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CIRCUITOS ELÉTRICOS II

CIRCUITOS ELÉTRICOS II
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES
UNIDADE 1 – FASORES:
Autor:
CONCEITOS
GuilhermeESchnirmann
APLICAÇÕES
Revisor:
Autor: Guilherme Schnirmann
Sofia Maria Amorim Falco Rodrigues
Revisora: Sofia Maria Amorim Falco Rodrigues

INTRODUÇÃO 01
1.1 CIRCUITOS CA E NOTAÇÃO SENOIDAL INICIAR
02
1.2 NOTAÇÃO FASORIAL 09
1.3 ANÁLISE NODAL 24
1.4 ANÁLISE DE MALHA 31
SÍNTESE 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38

Introdução
Caro estudante,

Na natureza, os mais variados tipos de sinais são encontrados na forma senoidal, ou seja, são
variantes no tempo e analisados por uma função seno ou cosseno com propriedades: amplitude,
frequência e fase (ALEXANDER; SADIKU, 2013). Na análise de circuitos elétricos não é diferente,
pois as principais fontes de tensão ou corrente são variantes no tempo. Essa tensão, gerada por usinas
de energia elétrica no mundo inteiro, é conhecida por tensão CA (corrente alternada). Portanto a
tensão que chega na tomada de nossas casas e é a mesma utilizada na transmissão e distribuição de
energia na forma alternada senoidal. Estudaremos as ferramentas matemáticas para a análise de
circuitos CA, bem como revisaremos técnicas utilizadas em CC (corrente contínua) que são também
utilizadas no estudo em questão.

Iniciaremos a análise nos circuitos CA em que todos os princípios fundamentais das leis de Kirchhoff e
de Ohm, utilizados previamente nos circuitos CC, possam ser aplicados (BOYLESTAD, 2012), mas
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 1
com outras ferramentas matemáticas (consideradas com um nível de complexidade mais alto), que são
os objetos de estudo desse capítulo: senoides e fasores.

1.1 Circuitos CA e notação senoidal


As funções senoidais são funções periódicas, ou seja, funções que variam no tempo, mas se repetem
em um intervalo, chamado de período. Considere a função senoidal:

#PraCegoVer: vt é igual à Vm seno de ômega t

Em que:

#PraCegoVer: vm é igual à amplitude da sonoide em volts

#PraCegoVer: ômega é igual à frequência angular em radianos por segundos

#PraCegoVer: ômega t é igual ao argumento da senoide

Nas abas a seguir, os gráficos apresentam a senoide em função do argumento ωt e em função do


tempo. Observa-se que a função se repete em intervalos constantes e fica evidente que essa repetição
acontece a cada T segundos, portanto, esse intervalo T é chamado de período da senoide. A amplitude
V é o valor máximo/mínimo (de pico) que a senoide atinge.
m

Gráficos de Vm sen(ωt)
Gráficos deV sen(ωt)
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 2
m

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#PraCegoVer: gráfico ilustrando a função periódica senoidal, em função do
argumento da senoide, com intervalos de repetição variando de zero até quatro
pi na linha horizontal; e na linha vertical, a amplitude da senoide em volts. O
gráfico resulta em ondas devido às variações.
m

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 Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 330. (Adaptado). 


#PraCegoVer: gráfico ilustrando a função periódica senoidal, em função do
O argumento ωt é o termo que conduz a função seno e está associado à relação trigonométrica
argumento
angular da função da senoide,
seno com comdeintervalos
a frequência de tensão
oscilação da repetição variando
alternada. de zero
Portanto até quatro
é importante
lembrar que pi na equivale
π rad linha horizontal; e rad
a 180° e 2π na linha vertical,
equivale a 360°,aou
amplitude
seja, meiada senoidee uma
oscilação em volts. O
oscilação
completa, representando meio
gráfico resulta emperíodo
ondas (T/2) e um
devido às período completo (T). Desse modo, entendemos que
variações.
um período (T) representa o tempo de uma oscilação completa (ou uma volta completa 360° = 2π
rad) (BOYLESTAD, 2012). Assim, podemos relacionar a frequência angular (ω) com o período (T) do

seguinte modo: 
#PraCegoVer: gráfico ilustrando a função periódica senoidal, em função do
Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 330. (Adaptado).
argumento da senoide, com intervalos de repetição variando de zero até quatro
O argumentopiωtna
é olinha
termohorizontal;
que conduzeana
função
linhaseno e estáaassociado
vertical, amplitudeà relação trigonométrica
da senoide em volts. O
angular da função seno com a frequência de oscilação da tensão alternada. Portanto é importante
gráfico resulta em ondas devido às variações.
lembrar que π rad equivale a 180° e 2π rad equivale a 360°, ou seja, meia oscilação e uma oscilação
#PraCegoVer:
completa, representando ômega
meio vezes
período (T/2)oeperíodo T écompleto
um período igual à 2(T).
pi;Desse
portanto,
modo,o entendemos
período T éque
um período igual à 2 pi sobre
(T) representa ômega
o tempo de uma oscilação completa (ou uma volta completa 360° = 2π
rad) (BOYLESTAD, 2012). Assim, podemos relacionar a frequência angular (ω) com o período (T) do
Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 330. (Adaptado).
seguinte modo:
De modo simples, podemos verificar que v(t) se repete a cada T segundos. Basta substituir t por t + T e
O argumento
#PraCegoVer: gráfico ilustrando a função periódica senoidal, em função
utilizar deéToencontrado
o valorωt termo que conduz a função
na Equação (1): seno e está associado à relação trigonométrica
de t, variando
angular da função defrequência
seno com a 0 até dois
de tê de tê sobre
oscilação dois
da tensão em tê sobre
alternada. dois.
Portanto O gráfico
é importante
lembrar que resulta em ondas
π rad equivale a 180°devido àsequivale
e 2π rad variações.
a 360°, ou seja, meia oscilação e uma oscilação
completa, representando meio período (T/2) e um período completo (T). Desse modo, entendemos que
um período (T) representa o tempo de uma oscilação completa (ou uma volta completa 360° = 2π
#PraCegoVer: ômega vezes o período T é igual à 2 pi; portanto, o período T é
rad) (BOYLESTAD, 2012). Assim, podemos relacionar a frequência angular (ω) com o período (T) do
igual à 2 pi sobre ômega
seguinte modo:

De modo simples, podemos verificar que v(t) se repete a cada T segundos. Basta substituir t por t + T e
utilizar o valor de T encontrado na Equação (1):

#PraCegoVer: ômega vezes o período T é igual à 2 pi; portanto, o período T é


igual à 2 pi sobre ômega
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m

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 
#PraCegoVer: gráfico ilustrando a função periódica senoidal, em função do
argumento da senoide, com intervalos de repetição variando de zero até quatro
pi na linha horizontal; e na linha vertical, a amplitude da senoide em volts. O
gráfico resulta em ondas devido às variações.

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 330. (Adaptado).

O argumento ωt é o termo que conduz a função seno e está associado à relação trigonométrica
angular da função seno com a frequência de oscilação da tensão alternada. Portanto é importante
lembrar que π rad equivale a 180° e 2π rad equivale a 360°, ou seja, meia oscilação e uma oscilação
completa, representando meio período (T/2) e um período completo (T). Desse modo, entendemos que
um período (T) representa o tempo de uma oscilação completa (ou uma volta completa 360° = 2π
rad) (BOYLESTAD, 2012). Assim, podemos relacionar a frequência angular (ω) com o período (T) do
seguinte modo:

#PraCegoVer: ômega vezes o período T é igual à 2 pi; portanto, o período T é


igual à 2 pi sobre ômega

De modo simples, podemos verificar que v(t) se repete a cada T segundos. Basta substituir t por t + T e
utilizar o valor de T encontrado na Equação (1):

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v(t + T) = Vm sen ω(t + T) = Vm sen [ω (t + 2π/ω)]

#PraCegoVer: v em t mais o período T é igual à Vm seno de ômega t mais o


período T, que é igual à Vm seno de ômega t mais 2 pi sobre ômega

#PraCegoVer: v em t mais o período T é igual à Vm seno de ômega t mais 2 pi,


que é igual à Vm seno de ômega t, que é igual à vt

Portanto:

#PraCegoVer: v em t mais o período T é igual à vt

Ou seja, v apresenta o mesmo valor em t + T do que aquele em t, dizendo-se que v(t) é periódica.

