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LABORATÓRIO DE FÍSICA IV
ATIVIDADE 8 – Simulação e Prática
I - LISTA DE MATERIAL
● Programas de simulações que serão mencionados à medida que forem sendo usados.
II – INTRODUÇÃO TEÓRICA
II.1 – Fenda Simples
Vamos considerar a imagem da Figura 1, a qual foi obtida com o programa de simulação:
https://phet.colorado.edu/sims/html/wave-interference/latest/wave-interference_en.html
e adaptada por Ruggiero, L.O. para a demonstração da expressão da 5.
III.1.1 Neste programa iremos calcular a largura a da fenda e comparar com o valor
fornecido pelo programa. Para isto selecione a cor que está relacionada ao λ, a intensidade, a
largura da fenda a e a distância do anteparo D. Acione o gráfico, a tela e a intensidade. Coloque o
programa para rodar. Mostrar e medir o comprimento de onda λmed. Registre o valor na Tabela
1. Insira a imagem da simulação no Quadro 1, sempre explicando o que estão fazendo.
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Quadro 1: imagem da simulação da difração de uma fenda simples e medida do comprimento de onda λmed.
Como pedido no enunciado, foi utilizado o site Phet Colorado para realizar uma simulação de
interferência de ondas, com o objetivo de analisar a difração de onda quando passada por uma
fenda simples. Desta forma estabelecemos a frequência do espectro visível, especificamente
para a cor verde e ajustamos a amplitude para o máximo, fixando uma abertura 'a' para a fenda
e uma distância 'D' até o anteparo, com o auxílio de uma trena disponibilizada no próprio
programa que está em escala nanométrica.
Logo após, foi medido seu o comprimento de onda λ, com o auxílio de uma trena
disponibilizada no próprio programa que está em escala nanométrica. A opção de gráfico no
simulador foi essencial na hora de medir o comprimento de onda, usando essa ferramenta,
conseguimos determinar a distância entre dois máximos da amplitude do campo elétrico. Os
resultados foram registrados e organizados na Tabela 1.
Abaixo, na Imagem 1, a demonstração do sistema montado e da forma em que o comprimento
de onda foi medido.
Onde:
λmed = comprimento de onda medido no simulador
D = a distância entre a fenda e o anteparo
y = a distância entre o máximo central e o primeiro mínimo.
asimul = largura da fenda obtida no simulador
acal = largura da fenda calculada
Utilizando os mesmo artifícios do quadro anterior, para este quadro foi medido o valor da
distância (D) entre a fenda e o anteparo. Logo após, organizamos o valor na Tabela 1.
Abaixo a Imagem 2, demonstrando a medição.
Neste quadro o objetivo era determinar a distância entre o máximo central e o primeiro
mínimo, utilizando-se da trena do simulador e do gráfico de intensidade.
Para realizar esta parte da simulação, utilizamos a ferramenta de lupa no último nível para
ficar mais clara a posição da interferência destrutiva, uma vez que essa formação de
intensidade pode não ser tão evidente na definição.
Nas equações, tal distância é conhecida como y. O valor foi anexado na Tabela 1.
Abaixo, na Imagem 3, a demonstração da medição.
III.1.4. No Quadro 4, calcule o valor da largura da fenda - acal e compare com o valor dado no
programa de simulação asimul. Registre os valores na Tabela 1.
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Primeiramente foi necessário determinar qual expressão utilizar. Para isso efetuamos o
cálculo da tangente do ângulo theta formado entre a reta de comprimento D e a distância entre
o máximo central e o primeiro mínimo, representada por y. Isso porque se o ângulo theta for
menor que 10°, podemos considerar sin θ ≈ tan θ. Caso o ângulo theta seja maior, devemos
considerar sin θ ≠ tan θ.
