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Inst. Ens.

Física 2/ Física Experimental L2


Universidade Federal de Pernambuco

CCEN - Departamento de Física

2022.1

Aluno(a): Giogio Pereira e Renan Massarelli

Experimento 2 – Ondas estacionárias

Introdução
O seguinte experimento foi realizado em uma corda linear (com massa desprezível, pois suas
dimensões em largura e raio são muito menores em relação ao comprimento, a professora nos
instruiu a desprezar a mesma), submetida a uma tensão T (força peso). Continuando, a corda está
presa à um alto-falante que foi devidamente conectado a um gerador de funções (ou gerador de
sinais), para excitar ondas na corda. O gerador fornece tensões oscilantes que podem ser ondas
quadradas, triangulares e senoidais. Visto que nesse experimento o interesse é obter a frequência
que delimita o início e o final de ventres de uma onda senoidal, logo uma tensão senoidal dada por
𝑽 (𝒕) = 𝑽𝟎 𝒔𝒊𝒏(𝟐𝝅𝒇 𝒕)

Objetivos gerais
Analisar a dependência da frequência de ressonância das ondas estacionárias em cordas vibrantes
com propriedades mecânicas dos meios elásticos.

Material utilizado
Gerador de funções, kit básico (torres e interface com o gerador de funções), calha com alto-falante,
corda (linha de algodão), 7 clipes e trena.

Observações
Foi orientado pela professora que a frequência da corda é a metade da frequência média obtida
experimentalmente.
Na atividade 1, foi usado um valor fixo de massa, onde a ‘’fonte’’ de massa utilizada foram clipes
que, medidos juntos e tirado a média, pesam 1,73g ± 0,01 (massa de 1 clipe).
Na atividade 2, a massa varia com a adição de clipes (1 a 7 clipes), porém foi determinado pela
dupla de estudantes que a medição da frequência foi obtida pela observação inicial/final de
[Escolha a Data]

um número fixo de ventres, 3 ventres foi o escolhido para medir a frequência.

Dados:
Comprimento da corda L = 46cm±0,05
Atividades – parte 1
Primeiro atribuindo os valores obtidos experimentalmente à tabela 1, onde 𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝_𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 é a frequência
inicial, 𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝_𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 é a frequência final, 𝑉𝑐𝑜𝑚𝑝−𝑚é𝑑𝑖𝑎 é a frequência média, 𝑉𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 é a frequência da corda e N
é o número de ventres da corda em determinada frequência.

Tabela 1

N 𝑽𝒄𝒐𝒎𝒑_𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 𝑽𝒄𝒐𝒎𝒑_𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 𝑽𝒄𝒐𝒎𝒑−𝒎é𝒅𝒊𝒂 𝑽𝒄𝒐𝒓𝒅𝒂

1 51Hz 71Hz 62Hz 31Hz±10


2 90Hz 129Hz 110Hz 55Hz±19
3 163Hz 185Hz 174Hz 87Hz±11
4 212Hz 286Hz 249Hz 125Hz±37
5 296Hz 357Hz 327Hz 164Hz±30
tabela 1: frequência de ressonância em função do número de ventres.

Atividades

1. Utilizando os dados obtidos, foi capaz de determinar um gráfico da frequência da corda 𝑉𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 em
função do número de ventres N. (gráfico 1)

2. O k foi obtido pela resolução da função de primeiro grau igualando o p=1 e assim tirando o k
para as cinco medidas, resultando em um k1=30.

3. A velocidade foi obtida através da obtenção da frequência angular ω=√𝑚 onde m é o L da corda
𝑘

1
linear, depois foi tirado o período T=𝑓. E para obtenção da velocidade foi utilizado a fórmula
V(t)=−ω. Xm. Sen(ω. T + ϕ) onde a constante de fase ϕ=0, pois a origem de uma onda senoidal é 0.
V= 40 cm/s.
Tabela 2
𝑲𝟏 𝒗(m/s)
30,0 0,40

Atividades – parte 2
O segundo experimento visa obter a densidade da corda L com a relação da tração F e frequência
de ressonância. Nessa parte vamos utilizar o número N de ventres fixo (3 ventres) e variar a massa
com os clipes (1,2,3,5 e 7), com o intuito de obter a densidade linear do fio L (corda L mencionada
anteriormente).
Primeiro atribuímos valores a tabela 3: Frequência de ressonância em função da força de tração.