Sabe-se que o período é o tempo de uma oscilação completa. Assim, fazendo-se o inverso, chegamos
no número de oscilações por segundo, que é a definição de frequência (IRWIN, 2000):

#PraCegoVer: a frequência é igual a 1 sobre o período T

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#PraCegoVer: a frequência angular ômega é igual a dois pi vezes f

Em que:

rad
ω = frequência angular em radianos por segundo � �
s

#PraCegoVer: ômega é igual à frequência angular em radianos por segundo

f = frequência en hertz (Hz)

#PraCegoVer: f é igual à frequência em hertz

Por exemplo, caso a senoide do gráfico (B), das abas, esteja completando uma oscilação completa em
1 ms, teremos um período T = 1 ms e, portanto, uma frequência igual a:

#PraCegoVer: f é igual a 1 sobre o período T, que é igual a 1 sobre 1 mili, que é


igual a mil hertz

Ou seja, essa senoide completará 1000 oscilações em um segundo.

VOCÊ SABIA?
A medida de frequência denominada hertz (Hz) é uma homenagem ao alemão Heinrich Rudolf Hertz
(1857-1894). O físico demonstrou a existência de radiação eletromagnética por meio de aparelhos
emissores e receptores de ondas de rádio, que ele mesmo criou. O hertz é a unidade do Sistema
Internacional (SI) de medidas e expressa a frequência de um evento periódico por ciclos ou oscilações
por segundo.

1.1.1 Excitação senoidal


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Os circuitos CA são excitados por componentes senoidais periódicos e com elementos que
representam os valores de pico do sinal (amplitude), tempo de oscilação (período) e oscilações por
segundo (frequência). Além desses elementos, o sinal pode estar deslocado em relação à origem
(atrasado ou avançado). Para isso, acrescentamos no argumento da senoide (que era wt) o termo de
fase ϕ (phi), chegando em uma expressão mais genérica para a senoide:

#PraCegoVer: vt é igual a Vm seno de ômega t mais phi

Lembrando que o argumento da senoide (ωt + ϕ) (ômega t mais phi) pode ser em radianos ou graus,
portanto, a fase ϕ tem as mesmas unidades.

Para entendermos o que significa o atraso e avanço de fase, examinaremos as duas senoides
apresentadas no Gráfico 1.

Gráfico 1 – Duas senoides com fases distintas

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 333. (Adaptado).

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#PraCegoVer: Gráfico das tensões de pico de duas senoides com uma diferença
de fase Fi. As ondas resultantes do gráfico são representadas por uma linha
sólida saindo de zero e outra defasada (adiantada) com linha pontilhada à
esquerda por uma distância ilustrativa Fi. O eixo y varia de da amplitude da
senoide em volts negativa até a positiva. E o eixo x, em função do argumento da
senoide, varia de 0 a 2pi.

Repare que v não contém o elemento de fase no seu argumento (ϕ = 0) (ϕ=0 phi igual a zero) e parte
1
da origem. Assim, como v2 está na frente de v no tempo (começa antes), dizemos que v está
1 2
avançada em ϕ em relação a v e que v está atrasada em ϕ (phi) em relação a v . Desse modo,
1 1 2
podemos afirmar que v e v estão fora de fase (ϕ ≠ 0) (ϕ ≠ 0 phi diferente de zero). Vale ressaltar,
1 2
também, que essa análise só é possível porque operam na mesma frequência, mas não precisam ter a
mesma amplitude. É importante sabermos a relação de fase entre as formas senoidais, podendo-se
converter a forma seno para cosseno e vice-versa:

#PraCegoVer: seno de ômega t mais ou menos 180 graus é igual a menos seno
de ômega t. E o cosseno de ômega t mais ou menos 180 graus é igual a menos
cosseno de ômega t

#PraCegoVer: seno de ômega t mais ou menos 90 graus é igual a cosseno de


ômega t. E cosseno de ômega t mais ou menos 90 graus é igual a menos seno de
ômega t e seno de ômega t

De modo simples, com a tensão e a corrente variando periodicamente no tempo e fora de fase por um
ângulo de 90° temos a tensão representada por uma função senoidal e, assim, a corrente seria
cossenoidal:

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#PraCegoVer: seno de ômega t mais ou menos 90 graus é igual à mais ou menos
cosseno de ômega t

As relações trigonométricas são fundamentais como ferramenta de análise de circuitos CA. Serão
sempre utilizadas as funções que representam sinais periódicos.

1.2 Notação fasorial


Para facilitar o modo de trabalhar com as senoides, utilizamos os fasores, pois são uma forma mais
conveniente, em termos de complexidade matemática, do que as funções seno e cosseno. Assim, os
fasores simplificam a análise de circuitos CA, caso contrário, trabalharíamos com relações
trigonométricas complexas para encontrarmos os elementos dos circuitos e a análise seria
impraticável. Os fasores são números complexos que representam a amplitude e a fase de uma
senoide (ALEXANDER; SADIKU, 2013).

Para trabalharmos com fasores, precisamos estar habituados com os números complexos. Um número
complexo possui dois componentes: real e imaginária.

Z = x + jy (10)

#PraCegoVer: o número imaginário z é igual à x mais y imaginário

Em que z é o número complexo, x é a parte real, y é a parte imaginária e j = √-1. Assim, pode-se
representar as partes real e imaginária de z no plano complexo (Gráfico 2). Repare que o número
complexo z pode ser interpretado como um vetor com componentes em x (real) e em y (imaginária),
tendo o módulo e ângulo de fase calculados como:

r = √x2 + y2 (módulo de z) (11)

#PraCegoVer: r é igual à raiz quadrada de x ao quadrado mais y ao quadrado

y
ϕ= (angulo de fase de z) (12)
x

#PraCegoVer: phi é igual a x sobre y

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Gráfico 2 – Plano complexo: eixo dos números imaginários X eixo dos números reais

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 333. (Adaptado).

#PraCegoVer: Gráfico do plano complexo z, sendo y o eixo dos números


imaginários e x o dos números reais. É representado o número complexo z com
módulo r com ângulo Fi e variações de x no eixo dos reais e y no eixo dos
imaginários (variando de dois jota negativos até dois jota).

O número complexo z também pode ser representado na forma polar ou exponencial (ALEXANDER;
SADIKU, 2013), além da forma retangular apresentada. A forma polar é representada pelo módulo de z
e pelo ângulo de fase ϕ:

z = r< ϕ (forma polar) (13)

#PraCegoVer: o número imaginário z é igual a r com fase phi

Já a forma exponencial relaciona o módulo r e a fase da seguinte forma:

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#PraCegoVer: o número imaginário z é igual a r vezes o exponencial de phi
imaginário

A partir do Gráfico 2, considerando as relações trigonométricas, podemos relacionar x e y com r e ϕ do


seguinte modo:

#PraCegoVer: x é igual a r cosseno de phi e y é igual a r em phi

Portanto, z pode ser representado do seguinte modo:

#PraCegoVer: o número imaginário z é igual a x mais y imaginário, que é igual a r


com fase phi, que é igual a r vezes cosseno de phi mais imaginário de seno de
phi)

Operações entre números complexos são utilizadas nas análises em circuitos. É importante saber
transitar entre as formas de representação apresentadas anteriormente, pois cada tipo de operação é
mais simples em determinada forma.

