Você está na página 1de 10

Apostila de Física III

Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio 3ª Série


Prof: Felipe Araújo (#afisicaelinda!) 1/2020

Fenômenos Ondulatório I velocidade pode depender da


amplitude.
Em geral, a velocidade das ondas
1. Introdução
longitudinais é maior nos sólidos do
No tópico anterior, desenvolvemos as que nos líquidos e, nos líquidos,
definições fundamentais para o estudo maior que nos gases. Mas há
dos movimentos ondulatórios. Este exceções. Por exemplo, uma onda
tópico é dedicado ao estudo da longitudinal tem velocidade maior no
velocidade das ondas mecânicas e dos gás hidrogênio do que na acetona, que
principais fenômenos ondulatórios que é líquida em temperatura ambiente,
ocorrem com as ondas. como pode ser constatado nas tabelas.
2.1 – Onda transversal em um fio
esticado (unidimensional)
2. Velocidade das ondas mecânicas
Pode-se demonstrar, a partir das leis de
A velocidade de uma onda mecânica Newton, que a velocidade (v) com que
depende de vários fatores. em primeiro um pulso se propaga numa corda é
lugar, depende do tipo de onda, isto é, dada por:
se a onda é longitudinal, transversal ou
superficial. Como podemos observar 𝑇
nas tabelas, a seguir, em um sólido a 𝑣= √
𝜇
onda longitudinal tem velocidade maior
que a transversal. A velocidade Onde:
depende também da densidade e das
propriedades elásticas do meio. T – força de tração a que a corda está
submetida;
Ondas longitudinais em líquidos e gases
líquidos (a v (m/s) gases (a v (m/s) μ – massa específica linear (ou
25°C) 0°C)
acetona 1174 ar (seco) 331 densidade linear) da corda, ou seja,
água 1497 hélio 965 massa por unidade de comprimento.
clorofórmio 987 hidrogênio 1284
etanol 1207 neônio 435 Essa expressão (conhecida como
mercúrio 1450 nitrogênio 334 equação de Taylor) nos mostra duas
propriedades que podem ser facilmente
Ondas transversais (vt) e longitudinais (vl) verificadas pela experiência:
sólidos vt(m/s) vl(m/s)
aço (carbono) 3220 5940 - quanto maior a tração na corda – ou
alumínio 3040 6420 seja, quanto mais esticada ela estiver –
vidro (pirex) 3280 5640 maior a velocidade com que o pulso (ou
chumbo 700 2160 a onda) se desloca;
cobre 2325 4760
Na maioria dos casos, a velocidade não - quanto menor a massa por unidade de
depende da frequência, mas, como comprimento – ou seja, quanto mais fina
veremos adiante, há situações em que a corda, desde que de mesmo material
depende dela. Normalmente a – maior é a velocidade do pulso.
velocidade não depende da amplitude,
mas em situações em que a amplitude é Exemplo:
muito grande (como numa explosão) a Na figura, a massa do trecho de corda
entre a parede e a roldana é de 200g. O

7
Apostila de Física III
Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio 3ª Série
Prof: Felipe Araújo (#afisicaelinda!) 1/2020

corpo que mantém a corda esticada 𝑣 = √16𝑥102 = 4𝑥101 = 40 𝑚/𝑠


pesa 80N.
c) Se um pulso for produzido na
extremidade da corda presa à parede,
depois de quanto tempo ele chegará à
roldana?
Da equação de velocidade média:
∆𝑆
𝑣=
∆𝑡
∆𝑆 4
∆𝑡 = = = 0,1 𝑠
𝑣 40
2.2 Ondas superficiais em líquidos
A velocidade de uma onda superficial
em um líquido depende, em geral, da
a) Qual a densidade linear da corda, em
natureza do líquido, da frequência da
kg/m?
onda e da profundidade h do líquido.
A densidade linear e definida como: Descreveremos o que ocorre para o
caso da água apresentando dois casos.
(densidade linear)=(massa)/(comprimento)
sendo λ o comprimento de onda, temos:
𝑚
𝜇=
𝑙
1° caso: h < λ/2

