós e


amarrações.
54​ TT - CETOP

E​ XERCÍCIO DE TÉCNICA E APROXIMAÇÃO E

PERMANÊNCIA EM TRÊS PONTOS E AO RÉS DO SOLO


- ETAP
FACE "ALFA" (Figura 14)

FIGURA 16

Objetivos do Exercício de ETAP

➢ Doutrinar o instruendo a aproximar-se de locais:


○ Instáveis;
○ Terrenos acidentados;
○ Iminência de queda.

Requisito dos alunos para o ETAP

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;

Montagem do sistema de segurança coletiva

➢ Montagem prévia do sistema de segurança para alunos e instrutores (linha da


vida);
55​ TT - CETOP

○ A linha da vida deverá ser montada utilizando um Sistema Fechado ou


outro sistema que mantenha a corda tensionada;
➢ Antes da realização desta atividade é de suma importância a verificação da
existência de objetos ou apetrechos que possam vir a cair durante a execução dos
exercícios;
➢ Confecção da segurança individual dos alunos (regras dos seis olhos) e
conferência dos EPIs necessários para atividade;
➢ A disposição da turma no interior do pavimento em uso deverá ser sentada nas
escada, aguardando ordem do instrutor;
➢ Esta atividade poderá ser realizada em qualquer dos pavimentos da Torre
Auxiliar, preferencialmente no 1º e 11º pavimentos, dependendo do nível de
especialização dos cursos requerentes;
➢ Antes de qualquer aproximação é imprescindível a conexão da segurança
individual dos alunos e instrutores;
➢ Quando da utilização de andares superiores ao 2º pavimento é obrigatório o uso
da rede de segurança.

Segurança Individual

➢ NÓ DA VIDA ​(Voltado para trás ao centro do corpo);


➢ NÓ DE SEGURANÇA RÁPIDA (Voltado para trás ao centro do corpo);
➢ Cadeira de Resgate com longes de Segurança.

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas;


➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas de segurança;


➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e o ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
56​ TT - CETOP

➢ O Instrutor-chefe descreve os passos, conforme manual, para progressão do


Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações, cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
OBS​: Caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ Posicionamento dos alunos na área lateral (faixa de asfalto) da torre com a ​turma
disposta em colunas ou no interior do pavimento​;
➢ Confecção e conferência (regra dos seis olhos) do NÓ DE SEGURANÇA (NÓ
DA VIDA e/ou NÓ DE ANCORAGEM RÁPIDA). Antes do início da
progressão, o NÓ DE SEGURANÇA deverá ser posicionado para parte posterior
do executante;
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!")​ durante a realização do
exercício;
➢ Monitoramento constante da corda de segurança pela equipe de instrutores;
➢ Após conclusão do objetivo proposto, o Instrutor-chefe determina a descida do
aluno para o ponto de saída à retaguarda da tropa;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados frente a sua respectiva oficina conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
➢ Cabe a equipe de instrutores observar a superlotação de alunos em cada
pavimento;
➢ A execução deverá ser acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer
dúvida ou corrigir os procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF ou Boletim de Informação
Técnico-Profissional;
➢ Após o término de todas as atividades, os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.
57​ TT - CETOP

E​ XERCÍCIO DE IDENTIFICAÇÃO DE ACROFOBIA - EIA

FACE "ALFA"

FIGURA 17

Objetivos do Exercício do EIA

➢ Identificar acrofobia nos instruendos;


➢ Condicionamento psicológico ao trabalho em altura;
➢ Habilitar os instruendos a adaptação e controle emocional requeridos nas
operações de salvamento em altura.

Requisito dos alunos para o EIA

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de técnicas de aproximação e permanência - ETAP;
ATENÇÃO: ​Esta atividade deverá ser realizada no 12º pavimento (Topo) na FACE
ALFA da TT.
58​ TT - CETOP

ATENÇÃO: A realização deste exercício no TT só será permitida aos Cursos de


Especialização do CBMDF ou de Instituições requerentes.

Montagem do sistema de segurança coletiva

➢ Montagem da linha da vida:


○ Utilizar cordas de bitola de 11 à 12,5mm;
○ A linha da vida deverá ser afixada aos canos verticais de maior bitola em
três pontos de forma direta ou indireta;
■ Fixação Direta: VOLTA DO FIEL REFORÇADO com arremate
em meia volta, nos pontos de ancoragem equidistantes e VOLTA
DO FIEL singela sem arremate, no ponto central;
➢ Montagem do sistema de controle de progressão:
○ Ponto de fixação: Cano vermelho horizontal de maior diâmetro;
○ Ancoragem indireta do aparelho assegurador/descensor auto blocante
homologado pela Corporação: Gri-gri (preferencialmente), ID, Lory,
Stop Dressler;
○ Passagem na corda pelo assegurador e confecção do NÓ OITO na
extremidade da corda que será afixada ao executante;
○ Nesta instrução é obrigatório o uso da rede de segurança.

Segurança Individual

➢ Sistema de controle de progressão;


➢ NÓ DA VIDA ou NÓ DE ANCORAGEM RÁPIDA ​(Voltado para trás ao
centro do corpo, com tamanho suficiente para conexão na linha da vida). Essa
amarração será a segurança reserva do executante durante a realização do
exercício;
➢ Cadeira de Resgate com ponto de ancoragem de segurança na parte posterior.
ATENÇÃO: Neste exercício é obrigatório a confecção do NÓ ESCOTA SINGELA
utilizando anel de fita na região da crista ilíaca do instruendo.
59​ TT - CETOP

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas no interior do 11º pavimento;


➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas de segurança;


➢ Explicação prática executada pelos instrutores auxiliares;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e o ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos, conforme manual, para progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das explicações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis dúvidas
para dar continuidade às atividades práticas.
OBS: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos.

