Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aproveito para deixar o link das minhas redes sociais e o link de nossos cursos voltados para TRANSPETRO e
PETROBRÁS.
Instagram: @prof.edimarmonteiro
https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/petrobras-58/
https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/transpetro/
Este é um material preparado pensando em você que está se preparando para concursos cuja banca seja a
CESGRANRIO, mas também para quem quer apenas praticar e estudar alguns conceitos que são importantes para
qualquer tipo de prova!
➢ Como o estudo por questões não pode ficar distante da teoria, trouxemos as resoluções completas para o
material
a) Acidentes do Trabalho (análise, investigação, estatísticas, PPP, LTCAT, CAT, aspectos técnicos e legais em geral);
c) Combate a incêndio;
Este material é ótimo para te mostrar como a CESGRANRIO cobra os assuntos extra-NRs, principalmente nas provas
da PETROBRÁS e TRANSPETRO. E o melhor, é de graça, aproveite!
Grande abraço,
01 (CESGRANRIO / PETROBRAS) Com o objetivo de avaliar a insalubridade do posto de trabalho do
operador de pesagem de produtos granulados, o engenheiro de segurança do trabalho realizou uma
medição ambiental de poeira respirável. No Quadro abaixo, encontram-se o valor dessa medição e
outras informações adicionais.
𝑄𝑖 + 𝑄𝑓 1,8 + 1,6
𝑄𝑚 = = = 1,7 𝑙/𝑚𝑖𝑛
2 2
Em que:
Em que:
De posse do volume total da amostra, determinamos a massa total coletada, subtraindo a massa final da
inicial, Ma = 21,0 - 19,5 = 1,5 mg. Agora, podemos determinar a concentração da amostra:
𝑀𝑎 1,5
𝐶𝑎 = = = 3,26 𝑚𝑔⁄𝑚3
𝑉𝑎 0,46
Em que:
Em que:
Por sua vez, o LT para poeiras respiráveis é dado por: (nesse caso, a banca não forneceu a equação!)
8 8
𝐿𝑇 = = = 1,78 𝑚𝑔/𝑚3
% 𝑞𝑢𝑎𝑟𝑡𝑧𝑜 + 2 2,5 + 2
Portanto, temos: Ca = 3,26 mg/m³, LT = 1,78 mg/m³ e atividade insalubre. Assim, a alternativa D está
correta e é o gabarito da questão.
𝑄𝑖 +𝑄𝑓
1
𝑄𝑚 = , conforme NHO 07.
2
(A) impinger (B) tubo de carvão ativado. (C) dosímetro passivo. (D) tubo calorimétrico (E) filtro de
PVC.
A amostragem com membranas adsorventes é uma técnica passiva, pois não utiliza bomba de
amostragem. O mecanismo de captura ocorre pela difusão atômica do contaminante na membrana
adsorvente. O contaminante disperso no ar, que é a região de maior concentração do contaminante,
migra, por difusão atômica, para o interior do adsorvente, que é a região de menor concentração do
contaminante.
Comentários: Inicialmente, veja que o nível de pressão sonora – NPS medido a 1 m de distância do
trabalhador é de 91 dB(A).
A questão quer que você determine o NPS que incidirá sobre a zona auditiva desse trabalhador quando
a distância entre ele e a fonte de ruído for de 4 m.
Veja que a banca já traz o valor para log [1/4] = - 0,6, assim, temos:
NPS [4m] = 91 – 12
Com relação à norma NHO 01 da Fundacentro, conclui-se que a dose de ruído foi de
(A) 0,50 ( 50 %). (B) 2,48 (248 %). (C) 4,33 (433 %). (D) 7,26 (726 %). (E) 8,75 (875 %).
Comentários: Iniciamos a resolução com a determinação do tempo máximo de exposição diária permitido
para cada nível de pressão sonora obtivo, partindo do Critério de Referência (CR).
Agora, aplicamos a equação da dose diária para calcular os efeitos combinados das 6 (seis) situações
acústicas distintas:
𝐶 𝐶 𝐶 𝐶 𝐶 𝐶
𝐷𝑂𝑆𝐸 𝐷𝐼Á𝑅𝐼𝐴 = ( 𝑇1 + 𝑇2 + 𝑇3 + 𝑇4 + 𝑇5 + 𝑇6) × 100
1 2 3 4 5 6
60 30 240 30 60 60
𝐷𝑂𝑆𝐸 𝐷𝐼Á𝑅𝐼𝐴 = (30 + 15 + + 240 + 120 + 480) × 100 = 8,75 × 100 = 875%
60
(A) 95 e 91. (B) 91 e 95. (C) 90 e 90. (D) 90 e 88. (E) 88 e 90.
