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Universidade Federal de Alagoas

Instituto de Física
Física Bacharelado

Relatório de aula prática

Gerador de ondas estacionárias

Alunos(as):
Kauã Victor Ferreira da Silva
Marcelo Arsênio Gomes da Silva e
Marcus Andrei Rocha Fernandes Da Costa

Professor(a): Dra. Maria Socorro Seixas Pereira

Maceió, 2023
Universidade Federal de Alagoas
Instituto de Física
Física Bacharelado

Relatório de aula prática

Gerador de ondas estacionárias

Relatório de experimento – gerador


de ondas estacionárias – realizado
no laboratório de física 2, sob
orientação da professora Dra. Maria
Socorro Seixas Pereira como
requisito para avaliação para
disciplina de física experimental 2.

Maceió, 2023
Sumário

1. Introdução ........................................................................................... 4
2. Objetivos ............................................................................................. 5
3. Materiais ............................................................................................. 5
4. Procedimentos..................................................................................... 5
5. Resultados e discussões ...................................................................... 8
6. Conclusão ......................................................................................... 11
7. Referências ....................................................................................... 11
1. Introdução

Tome uma onda senoidal qualquer, tal que esta, se forme a partir da superposição de
duas ondas idênticas com frequência, amplitude e comprimento de onda iguais, mas de
sentidos opostos, confinadas em um certo espaço, esta é uma onda estacionária.
Esse tipo de onda é caracterizada por pontos fixos de valor zero, estes chamados de
nós, os pontos adjacentes aos nós são chamados antinós, onde a onda resultante é um
máximo.
O efeito causador desta onda é uma série de nós e antinós em pontos fixos em uma
linha de transmissão. Uma onda estacionária pode ser formada por uma transmissão de
uma onda, a partir de uma extremidade da linha de transmissão e é refletida na outra
extremidade por um conjunto de impedâncias.

Figura 1 Representação de ondas estacionárias

Fonte: https://www.infoescola.com/fisica/onda-estacionaria/, Acesso em 04/03/2023

A velocidade de propagação de pulso é dada pela equação:

𝑣= (1)
onde F é a força de tensão e u é a densidade da corda.

Por outro lado, a velocidade de propagação é também dada por:

𝑣=λ𝑓 (2)
onde λ é o comprimento de onda e F é a frequência. Assim podemos dizer que:

𝐹/𝑢 = λ𝑓 → 𝑓𝜆 = μ𝑓 (3)
2. Objetivos

1. Reprodução dos modos de vibração em uma corda esticada;


2. Medir o comprimento de onda para cada modo;
3. Determinar a força de tração na corda para cada modo

3. Materiais

Material Quantidade
Dinamômetro 1
Vibrador para onda estacionária 1
Haste metálica 1
Haste regulável 1
Cordas 3
Fonte de tensão variável 1

4. Procedimentos

Parte 1:
1. Montamos o arranjo do experimento conforme a figura 2.

Figura 2 Fonte manual Azeheb

2. Fixamos a corda de densidade 1 ao equipamento.


3. Ligamos o equipamento, mantendo a uma frequência máxima constante.

4. Ajustamos o dinamômetro o movimentando para cima ou para baixo até encontrar o


modo de vibração desejado.

Figura 3 Primeiro modo de vibração da corda com densidade 2

Fonte: Foto tirada pelo autor

Figura 4 Segundo modo de vibração da corda com densidade 2

Fonte: Foto tirada pelo autor

Figura 5 Terceiro modo de vibração da corda com densidade 2


Fonte: Foto tirada pelo autor

Figura 6 Quarto modo de vibração da corda com densidade 2

Fonte: Foto tirada pelo autor

Tabela de dados da corda com densidade 2

5. Construímos um gráfico linearizado de 𝐹 = 𝑓(𝜆 ).

6. Com a ajuda da ferramenta excel, conseguimos determinar a equação do


coeficiente angular.

7. Desconsideramos o termo independente pois a reta passa praticamente pela


origem.

Parte 2:
1. Repetimos a montagem conforme a figura (2).
2. Fixamos a corda com densidade 4 ao aparelho.

3. Ajustamos o dinamômetro o movimentando para cima e para baixo até


encontrarmos o modo de vibração necessário, mas mantendo a frequência e
comprimento de onda.

4. Ao desligarmos o aparelho, mudamos para uma corda com densidade diferente da


que usamos.

5. Repetimos esses procedimentos em mais uma corda com densidade diferente,


anotando a tração medida no dinamômetro.