Operações básicas dos números complexos

Adição z + z = (x + x ) + j(y + y )
Adição z11 + z22 = (x11 + x22 ) + j(y11 + y22)

Subtração
Subtração zz1 - z 2 = (x - x2)) ++ j(y
1 2 1 2
j(y1 -- yy2))
1 2

Multiplicação
Multiplicação zz1z/z2 == rr1 rr2∠(ϕ
<(ϕ1 ++ ϕϕ2) )
1 2 1 2 1 2

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Divisão z /z = r /r ∠(ϕ - ϕ )
1 2 1 2 1 2

Divisão z1/z2 = r1/r2<(ϕ1 - ϕ2)

Inverso 1/z = 1/r∠-ϕ


Inverso 1/z = 1/r<-ϕ

Raiz quadrada √z = √r∠ϕ/2


Raiz quadrada √z = √r<ϕ/2

-jϕ
Conjugado
Conjugado complexo
complexo z* =
z* = xx -- jy
jy == r∠-ϕ
r<-ϕ == re
re-jϕ

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 333. (Adaptado).

#PraCegoVer: Quadro com 7 linhas e duas colunas. Na primeira linha tem-se a


adição, z1 mais z2 é igual a x1 mais x2 mais imaginário de y1 mais y2.
Na segunda linha tem-se a subtração, com Z1 menos z2 é igual a x1 menos x2
mais imaginário de y1 menos y2.
Na terceira linha tem-se a multiplicação, com Z1 vezes z2 é igual a r1 vezes r2
com fase phi1 mais phi2.
Na quarta linha tem-se a divisão, com Z1 sobre z2 é igual a r1 sobre r2 com fase
phi1 menos phi2.
Na quinta linha tem-se o inverso, que é 1 sobre z é igual a 1 sobre r com fase
menos phi.
Na sexta linha tem-se a raiz de z, que é igual a raiz de r com fase phi sobre 2.
Na sétima linha tem-se z conjugado, que é igual a x menos imaginário y, que é
igual a r com fase menos phi, que é igual a r vezes exponencial de menos phi
imaginário.

Lembrando que a notação fasorial é uma representação por meio da amplitude e da fase da senoide.
As transformações são muito importantes para realizar as operações, fica claro nos exemplos das
operações de soma e subtração na forma polar em que as fases são diferentes. Nesses casos, o único
modo de efetuar as referidas operações é na forma retangular, em que se somam as respectivas partes
reais e imaginárias para chegar no resultado e retornar para a forma polar. Resume-se à transformação
do domínio do tempo (senoidal) para o domínio fasorial, que pode ser vista a seguir.

Transformação senoidal-fasorial

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DOMÍNIO DO TEMPO DOMÍNIO FASORIAL
do domínio do tempo (senoidal) para o domínio fasorial, que pode ser vista a seguir.

V cos(ωt
DOMÍNIO + ϕ)
DO TEMPO V FASORIAL
DOMÍNIO ∠ϕ
m Transformação senoidal-fasorial m

V cos(ωt + ϕ) V ∠ϕ
DOMÍNIO
m DO TEMPO
V sen(ωt + ϕ)
DOMÍNIOmFASORIAL
V ∠ ϕ - 90°
m m

V
Vm sen(ωt + ϕ)
cos(ωt V V∠m ϕ
<-ϕ90°
m m
I cos(ωt + ϴ) I ∠ϴ
m m

Vm sen(ωt + ϕ) Vm < ϕ - 90°


I cos(ωt + ϴ) I ∠ϴ
m m
I sen(ωt + ϴ) I ∠ ϴ - 90°
m m
Im cos(ωt + ϴ) Im < ϴ
I sen(ωt + ϴ) I ∠ ϴ - 90°
m m

Im sen(ωt quadro
#PraCegoVer: + ϴ) com 5 linhas e duas colunas. INa
m
ϴ - 90° linha tem-se
< primeira

domínio do tempo e domínio fasorial. Na segunda linha tem-se Vm cosseno de


#PraCegoVer:
ômega quadro
t mais phi e Vmcom
com 5fase
linhas e duas
phi. Na colunas.
terceira Na primeira
linha tem-se linha
Vm seno de tem-se
ômega
domínio do tempo
t mais phi, e Vm e domínio
com fasorial.
fase phi menos Na 90
segunda
graus.linha tem-se linha
Na quarta Vm cosseno
tem-se de
Im
ômega t mais
cosseno phi e Vm
de ômega comtheta
t mais fase ephi.
Im Na terceira
com linha tem-se
fase theta. Vm linha
Na quinta seno tem-se
de ômega
Im
tseno
mais
dephi, e Vm
ômega com
t mais fasee Im
theta phicom
menos
fase 90 graus.
theta Na90quarta
menos graus linha tem-se Im
cosseno de ômega t mais theta e Im com fase theta. Na quinta linha tem-se Im
seno de ômega t mais theta e Im com fase theta menos 90 graus
O ponto-chave da análise fasorial, que é base de todas as relações trigonométricas/fasoriais com o
plano complexo, é a relação de Euler:
O ponto-chave da análise fasorial, que é base de todas as relações trigonométricas/fasoriais com o
plano complexo, é a relação de Euler:

#PraCegoVer: e elevado a x imaginário é igual a cosseno de x mais imaginário de


seno de x
#PraCegoVer: e elevado a x imaginário é igual a cosseno de x mais imaginário de
seno de x

VOCÊ QUER LER?

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Para um estudo mais aprofundado do histórico, propriedades, provas matemáticas e exemplos
de números complexos, sugere-se a leitura do livro Números complexos e equações algébricas,
de Anderson
Para um estudo mais Roges
aprofundado Teixeira Góes
do histórico, e Heliza provas
propriedades, Colaço matemáticas
Góes. e exemplos
de números complexos, sugere-se a leitura do livro Números complexos e equações algébricas,

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 13


Vale lembrar que todas as operações e propriedades vistas são para senoides na mesma frequência.
de Anderson Roges Teixeira Góes e Heliza Colaço Góes.
Em resumo, é de suma importância estar familiarizado com as transformações e operações no domínio
da frequência, pois serão exigidas o tempo todo na análise de circuitos CA, assim, além das
propriedades e operações é importante visualizar o que os elementos representam fisicamente nos
circuitos elétricos.
Vale lembrar que todas as operações e propriedades vistas são para senoides na mesma frequência.
Teste seus conhecimentos
Em resumo, é de suma importância estar familiarizado com as transformações e operações no domínio
Teste seus conhecimentos
da frequência, pois serão exigidas o tempo todo na análise de circuitos CA, assim, além das
propriedades e operações é importante visualizar o que os elementos representam fisicamente nos
circuitos elétricos.
Operações com fasores 
Ou seja, v apresenta o mesmo valor em t + T do que aquele em t, dizendo-se que v(t) é periódica.
Para análise de circuitos de corrente alternada (CA) é preciso saber utilizar a notação
fasorial. Tal notação exige o conhecimento de manipulação de números complexos e das
relações
Sabe-se que oentre o domínio
período
Teste
temporal
é o tempo
seus conhecimentos
de umae oscilação
o domíniocompleta.
da frequência.
Assim, fazendo-se o inverso, chegamos
no número
Sobre de oscilações
esses por segundo,
conhecimentos que é a definição
e considerando: i1(t) =de frequência
8cos(ωt + 30°)(IRWIN,
A 2000):

#PraCegoVer: i1 t é igual a 8 cosseno de ômega t mais 30 graus
Ou seja, v apresenta o mesmo valor em t + T do que aquele em t, dizendo-se que v(t) é periódica.
A)

Sabe-se que o período é o tempo de uma oscilação completa. Assim, fazendo-se o inverso, chegamos
e i2(t) = 10 sen(ωt + 20°) A
no número de oscilações por segundo, que é a definição de frequência (IRWIN, 2000):
#PraCegoVer: a frequência
#PraCegoVer: i2 tééigual
iguala1
a sobre o período
10 seno T
de ômega t mais 20 graus a

analise as afirmativas a seguir.

