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Referência:
Introdução à Análise e ao Projeto em Elementos Finitos.
Capítulo 2.
Autores: Nam-Ho Kim e Bhavani V. Sankar
Barra sujeita a carregamento axial
Determinar tensão 𝜎
Objetivos:
Determinar rigidez 𝑘
Geometria:
Área 𝐴
Comprimento 𝐿
𝝈
Material:
Módulo de Young, 𝐸 𝝈
𝑬=
𝜺
𝜺
Aplicando uma carga 𝐹 sobre a barra:
(deslocamentos)
𝑢1 𝑢2
Área 𝐴
carga 𝐹
Comprimento 𝐿
𝐹
Tensão: 𝜎=
𝐴 𝑭 = 𝝈𝑨
∆𝐿 𝜎
Deformação: 𝜀= ou 𝜀= (região elástica)
𝐿 𝐸
Parede Comprimento 𝐿 ∆𝐿 ∆𝐿 = 𝑢2 − 𝑢1
rígida
𝑢1 = 0
𝑢1 𝑢2 Temos então:
𝑢2 𝜎
𝜀= =
𝐿 𝐸
𝑢2 𝐹 𝐴𝐸
= 𝐹= 𝑢2 mas: 𝐹 = 𝑘𝑢2
𝐿 𝐴𝐸 𝐿
𝐴𝐸 𝐹
Temos assim: 𝑘=
𝐿 𝑘
Exemplo Numérico
𝑢1 𝑢2
𝐴 = 4,5 × 10−4 m2
𝐹 = 100 kN
𝐿 = 0,3 m
𝐹 105 N
Determinar a tensão é simples: 𝜎= = −4 2
= 222 MPa.
𝐴 4,5 × 10 m
𝐴𝐸
Rigidez: 𝑘 = = 315 MN/m
𝐿
𝑘 = 315 MN/m
Deslocamento:
𝐹 105 N
𝑢2 = = 6
= 3,17 × 10−4 m
𝑘 315 × 10 N/m
𝑢2 = 0,317 mm
∆𝐿 3,17 × 10−4 m
Deformação: 𝜀= =
𝐿 0,3 m
𝜀 = 1,06 × 10−3
Tensão: 𝜎 = 𝐸𝜀
𝜎 = 2,1 × 1011 Pa 1,06 × 10−3
𝜎 = 222 MN/m2 .
Por que determinar a tensão 𝝈 desse modo?
𝐴𝐸 1
1º ) Encontrar 𝑘= 2º ) Calcular
𝐿 𝑘
1 𝑢
3º ) Calcular 𝑢 = 𝐹 4º ) Encontrar 𝜀 =
𝑘 𝐿
5º ) Determinar 𝜎 = 𝐸𝜀
𝐹
O cálculo direto, usando 𝜎 = , funciona porque estamos trabalhando com apenas
𝐴
1 grau de liberdade 𝑢. Se tivermos mais de 1 grau de liberdade (GL), temos que
seguir o procedimento semelhante ao apresentado acima.
1 grau de liberdade 2 graus de liberdade.... ou mais
𝐅 = 𝐤 𝐮
Vetor com 𝑁 Vetor com 𝑁
Matriz quadrada
componentes componentes
𝑁×𝑁
Método de Análise de Elementos Finitos
• O método de Análise de Elementos Finitos (AEF) é um método numérico que fornece uma
solução aproximada para certos problemas em engenharia e ciências.
• Ele é usado em problemas para os quais não existe uma solução exata.
1D 2D 3D
5 6 7 8 Nós
1 2 3 Elementos
1 2 3 4
• Método direto – fornece uma noção física clara da AEF e é usado para o aprendizado
dos fundamentos da AEF. Tem aplicação limitada, já que só pode ser usado em
problemas unidimensionais.
• Método Variacional.
• Discretize a barra em vários elementos. Admita que cada elemento possui rigidez axial
constante 𝑘 = 𝐸𝐴/𝐿 ao longo do seu comprimento. A rigidez axial pode variar de um
elemento para outro.
• As forças externas são aplicadas apenas aos Nós, e elas devem ser forças pontuais (cargas
concentradas). Se forem aplicadas cargas distribuídas às barra, essas cargas deverão ser
aproximadas por cargas equivalentes aplicadas aos Nós. Nos contornos da barra, se for
especificado algum deslocamento, a reação será desconhecida
• A reação será a força externa que age no Nó do contorno. Se uma força externa em
particular agir no contorno, então o deslocamento correspondente será desconhecido.
