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CIRCUITOS ELÉTRICOS II
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES
UNIDADE 1 – FASORES:
Autor:
CONCEITOS
GuilhermeESchnirmann
APLICAÇÕES
Revisor:
Autor: Guilherme Schnirmann
Sofia Maria Amorim Falco Rodrigues
Revisora: Sofia Maria Amorim Falco Rodrigues
INTRODUÇÃO 01
1.1 CIRCUITOS CA E NOTAÇÃO SENOIDAL INICIAR
02
1.2 NOTAÇÃO FASORIAL 09
1.3 ANÁLISE NODAL 24
1.4 ANÁLISE DE MALHA 31
SÍNTESE 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38
Introdução
Caro estudante,
Na natureza, os mais variados tipos de sinais são encontrados na forma senoidal, ou seja, são
variantes no tempo e analisados por uma função seno ou cosseno com propriedades: amplitude,
frequência e fase (ALEXANDER; SADIKU, 2013). Na análise de circuitos elétricos não é diferente,
pois as principais fontes de tensão ou corrente são variantes no tempo. Essa tensão, gerada por usinas
de energia elétrica no mundo inteiro, é conhecida por tensão CA (corrente alternada). Portanto a
tensão que chega na tomada de nossas casas e é a mesma utilizada na transmissão e distribuição de
energia na forma alternada senoidal. Estudaremos as ferramentas matemáticas para a análise de
circuitos CA, bem como revisaremos técnicas utilizadas em CC (corrente contínua) que são também
utilizadas no estudo em questão.
Iniciaremos a análise nos circuitos CA em que todos os princípios fundamentais das leis de Kirchhoff e
de Ohm, utilizados previamente nos circuitos CC, possam ser aplicados (BOYLESTAD, 2012), mas
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 1
com outras ferramentas matemáticas (consideradas com um nível de complexidade mais alto), que são
os objetos de estudo desse capítulo: senoides e fasores.
Em que:
Gráficos de Vm sen(ωt)
Gráficos deV sen(ωt)
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 2
m
De modo simples, podemos verificar que v(t) se repete a cada T segundos. Basta substituir t por t + T e
utilizar o valor de T encontrado na Equação (1):
#PraCegoVer: gráfico ilustrando a função periódica senoidal, em função do
argumento da senoide, com intervalos de repetição variando de zero até quatro
pi na linha horizontal; e na linha vertical, a amplitude da senoide em volts. O
gráfico resulta em ondas devido às variações.
O argumento ωt é o termo que conduz a função seno e está associado à relação trigonométrica
angular da função seno com a frequência de oscilação da tensão alternada. Portanto é importante
lembrar que π rad equivale a 180° e 2π rad equivale a 360°, ou seja, meia oscilação e uma oscilação
completa, representando meio período (T/2) e um período completo (T). Desse modo, entendemos que
um período (T) representa o tempo de uma oscilação completa (ou uma volta completa 360° = 2π
rad) (BOYLESTAD, 2012). Assim, podemos relacionar a frequência angular (ω) com o período (T) do
seguinte modo:
De modo simples, podemos verificar que v(t) se repete a cada T segundos. Basta substituir t por t + T e
utilizar o valor de T encontrado na Equação (1):
Portanto:
Ou seja, v apresenta o mesmo valor em t + T do que aquele em t, dizendo-se que v(t) é periódica.
Sabe-se que o período é o tempo de uma oscilação completa. Assim, fazendo-se o inverso, chegamos
no número de oscilações por segundo, que é a definição de frequência (IRWIN, 2000):
Em que:
rad
ω = frequência angular em radianos por segundo � �
s
Por exemplo, caso a senoide do gráfico (B), das abas, esteja completando uma oscilação completa em
1 ms, teremos um período T = 1 ms e, portanto, uma frequência igual a:
VOCÊ SABIA?
A medida de frequência denominada hertz (Hz) é uma homenagem ao alemão Heinrich Rudolf Hertz
(1857-1894). O físico demonstrou a existência de radiação eletromagnética por meio de aparelhos
emissores e receptores de ondas de rádio, que ele mesmo criou. O hertz é a unidade do Sistema
Internacional (SI) de medidas e expressa a frequência de um evento periódico por ciclos ou oscilações
por segundo.