I. A corrente i1t na forma fasorial será 8 < 30° A.


#PraCegoVer: a frequência é igual a 1 sobre o período T
#PraCegoVer: 8 com fase em 30 graus A

II. A corrente i2(t) na forma fasorial será 10 < 110° A.

#PraCegoVer: 10 com fase de 110 graus A


Atividade não pontuada
III. A soma será 18 < 140° A.

#PraCegoVer: 18 com fase de 140 graus A


1.2.1 Notação fasorial em circuitos RLC

IV. A soma
Entendemos será
como 13,84 < 75,29°
representar A.
e interpretar corrente e tensão em circuitos em regime permanente
Atividade não pontuada
senoidal com a notação fasorial – domínio da frequência. Portanto, quando o circuito está no domínio
#PraCegoVer: 13,84 com fase de 75,29 graus A
do tempo, deve-se o transformar para o domínio da frequência para iniciar a análise. Assim, como feito

1.2.1V.Notação fasorial
A soma será 3,51 +em circuitos
j13,39 A. RLC

Entendemos como representar e interpretar corrente e tensão em circuitos em regime permanente


#PraCegoVer: 3,51 mais 13,39 imaginário A
senoidal com a notação fasorial – domínio da frequência. Portanto, quando o circuito está no domínio
do tempo, deve-seooque
Está correto transformar
se afirmapara
em:o domínio da frequência para iniciar a análise. Assim, como feito
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 14
a I e II.

b #PraCegoVer: a frequência é igual a 1 sobre o período T


I, II, III e IV.
de Anderson Roges Teixeira Góes e Heliza Colaço Góes.

c II e III.

d I, II, IVaseoperações
Vale lembrar que todas V. e propriedades vistas são para senoides na mesma frequência.
Em resumo, é de suma importância estar familiarizado com as transformações e operações no domínio
da frequência, pois serão exigidas o tempo todo na análise de circuitos CA, assim, além das
e III, IV e V.
propriedades e operações é importante visualizar o que os elementos representam fisicamente nos
circuitos
Gabarito elétricos.
na página 39.
Atividade não pontuada

Teste seus conhecimentos


1.2.1 Notação fasorial em circuitos RLC

Entendemos
Ou como representar
seja, v apresenta e interpretar
o mesmo valor em t + Tcorrente
do que e tensão
aquele em
em t, circuitos
dizendo-seemque
regime
v(t) épermanente
periódica.
senoidal com a notação fasorial – domínio da frequência. Portanto, quando o circuito está no domínio
do tempo,que
Sabe-se deve-se o transformar
o período é o tempopara o domínio
de uma da frequência
oscilação para iniciar
completa. Assim, a análise.
fazendo-se Assim, chegamos
o inverso, como feito
no número de oscilações por segundo, que é a definição de frequência (IRWIN, 2000):

#PraCegoVer: a frequência é igual a 1 sobre o período T

Atividade não pontuada

1.2.1 Notação fasorial em circuitos RLC

Entendemos como CONCEITOS


UNIDADE 1. FASORES: representar e interpretar corrente e tensão em circuitos em regime permanente
E APLICAÇÕES 15
Entendemos como representar e interpretar corrente e tensão em circuitos em regime permanente
para as correntes
senoidal e tensões,
com a notação representa-se
fasorial osfrequência.
– domínio da capacitoresPortanto,
e indutores por meio
quando de fasores
o circuito – reatância
está no domínio
indutiva
do tempo,e capacitiva.
deve-se o transformar para o domínio da frequência para iniciar a análise. Assim, como feito
DOMÍNIO DA
ELEMENTO DOMÍNIO DO TEMPO
Relações tensão-corrente FREQUÊNCIA

R
ELEMENTO v =DO
DOMÍNIO Ri TEMPO DOMÍNIO DA
V =FREQUÊNCIA
RI

R di
L v =v L= Ri VV==jωLI
RI
dt

dv I
C i=C V=
L dt j⍵C
V = jωLI

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 333. (Adaptado).

#PraCegoVer: quadro com 4 linhas e 3 colunas. Na primeira linha tem-se


elemento, domínio do tempo e domínio da frequência. Na segunda linha tem-se
R, v igual a R i e V igual a R I. Na terceira linha tem-se L, v igual a L di dt e V igual
ao imaginário de ômega L i. Na quarta linha tem-se C, i igual a C dv dt e V igual a
I sobre o imaginário de ômega c.

#PraCegoVer: V é igual a R i, V é igual ao imaginário de ômega L i e V é igual a I


sobre o imaginário de ômega C

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 16


Escrevendo as equações em termos da razão tensão fasorial e corrente fasorial, temos:

#PraCegoVer: V sobre I é igual a R, V sobre I é igual ao imaginário de ômega L, V


sobre I é igual a 1 sobre o imaginário de ômega C

#PraCegoVer: Z é igual a V sobre I; portanto, V é igual a Z I

Analogamente aos circuitos CC, em que os elementos eram puramente resistivos e a resistência
representava uma oposição ao fluxo de corrente, nos circuitos em regime permanente senoidal, essa
oposição é a impedância Z. Representamos Z na forma retangular como:

#PraCegoVer: Z é igual a R mais imaginário de X

Em que R é a parte real de Z (resistência) e X é a parte imaginária de Z (reatância). Quando X for


positiva, a reatância é indutiva, já quando X for negativa, a reatância é capacitiva. Expressamos Z na
forma polar como:

#PraCegoVer: Z é igual ao módulo de Z com fase theta


UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 17
Em que |Z| é o módulo de Z:

#PraCegoVer: o módulo de z é igual à raiz quadrada de r ao quadrado mais x ao


quadrado

ϴ (theta) é o ângulo de fase entre a parte imaginária e real:

#PraCegoVer: theta é igual a x sobre r

Por fim:

#PraCegoVer: R é igual ao módulo de z vezes cosseno de theta e X é igual ao


módulo de z vezes seno de theta

O inverso da impedância é conhecido como admitância (Y) e é medido em siemens (S) (BOYLESTAD,
2012). DOMÍNIO DA
ELEMENTO DOMÍNIO DO TEMPO FREQUÊNCIA
Relações tensão-corrente
1
R Z=R Y=
R
ELEMENTO DOMÍNIO DO TEMPO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
1
L Z = jωL Y=
jωC
R Z=R
1
C Z= Y = jωC
jωC

L Z = jωL

C Y = jωC
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 18
Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 346. (Adaptado).

#PraCegoVer: quadro com 4 linhas e 3 colunas. Na primeira linha tem-se


elemento, impedância e admitância. Na segunda linha tem-se R, Z igual a R e Y
igual a 1 sobre R. Na terceira linha tem-se L, Z igual ao imaginário de ômega L e
Y igual a 1 sobre o imaginário de ômega L. Na quarta linha tem-se C, Z igual a 1
sobre o imaginário de ômega c e Y igual ao imaginário de ômega c

Para analisarmos um circuito CA observamos inicialmente se os elementos são dados no domínio do


tempo ou da frequência. Agora, temos as ferramentas necessárias para transformar tudo para a
notação fasorial e aplicar as operações de análise, fazemos isso para a fonte e para os elementos
passivos do circuito (RLC) – que têm a característica de interagir com a energia do circuito (corrente e
tensão) – e, por fim, encontramos as correntes e tensões no circuito em questão.

» Leis de Kirchoff no domínio da frequência

No exemplo a seguir, vamos aplicar as leis de Kirchhoff no domínio da frequência e observaremos que,
após a transformação de domínio, elas são aplicadas da mesma forma que eram nos circuitos CC.
Deseja-se encontrar a tensão no indutor de 5H:

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 352. (Adaptada).