• A deformação da barra será determinada pelos deslocamentos axiais dos Nós. Isso é, os
deslocamentos nodais são os graus de liberdade (GLs) no método de Análise dos
Elementos Finitos (AEF). Assim, os graus de liberdade são 𝑢1 , 𝑢2 , 𝑢3 , … , 𝑢𝑁 , onde 𝑁 é o
número total de Nós.
O objetivo da análise de Elementos Finitos é determinar:
𝑒 𝑒 𝑒
Nó 𝑖 𝑘 = 𝐴𝐸/𝐿 Nó 𝑗
𝑓𝑖 𝑓𝑗
Elemento 𝑒
𝑢𝑖 𝑢𝑗 𝑥
As forças e os deslocamentos são definidos como positivos quando estiverem no sentido
positivo do eixo 𝑥.
O elemento tem dois Nós, 𝑖 e 𝑗. Por convenção, a linha 𝑖 − 𝑗 está no sentido positivo do eixo 𝑥.
𝑒 𝑘 𝑒 = 𝐴𝐸/𝐿 𝑒
𝑓𝑖 Nó 𝑖 Nó 𝑗 𝑓𝑗
Elemento 𝑒
𝑢𝑖 𝑢𝑗
No diagrama de corpo livre mostrado acima, as forças que atuam nas extremidades do
𝑒 𝑒
Elemento 𝑒 são: 𝑓𝑖 e 𝑓𝑗 .
A força 𝑓, em letra minúscula, indica a força interna que age no Nó, enquanto a força externa
𝐹 é escrita com letra maiúscula.
Como não sabemos a direção de 𝑓, admitiremos que todas as forças agem no sentido positivo.
𝑒
A variação de comprimento do elemento de barra é indicada por: ∆ = 𝑢𝑗 − 𝑢𝑖
𝑒 𝑒
𝑓𝑖 𝐴𝐸 1 −1 𝑢𝑖
Em notação matricial, temos: =
𝑓𝑗
𝑒 𝐿 −1 1 𝑢𝑗
𝑒
e
𝐴𝐸 1 −1
onde 𝐤 = é a matriz de rigidez do Elemento 𝑒;
𝐿 −1 1
𝐪 e
é o vetor dos deslocamentos nodais de Elemento 𝑒;
e
𝐟 é o vetor das forças atuando nos Nós do Elemento 𝑒;
𝑒 𝑒 𝑒
Nó 𝑖 𝑘 = 𝐴𝐸/𝐿 Nó 𝑗
𝑓𝑖 𝑓𝑗
Elemento 𝑒
𝑢𝑖 𝑢𝑗
OBSERVAÇÃO
𝑒
e
𝐴𝐸 1 −1
A matriz de rigidez do elemento 𝑒 é: 𝐤 =
𝐿 −1 1
1 −1
é singular, ou seja, seu determinante é igual a zero: = 1 − 1 = 0.
−1 1
Por outro lado, se forem dadas as forças 𝐟 e que agem em um elemento, não haverá
um valor único a ser determinado para os deslocamentos 𝐪 e porque é sempre possível
haver a translação do elemento adicionando um movimento de corpo rígido sem
modificar as forças que nele atuam.
Dessa forma, é sempre necessário remover o movimento de corpo rígido fixando alguns
deslocamentos dos Nós.
Equilíbrio Nodal
𝐹𝑖
𝑒 𝑒+1
𝑓𝑖 𝑓𝑖
Elemento 𝑒 Elemento 𝑒 + 1
Nó 𝑖
Em geral, a força externa que age em um Nó é igual à soma de todas as forças internas que
agem em diferentes elementos conectados ao Nó, e podemos escrever
𝑖𝑒
𝑒
𝐹𝑖 = 𝑓𝑖 onde 𝑖𝑒 é o número de elementos conectados ao Nó 𝑖.
𝑒=1
Montagem da Matriz de Rigidez Estrutural
A montagem da matriz de rigidez segue o mesmo principio que para o caso de elementos de
mola.
