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Santo André - SP
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................3
2. METODOLOGIA.............................................................................................6
3. RESULTADOS................................................................................................9
4. APÊNDICE......................................................................................................12
5. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................17
1. INTRODUÇÃO
Por volta do ano de 1800, o físico Thomas Young começou a estudar essa
propriedade dos movimentos ondulatórios e chegou a importantes conclusões. Através
de um experimento ao qual incidiu um feixe de luz sobre uma fenda provou que a luz
também sofria do fenômeno de difração.
Este experimento possui como objetivos: analisar a difração por uma fenda e
calcular a largura da fenda, analisar a difração por dupla fenda e calcular a largura das
fendas e a distancia entre elas e analisar a difração através da incidência do raio de luz
sobre as grades de difração e calcular o comprimento de onda através das medidas
coletadas.
Para o calculo da largura da fenda o raio de luz deve incidir sobre essa, como
apresentado na Figura 1.
sen 𝛽
𝐼 = 𝐼0
𝛽
Em que
1
𝛽= 𝑘𝑏𝑠𝑒𝑛𝜃
2
2𝜋
𝑘=
λ
𝑟= 𝑦2 + 𝑧2
𝑦
Como y <<<<< z, podemos aproximar 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≈ 𝜃 = 𝑧 , e assim escrever:
𝜋𝑏𝑦
𝛽=
λz
Se y = 0 e 𝜃 = 0 temos que 𝛽 = 0 e observamos o máximo central de
intensidade 𝐼0 . A intensidade luminosa é nula em 𝛽 = 𝑛𝜋(𝑛 = ±1, ±2, ±3 … ). Estes
pontos mínimos correspondem a valores de y tais que:
𝑛λz
𝑦𝑛 =
𝑏
Como a largura do máximo central é ∆𝑦 = 𝑦1 − 𝑦−1 , temos:
2λz
∆𝑦 =
𝑏
E, portanto,
2λz
∴𝑏=
∆𝑦
Sendo que:
1
𝛾= 𝑘ℎ𝑠𝑒𝑛𝜃
2
A condição necessária para que a equação valha é γ = nπ (n = 0, ±1, ±2, . . . )
nz λ λz
ou y = ℎ
, deste modo a separação entre máximos ou entre mínimos vale Λ = h
, e isolando h
temos:
λz
∴h =
Λ
λz
𝑏=
𝑦𝑚𝑖𝑛
Para calcular o valor do comprimento de onda através das grades de difração foi
utilizada a seguinte equação:
𝑑𝐿
𝜆=
𝑚 𝐷 2 + 𝐿2
Após montarmos essa estrutura, colocamos o laser para incidir sobre a fenda.
Ajustamos o parafuso que regula a largura da fenda e obtivemos um padrão de difração
conforme o mostrado na Fig.4. Depois que o parafuso da fenda foi regulado, a largura
da fenda não foi alterada até o final do experimento. Medimos a distância entre a fenda
e a tela, e a distância entre o máximo central e o 1º máximo. Alteramos a distância
entre a tela e fenda e coletamos os dados novamente. O experimento foi repetido 10
vezes e tem seus resultados apresentados na Tabela 1.
Figura 8: Montagem experimental para grade de difração de 600 linhas/mm por transmissão.
Tabela 1: Valores experimentais da largura da fenda (l) obtidos através da distância do anteparo
(D), e da distância do primeiro máximo (d).
Medida (D ± 5) cm (d ± 1) mm l (μm)
1 329 3,3 128 ± 4
2 308 2,9 136 ± 5
3 336 3,2 134 ± 5
4 281 2,6 138 ± 6
5 251 2,4 134 ± 6
6 224 2,1 136 ± 7
7 298 2,7 141 ± 6
8 286 2,7 136 ± 6
9 240 2,4 127 ± 6
10 328 3,1 135 ± 5
Média 135 ± 6
Tabela 2: Valores experimentais da largura da distância entre as fendas (l1), e largura das
fendas (l2) obtidos através da distância do anteparo (D), da distância do primeiro máximo (x), e
da distância do mínimo de difração (y) na figura de difração.
Tabela 3: Valores experimentais da largura do comprimento de onda do laser (λ1, λ2), obtidos
através do primeiro e segundo máximos da figura de difração (d1, d2), com o anteparo a uma
distância D de uma grade de difração
Tabela 4: Valores experimentais da largura do comprimento de onda do laser (λ1, λ2), obtidos
através do primeiro e segundo máximos da figura de difração (d1, d2), com o anteparo a uma
distância D da grade.
P1:
Observando a Fig.10, nota-se que a condição para que haja uma interferência
construtiva, de forma a gerar o primeiro máximo central é que:
𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃
=𝜆
2
Ou seja, a largura da fenda l pode ser representada por:
2𝜆
𝑙=
𝑠𝑒𝑛𝜃
2𝜆 𝐷2 + 𝑑 2
𝑙=
𝑑
Uma vez que D>>d, a fórmula anterior pode ser bem aproximada por:
2𝜆𝐷
𝑙=
𝑑
P2:
Para obter o valor final da largura da fenda, é aplicada a média aos valores
experimentais obtidos para cada caso (já com suas incertezas devido á propagação de
erro calculadas, como visto no anexo B):
𝑁
1
𝑙= 𝑙𝑖
𝑁
𝑖=1
2
𝜎𝑇 = 𝜎𝑠2 + 𝜎𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟
Onde:
𝑁
1
𝜎𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟 = ∆𝑙𝑖
𝑁
𝑖=1
E:
𝑁
1 − 𝑙 )2
𝑖 (𝑙𝑖
𝜎𝑠 =
𝑁 𝑁−1
P3:
Dessa forma, supondo que, da Fig. 12, d1 é a distância do máximo central até o
primeiro máximo, que ocorre quando θ = β e d2 é a distância do máximo central até o
primeiro mínimo, que ocorre quando θ = α, e sendo D a distância entre as fendas e o
anteparo, e considerando que:
𝑑2 𝑑2
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = ≅
𝐷2 + 𝑑2 𝐷
𝑑1 𝑑1
𝑠𝑒𝑛 𝛽 = ≅
𝐷2 + 𝑑2 𝐷
Uma vez que d1<<D e d2<<D, obtém-se que a distância entre as fendas a, e a
largura das fendas b podem ser obtidos por:
𝐷𝜆 𝐷𝜆
𝑎= e 𝑎=
𝑑1 𝑑2
P4:
P5:
Portanto:
(2𝐷)2 2 (2𝜆)2 2+
(2𝜆𝐷)2 2
∆𝐿 = ∆𝜆 + ∆𝐷 ∆𝑑
(𝑑)2 (𝑑)2 (𝑑)2
𝜆𝐷
(2) 𝐿2 = 𝑦
(𝐷)2 2 (𝜆)2 2+
(𝜆𝐷)2 2
∆𝐿𝑘 = ∆𝜆 + ∆𝐷 ∆𝑘
(𝑘)2 (𝑘)2 (𝑘)2