Você está na página 1de 34

Nome da Norma

Técnico em Eletrotécnica – 4º Módulo


Senai 2022
Nome Rodrigo Ross
Eder Rocha
Thiago Felipe Da Cruz
MANUTENÇÃO DE REDES DE
DISTRIBUIÇÃO

• PROCEDIMENTOS DE
MANUTENÇÃO E
CONSTRUÇÃO EM REDES
CONVENCIONAIS E
COMPACTAS ENERGIZADAS
COMPETE AO TÉCNICO DE
MANUTENÇÃO
 Solicitar à gerência imediata treinamento e/ou reciclagem das
equipes de manutenção de linha viva bienalmente e sempre que
ocorrer uma das seguintes situações, conforme estabelecido na NR
10, item 10.8.8.2:
 Encaminhar para realização de testes as ferramentas ou
equipamentos de uso individual e/ou coletivo das equipes,
conforme periodicidades estabelecidas no MIT
 Supervisionar e orientar as equipes, visando à máxima segurança
e a correta execução dos trabalhos;
 Fiscalizar a obediência a este manual pelos encarregados;
O Técnico de Manutenção deverá estar legalmente habilitado,
conforme estabelecido na NR-10.
COMPETE AO ENCARREGADO

 Ser responsável pela tomada de decisões nos casos não


contemplados neste manual;
 Receber a programação dos serviços do Técnico de Manutenção,
planejar em conjunto com os eletricistas a execução das atividades
conforme padrões GSST e fazer a adequação dos equipamentos e
ferramentas aos tipos de serviços;
 Designar um líder substituto quando for executar ou demonstrar
serviços aos eletricistas ou atender consumidores, dando ciência
do fato aos demais componentes da equipe. Na impossibilidade
interrompe-se o serviço;
COMPETE AO ELETRICISTA

 Ouvir atentamente a orientação e a programação dadas


pelo encarregado na reunião da equipe, apresentando
sugestões e informando-se de todos os detalhes para que
não haja dúvidas sobre a tarefa para a qual foi designado;
 Verificar EPIs, EPCs e ferramental e comunicar ao
encarregado qualquer anomalia detectada
 Executar a tarefa seguindo os procedimentos definidos
na reunião realizada pela equipe, as orientações do
encarregado e as normas de serviço da empresa;
 Comunicar ao encarregado quando constatar
irregularidades nas condições de segurança
MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS, EPIs E EPCs

CONSERVAÇÃO DO FERRAMENTAL
• Limpar o ferramental mensalmente ou quando as ferramentas apresentarem sinais de
contaminação. Manter um cronograma anual para controle dessa limpeza. A limpeza
pode ser um agente contaminante se não for feita de forma correta.
Consequentemente, luvas, mangas, lençóis, coberturas e superfícies isoladas dos
cabos devem ser limpos integralmente com água e sabão neutro com auxílio de
esponja de nylon. Não devem ser utilizadas escovas com pelos duros, esponjas de aço
ou lixas, pois podem danificar o material;
• A limpeza diária em coberturas rígidas deve ser realizada somente com álcool
isopropílico;
• A limpeza diária em coberturas rígidas deve ser realizada somente com
álcool isopropílico;
MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS, EPIs E EPCs

• Lavar as luvas e mangas com flanela, água e sabão


neutro, secar a sombra, e após, se necessário, aplicar
talco anti-séptico. Acondicionar as mangas e luvas de
borracha em bolsa de lona e guardar em local
adequado;
• As mangas e luvas de borracha não devem ser
utilizadas ou guardadas ao avesso e nem dobradas ou
acondicionadas junto a outras ferramentas.
CONSERVAÇÃO DA CORDA E ESTROPO DE NYLON

• Lavar com sabão neutro, deixando de molho por, no mínimo, 1


hora;
• Enxaguar bem retirando todo resíduo de sabão e secar em local
livre de impurezas e nunca exposto ao sol;

CONSERVAÇÃO DE COBERTURAS E LENÇOIS DE BORRACHA

• Verificar visualmente o estado das coberturas e dos


lençóis de borracha antes do uso. Os lençóis e
coberturas com furos e/ou fissuras devem ser
retiradas de serviço.
ENSAIOS DE TENSÃO APLICADA

Manter um cronograma para controle dos ensaios do


ferramental;
Luvas, mangas, lençóis, cordas, estropos de nylon,
bastões, coberturas de proteção, cabos isolados, lanças e
protetores de polietileno (liner), seguir as orientações
técnicas contidas no MIT 161703 – Procedimentos de
Ensaio de Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva.
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRABALHO DE FERRAMENTAS
E EQUIPAMENTAS
cálculo da carga de trabalho por condutor é determinado através da fórmula

P=A+B/2XP
Sendo:
“P” é o peso total (kgf),

“a” e “b” correspondem ao comprimento dos vãos


adjacentes em metros
“p” é o peso unitário do cabo em kg/m
UTILIZAÇÃO DO IÇADOR ISOLADO SOMENTE PARA IÇAMENTO DE
CARGAS

. s A capacidade de trabalho do içador é definida pela posição do suporte


móvel. Entretanto a carga colocada no içador deve obedecer ao critério dado
pela fórmula:
Pi = Ci + F1 (Pi ≤250 kgf)
Sendo:
 Pi é a carga total do içador,
 Ci é a carga a ser suspensa no içador,
 F1 é a força para suspender a carga do içador.

