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LISTA 1
Óptica de raios. Reflexão e Refração.
NOTA: Nos problemas abaixo, considere o índice de refração do ar n = 1.

1) Obtenha a lei de reflexão a partir do princípio de Fermat.

2) Obtenha a lei de refração (lei de Snell) a partir do princípio de Fermat.

3) Um feixe laser se propaga no ar (n1 = 1) e incide na superfície de uma lâmina de vidro


(n2 = 1.5) de espessura d = 2 cm. O ângulo de incidência  = 35 graus. Calcule o caminho
óptico do feixe no interior da lâmina. Re:  = 3.25 cm
Solução
 Desejamos calcular    n d  , com d  a distância percorrida pela luz no interior do
vidro.
d
 Chamando   o ângulo de refração  cos   d d   d   Eq.(1);
  sin   

 Snell: n sin   n sin    sin    (n n ) sin  Eq.(2).

d
Eq.(2)  Eq.(1): d   = 2.16 cm     n d  = 3.25 cm
  (n n )  sin  

4) Um raio de luz incide em uma interface arvidro. Se o índice de refração do vidro é


1.7, encontre o ângulo incidente , tal que o ângulo refratado seja  /2. Re:  = 63.6
Solução
 Ar ( n   )  Vidro ( n  . ) ; Snell: n sin   n sin  

Ângulo de Incidência    ; Ângulo de Refração     

 n sin   n sin(  )

  
Usando a relação trigonométrica: sin   sin      sin(  ) cos( )
 
 n sin(  ) cos( )  n sin(  )  n cos( )  n

    arccos(n n ) , com        = 63.6


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5) Um tanque metálico retangular está cheio com um


líquido de índice de refração desconhecido. Um observador
O, com os olhos no nível da superfície, consegue enxergar
até a extremidade E do tanque. O raio de luz que refrata em
direção ao observador está ilustrado na figura ao lado. Se D
= 85.0 cm e L = 1.10 m, qual o índice de refração do
líquido?
Re: n = 1.26

Solução
 n  ? ; Dados: nAr  n   , D = 0.85 m e L = 1.10 m
n2 = 1
 Snell: n sin  C  n sin   n  n  n sin C

L C
 Da geometria da figura: sin  C  . Logo,
 
L D
 n1 = ?
n L  D   D
n   n  n    
sin  C L L
Substituindo n  , D = 0.85 m e L = 1.10 m  n  .

6) Na figura abaixo, um raio incide em uma face de um prisma triangular. O ângulo de


incidência  é ajustado de modo que o raio emergente também faz um ângulo  com
relação à normal na outra face do prisma. Nessa condição, o ângulo de desvio  tem o
menor valor possível, conhecido como ângulo de desvio mínimo. Se  é o ângulo de ápice
do prisma, mostre que o índice de refração n do vidro do qual é feito o prisma é dado por

 
sin
n 

sin

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Solução
sin 
 Snell: n sin   n sin    n  n (Eq.1)
sin  
 Relações geométricas
90 
Soma dos ângulos internos: n n1
  (   )              (Eq.2)
Ângulo alterno externo:

  (   )            
  
   (   )  (Eq.3)

 Substituindo as Eqs.(2) e (3) na Eq.(1), com n1 = 1:


sin  sin[ (   ) ]
n  n 
sin   sin ( )

7) Na figura ao lado, um poste vertical de 2.0 m de


altura se estende do fundo de uma piscina até um
ponto 50.0 cm acima da superfície da água. A luz solar
incide formando um ângulo  = 55.0. Qual o
comprimento da sombra do poste no fundo da piscina?
(Considere o índice de refração da água 4/3).

Re: d = 1.06 m
Solução
 d  d  d  = ?; Dados: n   , n    , h = 0.5 m, h = 1.5 m e  = 55

 Ângulo de incidência:      = 35

 Ângulo de refração:  
h1 1
Snell: n sin   n sin       arcsin( n sin  n ) n1
Substituindo n   , n    ,  = 35    = 25.5 d1 n2
h2
2
 Relações geométricas:
tan   d h  d  h tan  d2

tan    d  h  d   h tan  

 Sombra do poste: d  h tan   h tan   = 0.5tan35 + 1.5tan25.5 = 1.06 m


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8) a) Prove que um raio de luz incidente na face de uma


lâmina de vidro de faces paralelas emerge da outra face
numa direção paralela à do raio incidente. b) Se t é a
espessura da lâmina e n é o índice de refração do vidro,
mostre que para pequenos ângulos de incidência , o
deslocamento lateral x do raio é dado por
n 
x  t .
n