#PraCegoVer: Imagem de um circuito com duas malhas em formato retangular.


Da esquerda para direita, há a fonte de tensão de dez vezes coseno quatro tê
menos trinta graus (representada por um círculo) em série com um resistor (em
forma de zigue-zague) de cinquenta ômio chegando em nó com um capacitor (em
forma de suas linhas paralelas em horizontal) de dez emê efê em paralelo com
um indutor (em forma de mola) de cinco hertz.

Realizando a transformação para o domínio da frequência, começando com a fonte de tensão:

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 19


#PraCegoVer: vs é igual a 20 cosseno de 4t menos 15 graus, ou seja, vs é igual a
10 com -30 graus de fase volts
ω = 4 rad/s

Transforma-se os elementos passivos, sabendo que temos:

1 1
#PraCegoVer: a10mF →
frequência
1ωCem =
radianos é igual
j4 ∙ 10 ∙ 10
= -j25Ω
∙ 10a-34 radianos por segundo

#PraCegoVer: 10 mili farads é representado por 1 sobre o imaginário de ômega c,


que é igual a 1 sobre 4 imaginário vezes 10 vezes 10 elevado a menos 3, que é
5H → jωL = j4 ∙ 5 = j20Ω
igual a menos 25 imaginário, em ohms

#PraCegoVer: 5 henrys é representado por ômega L imaginário, que é igual â 4


imaginário vezes 5, que é igual a 20 imaginário, em ohms

E ficamos com o circuito do seguinte modo, com as impedâncias calculadas:

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 349. (Adaptada).

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 20


#PraCegoVer: Imagem de um circuito com duas malhas em formato retangular.
Da esquerda para direita, há a fonte de tensão dez com fase de trinta graus
negativo em série com um resistor (em forma de zigue-zague) de cinquenta ômio
chegando em nó com a impedância (sinalizada por um retângulo menor) de zê
um igual a menos vinte e cinco imaginário ômio em paralelo com outra
impedância de zê dois igual a vinte imaginário ômio com a tensão procurada vê o
(com sinal positivo em cima e negativo embaixo).

Observamos que Z1 e Z2 estão em paralelo e em série com o resistor de 50 Ω (cinquenta ômio):,


portanto, a expressão para impedância equivalente Z :
e

#PraCegoVer: Z e é igual a Z1 em paralelo com Z2 mais 50, que é igual a menos


25 imaginário em paralelo com 20 imaginário mais 50, que é igual a menos 25
imaginário vezes 20 imaginário sobre menos 25 imaginário mais 20 imaginário
mais 50, que é igual a 100 imaginário mais 50, em ohms

Como precisamos encontrar Vo, que é a tensão fasorial em Z2, a mesma calculada na impedância
paralelo Z1 | | Z2 = j100, utilizamos o princípio da divisão de tensão (impedância em que se deseja
determinar a tensão sobre a soma das impedâncias multiplicado pela tensão oposta – no caso será a
fonte):

#PraCegoVer: v o é igual a 100 imaginário sobre 100 imaginário mais 50, vezes 10
com fase menos 30 graus

Transformando o termo que está na forma retangular para polar:

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 21


#PraCegoVer: v o é igual a 100 com fase 90 graus sobre 111,8 com fase 63,43
graus vezes 10 com fase 30 graus, é igual a 0,89 com fase 26,57 graus, vezes 10
com fase 30 graus, é igual a 8,9 com fase menos 3,43 graus, em volts

Por fim, converte o resultado encontrado para o domínio do tempo:

#PraCegoVer: v o de t é igual a 8,9 cosseno de 4t menos 3,43 graus, em volts

As leis de Kirchhoff e de Ohm são aplicadas aos circuitos no domínio da frequência da mesma forma
que eram aplicadas nos circuitos CC. Bem como as associações de impedâncias são equivalentes às
associações de resistores. Assim, tem-se como impedâncias em série:

#PraCegoVer: z equivalente é igual ao somatório de todas as n impedâncias

Sendo a divisão de tensão equivalente a:

#PraCegoVer: v1 é igual a z1 sobre z1 mais z2 vezes V, v2 é igual a z2 sobre z1


mais z2 vezes v

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 22


Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 349. (Adaptada).

#PraCegoVer: Imagem de um circuito com uma malha em formato retangular. Da


esquerda para direita, há a fonte de tensão Vê, com sinal positivo em cima e
negativo embaixo. Ela está ligada em série com uma impedância (sinalizada por
um retângulo menor), indicada por uma seta, de zê um, com a tensão vê um
destacada (tendo os sinal positivo à esquerda e o negativo à direita). Esta, por
sua vez, está em série com zê dois com a tensão vê dois destacada, tendo o sinal
positivo em cima e o negativo embaixo.

» Impedâncias/admitâncias em paralelo

Quando a associação é em paralelo, calcula-se a soma dos inversos das impedâncias e iguala-se ao
inverso da impedância equivalente. Uma boa opção é utilizar as admitâncias em paralelo, em que a
admitância equivalente é igual a soma das admitâncias individuais (ALEXANDER e SADIKU, 2013):

#PraCegoVer: 1 sobre z equivalente é igual ao somatório dos invernos das n


impedâncias equivalentes, portanto, a admitância equivalente, que é igual ao
somatório das n admitâncias equivalentes

Dessa forma, a divisão de corrente é dada por:

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 23


Z2 Z1
I1 = I, I2 = = -j25Ω
Z1 + Z2 Z1 + Z2

#PraCegoVer: i1 é igual a z2 mais z1 mais z2 vezes I, I2 é igual a z1 sobre z1 mais


z2 vezes I

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 349. (Adaptada).

#PraCegoVer: Imagem de um circuito com duas malhas. Representado em um


retângulo, na extrema esquerda, há a fonte de corrente I com Vê destacada (sinal
positivo em cima e negativo embaixo) em paralelo com uma impedância zê um
(em formato de um retângulo menor), com a corrente i um descendo, indicada
por uma seta. Em série, há zê dois com a corrente i dois descendo, também
indicada por uma seta.

Em muitos casos, torna-se possível a análise e a simplificação das associações em série-paralelo


para encontrar os elementos desejados em circuitos. Entretanto, à medida que os circuitos contêm
mais elementos e ficam mais complexos, com muitos ramos e malhas, precisamos, além dessas
ferramentas, aplicarmos outros métodos de análise.

1.3 Análise
Análise nodalnodal
Nosanteriores,
ns itens anteriores,
vimos vimos
que osque os circuitos
circuitos excitados
excitados por componentes
por componentes senoidais
senoidais são analisados
são analisados por meio
por meio da
odafasorial.
notaçãoOfasorial.
objetivoOdoobjetivo
presentedo item
presente item aéanálise
é aplicar aplicar nodal
a análise nodal
nesses nesses no
circuitos circuitos
domínionoda
domínio da
frequênc
frequência. Portanto, seguimos na mesma ordem que iniciamos nos itens anteriores: transformar o circuito
to, seguimos na mesma ordem que iniciamos nos itens anteriores: transformar o circuito para o domínio

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 24


para(fasores),
ncia o domíniorealizar
da frequência (fasores),
a análise realizar
do circuito a análiseas
(utilizando doleis
circuito (utilizandoe as
de Kirchhoff deleis
Ohm)de Kirchhoff e de
e, por fim, Ohm)
converte
e, por fim, converter o resultado fasorial para o domínio do tempo.
do fasorial para o domínio do tempo.