Obs: o içamento da carga deve ser lento e gradual, sem movimentos brusco
UTILIZAÇÃO DO IÇADOR ISOLADO SOMENTE PARA SUSPENDER CABOS EM CRUZETA
AUXILIAR

A capacidade de trabalho da cruzeta auxiliar é limitada somente pela carga


admissível pelo conjunto de elevação. Entretanto as cargas colocadas nas
presilhas de suspensão devem obedecer ao critério dado pela fórmula:
P=A+B/2XP
Sendo:
P ≤ 204 kfg,
• “P” é a capacidade máxima de trabalho da cruzeta auxiliar,
• “a” e “b” são os vãos adjacentes em metros,
• “p” o peso unitário do cabo em kg/m, conforme Tabela 4, e limitado ao
valor de 68 kgf por condutor.
Considerando que o valor calculado tenha sido de 68 kgf por condutor, a carga
total será: P = 3 x 68 = 204 kgf (máximo permitido). Neste caso, por medida de
segurança, é necessário que a presilha móvel seja fixada na posição de 250 kgf.
UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS E
FERRAMENTAS

uso do veiculo

• Diariamente, antes da utilização do veículo, devem ser verificadas as suas condições, tais
como: calibragem dos pneus, condições dos freios, nível do óleo do motor, acionamento das
lanternas de sinalização, pontos de aterramento, etc

• O condutor do veículo deve aplicar os princípios da direção segura;

• No uso dos veículos, devem ser obedecidos as leis do trânsito e os limites de velocidade
fixados pelo órgão regulamentador brasileiro e pela COPEL;
• O condutor do veículo deve aplicar os princípios da direção segura;

• Os veículos devem ser cuidados por todos os colaboradores da equipe e mantidos em boas
condições de uso
• USO DE FERRAMENTAS, EPIs E EPCs

O uso dos equipamentos de proteção individual é obrigatório em


todos os trabalhos
conjunto de aterramento.

• É obrigatório o uso de luvas de borracha classe 2 protegidas por


luvas de cobertura de couro, conjunto de segurança para
trabalhos em altura (conforme MIT 161613), capacete com
jugular, óculos e calçado de segurança para:
• Operar chaves com vara de manobra ou vara telescópica;
• Abrir/fechar grampos de linha viva com bastão de manobra;
• Executar teste de ausência de tensão com detector de tensão;
• Executar a medição de sequência de fases;
• Instalar/retirar
• Limpar, antes do uso, os bastões, coberturas
rígidas, coberturas de borracha, lança isolada e
liner com produtos adequados. Inspecionar
visualmente as partes isoladas e metálicas dos
bastões, durante a operação de limpeza;
• O uso de mangas e luvas de borracha classe 2
acompanhadas das luvas de cobertura de couro é
obrigatório nos trabalhos ao “contato” em 13,8 kV;
ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO EM
REDES AÉREAS ENERGIZADAS

• PREPARAÇÃO PARA O SERVIÇO

• É obrigatório, antes do início da execução das tarefas, realizar a inspeção na


estrutura de trabalho e nas adjacentes, bem como na área de trabalho, visando
detectar anomalias;

• O técnico de manutenção responsável por cada equipe será responsável pelos


procedimentos iniciais listados abaixo:
• o Definir o tipo de tarefa;
• o Identificar o circuito;
• o Endereço do local de trabalho;
• o Confirmar no local a viabilidade de execução da tarefa com a linha energizada;
• o Verificar os tipos das estruturas
;
• Na substituição de isoladores de disco de porcelana ou vidro em 13,8 kV é
indispensável que pelo menos um dos isoladores da cadeia esteja em bom
estado; em 34,5 kV, é indispensável que pelo menos dois estejam em bom
estado;

• Quando se tratar de substituição de cruzeta em condições de conservação


duvidosa, ou de nível superior em cruzamento aéreo primário, deve ser
utilizado o hidroelevador com a respectiva cruzeta auxiliar. Na
impossibilidade da utilização do veículo, deve ser instalado um conjunto de
elevação na estrutura (cruzeta auxiliar) antes da instalação das coberturas
nos condutores. O veículo que possua equipamento hidroelevador com o
respectivo conjunto de elevação também poderá ser utilizado (ver Figura 1
e Figura 2);
• Figura
• Na instalação de postes, não é permitido que o mesmo
toque a rede, ainda que as coberturas de poste e/ou
condutores tenham sido instaladas criteriosamente.
Os elementos executantes do serviço no solo devem
usar luvas de borracha isolantes acompanhadas das
luvas de cobertura de couro, de acordo com a tensão
da rede a que estiverem expostos, e devem ser
capacitados através de treinamento específico em
tarefas com rede energizada (curso de linha viva
• Os trabalhos em 34,5 kV ao “contato” devem ser executados
primeiramente em um dos condutores laterais. Quando os
trabalhos forem executados no condutor central, é obrigatório
afastar o condutor lateral mais próximo do eletricista da sua
posição de trabalho, com auxílio de extensão de cruzeta,
articulação de bastões garra, suporte para condutor com fixação
em cruzeta ou corda com bastão de tração;

