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Gráfico:
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – INTERFERÔMETRO DE MICHELSON
1. Objetivos
Utilizar o interferômetro de Michelson para determinar o comprimento de onda de um laser e o índice de refração
do ar.
2. Material
3. Procedimentos
Ao incidir um feixe luminoso no interferômetro, o semi espelho irá dividir o raio em dois, fazendo com que um deles
percorra um caminho e o outro percorra outro caminho. O interferômetro pode ser configurado para que um dos
feixes percorra um caminho maior, assim, permitindo que eles interfiram entre si.
Desta forma, ao variar a distância d e observar a variação das franjas claras no centro da figura, podemos determinar
o comprimento de onda do laser devido à equação:
2𝑑 = 𝑚λ
Para determinar o índice de refração do ar, os espelhos foram fixados nos trilhos. Para causar a interferência, foi
colocada uma câmara na trajetória de um dos feixes, e esta câmara ligada à bomba de vácuo. Ao variar a pressão do
ar dentro da câmara, o índice de refração do ar dentro dela também irá mudar.
Assim, variando a pressão e observando a variação das franjas no anteparo, podemos realizar um gráfico da variação
das franjas em função da variação da pressão, e assim determinar o índice de refração do ar.
4. Resultados
Um dos espelhos do interferômetro foi posicionado sobre um trilho para que ele pudesse ser movimentado de uma
distância d. A equação que determina se haverá interferência construtiva é:
2𝑑 = 𝑚λ → λ = 2𝑑/𝑚
∆λ = 2∆𝑑/𝑚
Ao variar uma distância de d = (32 +- 2) µm, observou-se que se passaram 100 franjas claras no centro da figura de
interferência. Substituindo na equação temos:
λ = (640 +− 30) 𝑛𝑚
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – INTERFERÔMETRO DE MICHELSON
∆𝑛
𝑛(𝑝) = 1 + ∆𝑝
𝑝
𝑛(𝑝) = 1 + 𝑎𝑝
𝑛(985) = 1, 000280225
2 2 2 2 2 2 2
∆𝑛 = (λ𝑝/(2𝑙)) ∆𝑎 + (𝑎𝑝/(2𝑙)) ∆λ + (− 𝑎λ𝑝/(2𝑙 )) ∆𝑙
𝑛(985) = 1, 00 +− 0, 02
5. Discussão
Sobre o comprimento de onda determinado experimentalmente, vemos que ele é bem próximo do valor definido
pela fabricante (632,8 nm).
O índice de refração encontrado para o ar é bem próximo do índice de refração do vácuo, o que já era esperado,
levando em conta que o experimento foi realizado em uma região de altitude relativamente elevada, já era esperada
uma pressão atmosférica menor e, consequentemente, um índice refração menor para o ar.
6. Conclusão
Pelo que foi apresentado, vemos que o experimento obteve sucesso nas medidas que ele buscou obter, muito se
devendo ao fato de que o interferômetro de Michelson é um instrumento bastante preciso.
Um ponto de melhoria no experimento em si seria analisar o impacto do uso da câmara de vidro, visto que quando a
luz entra no vidro, ela terá sua velocidade reduzida e isso, potencialmente, pode prejudicar as medições. Assim, o
ideal seria que todo o interferômetro estivesse dentro de uma câmara de vácuo.