Lembrando que o argumento da senoide (ωt + ϕ) (ômega t mais phi) pode ser em radianos ou graus,
portanto, a fase ϕ tem as mesmas unidades.
Para entendermos o que significa o atraso e avanço de fase, examinaremos as duas senoides
apresentadas no Gráfico 1.
Repare que v não contém o elemento de fase no seu argumento (ϕ = 0) (ϕ=0 phi igual a zero) e parte
1
da origem. Assim, como v2 está na frente de v no tempo (começa antes), dizemos que v está
1 2
avançada em ϕ em relação a v e que v está atrasada em ϕ (phi) em relação a v . Desse modo,
1 1 2
podemos afirmar que v e v estão fora de fase (ϕ ≠ 0) (ϕ ≠ 0 phi diferente de zero). Vale ressaltar,
1 2
também, que essa análise só é possível porque operam na mesma frequência, mas não precisam ter a
mesma amplitude. É importante sabermos a relação de fase entre as formas senoidais, podendo-se
converter a forma seno para cosseno e vice-versa:
#PraCegoVer: seno de ômega t mais ou menos 180 graus é igual a menos seno
de ômega t. E o cosseno de ômega t mais ou menos 180 graus é igual a menos
cosseno de ômega t
De modo simples, com a tensão e a corrente variando periodicamente no tempo e fora de fase por um
ângulo de 90° temos a tensão representada por uma função senoidal e, assim, a corrente seria
cossenoidal:
As relações trigonométricas são fundamentais como ferramenta de análise de circuitos CA. Serão
sempre utilizadas as funções que representam sinais periódicos.
Para trabalharmos com fasores, precisamos estar habituados com os números complexos. Um número
complexo possui dois componentes: real e imaginária.
Z = x + jy (10)
Em que z é o número complexo, x é a parte real, y é a parte imaginária e j = √-1. Assim, pode-se
representar as partes real e imaginária de z no plano complexo (Gráfico 2). Repare que o número
complexo z pode ser interpretado como um vetor com componentes em x (real) e em y (imaginária),
tendo o módulo e ângulo de fase calculados como:
y
ϕ= (angulo de fase de z) (12)
x
O número complexo z também pode ser representado na forma polar ou exponencial (ALEXANDER;
SADIKU, 2013), além da forma retangular apresentada. A forma polar é representada pelo módulo de z
e pelo ângulo de fase ϕ:
Operações entre números complexos são utilizadas nas análises em circuitos. É importante saber
transitar entre as formas de representação apresentadas anteriormente, pois cada tipo de operação é
mais simples em determinada forma.
Adição z + z = (x + x ) + j(y + y )
Adição z11 + z22 = (x11 + x22 ) + j(y11 + y22)
Subtração
Subtração zz1 - z 2 = (x - x2)) ++ j(y
1 2 1 2
j(y1 -- yy2))
1 2
Multiplicação
Multiplicação zz1z/z2 == rr1 rr2∠(ϕ
<(ϕ1 ++ ϕϕ2) )
1 2 1 2 1 2
-jϕ
Conjugado
Conjugado complexo
complexo z* =
z* = xx -- jy
jy == r∠-ϕ
r<-ϕ == re
re-jϕ
Lembrando que a notação fasorial é uma representação por meio da amplitude e da fase da senoide.
As transformações são muito importantes para realizar as operações, fica claro nos exemplos das
operações de soma e subtração na forma polar em que as fases são diferentes. Nesses casos, o único
modo de efetuar as referidas operações é na forma retangular, em que se somam as respectivas partes
reais e imaginárias para chegar no resultado e retornar para a forma polar. Resume-se à transformação
do domínio do tempo (senoidal) para o domínio fasorial, que pode ser vista a seguir.
