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Resultados Esperados:
• Solda executada com faixa de temperatura de 34 a 44°C;
1. REFERÊNCIAS
• PGS 002722 - Regulamento de Operações Ferroviárias
• PGS 002872 - Regulamentos de Processos para Manutenção Ferroviária - RMF
• PGS 002876 - Regulamentos de Via Permanente para Manutenção Ferroviária - RMF
• PGS 002879 - Regulamento de S&S e Meio Ambiente para Manutenção Ferroviária - RMF
• PRO 023124 - Requisitos para Atividades Críticas - Anexo 09 Trabalho a Quente
• PRO 013856 - Liberação e Devolução de Linha
• PRO 022144 - Guia para Segregação, Armazenamento e Destinação de Resíduos Sólidos
• PRO 025195 - Diretrizes para Realizar Inspeção Cor do Mês
• EPS 002169 - Diretrizes para utilização de ferramentas formais e análise de riscos de SSMA
• PRO 012161 - Plano de Atendimento à Emergência da DILN
• LAIA - Levantamento de Impactos Ambientais – Superestrutura (Manutenção de Trilhos).
2. DEFINIÇÕES
• ART: Análise de Risco da Tarefa
• COI: Centro de Operações Integradas
• LDL: Liberação e Devolução de Linha
• ROF: Regulamento da Operação Ferroviária
• RMF: Regulamento da Manutenção Ferroviária
• VP: Via Permanente
3. EXECUTANTES
Este padrão será executado por um soldador e um auxiliara, sendo o primeiro treinado e habilitado pelo fabricante
da solda e o último fazendo a trilha para habilitação.
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4. RECURSOS NECESSÁRIOS
MATERIAIS E FERRAMENTAS
1 Régua metálica de 1 m ou graduada 1 Extintor CO2 ou água pressurizada
1 Termômetro 1 Bomba costal com água
1 Cronômetro 1 Suporte de maçarico
1 Manômetros gás GPL 1 Maçarico de pré-aquecimento- 22 furos
1 Manômetros de oxigênio 1 Tenaz/limitador de folga
1 Conjunto de cavaletes 1 Acendedor fricção (pavio)
1 Picola ou martelo de dois cortes 1 Kit de ignitor elétrico
1 Alavanca lisa 1 Prensa universal
1 Mangueira 10m 1 Biombo
1 Pantógrafo (vampiro) 1 Aparadeiras
Alavanca de retirar/aplicar fixação (Denik, Pandrol e Fast
1 4 Cunhas de aço para nivelamento
Clip)
1 Forcado 1 Chave de tirefond
1 Corta a quente 1 Macaco hidráulico ou mecânico de 10t
1 Chave de junta metálica 1 Lima triangular ou chata de 10"
2 Discos de corte 1 Alavancas de quebrar Jitos
1 Marcador industrial 1 Cabo de Jumper adicionar esquadro
2 Rebolos para esmerilamento 1 Rádio portátil ou veicular com bateria reserva
1 Caixa de ferramentas 1 Material de montagem*
1 Fillergate 1 Material de consumo**
*Material de montagem (chapa de fundo, presilhas, **Material de consumo (cadinho, tubo de pasta de
prensa e concha de escória). vedação, porção e formas).
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
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• É obrigatório a utilização do biombo nas tarefas de corte e esmerilamento de trilho para conter propagação
de fagulhas evitando princípio de incêndio na vegetação e dormentes.
Macacão cor laranja (tecido de algodão) ou camisa operacional laranja com faixa reflexiva e manga longa de cor
laranja e calça (tecido de algodão).
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ATENÇÃO
Antes de iniciar a execução da tarefa verifique se:
▪ Todos os recursos especificados estão disponíveis.
▪ Em caso de indisponibilidade de qualquer recurso, o supervisor ou responsável do turno deverá ser
informado.
▪ Preencha o checkllist dos equipamentos e inspecione as ferramentas antes de iniciar as atividades.
▪ Em caso de anomalia detectada comunique imediatamente o supervisor ou inspetor do turno.
