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23 × 10−10 𝑚
𝜆 ≃ 3.70 × 10−12 𝑚
8𝜋ℎ𝑐 1
𝜔(𝜆, 𝑇) = ℎ𝑐
𝜆5
𝑒 𝜆𝑘𝐵 𝑇 −1
2.897 × 10−3
𝜆 𝑚𝑎𝑥 = 𝑚𝐾
𝑇
𝑊
𝐼(𝑇) = 𝑇 4 × 5.676 × 10−8
𝐾 4 𝑚2
8𝜋ℎ𝑣 3 1
𝑢(𝜈, 𝑇) ≃ 3
× ℎ𝑣
𝑐
𝑒 𝑘𝐵 𝑇
8𝜋𝑣 2 𝑘𝐵 𝑇
𝑢(𝜈, 𝑇) ≃
𝑐3
𝑅𝑆𝑜𝑙
𝑇𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 = 𝑇𝑆𝑜𝑙 √
2𝐷
𝑅𝑆𝑜𝑙 4
𝑇𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 = 𝑇𝑆𝑜𝑙 √ √𝐴(𝜆)
2𝐷
P1.1 a)
Vamos começar por calcular a energia associada ao eletrão acelerado por um campo elétrico
𝑈 = 100𝑉
ℎ 6.626 × 10−34 𝐽𝑠
𝜆= ≃ = 1.23 × 10−10 𝑚
𝑚𝑣 9.1094 × 10−31 𝑘𝑔 × 5.931 × 106 𝑚/𝑠
P1.1 b)
No caso de o eletrão ser acelerado por um campo elétrico 𝑈 = 100 × 103 𝑉 a energia do eletrão
é
Desta vez a velocidade está perto da velocidade da luz, logo não podemos utilizar a
aproximação clássica neste problema. Temos de ter em conta o regime relativista,
Dividindo ambos os lados da equação por (𝑚𝑐 2 )2, fica fácil calcular o momento linear
𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 2 𝑝 2
(1 + ) = 1 + ( )
𝑚𝑐 2 𝑚𝑐
𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 2
𝑝 = 𝑚𝑐√(1 + ) −1
𝑚𝑐 2
𝑝 = 𝑚𝑐√(1 + 0.19566)2 − 1
ℎ 6.626 × 10−34 𝐽𝑠
𝜆= ≃ = 3.70 × 10−12 𝑚
𝑝 1.790 × 10−22 𝑘𝑔𝑚/𝑠
P1.2 a)
Através da densidade de energia de radiação do corpo negro por unidade de frequência a uma
temperatura T,
8𝜋ℎ 𝑣3
𝑢(𝜈, 𝑇) = ℎ𝑣 (1)
𝑐3
𝑒 𝑘𝐵 𝑇 −1
É nos pedido para calcular a densidade de energia de radiação do corpo negro por unidade de
comprimento de onda 𝜔(𝜆, 𝑇) partindo da seguinte equação,
𝑢(𝜈, 𝑇)𝑑𝜈 = −𝜔(𝜆, 𝑇)𝑑𝜆 (2)
Vamos começar por estabelecer uma relação entre 𝑑𝜈 e 𝑑𝜆,
𝑐 𝑐
𝜈= (3) 𝑑𝜈 = − 𝑑𝜆 (4)
𝜆 𝜆2
Substituindo as equações (3) e (4) na equação (2),
𝑐 3
8𝜋ℎ ( ) 𝑐
− 3 𝜆 𝑑𝜆 = −𝜔(𝜆, 𝑇)𝑑𝜆
𝑐
𝑐 ℎ
𝜆
𝜆2
𝑒 𝑘𝐵 𝑇 −1
P1.2 b)
Como queremos encontrar o comprimento de onda para qual temos um máximo de 𝜔(𝜆, 𝑇)
vamos derivar 𝜔(𝜆, 𝑇) em ordem 𝜆 e encontrar o zero da função,
𝑑𝜔(𝜆, 𝑇)
=0
𝑑𝜆
ℎ𝑐
ℎ𝑐 𝜆𝑘𝐵 𝑇
5 1 1 − × 𝑒
𝜆2 𝑘𝐵 𝑇
8𝜋ℎ𝑐 − ( ℎ𝑐 )+ − 2 =0
𝜆6 𝜆5 ℎ𝑐
𝑒 𝜆𝑘𝐵 𝑇 −1 (𝑒 𝜆𝑘𝐵𝑇 − 1)
[ ( )]
Ficamos com
8𝜋ℎ𝑐 = 0 (1)
ℎ𝑐
ℎ𝑐
5 1 1 − × 𝑒 𝜆𝑘𝐵 𝑇
𝜆2 𝑘𝐵𝑇
− ( ℎ𝑐 )+ − 2 = 0 (2)
𝜆6 𝜆5 ℎ𝑐
𝑒 𝜆𝑘𝐵 𝑇 −1 (𝑒 𝜆𝑘𝐵𝑇 − 1)
( )
Ora a primeira equação não nos interessa, apenas temos de resolver a equação (2),