Dinâmica da Instrução

➢ O deslocamento dos instruendos deverá ser realizado no interior da escada


enclausurada desta torre em colunas por um;
➢ O turno será posicionamento no 11° pavimento, sentados por colunas;
➢ Confecção e conferência (regra dos seis olhos) do NÓ DE SEGURANÇA (NÓ
DA VIDA e/ou NÓ DE ANCORAGEM RÁPIDA) ou da Cadeira de Resgate;
➢ Antes do início da progressão o NÓ DE SEGURANÇA deverá ser posicionado
para parte posterior do executante;
➢ Limite máximo de oficinas: 02 vias simultâneas, cabendo ao Instrutor-chefe o
controle do acesso dos alunos aos pavimentos;
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!")​ na linha da vida para realização
do exercício;
60​ TT - CETOP

➢ Cabe aos docentes a confecção do NÓ ESCOTA SINGELA utilizando fita na


região abdominal do executante e conexão no NÓ OITO;
➢ Monitoramento constante da corda de segurança pela equipe de instrutores;
➢ Os alunos que estiverem aguardando a atividade deverão permanecer sentados
no interior do 11º pavimento sob supervisão da equipe de instrução;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
➢ Cabe a equipe de instrutores observar a superlotação de alunos no pavimento;
➢ A execução deverá ser acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer
dúvida ou corrigir os procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF;
➢ Os alunos ao avançarem do 11° para o 12° pavimento, deverão, assim que
saírem da escada, realizar o deslocamento em 3 pontos até a área interior dos
canos vermelhos, local seguro onde poderão permanecer de pé. Um
Instrutor-auxiliar deverá acompanhar essa transição.
➢ Após conclusão do objetivo proposto, o Instrutor-chefe determina o
posicionamento ainda dentro da delimitação de segurança do 12º pavimento
(topo) da TT (perímetro interno delimitado pelos dos canos vermelhos);
➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.

ATENÇÃO: Neste exercício é obrigatória a presença do Militar de Segurança - MS em


deslocamento ostensivo nos 02 pavimentos utilizados.
61​ TT - CETOP

E​ XERCÍCIO DE TRANSPOSIÇÃO EM CABO DE

SUSTENTAÇÃO HORIZONTAL E INCLINADO - ETCS


FACE "ALFA"

FIGURA 18

Objetivos do Exercício de ETCS

➢ Promover aos instruendos o conhecimento básico a respeito dos procedimentos


empregados nas diversas técnicas de transposição em cabos de sustentação (cabo
aéreo) - MANUTENÇÃO DAS TÉCNICAS BÁSICAS;
➢ Habilitar os instruendos, por meio de cabos de sustentação, acessar locais entre
dois pontos, usando procedimentos técnicos rústicos;
➢ Capacitar os alunos a executar as manobras de retorno ao cabo de sustentação
em caso de queda;
➢ Desenvolver nos alunos a rusticidade, agilidade, coordenação motora,
condicionamento físico e controle emocional durante as missões do CBMDF;
➢ Aprimorar o emprego de nós, amarrações e equipamentos específicos nas
realizações das atividades.
62​ TT - CETOP

Requisito dos alunos para o ETCS

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de técnicas de aproximação e permanência - ETAP;
➢ Exercício de identificação de Acrofobia - EIA.

Montagem das Cordas de Progressão Horizontal/Inclinado

➢ Montagem e fixação da rede de proteção conforme padrão do CETOP.


➢ A fixação nos pontos da torre auxiliar deverão ser utilizadas cordas de 12.5mm
permeadas. Os sistemas no plano horizontal deverão ser montados:
○ 1º pavimento - Exclusivo para demonstração dos Procedimentos
Técnicos;
○ Os 3º, 4º e 5º pavimentos - Execução do exercício.

ATENÇÃO: ​Para execução da Técnica de Transposição Comando Craw, o 2º


pavimento não poderá ser utilizado, pois este fica inviabilizado pela montagem da rede
de proteção.

➢ Os sistemas no plano inclinado poderão ser executados em todos os pavimentos


desta torre;

ATENÇÃO​: Os exercícios de transposição quando executados no plano inclinado entre


a TT e TY.

➢ A fixação inferior dos sistemas deverão ser realizadas nos pontos de ancoragens
localizados na área interna ao isolamento físico das torres de treinamento: Estaca
Padrão e estruturas metálicas específicas em forma de “T”;

ATENÇÃO​: Quando as cordas estiverem permeadas o lado do seio deverá ficar na TY.

➢ No ponto de tracionamento do sistema (pavimentos da TT) o ponto de desvio


fixo (cano horizontal vermelho) deverá ser utilizado o NÓ BALSO DO
63​ TT - CETOP

CALAFATE (dois cabos da vida) ou a utilização de anéis de fitas (planas,


tubulares e/ou fitas de carga);
➢ A finalização da fixação do sistema após o desvio móvel deverá ser feita com o
uso do NÓ VOLTA DO FIEL.