m = 200g = 0,2kg Nesse caso, a influência da frequência é


desprezível, e a velocidade de
l = 4m
propagação é dada por:
logo:
𝑣 = √𝑔. ℎ
𝑚 0,2
𝜇= = = 0,05 𝑘𝑔/𝑚 em que g é a aceleração da gravidade.
𝑙 4
Essa equação nos ajuda a entender por
que as ondas do mar só arrebentam
b) Qual a velocidade com que um pulso
quando chegam perto da praia.
se propaga nessa corda?
enquanto as águas são profundas, isto
Da equação de Taylor, temos que: é, a profundidade é maior que λ/2, a
velocidade da onda não depende da
𝑇 profundidade. Mas, à medida que a
𝑣= √ onda se aproxima da praia, a
𝜇
profundidade vai diminuindo e, a partir
T = 80N de um determinado ponto, teremos h <
λ/2. A partir desse ponto a velocidade da
μ = 0,05 kg/m = 5x10-2 kg/m
onda é dada por v = √𝑔. ℎ. isso significa
logo: que a velocidade diminui e, como a
frequência não se altera, λ diminui, isto
80 é, as cristas ficam mais próximas. Além
𝑣= √ disso, a velocidade da parte superior da
5𝑥10−2
crista torna-se maior que a velocidade

8
Apostila de Física III
Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio 3ª Série
Prof: Felipe Araújo (#afisicaelinda!) 1/2020

das partes mais baixas, provocando o da direção (ou direções) em que se


arrebentamento da onda. desloca, a forma de uma senóide. Ela é
então denominada uma onda
2º caso: h > λ/2
harmônica porque, à medida que se
Nesse caso, a influência da propaga, faz com que cada ponto do
profundidade é pequena, mas a da meio oscile executando o que se
frequência é grande. Não denomina um movimento harmônico
apresentaremos a fórmula para esse simples.
caso devido a sua complexidade.
Muitos movimentos ondulatórios que
2.3 Velocidade do som nos gases ocorrem na Natureza são harmônicos
(como é o caso das ondas luminosas)
Quando se produz um pulso sonoro (por ou próximos disso. Xi mesmo quando há
exemplo estampido de um tiro de “forma” da onda é complexa, o
revólver), cria se uma “perturbação” na conhecimento do comportamento das
pressão, que se propaga pelo ar em ondas harmônicas é importante: uma
todas as direções. As leis da técnica matemática avançada,
termodinâmica permitem demonstrar desenvolvida pelo matemático francês
que a velocidade de um pulso sonoro, Jean B. Fourier (1786 -1830), de grande
em um gás diatômico que corresponde aplicação na física e na engenharia
ao maior percentual da composição do permite decompor uma onda complexa
ar, é dada por: ou mesmo um pequeno pulso
ondulatório num conjunto de ondas
1,4. 𝑅. 𝑇 harmônicas.
𝑣= √
𝑀

Onde:
R – constante universal dos gases (no
SI, R = 8,31J/K.mol);
T – temperatura absoluta do gás;
M – massa molecular do gás.
Onde as complexas podem ser obtidas
Como exemplo numérico, vamos utilizá- a partir da superposição de várias ondas
la para determinar a velocidade do som senoidais. No caso do som, essas
no ar, a temperatura de 27 °C (300 K). ondas mais simples, que se adicionam
Considerando, para o ar, uma “massa para produzir uma onda complexa, tal
molecular média” de 29,0 g, teremos: como emitida por um piano, são
denominadas harmônicos: fala-se no
primeiro harmônico ou fundamental,
1,4.8,31.300 para se referir a de menor frequência; as
𝑣= √ = 347 𝑚/𝑠 outras de frequências múltiplas da
29.10−3
fundamental, são denominadas
segundo harmônico, terceiro, etc.

3. Ondas harmônicas
Na maior parte dos casos de
importância, a onda assume, ao longo

9
Apostila de Física III
Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio 3ª Série
Prof: Felipe Araújo (#afisicaelinda!) 1/2020

velocidade de propagação de uma


onda depende de sua frequência.
Como vimos na seção anterior, um
pulso, ou mesmo uma onda de forma
complexa, sempre podem ser
sintetizados a partir de um conjunto de
ondas harmônicas de diferentes
frequências. Se o meio é dispersivo,
cada onda que compõe o pulso se
desloca com uma velocidade diferente,
fazendo com que o pulso (ou a onda
complexa) vá mudando de forma
enquanto caminha.