Inicialmente, encontram-se os nós essenciais do circuito, ou seja, os nós em que há mais elementos do circuito
mente, encontram-se os nós essenciais do circuito, ou seja, os nós em que há mais elementos do circuito
conectados para depois escolher um nó de referência para as tensões que serão calculadas. Utiliza-se da lei
ados para depois escolher um nó de referência para as tensões que serão calculadas. Utiliza-se da lei d
de Kirchhoff das correntes – a soma algébrica das correntes que entram no nó é igual a soma das correntes
off das correntes – a soma algébrica das correntes que entram no nó é igual a soma das correntes que s
que saem. Vamos aplicar a análise nodal em um caso prático.No exemplo a seguir, deseja-se encontrar I no x
aplicar aa seguir
circuito análise nodal em
utilizando um caso
análise prático.No exemplo a seguir, deseja-se encontrar I no circuito a seg
nodal: x
do análise nodal:

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 369. (Adaptada).

#PraCegoVer: Imagem de um circuito com três malhas em forma retangular, dividida em tr


partes. Na extrema esquerda, há fonte de tensão vinte coseno quatro tê vezes Vê em sé
com um resistor, indicado por um zigue-zague, de dez ômio chegando em um nó bifurcan
com um capacitor de zero vírgula um efê para baixo, com a corrente i x descendo, e u
indutor de um hertz, representado por uma forma de mola, para direita. Em paralelo, há um
fonte de corrente dependente de dois ix (para cima) em paralelo com um indutor, também e
forma de mola, de zero vírgula cinco hertz.

Desse modo,
modo, o primeiro
o primeiro passopasso é converter
é converter o circuito
o circuito parapara o domínio
o domínio da da frequência:
frequência:

#PraCegoVer: ômega é igual a 4 radianos por segundo

#PraCegoVer: 20 cosseno de 4t é igual a 20 com fase 0

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 25


#PraCegoVer: o imaginário ômega L é igual a 4 imaginário vezes 1, que é igual a 4 imaginá
em ohms

#PraCegoVer: imaginário ômega L é igual a 4 imaginário vezes 0,5, que é igual a 2 imaginá
em ohms

#PraCegoVer: 1 sobre imaginário de ômega c é igual a 1 sobre 4 imaginário vezes 0,1 que
igual a menos 2,5 imaginário, em ohms

obtém-se
Assim, o circuito
obtém-se mostrado
o circuito a seguir.
mostrado RepareRepare
a seguir. que osque
nós os
escolhidos (V e V(V)1 são
nós escolhidos os com mais elemen
1 2 e V2) são os com mais
ados e comconectados
elementos as informações
e com de
as interesse envolvidas
informações e que
de interesse a referência
envolvidas e queéaoreferência
ponto eméque há oem
o ponto maior
quenúm

o maior
os número de ramos conectados.
conectados.

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 371. (Adaptada).

#PraCegoVer: Imagem de um circuito com três malhas no domínio da frequênc


representado em um retângulo dividido em três partes. Na esquerda, há fonte de tensão

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 26


vinte com fase zero volts em série com um resistor de dez ômio chegando em um nó vê u
Ele bifurca com um capacitor, representado por duas linhas paralelas em horizontal,
menos dois vírgula cinco imaginário ômio para baixo, com a corrente I x descendo, sen
esta representada por uma seta. Há um indutor, em formato de mola, de quatro imaginá
ômio para a direita em paralelo com uma fonte de corrente dependente de dois i x (para cim
em paralelo com um indutor, também em formato de mola, de 2 imaginário em ohms.

aplicar a lei de Kirchhoff das correntes (LKC) no circuito. Atente-se aos sentidos das correntes definidos
ó pela polaridade arbitrária da fonte. Assim, para o nó V , temos a corrente que passa no resistor de 10
1
do e as outras duas correntes saindo do nó:

#PraCegoVer: no nó v1 tem-se 20 menos v1 sobre 10 é igual a v1 menos zero sobre menos


imaginário, mais v1 menos v2 sobre 4 imaginário

Vamos aplicar
corrente a lei deutilizando
é calculada Kirchhoff das
a leicorrentes
de Ohm (LKC) no circuito.
(V = RI), Atente-se
mas atente-se aoscalcular
para sentidosadas correntes
diferença dedefinidos
tensão d
em cada
estão até nó pela
o nó quepolaridade arbitrária
é conectado peloda fonte.
ramo queAssim, para osegue,
a corrente nó V1, temos
como afica
corrente quena
implícito passa no resistor
Equação do nódeV
10 Ω entrando e as outras duas correntes saindo do nó:

Fazendo
do o MMCo eMMC e simplificando:
simplificando:

#PraCegoVer: 40 imaginário menos 2v1 imaginário sobre 20 imaginário é igual a menos 8


sobre 20 imaginário mais 5v1 menos 5v2 sobre 20 imaginário, resultando em 40 imaginá
menos 2v1 imaginário que é igual a menos 8v1 mais 5v1 menos 5 v2, que resulta em v1 vez
3 mais 2 imaginário mais 5v2, igual a 40 imaginário

Para o nó dois:
nó dois:

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 27


nó dois:

#PraCegoVer: no nó v2 tem-se v1 menos v2 sobre 4 imaginário mais 2Ix é igual a v2 sobre


imaginário
#PraCegoVer: no nó v2 tem-se v1 menos v2 sobre 4 imaginário mais 2Ix é igual a v2 sobre
imaginário

#PraCegoVer: v1 menos v2 é igual a 4 imaginário mais 2 v1 sobre menos 2,5 imaginário, qu


igual a v2 sobre
#PraCegoVer: v12menos
imaginário
v2 é igual a 4 imaginário mais 2 v1 sobre menos 2,5 imaginário, qu
igual a v2 sobre 2 imaginário

Simplificando:

#PraCegoVer: 5 v1 menos 5v2 sobre 20 imaginário menos 16 v1 sobre 20 imaginário, que


igual a 10 v2 sobre
#PraCegoVer: 5 v1 20 imaginário,
menos que 20
5v2 sobre equivale a 11 v1
imaginário mais 15
menos 16 v2
v1igual
sobrea zero
20 imaginário, que
igual a 10 v2 sobre 20 imaginário, que equivale a 11 v1 mais 15 v2 igual a zero
Obtemos
os uma equação
uma equação para cada
para cada nó e nó e agora
agora temos
temos condições
condições para
para resolverum
resolver umsistema
sistema ee encontrar
encontrar os
osvalores
valore
sdas tensões
nodais. nodais. Coloca-se
Coloca-se as equações
as equações na formana forma matricial:
matricial:
os uma equação para cada nó e agora temos condições para resolver um sistema e encontrar os valore
s nodais. Coloca-se as equações na forma matricial:

#PraCegoVer: 3 mais imaginário de 2, 5, 11 e 15 vezes v1 e v2, é igual a 40 imaginário e 0

#PraCegoVer: 3 mais imaginário de 2, 5, 11 e 15 vezes v1 e v2, é igual a 40 imaginário e 0


UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 28
Obtemos
os os determinantes
os determinantes para resolver
para resolver pela pela
regraregra de Cramer:
de Cramer:

#PraCegoVer: o determinante é igual a 3 mais 2 imaginário 5 11 15, que é igual a menos


mais 30 imaginário

#PraCegoVer: o determinante 1 é 40 imaginário, 5, 0 e 15, que é igual a 600 imaginário.


determinante 2 é 3 imaginário 2 imaginário 40 imaginário 11 e 0, que é igual a 440 imaginário

#PraCegoVer: v1 é igual ao determinante 1 sobre o determinante, que é igual a 600 imaginá


sobre menos 10 mais 30 imaginário, que é igual a 600 com 90 graus de fase sobre 31,62 co
menos 71,56 graus de fase, que é igual a 18,97 com 161,56 graus de fase