Portanto, utilizamos a expressão (4) do material de apoio teórico para definir o ângulo theta:
𝑦 λ
𝑡𝑎𝑛θ = 𝐷
= 𝑚 𝑎
Sendo,
y = 1760,4 nm
D = 2458,7 nm
Temos:
𝑦 1760 𝑛𝑚 −1
𝑡𝑎𝑛θ = 𝐷
→ 𝑡𝑎𝑛θ = 2458,7 𝑛𝑚
= 0, 71 → 𝑡𝑎𝑛 (0, 71) ≈ 35°
Sendo,
m=1
𝜆 = 542,4 nm
θ ≈ 35°
Portanto:
1×542,4 𝑛𝑚
𝑎= 𝑠𝑒𝑛(35°)
≈ 945, 6 𝑛𝑚
Logo após, realizamos a medição da distância entre o máximo central e o primeiro máximo
adjacente acima dele (z). O valor obtido foi registrado na Tabela 2 para a documentação. O
procedimento adotado está detalhadamente representado na Imagem 6, abaixo.
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III.2.2. Neste Quadro 6 calcule o comprimento de onda λcal e faça uma comparação com o valor
medido no Item III.2.1. Para um maior rigor no resultado, calcule primeiramente o ângulo α e
escolha a expressão a ser utilizada, ou seja, se podemos ou não considerar sin 𝑠𝑖𝑛 α ≈ tan 𝑡𝑎𝑛 α
, veja a Introdução Teórica. Registre o valor na Tabela 2. Faça uma análise dos resultados.
Neste mesmo Quadro 2, faça uma análise do valor de z com a mudança do comprimento de
onda. Nessa discussão, argumente com valores.
Quadro 6 - cálculo do comprimento de onda λcal e comparação com o valor medido λmed.
Análise do valor de z com a mudança do comprimento de onda
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Primeiramente, para essa parte, verificamos se o ângulo α atende ou não a condição em que 𝛼
< 10°, e com os valores de 'D' e 'z' em mãos, analisamos que esses correspondem aos catetos
de um triângulo retângulo. Por conta disso, basta determinar o ângulo α por meio da seguinte
relação:
𝑧 1388,5 𝑛𝑚 −1
𝑡𝑎𝑛α = 𝐷
→ 𝑡𝑎𝑛α = 3469,2 𝑛𝑚
≈ 0, 40 → 𝑡𝑎𝑛 (0, 40) ≈ 21, 8°
Ou seja, a condição em que 𝛼 < 10° não foi atendida (condição de pequenos ângulos).
Portanto prosseguimos com a expressão (8) do material de apoio teórico, sendo ela a
expressão geral:
𝑑𝑠𝑖𝑛𝛼 = 𝑛λ
Então, isolando o λ, temos:
𝑑𝑠𝑖𝑛α
λ= 𝑛
↔ λ𝑐𝑎𝑙𝑐 = 1500 × 𝑠𝑖𝑛(21, 8°) ≈ 557, 05 𝑛𝑚.
Vemos então que o λ𝑐𝑎𝑙𝑐 está ligeiramente distante do medido, cerca de aproximadamente
17% de erro. Essa diferença pode ter se dado por conta da falta de grade no software, como
no Falstad, atrapalhando o uso da trena.
Quando analisamos a expressão utilizada, se fixarmos um valor para a separação das fendas
'd' e mantivermos a ordem do máximo 'n', a variação do comprimento de onda 'λ' está
diretamente relacionada com o valor do sen 'α'. Ou seja, quando o ângulo de abertura entre a
reta que liga o ponto médio das duas fendas, o primeiro máximo adjacente e a reta 'D'
aumentar, a distância 'z' também irá aumentar, porque 'λ' e 'z' são diretamente proporcionais.
Para o Quadro 7, foi utilizado o programa Vascak, onde foi realizada a simulação de dupla
fenda.
Foi iniciado o desenvolvimento da simulação definindo um comprimento de onda 𝜆 e,
também, definindo a distância de separação entre as fendas 𝑑𝑐𝑎𝑙. Dando continuidade, para
definir a distância das fendas ao anteparo D, foi necessário utilizar da régua do Windows, uma
vez que o programa não disponibiliza o instrumento de medição. Todos os dados foram
registrados na Tabela 3.
Abaixo a Imagem 7 demonstrando o procedimento já finalizado.
Logo após, com o auxílio da mesma régua em 90°, foi medido a distância z, entre o máximo
central e o primeiro máximo da franja.
O valor adquirido foi registrado na Tabela 3.
Abaixo a Imagem 8 demonstrando o procedimento.
