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Universidade Federal do Amazonas

Instituto de Ciências Exatas


Departamento de Fı́sica

Laboratório de Fı́sica Geral IV


Relatório 6 - Difração de uma Fenda Simples e Grade de Difração

Alunos: Alexandre Montalvão Araújo


Edson Darlan
Professor: Haroldo Guerreiro

Manaus, 10 de setembro de 2022


Sumário
1 INTRODUÇÃO 1

2 OBJETIVOS 1

3 TEORIA 1

4 PARTE EXPERIMENTAL 1
4.1 MATERIAL NECESSÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2

6 TRATAMENTO DOS DADOS 2


6.1 Fenda Simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
6.2 Grade de Difração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

7 CONCLUSÃO 4

8 FOTOS DO EXPERIMENTO 5
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
Determinar o comprimento de onda da luz pelo experimento e equação da di-
fração para os máximos de interferências.
Determinar a constante de grade (d) experimentalmente para grade de 15.000
linhas por polegada.

3 TEORIA
4 PARTE EXPERIMENTAL
4.1 MATERIAL NECESSÁRIO
• 1 braçadeira de mesa • 1 tela translúcida
• 1 porca articulada • 1 porta-diafragmas com base
• 1 vara de 100cm
• 1 porta-lentes normal
• 4 porcas duplas
• 1 porta-lentes normal
• 1 Lâmpada para experimentação
• 1 duplo Condensador • 1 lente +10cm

• 2 diafragmas • 1 filtro de cor

4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


1. Usar lâmpada de vapor de mercúrio de alta pressão para melhor visualização.
Colocar lente condensadora dupla no porta-lâmpada e posicionar a lâmpada
mais afastada possı́vel da lente condensadora.

2. Posicionar a fenda de iluminação bem próxima da condensadora conforme


figura. Deixar sua abertura em aproximadamente 0,5mm.

3. Posicionar a fenda de difração a 45,5cm da fenda de iluminação.

4. Colocar uma tela a uma distância l = 140cm da fenda de difração ou usar a


parede do laboratório para melhor visualização das franjas. Elas irão surgir a
medida que se diminuir a largura da fenda de difração.

5. Para obter uma boa medida da distância do primeiro máximo (m = 1 ou m =


−1) para o centro do máximo central, meça a distancias entre os dois primeiros
máximos de cada lado e depois divida por dois. (y)

1
6. Após essa medida, coloque um suporte de lente com um filtro verde nele, logo
após a fenda de iluminação (primeira) e meça novamente a distância entre os
primeiros máximos das franjas dessa cor.

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. Para medir a largura da fenda de difração faça o seguinte procedimento:

(a) Coloque uma lente convergente +10cm a uma distância tal que a imagem
da fenda (não das franjas) fique bem nı́tida numa tela ou na parede.
Marque na tela a largura desta imagem.
(b) Sem mexer na posição da lente, substitua a fenda de difração por um su-
porte que contêm um slide com uma escala milimétrica (cada divisão tem
0,1mm) e use esta projeção da escala sobrepondo as marcas da largura
da imagem da fenda feitas anteriormente. Meça assim a largura da fenda
que produziu as franjas medidas. (d).
(c) Use a equação da difração de uma fenda para obter o comprimento de
onda médio da luz que gerou essas franjas.

mλ = d sin θ (1)
Ou

mλ = d tan θ (2)
ou

2y
mλ = d (3)
3l
para os primeiros máximos.
No roteiro do fabricante: d = a; y = s; el = I

6 TRATAMENTO DOS DADOS


6.1 Fenda Simples
Com o objetivo de encontrar o comprimento de onda λ, usamos a luz verde para
fazermos as medidas necessárias, dessas forma obtemos: 2y = 10,50mm, λverde =
2
546 × 10−9 m, d = 0,20mm, x = 1365mm, logo, usando a equação nλ = dsenθ,
3
obteremos
2
nλ = dsenθ
3
2 × (0,2mm) × (5,25mm)
1λ =
3 × (1365mm)

2
λ = 0,00051mm

6.2 Grade de Difração


A tabela a seguir mostra os dados medidos no laboratório, com isso, pudemos
fazer o gráfico e obter o valor de ”d”.

Cor λ(nm) θ(◦ ) senθ


Violeta 407 14,1 0,2436
Azul 436 15,3 0,2638
Turquesa 465 17,1 0,2940
Verde 546 19,1 0,3272
Amarelo 565 20,3 0,3469

Tabela 1: Valores obtidos no laboratório de ótica da UFAM.

Figura 1: Gráfico obtido através de dados experimentais.

Com o objetivo de encontrar ”d”, podemos usar a equação nλ = dsenθ, logo,


senθ = nλ, onde, comparando com a equação do gráfico, que é uma função do
primeiro grau, obtemos

d = 0,0006m = 0,6mm
Calculamos o erro relativo e obtivemos
0,6mm − 0,2mm
Erelativo = × 100% = 2,0%
0,2mm

3
7 CONCLUSÃO
No experimento de uma fenda simples foi possı́vel, em laboratório, fazer as me-
didas necessárias a fim de determinar o comprimento de onda da luz e a equação
da difração para os máximos de interferências, portanto, atingimos o objetivo desse
experimento. Já no experimento da grade de difração ou fenda dupla, pudemos fazer
as medidas todas em laboratório e, como foi mostrado em tabela, pôde-se construir o
gráfico a fim de obter a constante de grade para grade de 15.000 linhas por polegada,
portanto, o objetivo foi alcançado.

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8 FOTOS DO EXPERIMENTO

Figura 2: Foto 1

Figura 3: Foto 2

5
REFERÊNCIAS
1. Young, Hugh D. Fı́sica IV / Young e Freedman; tradução Sonia Midori Ya-
mamoto; revisão técnica Adir Moysés Luiz. — 12. ed. — São Paulo: Addison
Wesley, 2008

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