Essa propriedade de se poder compor o


som de qualquer instrumento em uma
série de harmônicos, que permite a
construção dos aparelhos sintetizadores
de som: eles permitem reproduzir com Um exemplo de meio dispersivo é a
perfeição, o timbre dos mais variados água, para pulsos na sua superfície. É
instrumentos. Voltaremos a falar sobre muito comum observarmos um grupo
os harmônicos, sobre timbres e sobre de ondas ir se dispersando à medida
ondas sonoras em um outro momento. que caminha para a praia: as cristas
caminham mais rápido que o grupo,
4. Dispersão, Reflexão e Transmissão nascendo atrás dele e vindo morrer na
de Pulsos frente.
Analisaremos nesta seção alguns Um meio é não-dispersivo quando a
fenômenos que ocorrem com um pulso, velocidade de propagação de uma
tanto ao se propagar em um meio, como onda não depende da sua frequência
ao atingir as extremidades desse meio. (o ar, para as ondas sonoras, e o vácuo,
Isso irá nos ajudar a compreender para as ondas eletromagnéticas, são
melhor quando forem estendidos para exemplos). Num meio não-dispersivo
as ondas. ideal, um pulso (ou uma onda
Apesar dos exemplos que serão citados complexa) caminha mantendo a
serem para um pulso que se propaga forma original e velocidade. A não ser
em uma corda, os fenômenos que se diga o contrário,
apresentados são também consideraremos, ao longo destas aulas,
característicos de outro tipos de pulsos, que a propagação ocorra em meios não-
propagando-se em outros meios. dispersivos.

4.1 Dispersão Cuidado apenas, para não confundir o


fenômeno da dispersão de ondas com
A mudança de forma de um pulso é o fenômeno da absorção de ondas.
causada pela dispersão; ela ocorre Num meio dispersivo ocorre variação da
sempre que o pulso se propaga em um velocidade da onda com um
meio dispersivo: aquele em que a comprimento de onda considerada. A
absorção de ondas implica na

10
Apostila de Física III
Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio 3ª Série
Prof: Felipe Araújo (#afisicaelinda!) 1/2020

diminuição da amplitude das ondas à


medida que elas se propagam no meio
considerado. No vácuo não existe nem
dispersão nem absorção de ondas
eletromagnéticas.

4.2 Reflexão (unidimensional)


Vejamos agora o que acontece quando
um pulso chega numa das extremidades
do meio em que se propaga. A
experiência mostra que ele “bate e
volta”, ou seja, sofre uma reflexão.
Temos dois casos limites a considerar,
dependendo de como se encontra essa
extremidade.
O primeiro caso corresponde à
extremidade fixa, ou seja, ela está
impedida de oscilar. Exemplos: um
pulso numa corda, ao atingir a
extremidade que está presa a parede;
um pulso sonoro que reflete em um
obstáculo rígido (que impede as
moléculas de ar próximas de vibrarem
longitudinalmente). Nesse caso, o
Se pensarmos no princípio da
pulso refletido tem seu sentido
ação/reação, podemos compreender
invertido em relação ao pulso
por que ocorre a inversão: quando o
incidente, como mostra a sequência de
pulso atinge a extremidade, a corda
figuras.
puxa parede para cima; ela não se
Essa inversão é conhecida como move, mas reage exercendo na corda
inversão de fase ou oposição de fase. uma força para baixo, “mandando de
volta” um pulso invertido.
No outro caso, a extremidade do meio
está livre para vibrar. É o que acontece,
por exemplo, quando uma onda do mar
bate num paredão de concreto e
retorna. Podemos concretizar essa
situação com uma corda, cuja
extremidade está presa a uma argola,
livre para oscilar como mostra a figura.