Comentários: O examinador quer que o candidato determine o nível máximo de ruído a que um
trabalhador poderá extar exposto, sem proteção, durante 120 minutos (2 h), levando-se em consideração
tanto a NHO 01 quanto a NR 15, que adotam diferentes valores para o Incremento de Duplicação de Dose
(q).
Para resolver esse tipo de questão, basta lembrar o CR adotado por ambas as Normas e o valor de "q"
para cada uma delas. Após, adicionar o valor de "q" em cada uma e reduzir o tempo máximo de exposição
diária à metade. Observe a aplicação dessa metodologia o quadro que segue:
Veja que, para os critérios da Portaria n° 3.214/1978 (NR 15), que adota q = 5, o nível de pressão sonora
máximo que um trabalhador sem proteção pode ficar exposto é de 95 dB(A).
Para os critérios na NHO 01 esse nível para o tempo de 2 horas é menor, de 91 dB(A).
Comentários: A exposição ao ruído deve ser reduzida ao nível mais baixo praticável, considerando-se os
avanços tecnológicos. No processo de eliminação ou de redução da exposição ao ruído, o empregador
deve adotar medidas de engenharia e administrativas, que devem ser prioritárias.
As medidas de engenharia - ou medida coletivas, ou ainda de ordem geral - têm por objetivo a redução
e o controle na fonte emissora ou na trajetória do ruído. Entre essas medidas, incluem-se:
Quando da aplicação das medidas de engenharia para a redução do ruído, devem ser considerados os
seguintes aspectos:
a) sua efetividade;
b) viabilidade técnica;
c) implicações no uso de equipamentos, máquinas e dispositivos e suas operações;
d) necessidade de serviços e manutenções;
e) a possibilidade de agravamento de outros riscos relacionados com a ventilação, a temperatura, a
iluminação, a ergonomia, entre outros.
Por sua vez, as medidas de caráter administrativo têm por objetivo introduzir mudanças no processo de
trabalho ou nas operações, visando à redução da exposição como, por exemplo:
Destaque-se, ainda, que a aplicação das medidas de controle deve ser documentada no PCA em um
cronograma que apresente priorização, prazos de execução, acompanhamento e avaliação da efetividade.
O quadro que segue traz mais algumas medidas de controle coletivas para o controle do ruído
ocupacional.
A alternativa A contempla uma medida de organização do trabalho. As alternativas B, C e D são medidas
de engenharia, ao passo que o “rodízio de trabalhadores em áreas de nível de pressão sonora elevado”
corresponde, de fato, a uma medida administrativa.
II – regular o equipamento;
(A) I, II e III (B) II, I e III (C) II, III e I. (D) III, II e I. (E) III, I e II.
Comentários: São cinco os princípios básicos da prevenção e controle de riscos, preconizados pela
higiene ocupacional:
1) Evitar ou reduzir a utilização de materiais, processos ou equipamentos que possam oferecer riscos
para a saúde (quase impossível de ser atendido). Trata-se do princípio da não geração do risco.
Por exemplo, comprar uma máquina que não gere, ou que gere um nível de ruído menor.
2) Prevenir ou reduzir a formação ou ocorrência de agentes ou fatores de risco. Trata-se do princípio
da redução do risco na fonte. Por exemplo, realizar ajustes como alinhamento e balanceamento
em máquinas rotativas para reduzir a geração de ruído.
3) Evitar ou controlar a liberação de agentes de risco e sua disseminação ou propagação no ambiente
de trabalho. Trata-se do princípio da retenção do risco na fonte. Por exemplo, enclausurar a
máquina ruidosa para que o ruído não se propague pelo ambiente e alcance grande número de
trabalhadores.
4) Reduzir o tempo de exposição e/ou a quantidade de trabalhadores expostos. Trata-se do princípio
da organização do trabalho. Por exemplo, estabelece rotatividade entre tarefas expostas e não
expostas ao ruído, para reduzir o tempo de exposição.
5) Evitar que os trabalhadores sejam atingidos/afetados por agentes de risco; por exemplo, no caso
de contaminantes atmosféricos, bloquear as vias de entrada no organismo (vias respiratórias, pele
e via oral) para impedir que o agente nocivo alcance o órgão crítico. Trata-se do princípio da
proteção individual. Por exemplo, fornecer EPIs.
1°) regular o equipamento, para que a vibração seja reduzida e a geração de ruído diminua. Trata-se da
aplicação do princípio da redução do risco na fonte.
2°) utilizar barreira isolantes, para que o ruído não se propague pelo ambiente ou mesmo que se
propague de forma atenuada. Trata-se da aplicação do princípio da retenção do risco na fonte.