6. Plotamos um gráfico de 𝐹 = 𝑓(μ).

5. Resultados e discussões
Parte 1:

Tabela 1 Dados sobre os modos de vibração da corda com densidade 2

Nº de nós Nº de ventres F (N) λ (m) λ² (m²) F/λ²


1º 2 1 0,514 1,000 1,000 0,514
2º 3 2 0,137 0,510 0,250 0,548
3º 4 3 0,065 0,333 0,109 0,596
4º 5 4 0,040 0,250 0,063 0,634

Na figura 4 o segundo modo de vibração possui 2 ventres e 1 nó, através da


marcação do dinamômetro determinamos que essa vibração possui a força de F= 0,31 N.
Para encontramos o segundo λ(m) utilizamos a equação:
𝐿=λ (4)
Para preenchermos última parte da tabela utilizamos a mesma fórmula (3) que
utilizamos na primeira vibração:

(5)
Gráfico 1 Gráfico Força x Frequência da corda com densidade 2

Observamos que através dos nossos dados da tabela 1 encontramos o coeficiente


angular da reta, para encontrarmos o mesmo sabemos que a velocidade que o pulso se
propaga é dado pela equação (2).
Para descobrirmos o coeficiente angular da reta utilizamos a equação:

F= μ F λ (6)
F=y
μ F = coeficiente angular
λ =x.
Através do gráfico 1 estimamos a frequência de oscilação a partir do
gráfico, com o coeficiente angular, 0,504x.

Parte 2:

Tabela 2 Relação entre força e densidade da corda.

μ λ (m) F (N) F/ μ
4 0,25 0,14 0,035
1 1 0,72 0,72

Para parte 2 utilizamos dois tipos de corda, com apenas um único tipo de vibração.
Figura 7 Modo de vibração da corda com densidade 4

Fonte: Foto tirada pelo autor

A figura 7 demonstra que através dela, observamos que temos a densidade 4, o


comprimento de onda encontrado na tabela 1, assim repetindo o que vimos anteriormente, temos
o comprimento de onda 0,25 m. A força de 0,14 N foi medida a partir do dinamômetro. Para
encontrar a última parte tabela temos:
𝐹/ μ (7)
Logo, temos que:
,
= 0,035 (8)

Figura 8 Modo de vibração da corda com densidade 1

Fonte: Foto tirada pelo autor

Na figura 8, observamos que temos a densidade 1, o comprimento de onda encontrado na tabela 1,


assim repetindo temos que o segundo comprimento de para a tabela 2 foi de 1 m. A força de 0,72
N foi encontrada através da marcação no dinamômetro. Para encontrarmos a última parte da
tabela, utilizamos a equação 4. Portanto:
,
= 0,72 (9)
Ao plotar o gráfico F= 𝑓(μ ) obtivemos:

Através dos nossos dados da tabela 2 encontramos o coeficiente angular da reta,


para encontrarmos o mesmo sabemos que a velocidade que o pulso se propaga é dada
pela equação (2).
Como encontramos na primeira parte, através das equações (2) e (3), encontramos
também a equação para a o coeficiente angular da segunda parte.

F = y, 𝐹 λ = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 , μ = x.
Com o gráfico conseguimos estimar a frequência de oscilação, com o coeficiente
angular de -0,156x.
6. Conclusão

Assim concluímos esse experimento que visava reproduzir os modos de vibração


de uma corda esticada. A primeira parte tinha como objetivo nos demonstrar a relação
entre força de tração e comprimento de onda, com um gráfico de força (N) e
comprimento (𝜆 ) e a segunda parte a relação entre força de tração e densidade com um
único ponto de vibração com um gráfico de força (N) e densidade (μ). O resultado do
gráfico 1 foi 0,504x. Na segunda parte o resultado obtido foi de -0,156.
Assim, é bem visível que os resultados obtidos são precisos, mesmo valendo
salientar que o experimento está sujeito a vários fatores que o fazem ser fadado ao erro.
Fatores como, condição do aparelho, erros de medida, erro do próprio autor, etc. Ainda
assim os resultados são muito satisfatórios.

7. Referências

KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J.; “Física”; 1ª Edição; São Paulo; Makron
Books;2004; DAVID HALLIDAY, ROBERT RESNICK, JEARL WALKER.;
“Fundamentos de física”, volume 2– 10. ed.; Rio de Janeiro: LTC, 2016;
DAVID HALLIDAY, ROBERT RESNICK, JEARL WALKER.; “Fundamentos de
física”, volume 2– 10. ed.; Rio de Janeiro: LTC, 2016;

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