11
Apostila de Física III
Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio 3ª Série
Prof: Felipe Araújo (#afisicaelinda!) 1/2020

ele se propaga com velocidades


diferentes. Exemplos: um pulso de luz
passando do ar para a água; um pulso
numa corda que está emendada em
outra de densidade linear diferente.
Vejamos o que acontece nesses casos
analisando este segundo exemplo.

Haverá sempre uma parcela do pulso


retornando ao meio original, e outra
passando para o segundo meio. Agora,
ocorre não só a reflexão, mas também a
transmissão. O pulso transmitido
(parte que passa) possui sempre a
mesma fase do pulso incidente. Já o
pulso refletido pode retornar com a
Quando o pulso atinge o anel, ele sobe mesma fase ou com a fase invertida.
e desce e o pulso é refletido sem Isso dependerá da situação em questão
inversão. Dizemos, então, que o pulso estar mais próxima, respectivamente,
refletido está em fase (ou em do caso da extremidade livre ou da
concordância de fase) com o pulso extremidade fixa, analisados
incidente, pois tanto um como o outro anteriormente.
provocam um movimento de sobe e
desce. Tal fato é facilmente aceitável, Situação I – pulso caminhando da corda
pois se alguém executasse no anel um mais grossa para a mais fina. A
movimento de sobe e desce seria extremidade da corda grossa (onde
gerado um pulso que se propagaria para caminha o pulso incidente) está “mais
a esquerda com as mesmas para livre do que para presa”, e o pulso
características do pulso refletido. refletido não é invertido.

4.3 Transmissão (refração


unidimensional) em cordas esticadas
Numa situação intermediária entre os
dois casos limites que acabamos de ver,
a extremidade do meio pode não estar
totalmente fixa, nem totalmente livre. É
o que acontece quando o pulso chega
na separação de dois meios nos quais

12
Apostila de Física III
Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio 3ª Série
Prof: Felipe Araújo (#afisicaelinda!) 1/2020

Situação II – pulso caminha da corda Os fenômenos de refração em cordas


mais fina para a mais grossa. A podem ser explicados pela equação
extremidade da corda fina (onde de Taylor: a velocidade de propagação
caminha o pulso incidente) está “mais de um pulso na corda está relacionada
para presa do que para livre”, e o pulso com a sua densidade linear. Como a
refletido tem sua fase invertida. força aplica na corda é a mesma em
todos pontos, as velocidades na corda
são definidas como:
I. Pulso na corda menos densa (μ):

𝑇
𝑣 = √𝜇 → velocidade do pulso na corda
de menor densidade
II. Pulso na corda mais densa (μ’):

𝑇
𝑣′ = √𝜇′ → velocidade do pulso na
Para se concluir pela inversão (ou não)
corda de maior densidade
do pulso refletido, nos casos em que a
mudança de meio de propagação, é Pela análise das equações anteriores,
comum raciocinar-se em função das μ’>μ é sempre verdadeira. Conclui-se
velocidades com que o pulso se que a velocidade na corda de menor
propaga em cada um deles: densidade é maior que na corda de
maior densidade (v > v’). Portanto, como
Quando um pulso passa de um meio
a propagação do pulso alterou a sua
para outro, no qual sua velocidade é
velocidade, o fenômeno conhecido
menor, o pulso refletido terá a sua fase
como refração ocorreu. É importante
invertida e quando a velocidade no
lembrar que a frequência de vibração
segundo meio é maior, o pulso refletido
do pulso só depende da mão que
não tem a fase invertida.
“balança” a corda, ou seja, da fonte.
Podemos estender essa definição Por meio da equação fundamental
levando em conta as densidades (v=λ.f), relacionam-se as velocidades e
lineares das cordas. A refração ocorre comprimentos de onda (λ):
quando um pulso se propaga de uma Corda de maior densidade: v’= λ’·f;
corda de menor densidade linear (μ),
“leve”, para outra de maior densidade Corda de menor densidade: v = λ · f.
linear (μ’), “pesada”, ou vice-versa.
A frequência é igual nos dois meios (fleve
Em ambos os casos, uma parte do pulso = fpesada), ou seja, só depende da fonte:
reflete (fenômeno da reflexão). Quando
𝑣 𝑣′
a refração ocorre da corda menos densa =
(μ) para mais densa (μ’), a reflexão 𝜆 𝜆′
ocorre em oposição da fase. Quando a
refração for da corda mais densa (μ’)
para a menos densa (μ), a reflexão
ocorre em concordância de fase.