3°) limitar o tempo de exposição, para reduzir a dose e os efeitos de longo prazo. Trata-se da aplicação do
princípio da organização do trabalho.
Comentários: Para os casos em que várias amostras são coletadas, os resultados de concentração de
material particulado de cada amostra são utilizados para o cálculo da concentração média ponderada
pelo tempo, 𝐶𝑀𝑃𝑇 , para a jornada de trabalho, conforme a seguinte expressão:
𝐶1 𝑡1 + 𝐶2 𝑡2 + ⋯ + 𝐶𝑛 𝑡𝑛
𝐶𝑀𝑃𝑇 =
𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Em que:
𝐶𝑀𝑃𝑇 = concentração média ponderada pelo tempo, em mg/m³ ou ppm;
(2 × 5) + (3 × 8) + (2 × 2) + (1 × 10) 10 + 24 + 4 + 10 48
𝐶𝑀𝑃𝑇 = = = = 6 𝑝𝑝𝑚
2+3+2+1 8 8
Logo, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão, uma vez que a exposição está abaixo do LT,
sendo, portanto, a atividade caracterizada como salubre.
(A) 15. (B) 30. (C) 60. (D) 120. (E) 240.
Comentários: Para resolver esse tipo de questão, basta lembrar o Critério de Referência (CR) adotado
pela NHO 01, que corresponde obtenção da dose diária de 100% para uma exposição a um Nível de
Ruído de 85 dB(A) durante 8 horas. Após, adiciona-se o Incremento de Duplicação de Dose (q) igual a 3,
reduzindo-se o Tempo Máximo de Exposição Diária Permitido à metade, veja:
10 (CESGRANRIO / PETROBRÁS) Um acidente do trabalho pode ser estudado a partir dos conceitos
legal e prevencionista. O conceito prevencionista é aquele que
(D) contempla as situações em que ocorreram lesões nos trabalhadores, perda de tempo útil e danos
materiais.
(E) contempla apenas as situações em que ocorreram perda de tempo útil e danos materiais.
Comentários: O conceito técnico ou prevencionista é aquele que classifica como acidente do trabalho em
que ocorrem situações de que resultem ou não em lesões, com ou sem afastamento, aos trabalhadores,
incluindo situações em que ocorrem apenas danos materiais e perda de tempo útil como, por exemplo,
parada da linha de produção.
(A) a redução da produção pela baixa do rendimento do acidentado, durante certo tempo, após o regresso
ao trabalho.
(B) as horas de trabalho dispendidas pelos empregados, que interrompem seu trabalho normal para
prestar ajuda ao acidentado.
(D) pagamento do auxílio-acidente a partir do 15o dia do afastamento da atividade para o segurado
empregado, exceto o doméstico.
(E) prejuízo de queda de produção pela interrupção do funcionamento da máquina ou da operação de que
estava incumbido o acidentado, ou do impacto emocional que o acidentado causa aos companheiros de
trabalho.
Comentários: Para o levantamento dos custos não segurados devem ser levados em consideração, entre
outros, os seguintes elementos:
Guarde que o “pagamento do auxílio-acidente a partir do 15o dia do afastamento da atividade para o
segurado empregado, exceto (incluindo3) o doméstico” é um custo segurado, devido a título de benefício
previdenciário para o acidentado, quando da necessidade de afastamento superior a 15 dias.
2
Após 15 dias, os custos são arcados pelo INSS e entram como custos segurados.
3
Desde 2015 o auxílio acidente passou a ser pago também ao empregado doméstico.
(D) os danos às máquinas e equipamentos.
Comentários: De acordo com a NBR 14280, o termo custo de acidente corresponde ao prejuízo
material decorrente de acidente, sendo o prejuízo material aquele decorrente de danos materiais,
perda de tempo e outros ônus resultantes de acidente do trabalho, inclusive danos ao meio ambiente.
a) custo segurado (direto ou previdenciário): total de despesas cobertas pelo segurado de acidente
do trabalho. No brasil, esse seguro é conhecido como Seguro contra Acidentes do Trabalho – SAT
e está previsto na Constituição Federal de 1988, sendo pago pelo empregador à Previdência Social,
que, em contrapartida, se responsabilizará pela assistência financeira ao trabalhador acidentado,
através de benefícios que substituem garantem seu sustento nos casos de afastamento superiores
a 15 dias.
Inclui, ainda, benefícios como reabilitação profissional, auxílio-acidente (espécie de indenização
por acidente que deixe sequela definitiva), entre outros.
b) custo não segurado: total de despesas não cobertas pelo seguro de acidente do trabalho e, em
geral, não facilmente computáveis, tais como as resultantes de interrupções do trabalho, do
afastamento do empregado de sua ocupação habitual, de danos causados a equipamentos e
materiais, de perturbação do trabalho normal e de atividades assistenciais não seguradas;
c) custo complementar: custo relacionado à readaptação do acidentado, quando houver
transferência para outra função ou cargo; inclui o custo de assistência social e psicológica e de
outros empregados envolvidos na readaptação.”
