REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 7 – INTERFERÊNCIA E DIFRAÇÃO

Grupo: Nome: Luiz Gustavo de Matos Paiva Matrícula: 2019035205

Dados Iniciais: Grandezas obtidas experimentalmente:

Valor Incerteza Unidade Valor Incerteza Unidade

Dist. Fenda-parede 0,95 ± 0,02 m a difração 52 ±1 10-6 m

Fenda simples “a” - difração (mínimos) d = 3a interf. 1,5 ±0,4 10-4 m

Distância m1 0,012 ± 0,001 m D fio de cabelo 5 ±1 10-5 m

Distância m2 0,023 ± 0,001 m

Distância m3 0,034 ± 0,001 m

Fenda dupla “d - 3a” - interf. (mínimos)

Distância m0 0,003 ±0,001 m

Distância m1 0,006 ±0,001 m

Distância m2 0,008 ±0,001 m

Fio de cabelo - difração (mínimos)

Distância m1 0,015 ±0,001 m

Distância m2 0,022 ±0,001 m

Distância m3 0,030 ±0,001 m

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1. Objetivos

Reproduzir o experimento de Young e estudar os fenômenos da difração, interferência e o Princípio de

Babinet. Com isso, é esperado determinar a largura de fendas a partir da análise do padrão luminoso
formado.

2. Material

● Laser de He-Ne (632,8 nm)

● Lâmina com fendas variadas
● Suporte para a lâmina
● Trena
● Anteparo
● Suporte para o fio de cabelo

3. Procedimentos

Posicionar o laser de forma que a luz atinja o anteparo perpendicularmente. Entre o laser e o anteparo,
posicionar o suporte para as lâminas, a uma distância D = 0,95 +- 0,02 m.

Após isso, posicionar as diferentes lâminas no suporte e observar os padrões formados no anteparo. Com
uma régua é possível medir a distância entre os mínimos (tanto da difração quanto da interferência) em
relação ao máximo central, sendo estas as distâncias dm da Tabela 1 acima.

4. Resultados

Difração na fenda retangular

Sabendo que a condição para existência de um mínimo no anteparo a um ângulo θ em relação ao centro da
figura é:

𝑎𝑠𝑒𝑛(θ) = 𝑚λ → 𝑎 = 𝑚λ/𝑠𝑒𝑛(θ) ≃ 𝑚λ/θ

Porém, por trigonometria, também temos que:

𝑡𝑔θ = 𝑑𝑚/𝐷 → θ = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑑𝑚/𝐷)

Assim, encontramos a seguinte relação entre a largura da fenda e a distância entre um mínimo e o máximo
central:

𝑎 = 𝑚λ/𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑑𝑚/𝐷)

Substituindo os valores de dm da Tabela 1 na equação, encontramos 3 valores para a. Calculando a média

desses valores e a incerteza dada por (amaior - amenor)/2 temos:

a = (52 +- 1) 10-6 m
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Interferência na fenda dupla

Utilizando a fenda dupla 3a, o processo matemático será o mesmo que foi utilizado no experimento
anterior, a única diferença é que a relação entre a separação d entre as fendas e o ângulo θ será:
1 1 1
𝑑𝑠𝑒𝑛(θ) = (𝑚 + 2
)λ → 𝑑 = (𝑚 + 2
)λ/𝑠𝑒𝑛(θ) ≃ (𝑚 + 2
)λ/θ

Logo:
1
𝑑 = (𝑚 + 2
)λ/𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑑𝑚/𝐷)

Substituindo os valores de dm medidos na equação e realizando o cálculo da média de d, assim como foi
feito no experimento anterior:

d = (1,5 +- 0,4) 10-4 m

Difração em um fio de cabelo

Pelo Princípio de Babinet, a difração no fio de cabelo irá produzir um padrão exatamente igual ao padrão
que seria produzido ao utilizar uma fenda de mesma largura. Então podemos utilizar os exatos mesmos
cálculos realizados no primeiro experimento, sendo a única mudança os valores de dm para o fio de cabelo.
Temos então que:

dfio = (5 +- 1) 10-5 m

5. Discussão

O diâmetro do fio de cabelo humano pode variar de cerca de 17 µm até 180 µm. Assim, podemos ver que o
valor encontrado está dentro da margem esperada, e até relativamente próximo da média, o que é um
indicativo de que o experimento produziu os resultados esperados.

6. Conclusão

Dessa forma, vemos que o experimento obteve os resultados esperados, sendo possível observar os três
fenômenos: interferência, difração e o Princípio de Babinet.

→ Respostas a questões propostas

Verifique, com base na equação 3, que o centro do padrão de difração, é um ponto de intensidade
máxima. Com o modelo de Huygens, tente explicar, fisicamente, por que isso ocorre.

Pela equação 3:

π𝑎θ π𝑎θ 2
𝐼(θ) = 𝐼𝑚[𝑠𝑒𝑛( λ
)/( λ
)]
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π𝑎θ
Substituindo λ
por β, para encontrar os pontos de máximo, podemos calcular sua derivada em relação a
β:

𝑑𝐼 −1 −2
𝑑β
= 2𝐼𝑚[𝑐𝑜𝑠(β)β + 𝑠𝑒𝑛(β)(− β )]

Simplificando, esta derivada será igual a 0 quando:

β = 𝑡𝑔(β)

Podemos ver que para β = 0, será um ponto de máximo.