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Para registrar na Tabela 3, foi utilizado uma régua real e comparando ela com a régua do
Windows, uma vez que a régua do sistema não tem unidade de medida. Após essa observação
foi concluído que a régua do sistema estava em centímetros. Por isso registramos na Tabela 3
como centímetros. Nesse caso particular, precisamos unicamente da razão entre D e z. Ou
seja, o valor exato não será de extrema importância, então a escala é apenas representativa.
λ ( nm ) D ( cm ) z ( cm ) α(°) dcal ( nm )
500 7,10 ± 0,05 3,70 ± 0,05 27,47 1083,93
III.2.4. No Quadro 8, calcule a distância de separação entre as fendas – dcal, mas primeiramente
calcule o ângulo α e escolha a expressão a ser utilizada. Registre ambos os valores na Tabela 2.
Volta para a simulação e varia da distância de separação entre as fendas e faça uma análise do que
acontece com a distância z.
Quadro 8: cálculo da distância de separação entre as fendas – dcal.
Análise do comportamento de z com a mudança da distância de separação entre as fendas
Para calcular 𝑑𝑐𝑎𝑙 é necessário, primeiramente, definir o valor do ângulo 𝛼. Isso porque é
Ou seja, a condição de pequenos ângulos não foi satisfeita, uma vez que θ ≥ 10°.
Logo utiliza-se a expressão (8) do material de apoio teórico, sendo ela a seguinte:
𝑑𝑐𝑎𝑙𝑠𝑖𝑛α = 𝑛λ
Retornando a simulação, agora com o valor de 𝑑𝑐𝑎𝑙 em mãos, alteramos a distância entre as
fendas para estabelecer qual a relação entre tal variação com a distância z.
A partir da expressão 8, chegamos à conclusão de que, dado que 'nλ' permanece constante, ao
variarmos 'd' para manter a igualdade, o seno de 'α' também irá variar. Dado que essas
grandezas são inversamente proporcionais, um aumento em 'd' resultará em uma diminuição
do seno de 'α'.
Pela relação, se há diminuição do seno de 'α', há diminuição, também, no z.
Abaixo, a Imagem 9 exibe o padrão de difração para um valor de 'd' diferente do utilizado na
simulação anterior. Nesse caso, com um decréscimo na distância d.
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Como pode ser notado na Imagem 9, a distância entre as fendas está menor e,
consequentemente, a distância entre o máximo central e o primeiro máximo aumentou. A
distância z, nessa nova simulação, tem a medida de 4,0 ± 0,05 cm.
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λ ( nm ) a ( μm ) d ( μm ) D(m) α(º) z ( cm )
536 4,7 27 2,0 1,15 4,00 ± 0,05
No Quadro 9, explique o que está fazendo e faça um print da imagem de sua simulação. Observe
que no simulador você pode salvar como .png
https://javalab.org/en/double_slit_en/
III.2.6. No Quadro 10, calcule a distância z e compare com o valor obtido na simulação.
Explique o desenvolvimento dos cálculos.
Quadro 10: cálculo da distância z e discussão
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Assim como nos demais programas, iniciamos calculando o valor do ângulo 𝛼, para checar se
a condição de pequenos ângulos é satisfeita.
Portanto, utilizamos a seguinte expressão:
−2
𝑧 4×10 𝑚
𝑡𝑎𝑛α = 𝐷
= 2,0 𝑚
= 0, 02
Quando analisamos o valor de z, em relação ao valor dado pela simulação, vemos que há uma
diferença percentual de 2,5%. Essa diferença é mensurada, também, pelas aproximações
durante os cálculos, além da incerteza do software, uma vez que o mesmo não fornece a
medida exata. Mesmo assim, é um valor relativamente próximo, confirmando a eficácia da
condição de pequenos ângulos.
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Na etapa atual, foram estabelecidos parâmetros específicos para a análise dos padrões de
interferência utilizando o software de simulação de dupla fenda do OPhysics. Definimos a
distância entre as fendas (𝑑𝑠𝑖𝑚) e o comprimento de onda (λ𝑠𝑖𝑚) de modo a observar dois
máximos na escala.
Os valores dessa configuração foram registrados na Tabela 5. Além disso, foi selecionada a
opção para exibir a escala em z, e os dados do experimento foram documentados visualmente
na Imagem 11 apresentada abaixo.
