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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2023.2

PRÁTICA 07 - VELOCIDADE DO SOM

ALUNO: Vivian Teles Almeida


MATRÍCULA: 557748
CURSO: Engenharia de Produção
TURMA: 13
PROFESSOR: Arthur Menezes Lima
1 OBJETIVOS
- DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DO SOM NO AR COMO UMA APLICAÇÃO DE RESSONÂNCIA.
- DETERMINAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE UM DIAPASÃO.

2 MATERIAL
- Cano de PVC com êmbolo;
- Celular com o aplicativo “Gerador de Frequência”, que pode ser obtido em:
Para Android:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.boedec.hoel.frequencygenerato
r&hl=pt_BR
Para IOS:
https://apps.apple.com/app/id1561496708
- Diapasão de frequência desconhecida;
- Martelo de borracha;
- Termômetro digital;
- Paquímetro;
- Trena.

3 PROCEDIMENTO

PROCEDIMENTO 1: determinação da velocidade do som no ar.

Primeiramente, eu ajustei a frequência do gerador para 500 Hz, em seguida, coloquei o


alto-falante do celular na entrada do cano e comecei a movimentar o embôlo, com o intuito de
aumentar o comprimento de onda. Nesse sentido, quando a intensidade do som aumentava, eu
pausava o experimento e efetuava a medição até o ponto em que estava ocorrendo a
ressonância.

Tabela 7.1 - Medidas realizadas pelo estudante 1.


h1 (cm) h2 (cm) h3 (cm)

14,4 48,4 84,0

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Tabela 7.2 - Medidas realizadas pelo estudante 2.
h1 (cm) h2 (cm) h3 (cm)

15,0 50,0 83,7

Tabela 7.3 - Medidas realizadas pelo estudante 3.


h1 (cm) h2 (cm) h3 (cm)

14,8 49,1 84,2

Tabela 7.4 - Medidas individuais e valores médios.


Estudante 1 Estudante 2 Estudante 3 Média (cm)

h1 (cm) 14,4 15,0 14,8 14,7

h2 (cm) 48,4 50,0 49,1 49,2

h3 (cm) 84,0 83,7 84,2 84,0

1.6 Anote a temperatura ambiente: Tamb = 23,3º C.


1.7 Meça o comprimento máximo que a coluna de ar pode ter no cano utilizado:
hmax = 111,3 cm.
1.8 Meça, com um paquímetro, o diâmetro interno do cano: dint = 46,9 mm.

PROCEDIMENTO 2:

Segundamente, realizei o mesmo procedimento que no experimento 1, mas a


diferença foi que, em vez de usar o gerador de frequência do celular, utilizei um diapasão para
emitir o som.

Tabela 7.5 - Medidas individuais e valores médios para o diapasão.


Estudante 1 Estudante 2 Estudante 3 Média (cm)

h1 (cm) 16,9 16,7 16,8 16,8

h2 (cm) 56,9 57,1 57,3 57,1

h3 (cm) 96,5 96,4 96,7 96,6

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4 QUESTIONÁRIO
1 - Determine a velocidade do som com os dados experimentais do procedimento 1:

Velocidade do Som... V (m/s)

A partir dos valores médios de h1 e h2 345

A partir dos valores médios de h2 e h3 348

Valor médio 346,5

a) h1 = 14,7 cm h2 = 49,2 cm f = 500 Hz


H1 = 0,147 m
H2 = 0,492 m
V = 2(0,492 – 0,147) * 500 == V = 345 m/s

b) h2 = 49,2 cm h3 = 84,0 cm f = 500 Hz


H2 = 0,492 m
H3 = 0,840 m
V= 2(0,840 – 0,492) * 500 == V = 348 m/s

V = (348 + 345) / 2 = 346,5 m/s

2 - Calcule a velocidade teórica do som no ar, utilizando a equação


termodinâmica: V = 331 + (2/3)T em m/s onde T é a temperatura ambiente
(Tamb), em graus Celsius durante o experimento. (A velocidade do som no ar a 0 oC
é 331 m/s. Para cada grau centígrado acima de 0 oC, a velocidade do som
aumenta 2/3 m/s).