A seguir vamos exemplificar a montagem do sistema composto de 3 elementos e 4 Nós
mostrado na figura:
K2
F1 K1 Element 2
Element 1 K3
Element 3
x
f 3
(2)
− K2 K 2 u3
𝑒 𝑒 𝑒
Nó 𝑖 𝑘 = 𝐴𝐸/𝐿 Nó 𝑗
Elemento 3 𝑓𝑖 𝑓𝑗
f 2(3) K 3 − K 3 u2 Elemento 𝑒
(3) =
f 4 − K3 K 3 u4
𝑢𝑖 𝑢𝑗
Para as forças em cada Nó, temos:
Nó 1: Nó 2: Nó 3: Nó 4:
1 1 2 3 2 3
𝐹1 = 𝑓1 𝐹2 = 𝑓2 + 𝑓2 + 𝑓2 𝐹3 = 𝑓3 𝐹4 = 𝑓4
A seguir, preparamos a montagem da matriz estrutural 𝐊𝑆 𝐐𝑆 = 𝐅𝑆
0 0 0 0 0 0 Vetor Deslocamento 𝐐𝑆
0 0 0 0 0 0
=
0 0 0 0 0 0 Matriz de Rigidez 𝐊𝑆
0 0
0 0 0 0
Vetor Força Aplicada 𝐅𝑆
Elemento 1: 𝑢1 𝑢2 𝑢3 𝑢4
1
𝑢1 𝑢2 𝑓1 𝐾1 −𝐾1 0 0 𝑢1
1 1 −𝐾1 𝐾1 𝑢2
𝑓1 𝐾1 −𝐾1 𝑢1 𝑓2 = 0 0
= 𝑢2 0 0 0 0 𝑢3
𝑓2
1 −𝐾1 𝐾1 0
0 0 0 0 𝑢4
0
A seguir, a montamos a matriz estrutural para elemento 2:
Elemento 2: 𝑢1 𝑢2 𝑢4
𝑢3
𝑢2 𝑢3 0 0 0 0 0 𝑢1
2 2
𝑓2 𝐾2 −𝐾2 𝑢2 𝑓2 0 𝐾2 −𝐾2 0 𝑢2
= 𝑢3 = 𝑢3
𝑓3
2 −𝐾2 𝐾2 𝑓3
2 0 −𝐾2 𝐾2 0
0 0 0 0 𝑢4
0
Combinando a matriz estrutural para o elemento 1 com a matriz estrutural para o elemento 2,
temos:
𝑢1 𝑢2 𝑢3 𝑢4
1
𝑓1 𝐾1 −𝐾1 0 0 𝑢1
1 2 −𝐾2 0 𝑢2
𝑓2 + 𝑓2 −𝐾1 𝐾1 + 𝐾2
= 𝑢3
2 0 −𝐾2 𝐾2 0
𝑓3 𝑢4
0 0 0 0
0
Da mesma forma, a matriz estrutural para elemento 3 será:
Elemento 3 𝑢1 𝑢2 𝑢3 𝑢4
𝑢2 𝑢4 0
3
0 0 0 0 𝑢1
𝑓2 𝑢2 3
𝐾3 −𝐾3 𝑓2 0 𝐾3 0 −𝐾3 𝑢2
= 𝑢4 = 𝑢3
𝑓4
3 −𝐾3 𝐾3 0 0 0 0 0
𝑓4
3 0 −𝐾3 0 𝐾3 𝑢4
1
𝑓1
𝐹1 𝐾1 −𝐾1 0 0 𝑢1
1 2 3
𝐹2 𝑓2 + 𝑓2 + 𝑓2 −𝐾1 𝐾1 + 𝐾2 + 𝐾3 −𝐾2 −𝐾3 𝑢2
= = 𝑢3
𝐹3 𝑓3
2 0 −𝐾2 𝐾2 0
𝐹4 0 −𝐾3 0 𝐾3 𝑢4
3
𝑓4
Atenção!!!!!
Para um dado 𝐐𝑆 , apenas um único 𝐅𝑆 pode ser determinado; no entanto, para um dado
𝐅𝑆 , não há um único 𝐐𝑆 a ser determinado, porque o deslocamento de corpo rígido
pode ser adicionado a 𝐐𝑆 , sem influir no valor de 𝐅𝑆 .