13
Apostila de Física III
Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio 3ª Série
Prof: Felipe Araújo (#afisicaelinda!) 1/2020

QUESTIONÁRIO
1) A velocidade de um pulso numa corda
𝑇
é dada, como vimos, por 𝑣 = √ . Esse
𝜇
meio é ou não dispersivo? Justifique. 4) Um meio dispersivo para ondas é
2) Uma corda de 80cm de comprimento aquele no qual a velocidade da onda
tem suas extremidades limitadas como depende não só das características do
mostra a figura. Um pulso é produzido meio, mas também da frequência da
na posição indicada, e caminha para a onda.
direita com velocidade de 40 cm/s. a) Essa afirmação está correta?
b) O que acontece com um pulso,
quando se propaga num meio
dispersivo?
5) O esquema representa um pulso que
Depois de quanto tempo ele estará se propaga numa mola de extremidades
passando pela primeira vez pelo mesmo fixas. A seta indica o sentido de
local, com a mesma forma e no mesmo propagação.
sentido?
a) 3,0s b) 4,0s c) 7,0s d) 8,0s e) 10,0s

3) A sequência a seguir mostra vários Dentre os esquemas a seguir o que


instantes da transmissão de um pulso representa o pulso refletido é:
entre duas molas de diferentes
densidades. Qual das duas molas
(azul/esquerda ou vermelha/direita)
possui menor densidade linear?
Justifique sua resposta.

14
Apostila de Física III
Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio 3ª Série
Prof: Felipe Araújo (#afisicaelinda!) 1/2020

6) Ao chegar ao extremo de uma corda,


um pulso transversal, que nela se
propaga, sofre:
a) reflexão com inversão de fase se o
extremo for livre.
b) refração com inversão de fase se o
extremo for livre.
c) refração sem inversão de fase se o
extremo for fixo. a) Quais figuras acima expressam
corretamente a configuração do
d) reflexão sem inversão de fase se o sistema, antes e após a onda incidir na
extremo for livre. fronteira?
e) reflexão sem inversão de fase se o b) Nas figuras que estiverem corretas,
extremo for fixo. compare as velocidades dos pulsos,
7) A figura a seguir mostra uma onda usando os símbolos <, > ou =.
transversal que se propaga com
velocidade v1 = 12 m/s, em uma corda
AB, cuja densidade linear é μ1. Esta 9) (ITA-SP) Uma onda de comprimento
corda está ligada a uma outra, BC, cuja de onda igual a 0,5 m e frequência 4 Hz,
densidade linear é μ2, sendo a propaga-se numa superfície líquida.
velocidade de propagação da onda v2 =
Estabelece-se um eixo x ao longo do
8 m/s.
sentido de propagação.
No instante t = 0 observa-se uma
partícula na origem do sistema de
coordenadas. Qual vai ser a
coordenada x dessa partícula
Calcule: decorridos 10 s?

a) o comprimento da onda quando se a) 0 m.


propaga na corda BC; b) 20 m.
b) a frequência da onda nos meios AB e c) 0,125 m.
BC.
d) 8 m.
8) Nos esquemas abaixo, temos a
representação de um pulso que se e) nenhum dos valores acima.
propaga em uma corda. O lado 1
10) Com relação a ondas é correto
representa o pulso incidente e o lado 2
afirmar que: TODA ONDA:
representa o pulso após ocorrido o
fenômeno de reflexão, refração ou a) Arrasta o meio em que se propaga;
ambos.
b) Se propaga com velocidade V
diretamente proporcional à sua
frequência f de oscilação;

15
Apostila de Física III
Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio 3ª Série
Prof: Felipe Araújo (#afisicaelinda!) 1/2020

c) Sofre desvio em sua direção de


propagação, ao mudar de um meio de
propagação para outro meio com
propriedades físicas diferentes;
d) Pode ser polarizada.
e) Transporta energia sem arrastar
matéria;

16

Você também pode gostar