Transformação senoidal-fasorial
V cos(ωt
DOMÍNIO + ϕ)
DO TEMPO V FASORIAL
DOMÍNIO ∠ϕ
m Transformação senoidal-fasorial m
V cos(ωt + ϕ) V ∠ϕ
DOMÍNIO
m DO TEMPO
V sen(ωt + ϕ)
DOMÍNIOmFASORIAL
V ∠ ϕ - 90°
m m
V
Vm sen(ωt + ϕ)
cos(ωt V V∠m ϕ
<-ϕ90°
m m
I cos(ωt + ϴ) I ∠ϴ
m m
Im sen(ωt quadro
#PraCegoVer: + ϴ) com 5 linhas e duas colunas. INa
m
ϴ - 90° linha tem-se
< primeira
Sabe-se que o período é o tempo de uma oscilação completa. Assim, fazendo-se o inverso, chegamos
e i2(t) = 10 sen(ωt + 20°) A
no número de oscilações por segundo, que é a definição de frequência (IRWIN, 2000):
#PraCegoVer: a frequência
#PraCegoVer: i2 tééigual
iguala1
a sobre o período
10 seno T
de ômega t mais 20 graus a
IV. A soma
Entendemos será
como 13,84 < 75,29°
representar A.
e interpretar corrente e tensão em circuitos em regime permanente
Atividade não pontuada
senoidal com a notação fasorial – domínio da frequência. Portanto, quando o circuito está no domínio
#PraCegoVer: 13,84 com fase de 75,29 graus A
do tempo, deve-se o transformar para o domínio da frequência para iniciar a análise. Assim, como feito
1.2.1V.Notação fasorial
A soma será 3,51 +em circuitos
j13,39 A. RLC
c II e III.
d I, II, IVaseoperações
Vale lembrar que todas V. e propriedades vistas são para senoides na mesma frequência.
Em resumo, é de suma importância estar familiarizado com as transformações e operações no domínio
da frequência, pois serão exigidas o tempo todo na análise de circuitos CA, assim, além das
e III, IV e V.
propriedades e operações é importante visualizar o que os elementos representam fisicamente nos
circuitos
Gabarito elétricos.
na página 39.
Atividade não pontuada
R
ELEMENTO v =DO
DOMÍNIO Ri TEMPO DOMÍNIO DA
V =FREQUÊNCIA
RI
R di
L v =v L= Ri VV==jωLI
RI
dt
dv I
C i=C V=
L dt j⍵C
V = jωLI
Analogamente aos circuitos CC, em que os elementos eram puramente resistivos e a resistência
representava uma oposição ao fluxo de corrente, nos circuitos em regime permanente senoidal, essa
oposição é a impedância Z. Representamos Z na forma retangular como:
Por fim:
O inverso da impedância é conhecido como admitância (Y) e é medido em siemens (S) (BOYLESTAD,
2012). DOMÍNIO DA
ELEMENTO DOMÍNIO DO TEMPO FREQUÊNCIA
Relações tensão-corrente
1
R Z=R Y=
R
ELEMENTO DOMÍNIO DO TEMPO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
1
L Z = jωL Y=
jωC
R Z=R
1
C Z= Y = jωC
jωC
L Z = jωL
C Y = jωC
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 18
Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 346. (Adaptado).
No exemplo a seguir, vamos aplicar as leis de Kirchhoff no domínio da frequência e observaremos que,
após a transformação de domínio, elas são aplicadas da mesma forma que eram nos circuitos CC.
Deseja-se encontrar a tensão no indutor de 5H:
1 1
#PraCegoVer: a10mF →
frequência
1ωCem =
radianos é igual
j4 ∙ 10 ∙ 10
= -j25Ω
∙ 10a-34 radianos por segundo
Como precisamos encontrar Vo, que é a tensão fasorial em Z2, a mesma calculada na impedância
paralelo Z1 | | Z2 = j100, utilizamos o princípio da divisão de tensão (impedância em que se deseja
determinar a tensão sobre a soma das impedâncias multiplicado pela tensão oposta – no caso será a
fonte):
#PraCegoVer: v o é igual a 100 imaginário sobre 100 imaginário mais 50, vezes 10
com fase menos 30 graus
As leis de Kirchhoff e de Ohm são aplicadas aos circuitos no domínio da frequência da mesma forma
que eram aplicadas nos circuitos CC. Bem como as associações de impedâncias são equivalentes às
associações de resistores. Assim, tem-se como impedâncias em série:
» Impedâncias/admitâncias em paralelo
Quando a associação é em paralelo, calcula-se a soma dos inversos das impedâncias e iguala-se ao
inverso da impedância equivalente. Uma boa opção é utilizar as admitâncias em paralelo, em que a
admitância equivalente é igual a soma das admitâncias individuais (ALEXANDER e SADIKU, 2013):
1.3 Análise
Análise nodalnodal
Nosanteriores,
ns itens anteriores,
vimos vimos
que osque os circuitos
circuitos excitados
excitados por componentes
por componentes senoidais
senoidais são analisados
são analisados por meio
por meio da
odafasorial.