ATENÇÃO: ​É permitido também finalizar o sistema no grampo com manilha ou no


mosquetão utilizando o NÓ DE IGREJA (Sequência de cotes), sendo que neste caso é
imprescindível a utilização de um ponto reserva (NÓ VOLTA DO FIEL no cano
vermelho horizontal).

Montagem do Sistema de Segurança Coletiva

➢ Sistema de Resgate Horizontal


○ Sistema Vai e Vem
➢ Sistema de Resgate Vertical
○ Sistema multiplicador de força e ou tração humana direta

Seguranças Individual

➢ Segurança em três pontos de apoio;


➢ Segurança individual com uso de equipamentos;
➢ As técnicas de seguranças serão utilizadas no momento de entrada e saída das
cordas de transposição nos pavimentos.

Local para fixação das seguranças individual e coletiva

➢ Estruturas disponíveis nos locais de montagem dos sistemas (canos vermelhos e


argolas);
➢ Cabos de sustentação empregados nas transposições.

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas, na área de asfalto;


➢ Testa da tropa voltada para o CEFAP;
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento FORA DA ZONA de
risco de queda de materiais.
64​ TT - CETOP

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;


➢ Os alunos deverão permanecer sentados conforme previsão em regulamento;
➢ Parte teórica em sala de aula ou em campo conforme o manual do CBMDF;
➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares no cabo de
sustentação montado no 1º pavimento das torres de treinamento;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e o ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos conforme manual e progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.

OBS​: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ Divisão da turma em Guarnições de Salvamento;


➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados conforme previsão em regulamento;
➢ A execução da montagem poderá ser feita simultaneamente pelas guarnições no
limite de 04 sistemas conforme Instrução Normativa do CETOP;
➢ O lançamento das cordas deverão obedecer às formas estipuladas no manual do
CBMDF;
➢ Depois de efetuado a montagem do(s) sistema(s) a guarnição retornará para o
ponto de saída e permanecerão sentados;
➢ Quando forem executados os sistemas nos dois planos, deverá ser observado
pelos instrutores a superlotação de alunos em cada pavimento. Neste caso, a
alternância de pavimentos é obrigatória;
➢ A execução num primeiro momento deverá ser feita simultaneamente pelas
guarnições, acompanhadas pelos instrutores para sanar qualquer dúvida ou
corrigir os procedimentos técnicos;
65​ TT - CETOP

➢ Com todas as dúvidas sanadas à atividade deverá ser feita simultaneamente a


partir da determinação (silvo de apito) do instrutor;
➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados;
➢ O Instrutor-chefe deverá se posicionar no solo para gerência e coordenação;
➢ Os instrutores auxiliares deverão permanecer:
○ Nos pavimentos de lançamento e chegada dos instruendos;
○ Nos pavimentos de resgate dos alunos.
➢ O militar de segurança durante toda a instrução deverá efetuar deslocamentos
ostensivos para verificação geral dos aspectos da segurança.

Execução prática dos instruendos

➢ Confecção e conferência do NÓ DA VIDA (regra dos seis olhos);


➢ Montagem dos cabos de sustentação por parte das guarnições;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita simultaneamente pelas guarnições;
➢ Os sistemas no plano horizontal deverão ser montados no 3º ao 5º pavimentos
das torres de treinamento;
➢ É vedada a utilização do 1º pavimento para execução de transposição pelos
alunos (ausência da rede de segurança);
➢ Durante os procedimentos nos locais de risco de queda, os alunos deverão
utilizar uma das formas de segurança individual: ANCORAGEM RÁPIDA, NÓ
DA VIDA, ambos utilizando três pontos de apoio (formação), ou utilização de
cadeira e longes (especialização).
➢ O lançamento das cordas deverão obedecer às maneiras contidas no manual do
CBMDF;
➢ Depois de efetuado a montagem do(s) sistema(s) a guarnição retornará para o
ponto de saída e permanecerão sentados;
➢ A execução deverá acompanhada pelos instrutores para retirar qualquer dúvida
ou sanar correções dos procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento técnico deve obedecer aos critérios técnicos contidos no
manual de salvamento do CBMDF;
66​ TT - CETOP

➢ Todos os alunos deverão cumprir o percurso de uma torre a outra;


➢ O ponto de queda e retorno ao cabo de sustentação deverá ser no meio da
transposição após determinação do instrutor (silvo de apito);
➢ Caso o instruendo não consiga retornar para o cabo de sustentação, cabe aos
INSTRUTORES fazerem as manobras de abordagem e reboque. Somente após
várias tentativas de retorno ao cabo pelo aluno, esta intervenção deverá ser feita;
➢ Depois de executada a transposição, o aluno retornará ao solo e permanecerá
sentado em forma a retaguarda da turma;

ATENÇÃO: ​De acordo com a necessidade (número de alunos), o Instrutor-chefe


poderá optar pela montagem de 02 (dois) sistemas em cada pavimento. Contudo, o
número máximo de cabos de sustentação não poderá ultrapassar 04 (quatro) sistemas ao
todo.

➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e


guardar todos os materiais utilizados.
67​ TT - CETOP

E​ XERCÍCIO DE DESCIDA TÉCNICA VERTICAL -

EDTV
FACE "DELTA" (Figura 19)

FIGURA 19

Objetivos do Exercício de EDTV

Ao final do treinamento os alunos serão capazes de:

➢ Utilizar os equipamentos descensores utilizados nas operações de salvamento


em altura;
➢ Possuir habilidade e precisão nas técnicas de acesso por cordas (descensão) em
grandes alturas.

