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INTRODUÇÃO
1
As pessoas sempre se sentem fascinadas e curiosas sobre as manifestações dos
fenômenos ondulatórios, especialmente o movimento das ondas oceânicas. Devido às suas
capacidades observando e descrevendo, percebeu que ao nosso redor existem muitos tipos de
ondas com propriedades diferentes: ondas mecânicas, ondas sonoras, ondas de luz, ondas de
rádio, ondas eletromagnéticas, etc. Na história da física, grandes cientistas se dedicaram ao
estudo das ondas, entre eles destacam-se: Robert Hooke (1635-1703), Isaac Newton (1643-
1727) e Doppler (1803-1853), entre muitos outros. Através de pesquisas sistemáticas sobre a
natureza das ondas, muitos avanços tecnológicos do mundo moderno foram desenvolvidos,
como televisão, rádio, telecomunicações por satélite, radar, fornos de micro-ondas, etc.
Figura 01 - Ondas de rádio.
O que podemos aprender com a vida cotidiana é que muitos objetos da vida moderna
criam ruído e se tornam fonte de um dos objetos de pesquisa física, chamados ondas sonoras.
A investigação sobre a geração de ondas é hoje de grande importância para vários campos
científicos. Por exemplo, o medicamento pode ser visto como um auxiliar na formulação para
diagnosticar doenças. Também pode ser usado para tratar doenças com radioterapia.
Atualmente, o diagnóstico de doenças é realizado por meio de imagens formadas pela emissão
de raios constituídos por ondas eletromagnéticas. Em outras profissões as atividades de ondas
são de primordial importância como: Arquitetura, Engenharia, entretenimento, teatro, musicais,
etc.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para este procedimento experimental de interferência de ondas e modos normais ondas
em cordas no laboratório de ondas e termodinâmica foram utilizados os seguintes materiais:
Corda elástica;
Tripé para sustentação;
2
Gerador de pulsos para vários tipos de frequência;
Trena;
Dinamômetro.
Fonte: autores.
Figura 03 – experimento montado
Fonte: autores.
O sistema deve ser montado conforme indicado na figura 02. Antes de realizar as
medições, é crucial identificar cada componente deste sistema. Observamos que é essencial
vibrar o cordão com a frequência correta para que uma onda estacionária seja gerada. Essa
frequência é conhecida como frequência natural da corda, ou seja, é aquela em que a haste
vibratória ressoa com a corda.
Com o sistema montado e funcionando a uma determinada frequência, comprimento e
tensão, localizamos os nós e antinodos da onda estacionária formada. Procuramos alcançar o
maior número de harmônicos possível (ou seja, a maior quantidade de nós visíveis) e
registramos essas observações. Em seguida, seguramos firmemente um dos nós e observamos
o que acontece. Desligamos o gerador e explicamos o fenômeno que ocorre ao segurar um dos
nós.
3
Em seguida, demonstramos que a frequência 𝑓𝑛 de cada harmônico pode ser calculada
pela fórmula:
𝑛 𝑇
𝑓𝑛 = ∗√
2𝐿 𝜌
harmônicos:
Para λ3
2 ∗ 1,75
λ𝑛 = = 1,16
3
Para λ4
2 ∗ 1,75
λ4 = = 0,87
4
Para λ5
2 ∗ 1,75
λ5 = = 0,7
5
Para λ6
4
2 ∗ 1,75
λ6 = = 0,58
6
𝑇
𝑣= √
𝜌
Portanto, como a tensão foi a mesma para todas as situações, a velocidade também será a
mesma.
1,2
𝑣= √ = 16,51 𝑚/𝑠
0,0047
A frequência foi sendo alterada de acordo com a quantidade de harmônico desejado, ou seja,
ocorreu uma diversidade no valor da frequência. Logo, para encontrar a frequência de cada
harmônico foi utilizar a seguinte equação:
𝑣 = λ𝑛 ∗ 𝑓𝑛
Isolando 𝑓𝑛 , ou seja, através dessa incógnita iremos encontrar o valor da frequência de cada
harmônico:
𝑣
𝑓𝑛 =
λ𝑛
Para λ3
16,51
𝑓3 = = 14,23 𝐻𝑧
1,16
Para λ4
16,51
𝑓4 = = 18,97 𝐻𝑧
0,87
Para λ5
16,51
𝑓5 = = 23,58 𝐻𝑧
0,7
Para λ6
5
16,51
𝑓6 = = 28,46 𝐻𝑧
0,58
6
3) Uma corda longa de massa M é pendurada no teto e pende verticalmente. Um pulso
ondulatório é produzido na extremidade inferior e se propaga para cima. A velocidade
da onda se altera à medida que o pulso sobe a corda? Explique
R: A velocidade só irá ter variações caso a densidade específica e tensão da corda houver
alterações, caso contrário a mesma não terá alteração de velocidade.
4) Em uma onda transversal em uma corda, o movimento da corda é perpendicular ao seu
comprimento. Então como ocorre a transferência de energia através da corda?
R: No movimento harmônico da corda, a onda se propaga ao longo da corda, onde as forças
associadas a tração da corda irão realizar trabalho continuo para realizar a transferência de
energia para as regiões que não possuem energia.
5) Para uma corda de tamanho 𝐿 = 1,5 𝑚 da parte oscilante e comprimento total 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 =
1,7 𝑚 com 20 g de massa oscilando como na Fig. 04, quantos nós são mostrados na Fig.
03? Se esta corda está tencionada e o dinamômetro mede 10 N, qual a frequência de
oscilação da onda formada pela corda? Calcule a velocidade de propagação desta onda.
Figura 04 – aparato experimental
Fonte: roteiro
R: Na fig. 03 mostra cinco nós, para encontrarmos a frequência aplica-se a equação:
𝑛 𝑇
𝑓𝑛 = ∗√
2∗𝐿 𝜌
4 10
𝑓𝑛 = ∗√
2 ∗ 1,5 0,02/1,7
𝑓𝑛 = 38,87 𝐻𝑧
Aplicando a equação da velocidade, temos:
7
𝑇
𝑣=√
𝜌
10
𝑣=√
0,02/1,7
𝑣 = 29,1 𝑚/𝑠
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
Júnior, F. R., Ferraro, N. G., Soares, P. A. T. (1999), Os fundamentos da física. São Paulo:
Moderna.
Young, Freedman e Ford (2008), Física II: Termodinâmica e Ondas. São Paulo: Addison
Wesley.