N Massa 𝐕𝐜𝐨𝐦𝐩_𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐕𝐜𝐨𝐦𝐩_𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐕𝐜𝐨𝐦𝐩−𝐦é𝐝𝐢𝐚 𝐕𝐜𝐨𝐫𝐝𝐚


dos clipes

1 1,73 77Hz 108Hz 93Hz 47Hz±14


2 3,46 134Hz 148Hz 141Hz 71Hz±7
3 5,22 163Hz 185Hz 174Hz 87Hz±11
5 8,65 198Hz 236Hz 217Hz 108Hz±19
7 12,17 216Hz 265Hz 241Hz 121Hz±24

𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑣𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
Obs: N=3 ventres; A incerteza da massa g±0,01; Incerteza de 𝑣 ± ( 2
).

Atividades:

1.Após a disponibilidade de dados na tabela 3, seguimos para o gráfico 2 que é a 𝑉𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 em função
de F.

2. Supondo que 𝑉𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 =𝑘2 . √𝐹, obtemos o valor 𝑘2 = 371. Segue gráfico 3 de 𝑉𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 em função de
√𝐹.
.

3. Após obter 𝑘2 , usaremos o valor obtido anteriormente para determinar a densidade linear da
corda, µ2 . Depois de determinar a densidade, calcularemos o erro percentual com o valor adotado
na apostila µ𝑎 = 8,6𝑥10−5.
𝒌𝟐 µ𝟐 E%
371 7,7𝑥10−5 9,8%

𝑛𝑣
3.1. O cálculo para a densidade µ2 foi feito descobrindo a velocidade pela fórmula 𝑓 = , onde n=3, f=𝑉𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 ,
2𝐿
𝐹
e L (em metros). Determinada a velocidade, foi calculado a densidade a partir de 𝑣 = √ .
µ

4. Supondo que 𝑉𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 =𝑘3 . 𝐹 𝑝 , produzimos o gráfico 4 onde vemos a 𝑉𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 em função de F, em
log-log. E obtemos 𝑘3 e p pelo método dos mínimos quadrados.
(SEGUE O GRÁFICO NO FINAL DO RELATÓRIO)
𝑘3 =370,5; p=0,5.

5. A velocidade encontrada na corda depende de forma inversamente proporcional a densidade da


corda utilizada no experimento, de forma que quanto maior a densidade, menor a velocidade. No
caso deste experimento, a corda é muito fina e, no entanto, foi utilizada a densidade linear. Dados
=> µ = 7,7x10−5 .

6. Logo a fórmula para a obtenção da velocidade é: 𝑣 = 𝐴 2𝐿 √µ , onde n=nº de ventres; L= comprimento


𝑛 𝐹

da corda; F=T= tensão da corda e µ= densidade linear.

6.1 Em posse de todas os dados, utilizaremos a fórmula obtida para descobrir a constante
𝑛 𝐹 3 5,1𝑥10−2
adimensional (A): 𝑣 = 𝐴 √ => 87 = 𝐴 2.4,6𝑥10−1 √7,7𝑥10−5 . Temos que A= 1,0365 ≃ 1,04.
2𝐿 µ
7. Tabela 5: Grandezas obtidas através do gráfico 4.

𝒌𝟑 p 𝒌𝟑𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐 E%
370,5 ≃0,5 372 0,4%

- Segue gráfico log-log (gráfico 4):

2 vcorda(Hz)

0 √F(N)
-1 0 1

Fontes: [1] Halliday e Resnick, 9º ed. Vol.2.

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