Solução
a) Devemos mostrar que     .
 Se as faces da lâmina são paralelas, o ângulo de refração ( ) na 1ª INTERFACE é
igual ao ângulo de incidência na 2ª INTERFACE:
(Snell) 1ª Interface: n sin   n sin  
(Snell) 2ª Interface: n sin    n sin  

 sin   sin   (0   ,    90)       t


= 
  
b) Pequenos ângulos
n1 n
 Relação geométrica:
sin(    )  x t        x  t (   ) ; (Eq.1)

cos   t t    (    )  t  t  ; (Eq.2)

 n   n  n 
 Snell: n  n       (n n)                ; (Eq.3)
 n  n 

 n 
 Substituindo as Eqs.(2) e (3) na Eq.(1), com n1 = 1  x  t  .
 n 
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Reflexão Interna Total

9) Considere a miragem comum de “água falsa”, associada à distribuição não homogênea


do ar situado acima da superfície de uma rodovia aquecida pelo sol. Imagine a curvatura
dos raios de luz como se fosse um problema de reflexão interna total. Se o índice de
refração do ar na altura dos olhos de um observador é 1.00029, e ele vê “água falsa” na
rodovia para ângulos de incidência   88.7, encontre o índice de refração do ar
imediatamente acima da superfície. Re: n = 1.000033

Solução
Snell: neye sin c  nsurface sin(  )  nsurface . Substituindo neye = 1.00029 e c  88.7 

nsurface = 1.000033

10) Uma fonte pontual emite raios de luz em todas as direções. A fonte está localizada
20.0 cm abaixo da superfície de uma piscina com água (n = 4/3). Encontre o diâmetro do
circulo na superfície da piscina através do qual a luz emerge da água.
Re: D = 45.4 cm

Solução
Diâmetro D = 2R = ? ; L = 20.0 cm, n1 = 4/3 e n2 = 1 n2 R
 Snell: sin C  n n   C = 48.6
n1
 Relação geométrica: C
L
R
tan  C   D  R  L tan C C
L
 Substituindo os dados  D = 45.4 cm

11) Um raio luz incide perpendicularmente à face ab


do prisma de vidro (n = 1.52) ao lado. Encontre o
maior valor possível para o ângulo , tal que o raio
sofra reflexão interna total na face ac para: a) o prima
imerso em ar; b) o prisma imerso em água (n = 4/3).
Re: a)  (Max) = 48.9 ; b)  (Max) = 28.7
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Solução
 MAX  ? ; Dados: n = 1.52 e n1
Definindo o ângulo complementar       n1 n

 Para haver reflexão total     C

 sin   sin  C (    ,  C    ) 
 Snell: n sin  C  n sin    sin  C  n n

Logo: sin   cos   n n    arccos(n n) ou  MAX  arccos(n n)

 a) Substituindo n = 1.52 e n1 = 1 (ar)   MAX  48.9

 b) Substituindo n = 1.52 e n1 = 4/3 (água)   MAX  28.7

12) Na figura ao lado, um raio de luz entra em um bloco


retangular de vidro no ponto A com ângulo de incidência
1 = 45.0. O feixe refratado no ponto A sofre reflexão
interna total no ponto B. Qual o mínimo valor do índice
de refração do vidro?
Re: n(min) = 1.22

Solução
 n(min)  ? ; Dados: n1 = 1 e 1 = 45.0
n1
 Snell (ponto A): n sin   n sin 
n
 sin   n sin  n ; Eq.(1) 
Definindo o ângulo complementar     

 Para haver reflexão total     C 

 sin   sin C (    ,C   )

Snell (ponto B): n sin C  n sin   sin C  n n

Logo: sin   cos  n n  n cos  n  n   sin    n ; Eq.(2)

 Substituindo Eq.(1) em Eq.(2)  n  n   sin  

 Substituindo os dados  n(min)  n   sin   = 1.22


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Ondas EM.
NOTA: Nos problemas abaixo, considere o índice de refração do ar n = 1. A velocidade
da luz no espaço livre c0 = 3108 m/s e a permissividade 0 = 8.851012 F/m.

1) Um laser de diodo emite luz de comprimento de onda 635 nm no espaço livre (vácuo).
Ache o valor numérico do número de onda na água (n = 1.33).
Re: k = 13.2 m1
   k c c c 
 c k e k     k  k   k   nk  n
k c c k c c c n 

Substituindo   635 nm e n = 1.33  k = 0.0132 nm1 = 13.2 m1

2) Duas ondas têm comprimentos de onda e frequências ligeiramente diferentes,


respectivamente  e  + ,  e  + . Mostre que as razões   e   são

aproximadamente iguais. Considere que as ondas propagam-se em um meio não


dispersivo, i.e., a velocidade da luz não depende do comprimento de onda.
d d
 c   . Tomando as diferenciais:    d  d  
 

3) Mostre que:
E  eE[ xˆ  yˆb exp(i )] exp i(kz  t )  E[ xˆ cos(kz  t )  yˆb cos(kz  t   )].
Considere E0 e b reais.
Solução
E  exˆE exp i (kz  t )  eyˆ bE exp i (kz  t   )

 xˆE cos(kz  t )  yˆ bE cos(kz  t   )