▪ Em caso de Emergência ligar para o ramal 111 ou pelo celular 0800 28 06 105.
▪ Caso não seja possível o contato via celular/ramal, utilizar o rádio de comunicação na frequência 1 ou
3 de emergência.
6. CARGA HORÁRIA
(C)
(F)
(F)
7.1.1 Limite de desgaste para soldagem utilizando FORMA NORMAL – trilhos com diferença máxima de
até 6 mm no topo de boleto e até 5 mm na lateral do boleto (linha de bitola).
Solda de Reparo - trilhos com diferença máxima de até 3 mm no topo de boleto e até 5 mm na lateral do boleto
3. Faça
(linha decheck list dos equipamentos e inspecione as ferramentas antes de iniciar as atividades.
bitola).
7.1.2Em caso
Para de anomalia
valores detectada
que excedem comunique
os limites imediatamente
de tolerancia o supervisor
para solda normal eou responsável
reparo, doconforme
proceder turno. a tabela
abaixo, utilizando um trilho de transição para permitir a implantação da solda dentro dos limites estabelecidos.
Conforme figura 2.
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ATENÇÃO!
Porção não compatível com a dureza do trilho.
7.1.3 Os trilhos com dureza entre a 300 a 340 HB, não devem ser soldados com a porção tratada (HH), em
função de incompatibilidade dureza da solda em relação ao trilho, o que pode gerar canoamento. Usar porção
tratada (HH) das classes dos trilhos: Voest de 2008 a 2015; NSC; JFE e o Mittal, TATA.
Trilhos carbono: Os trilhos abaixo não deverão ser soldados com porção HH
• Para trilhos com diferença de perfil maior que 6 mm, soldar conforme figura 2:
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ATENÇÃO!
7.2.2 O monitoramento da temperatura utilizando o termômetro de contato deve acontecer durante todo o
processo de soldagem, sendo coletada a leitura no momento do corte de trilho para a abertura, no momento
da reação e 35 minutos após a reação.
ATENÇÃO!
7.3.2 É obrigatório que a solda seja implantada em locais que favoreçam a sua resistência mecânica em
relação às condições da via com, no mínimo, três dormentes bons para cada lado;
7.3.3 É obrigatório o corte nos dois extremos do trilho, quando visivelmente identificados os
amassamentos, para a abertura da solda, caso contrário, cortar apenas um dos extremos;
7.3.4 Em caso de amassamento que ultrapasse a abertura da solda (máximo 27mm), é obrigatório o uso
da solda de reparo ou utilização de um trilho de no mínimo 6 m ou efetuar outro corte na linha de
forma que favoreça a implantação da mesma.
7.3.5 Em casos de defeito superficial (sem recuperação RCF severo) nas proximidades da junta é proibida
a implantação da solda, sem que seja realizada a troca do trilho;
3.2 Eliminação de junta ametálica
7.3.6 É proibida execução de solda quando a distância do furo (junta e bondeamento) for inferior a
3.3 100mm para o local de implantação da mesma.
7.3.7 Com a chave de junta manual ou parafusadeira de impacto, folgam-se as porcas dos parafusos até retirar
completamente as mesmas, em seguida retire os parafusos das talas, Figura 5;
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7.4.2 Limpar o local com uso do forcado, no vão entre os dormentes de modo que fique com pelo menos 12 cm
abaixo do patim do trilho, Figura 7.
7.4.3 Fixar o torninho (A) da máquina de cortar trilho no boleto do mesmo (cada máquina deverá usar seu torninho
correspondente. Não fazer revezamento para eliminar riscos de folga da máquina); Encaixar a máquina ao torninho
(B), com a máquina completamente fixa, faz-se o ajuste da máquina (C) para o local da marcação do corte (Figura
8).