• É permitida a realização de trabalhos com equipes de linha viva
nas conexões das muflas (parte superior) com o auxílio de “little
jumper”, desde que ambos estejam devidamente fixado.

• É proibido exceder a tensão nominal e a capacidade de corrente
dos cabos de “by-pass”. Para sua correta utilização, seguir a Tabela
3 a seguir:
• Tipo Bitola Tensão Corrente Máxima
• Admissível
• AWG mm2 kV
• Cabo super flexível 02 35 15 200 A
• Cabo super flexível 20 67 15 300 A
• Cabo super flexível 20 67 34,5 300 A
• Cabo super flexível 40 107 15 400 A
• “By-pass” rígido 34,5 400 A
• Os para-raios, ao serem instalados ou substituídos,
devem ser envolvidos com cobertura e
previamente testados à distância durante 15
segundos com o auxílio de bastão isolado;

• Para a utilização da cruzeta auxiliar em tensão de


34,5 kV é obrigatório o uso dos isoladores suporte
nas presilhas
FINALIZAÇÃO DAS TAREFAS

• Analisar se os serviços programados foram realizados a


contento;
• Comunicar/liberar ao COD a retirada do bloqueio em
linha viva do religamento automático do(s)
dispositivo(s) de proteção a montante no mesmo nível
de tensão (retornar a chave repetidora a sua condição
original);
• Recolher e acondicionar os equipamentos, ferramentas
e materiais salvados em locais apropriados no veículo.
MÉTODO AO CONTATO
• O método ao contato consiste na realização
de tarefas em que o eletricista entra em
contato direto com o condutor energizado
protegido através da utilização de cestos
aéreos, andaimes, escadas e plataformas
isoladas, além de coberturas isolantes,
estando equipado com luvas e mangas de
borracha.
MÉTODO À DISTÂNCIA

O método à distância consiste em afastar os


condutores de sua posição normal na
estrutura, com o auxílio de bastões de
elevação e executar as tarefas através de
bastões manuais com ferramentas de encaixe
universal instaladas em suas extremidades.
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO
DE REDES ENERGIZADAS

CONDIÇÕES GERAIS

A aplicação correta das metodologias,


ferramentais e equipamentos adequados a
cada atividade contribuem significativamente
para a segurança e a qualidade dos serviços
executados.
Os componentes da equipe, além dos
conhecimentos técnicos e normativos
indispensáveis a sua execução, devem estar
aptos a prestar atendimento de combate a
incêndios e primeiros socorros, conforme
estabelecido na NR-10
É obrigatório o uso de equipamento de
proteção individual por todos os
colaboradores da equipe, segundo os
riscos a que estiverem expostos;
Os envolvidos em atividades de
manutenção não devem apresentar-se
para o trabalho sob efeito de drogas
ilegais ou de álcool, conforme
estabelecido no código de conduta da
COPEL
SEGURANÇA EM REDES COMPACTAS ENERGIZADAS

O condutor coberto (XLPE) da rede


compacta é considerado como
protegido/bloqueado para efeito de
eventual toque de galhos e deverá ser
considerado como nu para efeito de
toque do eletricista.
Tarefas abaixo são proibidas de serem
executadas
com redes compactas energizadas:
• Desentrelaçamento de condutores (fases) e mensageiro
(neutro) ao contato, situação que ocorre normalmente
quando de abalroamento em postes da rede compacta;

• Manutenção em qualquer tipo de cruzamentos aéreos


com carga;

• Manutenção em conexões com carga em RDC onde exista


capa protetora ou massa/manta isolante que
impossibilite a visualização das condições das conexões.
UTILIZAÇÃO DO IÇADOR ISOLADO PARA
IÇAMENTO DE CARGAS NO IÇADOR E SUSPENSÃO
DE CABOS.

• Se a estrutura estiver situada em nível


ligeiramente mais elevado que as
adjacentes, a carga total de trabalho
para o conjunto do içador e cruzeta
auxiliar deve obedecer ao critério
dado pela fórmula: , sendo que Pt <
250 kgf.
• O içamento de carga deve ser lento e
gradual, sem movimentos bruscos

• Todas as limitações de carga citada são


fornecidas pelo fabricante e não devem
ser excedidas
TABELA PARA CABOS IÇADOR

Você também pode gostar