4) Uma onda harmônica plana se propaga em um pedaço de vidro. O campo elétrico está
orientado na direção z e seu módulo é dado por Ez  E cos  [( x .c )  t ] .
Considere as dimensões no SI. Determine:
(a) A frequência angular da luz; (b) O comprimento de onda; (c) O índice de refração do
vidro; (d) Qual a direção e sentido de propagação da onda?
Re: a)  = 1015 rad/s; b)  = 390 nm; c) n = 1.54 ; d) +x
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 k 
 Escrevendo Ez  E cos(kx  t )  cos  x  t  identificamos:
  
(a) A frequência angular  = 1015 rad/s
k     .c
(b) A razão  . O comprimento de onda    . Substituindo
 .c k 
c     m/s e  = 1015 rad/s   = 390 nm

c  k k  
(c) c    n  c . Substituindo   n  .
n k   .c .

5) Considere uma onda com uma velocidade de fase 3108 m/s e uma frequência de
61014 Hz.
a) Qual é a menor distância ao longo da onda entre dois pontos defasados de 30 graus?
b) Qual a diferença de fase (em graus) num dado ponto em 106 s?
c) Quantas ondas passaram nesse tempo?
Re: a) d = 41.7 nm ; b)  = 2.161011 graus ; c) N = 6.0108 ondas
a) Comprimento de onda   c   500 nm

    
  d   . nm
d    

b)    t   t = 3.77109 radianos = 2.161011 graus


c) N   t  6.0108 ondas


6) Duas ondas de luz se superpõem em certo ponto do espaço. As componentes do campo


elétrico nesse ponto são E  E cost e E  E cos(t   ) . Escreva a expressão do

campo resultante (amplitude e fase). Re: E = 1.81E0 cos(t + 25)


SOLUÇÃO
 E  E  E  E exp it   exp i   E exp it (  cos )  i sin  
(  cos )  i sin   .  i .  .exp i 
 E  .E exp it exp i   .E exp i(t  )

 Tomando a parte real: E  .E cost   


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7) Uma onda harmônica plana, linearmente polarizada, tem o vetor campo elétrico
descrito por E   xˆ cos(  z    t   ) V/m. Considere as dimensões no SI.
Determine: a) O número de onda; b) A fase inicial; c) A direção de polarização; d) A
direção do vetor campo magnético H; e) A direção e o sentido do vetor de Poynting S; f )
O índice de refração do meio.
Re: a) k = 2107 m1; b)  ( z  , t  )   ; c) x; d) y; e) z; f) n = 1.5
Solução
a) k = 2107 m1
b)  ( z  , t  )  
c) Direção x (= direção do vetor E; E = E xˆ )
d) Direção y (H = H (  yˆ ) )
e) Direção z, Sentido  (= direção e sentido do vetor de propagação k)

   s 
  c    m/s
f) c      m/s ,  n    .
k     m -1 c    m/s

8) Uma onda harmônica plana, linearmente polarizada, se propaga em um pedaço de


vidro. O vetor campo elétrico dessa onda é dado por:
   t 
E   yˆ cos  
x  V/m. Considere as unidades no SI e x̂ , ŷ e ẑ os
       
versores nas direções das coordenadas x, y e z, respectivamente. Determine:
a) A direção de polarização; b) A direção do vetor campo magnético H;
c) A direção e o sentido do vetor de Poynting S; d) O número de onda no vácuo.
Re: a) y ; b) z ; c)  x ; d) k0 = 8.38 m1
Solução: a) ŷ ( = direção de oscilação do campo elétrico)
b) ẑ
c)  x̂ ( = direção e sentido do vetor de propagação k)

d) A frequência angular    (   )     rad/s. Logo, o número de onda

no vácuo: k   c  .  m1 (= 8.38 m1), com c    m/s.

OBS.: k  k ( xˆ ) , E  E yˆ e H  H ( zˆ) , pois yˆ  ( zˆ)   xˆ (S  S kˆ  E  H)


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 Potência e Irradiância.
9) Um transmissor de ondas de radio AM operando em 700 kHz tem potência de 1 kW.
Calcule o número de fótons emitidos por segundo pela antena.
Re: Nph = 2.16  1030 fótons por segundo
Solução
Cálculo da energia do fóton:
E ph  h  (6.626  1034 Js)(700  103 s1)

E ph  4.638  1028 J/photon ou 2.895  109 eV/photon

O número de fótons emitidos pela antena por segundo,


P  J s
N ph    
 2.16  1030 fótons por segundo
E ph .   J

10) Um laser emite um feixe de luz com potência óptica de 5 mW. Se o feixe é focalizado
em uma área circular de 10 m de diâmetro, encontre a irradiância e a amplitude do
campo elétrico da luz no plano focal. Considere a iluminação uniforme, a velocidade c  =

3108 m/s e a permissividade   = 8.851012 F/m. Expresse os resultados em unidades

SI. Re: E0 = 2.2105 V/m


Solução
Dados: P = 5 mW, d = 10 m, c = 3108 m/s e   = 8.851012 F/m.