13 (CESGRANRIO / PETROBRÁS) Em uma fábrica de explosivos, nos três primeiros meses de 2011,
ocorreram quatro graves acidentes, sendo três deles com lesão e consequente afastamento e um com
perda de alguma parte do corpo. Considere os dados estatísticos fornecidos no quadro.
Comentários: De acordo com a NBR 14.280, a Taxa de Gravidade (G) é dada por:
𝑇 × 1.000.000
𝐺=
𝐻
Em que:
𝐺 = taxa de gravidade;
𝑇 = tempo computado; e
Para determiná-la, inicialmente vamos determinar o tempo comutado (T) definido como o tempo
contado em dias perdidos pelos acidentados com incapacidade temporária total, mais os dias debitados
pelos acidentados vítimas de morte ou incapacidade permanente, total ou parcial.
Dias perdidos = 20 + 25 + 15 = 60
3.060 × 1.000.000
𝐺= = 612
5.000.000
Comentários: De acordo com a NBR 14.280, a Taxa de Frequência (Fa) é dada por:
𝑁 × 1.000.000
𝐹𝐴 =
𝐻
Em que:
𝑁 = número de acidentes; e
Portanto, as taxas de frequência de acidentes das empresas X, Y e Z são, respectivamente, 1,00; 2,00 e
2,00, pelo que a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.
15 (CESGRANRIO / PETROBRÁS) A técnica mais indicada para identificar fatores de acidente do trabalho
e suas inter-relações é a
Comentários: A Análise por Árvore de Causas – AAC é uma variante da Análise por Árvore de Falhas –
AAF. A diferença fundamental entre a AAC e a AAF é que, enquanto a primeira utiliza fatos, ou seja,
eventos ocorridos, a segunda trabalha com eventos potenciais (de ocorrência provável).
Sendo assim, a AAC é considerada um “sensor do tipo II” no sistema de controle de riscos, ou seja, trabalha
no controle posterior às ocorrências (a posteriori).
Figura: Aplicação de Análise por Árvore de Causa – o último evento (ferimento, que é o acidente) é a
base para a construção da árvore, a partir do qual ela será “montada” com os acontecimentos imediatos.
Para alguns autores, a AAC é a técnica mais indicada para identificar fatores de acidentes do trabalho
(causas, circunstâncias e consequências) e suas inter-relações. Isso, pois, por ser baseada em fatos, ou
seja, em eventos já ocorridos, permite uma análise com mais detalhes das situações ocorridas. Na análise
dos fatos, a técnica mostra-se adequada para investigação de fatores organizacionais não previstos nas
Normas Regulamentadoras que contribuíram para a ocorrência do acidente.
Assim como qualquer método baseado em “diagrama de árvore”, a AAC não é adequada para apurar quem
agiu com negligência, imperícia ou imprudência, contribuindo dessa forma para ocorrência do acidente,
bem como questões pessoais e familiares que o trabalhador acidentado vivenciava e que contribuíram
para ocorrência do acidente.
d) a carga osteomuscular. A carga osteomuscular pode ser entendida como a carga mecânica
decorrente:
e) a carga estática. A carga estática está presente quando um membro é mantido numa posição que
vai contra a gravidade. Nesses casos, a atividade muscular não pode se reverter a zero (esforço
estático). Três aspectos servem para caracterizar a presença de posturas estáticas: a fixação
postural observada, as tensões ligadas ao trabalho, sua organização e conteúdo;
f) a invariabilidade da tarefa. A invariabilidade da tarefa implica monotonia fisiológica e/ou
psicológica;
g) as exigências cognitivas. As exigências cognitivas podem ter um papel no surgimento das
LER/DORT, seja causando um aumento de tensão muscular, seja causando uma reação mais
generalizada de estresse;
h) os fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho, incluindo a pressão psicológica.
O sedentarismo e a obesidade NÃO são fatores de risco para as LER/DORT. Além disso, as
três principais causas de LER/DORT são movimentos repetitivos, pausas inadequadas e
pressão psicológica. Os movimentos repetitivos e as pausas inadequadas estão
associados a intensidade, a frequência e a repetitividade.
Comentários: A ergonomia pode ser classificada segundo dois critérios: (a) de cordo com a área de
atuação e (b) de acordo com a ocasião (ou momento) de intervenção ergonômica.