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A B C
Figura 7-Conjunto torninho e máquina fixado no trilho
7.4.4 O torninho deve ficar bem posicionado e fixo ao trilho, para que o corte não fique esconso, devendo o soldador
avaliar o alinhamento do corte utilizando esquadro;
7.4.5 Com a máquina completamente posicionada e fixa, faz-se o corte no trilho (Figura 9).
7.4.6 É obrigatório que a máquina esteja fixada sempre do mesmo lado no trilho, até a execução final do corte
(caso seja necessário a troca do disco, a máquina deve permanecer na mesma posição);
7.4.7 É obrigatório que a solda seja posicionada em balanço respeitando as tolerâncias abaixo especificadas,
conforme figuras 10 e 11;
Figura 10- Posição da solda em dormentes de madeira Figura 11- Posição da solda em dormentes de concreto
7.4.8 Após o corte medir a folga para execução da solda com uso do paquímetro ou trena metálica. Abertura de
25 mm ± 2 para solda normal e 68 mm ± 3 para solda de reparo, Figura 12;
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7.4.9 Os limites de tolerância de esconsidade do corte devem obedecer os parâmetros abaixo de abertura para
execução da solda com relação às diferenças entre boleto e patim ou vice versa (+/- 1,5mm) . Conforme tabela 1;
ABERTURA NO ABERTURA NO
BOLETO (mm) PATIM (mm)
23 24,5
24 25,5
25 26,5
26 24,5
27 25,5
Tabela 1- Limites de abertura do corte
Limpar e escovar o local da solda (boleto, alma e patim) com escova de aço;
ATENÇÃO!
7.4.10 É obrigatório que o torninho a ser acoplado na máquina para o corte do trilho, seja o da própria
máquina;
7.4.11 É obrigatório fixar o torninho no mesmo trilho em que será efetuado o corte.
7.4.12 Para um vão livre de 300 mm admite-se uma tolerância de ± 60 mm para cada lado a partir do eixo;
(figura 10);
7.4.13 Para um vão livre de 345 mm admite-se uma tolerância de ± 62,5 mm para cada lado a partir do eixo;
(figura 11);
7.4.14 Em regiões de AMVs onde esse espaçamento não é obedecido, a solda deve obrigatoriamente ser
executada no centro do vão.
7.4.15 Proibido implantar uma solda na região de ZTA de uma solda pré-existente. A distância mínima
permitida da ZTA ao eixo da solda a ser implantada será de 60mm;
7.4.16 As medidas de esquadro nos cortes dos trilhos, nunca devem ser superior a 1,5 mm compreendendo a
medida da folga e tolerância, de acordo com a tabela 1
7.4.17 Para obter as medidas exatas, as ferramentas em uso devem estar em perfeitas condições e correta
fixação sobre o trilho
7.4.18 Após o corte do trilho usar o esquadro para aferição do mesmo
7.4.19 É obrigatório que a máquina esteja desligada para substituição do disco de corte.
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3º 2º 1º 1º 2º 3º
Nas regiões em que não seja possível o posicionamento simétrico dos cavaletes, é permitido o
posicionamento da seguinte forma: 2º com 3º dormentes;
7.5.3 Na troca de trilho maior que 24m retirar a fixação dos 6 dormentes de cada lado e realizar a soldagem
independentemente da outra solda;
7.5.4 Na troca de trilhos de 12m a 24m de comprimento, retirar os grampos de seis dormentes em cada lado
do local da solda para de realização simultânea da soldagem nos dois extremos;
7.5.5 Na troca de trilho entre 6m a 12m retirar a fixação dos 6 dormentes de cada lado, para realização de
apenas uma solda por vez (Figura 14);
Figura 14- Exemplos de situações para retirada dos grampos para execução de solda
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ATENÇÃO!
