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Laboratório de Física II

Prof. Airton Carlos Notari

Alunos: Gabriel Maschio, Pedro Henrique M. Moreira, Vitor Grateki

CORDAS VIBRANTES

22/08/2022
SUMÁRIO

1. Objetivos ................................................................................................................................ 4

2. Materiais e métodos .............................................................................................................. 5

3. Cordas vibrantes ................................................................................................................... 6

4. Resultados e discussão .......................................................................................................... 7

5. Conclusão ............................................................................................................................. 10

6. Referências bibliográficas .................................................................................................. 11

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1. Objetivos

O objetivo do relatório é estudar a ressonância de uma corda vibrante fixa pelas


extremidades. Além de verificar experimentalmente, a fórmula de Lagrange.

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2. Materiais e métodos

Para alcançar os objetivos propostos no roteiro de aula prática, foram utilizados os


seguintes materiais:
• Gerador de frequências;
• Corda de densidade linear 𝜇 = 1,04 𝑔/𝑚
• Anilhas de massas diversas
• Fita métrica
Por fim, para realizar a análise dos dados obtidos experimentalmente em laboratório, foi
utilizado o software SciDAVis, para a realizar a regressão numérica e a confecção das tabelas
e gráficos.
O método utilizado foi o experimental, onde após a coleta dos dados, foram realizados
cálculos utilizados os dados obtidos e as fórmulas disponibilizadas no roteiro da aula.

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3. Cordas vibrantes

Os corpos possuem várias frequências de ressonância, que podemos chamar de modos


harmônicos. Produzindo-se uma perturbação em um dado local de uma corda esticada, essa
perturbação irá se propagar por toda a corda em forma de onda. Quando esta onda atingir um
dos extremos da corda esta será refletida, e assim sucessivamente. Assim se configura uma onda
estacionária.
Ondas estacionárias em cordas são formadas quando uma oscilação incide sobre a
extremidade fixa de uma corda. Quando isso acontece, essa onda é refletida com uma inversão
de fase, isto é, a amplitude da onda tem sua direção de oscilação e propagação invertida da
metade do comprimento de onda, denotado pelo símbolo λ.
Quando uma onda estacionária é formada, alguns pontos do espaço permanecem em repouso
durante todo o tempo. Esses pontos são chamados de nós. Os nós são, portanto, regiões de
interferência destrutiva total. Em uma corda vibrante, por exemplo, a formação de uma onda
estacionária sempre dá origem a pelo menos dois nós, encontrados nas extremidades onde a
corda encontra-se fixada.

Imagem 1. Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/ondas-estacionarias.htm

Além dos nós, as ondas estacionárias também apresentam antinós (valor representado pela
variável “n” na figura acima). Esses pontos, também chamados de crista e vale, diferentemente
dos nós, são pontos de interferência construtiva entre as duas ondas e estão sempre em
movimento.

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Em uma corda esticada com tração e densidade linear a velocidade de propagação de

uma onda é . Assim, a frequência , com o número de antinodos , o comprimento da


corda esticada , a tensão na corda , e a densidade linear da corda que é conhecida como
expressão de Lagrange.

4. Resultados e discussão

Dada uma configuração fixa para comprimento da corda = 1,47 , foi utilizada, uma
corda com densidade linear de massa 𝜇 = 1,04 𝑔/𝑚, e aplicada uma tensão na corda t = 1,62N,
proveniente da força peso das anilhas que somadas, compunham 165,79 g. Variando a
frequência de vibração. Foram anotados todos os valores de com o respectivo número de
antinodos em que se observam ondas estacionárias.
1 𝜏
Como n que esta variando: onde 𝐴 = √
2𝐿 𝜇

Tabela 1. Fonte: Autor

Com os dados, foi realizada a regressão numérica e ajuste de curva nos dados, obtendo
o Gráfico 1:

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Gráfico 1. Fonte: Autor

1 𝜏
Dado que 𝐴 = √𝜇, foram obtidos, os seguintes resultados:
2𝐿

→ L = 1,17m portanto, o erro relativo percentual entre o valor obtido pela equação e o
valor real da corda é de aproximadamente 20,02%.

Ao repetir o experimento, com o mesmo comprimento e densidade linear iniciais, foi


estabelecido um número fixo de antinodos n = 3, e assim variou-se a frequência de vibração
buscando encontrar a onda estacionária com o número de antinodos decidido anteriormente para
diferentes valores de tensão na corda.

Como a tensão que está variando: 𝑓𝑛 = 𝐴. 𝜏0,5 onde

Tabela 2. Fonte: Autor

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Com os dados, foi realizada a regressão numérica e ajuste de curva nos dados, obtendo
o Gráfico 2:

Gráfico 2. Fonte: Autor

Dado que , foram obtidos, os seguintes resultados:

→ L = 1,21 m portanto, o erro percentual entre o valor obtido pela equação e o valor real
da reta é de aproximadamente 17,7%.

Com uma tensão na corda fixada em t = 1,62 N, foi estabelecido um número fixo de
antinodos 𝑛 = 3, e então, variou-se a frequência de vibração buscando encontrar a onda
estacionária com o número de antinodos decido anteriormente para diferentes comprimentos de
corda.
1 𝑛 𝜏
Como o comprimento L que está variando: 𝑓𝑛 = 𝐴 . 𝐿 = 𝐴 . 𝐿0,5 onde 𝐴 = √
2 𝜇

Tabela 3. Fonte: Autor

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Com os dados, foi realizada a regressão numérica e ajuste de curva nos dados, obtendo
o Gráfico 3:

Gráfico 3. Fonte: Autor

𝑛 𝜏
Dado que 𝐴 = √𝜇 foram obtidos, os seguintes resultados:
2

→ 𝜇 = 0,91 g/m, portanto, o erro percentual entre o valor obtido pela equação e o valor real
da reta é de aproximadamente 12,42%.

5. Conclusão

Ao avaliar os dados acima, pode-se concluir que quanto maior a frequência, maior o número
de antinodos, quando os outros parâmetros da equação de Lagrange são fixados, assim como a
tensão necessária para manter um número de antinodos em diferentes frequências. Por fim,
conclui-se que quanto menor, o comprimento de uma corda de mesma densidade linear sob
mesma tensão, maior a frequência necessária para manter um determinado número de
antinodos.

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6. Referências bibliográficas

CAVALCANTE, Kleber G. "A Física e os Instrumentos Musicais"; Brasil Escola.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-fisica-os-intrumentos-musicais.htm.
Acesso em 22 de agosto de 2022.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física


Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c2009 vol 2;

OLIVEIRA, Gabriela de. "Ondas estacionárias"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/fisica/ondas-estacionarias.htm. Acesso em 22 de agosto de
2022.

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