De acordo com a ÁREA DE ATUAÇÃO - classificação conhecida por estabelecer as fases de atuação da
ergonomia - ela se classifica em:
Veja que, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Questão difícil, a banca pensa que
nomos um HD para gravar tudo!!!
(A) aquele cuja massa total for igual ou superior a 15 kg e inferior a 250 kg.
(B) aquele cuja massa total for igual a 45 kg e inferior ou igual a 300 kg.
4
Também chamada por alguns autores de macroergonomia ou ergonomia participativa.
(C) aquele cuja massa total for superior a 20 kg e inferior ou igual a 250 kg.
(D) aquele cuja massa total for igual ou superior a 20 kg e igual ou inferior a 300 kg.
(E) aquele cuja massa total for superior a 45 kg e inferior a 350 kg.
Comentários: Os extintores podem ser divididos em duas categorias quanto a sua capacidade:
• Extintores portáteis: extintores de incêndio que podem ser transportados manualmente, com
massa total de até 20 kg.
• Extintores sobre rodas: extintores de incêndio montados sobre rodas, com massa total de até 250
kg, operado e transportado por um único operador.
Operado e transportado
Extintor sobre rodas Massa total até 250 kg
por um único operador
Transportado
Extintor portátil Massa total até 20 kg
manualmente
19 (CESGRANRIO / PETROBRÁS) O aparelho extintor portátil que recebe um gás expelente no momento
de uso é denominado
Comentários: A pressurização do agente extintor pelo gás expelente pode ocorrer de forma direta e
indireta:
(A) podem estar fechados com chaves, e suas superfícies podem ser opacas.
(B) podem estar fechados com cadeados, e suas superfícies podem ser opacas.
(C) podem estar fechados com cadeados, e suas superfícies podem ser opacas.
(D) não podem estar fechados com chaves, e suas superfícies têm que ser transparentes.
(E) podem estar fechados com cadeados, porém suas superfícies têm que ser transparentes.
a) os extintores devem ser mantidos com sua carga completa e em condições de operação e
instalados nos locais designados;
b) os extintores devem estar em locais facilmente acessíveis e prontamente disponíveis em uma
ocorrência de incêndio. Preferencialmente, devem estar localizados nos caminhos normais de
passagem, incluindo saídas das áreas, não podendo ser instalados em escadas;
c) os abrigos de extintores de incêndio não podem estar fechados à chave e devem ter uma superfície
transparente que possibilite a visualização do extintor no seu interior;
d) quando instalados em locais sujeitos ao vandalismo, os abrigos podem estar fechados a chave,
desde que existam meios que permitam o rápido acesso ao equipamento em situação de
emergência;
e) os extintores não podem estar obstruídos e devem estar sinalizados conforme a ANBT NBR 16820;
f) os extintores instalados em condições em que possam ocorrer danos físicos devem estar
protegidos contra impactos;
g) os extintores instalados em locais sujeitos a impacto, mesmo de pessoas, devem ser fixados em
condições à prova de queda.
Destaque-se, ainda, que os extintores de incêndio são aparelhos destinados ao combate do princípio de
incêndio, ou seja, são utilizados como primeira linha de ataque contra incêndio de tamanho limitado.
São necessários mesmo que o local esteja equipado com chuveiros automáticos, hidrantes, mangueiras
ou outro sistema fixo de proteção.
(A) Classe B: fogos em combustíveis sólidos que se liquefazem por ação do calor, tais como graxas,
substâncias líquidas que evaporam e gases inflamáveis, que queimam somente em superfície, podendo
ou não deixar resíduos.
(B) Capacidade extintora: a medida do poder de extinção de fogo, utilizando-se 75% da carga do extintor,
obtida em ensaio de laboratório
(C) Carga de incêndio específica: o valor da carga de incêndio dividida pela metragem cúbica do ambiente
considerado, expresso em MJ/m² .
(D) Extintor portátil: extintor de incêndio que pode ser transportado manualmente, sendo que sua massa
total não pode ultrapassar 18 kg.
(E) Risco alto: edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de 1.800 MJ/m2 e
líquidos combustíveis com volume superior a 200 litros.
Comentários: Vamos analisar cada uma das alternativas.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. “(...) vejamos como NBR 12693 define essas classes
de fogo:
a) Fogo classe A: fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam em superfície e profundidade
pelo processo de pirólise, deixando resíduos;
b) Fogo classe B: fogo em combustíveis sólidos que se liquefazem por ação do calor como graxas,
substâncias líquidas que evaporam e gases inflamáveis, que queimam somente em superfície,
podendo ou não deixar resíduos;
c) Fogo classe C: fogo em materiais, equipamentos e instalações elétricas energizadas;
d) Fogo classe D: fogo em metais combustíveis como magnésio, titânio, zircônio, sódio, lítio e
potássio;
e) Fogo classe K: fogo em ambiente de cozinha que envolva óleos comestíveis de origem vegetal e
animal e gorduras, utilizados para esse fim.”