notaçãoOfasorial.
objetivoOdoobjetivo
presentedo item
presente item aéanálise
é aplicar aplicar nodal
a análise nodal
nesses nesses no
circuitos circuitos
domínionoda
domínio da
frequênc
frequência. Portanto, seguimos na mesma ordem que iniciamos nos itens anteriores: transformar o circuito
to, seguimos na mesma ordem que iniciamos nos itens anteriores: transformar o circuito para o domínio
Inicialmente, encontram-se os nós essenciais do circuito, ou seja, os nós em que há mais elementos do circuito
mente, encontram-se os nós essenciais do circuito, ou seja, os nós em que há mais elementos do circuito
conectados para depois escolher um nó de referência para as tensões que serão calculadas. Utiliza-se da lei
ados para depois escolher um nó de referência para as tensões que serão calculadas. Utiliza-se da lei d
de Kirchhoff das correntes – a soma algébrica das correntes que entram no nó é igual a soma das correntes
off das correntes – a soma algébrica das correntes que entram no nó é igual a soma das correntes que s
que saem. Vamos aplicar a análise nodal em um caso prático.No exemplo a seguir, deseja-se encontrar I no x
aplicar aa seguir
circuito análise nodal em
utilizando um caso
análise prático.No exemplo a seguir, deseja-se encontrar I no circuito a seg
nodal: x
do análise nodal:
Desse modo,
modo, o primeiro
o primeiro passopasso é converter
é converter o circuito
o circuito parapara o domínio
o domínio da da frequência:
frequência:
#PraCegoVer: imaginário ômega L é igual a 4 imaginário vezes 0,5, que é igual a 2 imaginá
em ohms
#PraCegoVer: 1 sobre imaginário de ômega c é igual a 1 sobre 4 imaginário vezes 0,1 que
igual a menos 2,5 imaginário, em ohms
obtém-se
Assim, o circuito
obtém-se mostrado
o circuito a seguir.
mostrado RepareRepare
a seguir. que osque
nós os
escolhidos (V e V(V)1 são
nós escolhidos os com mais elemen
1 2 e V2) são os com mais
ados e comconectados
elementos as informações
e com de
as interesse envolvidas
informações e que
de interesse a referência
envolvidas e queéaoreferência
ponto eméque há oem
o ponto maior
quenúm
há
o maior
os número de ramos conectados.
conectados.
aplicar a lei de Kirchhoff das correntes (LKC) no circuito. Atente-se aos sentidos das correntes definidos
ó pela polaridade arbitrária da fonte. Assim, para o nó V , temos a corrente que passa no resistor de 10
1
do e as outras duas correntes saindo do nó:
Vamos aplicar
corrente a lei deutilizando
é calculada Kirchhoff das
a leicorrentes
de Ohm (LKC) no circuito.
(V = RI), Atente-se
mas atente-se aoscalcular
para sentidosadas correntes
diferença dedefinidos
tensão d
em cada
estão até nó pela
o nó quepolaridade arbitrária
é conectado peloda fonte.
ramo queAssim, para osegue,
a corrente nó V1, temos
como afica
corrente quena
implícito passa no resistor
Equação do nódeV
10 Ω entrando e as outras duas correntes saindo do nó:
Fazendo
do o MMCo eMMC e simplificando:
simplificando:
Para o nó dois:
nó dois:
Simplificando:
omínio do tempo:
#PraCegoVer:
No exemplo anterior,ix éaplicamos
igual a 7,59 cosseno
a análise dede
nós4t mais
que é251,56 graus
a lei de Kirchoff para correntes (LKC) e
emplo anterior, aplicamos a análise de nós que é a lei de Kirchoff para correntes (LKC) e é exatam
emplo anterior, aaplicamos
é exatamente mesma vista a análise de nós que
nos circuitos CC,é entretanto,
a lei de Kirchoff para correntes
as operações (LKC)foram
realizadas e é exatam
com
ma vista nos circuitos
#PraCegoVer: ix éCC, entretanto,
igual a 7,59 as operações
cosseno de 4t realizadas
mais 251,56 foram
graus com a notação fasorial e ao
ma vista nos
a notação circuitos
fasorial e aoCC, entretanto,
final podemosaschegar,
operações realizadas
aplicando foram com a notação
as transformações vistas fasorial e ao
na unidade,
emplo
mos anterior,
chegar, aplicamos
aplicando a análise de nósvistas
as transformações que énaa lei de Kirchoff
unidade, para correntes
na resposta (LKC)
no domínio doetempo.