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Para a próxima etapa, foi selecionada a opção para exibir o padrão de interferência.
Abaixo a Imagem 12 exibe a simulação.
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III.2.8. No Quadro 12, utilizando o segundo máximo, calcule o valor da distância de separação
das fendas dcal1, utilizando as expressões 10 e 11 e posteriormente, calcule o valor da distância de
separação das fendas dcal2, utilizando a expressão 14. Registre os valores na Tabela 5. Compare
ambos os resultados com a distância de separação das fendas fornecida pelo programa - dsimul e
conclua em termos do ângulo α.
Para calcular o 𝑑𝑐𝑎𝑙1 utilizamos as expressões (10) e (11) do material de apoio teórico:
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𝑛λ
𝑠𝑖𝑛α = 𝑑
𝑧
𝑡𝑎𝑛α = 𝐷
Para calcular 𝑑𝑐𝑎𝑙𝑐2, utilizamos a expressão (13) do material de apoio didático, sendo ela a
seguinte:
4
𝑛λ𝐷 2×450×10
𝑑𝑐𝑎𝑙2 = 𝑧
= 3 ≈ 2368, 42 𝑛𝑚 = 2, 3 µ𝑚
3,8×10
Analisando os resultados, é perceptível que tanto o 𝑑𝑐𝑎𝑙1 quanto o 𝑑𝑐𝑎𝑙2, são próximos ao
fornecido pelo software, mesmo que o erro seja relativamente grande, em torno de 25% para o
primeiro, o fato da escala ser em micrômetro ainda torna os resultados próximos.
Se o ângulo α fosse pequeno o suficiente, a expressão seria independe do 𝑠𝑒𝑛 α, facilitando a
previsão de do padrão de difração no anteparo. Porém, nesse caso, o ângulo α, não atendeu às
condições necessárias para tal.
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IV – TRABALHO PRÁTICO
IV.1 – Fenda simples
IV.1.1 Nesta parte iremos calcular o comprimento de onda λcal da fonte de luz e comparar a
com o valor fornecido pelo fabricante λfab.
Alinhe o sistema e registre os valores dos parâmetros que estão na Tabela 6. Insira no Quadro 13
a foto geral do experimento e as fotos de cada um dos parâmetros da Tabela 6.
Sempre explicando o que estão fazendo.
Quadro 13: foto da montagem do experimento. Medida de cada um dos parâmetros da Tabela 6.
O experimento de fenda simples consistiu na projeção de um feixe de luz através de uma
única fenda, cuja largura era aproximadamente da mesma ordem de grandeza que o
com prendedores, fixamos um laser com a fenda posicionada à frente, conforme mostrado nas
Imagens 13 e 14.
no papel, conforme representado na Imagem 14. Este experimento proporciona insights sobre
efeitos, enquanto o uso do laser e do trilho possibilita um controle preciso da trajetória da luz
Dessa forma, decidimos utilizar uma fenda com largura de (0,150 ± 0,005 mm) e fixamos a
distância da fenda até o anteparo em (120,00 ± 0,05 cm). Registramos o espectro luminoso do
laser, que estava na faixa fornecida pelo fabricante de 532 ± 10 nm. Com o padrão de
interferência já formado na folha milimetrada, procedemos à medição da distância entre o
máximo central e o máximo adjacente. Utilizando a distância entre as extremidades opostas
do máximo central e dividindo por dois para obter uma medida mais precisa, obtivemos um
valor de 0, 40 ± 0, 05 cm.
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Onde:
D = a distância entre a fenda e o anteparo
y = a distância entre o máximo central e o primeiro mínimo.
afab = fornecido pelo fabricante
λcal = largura da fenda obtida pelo cálculo
λfab = largura da fenda fornecida pelo fabricante.
IV.1.2. No Quadro 14, calcule o comprimento de onda λcal e compare com o valor fornecido
pelo fabricante - λfab. Não esqueça de testar se sin 𝑠𝑖𝑛 θ ≈ tan 𝑡𝑎𝑛 θ
Quadro 14 – Cálculo do comprimento de onda - λcal e discussão.