Requisito dos alunos para o EDTV

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de técnicas de aproximação e permanência - ETAP;
➢ Exercício de Identificação de Acrofobia - EIA;
68​ TT - CETOP

➢ Exercício de Descida Técnica Vertical na Torre Auxiliar - EDTV.

Montagem das Cordas de Progressão

➢ A montagem dos cabos de descensão/ascensão que serão utilizados deverá ser


feita no 12º pavimento da TT;
➢ Utilização de cordas semi-estáticas de 11mm de no mínimo 50 metros de
comprimento;
➢ A fixação das cordas poderão ser de forma indireta utilizando fitas tubulares com
o NÓ OITO (pontos principal e reserva) ou de forma direta usando o NÓ FIEL
REFORÇADO (duas ou três voltas e arremate em meia volta) no ponto principal
(cano horizontal vermelho proximal) e NÓ FIEL REFORÇADO (duas ou três
voltas e arremate em meia volta) no ponto reserva (cano horizontal vermelho
distal).
➢ A passagem do chicote ou do seio do ponto principal para o ponto reserva deverá
ser feita por cima do ponto primário. Cabe salientar que deverá existir uma leve
folga na corda entre o ponto principal e o ponto reserva;
➢ As cordas de progressão serão identificadas através de 1 (um) nó oito na
extremidade (vivo);
➢ A altura aproximada do chicote em relação ao solo deve ser de 100 cm;
➢ O espaçamento mínimo entre as cordas será de 1,5 metro;
➢ O máximo de cordas em utilização será de 03 cordas, numeradas da direita para a
esquerda (cordas nº 01, 02, 03);
➢ O excesso de corda que sobrar na ancoragem reserva deverá ser aduchada para
evitar atropelos e acidentes;

ATENÇÃO: ​Cabe ao Instrutor-chefe, determinar o fechamento das janelas


basculantes/ventilação localizadas do vão da escada enclausurada entre os pavimentos
para evitar contato físico com as cordas e/ou resgatista durante o exercício.

ATENÇÃO: ​É imperativo a presença do segurança de solo (militar no freio da corda)


em toda e qualquer descensão, inclusive àquelas utilizando descensores autoblocantes.

Seguranças Individual
69​ TT - CETOP

➢ Segurança em três pontos de apoio:


○ Saída da escada externa até o perímetro de segurança no 12º
pavimento/topo;
○ Encordamento do equipamento de descensão.
➢ Segurança individual com uso de equipamentos (longes de segurança e
conectores) nos canos e argolas:
○ Encordamento do equipamento de descensão.

Local para fixação das seguranças individual e coletiva:

➢ Estruturas disponíveis nos locais de montagem dos sistemas (canos vermelhos e


argolas);
➢ Cabos de sustentação empregados nas transposições.

Posicionamento da turma durante a instrução:

➢ Em forma por colunas no solo e/ou no 12º pavimento/topo da TT;


➢ Testa da tropa voltada para o CEFAP fora da área de risco de queda de materiais
e equipamentos (asfalto);
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.

Demonstração das técnicas:

➢ Os alunos deverão permanecer sentados conforme previsão em regulamento;


➢ Parte teórica em sala de aula ou em campo conforme o manual do CBMDF;
➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;
➢ Demonstração prática executada pelos instrutores-auxiliares na corda de
progressão montada no 12º pavimento da Torre Principal;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e o ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos conforme manual e progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
70​ TT - CETOP

OBS​: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ 1ª DESCIDA - ​ SAÍDA NORMAL EM PÉ


○ Instrutor-chefe - solo (gerência e coordenação, supervisão da segurança em
solo);
○ Instrutores auxiliares - no pavimento de lançamento e no solo;
○ Militar de segurança - No local do lançamento dos instruendos (verificação
geral dos aspectos da segurança).
➢ 2ª DESCIDA - PRECISÃO – ​SAÍDA NORMAL EM PÉ
○ Instrutor-chefe - solo (gerência e coordenação, supervisão da segurança em
solo);
○ Instrutores auxiliares - no pavimento de lançamento e no solo;
○ Militar de segurança - No local do lançamento dos instruendos (verificação
geral dos aspectos da segurança);

Execução prática dos instruendos

➢ Turma disposta em forma de frente para as cordas de descensão (cordas de 01 a


03 - numeradas da direita para a esquerda) na visão frontal da FACE DELTA da
Torre Principal;
➢ Conferência (regra dos seis olhos) da cadeira japonesa e/ou cadeira de resgate e
seus sistemas de segurança (longes, fechos/fivelas e conectores);
➢ Os instrutores deverão checar as condições e o correto uso dos EPIs;
➢ Os instrutores deverão observar as condições de uso dos demais equipamentos
utilizados nesta atividade (materiais sintéticos e metálicos);
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução ("MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!") e vozes advertência
(ATENÇÃO SEGURANÇA DA CORDA UTILIZADA!!! ) durante a realização
do exercício;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados a frente a sua respectiva oficina conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
71​ TT - CETOP

➢ Os militares responsáveis pela segurança das cordas, deverão permanecer


focados, olhando fixamente para o executante de sua respectiva corda, com suas
mãos segurando as cordas na altura dos olhos efetuando uma leve tensão;
➢ É obrigatório o uso de luvas específicas na realização das atividades de
segurança;
➢ Depois de efetuada a descensão, o aluno retornará para o ponto de saída e
permanecerá sentado em forma à retaguarda do turno;
➢ Cabe a equipe de instrutores observar a superlotação de militares no 12º
pavimento/topo da TT;
➢ A execução deverá ser acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer dúvida
ou corrigir os procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF;
➢ Todos os alunos deverão cumprir os objetivos propostos pelo plano de instrução;
➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.