é exatamPa
na resposta
mos no domínio
chegar, aplicando do tempo. Paravistas
as transformações resolver os sistemas,
na unidade, utilizamos
na resposta a regrado
no domínio detempo.
Cramer, Pa
ma vista
er os nos circuitos
sistemas,
#PraCegoVer: ix éCC,
utilizamos entretanto,
a regra
igual as operações
a 7,59decosseno
Cramer, que
de realizadas
4t utiliza
mais foram
graus com
determinantes
251,56 a notação
para chegar nafasorial e ao
solução.
que
er osutiliza determinantes
sistemas, utilizamosaapara chegar
regra de na solução.
emplo
mos anterior,
chegar, aplicamos
aplicando análise deCramer,
as transformações queque
nósvistas autiliza
éna lei de determinantes
Kirchoff
unidade,
para chegar
para correntes
na resposta
na esolução.
(LKC)
no domínio é exatam
do tempo. Pa
ma #PraCegoVer:
vista nos circuitos ix é igual a
CC, Regra 7,59
entretanto,cosseno de 4t
as operações mais 251,56
realizadas graus
foram com a notação fasorial e ao
er os sistemas, utilizamos a regradedeCramer
Cramer,para
queresolução
utiliza de sistemas
determinantes para chegar na solução.
emplo anterior, aplicamos Regra
a de de
análise Cramer
nós paraé resolução
que a lei de de sistemas
Kirchoff para correntes (LKC) e é exatam
mos chegar, aplicando as transformações vistas na unidade, na resposta no domínio do tempo. Pa
ma
er os
emplo
O método
vista nos circuitos
sistemas,
anterior, aplicamos
CC, entretanto,
utilizamos aa»análise
regra
É um
Clique
Regra de de
nas
» Clique nas de
as operações
Cramer,
teorema
setas
Cramer que
que
ou para
éresulta
arraste
nósouque
setas arraste
realizadas
utiliza
para
apara solução
visualizar
resolução
lei de
foram
nadeterminantes de um
de osistemas
Kirchoff
visualizar
conteúdo
para
o conteúdo
comparaa notação
chegar
sistema
correntes
fasorial
na
de equações
(LKC)
e ao
esolução.
é exatam
de Cramer
mos chegar, aplicando as transformações
lineares através vistas
dena unidade, na resposta no domínio do tempo. Pa
determinantes.
ma vista nos circuitos CC, entretanto, as operações realizadas foram com a notação fasorial e ao
er os sistemas, utilizamos Regra
a» Clique
regrade deCramer
nas Cramer,
setas queresolução
ou para
arraste utiliza
para determinantes
visualizar conteúdo para chegar na solução.
de osistemas
mos chegar, aplicando as transformações vistas na unidade, na resposta no domínio do tempo. Pa
Geralmente,
A técnica: Inicialmente calcula-se nos métodos
o determinante da de análise
matriz chegamos
principal ∆. Após em duas
isso, ou três
para
er os A
sistemas,
técnica: utilizamos
Inicialmenteacalcula-se
regra de Cramer, que utiliza
o determinante determinantes
davisualizar
matriz ∆.para chegar na solução.