Condições de Contorno
Para podermos resolver o sistema, devemos K2 Nó 3
impor condições de contorno para os F1 Nó 1 K1 Nó 2 Element 2 𝐹3
deslocamentos das paredes rígidas (Nós 3 e 4). Nó 4
Element 1 K3
Supor que a parede onde os elementos 2 e 3 estão Element 3 𝐹 4
x
ligados é rígida significa impor que os Nós
localizados nessa parede estejam imóveis, ou seja,
seus deslocamentos 𝑢3 e 𝑢4 são ambos iguais a
zero: Parede rígida
Condição de contorno: 𝒖𝟑 = 𝟎 e 𝒖𝟒 = 𝟎.
Isso implica em eliminar as linhas 3 e 4 e as colunas 3 e 4 do sistema a ser resolvido:
𝐹1 𝐾1 −𝐾1 0 0 𝑢1
𝐹2 −𝐾1 𝐾1 + 𝐾2 + 𝐾3 −𝐾2 −𝐾3 𝑢2
=
𝐹3 0 −𝐾2 𝐾2 0 0
𝐹4 0 −𝐾3 0 𝐾3 0
−1 −1
𝐾1 −𝐾1 𝐹1 𝐾1 −𝐾1 𝐾1 −𝐾1 𝑢1
= 𝑢2
−𝐾1 𝐾1 + 𝐾2 + 𝐾3 𝐹2 −𝐾1 𝐾1 + 𝐾2 + 𝐾3 −𝐾1 𝐾1 + 𝐾2 + 𝐾3
1 0
Matriz identidade:
0 1
Assim, temos:
−1
𝑢1 𝐾1 −𝐾1 𝐹1
𝑢2 = −𝐾1 𝐾1 + 𝐾2 + 𝐾3 𝐹2
Deslocamentos nodais.
−1
𝐾1 −𝐾1
Para encontrar a inversa da matriz de rigidez, ,
−𝐾1 𝐾1 + 𝐾2 + 𝐾3
Outro método para determinar a distribuição das forças axiais resultantes ao longo do
comprimento de um elemento é o seguinte: examinando o Nó 𝑖 do Elemento 𝑒, a força axial é
dada por 𝑃𝑖 = −𝑓𝑖 , ou seja, se 𝑓𝑖 age no sentido positivo, essa extremidade do Elemento está
submetida à compressão. Se 𝑓𝑖 age no sentido negativo, a extremidade está submetida à tração.
No Nó 𝑗 do Elemento 𝑒, ocorre o 𝑒 𝑘 𝑒
= 𝐴𝐸/𝐿 𝑒
𝑓𝑖 Nó 𝑖 Nó 𝑗 𝑓𝑗
oposto. Nesse caso, a força axial é
dada por 𝑃𝑗 = +𝑓𝑗 , e podemos Elemento 𝑒
escrever:
𝑢𝑖 𝑢𝑗
𝑒 𝑒
−𝑃𝑖 𝐴𝐸 1 −1 𝑢𝑖
=
+𝑃𝑗
𝑒 𝐿 −1 1 𝑢𝑗
𝑒 𝑒
Observe que, como o Elemento 𝑒 está em equilíbrio, temos 𝑃𝑗 = 𝑃𝑖 e indicamos a força axial
no Elemento 𝑒 por 𝑃 𝑒 .
Calculo das Forças de Reação.
É importante notar que, conforme a convenção usada na mecânica estrutural, as reações são
forças que agem na estrutura por meio dos apoios. Há dois métodos para determinar as reações
de apoio:
O método direto usa a equação, 𝐅𝑆 = 𝐊𝑆 𝐐𝑆 , que no caso do exemplo apresentado é dada
por:
𝐹1 𝐾1 −𝐾1 0 0 𝑢1
𝐹2 −𝐾1 𝐾1 + 𝐾2 + 𝐾3 −𝐾2 −𝐾3 𝑢2
=
𝐹3 0 −𝐾2 𝐾2 0 0
𝐹4 0 −𝐾3 0 𝐾3 0
Nessa equação, as reações a serem determinadas são 𝐹3 e 𝐹4 , que são as forças agindo na parede
rígida.
𝑖𝑒
𝑒
𝐹𝑖 = 𝑓𝑖 onde 𝑖𝑒 é o número de elementos conectados ao Nó 𝑖.