E​ XERCÍCIO DE ABORDAGEM EM ESTRUTURAS

METÁLICAS​ - ​EAEE
FACE "CHARLE" (Figura 20)

FIGURA 20
72​ TT - CETOP

Objetivos do Exercício de EAEE

Ao final do treinamento os alunos serão capazes de:

➢ Utilizar as técnicas de segurança empregadas nas abordagens em estruturas


metálicas encontradas nas operações de Salvamento em Altura;
➢ Distinguir as técnicas de segurança mais adequada a cada operação;
➢ Usar com destreza os equipamentos de auto bloqueio utilizados nas técnicas de
escalada em estruturas metálicas.

Requisito dos alunos para o EDTV

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de Técnicas de Aproximação e Permanência - ETAP;
➢ Exercício de Identificação de Acrofobia - EIA.

ATENÇÃO: Nas instruções para o público civil, não se faz necessário o EIA. Esta
identificação deverá ser feita pelo solicitante da atividade previamente.

Montagem das Cordas de Progressão

➢ Neste exercício não há vias de progressão.

Montagem do Sistema de Segurança Coletiva

➢ Linha da vida fixada nas estruturas metálicas das torres de treinamento (canos e
argolas) no 7º pavimento. Essa montagem deverá ser executada pela equipe de
instrução;
➢ Ancoragem em “Y” (anel de fita e/ou cabo “DA VIDA”) fixada nos banzos das
duas escadas de assalto para ser utilizada como desvio da segurança “TOP
ROPE”;
➢ Segurança tipo “TOP ROPE” utilizando o desvio citado acima, com cordas
preferencialmente de 11mm de diâmetro, dinâmicas e com 50 metros de
73​ TT - CETOP

comprimento. Na ausência dela, admite-se a utilização de cordas semi-estáticas


de 11 milímetros de bitola;
➢ Segurança DIRETA utilizando equipamento travaquedas e/ou NÓS
BLOQUEADORES (PRUSSIK ou MARCHARD) em corda tensionada:
○ Fixação superior - “NÓ FIEL REFORÇADO” no último degrau
centralizando a via de segunça no ponto central das escadas;
○ Fixação inferior - Uso de sistemas tensionadores (NÓ SETE,
SISTEMA FECHADO ou NÓ PAULISTA/CAMINHONEIRO)
no primeiro degrau com seus devidos arremates.

ATENÇÃO: ​É imperativo a utilização de uma segurança (transição da escalada para a


linha da vida) no término da escalada para ser usada no momento de saída da rota de
progressão pelos instruendos.

ATENÇÃO: NUNCA deverá ser ultrapassado o limite e ​UTILIZAÇÃO


INDIVIDUAL de 01 via de escalada por cada escada metálica. Cabe a equipe de
instrução a fiscalização e cobrança desta observação.

Seguranças Individuais

➢ Segurança em três pontos de apoio:


○ Saída da escada metálica até o perímetro de segurança no 7º
pavimento (Figura 19);
○ Durante o deslocamento para confecção da LINHA DA VIDA e
ancoragem dos equipamentos de segurança na porção superior da
escada, situação normalmente utilizada nas instruções de NR 35.
➢ Segurança individual com uso de equipamentos (longes de segurança e
conectores) na linha da vida, canos vermelhos e argolas;
➢ Os equipamentos e nós utilizados nos diversos tipos de segurança desta atividade
são:
○ Nós bloqueadores - SEGURANÇA DIRETA:
● Prussik;
● Marchard.
○ Equipamentos de auto de bloqueio - SEGURANÇA DIRETA:
● Travaquedas;
74​ TT - CETOP

● Blocante BASIC;
● Shunt.
○ Asseguradores/NÓ DE ESCALADA - TOP ROPE:
● NÓ DINÂMICO UIAA;
● Gri-gri;
● Lory Smart;
● ID;
● ATC;
● Outros.

ATENÇÃO: ​Na ausência dos equipamentos descritos no item anterior PODERÁ ser
utilizada a segurança com três militares de acordo com a técnica preconizada por este
Centro;

ATENÇÃO: ​Na utilização dos equipamentos BASIC, SHUNT, TRAVAQUEDAS e os


NÓS BLOQUEADORES, ​NUNCA ​a segurança poderá estar abaixo da linha da cintura
do operador. O aluno deverá arrastar consigo o longe de segurança em qualquer braço
não permitindo que o equipamento fique abaixo do determinado acima, nem tampouco,
com folga na corda de segurança implicando num alto FATOR DE QUEDA.

Local para fixação das seguranças individual e coletiva

➢ Estruturas disponíveis nos locais de montagem dos sistemas (corpo da escada


metálica, canos vermelhos e argolas).

ATENÇÃO: ​Todos os sistemas de segurança deverão ser executados pela EQUIPE DE


INSTRUÇÃO.