7.5.6 Onde não é possível retirar a fixação em 6 dormentes, retirar-se somente a quantidade necessária para
colocação dos cavaletes ou cunhas (ex: curvas de raio apertado, região da meia chave e jacaré no AMV
VAE, ou outras condições);
7.5.7 Após a colocação dos cavaletes é necessário a aplicação das cunhas para garantir a estabilidade do
nivelamento/alinhamento;
7.5.8 Para aplicação de duas soldas simultaneamente é proibida a execução em trilhos menores que 12m, pois
com a diminuição da fixação dos dormentes intermediários, compromete-se o nivelamento das soldas;
7.5.9 A menor distância entre duas soldas aluminotérmicas deverá ser de 6m, em relação a solda elétrica a
distância mínima deverá ser de 2m, tendo como exceções os segmentos de juntas isolantes;
Nivelar trilhos
7.5.10 Na troca de trilho entre 6m a 12m retirar a fixação dos 6 dormentes de cada lado, para realização de
apenas uma solda por vez (Figura 14);
7.5.11 Posicionar a régua de um metro na superfície de rolamento dos trilhos, centralizando a mesma sobre o
eixo da solda e fazendo os ajustes necessários no cavalete ou cunhas até que tenhamos uma contra
flecha entre 1,5 a 1,8mm nas extremidades da régua (para trilhos usados adotar 1,5mm a 2,0 mm).
(Figura 15)
Figura 15- Nivelamento dos trilhos com uso de filergate/cunha graduada ou calibrador de folgas
7.5.12 Utilizar cunha graduada (Fillergate) ou calibrador de folga para aferição destes valores nas
extremidades da régua (Figuras 16 e 16a)
7.5.13 Com auxílio de régua graduada ou lisa de 1m, posicione a mesma na face interna do boleto, alma e
patim, regulando os cavaletes ou ajustando as cunhas até que toda a régua tenha contato com as faces
internas de ambos os trilhos (Figura 17).
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7.5.14 Não poderão haver vibrações nas proximidades da montagem da solda. Exemplo: circulação de
auto e vagonetes na mesma linha; pancada no trilho ou dormentes da via; aplicação de fixações
por impacto;
7.5.15 Caso haja circulação de trens em linhas adjacentes, mencionar este fato no boletim de solda para
posterior monitoramento por ultrassom;
7.5.16 Autos de linha, KGT ou outro equipamento de grande porte deverão manter distância mínima de
30m da solda durante o processo de execução;
7.5.17 É obrigatório fazer o check de alinhamento boleto/alma/patim;
7.5.18 É recomendado que somente os soldadores circulem pelo local da implantação da solda.
7.6.2 Após ajuste das formas, dar um jato de ar com maçarico para retirada dos resíduos nos trilhos;
7.6.3 Posicionar e ajustar o molde (briquete), friccionando o mesmo sob o patim do trilho ate a sua perfeita
acomodação para a execução da solda (Figura 19);
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7.6.4 Colocar o molde (briquete) sobre a placa de fundo e verificar se o mesmo fica completamente apoiado e
encaixado na referida placa. Em seguida, fazendo uso da bisnaga de vedação, aplicar um cordão de pasta nos
entalhes existentes em cada lado da base do molde de maneira uniforme (Figura 20);
ATENÇÃO!
7.6.5 Caso o molde (briquete) não encaixe perfeitamente na placa de fundo, fazer o ajuste do mesmo
utilizando uma lima de 10”;
7.6.6 Utilizar somente a pasta refratária (bisnaga) nas bordas do molde (briquete);
7.6.7 Não colocar pasta em excesso para evitar que ela escoe para o interior da solda.
7.6.8 Colocar o molde (briquete) sobre a placa de fundo e verificar se o mesmo fica completamente apoiado e
encaixado na referida placa. Em seguida, fazendo uso da bisnaga de vedação, aplicar um cordão de pasta nos entalhes
existentes em cada lado da base do molde de maneira uniforme (Figura 20);
7.6.9 Fixar o conjunto molde/placa de fundo, sob o patim, de forma que o mesmo fique centralizado em relação à
abertura da solda (Figura 21);
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Figura 22 - Colocação da forma na placa lateral Figura 23- União das formas
7.6.12As formas ao final do ajuste devem possuir mesmo alinhamento horizontal e vertical.
7.6.13Posicionar e fixar as formas com prensa universal (Figuras 24 e 25);
Figura 24 - Posicionamento das formas Figura 25 - Fixação das formas com prensa universal
7.6.14 Cobrir as formas com a tampa protetora para evitar penetração de massa na zona de fundição, não utilizar
papelão ou outro tipo de material (Figura 26);
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7.6.15Quando houver folga entre as formas e o perfil dos trilhos, usar o cartão de montagem para evitar penetração
da massa de calafetar (Figura 27);
ATENÇÃO!