P P P
 A irradiância I   
 : Eq.(1)
A  ( d ) d

 Escrevendo I em função do campo elétrico: I  S  ( ) E H  , com H   c  E .

Logo I  ( )c  E : Eq.(2)

 P
 Eq.(1) = Eq.(2)  E 
d  c 

Substituindo os dados: E  .  V/m (= 219 kV/m)


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11) Uma aeronave voando a uma distância de 10 km de um transmissor de ondas de radio


recebe um sinal de irradiância 10 W/m2. Qual é a amplitude a) do campo elétrico da
onda e b) do campo magnético da onda? c) Se o transmissor radia uniformemente sobre
um hemisfério, qual a potência da onda transmitida?
Re: a) E0 = 87 mV/m; b) 230 A/m; c) 6.28 kW
Solução
Dados: d = 10 km, I = 10 W/m2, c = 3108 m/s e   = 8.851012 F/m.


a) Irradiância da onda que chega na aeronave I  E H  : Eq.(1)

A amplitude do campo magnético H    c E : Eq.(2)

 I
Eq.(2)  Eq.(1)  I    c E  E 
   c

Substituindo os dados  E  .   V/m = 86.8 mV/m

b) H    c E = 2.3104 A/m = 230 A/m

 d 
c) ÁREA DO HEMISFÉRIO: A    d 

Potência P  IA = 10 W/m2  2(10103)2 m2 = 6.28109 W = 6.28 kW

12) Um laser He-Ne radia luz com comprimento de onda 632.8 nm e potência 3.0 mW. O
feixe diverge com um ângulo  = 0.17 mrad, como ilustrado na figura abaixo. a) Qual a
irradiância do feixe a uma distância d = 40 m do laser? Considere que o laser é substituído
por uma fonte de luz pontual, que emite luz de maneira uniforme em todas as direções. b)
Qual potência deveria ter essa fonte para prover a mesma irradiância a 40 m?

Re: a) 82.6 W/m2; b) 1.7 MW


Solução
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Dados: i) Potência da luz emitida pelo laser P = 3.0 mW; ii) Ângulo de abertura do cone

 = 0.17 mrad
P
a) Irradiância I  r
A  /2
A =  r2

  r   d  
 tan   r  d  Área A   r  
  d  
Substituindo  = 0.17103 radianos e d = 40 m  A = 3.63105 m2.
P
Irradiância I  = 8.26104 mW/m2 = 82.6 W/m2
A
b) Para uma fonte pontual emitindo luz em todas as direções  A   d 

A potência P  IA = 82.6 W/m2  4(40 m)2 = 1.66106 W = 1.66 MW

LISTAS 2/3
 Guias de Onda. Fibras Ópticas.

1) Expressar as seguintes potencias em dBm: a) 0.001 mW, b) 0.01 mW, c) 0.1 mW, d) 1 mW, e)
10 mW, f) 100 mW, g) 1 W, h) 125 mW, i) 0.2 W, j) 316 W.
Re: a)  30 dBm , b)  20 dBm , c)  10 dBm , d) 0 dBm , e) 10 dBm , f) 20 dBm , g)
30 dBm , h) 21 dBm , i) 23 dBm , j)  5 dBm
P(mW )
P(dBm)   log
 mW

2) Expressar as seguintes potencias em mW: a)  12 dBm , b)  9 dBm , c)  6 dBm , d) 


3dBm , e) 0 dBm , f) 3 dBm , g) 6 dBm , h) 9 dBm , i) 12 dBm , j) 27 dBm, k) 10 dBm, l)
 100 dBm , m)  dBm
Re: a) 0.063 mW , b) 0.13 mW , c) 0.25 mW , d) 0.5 mW , e) 1 mW , f) 2 mW , g) 4
mW , h) 8 mW , i) 16 mW , j) 500 mW , k) 10 mW , l) 1010 mW (= 0.1 pW) , m) 0 mW

P(mW )   P(dBm) 10
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3) Um feixe laser com potência P0= 10 dBm é injetado em uma fibra óptica de 25 km de
comprimento. O coeficiente de atenuação da fibra é dB = 0.2 dB/km. Qual será a
potência desse feixe na saída da fibra? OBS.: Fazer o calculo em unidades dBm e mW.
Re: a) 5 dBm, b) 3.16 mW

OBS. LEMBRETE

4) A potência óptica ao longo de uma fibra decai segundo a expressão P( z )  Pe  z , com

 o coeficiente de atenuação linear e z a distância de propagação. Se o coeficiente de


atenuação é dado em dB, P( z )  P   dB z  . Mostre que dB = 4.34.