5 1 1 1 ℎ𝑐 ℎ𝑐
− ( )+ × 𝜆𝑘𝐵 𝑇 = 0
𝜆6 ℎ𝑐 𝜆5 ℎ𝑐 2× 𝜆2 𝑘𝐵 𝑇
× 𝑒
𝑒 𝜆𝑘𝐵𝑇 − 1 (𝑒 𝜆𝑘𝐵𝑇 − 1)
ℎ𝑐
ℎ𝑐 𝑒 𝜆𝑘𝐵 𝑇
5= × ℎ𝑐 (3)
𝜆𝑘𝐵 𝑇
𝑒 𝜆𝑘𝐵 𝑇 −1
ℎ𝑐
Para simplificar a resolução vamos tomar 𝜆𝑘 = 𝑥, assim a equação (3) fica
𝐵𝑇
𝑥𝑒 𝑥
5= 𝑥
𝑒 −1
Facilmente resolvemos esta equação e obtemos
𝑥=0
𝑥 = 4.9651
Descartamos a hipótese de 𝑥 ser nulo pois não nos dá informação nenhuma sobre o valor de
𝜆𝑚á𝑥 e ficamos com
ℎ𝑐
= 4.9651
𝜆𝑚á𝑥 𝑘𝐵 𝑇
ℎ𝑐 6.626 × 10−34 𝐽𝑠 × 2.998 × 108 𝑚2 /𝑠
𝜆𝑚á𝑥 𝑇 = = = 2.897 × 10−3 𝑚𝐾
4.9651𝑘𝐵 4.9651 × 1.381 × 10−23 𝐽/𝐾
2.897 × 10−3
𝜆𝑚á𝑥 = 𝑚𝐾
𝑇
P1.2 c)
A potência por unidade de superfície emitida por um corpo negro é dada pela seguinte
expressão,
∞
ℎ𝑐 ℎ𝑐
𝑥= 𝜆=
𝜆𝑘𝐵 𝑇 𝑥𝑘𝐵 𝑇
ℎ𝑐 1
𝑑𝜆 = − 𝑑𝑥
𝑘𝐵 𝑇 𝑥 2
8𝜋ℎ 𝑣 3
𝑢(𝜈, 𝑇) ≃
𝑐 3 𝑘ℎ𝑣𝑇
𝑒 𝐵
P1.2 e)
Quando estamos a estudar o comportamento limite de 𝑢(𝜈, 𝑇) para baixos valores de 𝜈 vamos
primeiro fazer a série de Taylor de 𝑒 𝑥 ,
∞
𝑥
𝑥𝑛 𝑥2
𝑒 =∑ =1+𝑥+ …
𝑛! 2
𝑛=0
Ora como estamos a admitir que 𝑥 é um valor pequeno podemos fazer a seguinte aproximação,
𝑒𝑥 ≃ 1 + 𝑥
ℎ𝑣
Tomando 𝑥 = 𝑘 𝑇,
𝐵
ℎ𝑣
𝑘𝐵 𝑇 𝑥
ℎ𝑣 = =1
1+𝑥−1
𝑒 𝑘𝐵 𝑇 −1
Assim a expressão para a densidade de energia de radiação do corpo negro fica
8𝜋𝑣 2
𝑢(𝜈, 𝑇) ≃ 𝑘 𝑇
𝑐3 𝐵
P1.3 a)
Através da lei de Stefan-Boltzmann anteriormente deduzida vamos calcular a energia irradiada
pelo Sol
4 𝑅𝑆𝑜𝑙 2 𝑇𝑆𝑜𝑙 4
𝑇𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 =
4𝐷 2
4
𝑅𝑆𝑜𝑙 2 𝑇𝑆𝑜𝑙 4 𝑅𝑆𝑜𝑙
𝑇𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 = √ 2
= 𝑇𝑆𝑜𝑙 √
4𝐷 2𝐷
P1.3 b)
Com uma rápida pesquisa ficamos a saber que
𝑇𝑆𝑜𝑙 = 5772𝐾
𝑅𝑆𝑜𝑙 = 6.96 × 108 𝑚
𝐷 = 1.496 × 1011 𝑚
Logo a temperatura da Terra é
6.96 × 108 𝑚
𝑇𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 = 5772𝐾√ = 278.4𝐾 = 5.25℃
2 × 1.496 × 1011 𝑚
P1.3 c)
Se a Terra apenas absorve uma fração 𝐴(𝜆) da radiação incidente, a energia absorvida pela Terra
é
𝐸𝑖𝑟𝑟.𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 = 𝐸𝑎𝑏𝑠.𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎
Se considerarmos 𝐴(𝜆) = 0.7 já que o albedo da terra é 30%, logo apenas absorve 70% da
radiação incidente, a temperatura é de
6.96 × 108 𝑚 4
𝑇𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 = 5772𝐾√ √0.7
2 × 1.496 × 1011 𝑚