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas no solo;


➢ Testa da tropa voltada para o CEFAP fora da área de risco de queda de materiais
e equipamentos (asfalto e/ou faixa de concreto);
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento.

Demonstração das técnicas:


75​ TT - CETOP

➢ Os alunos deverão permanecer sentados conforme previsão em regulamento;


➢ Parte teórica em sala de aula ou em campo conforme o manual do CBMDF ou
BITP;
➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;
➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares na corda de
progressão montado no 7º pavimento da Torre Principal;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e o ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos conforme manual e progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.

OBS​: caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ 1ª SUBIDA - ​ SEGURANÇA TOP ROPE


○ Instrutor-chefe - solo (gerência e coordenação, supervisão da segurança);
○ Instrutores auxiliares - No local de lançamento e na saída no 7º pavimento;
○ Militar de segurança - No local de saída da corda de segurança (7º andar) dos
instruendos (verificação geral dos aspectos da segurança).
➢ 2ª SUBIDA - ​SEGURANÇA DIRETA
○ Instrutor-chefe - solo (gerência e coordenação);
○ Instrutores auxiliares - No local de lançamento e na saída no 7º pavimento;
○ Militar de segurança - No local de saída da corda de segurança (7º andar) dos
instruendos (verificação geral dos aspectos da segurança).

Execução prática dos instruendos

➢ Conferência (regra dos seis olhos) da cadeira japonesa e/ou cadeira de resgate e
seus sistemas de segurança (longes, fechos/fivelas e conectores);
➢ Os instrutores deverão checar as condições e o correto uso dos EPIs;
76​ TT - CETOP

➢ Os instrutores deverão observar as condições de uso dos demais equipamentos


utilizados nesta atividade (materiais sintéticos e metálicos);
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!")​ e vozes advertência ( ​"ATENÇÃO
SEGURANÇA DA CORDA UTILIZADA!!!"​) durante a realização do exercício;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados em forma;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
➢ Os militares responsáveis pela segurança das cordas, deverão permanecer
focados, olhando fixamente para o executante de sua respectiva via de escalada,
retirando qualquer folga;
➢ É obrigatório o uso de luvas específicas na realização das atividades de
segurança;
➢ Depois de efetuado a escalada, o aluno retornará para o ponto de saída e
permanecerá sentado em forma à retaguarda do turno;
➢ A execução deverá ser acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer dúvida
ou corrigir os procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF;
➢ Todos os alunos deverão cumprir os objetivos propostos pelo plano de instrução;
➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.
77​ TT - CETOP

E​ XERCÍCIO DE ESCALADA EM COBOGÓ EEC

FACE “BRAVO” (Figura 21)

FIGURA 21

Objetivos do Exercício de EEC

Ao final do treinamento os alunos serão capazes de:

➢ Utilizar as técnicas de segurança empregadas nas abordagens em estruturas


urbanas encontradas nas edificações multifamiliares;
➢ Distinguir as técnicas de segurança mais adequada a cada operação;
➢ Capacitar e habilitar o instruendo a possuir precisão para abordar e escalar
estruturas urbanas do tipo COBOGÓ.

Requisito dos alunos para o EEC

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:


78​ TT - CETOP

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de técnicas de aproximação e permanência - ETAP.

Montagem das cordas de Segurança


➢ A montagem dos cabos de segurança que serão utilizados deverão ser feitos
dentro do pavimento determinado pelo plano de instrução;
➢ As cordas de segurança utilizadas preferencialmente deverão ser dinâmicas e de
comprimento suficiente para execução da técnica Top Rope (duas vezes a
altura);
➢ A fixação do desvio superior deverá ser feita no interior do pavimento
diretamente nos canos vermelhos (corrimão da escada externa - Figura 20);
➢ A ancoragem do desvio deverá ser de forma indireta como a seguir:
○ Passagem de um cabo da vida e/ou anel de fita (tubular, plana e de carga)
no interior de um protetor de quina (Mangueira de proteção de Combate
a Incêndio ou protetor similar);
○ Envolver o ponto de ancoragem com a fita escolhida;
○ Unir as alças da fita com um mosquetão;
○ Passagem do seio da corda de segurança no conector, lançando suas
extremidades para baixo;
○ Na porção inferior, confeccionar um NÓ OITO em uma das
extremidades livres, deixando a outra para o equipamento assegurador do
escalador.

ATENÇÃO: ​Na falta da corda DINÂMICA, poderão ser usadas cordas semi-estáticas,
desde que não exista folga durante a escalada.

ATENÇÃO: ​É expressamente PROIBIDA ​a ancoragem do desvio superior


diretamente na estrutura dos COBOGÓS.

➢ NUNCA deverá ser ultrapassado o limite máximo de 01 corda em utilização em


cada via (vias nº 01 e 02) numeradas da direita para a esquerda;
79​ TT - CETOP

➢ O excesso de corda que sobrar deverá ser aduchado para evitar atropelos e
acidentes;

Montagem do Sistema de Segurança Coletiva

➢ Utilizando aparelhos descensores certificados pela corporação (Freio Oito, Lory,


ATC, ID, Stop, Gri-Gri, etc);
➢ Na ausência dos equipamentos descritos no item anterior PODERÁ ser utilizada
a segurança com três militares de acordo com a técnica preconizada por este
Centro;
➢ É proibido durante a ascensão, existir qualquer tipo de folga na corda de
segurança durante toda a escalada.