V = 331 + (2/3) * 23,3 == V = 346,5 m/s

3 - Calcule o erro percentual entre o valor da velocidade de propagação do som no ar obtido


experimentalmente (questão 1) e o calculado teoricamente (questão 2).

E% = (346,5 – 346,5) / 346,5 * 100 == E% = 0%

4 - Quais são as causas prováveis dos erros cometidos na determinação experimental da


velocidade do som nesta prática?

- Dificuldade em escutar a variação de intensidade do som, devido à outros colegas fazendo


o experimento com o volume muito alto, além da existência de ruídos externos.

- Erros de medições devido a imprecisão dos materiais

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5 - Nesta prática foram observadas experimentalmente três posições de máximos de
intensidade sonora. Calcule as posições esperadas para o quarto e o quinto máximos de
intensidade sonora. Esses máximos poderiam ser observados com o material utilizado nesta
experiência? Justifique.

h4 = (7 * 14,7 = 102,9)

h5= (9 * 14,7 = 132,3 cm)

Não seria possível observar nenhum dos dois, pois os dois valores passam do comprimento
do cano, que é de 111,3 cm.

6 - Qual é a frequência do diapasão fornecido? Para a determinação da frequência do


diapasão utilize a velocidade do som obtida na questão 2.

v = 2(h2 - h1)f

346,5 = 2(0,571 - 0,168) f

346,5/0,806 = f

f = 429,9 Hz

7 - Quais seriam os valores de h1, h2 e h3 se o diapasão tivesse a frequência de 880 Hz? Utilize
a velocidade do som obtida na questão 2 sem considerar a correção de extremidade.

346,5 = lambda * 880 v = 2(h2-h1)f v =2(h3-h2)f

lambda = 0,393 m 346,5/880 = 2h2 - 2(0,098) 346,5/880 = 2h3 - 2(0,295)

h1 = 0,098 m 0,394 + 0,196 /2 = h2 = 0,295m 0,394 + 0,59/2 = h3 = 0,492m

8 - Na extremidade aberta do tubo da Figura 7.4 coloca-se um diapasão que emite um som
puro (frequência 1705 Hz). Abrindo-se a torneira, a água escoa lentamente, sendo que para
certos valores de h ocorre um aumento da intensidade sonora que sai do tubo. Alguns
desses valores de h, iniciando pelo menor valor, são: 5,0 cm, 15,0 cm e 25,0 cm. Determine o
comprimento de onda do som emitido pelo diapasão. Desconsidere a correção de
extremidade.

h1 = 0,050 m h2 = 0,150m h3= 0,250m

h2 - h1 = λ/2

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2(0,150 - 0,050) = λ

λ = 0,200 m

9 - Determine a velocidade do som no ar com os dados da questão anterior.


v = λf
v = 0,200 * 1705
v = 341 m/s

10 - Determine a temperatura do ar considerando a velocidade do som obtido na questão


anterior e considerando a equação termodinâmica para a velocidade do som em função da
temperatura (questão 2).

341 = 331 + (2/3)T

10/(⅔) = T

T = 15º C

CONCLUSÃO

Com esse trabalho, foi possível aprender mais sobre as medições da velocidade do
som, através dos conceitos de ressonância. Ademais, observei que o comprimento de onda do
som é dependente da temperatura do ambiente e da frequência dos materiais, assim, sua
velocidade não é constante.
Além disso, vale ressaltar que as medições foram realizadas manualmente, ou seja, a
detecção da maior frequência através do som não é de extrema precisão. Ademais, não há
garantias que a intensidade da força em que foi tocado o diapasão foi a mesma durante todo o
experimento 2.

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