SOLUÇÃO

  PIN 
POUT  PIN exp L    ln   (Eq.(1))
L  POUT 
14

 dB L
   P 
POUT  PIN  
  dB  log   IN  (Eq.(2))
L  POUT 
 dB log x log x
Eq.(2)/Eq.(1) =       log e  .   dB  .
 ln x log x log e

5) Um sinal óptico de 4 mW de potência é inserido em um cabo de fibra óptica com 3 km


de comprimento. Esse cabo é formado emendando-se três fibras de 1 km de comprimento
cada. O coeficiente de atenuação da fibra é  = 1 dB/km e a perda de potência em cada
emenda é de 0.5 dB. Qual a potência óptica na saída da fibra? Re: 1.59 mW (ou 2 dBm)
SOLUÇÃO
 Atenuação em cada fibra de 1 km:  L  1.0 dB

 Atenuação total (3 fibras de 1 km + 2 emendas): A = 4.0 dB


 POUT  PIN   A  . Substituindo os dados POUT  1.59 mW (= 2 dBm)

6) a) Determine o máximo comprimento de uma fibra para um sistema multimodal a 1


Mb/s, respeitando o critério BT < 1/2 considerando n1 = 1.52 e n2 = 1.49.
b) Para fazer com que a fibra seja monomodo, o valor de n2 é aumentado para 1.515. Para
quais comprimentos de onda a fibra se comportará efetivamente como monomodo?
Considerar o raio do núcleo “a” = 4 m.
c) Considere que a fibra monomodo do item anterior tem perfil de dispersão cromática
D  S   [   nm   ] , com S  = 0.07 ps/nm2km o ‘dispersion slope’.
Determine o máximo comprimento de fibra para um sistema operando a 1 Mb/s,
respeitando o critério BT < 1/2, para os seguintes comprimentos de onda: 1 = 1500 nm,
2 = 1550 nm e 3 = 1575 nm. Considere  = 1nm.
Re: a) L = 4.9 km, b)  > 1287 nm, c) Para 1, L = 1.36105 km; Para 2, L é "infinito".
15

c)
16

7) Usando a relação entre o ‘V-number’ e o número de modos M, estime o número de


modos que podem ser suportados por uma fibra óptica de diâmetro do núcleo d = 100 m,
n1 = 1.490 e n2 = 1.470 para uma fonte de luz que emite em  = 1 m. Re:  2920 modos.

8) Um feixe que no espaço livre tem comprimento de onda 870 nm é guiado por uma fibra
óptica de diâmetro do núcleo d = 2 m e índice de refração 1.6 entre um meio de índice
de refração 1.4. a) Determine o ângulo crítico, a abertura numérica, e o ângulo de
aceitação para luz proveniente do ar; b) Determine o número de modos. c) Repita os itens
a) e b) para outro feixe de comprimento de onda 514nm.
Re: a) C = 61º, NA = 0.77, A = 50.7º , b) M = 15 modos
17

9) a) Qual será o máximo raio do núcleo de uma fibra monomodo que tem um núcleo com
índice de refração n1 = 1.468 e uma casca com n2 = 1.447, quando usamos uma fonte que
emite  = 1300nm?
b) Uma fibra com perfil de índice tipo degrau tem raio a = 5 m, índice de refração do
núcleo n1 = 1.45, e diferença de índice normalizada   (n  n ) / n = 0.002. Determine

o menor comprimento de onda c para que a fibra seja monomodo.


c) Se o comprimento de onda é mudado para c/2, qual o número de modos?
Re: a) a  2 m, b) C  1200 m , c) M  12 modos
18

10) Uma fibra óptica tem o núcleo com diâmetro d = 50 m. O índice do núcleo n =

1.460 e da casca n = 1.457. Quantas reflexões ocorrem em cada metro de fibra para o
modo de mais alta ordem? Re: 1284 reflexões/m

11) Quando um feixe gaussiano se propaga através de uma fibra óptica, o alargamento
temporal devido à dispersão cromática, TL , está dado por

 L
TL  T     ,

 T 
19

com T a largura temporal do pulso na entrada da fibra, L a distância percorrida e   o

parâmetro de dispersão de segunda ordem. Qual é a largura inicial ótima, TOT , tal que TL

seja o menor possível? Re: TOT    L

SOLUÇÃO
Fazendo a derivada de TL respeito do tempo T e igualando a zero,

L L
T  
TL T T 
    TOT    L
T  L


 T    
 T 

12) Considere uma rede de transmissão monomodo sem amplificação nem compensação
de dispersão, e assuma um bit rate de 1Gb/s. O valor da dispersão cromática em  = 1550
nm é D = 17 ps/kmnm e o coeficiente de atenuação  dB = 0.25 dB/km. Os valores desses

parâmetros em  = 1300 nm são: D = 0 ps/kmnm, e  dB = 0.5 dB/km.