Regra
» CliquedenasCramer
equações em
setas para
arrasteresolução
oufunção das
para tensõesdeprincipal
osistemas
ou correntes.
conteúdo Após isso, uma
Assim, para boa
Circuitos
cada coluna da matriz, deve-se substituir essa coluna pelos termos independentes (c , c ,
formasubstituir
cada coluna da matriz, deve-se é colocaressa
na forma
coluna matricial. Por exemplo:
pelos termos independentes (c , c2, 1
A técnica: Inicialmente calcula-se
…, c ) para encontrar Regra
(∆ , ∆ de o determinante
∆ ). Nopara
exemplo: da matriz principal ∆. Após isso, para 1 2
elétricos
…, cn) para encontrar (∆ » Clique
cadancoluna da matriz, deve-se
, …,Cramer
1, ∆2, nas ∆n). No
…, setas
1 2 substituir n
ou arraste
resolução
exemplo: a21visualizar
[a11para
de sistemas
a12 a22]o[V
essa coluna pelos termos
V
conteúdo
1 2
] = [c1
c 2
independentes
]
(c , c ,
[a a a a ] [V
#PraCegoVer: V ] = [ca11 c ]
a21 a12 a22 vezes 1 v2
v1 2é
A
…,técnica:
c ) paraInicialmente
encontrar (∆»calcula-se
, ∆[a, 11
Clique o ).
∆21
…,asetas
nas determinante
12 arraste
aNo
ou a22] [V
exemplo: 1da
para V 2matriz
] = [c1principal
visualizar oc 2]
conteúdo ∆. Após isso, para
n 1 2 11 21
n 12 22 1 2 1 2
cada coluna da matriz, deve-se
O cálculosubstituir essa coluna pelos
dos determinantes termos independentes
é realizado (c , c ,
para matrizes quadradas
1 2
A técnica: Inicialmente (n[a
calcula-se
x n).a o
Para a a ]
determinante
matrizes [V2x2,V
da ] =
matriz[c
fazemos c ]
principal
a ∆.
diferençaApós isso,
entre o para
produto dos
…, c ) para encontrar (∆ , ∆ ,a11
#PraCegoVer: ∆ ). a12
…, a21
11 21 No exemplo:
12 22 1 2 1 2
a22 vezes v1 v2 é igual a c1 c2
n 1 2 n
cada coluna #PraCegoVer: a11substituir
termos
da matriz, deve-se a21 a12essa
a22 principal
da diagonal vezes
colunav1 v2 étermos
com
pelos oigual
produtoaindependentes
c1dos
c2 termos da(c ,diagonal
c ,
A técnica: Inicialmente calcula-se 1 2
[a a o determinante
secundária. aJá, a ] [V da
quando matriz
aVmatriz principal
] = [c forc3x3, ∆. Após isso,utilizamos
] normalmente para
…, c ) para encontrar (∆ , ∆ , 11 …, ∆21). No
12 exemplo:
Determinantes
22 1 2 1 2
cadancoluna #PraCegoVer: 2a11substituir
1 a regra
da matriz, deve-se a21
de a12essa
a22duplicam-se
n Sarrus: vezes
colunav1 v2as
pelos étermos
igual primeiras
duas aindependentes
c1 c2 colunas (c ao
, c final
,
1 2
da matriz, para calcular
a ] [V as V somas
] = [c dosc ] produtos das três diagonais
…, c ) para encontrar (∆ , ∆[a, 11…,a∆21).aNo exemplo:
12diagonal
22 1principal
2 1 as2 somas dos produtos das três
n 1 no 2 sentido n da
#PraCegoVer: a11 a21 a12 a22 vezes v1 v2 é igual a c1 c2 e
a-se: diagonais
[a a no a sentido
a ] [V da diagonal
V ] = [c secundária,
c ] e, por fim, calcular a
a-se: 11 21 12 22
diferença. 1 2 1 2
#PraCegoVer: a11 a21 a12 a22 vezes v1 v2 é igual a c1 c2
a-se: Inicialmente calcula-se o determinante da matriz principal ∆. Após
#PraCegoVer: isso,a11para
a21cada coluna
a12 a22 da matriz,
vezes v1 v2 édeve-se
igual a c1 substituir
c2 essa coluna
pelos termos independentes (c1, c2, …, cn) para encontrar (∆1, ∆2,
a-se:
…, ∆n). No exemplo:
A técnica
[a11 a21 a12 a22] [V1 V2] = [c1 c2]
a-se: #PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual a a11 vezes a22 menos a21 vez
#PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual
#PraCegoVer: a a11
a11 a21 a12vezes a22 menos
a22 vezes v1 v2 éa21 vez
a12
a-se: a12 igual a c1 c2
#PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual a a11 vezes a22 menos a21 vez
Calcula-se
a12
#PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual a a11 vezes a22 menos a21 vez
a12
#PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual a a11 vezes a22 menos a21 vez
a12
#PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual a a11 vezes a22 menos a21 vez
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 30
a12
#PraCegoVer: determinante 1 é igual a c1 a21 c2 a22, que é igual a c1 vezes a22 menos a
vezes c2
#PraCegoVer: determinante 2 é igual a a11 c1 a12 c2, que é igual a a11 vezes c1 menos
vezes a12
m, para
Por fim,calcular os valores
para calcular procurados,
os valores calculamos
procurados, a razãoa de
calculamos cada
razão de(∆ , ∆ , …, ∆ ) calculado pelo
cada
1 2(∆1, ∆2,n…, ∆n) calculado
minante principal ∆. No
pelo determinante caso: ∆. No caso:
principal
A análise
se nodal, é
nodal, então, então, é a aplicação
a aplicação daKirchhoff
da lei de lei de Kirchhoff para correntes
para correntes em queemse que se achega
chega a sistemas
sistemas de
de equaçõ
equações em envolvidas
das tensões função das tensões envolvidas nos circuitos.
nos circuitos.
No exemplo a seguir, queremos determinar a corrente I , que está saindo da fonte de tensão senoidal.
0
Nesse exemplo, não precisamos realizar o primeiro passo que vem sendo realizado, pois o circuito já é
dado no domínio da frequência.
É muito importante arbitrar um sentido para as correntes de malha e entender que em outros livros e
referências o sentido pode ser diferente, mas o resultado será o mesmo com a representação do
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 31
sentido correto da corrente no sinal do resultado. Caso o sinal ao final do exercício seja negativo, quer
dizer que a corrente no circuito tem um sentido contrário da arbitrada. A partir do momento que a
análise foi iniciada com um sentido de corrente nas malhas (mesmo sentido em todas as malhas),
deve-se manter esse sentido até o final. No nosso caso, o sentido arbitrado é o sentido horário.
Para a malha 1:
Para a malha 2:
Temos a informação da malha 3 que I = 5A, portanto, substituindo nas equações da malha 1 e 2:
3
Na equação da malha 2, sabe-se que 20∠90° (vinte com noventa graus de fase) é um imaginário puro,
portanto,
Na equaçãofoi substituindo
da malha 2, por j20 (vinte
sabe-se imaginário)
que 20∠90° e com
(vinte simplificado
noventana expressão.
graus de fase)Assim, com duas puro,
é um imaginário
equações e duas
portanto, foi incógnitas,
substituindo encontram-se
por j20 os valores
(vinte imaginário) das correntes
e simplificado pela regra de
na expressão. Cramer.As
Assim, equações
com duas
de malha são
equações escritas
e duas na forma
incógnitas, matricial: os valores das correntes pela regra de Cramer.As equações
encontram-se
de malha são escritas na forma matricial:
Resolvendo os determinantes para encontrar I (-I = I ) (i2 vezes menos i2 é igual a i0):
2 2 0
Resolvendo os determinantes para encontrar I (-I = I ) (i2 vezes menos i2 é igual a i0):
2 2 0
#PraCegoVer: i0 é igual a menos i2, que é igual a 6,12 com fase 144,78 graus
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 34
Temos alguns casos que exigem uma análise um pouco diferente, são os casos em que há uma
fonte de corrente entre duas malhas e/ou uma fonte de tensão entre dois nós. A princípio, o
#PraCegoVer:
sistema de equações seriai0indeterminado,
é igual a menos i2, que
mas é igual aesses
entendendo 6,12 com fase 144,78
problemas comograus
supernós e
supermalhas, a análise fica possível e simples.
Temos alguns casos que exigem uma análise um pouco diferente, são os casos em que há uma
Teste seus conhecimentos
Testee/ou
fonte de corrente entre duas malhas seus
umaconhecimentos
fonte de tensão entre dois nós. A princípio, o
sistema de equações seria indeterminado, mas entendendo esses problemas como supernós e
supermalhas, a análise fica possível e simples.