Segurança Individual

➢ NÓ DA VIDA ​(Voltado para frente ao centro do corpo);


➢ Cadeira Japonesa com atadura de peito;
➢ Cadeira de Resgate com a utilização da atadura de peito.

Local para fixação da segurança coletiva:

➢ Linha da vida no vão da escada;


➢ Fixação direta no corrimão da escada do pavimento;
➢ Canos vermelhos e argolas.

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Em forma por colunas;


➢ Testa da tropa voltada para o CEFAP;
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento e afastados da zona de
queda de materiais da rota de escalada.
80​ TT - CETOP

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;


➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e o ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos, conforme manual, para progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações, cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
OBS​: Caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ Verificar as condições físicas estruturais das placas dos COBOGÓS;


➢ O objetivo desta atividade é a chegada a altura do pavimento desejado pelo
planejamento operacional do curso em execução;
➢ Posicionamento do aluno à frente da rota/via 01 ou 02;
➢ Verificação dos procedimentos de segurança por parte da equipe de instrução
antes da execução do exercício;
➢ Monitoramento constante da tensão na corda de segurança, não devendo esta ser
utilizada para içamento dos executantes;
➢ Após conclusão do objetivo proposto, o Instrutor-chefe determina que a entrada
do aluno no interior do pavimento desejado (SAÍDA SUPERVISIONADA);
➢ Depois destes procedimentos o aluno concludente da atividade brada a voz de
advertência (​"CORDA LIVRE!!!")​ .

ATENÇÃO: ​Cabe a todos a observação constante do contato direto (atrito) da


ancoragem do desvio superior nas estruturas do cobogó;

Execução prática dos instruendos


81​ TT - CETOP

➢ Turma disposta em 02 fileiras de frente para as vias dos COBOGÓS (cordas


número 01 e 02 - numeradas da direita para a esquerda) na visão frontal do
Instrutor;
➢ Conferência (regra dos seis olhos) no NÓ DA VIDA, cadeira japonesa ou da
cadeira de resgate seus sistemas de segurança (longes, fechos/fivelas e
conectores);
➢ Os instrutores deverão checar as condições e o correto uso dos EPIs;
➢ Os instrutores deverão observar as condições de uso dos demais equipamentos
utilizados nesta atividade (materiais sintéticos e metálicos);
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!")​ e vozes advertência
(​"ATENÇÃO SEGURANÇA DA CORDA UTILIZADA!!!") durante a realização
do exercício;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados a frente a sua respectiva oficina conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
➢ Os militares responsáveis pela segurança das cordas, deverão permanecer
focados, olhando fixamente para o executante de sua respectiva corda;
➢ É obrigatório o uso de luvas específicas na realização das atividades de
segurança;
➢ Depois de efetuada a ascensão até o pavimento determinado, o militar executará
a descida conforme padrão abaixo:
○ Saída supervisionada;
○ Descida do militar por meio do sistema de segurança em CASO DE
QUEDA.
➢ A execução deverá acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer dúvida
ou corrigir os procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF ou BITP;
➢ Todos os alunos deverão cumprir os objetivos propostos pelo plano de instrução;
➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e
guardar todos os materiais utilizados.
82​ TT - CETOP

ATENÇÃO: ​Não será permitida a realização do EEC sem o devido fardamento e/ou
uniforme de instrução completo conforme regulamento específico.
83​ TT - CETOP

E​ XERCÍCIO DE SALVAMENTO EM ELEVADOR -

ESE

FIGURA 22

Objetivos do ESE

Ao final do treinamento os alunos serão capazes de:

➢ Identificar os componentes estruturais constituintes dos elevadores


elétricos-mecânicos;
➢ Conhecer os princípios de funcionamento e peculiaridades dos elevadores;
➢ Utilizar as técnicas de segurança empregadas nas operações de resgate em
elevadores encontrados nas edificações multifamiliares e prédios públicos;
➢ Distinguir as técnicas de acesso mais adequadas para cada operação;
➢ Empregar as técnicas de manuseio e nivelamento da cabina e/ou carro;
➢ Efetuar a retirada de vítimas do interior da cabina e do fosso do elevador.

Requisito dos alunos para o ESE

Antes do treinamento os alunos deverão ter passado por instruções contendo:


84​ TT - CETOP

➢ Aula teórica de equipamentos para Salvamento em Altura;


➢ Exercícios de Nós e Amarrações - ENA;
➢ Exercício de técnicas de aproximação e permanência - ETAP;
➢ Aula teórica sobre elevadores.

Montagem das cordas de Progressão

➢ Neste exercício, não há previsão de montagem de corda de progressão.

Montagem do Sistema de Segurança Coletiva

➢ A montagem dos cabos de segurança que serão utilizados deverá ser uma linha
da vida executada no interior do 8º, 9º e 10º pavimentos;
➢ A fixação da linha da vida deverá ser feita diretamente nas argolas existente nos
pavimentos;
➢ A ancoragem da linha da vida deverá ser feita de forma direta como a seguir:
○ Confecção de 02 (dois) NÓS VOLTA DO FIÉIS nas argolas proximais
ao local da instrução;

ATENÇÃO: ​Durante a movimentação manual da cabina, os alunos deverão ficar


afastados dos mecanismo móveis (polias de tração e desvio, limitador de velocidade e
cabos de aço).

ATENÇÃO: ​O sistema elétrico no momento da instrução deverá permanecer


inativo/desligado para evitar descargas elétricas.