𝑒=1
Exemplo: Três Elementos de Barras Uniaxiais
Seja um conjunto de três elementos de barra sujeitos
a apenas duas forças axiais em suas extremidades, K2
conforme a figura. O movimento está restrito a uma Element 2
F1 K1
dimensão, ao longo do eixo 𝑥. Determine o
deslocamento do elemento rígido, as forças nos Element 1 K3
elementos e as forças de reação na parede. Admita Element 3
x
que 𝐾1 = 50 N/cm, 𝐾2 = 30 N/cm, 𝐾3 = 70 N/cm
e 𝐹1 = 40 N.
Solução: 1
𝑓1
𝐹1 𝐾1 −𝐾1 0 0 𝑢1
1 2 3
𝐹2 𝑓2 + 𝑓2 + 𝑓2 −𝐾1 𝐾1 + 𝐾2 + 𝐾3 −𝐾2 −𝐾3 𝑢2
= = 𝑢3
𝐹3 𝑓3
2 0 −𝐾2 𝐾2 0
𝐹4 0 −𝐾3 0 𝐾3 𝑢4
3
𝑓4
40 50 −50 0 0 𝑢1
0 −50 150 −30 −70 𝑢2
𝑅3 = 0 −30 30 0 0
𝑅4 0 −70 0 70 0
Condição de contorno:
𝑅3 e 𝑅4 : reações na parede.
𝑢3 = 𝑢4 = 0,
parede rígida.
40 50 −50 0 0 𝑢1
0 −50 150 −30 −70 𝑢2
𝑅3 = 0 −30 30 0 0
𝑅4 0 −70 0 70 0
No Matlab:
40 50 −50 𝑢1
=
0 −50 150 𝑢2
𝑢1 −1
50 −50 40
𝑢2 =
−50 150 0
𝑢1 1,2
𝑢2 =
0,4
Deslocamento
Para encontrar as reações 𝑅3 e 𝑅4 substituímos 𝑢1 e 𝑢2 no sistema original:
40 50 −50 0 0 1,2
0 −50 150 −30 −70 0,4
𝑅3 = 0 −30 30 0 0
𝑅4 0 −70 0 70 0
1
𝑃 = 50 𝑢2 − 𝑢1 = 50 0,4 − 1,2 = −40 N. Elemento 1: compressão.
2
𝑃 = 30 𝑢3 − 𝑢2 = 30 0 − 0,4 = −12 N. Elemento 2: compressão.
A B C
RL F RR
0.25 m 0.4 m
Solução: Vamos discretizar a barra em dois elementos, 𝐴𝐵 e 𝐵𝐶. Os nós serão nos pontos A
(Nó 1), B (Nó 2) e C (Nó 3). As matrizes de rigidez elementares são:
𝑢1 𝑢2
1
1
𝐴𝐸 1 −1 1× 10−4 1011 1 −1 4 −4 𝑢1
𝐤 = = = 107
𝐿 −1 1 0,25 −1 1 −4 4 𝑢2
𝑢2 𝑢3
2
2
𝐴𝐸 1 −1 2× 10−4 1011 1 −1 5 −5 𝑢2
𝐤 = = = 107
𝐿 −1 1 0,4 −1 1 −5 5 𝑢3
A matriz de rigidez estrutural será:
𝑢1 𝑢2 𝑢3
4 −4 0 𝑢1
𝐊𝑆 = 107 −4 4+5 −5 𝑢2
0 −5 5 𝑢3
𝐹1 4 −4 0 𝑢1
7
10.000 = 10 −4 9 −5 𝑢2
𝐹3 0 −5 5 𝑢3
Observe que há apenas um grau de liberdade nesse problema, 𝑢2 , uma vez que as paredes
(Nós 1 e 3) são rígidas.
𝐐𝑆 = 𝑢1 ; 𝑢2 ; 𝑢3 𝑇 = 0; 1,111 × 10−4 ; 0 𝑇
Vetor de deslocamentos nodais:
Tração Compressão
𝑃 1 = 4 × 107 𝑢2 − 𝑢1 = 4.444 N. 𝑃 2 = 5 × 107 𝑢3 − 𝑢2 = −5.556 N.
Observe que o primeiro elemento está sob tração, enquanto o segundo está sob compressão.
As forças de reação podem ser calculadas a partir da 1ª e 3ª colunas do sistema abaixo,
usando o calor calculado para 𝑢2 :
𝐹1 4 −4 0 0
7
10.000 = 10 −4 9 −5 1,111 × 10−4
𝐹3 0 −5 5 0
Pré-processador;
Pós-processador.