7.6.18 É proibido o uso de de plug (tampão) e/ou forma com deformação/desgaste, Figura 30;
7.6.19 A tampa protetora evita que as impurezas e a massa de vedação caiam dentro das formas, vindo a
provocar inclusões
7.6.20 É proibido colocar água na massa de vedação e uso de areia com betonita;
7.6.21 É proibido o uso de forma e molde (briquete) que apresentem trinca.
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7.7.4 Colocar o maçarico sobre o suporte centralizando-o sobre as formas (utilizar o encontro das fôrmas bipartidas
como referência) em relação à folga da solda. A altura (d) entre a extremidade do bico do maçarico e o boleto
do trilho, é em função da solda aplicada. Altura da solda normal: 50mm e solda de reparo: 70mm. Conforme
figuras 32 e 33.
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7.9 PRÉ-AQUECIMENTO
7.9.1 Abrir a torneira do gás GLP no punho do maçarico;
7.9.2 Com o isqueiro próprio, acender a chama do maçarico;
7.9.3 Abrir a torneira do gás GLP e do Oxigênio alternadamente até firmar a chama;
7.9.4 Abrir totalmente a torneira do gás GLP no punho do maçarico, abrindo gradualmente a torneira do Oxigênio
no punho do maçarico até a obtenção do fluxo das chamas a uma altura de 35mm que deve ser medida
utilizando a régua metálica graduada. Conforme figura 36;
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CORRETO ERRADO
7.9.5 Colocar e fixar o maçarico sobre o suporte, regulando a chama. A mesma deve ter saída simétrica da forma
e altura de chama entre 30 e 40 centímetros na coloração laranja. Caso fique fora de simetria ao sair pelos
alimentadores (jitos) regularizar alinhamento do maçarico (Figura 37);
7.9.6 Controlar o tempo do pré-aquecimento por meio de cronômetro que deve ser acionado imediatamente
logo após a instalação do maçarico (6 minutos para solda normal e para solda de reparo).
7.9.7 Fazer o monitoramento visual do trilho no momento de pré-aquecimento, com utilização de óculos
especifico, sendo expressamente proibido o derretimento do trilho, principalmente em função da diferença
de perfil dos mesmos na execução da solda. Caso seja verificado princípio de derretimento do trilho, fazer
o ajuste no maçarico de preaquecimento diminuindo a vazão do oxigênio, conforme figura 38.
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ATENÇÃO!
7.9.8 Caso a chama não consiga obter o comprimento de 35mm, verificar condições dos reguladores,
válvulas corta chama e maçarico de pré-aquecimento (caneta, limpeza do bico). Faz-se o ajuste ou
substituição do(s) componente(s) com defeito para manter a chama ideal. Não sendo possível a
devida correção da chama a solda não poderá ser implantada;
7.9.9 Verificar posicionamento da válvula corta-fluxo que deve estar com a seta direcionada para o sentido
de saída dos gases (GLP e Oxigênio);
7.9.10 Fazer limpeza do bico do maçarico (orifícios) de pré-aquecimento semanalmente;
7.9.11 As válvulas corta fluxo devem ser substiuidas a cada 30 soldas realizadas;
7.9.12 As mangueiras de gás e oxigênio devem ser substituidas uma vez por ano ou caso venham a
apresentar alguma inconformidade (rachaduras, ressecamentos,etc)
7.9.13 O plug deve ser colocado próximo a forma no momento do pré-aquecimento para que o mesmo fique
aquecido.
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7.10.3 Após a distribuição da porção no cadinho, a mesma deve ter distribuição de acordo com a figura abaixo.
Figura 40;
7.10.4 Colocar a tampa no cadinho deixando o mesmo próximo à solda (Figura 41);
7.10.5 Acomodar o cadinho pela área de trabalho e colocar o ignitor no orificio central da tampa do cadinho (o
ignitor térmico deve estar sem a trava de segurança), Figura 42;
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ATENÇÃO!