Local para fixação da segurança coletiva:

➢ Argolas

Segurança Individual

➢ NÓ DA VIDA ​(Voltado para frente ao centro do corpo);


➢ Cadeira de Resgate com longes de segurança.
85​ TT - CETOP

ATENÇÃO: ​É admitida a utilização da estrutura do elevador (colunas verticais da


cabina, trilhos e longarina superior do carro) como ponto de fixação da segurança
individual dos instrutores e instruendos.

Posicionamento da turma durante a instrução

➢ Divisão da turma em três guarnições:


○ Casa de máquina - 11º andar;
○ Fosso do elevador - 7º pavimento;
○ Cabina/carro do elevador (de acordo com localização), intervalo entre o
8° e o 10º pavimentos.
➢ Instruendos sentados conforme previsão em regulamento no interior do
pavimento.

Demonstração das técnicas

➢ Montagem prévia dos sistemas a serem utilizados;


➢ Demonstração prática executada pelos instrutores auxiliares;
➢ O Instrutor-auxiliar executa os movimentos conforme a dinâmica e o ritmo da
explanação do Instrutor-chefe;
➢ O Instrutor-chefe descreve os passos, conforme manual, para progressão do
Instrutor-auxiliar;
➢ Ao final das demonstrações cabe ao Instrutor-chefe indagar sobre possíveis
dúvidas para dar continuidade às atividades práticas.
OBS​: Caso seja necessário para o bom entendimento dos alunos, deverão ser repetidos
os procedimentos demonstrados.

Dinâmica da Instrução

➢ O objetivo desta atividade é a passagem de todos os alunos nas três estações de


treinamento;
➢ Divisão da turma em três guarnições:
86​ TT - CETOP

○ Casa de máquina - 11º andar;


○ Fosso do elevador - 7º pavimento;
○ Cabina/carro do elevador (de acordo com localização), intervalo entre o
8° e o 10º pavimentos.
➢ Posicionamento do aluno à frente da oficina a ser utilizada;
➢ Verificação dos procedimentos de segurança por parte da equipe de instrução
antes da execução do exercício.

ATENÇÃO: ​A equipe de instrutores deverá fazer o monitoramento constante das


cordas de segurança (linhas da vida), sistema elétrico e mecanismos móveis do
equipamento.

Execução prática dos instruendos

➢ Turma dividida em três frações de frente para as oficinas citadas anteriormente;


➢ Conferência (regra dos seis olhos) no NÓ DA VIDA e/ou cadeira de resgate e
seus sistemas de segurança (longes, fechos/fivelas e conectores);
➢ Os instrutores deverão checar as condições e o correto uso dos EPIs;
➢ Os instrutores deverão observar as condições de uso dos demais equipamentos
utilizados nesta atividade (materiais sintéticos e metálicos);
➢ Cabe aos discentes realizarem as vozes de execução (​"MOSQUETÃO
ENGATADO!!! MOSQUETÃO TRAVADO!!!")​ e vozes advertência
(​"ATENÇÃO SEGURANÇA DA CORDA UTILIZADA!!!"​) durante a realização
do exercício;
➢ Os alunos que não estiverem executando qualquer atividade deverão permanecer
sentados a frente a sua respectiva oficina conforme previsão em regulamento;
➢ A execução será feita por ordem de numeração ou antiguidade;
➢ Depois de efetuado o rodízio em todas as estações, os alunos entrarão em forma
no pátio das torres de treinamento.
➢ A execução deverá acompanhada pelos instrutores para sanar qualquer dúvida
ou corrigir os procedimentos técnicos;
➢ O desenvolvimento do exercício deverá obedecer aos critérios técnicos contidos
no manual de salvamento do CBMDF;
➢ Todos os alunos deverão cumprir os objetivos propostos pelo plano de instrução;
87​ TT - CETOP

➢ Após o término de todas as atividades os alunos deverão conferir, aduchar e


guardar todos os materiais utilizados.

ATENÇÃO: ​Não será permitida a realização do ESE sem o devido fardamento e/ou
uniforme de instrução completo conforme regulamento específico.
88​ TT - CETOP

T​ABELA DE FIGURAS
Figura 01

Cano vermelho Horizontal e


Vertical da TY

Figura 02

Argolas da TY

Figura 03

Rabo de Porco da TY
89​ TT - CETOP

Figura 04

Visão Geral da TY

Figura 05

Cano Preto com Amarelo da TY

Figura 06

Face Charlie da TY
90​ TT - CETOP

Figura 07

Face Bravo da TY

Figura 08

Face Delta da TY

Figura 09

Face Alfa da TY

Figura 10

Visão Interna do 1º Pavimento da


TT
91​ TT - CETOP

Figura 11

Argolas da TT

Figura 12

Estrutura Metálica do elevador da


TT

Figura 13

Visão Geral e Superior da TT

Figura 14

Esquadrias Metálicas e Janelas da


Face Alfa da TT
92​ TT - CETOP

Figura 15

Cobogós da TT

Figura 16

Últimos andares da TT

Figura 17

Visão aérea do topo da TT

Figura 18

Térreo ao 5º Pavimento da TT
93​ TT - CETOP

Figura 19

Face Delta da TT

Figura 20

Escada da Face Charlie da TT

Figura 21

Face Bravo da TT

Figura 22

Porta Externa do Elevador da TT

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