a) Considere um transmissor operando em  = 1550 nm, com uma largura de linha  = 1


nm e uma potência de 0.5 mW. Se o receptor requer  30 dBm de potência, qual o
comprimento máximo que pode ser construído?
b) Considere agora outro transmissor operando em  = 1300 nm, com uma largura de
linha  = 2 nm e uma potência de 1 mW. Se o receptor requer  30 dBm de potência,
qual o comprimento máximo que pode ser construído?
Re: a) L = 29 km , b) L = 60 km

SOLUÇÃO

a) Limite por dispersão: BL   L < 29.4 km
D
Limite por atenuação: A potência na entrada da fibra em dBm é dada por
PIN (dBm)   log  (.) =  3 dBm. A mínima potência na saída deve ser POUT (dBm) 

 30 dBm.
  3 dBm   dB LMAX =  30 dBm
20

  0.25 (dB/km)LMAX =  27 dBm  LMAX = 108 km


Entre 108 km e 29 km, obviamente temos de escolher o menor, 29 km.

b) Limite por dispersão: BL  , com D = 0  L =  (não há limite no
D
comprimento devido à dispersão)
Limite por atenuação: A potência na entrada da fibra em dBm é dada por
PIN (dBm)   log   = 0 dBm. A mínima potência na saída deve ser POUT (dBm)   30
dBm.
 0 dBm   dB LMAX =  30 dBm

  0.5 (dB/km)LMAX =  30 dBm  LMAX = 60 km


Entre  e 60 km, obviamente temos de escolher o menor, 60 km.

13) Considere uma fibra óptica multimodo de comprimento L = 1 km, com perfil de
índice tipo degrau, índice do núcleo n = 1.48 e índice da casca n = 1.46.

a) Dado um pulso óptico na entrada, calcule o alargamento temporal (T) do pulso na


saída. Sugestão: Calcule o tempo ( t min ) de propagação do pulso no modo fundamental.
Em seguida, calcule o tempo ( t MAX ) de propagação no modo de ordem mais alta possível.
O alargamento temporal T  t MAX  t min .
b) Considerando que dois pulsos ópticos consecutivos devem estar separados no tempo de
pelo menos 2T para serem lidos na saída, calcule o taxa temporal máxima de pulsos
(Bits/segundo, onde cada pulso representa um Bit) que pode ser transmitida através dessa
fibra.
Re: a) t/L = 67.6 ns/km ; b) “Bit Rate” B = 7.40 MBits/s
21

LISTA 4
 Polarização. Polarizadores. Lâminas Retardadoras.

1) Descreva completamente o estado de polarização das ondas abaixo. Considere E real.


a) E  xˆ E cos(kz  t )  yˆ E sin( kz  t ) ;
b) E  (xˆ E  iyˆ E ) exp i(kz  t ) ;
c) E  (xˆ E yˆ E ) exp i(kz  t ) ;
d) E  xˆ E cos(kz  t )  yˆ E sin( kz  t ) .
Re: a) Polarização circular direita, b) Polarização circular direita, c) Polarização linear, d)
Polarização elíptica esquerda
22

2) Uma onda plana randomicamente polarizada incide perpendicularmente em um


polarizador linear. A irradiância da onda incidente I = 300 mW/cm2. Calcule a irradiância
da luz transmitida pelo polarizador.
Re: I = 150 mW/cm2

3) Uma onda plana randomicamente polarizada incide perpendicularmente em um


polarizador linear (P1). O eixo de transmissão de P1 está inclinado de um ângulo  = 60
graus em relação à vertical e a irradiância incidente em P1 é de I = 100 mW/cm2. O feixe
transmitido por P1 incide perpendicularmente em um segundo polarizador P2. O eixo de
transmissão de P2 está alinhado na direção vertical. Calcule a irradiância da luz
transmitida pelo polarizador P2. Re: I = 12.5 mW/cm2
23

4) Um feixe laser colimado está linearmente polarizado na direção y


e se propaga em um sistema contendo dois polarizadores. Os
ângulos dos eixos de transmissão dos polarizadores em relação ao
eixo y são 1 = 70 e 2 = 90. Se a irradiância do feixe incidente é
43 W/m2, qual a irradiância do feixe transmitido pelo sistema?
Re: I = 4.4 W/m2
Solução
Irradiância do feixe incidente no polarizador 1 (P1): I   43 W/m2

Irradiância transmitida por P1: I  I  cos  

Irradiância transmitida por P2: I   I cos  (    )  I  cos   cos  cos  (    )

Substituindo os dados  I   4.4 W/m2

5) Um feixe de luz linearmente polarizado na direção vertical ( ŷ ) passa através de um


sistema de dois polarizadores lineares. Com relação à direção ŷ , o eixo de transmissão
do primeiro polarizador faz um ângulo  e o eixo de transmissão do segundo polarizador
faz um ângulo de 90. Se 10% da potência óptica incidente é transmitida pelo sistema,
qual o ângulo  ?
Re:  = 20 ou 70