#PraCegoVer: v2 é igual ao determinante 2 sobre o determinante, que é igual a 440 imaginá


sobre menos 10 mais 30 imaginário, que é igual a 440 com fase menos 90 graus sobre 31
com fase menos 71,56 graus, que é igual a 13,91 com fase menos 18,44 graus

m,Por fim, a corrente


a corrente I : Ix:
x

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 29


graus sobre 2,5 com fase menos 90 graus, que é igual a 7,59 com fase 251,56 graus
#PraCegoVer: Ix é igual a v1 sobre menos 2,5 imaginário, que é igual a 18,97 com fase 161
graus sobre 2,5 com fase menos 90 graus, que é igual a 7,59 com fase 251,56 graus
omínio#PraCegoVer:
do tempo: Ix é igual a v1 sobre menos 2,5 imaginário, que é igual a 18,97 com fase 161
omínio do tempo:
graus sobre 2,5 com fase menos 90 graus, que é igual a 7,59 com fase 251,56 graus
omínio#PraCegoVer:
do tempo: Ix é igual a v1 sobre menos 2,5 imaginário, que é igual a 18,97 com fase 161
E no domínio do tempo:
graus sobre 2,5 com fase menos 90 graus, que é igual a 7,59 com fase 251,56 graus
#PraCegoVer: Ix é igual a v1 sobre menos 2,5 imaginário, que é igual a 18,97 com fase 161
omínio do tempo:
graus sobre 2,5 com fase menos 90 graus, que é igual a 7,59 com fase 251,56 graus
#PraCegoVer: ix é igual a 7,59 cosseno de 4t mais 251,56 graus
omínio#PraCegoVer:
do tempo: ix é igual a 7,59 cosseno de 4t mais 251,56 graus

omínio do tempo:
#PraCegoVer:
No exemplo anterior,ix éaplicamos
igual a 7,59 cosseno
a análise dede
nós4t mais
que é251,56 graus
a lei de Kirchoff para correntes (LKC) e
emplo anterior, aplicamos a análise de nós que é a lei de Kirchoff para correntes (LKC) e é exatam
emplo anterior, aaplicamos
é exatamente mesma vista a análise de nós que
nos circuitos CC,é entretanto,
a lei de Kirchoff para correntes
as operações (LKC)foram
realizadas e é exatam
com
ma vista nos circuitos
#PraCegoVer: ix éCC, entretanto,
igual a 7,59 as operações
cosseno de 4t realizadas
mais 251,56 foram
graus com a notação fasorial e ao
ma vista nos
a notação circuitos
fasorial e aoCC, entretanto,
final podemosaschegar,
operações realizadas
aplicando foram com a notação
as transformações vistas fasorial e ao
na unidade,
emplo
mos anterior,
chegar, aplicamos
aplicando a análise de nósvistas
as transformações que énaa lei de Kirchoff
unidade, para correntes
na resposta (LKC)
no domínio doetempo.
é exatamPa
na resposta
mos no domínio
chegar, aplicando do tempo. Paravistas
as transformações resolver os sistemas,
na unidade, utilizamos
na resposta a regrado
no domínio detempo.
Cramer, Pa
ma vista
er os nos circuitos
sistemas,
#PraCegoVer: ix éCC,
utilizamos entretanto,
a regra
igual as operações
a 7,59decosseno
Cramer, que
de realizadas
4t utiliza
mais foram
graus com
determinantes
251,56 a notação
para chegar nafasorial e ao
solução.
que
er osutiliza determinantes
sistemas, utilizamosaapara chegar
regra de na solução.
emplo
mos anterior,
chegar, aplicamos
aplicando análise deCramer,
as transformações queque
nósvistas autiliza
éna lei de determinantes
Kirchoff
unidade,
para chegar
para correntes
na resposta
na esolução.
(LKC)
no domínio é exatam
do tempo. Pa
ma #PraCegoVer:
vista nos circuitos ix é igual a
CC, Regra 7,59
entretanto,cosseno de 4t
as operações mais 251,56
realizadas graus
foram com a notação fasorial e ao
er os sistemas, utilizamos a regradedeCramer
Cramer,para
queresolução
utiliza de sistemas
determinantes para chegar na solução.
emplo anterior, aplicamos Regra
a de de
análise Cramer
nós paraé resolução
que a lei de de sistemas
Kirchoff para correntes (LKC) e é exatam
mos chegar, aplicando as transformações vistas na unidade, na resposta no domínio do tempo. Pa
ma
er os
emplo
O método
vista nos circuitos
sistemas,
anterior, aplicamos
CC, entretanto,
utilizamos aa»análise
regra
É um
Clique
Regra de de
nas
» Clique nas de
as operações
Cramer,
teorema
setas
Cramer que
que
ou para
éresulta
arraste
nósouque
setas arraste
realizadas
utiliza
para
apara solução
visualizar
resolução
lei de
foram
nadeterminantes de um
de osistemas
Kirchoff
visualizar
conteúdo
para
o conteúdo
comparaa notação
chegar
sistema
correntes
fasorial
na
de equações
(LKC)
e ao
esolução.
é exatam
de Cramer
mos chegar, aplicando as transformações
lineares através vistas
dena unidade, na resposta no domínio do tempo. Pa
determinantes.
ma vista nos circuitos CC, entretanto, as operações realizadas foram com a notação fasorial e ao
er os sistemas, utilizamos Regra
a» Clique
regrade deCramer
nas Cramer,
setas queresolução
ou para
arraste utiliza
para determinantes
visualizar conteúdo para chegar na solução.
de osistemas
mos chegar, aplicando as transformações vistas na unidade, na resposta no domínio do tempo. Pa
Geralmente,
A técnica: Inicialmente calcula-se nos métodos
o determinante da de análise
matriz chegamos
principal ∆. Após em duas
isso, ou três
para
er os A
sistemas,
técnica: utilizamos
Inicialmenteacalcula-se
regra de Cramer, que utiliza
o determinante determinantes
davisualizar
matriz ∆.para chegar na solução.
Regra
» CliquedenasCramer
equações em
setas para
arrasteresolução
oufunção das
para tensõesdeprincipal
osistemas
ou correntes.
conteúdo Após isso, uma
Assim, para boa
Circuitos
cada coluna da matriz, deve-se substituir essa coluna pelos termos independentes (c , c ,
formasubstituir
cada coluna da matriz, deve-se é colocaressa
na forma
coluna matricial. Por exemplo:
pelos termos independentes (c , c2, 1
A técnica: Inicialmente calcula-se
…, c ) para encontrar Regra
(∆ , ∆ de o determinante
∆ ). Nopara
exemplo: da matriz principal ∆. Após isso, para 1 2
elétricos
…, cn) para encontrar (∆ » Clique
cadancoluna da matriz, deve-se
, …,Cramer
1, ∆2, nas ∆n). No
…, setas
1 2 substituir n
ou arraste
resolução
exemplo: a21visualizar
[a11para
de sistemas
a12 a22]o[V
essa coluna pelos termos
V
conteúdo
1 2
] = [c1
c 2
independentes
]
(c , c ,
[a a a a ] [V
#PraCegoVer: V ] = [ca11 c ]
a21 a12 a22 vezes 1 v2
v1 2é
A
…,técnica:
c ) paraInicialmente
encontrar (∆»calcula-se
, ∆[a, 11
Clique o ).
∆21
…,asetas
nas determinante
12 arraste
aNo
ou a22] [V
exemplo: 1da
para V 2matriz
] = [c1principal
visualizar oc 2]
conteúdo ∆. Após isso, para
n 1 2 11 21
n 12 22 1 2 1 2
cada coluna da matriz, deve-se
O cálculosubstituir essa coluna pelos
dos determinantes termos independentes
é realizado (c , c ,
para matrizes quadradas
1 2
A técnica: Inicialmente (n[a
calcula-se
x n).a o
Para a a ]
determinante
matrizes [V2x2,V
da ] =
matriz[c
fazemos c ]
principal
a ∆.
diferençaApós isso,
entre o para
produto dos
…, c ) para encontrar (∆ , ∆ ,a11
#PraCegoVer: ∆ ). a12
…, a21
11 21 No exemplo:
12 22 1 2 1 2
a22 vezes v1 v2 é igual a c1 c2
n 1 2 n
cada coluna #PraCegoVer: a11substituir
termos
da matriz, deve-se a21 a12essa
a22 principal
da diagonal vezes
colunav1 v2 étermos
com
pelos oigual
produtoaindependentes
c1dos
c2 termos da(c ,diagonal
c ,
A técnica: Inicialmente calcula-se 1 2
[a a o determinante
secundária. aJá, a ] [V da
quando matriz
aVmatriz principal
] = [c forc3x3, ∆. Após isso,utilizamos
] normalmente para
…, c ) para encontrar (∆ , ∆ , 11 …, ∆21). No
12 exemplo:
Determinantes
22 1 2 1 2
cadancoluna #PraCegoVer: 2a11substituir
1 a regra
da matriz, deve-se a21
de a12essa
a22duplicam-se
n Sarrus: vezes
colunav1 v2as
pelos étermos
igual primeiras
duas aindependentes
c1 c2 colunas (c ao
, c final
,
1 2
da matriz, para calcular
a ] [V as V somas
] = [c dosc ] produtos das três diagonais
…, c ) para encontrar (∆ , ∆[a, 11…,a∆21).aNo exemplo:
12diagonal
22 1principal
2 1 as2 somas dos produtos das três
n 1 no 2 sentido n da
#PraCegoVer: a11 a21 a12 a22 vezes v1 v2 é igual a c1 c2 e
a-se: diagonais
[a a no a sentido
a ] [V da diagonal
V ] = [c secundária,
c ] e, por fim, calcular a
a-se: 11 21 12 22
diferença. 1 2 1 2
#PraCegoVer: a11 a21 a12 a22 vezes v1 v2 é igual a c1 c2
a-se: Inicialmente calcula-se o determinante da matriz principal ∆. Após
#PraCegoVer: isso,a11para
a21cada coluna
a12 a22 da matriz,
vezes v1 v2 édeve-se
igual a c1 substituir
c2 essa coluna
pelos termos independentes (c1, c2, …, cn) para encontrar (∆1, ∆2,
a-se:
…, ∆n). No exemplo:
A técnica
[a11 a21 a12 a22] [V1 V2] = [c1 c2]
a-se: #PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual a a11 vezes a22 menos a21 vez
#PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual
#PraCegoVer: a a11
a11 a21 a12vezes a22 menos
a22 vezes v1 v2 éa21 vez
a12
a-se: a12 igual a c1 c2
#PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual a a11 vezes a22 menos a21 vez
Calcula-se
a12
#PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual a a11 vezes a22 menos a21 vez
a12
#PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual a a11 vezes a22 menos a21 vez
a12
#PraCegoVer: determinante é a11 a21 a12 a22, que é igual a a11 vezes a22 menos a21 vez
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 30
a12
#PraCegoVer: determinante 1 é igual a c1 a21 c2 a22, que é igual a c1 vezes a22 menos a
vezes c2