Para determinarmos a relação da largura da fenda e o ângulo θ, será utilizada a expressão (4)
fornecida pelo material de apoio teórico a seguir:
𝑡𝑎𝑛θ =
𝑦
=
𝑚γ (4)
𝐷 𝑎
𝑦
𝑡𝑎𝑛θ = 𝐷
(0,40 𝑐𝑚)
𝑡𝑎𝑛θ = (120,0 𝑐𝑚)
θ = 𝑡𝑎𝑛
−1
( )
1
300
∴ θ = 0, 190°
Seguindo para o cálculo do comprimento de onda experimental, foi observado que o ângulo
resultante formado é menor que 10° onde desta forma, podemos considerar 𝑠𝑒𝑛 θ ≈ 𝑡𝑎𝑛 θ.
Sendo assim, conseguimos utilizar a expressão (5) fornecida através do material de apoio:
𝑚λ𝐷
𝑎= 𝑦
Isolando λ:
𝑎𝑦
λ= 𝑚𝐷
−4
λ = 0, 5 × 10 𝑚𝑚
∴ λ = 500 𝑛𝑚
Para determinar o erro percentual que é a relação entre o valor esperado e o valor observado,
será utilizada a expressão denominada como (15) abaixo para ser determinado:
𝑉𝐸𝑆𝑃 (15)
𝐸𝑃𝐸𝑅 = 𝑉𝑂𝐵𝑆
× 100
Com isso, o erro percentual verificado em relação ao ângulo da fenda foi de 6,4%.
O intervalo de valores fornecido pelo fabricante abarca uma faixa de 532 a 550 nm, ao passo
que o valor calculado situa-se em 500 nm. O erro percentual derivado da fórmula mencionada
IV.1.3. Mude a largura da fenda e obtenha o padrão de difração. Insira a foto no Quadro 15. Com
o comprimento de onda calculado no Quadro 14, obtenha a largura acal da fenda e compare com o
valor fornecido pelo fabricante, se houver.
Quadro 15 – Cálculo da largura da fenda - acal e comparação com o valor do fabricante.
Para efetuar o cálculo da largura da fenda, procedeu-se à alteração da abertura da fenda para
examinar como a distância entre o máximo central e o adjacente se relaciona com a largura da
fenda. Foi notado um aumento na extensão do máximo, sugerindo que a distância vertical,
representada por "y", também aumentou. Após medir, utilizando o mesmo procedimento
descrito no quadro 13, registrou-se que 𝑦 = 0, 75 cm. Em seguida, foi ajustada a abertura da
fenda para (0,0750 ± 0,0005 mm) obtendo o seguinte resultado, conforme mostrado na Figura
14.
A abertura da fenda 𝑎𝑐𝑎𝑙 pode ser determinada usando a expressão (5), onde:
𝑚γ𝐷
𝑎𝑐𝑎𝑙 = 𝑌
8
500×1,2×10
𝑎𝑐𝑎𝑙 = 5
7,5×10
𝑎𝑐𝑎𝑙 = 80000 𝑛𝑚
∴ 𝑎𝑐𝑎𝑙 = 0, 08 𝑚𝑚
Percebemos que o valor que calculamos para a 𝑎𝑐𝑎𝑙 está alinhado com a margem de erro
fornecida pelo fabricante na escala de medida correspondente. Portanto, a precisão do
resultado obtido pela expressão mencionada é notável.
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IV.1.4. Mude a distância D e faça uma discussão deste parâmetro com a distância entre o máximo
e o mínimo. Insira no Quadro 16 as fotos, mostrando o padrão de interferência nos dois diferentes
valores de D.
Com as medidas anteriores, discuta a influência da largura da fenda na distância entre o máximo
e o mínimo. Insira também no Quadro 16 as fotos, mostrando o padrão de interferência nos dois
diferentes valores de a.
Quadro 16 – Discussão da largura da fenda e da distância D no padrão de interferência.
Neste instante, procedeu-se à modificação da distância D entre a fenda e o anteparo, com o
intuito de examinar o comportamento típico de interferência. Nesse sentido, a distância D foi
reduzida para (90, 00 ± 0, 05 cm). A diferença entre os padrões de interferência para as duas
distâncias pode ser claramente observadas nas Imagens 17 e 18 e o procedimento feito na
Imagem 19 .