Solução
 Chamando P a potência óptica incidente, a potência na
y P1

saída do 1º polarizador: P  P cos  : Eq.(1)

 A potência na saída do 2º polarizador: 90
P2
P  P cos  (   )  P sin   : Eq.(2)

Substituindo Eq.(1) em Eq.(2)  P  P (sin  cos )   P  P sin   (       )

P   P 
 Logo sin       arcsin     . Se P P  .   = 19.6 ou 70.4
P   P 
24

6) Um feixe de luz de 10 mW de potência está linearmente polarizado na direção vertical


( ŷ ). Esse feixe passa através de um sistema de dois polarizadores lineares. Com relação à
direção ŷ , o eixo de transmissão do primeiro polarizador faz um ângulo  e o eixo de
transmissão do segundo polarizador faz um ângulo de 90. Considerando o ângulo 
variável, qual a máxima potência de luz transmitida pelo sistema?
Re: PMAX = 2.5 mW
Solução
 Chamando P a potência óptica incidente, a potência na
y P1

saída do 1º polarizador: P  P cos  : Eq.(1)

 A potência na saída do 2º polarizador: 90
P2
P  P cos  (   )  P sin   : Eq.(2)

Substituindo Eq.(1) em Eq.(2)  P  P (sin  cos )   P  P sin   (       )

 Logo, a máxima potência transmitida ocorre para    ( sin    ), com
P  P  . Se P = 10 mW  P = 2.5 mW.

7) Desejamos rodar de um ângulo de 90 a direção de polarização de um feixe


linearmente polarizado. Para tal, dispomos apenas de polarizadores lineares. Considere
que a potência do feixe que atravessa os polarizadores pode ser reduzida, mas não deve
ser nula na saída do sistema. Qual o número mínimo de polarizadores que pode ser
utilizado? Re: 2
25

8) Um feixe de luz parcialmente polarizada pode ser considerado como uma mistura de
luz polarizada e luz randomicamente polarizada. O grau de polarização (P) da luz é
definido como a fração da irradiância total que é polarizada, P  I p ( I p  I r ) , onde I p é

a irradiância da luz polarizada e I r é a irradiância da luz randomicamente polarizada.


Suponha que um feixe de luz parcialmente polarizada incide perpendicularmente em um
polarizador linear. O ângulo do eixo de transmissão do polarizador é então rodado 360.
Se a irradiância transmitida varia por um fator 5.0 durante a rotação (i.e., I MAX I min =
5.0), qual o grau de polarização P da luz? Re: Grau de polarização P = 0.67
Solução
 A irradiância da luz polarizada transmitida pelo polarizador: I pT  I p cos   p , com

 p o ângulo entre a direção de polarização da luz e o eixo de transmissão do


polarizador

 A irradiância da luz não-polarizada transmitida pelo polarizador: I rT  Ir

As componentes polarizada e não-polarizada são incoerentes. A irradiância total
transmitida pelo polarizador é simplesmente a soma das irradiâncias:

I TRANSM.  I pT  I rT  I p cos   p  I r

 
 Irradiâncias máxima e mínima: I MAX  I p  I r e I min  I r
 
Ip I MAX  I min I MAX I min   
 Grau de polarização P   
I p  Ir I MAX  I min I MAX I min   

Substituindo P        .

9) Um feixe laser de potência óptica P = 100 mW está linearmente polarizado na direção


ŷ . Esse feixe incide em um polarizador linear com eixo de transmissão formando um

ângulo de 30 graus com o eixo ŷ . a) Calcule a potência óptica do feixe transmitido pelo
polarizador. b) Uma lâmina de meia-onda é então inserida entre o laser e o polarizador.
Um dos eixos principais da lâmina faz um ângulo de 45 graus com o eixo ŷ . Calcule a
potência óptica do feixe transmitido pelo polarizador. Re: a) 75 mW; b) 25 mW
26

10) Considere uma lâmina de quartzo de meia-onda e ordem-zero para  = 550 nm. Se a

espessura da lâmina d = 30 m, determine a birrefringência n. Re: n = 9.2103


Solução
6) d n     n    d

 n = 9.17103 ( 0.0092)

11) Um feixe laser de potência óptica P = 10 mW está


linearmente polarizado na direção ŷ . Esse feixe incide em um
sistema composto de uma lâmina de meia-onda (   ) e um
polarizador linear (Pol.). Com relação à direção ŷ , um dos eixos
 
principais da lâmina faz um ângulo   30 e o eixo de
Pol.
transmissão do polarizador faz um ângulo    40. Calcule a
potência óptica do feixe transmitido pelo sistema.
Re: PT = 8.8 mW
Solução
 Após passar pela lâmina, o feixe tem a mesma potência ( P = 10 mW; desprezando-

se perdas por reflexão) e está linearmente polarizado com um ângulo  = 60 com

relação à direção ŷ .
 O ângulo entre a direção de polarização do feixe transmitido pela lâmina e o eixo
de transmissão do polarizador        20