A alternativa B está incorreta. A distribuição dos extintores na edificação está relacionada a fatores como
tamanho do fogo esperado; tipo de construção e sua ocupação; risco a ser protegido; condições de
temperatura do ambiente, entre outros fatores, especialmente a capacidade extintora, assim entendida
a medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático normalizado.
A alternativa C está incorreta. Carga de incêndio específica: o valor da carga de incêndio dividida pela
metragem cúbica do ambiente (área do piso do espaço) considerado, expresso em MJ/m².
Carga de incêndio
Carga de incêndio específica
Soma das energias caloríficas que
Valora da carga de incêndio, dividida
podem ser liberadas pela combustão
pela área de piso do espaço
completa de todos os materiais
considerado. É expressam em
combustíveis em um espaço, inclusive os
megajoules por metro quadrado
revestimentos das paredes, divisórias,
(MJ/m²).
pisos e tetos.
A alternativa D está incorreta. Os extintores podem ser divididos em duas categorias quanto a sua
capacidade:
• Extintores portáteis: extintores de incêndio que podem ser transportados manualmente, com
massa total de até 20 kg.
• Extintores sobre rodas: extintores de incêndio montados sobre rodas, com massa total de até 250
kg, operado e transportado por um único operador.
Operado e transportado
Extintor sobre rodas Massa total até 250 kg
por um único operador
Transportado
Extintor portátil Massa total até 20 kg
manualmente
A alternativa E está incorreta. As NBRs 12693, 14276 e 15219 estabelecem a seguinte classificação de
risco para edificação as edificações, em função da carga de incêndio, que é a soma das energias caloríficas
que podem ser liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço,
inclusive os revestimentos das paredes, divisórias, pisos e portas.
• Risco baixo: edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica até 300 MJ/m².
• Risco médio: edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de 300 MJ/m² a
1.200 MJ/m².
• Risco alto: edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de 1.200 MJ/m².”
23 (CESGRANRIO / PETROBRÁS) Segundo a NBR 14276 (Brigada de incêndio – Requisitos), para que
um candidato possa ser um brigadista, ele deve ser selecionado, atendendo ao maior número possível
de critérios. Um dos critérios básicos para a seleção dos candidatos é que eles
Comentários: De acordo com a referida Norma, para que o candidato a brigadista de emergência seja
selecionado, ele precisa atender aos seguintes critérios:
Quando o sistema foi desenvolvido concluiu-se que o número de pessoas que se reportam a um líder,
supervisor, coordenador e assim por diante, tem que ser limitado. O ideal é que este número esteja por
volta de cinco, sendo que o número de indivíduos que uma pessoa pode ter sob sua supervisão com
efetividade é no máximo sete. Nesse sentido, o alcance de controle pode variar de três a sete indivíduos
se reportando a uma pessoa.
Para que o alcance de controle seja sempre mantido, à medida que os recursos forem chegando, torna-
se necessária a expansão da estrutura do SCI.”
25 (CESGRANRIO / PETROBRÁS) Diversas são as técnicas utilizadas no estudo de risco. Existe uma técnica
de raciocínio indutivo, que faz um exame estruturado e sistemático de um produto, processo ou sistema,
existente ou planejado, e busca identificar os perigos e problemas de operação para pessoas,
equipamentos, ambiente e/ou objetivos organizacionais. É uma técnica qualitativa baseada no uso de
palavras-guia, as quais questionam como a intenção do projeto ou as condições de operação podem
não ser atingidas a cada etapa do projeto, processo ou sistema.
A técnica HAZOP é principalmente indicada para a implantação de novos processos na fase de projeto
ou nas modificações de processos já existentes, sendo conveniente para projetos e modificações tanto
grandes quanto pequenas. Na visão de Cardella (2016), a HAZOP é a técnica de identificação de perigos
e operacionalidade que consiste em detectar desvios de variáveis de processo em relação a valores
estabelecidos como normais. Busca investigar, de forma minuciosa e metódica, cada segmento de um
processo, visando descobrir todos os possíveis desvios das condições normais de operação.
O processo HAZOP é uma técnica QUALITATIVA, baseada no uso de palavras-guia, as quais questionam
como a intenção do projeto ou as condições de operação podem não ser atingidas em cada etapa do
projeto, processo, procedimento ou sistema. Geralmente, é conduzida por uma equipe multidisciplinar ao
longo de uma série de reuniões. No mesmo sentido, pode-se afirmar que o HAZOP é uma técnica
especialmente adequada para estudar possíveis desvios (anomalias) de projeto ou na operação de uma
instalação, por meio do uso apropriado de um conjunto de parâmetros estabelecidos para os processos
ou pontos críticos do sistema em estudo.
