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REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – INTERFERÔMETRO DE MICHELSON

Grupo: Nome: Luiz Gustavo de Matos Paiva Matrícula: 2019035205

Dados Experimentais: Grandeza calculada experimentalmente:

Valor Incerteza Unidade Valor Incerteza Unidade


Desloc. espelho 32 ±2 µm λ laser 640 ±30 nm
d esp. da câmara 5,1 ± 0,2 cm Inc. grafico 0,0456 ±0,0004 mbar-1
Pressão local 985 ± -- mbar n(p) 1,00 ±0,02 --
Nº de franjas 100 ± -- --

Gráfico:
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – INTERFERÔMETRO DE MICHELSON

1. Objetivos

Utilizar o interferômetro de Michelson para determinar o comprimento de onda de um laser e o índice de refração
do ar.

2. Material

● Laser de He-Ne (632,8 nm)


● Interferômetro de Michelson
● Anteparo
● Lente colimadora
● Câmara transparente
● Bomba de vácuo

3. Procedimentos

Ao incidir um feixe luminoso no interferômetro, o semi espelho irá dividir o raio em dois, fazendo com que um deles
percorra um caminho e o outro percorra outro caminho. O interferômetro pode ser configurado para que um dos
feixes percorra um caminho maior, assim, permitindo que eles interfiram entre si.

Desta forma, ao variar a distância d e observar a variação das franjas claras no centro da figura, podemos determinar
o comprimento de onda do laser devido à equação:

2𝑑 = 𝑚λ

Para determinar o índice de refração do ar, os espelhos foram fixados nos trilhos. Para causar a interferência, foi
colocada uma câmara na trajetória de um dos feixes, e esta câmara ligada à bomba de vácuo. Ao variar a pressão do
ar dentro da câmara, o índice de refração do ar dentro dela também irá mudar.

Assim, variando a pressão e observando a variação das franjas no anteparo, podemos realizar um gráfico da variação
das franjas em função da variação da pressão, e assim determinar o índice de refração do ar.

4. Resultados

Determinação do Comprimento de Onda

Um dos espelhos do interferômetro foi posicionado sobre um trilho para que ele pudesse ser movimentado de uma
distância d. A equação que determina se haverá interferência construtiva é:

2𝑑 = 𝑚λ → λ = 2𝑑/𝑚

∆λ = 2∆𝑑/𝑚

Ao variar uma distância de d = (32 +- 2) µm, observou-se que se passaram 100 franjas claras no centro da figura de
interferência. Substituindo na equação temos:

λ = (640 +− 30) 𝑛𝑚
REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – INTERFERÔMETRO DE MICHELSON

Determinação do Índice de Refração do Ar

O índice de refração de um gás varia com a pressão de acordo com a equação:

∆𝑛
𝑛(𝑝) = 1 + ∆𝑝
𝑝

Assim, realizando um ajuste linear do gráfico, obtemos que a inclinação é:

a = (0,0456 +- 0,0004) 1/mbar

𝑛(𝑝) = 1 + 𝑎𝑝

Se quisermos saber o índice de refração a uma pressão de 985 mbar, temos:

𝑛(985) = 1, 000280225

A incerteza de n será dada por:

2 2 2 2 2 2 2
∆𝑛 = (λ𝑝/(2𝑙)) ∆𝑎 + (𝑎𝑝/(2𝑙)) ∆λ + (− 𝑎λ𝑝/(2𝑙 )) ∆𝑙

𝑛(985) = 1, 00 +− 0, 02

5. Discussão

Sobre o comprimento de onda determinado experimentalmente, vemos que ele é bem próximo do valor definido
pela fabricante (632,8 nm).

O índice de refração encontrado para o ar é bem próximo do índice de refração do vácuo, o que já era esperado,
levando em conta que o experimento foi realizado em uma região de altitude relativamente elevada, já era esperada
uma pressão atmosférica menor e, consequentemente, um índice refração menor para o ar.

6. Conclusão

Pelo que foi apresentado, vemos que o experimento obteve sucesso nas medidas que ele buscou obter, muito se
devendo ao fato de que o interferômetro de Michelson é um instrumento bastante preciso.

Um ponto de melhoria no experimento em si seria analisar o impacto do uso da câmara de vidro, visto que quando a
luz entra no vidro, ela terá sua velocidade reduzida e isso, potencialmente, pode prejudicar as medições. Assim, o
ideal seria que todo o interferômetro estivesse dentro de uma câmara de vácuo.

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