 Potência transmitida pelo sistema PT  P cos    8.83 mW

12) Um feixe laser linearmente polarizado tem comprimento de onda 0 = 532 nm e


potência P0 = 10 mW. Esse feixe incide em um sistema óptico contendo uma lâmina
quarto-de-onda de ordem zero, seguida de um polarizador linear. O feixe atravessa
inicialmente a lâmina, cujos eixos principais fazem ângulos de 45 com a direção de
polarização do feixe incidente. a) Se a birrefringência da lâmina n1  n2 = 0.16, qual sua
espessura? b) Qual a potência óptica da luz transmitida pelo polarizador?
Re: a) 831 nm; b) 5 mW
27

Solução
 a) Em uma lâmina quarto-de-onda, a diferença de caminho óptico entre os feixes com
polarizações ortogonais (ao longo dos eixos principais) é dada por,
d (n  n )   

 d  831.3 nm
( n  n )


 b) Potência transmitida P  P cos    P cos  (t )  P  P = 5 mW
T T 

LISTA 5
 Eqs. Fresnel. Ângulo de Brewster. Ângulo Crítico.
1) Um feixe de luz incide perpendicularmente em uma sequência de N lâminas de
microscópio (com índice de refração 1.5). Considere que as lâminas não estão em contato
umas com as outras. Desprezando a absorção, a) mostre que a transmitância total é dada
por TN  (  R)  N , onde R é a refletância em cada interface. Calcule o valor de TN para 3
lâminas b) imersas no ar e c) imersas na água (índice de refração 1.33).
Re: b) T3 = 0.78; c) T3 = 0.98
a) 1ª lâmina
Potência transmitida na 1ª interface (interface a): Pa  PT  P (  R)

Potência transmitida na 2ª interface (interface b): Pb  PaT  PT   P (  R) 

 A potência transmitida por cada lâmina deve ser multiplicada por (  R) 

Potência após atravesssar a N-ésima lâmina  PN  PTNlaminas  P (  R)   


N

TNlaminas  (  R)  N

n n 
b) e c) Refletância para incidência normal: R     
 n  n 
b) n   e n  .  R = 0.04  T  (  R)  .

c) n  . e n  .  R = 0.0036  T  (  R)  .


28

2) Um feixe de luz randomicamente polarizada propagando-se na água (índice de refração


1.33), incide em uma placa de vidro (índice de refração 1.53). Para qual ângulo de
incidência a luz refletida é linearmente polarizada?
Re:  = 49

3) O ângulo crítico para reflexão interna total de uma certa interface é C  43.6 graus.
Determine o ângulo de Brewster para reflexão externa nessa interface.
Re: B = 55.4

4) Mostre que os ângulos de Brewster para reflexão externa (  BE ) e para reflexão interna
(  BI ) em uma interface são complementares, i.e.,  BE +  BI = 90.
29

5) Encontre o ângulo de Brewster para reflexão externa em água (n = 1.33) e diamante (n


= 2.42).
Re: B = 61.2
Solução
Reflexão externa  n  n

 B  arctan( n n )  arctan( . .)  61.2

6) O ângulo crítico para reflexão interna total em uma certa substância é exatamente 45
graus. Qual é o ângulo de Brewster para reflexão externa nessa interface?
Re: B = 54.7
Solução
Ângulo crítico:  C  arcsin( n n )  45  n n  . ( n  n )

Reflexão externa (Índice menorÍndice maior)  (n n )  

  B  arctan( n n )  arctan( n n )  arctan( .)  54.7


30

7) A figura abaixo ilustra o coeficiente de reflexão rs (polarização TE) para reflexão


externa em uma interface. A curva para o coeficiente de reflexão r p (polarização TM) foi

omitida. Determine: a) O ângulo de Brewster para reflexão externa nessa interface; b) O


ângulo crítico para reflexão interna total nessa interface. Re: a) B = 56.3 , b) C = 41.8

0
coeficiente de reflexão, rs

-0.2

-0.4
TE
-0.6

-0.8

-1.0

0 15 30 45 60 75 90
 (graus)
31

8) A figura abaixo ilustra os coeficientes de reflexão rs e rp para reflexão externa em

uma interface. Determine: a) O ângulo de Brewster para reflexão interna; b) O ângulo


crítico para reflexão interna total nessa interface. Re: a) B = 30 , b) C = 35.3

1.0 1.0

0.8 0.8

0.6 0.6
coeficiente de reflexão (r)

coeficiente de reflexão (r)


TM TM
0.4 0.4

0.2 0.2

0 0

-0.2 -0.2

-0.4 -0.4
TE TE
-0.6 -0.6

-0.8 -0.8

-1.0 -1.0
0 15 30 45 60 75 90 0 15 30 45 60
 (graus)  (graus)

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