Advirta-se que o HAZOP é similar a AMFE (ou FEMEA, em inglês) enquanto são utilizadas para identificar
os modos de falhas de um processo, sistema ou procedimento, bem como as suas causas e consequências.
A diferença é que, na aplicação do HAZOP, a equipe considera os resultados indesejáveis e os seus desvios
e condições pretendidas e os trabalha de trás para a frente até chegar aos modos de falhas e causas
possíveis, enquanto isso, na aplicação da AMFE, o aplicador começa por identificar os modos de falhas.
Além dessa diferença, destaque-se que, ao contrário do método AMFE, o método HAZOP é de raciocínio
indutivo e essencialmente qualitativo, sendo assim, NÃO considera a avaliação quantitativa das
consequências dos eventos de risco, ou eventos indesejáveis, ou, ainda, dos eventos catastróficos, ou seja,
não permite a determinação de probabilidades de falha ou confiabilidade dos sistemas.
Método HAZOP Método AMFE (ou FEMEA)
Na aplicação do HAZOP, a equipe considera os
resultados indesejáveis e os seus desvios e
na aplicação da AMFE, o aplicador começa por
condições pretendidas e os trabalha de trás para
identificar os modos de falhas
a frente até chegar aos modos de falhas e causas
possíveis
É qualitativo, ou seja, não permite a É quantitativo, ou seja, permite a determinação
determinação da probabilidade de falha ou da da probabilidade de falha ou da confiabilidade
confiabilidade dos sistemas dos sistemas
É uma técnica indutiva, ou seja, os fatores causais É uma técnica dedutiva, ou seja, os fatores
são identificados por indução. causais são identificados por dedução.
A análise HAZOP utiliza a metodologia baseada em um procedimento que gera perguntas de maneira
estruturada e sistemática através de uso apropriado de um conjunto de palavras-guia aplicadas a pontos
críticos (nós) do sistema em estudo. As palavras-chave ou palavras-guia são aplicadas às variáveis
identificadas no processo tais como pressão, temperatura, fluxo, composição, nível, entre outros, gerando
desvios, que nada mais são do que os perigos a serem examinados.
De forma resumida, para frisar, o método HAZOP visa identificar os perigos e os problemas de
operabilidade de uma instalação de processo. Baseia-se em um procedimento que gera perguntas de
maneira estruturada e sistemática através do uso apropriado de um conjunto de palavras-guia. Investiga
de forma minuciosa e metódica cada segmento de um processo, visando descobrir todos os possíveis
desvios das condições normais de operação, identificando as causas responsáveis por tais desvios e as
respectivas consequências e propõe medidas para eliminar ou controlar o perigo ou para sanar o problema
de operabilidade da instalação.
Comentários: De acordo com a NBR ISO/IEC 31010, as palavras-guia mais utilizadas na aplicação do
método HAZOP são:
Palavra-guia Aplicação
Nenhuma parte do resultado pretendido é atingida ou a condição pretendida
Nenhum(a) ou não
está ausente
Mais (maior) Aumento quantitativo ou acréscimo quantitativo
Menos (menor) Diminuição quantitativa ou decréscimo quantitativo
Bem como Aumento quantitativo (por exemplo, material adicional)
Diminuição qualitativa ou decréscimo qualitativo (por exemplo, somente um
Parte de
ou dois componentes em uma mistura)
Reverso/oposto Oposto (por exemplo, retorno de fluxo)
Nenhuma parte da intenção é atingida; algo completamente diferente
Exceto
acontece (por exemplo, fluxo ou material errado);
Compatibilidade Material, ambiente
27 (CESGRANRIO / PETROBRÁS) Nos processos de soldagem por arco elétrico, é correto afirmar que
(E) as mangas das vestimentas podem ser arregaçadas para propiciar conforto.
A alternativa A está incorreta. “Ao contrário dos processos de soldagem e corte oxigás, que utilizam gases
combustível e oxidantes, os processos de soldagem e corte a arco elétrico ou plasma utilizam gases de
proteção, que consistem, na maioria das vezes, em um mistura de gases inertes (argônio + hélio). Em altas
temperaturas, as reações desses gases com o metal de soldagem ou corte resultam na formação de
ozônios tóxicos.”
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. “Além da elevada produção de ozônio tóxico e
fumos metálicos, os processos de soldagem e corte a arco elétrico emitem radiações eletromagnéticas
não ionizantes, tanto no espetro infravermelho quanto no ultravioleta, ambas em alta intensidade,
capazes de provocar lesões severas na pele e danos permanentes às vistas.
