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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

CECS - CENTRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


ESTI016-17 - FUNDAMENTOS DE FOTÔNICA

RELATÓRIO - EXPERIMENTO 4: DIFRAÇÃO

Prof. Dr. Jorge Diego Marconi

Santo André - SP
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................3
2. METODOLOGIA.............................................................................................6
3. RESULTADOS................................................................................................9
4. APÊNDICE......................................................................................................12
5. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................17
1. INTRODUÇÃO

A difração é uma propriedade proveniente das ondas (mecânica ou


eletromagnética), e ocorre quando encontram algum tipo de obstáculo e o contornam ou
passam por um pequeno orifício quando parcialmente interrompido por eles. Essa
propriedade, por exemplo, explica o fato de conseguirmos ouvir o som da casa do
vizinho, quando este está com o som muito alto.

Por volta do ano de 1800, o físico Thomas Young começou a estudar essa
propriedade dos movimentos ondulatórios e chegou a importantes conclusões. Através
de um experimento ao qual incidiu um feixe de luz sobre uma fenda provou que a luz
também sofria do fenômeno de difração.

Este experimento possui como objetivos: analisar a difração por uma fenda e
calcular a largura da fenda, analisar a difração por dupla fenda e calcular a largura das
fendas e a distancia entre elas e analisar a difração através da incidência do raio de luz
sobre as grades de difração e calcular o comprimento de onda através das medidas
coletadas.

Para o calculo da largura da fenda o raio de luz deve incidir sobre essa, como
apresentado na Figura 1.

Figura 1: Difração de luz por uma fenda

A intensidade de luz sob o anteparo é dada pela equação:

sen 𝛽
𝐼 = 𝐼0
𝛽

Em que

1
𝛽= 𝑘𝑏𝑠𝑒𝑛𝜃
2
2𝜋
𝑘=
λ
𝑟= 𝑦2 + 𝑧2
𝑦
Como y <<<<< z, podemos aproximar 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≈ 𝜃 = 𝑧 , e assim escrever:

𝜋𝑏𝑦
𝛽=
λz
Se y = 0 e 𝜃 = 0 temos que 𝛽 = 0 e observamos o máximo central de
intensidade 𝐼0 . A intensidade luminosa é nula em 𝛽 = 𝑛𝜋(𝑛 = ±1, ±2, ±3 … ). Estes
pontos mínimos correspondem a valores de y tais que:

𝑛λz
𝑦𝑛 =
𝑏
Como a largura do máximo central é ∆𝑦 = 𝑦1 − 𝑦−1 , temos:

2λz
∆𝑦 =
𝑏
E, portanto,

2λz
∴𝑏=
∆𝑦

Para o calculo da separação entre as fendas foi montado o esquema da fenda


dupla conforme apresentado na Figura 2.

Figura 2: Difração de luz por dupla fenda

Para calcular o valor de h, consideramos o experimento de Young, em que


b<<<<h, ou seja, podemos escrever a equação da intensidade da luz como:
2
sen 𝛽
𝐼 = 𝐼0 𝑐𝑜𝑠 2 𝛾
𝛽

Sendo que:

1
𝛾= 𝑘ℎ𝑠𝑒𝑛𝜃
2
A condição necessária para que a equação valha é γ = nπ (n = 0, ±1, ±2, . . . )
nz λ λz
ou y = ℎ
, deste modo a separação entre máximos ou entre mínimos vale Λ = h
, e isolando h
temos:

λz
∴h =
Λ

Para calcular a largura da fenda podemos utilizar o mesmo método utilizado na


dedução da fenda simples e chegamos em:

λz
𝑏=
𝑦𝑚𝑖𝑛

Para calcular o valor do comprimento de onda através das grades de difração foi
utilizada a seguinte equação:

𝑑𝐿
𝜆=
𝑚 𝐷 2 + 𝐿2

Em que d corresponde a distância dos riscos na grade, L a distancia do máximo central


ao primeiro máximo, m a ondem do máximo e D a distância do anteparo.
2. METODOLOGIA

O experimento foi dividido em quatro partes. Primeiramente, fizemos o


experimento da fenda simples e para isso utilizamos um laser vermelho identificado
com um valor de comprimento de onda de 635nm, uma fenda simples e uma tela com
papel milimétrico, conforme identificado na figura abaixo (Fig. 3).