7.10.6 É proibido uso de porção com indício umidade e/ou com o saco da porção perfurado ou aberto;
7.10.7 É proibido o uso de formas e cadinho com indício de umidade ou trincados;
7.10.8 O cadinho deve ser preparado dois minutos antes do fim do pré-aquecimento;
7.10.9 Somente quando houver falha no sistema ignitor, será permitido a utilização do pavio (fósforo) para
acender a porção;
7.10.10 Caso o orifício da tampa do cadinho esteja obstruído realizar desobstrução antes de colocar o ignitor;
7.10.11 É proibido o uso de cadinho ou tampa com presença de trinca.
7.10.12 O plug deve ser colocado no topo do boleto do trilho próximo a solda, de forma que viabilize o seu
aquecimento.
7.11.3 Acionar o ignitor térmico com a pistola (startwel). Conforme figura 44;
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ATENÇÃO!
7.11.4 Após a ignição da chama na porção, a corrida do aço deverá acontecer entre 14 e 30 segundos.
7.11.5 Caso a corrida não aconteça neste intervalo, registrar no diário da solda para monitoramento futuro.
7.11.6 Não substituir a tampa do cadinho por qualquer outro objeto (proibido improviso).
7.11.7 Ter sempre em mãos um ignitor térmico de reserva.
7.11.8 É proibido acender a porção de solda com chamas do maçarico de pré-aquecimento.
7.11.9 Quando a reação acontecer a 2 minutos após cessar o pré-aquecimento, recomenda-se entalar a solda
que será retirada da via posteriormente.
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7.12.3 Retirar placas laterais e de fundo: Solda normal com 5 min e Solda de reparo com 11 min; conforme figura
47;
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ATENÇÃO!
7.13.6 As lâminas da rebarbadora devem ser reguladas a uma altura de 1,5 a 2 mm em relação ao boleto;
7.13.7 Fazer a aferição da rebarbadora em trilho novo e utilizar filergate ou calibrador de folgas, para a
medição das folgas nas seções superior e lateral do boleto;
7.13.8 É proibido a utilização da rebarbadora com as lâminas cegas ou sem fio de corte, quebradas,
amassadas ou empenadas.
7.13.9 Para melhorar o corte, o ajuste das lâminas deve ser feito sistematicamente após afiar ou trocar as
lâminas.
7.13.10 Sempre manter uma folga mínima de 1,5mm entre as lâminas e as superfícies laterais e superior do
boleto do trilho.
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7.14.3 Depois da retirada dos jitos, pode-se iniciar esmerilamento da solda (Figura 50).
ATENÇÃO!
7.15.1 As máquinas esmerilhadoras de perfil somente poderão ser movimentadas quando estiverem desligadas e
o rebolo não estiver em rotação.
Esmerilhar solda
7.15.2 Antes de retirar os cavaletes, com a máquina de esmerilhar boleto faz-se o esmerilamento da solda
deixando uma flecha de 1mm a 1,5 mm (Figura 51);
7.15.3 Caso seja necessário retirar os cavaletes, as cunhas de aço devem permanecer para a efetivação do
esmerilamento da solda;
7.15.4 Após a retirada dos cavaletes/cunhas de aço, fazer o check do esmerilamento com uma régua lisa ou
graduada de 1 metro. Refazer o esmerilamento caso seja necessário. Figura 52.