Dada a elevada incidência de radiações não ionizantes sobre o soldador, o mesmo deve utilizar os EPIs
adequados, não deixando descoberta nenhuma parte do corpo.
Além disso, devido as elevadas correntes elétricas envolvidas no processo, campos eletromagnéticos de
alta intensidade são gerados no entorno dos cabos condutores. Para minimizar os efeitos desses campos,
os soldadores devem manter os dois cabos elétricos (eletrodo e obra) separados. É indicado que
permaneça entre os dois cabos durante o processo, evitando mantê-los no mesmo lado do corpo.”
A alternativa C está incorreta. De fato, o uso de capacete nem sempre é obrigatório, mas o uso de máscara
sim, recorde-se:
“Devido a elevada projeção de metais incandescentes (faíscas) é VEDADA a utilização de vestimentas com
bolsos, nas operações de soldagem e corte a arco elétrico. Além disso, as vestimentas devem ser
fabricadas em material incombustível e grosso para que seja capaz de bloquear a passagem das radiações
não ionizantes (ultravioletas e infravermelho). As vestimentas mais utilizadas são fabricadas em raspa de
couro.
Adicionalmente, as mangas – EPIs utilizados para proteção do braço e antebraço – devem ser mantidas
cobrindo todo os membros superiores para evitar a incidência direta de radiação solar. Além disso, o uso
de máscaras de solda, convencionais ou eletrônica, é obrigatório.
A alternativa D está incorreta. Roupa grossa sim (geralmente de raspa de couro), mas não pode ter bolso!
(A) semestral (B) anual (C) bienal (D) trienal (E) quadrienal
a) a determinação, quando a natureza e o grau de risco assim o requererem, das condições que regem
a concepção, a construção e o acondicionamento das empresas, sua colocação em funcionamento,
as transformações mais importantes que forem necessárias a toda modificação dos seus fins
iniciais, assim como a segurança do equipamento técnico utilizado no trabalho e a aplicação de
procedimentos definidos pelas autoridades competentes;
b) a determinação das operações e processos que serão proibidos, limitados ou sujeitos à autorização
ou ao controle da autoridade ou autoridades competentes, assim como a determinação das
substâncias e agentes aos quais estará proibida a exposição no trabalho, ou bem limitada ou sujeita
à autorização ou ao controle da autoridade ou autoridades competentes; deverão ser levados em
consideração os riscos para a saúde decorrentes da exposição simultânea a diversas substâncias
ou agentes;
c) o estabelecimento e a aplicação de procedimentos para a declaração de acidentes do trabalho e
doenças profissionais por parte dos empregadores5 e; quando forem pertinentes, das instituições
seguradoras ou outros organismos ou pessoas diretamente interessados, e a elaboração de
estatísticas anuais sobre acidentes do trabalho e doenças profissionais;
d) a realização de sindicâncias cada vez que um acidente do trabalho, um caso de doença profissional
ou qualquer outro dano à saúde ocorrido durante o trabalho ou com relação com o mesmo possa
indicar uma situação grave;
e) a publicação anual de informações sobre as medidas adotadas para a aplicação da política nacional
em matéria de segurança e saúde dos trabalhadores e o meio ambiente de trabalho e sobre os
acidentes de trabalho, os casos de doenças profissionais ou outros danos à saúde ocorridos
durante o trabalho ou com relação com o mesmo;
f) levando em consideração as condições e possibilidades nacionais a introdução ou
desenvolvimento de sistemas de pesquisa dos agentes químicos, físicos ou biológicos no que diz
respeito aos riscos que eles representaram para a saúde dos trabalhadores.
Comentários: De acordo com a ABNT NBR 14725-4, a FISQ deve ser dividida em 16 seções:
5
No Brasil, essa demanda deu origem a Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT.
Seção 7 Manuseio e armazenamento
Seção 8 Controle de exposição e proteção individual
Seção 9 Propriedades físicas e químicas
Seção 10 Estabilidade e reatividade
Seção 11 Informações toxicológicas
Seção 12 Informações ecológicas
Seção 13 Considerações sobre tratamento e disposição
Seção 14 Informações sobre transporte
Seção 15 Regulamentações
Seção 16 Outras informações
Nesse caso, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Não confunda “identificação de perigos”
da Seção 1 com “identificação de riscos”, uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa!
Comentários: O ABC da Vida faz parte do Exame Primário e consiste em Vias Aéreas (do Inglês, Airway),
Respiração (Breathing) e Circulação (Circulation).
ABC da Vida:
A - Vias aéreas
B - Respiração
C - Circulação