Figura 3: Montagem experimental para a difração de fenda simples.

Após montarmos essa estrutura, colocamos o laser para incidir sobre a fenda.
Ajustamos o parafuso que regula a largura da fenda e obtivemos um padrão de difração
conforme o mostrado na Fig.4. Depois que o parafuso da fenda foi regulado, a largura
da fenda não foi alterada até o final do experimento. Medimos a distância entre a fenda
e a tela, e a distância entre o máximo central e o 1º máximo. Alteramos a distância
entre a tela e fenda e coletamos os dados novamente. O experimento foi repetido 10
vezes e tem seus resultados apresentados na Tabela 1.

Figura 4: Difração de fenda simples.

Com muito cuidado e sem tocar o parafuso milimétrico da fenda, desmontamos a


mesma do suporte e a colocamos no microscópio. Calibramos o aparelho e medimos a
largura da fenda conforme apresentado na Fig.5. Após isso, com muito cuidado
colocamos o laser sobre o espectrômetro e medimos seu comprimento de onda,
conforme apresentado no Gráfico 1 deste relatório.
Figura 5: Foto da largura da fenda medida pelo microscópio.

O sistema utilizado na segunda parte do experimento (Fig. 6) é similar ao da


fenda simples, a diferença é o tipo de fenda utilizada. A segunda parte desse
experimento requereu a construção de uma fenda dupla. Para isso foi utilizado uma vela
e um pedaço de vidro. Primeiramente aquecemos o vidro de modo que sua superfície se
tornasse preta. Com um auxílio de uma régua e uma agulha, fizemos dois riscos muito
próximos sobre a superfície do vidro, de modo a se formar uma fenda dupla.

Figura 6: Montagem experimental para a difração da fenda dupla.

Após construirmos a fenda, incidimos o laser sobre essa, conforme demonstrado


na Fig.6, obtendo um padrão de difração. Medimos a distância entre a fenda e a tela, a
distância entre o máximo central e o primeiro mínimo e a distância entre o máximo
central e o primeiro máximo. Repetimos o procedimento dez vezes (os valores estão
detalhados na Tabela 2 deste relatório).
Com muito cuidado e sem tocar a fenda retiramos do suporte e a colocamos no
microscópio. Calibramos o aparelho e medimos a largura das fendas e a distância entre
elas conforme apresentado na Fig.7. O laser utilizado foi o mesmo do primeiro
procedimento.
Figura 7: Foto da fenda dupla medida pelo microscópio.

O material utilizado para realizar a terceira parte do experimento foi um laser,


uma grade de difração de 600 linhas/mm por transmissão e uma tela. O sistema
utilizado foi montado conforme a Fig.8 deste relatório. Medimos a distância entre a tela
e a grade, a distância entre o máximo central e o primeiro máximo e a distância entre o
máximo central e o segundo máximo. Repetimos o procedimento 4 vezes (os valores
estão contidos na Tabela 3 deste experimento). O laser utilizado foi o mesmo do
primeiro experimento.

Figura 8: Montagem experimental para grade de difração de 600 linhas/mm por transmissão.

Por último, foi montado um sistema utilizando o laser, a grade de difração e a


tela, de modo que o laser, ao incidir sobre a grade formava um angulo de 90ºcom a tela.
Medimos a distancia entre a tela e a fenda, a distância entre o máximo central e o primeiro
máximo e a distancia entre o máximo central e o segundo máximo. Ajustamos a posição da
tela e tomamos as medidas novamente. O procedimento foi realizado 4 vezes e os dados estão
presentes na Tabela 4 deste relatório.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao realizar dez medições indiretas da largura da fenda, como descrito na seção 2


deste relatório, foram obtidos os valores presentes na tabela 1:

Tabela 1: Valores experimentais da largura da fenda (l) obtidos através da distância do anteparo
(D), e da distância do primeiro máximo (d).