Supernós e supermalhas
Teste seus conhecimentos
Quando estamos estudando circuitos excitados por fontes senoidais, precisamos fazer
uma análise do circuito no domínio da frequência, exigindo ferramentas matemáticas com
um nível de complexidade elevado. No entanto, as leis básicas de circuitos elétricos (lei
de Ohm e lei de Kirchhoff) são aplicáveis a esses circuitos, bem como, as análises de nó e
malha são aplicáveis.Fonte: ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos
elétricos. São Paulo: Editora Bookman, 2013.
Página não encontrada
Agora, observe os circuitos a seguir:
V O LT A R
Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 372; 375. (Adaptado).
e V2 = 17∠-67,45.
#PraCegoVer: v2 é igual a 17 com fase em menos 67,45.
III. O circuito B possui uma supermalha com equação8 - j4I1 + 5I2 + 6 + j2I3 = 0
#PraCegoVer: 8 menos 4 imaginário vezes i1 mais 5i2 mais 6
mais 2 imaginário vezes i3 é igual a 0.
IV) Temos um supernó quando há uma fonte de tensão independente entre dois nós e uma
supermalha quando há uma fonte de corrente independente entre duas malhas.
a I e III.
b II e IV.
c I, II e III.
d II, III.
e I e IV.
Vimos o conceito de impedância: razão entre a tensão fasorial e a corrente fasorial. Revisamos que as
leis básicas aplicadas nos circuitos CC, bem como as associações de resistores – CC – e impedâncias
– CA – são aplicadas também nos circuitos CA. Estudamos as análises de nó e de malha: LKC e LKT.
Formato: Livro
Título: Circuitos de corrente alternada: fundamentos e prática
Autores(as): Gilmar Barreto, Carlos Alberto de Castro Junior, Carlos Alberto Favarin Murari e Fujio
Título: Circuitos de corrente alternada: fundamentos e prática
Sato
Autores(as):
Editora: OficinaGilmar Barreto, Carlos Alberto de Castro Junior, Carlos Alberto Favarin Murari e Fujio
de Textos
Sato
Ano: 2012
Editora: Oficina de Textos
Comentário: Sugerimos a leitura do capítulo 2 para uma análise aprofundada das formas de onda de
Ano: 2012
corrente alternada. Os autores trazem exemplos e a visualização dos sinais no osciloscópio.
Comentário: Sugerimos a leitura do capítulo 2 para uma análise aprofundada das formas de onda de
Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate
corrente alternada. Os autores trazem exemplos e a visualização dos sinais no osciloscópio.
Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate
BARRETO, G. et al. Circuitos de corrente alternada: fundamentos e prática. São Paulo: Oficina de
Textos, 2012.
Para análise de circuitos de corrente alternada (CA) é preciso saber utilizar a notação
fasorial. Tal notação exige o conhecimento de manipulação de números complexos e das
relações entre o domínio temporal e o domínio da frequência.
Sobre esses conhecimentos e considerando: i1(t) = 8cos(ωt + 30°) A
d I, II, IV e V.
i1 = 8 ∠ 30°
O fasor será:
i2 = 10 ∠ 110°
i1 + i2 = 13,84 ∠ 75,29° A
Supernós e supermalhas
Quando estamos estudando circuitos excitados por fontes senoidais, precisamos fazer
uma análise do circuito no domínio da frequência, exigindo ferramentas matemáticas com
um nível de complexidade elevado. No entanto, as leis básicas de circuitos elétricos (lei
de Ohm e lei de Kirchhoff) são aplicáveis a esses circuitos, bem como, as análises de nó e
malha são aplicáveis. Fonte: ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos
elétricos. São Paulo: Editora Bookman, 2013.
Agora, observe os circuitos a seguir:
#PraCegoVer: v1 é igual a 0 v
e V2 = 17∠-67,45
III. O circuito B possui uma supermalha com equação8 - j4I1 + 5I2 + 6 + j2I3 = 0
e I e IV.
V1 V2 V2
3= + +
- j3 - j6 12
36 = 4jV1 + (1 - j2)V2
V1 = V2 + 10 < 45°
V1 = V2 + 10 < 45°
Encontramos:
No circuito do item III, temos uma supermalha entre as duas malhas superiores do circuito
(chamaremos de 3 e 4).