𝐷 = 120, 00 ± 0, 05 𝑐𝑚 𝐷 = 90, 00 ± 0, 05 𝑐𝑚
𝑦 = 0, 40 ± 0, 05 𝑐𝑚 𝑦 = 0, 30 ± 0, 05 𝑐𝑚
Essa relação é evidenciada pela expressão (5) utilizada no quadro anterior para calcular a
abertura da fenda.
IV.2.1. Mude o dispositivo de fenda simples para fenda dupla e obtenha o padrão de interferência.
Insira a foto geral do experimento no Quadro 17, mostrando a medida D e do comprimento de
onda fornecido pelo fabricante. Coloque na Tabela 7 os valores do comprimento de λfab e de D.
Ao avançar para a utilização da dupla fenda, foi optado por manter a distância até o anteparo
em 90, 00 ± 0, 05 cm, conforme representado na Imagem 20. O comprimento de onda
fornecido pelo fabricante foi estabelecido em 532 ± 10 nm, como mencionado
anteriormente e evidenciado na Imagem 21 e a placa de fendas utilizada na Figura 22. Esses
parâmetros fornecem a base experimental para as análises subsequentes.
532 ± 10 9, 00 ± 0, 05 0, 10 ± 0, 05 0, 50 ± 0, 05 0, 48 ± 0, 05
Onde:
λfab = comprimento de onda fornecido pelo fabricante.
D = a distância entre a fenda e o anteparo
z = a distância entre o máximo central e o primeiro máximo
dcal = distância entre as fendas obtida calculada.
dfab = distância entre as fendas fornecida pelo fabricante.
IV.2.2. No Quadro 18, insira a foto do padrão de interferência. Nesta foto, mostre a medida de z.
Insira o valor na Tabela 7.
Quadro 18 – Foto do padrão de interferência com a medida de z.
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Prosseguindo com a análise do anteparo da fenda dupla, foi após a montagem conforme
apresentado nas Imagens 22 e 23 onde pudemos observar o padrão de interferência no
anteparo. Com a utilização do papel milimetrado foi possível observar que a distância entre o
máximo central e o primeiro máximo foi de 0, 10 ± 0, 05 cm.
IV.2.3. No Quadro 19 calcule pela expressão 11 o ângulo α. Faça uma análise se podemos
considerar sin 𝑠𝑖𝑛 α ≅ tan 𝑡𝑎𝑛 α . Após esta análise, calcule a distância dcal e insira o valor na
Tabela 7.
Neste mesmo Quadro 19, compare o valor calculado com o valor fornecido pelo fabricante.
Cálculo da distância entre as fendas - dcal e comparação com o valor do fabricante dfab. Análise.
Com essa observação, confirmamos que a condição de o α ≤ 10° foi atendida. Assim,
podemos avançar para a utilização da expressão (13) fornecida no material de apoio teórico.
Nessa expressão, compreendemos que 𝑠𝑖𝑛 α ≈ 𝑡𝑎𝑛 α. Dessa forma, podemos igualar as duas
expressões da seguinte maneira:
−5
𝑛λ𝐷 1×5,32×10 ×90,00
𝑑= 𝑧
= 0,1
= 0, 04788 𝑐𝑚 ≈ 0, 48 𝑚𝑚.
Ao empregar a expressão (15) para calcular o erro percentual, identificamos uma discrepância
de 4,43%. Essa imprecisão pode ser atribuída à dispersão da luz do laser pela câmera,
dificultando a visualização nítida das fissuras no anteparo.
V – REFERÊNCIAS
HUGH, D.Y.; FREEDMAN, R.A., Física IV – Ótica e Física Moderna, Vol. 4, 14a ed., Editora
Pearson Universidades, 552p., 2016.
https://fisicaevestibular.com.br/novo/optica/optica-geometrica/dioptro-plano/
https://www.coladaweb.com/fisica/optica/dioptro-plano-2
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Programas de simulação
https://sites.google.com/a/superensino.com/appondulatoriamnpef/home/simulacoes/simudifracao
https://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/template.php?s=opt_interference&l=en
https://www.physicsclassroom.com/Physics-Interactives/Light-and-Color/Youngs-Experiment/Yo
ungs-Experiment-Interactive
https://ophysics.com/l5.html
https://www.falstad.com/ripple/
https://javalab.org/en/youngs_double_slit_en/
Classroom
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