Medida (D ± 5) cm (d ± 1) mm l (μm)
1 329 3,3 128 ± 4
2 308 2,9 136 ± 5
3 336 3,2 134 ± 5
4 281 2,6 138 ± 6
5 251 2,4 134 ± 6
6 224 2,1 136 ± 7
7 298 2,7 141 ± 6
8 286 2,7 136 ± 6
9 240 2,4 127 ± 6
10 328 3,1 135 ± 5
Média 135 ± 6

As medidas para a largura da fenda no experimento de difração por fenda única


obtidas pelo microscópio presentes na Fig. 3 possuem média de 174,05 μm com desvio
padrão de 2,36 μm. A diferença no resultado obtido indiretamente, de 135±6 μm
provavelmente é causada pela dificuldade em se determinar a posição exata do primeiro
máximo na figura de difração. Ao realizar dez medições indiretas da largura da distância
e da largura das fendas no experimento da fenda dupla, como descrito na seção 2 deste
relatório, foram obtidos os valores presentes na tabela 2:

Tabela 2: Valores experimentais da largura da distância entre as fendas (l1), e largura das
fendas (l2) obtidos através da distância do anteparo (D), da distância do primeiro máximo (x), e
da distância do mínimo de difração (y) na figura de difração.

Medida (D ± 0,05) m (x ± 0,5) mm (y ± 0.5) mm l1 (μm) l2 (μm)


1 3,26 5,5 15,5 380 ± 70 134 ± 9
2 2,66 4,5 10,5 370 ± 80 160 ± 16
3 2,97 5,0 14,0 380 ± 80 136 ± 10
4 4,59 7,5 22,5 390 ± 50 130 ± 6
5 2,44 3,5 13,5 440 ± 130 116 ± 9
6 2,74 4,5 13,5 390 ± 70 130 ± 10
7 2,97 5,5 16,5 340 ± 60 115 ± 7
8 2,56 5,0 13,0 330 ± 60 126 ± 10
9 2,99 5,0 16,0 380 ± 80 117 ± 8
10 3,22 5,5 17,5 370 ± 70 118 ± 7
Média 380 ± 80 130 ± 10
As medidas para a largura e distância das fendas no experimento de fenda dupla
presentes na Fig. 4 possuem média de 32,6 μm com desvio padrão de 2,1 μm para a
largura das fendas, e 311,6 μm com desvio padrão de 2,6 μm para a distância entre as
fendas. O resultado obtido indiretamente para a distância entre as fendas, de 380±80 μm
está de acordo com o obtido pelo microscópio, mas há uma discordância quanto ao
resultado indireto de 130±10 μm para a largura das fendas. Tal discordância
provavelmente é causada pela dificuldade em se determinar a posição do mínimo de
difração na figura de difração e pelas imperfeições nas fendas formadas. Foram, por fim,
realizadas quatro medições utilizando cada uma das grades de difração descritas na
seção 2 para obter o comprimento de onda do laser, apresentadas nas tabelas 3 e 4 a
seguir. Os resultados obtidos são comparados com a medida do comprimento de obtida
pelo espectrômetro, apresentada na Fig. 7:

Tabela 3: Valores experimentais da largura do comprimento de onda do laser (λ1, λ2), obtidos
através do primeiro e segundo máximos da figura de difração (d1, d2), com o anteparo a uma
distância D de uma grade de difração

Medida (D ± 0,2) cm (d1 ± 0,5) mm (d2 ± 0.5) mm λ1 (nm) λ2 (nm)


1 5,8 26,5 81,5 680 ± 20 677 ± 8
2 6,1 25,5 74,5 330 ± 20 643 ± 9
3 13,2 55,5 163,5 640 ± 10 648 ± 4
4 3,7 15,5 52,5 630 ± 30 680 ± 10
Média 645 ± 25 660 ± 10

Tabela 4: Valores experimentais da largura do comprimento de onda do laser (λ1, λ2), obtidos
através do primeiro e segundo máximos da figura de difração (d1, d2), com o anteparo a uma
distância D da grade.