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7.15.5 Após o esmerilamento, a solda deve ter os seguintes parâmetros de tolerâncias na região do boleto:
a) A flecha na superfície do boleto deverá ser no máximo 0,6mm), Figura 53;
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7.15.7 Com uso da picola ou lixadeira industrial retirar rebarba da região do boleto, alma ou patim, pois esta é um
concentrador de tensões, potencial gerador de trincas na solda, figura 56;
RECOMENDAÇÕES GERAIS
7.15.8 Não quebrar os jitos e esmerilhar a solda antes de 35 min após a corrida total do aço;
7.15.9 Não passar nenhuma composição antes do cumprimento do tempo para esmerilamento;
7.15.10 É proibido uso de marreta para quebrar os jitos antes do tempo de 35 min da corrida do aço;
7.15.11 É proibida a execução de solda em tempo inferior a 01h30 min, para não comprometer a “segurança e qualidade”
da solda;
7.15.12 É proibida a implantação da solda a uma distância menor que 100 mm de um furo, tanto de junta metálica como
de bondeamento;
7.15.13 Interromper de imediato a implantação de solda com a ameaça ou presença de chuva;
7.15.14 É obrigatório a realização de inspeção por ultrassom portátil em todas as soldas no intervalo de 48 horas até 07
dias, contados a partir da sua data de implantação na linha;
7.15.15 É proibido a implantação de soldas entre dormentes de naturezas distintas do tipo aço/madeira e aço/concreto.
7.15.16 Em temperaturas inferiores a 34° é permitido somente a realização do corte dos trilhos, a aferição da abertura
do gap da solda deverá ser realizado pós atingimento dos 34°, estando essa no padrão, prosseguir com as demais etapas
de montagem das fôrmas.
7.15.17 Começar a troca do TLS pelo lado de maior desgaste no trilho, pois é a solda que requer maior cuidado na
montagem;
7.15.18 É obrigatória a troca/reposição do dormente, para implantação da solda;
7.15.19 Todas as soldas realizadas na instalação de jacarés deverão ser executadas sempre na faixa de temperatura
neutra (34° a 44º).
7.15.20 É proibida a implantação de solda em temperatura decrescente;
7.15.21 Em caso de solda que não seja de fechamento, proceder da seguinte forma: a temperatura deve ser crescente e
deve existir uma junta metálica com distância máxima de 60 m devendo toda essa extensão do trilho até a juntar estar
solta (sem fixações) e com os extremos desencontrados.
7.15.22 As soldas realizadas em trilhos curto (6m a 12m), não deverão ser executadas simultaneamente (alinhamento /
nivelamento, montagem, pré-aquecimento e rebarbagem), a fim de evitar desequilíbrio no processo;
7.15.23 Na impossibilidade constatada de utilização da máquina de rebarbar, deve-se utilizar o “corta-a-quente” ,
lixadeira ou esmerilhadeira para o corte da solda. Devendo, portanto esta solda ser monitorada periodicamente por
inspeção de ultrassom;
7.15.24 Uma vez que o pré-aquecimento não foi aproveitado no tempo determinado, a solda não deve ser realizada e
nem as pontas dos trilhos devem sofrer outro pré-aquecimento. Para realização de outra solda os trilhos devem ser
substituídos;
7.15.25 Se a reação da solda acontecer 2 minutos após ter cessado o pré-aquecimento, esta solda deve ser entalada
para posterior retirada;
7.15.26 Em caso de chuva em até 50 minutos após a reação da solda, fazer o entalamento da mesma.
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7.16.3 Será obrigatório a realização de correção geométrica/socaria da solda assentada, onde havia junta metálica
baixa, defeito superficial do trilho, defeito em infra, troca recente de dormentes ou desnivelamento
constatado;
7.17.2 Preencher o boletim de solda imputando todas as informações referente ao processo de soldagem, sendo
obrigatório o anexo do boletim ao SAP vinculado à nota da atividade.
8 REGISTROS ASSOCIADOS
Os registros abaixo devem ser controlados conforme descrito na lista mestra de cada gerência que deve estar
arquivada no seguinte endereço:
\\cvrdcjssa01\dados\AREA\SGQ_SGQA_SGSSO_Documentos\05_Controle de Registros_Lista Mestra\Ger. Exec. Operações
EFC\
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8. ANEXOS
Anexo 1 - Boletim Solda Aluminotérmica
Anexo 2 - Quadro Garantias de Materiais de solda aluminotérmica
Anexo 3 - Checklist Ferramentas de Solda
Anexo 4 - Análise de Risco da Tarefa de Soldagem Aluminotérmica EFC
9. ELABORADORES
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