Medida (D ± 0,2) cm (d1 ± 0,5) mm (d2 ± 0.5) mm λ1 (nm) λ2 (nm)


1 7,7 40,5 82,5 1540 ± 30 1200 ± 20
2 22,4 50,5 10,5 726 ± 9 679 ± 6
3 13,4 29,5 58,5 700 ± 20 660 ± 10
4 14,3 33,5 69,5 750 ± 10 724 ± 9
Média 930 ± 200 820 ± 130
Média* 730 ± 20 690 ± 20
*Uma vez que a primeira medida está muito discrepante das outras três, o comprimento
de onda experimental médio foi recalculado desprezando-se a primeira medida, para
comparação.
Figura 9: Determinação do comprimento de onda do laser através do espectrômetro.

Comparando as medidas obtidas indiretamente do comprimento de onda do laser


pelas grades de difração com a obtida pelo espectrômetro, apresentada na Fig.9, da qual
pode-se considerar que o comprimento de onda do laser é de 639,25±0,25 nm, nota-se
que os resultados são coerentes com os obtidos através da grade de difração por
transmissão e possuem um desvio se comparados com os obtidos através da grade por
reflexão. Tais desvios provavelmente são causados pelas imprecisões na montagem do
aparato para a grade de reflexão, uma vez que é mais difícil alinhar os equipamentos
corretamente.
4. APENDICE

4.1 ANEXO A: RESPOSTAS ÁS PERGUNTAS PROPOSTAS

P1:

Figura 10: Incidência de luz um uma fenda de largura l

Observando a Fig.10, nota-se que a condição para que haja uma interferência
construtiva, de forma a gerar o primeiro máximo central é que:

𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃
=𝜆
2
Ou seja, a largura da fenda l pode ser representada por:

2𝜆
𝑙=
𝑠𝑒𝑛𝜃

Figura 11: Formação de pontos de interesse da figura de difração no anteparo.

Nota-se ainda, da Fig.11, que:


𝑑
𝑠𝑒𝑛 𝜃 =
𝐷2 + 𝑑2
Substituindo o resultando anterior na fórmula obtida para l, obtemos:

2𝜆 𝐷2 + 𝑑 2
𝑙=
𝑑
Uma vez que D>>d, a fórmula anterior pode ser bem aproximada por:

2𝜆𝐷
𝑙=
𝑑
P2:

Para obter o valor final da largura da fenda, é aplicada a média aos valores
experimentais obtidos para cada caso (já com suas incertezas devido á propagação de
erro calculadas, como visto no anexo B):
𝑁
1
𝑙= 𝑙𝑖
𝑁
𝑖=1

O erro associado a este valor é dado em função da dispersão dos dados e da


dispersão de suas incertezas:

2
𝜎𝑇 = 𝜎𝑠2 + 𝜎𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟

Onde:
𝑁
1
𝜎𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟 = ∆𝑙𝑖
𝑁
𝑖=1

E:

𝑁
1 − 𝑙 )2
𝑖 (𝑙𝑖
𝜎𝑠 =
𝑁 𝑁−1

P3:

No experimento de fração com duas fendas, o primeiro máximo aparece quando


𝑎 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜆, e o primeiro mínimo aparece quando 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜆, sendo a distância
entre os centros das fendas, e b a largura das fendas.
Figura 12: Formação do primeiro máximo e do primeiro mínimo de um padrão de fenda dupla, a distâncias d1
e d2 do máximo central.

Dessa forma, supondo que, da Fig. 12, d1 é a distância do máximo central até o
primeiro máximo, que ocorre quando θ = β e d2 é a distância do máximo central até o
primeiro mínimo, que ocorre quando θ = α, e sendo D a distância entre as fendas e o
anteparo, e considerando que:

𝑑2 𝑑2
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = ≅
𝐷2 + 𝑑2 𝐷

𝑑1 𝑑1
𝑠𝑒𝑛 𝛽 = ≅
𝐷2 + 𝑑2 𝐷

Uma vez que d1<<D e d2<<D, obtém-se que a distância entre as fendas a, e a
largura das fendas b podem ser obtidos por:

𝐷𝜆 𝐷𝜆
𝑎= e 𝑎=
𝑑1 𝑑2

P4:

A figura de difração formada por uma fenda é o resultado da interferência entre


infinitas linhas verticais de fontes pontuais de Huygens lado a lado, formando a largura
da fenda, resultando no esquema de incidência mostrado na Fig.8. Por outro lado, a
figura de difração formada pela fenda dupla, considerando-se que as fendas possuem
uma largura não desprezível, é o resultado da interferência entre duas fendas descritas
anteriormente, cuja a função de intensidades é resultado da multiplicação entre a função
de intensidades de um experimento de fenda dupla de Young e um experimento de
difração de fenda única.

P5:

A grade de difração por reflexão foi montada de forma a manter as


distâncias na figura de difração o mais simétrica o possível, isto é, a distância do
primeiro máximo no lado direito igual a do primeiro máximo no lado esquerdo e assim
por diante. Verificou-se que para tanto, o raio saindo do laser e o raio chegando ao
anteparo deveriam formar 90º. Dessa forma, o raio incidia a 45° da normal à superfície
da grade.
4.2 ANEXO B: CÁLCULOS DAS INCERTEZAS EXPERIMENTAIS

Para as medidas referentes à fenda simples, foi utilizada a seguinte equação:


2𝜆𝐷
(1) 𝐿 = 𝑑

Em que L corresponde à largura da fenda, D a distancia do anteparo à fenda e d a


distancia do máximo central ao primeiro máximo. Sendo assim:
𝜕𝐿 2𝐷
(1) =
𝜕𝜆 𝑑
𝜕𝐿 2𝜆
(2) =
𝜕𝐷 𝑑
𝜕𝐿 2𝜆𝐷
(3) =−
𝜕𝑑 𝑑2

Portanto:

(2𝐷)2 2 (2𝜆)2 2+
(2𝜆𝐷)2 2
∆𝐿 = ∆𝜆 + ∆𝐷 ∆𝑑
(𝑑)2 (𝑑)2 (𝑑)2

Para as medidas referentes à fenda dupla foram utilizadas as seguintes equações:


𝜆𝐷
(1)𝐿1 = 𝑥

𝜆𝐷
(2) 𝐿2 = 𝑦

Em que 𝐿1 corresponde a distancia das fendas, 𝐿2 corresponde a largura das fendas, D a


distância do anteparo a fenda, x a distancia do máximo central ao primeiro máximo e y
a distância mínima de difração. Sendo assim, temos:

(𝐷)2 2 (𝜆)2 2+
(𝜆𝐷)2 2
∆𝐿𝑘 = ∆𝜆 + ∆𝐷 ∆𝑘
(𝑘)2 (𝑘)2 (𝑘)2

Em que k é igual a x para 𝐿1 , e igual a y para 𝐿2 .

Para as medidas referentes às grades de difração utilizamos a seguinte equação:


𝑑𝐿
(1) 𝜆 =
𝑚 𝐷 2 +𝐿2

Em que d corresponde a distância dos riscos na grade, L a distância do máximo


central ao primeiro máximo, m a ordem do máximo e D a distância do anteparo. Sendo
assim, temos:

(𝐿)2 (𝑑𝐷 2 )2 (𝑑𝐿𝐷)2


∆𝜆 = ∆𝜆2 + 3 ∆𝐿2 + 3 ∆𝐷
2
(𝑚 𝐷 2 + 𝐿2 )2 (𝑚(𝐷 2 + 𝐿2 )2 )2 (𝑚(𝐷 2 + 𝐿2 )2 )2
5. BIBLIOGRAFIA

MARCONI, JD., Teoria de incertezas experimentais, Universidade Federal do ABC,


2018.

HETCH, Eugene, Optics, 5th Edition, Addison-Wesley, 2002.

MARCONI, Jorge Diego, Roteiro 4: Difração, 2018.

FRAGNITO, Hugo e COSTA, Antonio, Difração da luz por fendas, Unicamp-IFGW,


Março de 2010.

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