#PraCegoVer: determinante 2 é igual a a11 c1 a12 c2, que é igual a a11 vezes c1 menos
vezes a12

m, para
Por fim,calcular os valores
para calcular procurados,
os valores calculamos
procurados, a razãoa de
calculamos cada
razão de(∆ , ∆ , …, ∆ ) calculado pelo
cada
1 2(∆1, ∆2,n…, ∆n) calculado
minante principal ∆. No
pelo determinante caso: ∆. No caso:
principal

#PraCegoVer: v1 é igual ao determinante 1 sobre o determinante, v2 é igual ao determinante


sobre o determinante

A análise
se nodal, é
nodal, então, então, é a aplicação
a aplicação daKirchhoff
da lei de lei de Kirchhoff para correntes
para correntes em queemse que se achega
chega a sistemas
sistemas de
de equaçõ
equações em envolvidas
das tensões função das tensões envolvidas nos circuitos.
nos circuitos.

1.4 Análise de malha


Vamos estudar outro método de análise nos circuitos CA: a lei de Kirchhoff para tensão (LKT), ou lei
das malhas, que diz que a soma algébrica das tensões em uma malha fechada vale zero
(ALEXANDER; SADIKU, 2013). Do mesmo modo que foi apresentado para análise nodal, vamos
diretamente para exemplos de análise de circuitos com análise de malhas.

No exemplo a seguir, queremos determinar a corrente I , que está saindo da fonte de tensão senoidal.
0
Nesse exemplo, não precisamos realizar o primeiro passo que vem sendo realizado, pois o circuito já é
dado no domínio da frequência.

É muito importante arbitrar um sentido para as correntes de malha e entender que em outros livros e
referências o sentido pode ser diferente, mas o resultado será o mesmo com a representação do
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 31
sentido correto da corrente no sinal do resultado. Caso o sinal ao final do exercício seja negativo, quer
dizer que a corrente no circuito tem um sentido contrário da arbitrada. A partir do momento que a
análise foi iniciada com um sentido de corrente nas malhas (mesmo sentido em todas as malhas),
deve-se manter esse sentido até o final. No nosso caso, o sentido arbitrado é o sentido horário.

Considerando que se deseja encontrar I no circuito a seguir, utilizando análise nodal:


0

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 373.

#PraCegoVer: Imagem de circuito com três malhas em formato retangular,


estando divididas em duas malhas à esquerda e uma malha à direita. Da
esquerda da direita de baixo para cima, temos: malha com a corrente no sentido
horário i um com resistor (em forma de zigue-zague) de oito ômio bifurcando em
um nó para a direita em um indutor (em forma de mola) de dez imaginário ômio e,
para cima, em uma fonte de corrente de cinco com ângulo de zero graus A.
Essas duas configurações, debaixo para cima, estão em paralelo com
capacitores (em forma de duas linhas paralelas em horizontal, de menos dois
imaginário ômio, que estão em série com um resistor de quatro ômio e uma fonte
de tensão (com sinal positivo em cima e negativo embaixo) de 20 com fase de
noventa graus Vê e com uma corrente I o saindo dela para cima, na extrema
direita.

Para a malha 1:

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 32


#PraCegoVer: 8 vezes i1 mais 10 imaginário vezes i1 menos i3 menos 2
imaginário vezes i1 menos i2 é igual a zero.

#PraCegoVer: i1 vezes 8 mais 8 imaginário mais 2i2 imaginário menos 10 i3


imaginário é igual a 0

Para a malha 2:

#PraCegoVer: 2 imaginário negativo vezes i2 menos i1 menos 2 imaginário vezes


i2 menos i3 mais 4i2 mais 20 com noventa graus de fase é igual a zero.

#PraCegoVer: 2i1 imaginário mais i2 vezes 4 menos 4 imaginário mais 2i3


imaginário mais 20 com noventa graus de fase é igual a 0

Temos a informação da malha 3 que I = 5A, portanto, substituindo nas equações da malha 1 e 2:
3

#PraCegoVer: i1 vezes 8 mais 8 imaginário mais 2i2 imaginário é igual a 50


imaginário

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 33


#PraCegoVer: 2i2 imaginário mais i2 vezes 4 menos 4 imaginário mais 10
#PraCegoVer: 2i220imaginário
imaginário mais maisdei2fase
com 90 graus vezes 4 menos
é igual 4 imaginário
a 0, que mais
é equivalente 10
a 2i1
imaginário mais
mais 20
i2 com 90 4graus
vezes de fase
menos é igual a que
4 imaginário, 0, que
é éigual
equivalente
a menos a 2i1
30
imaginário mais i2 vezes 4 menos 4 imaginário, que é igual a menos 30
imaginário

Na equação da malha 2, sabe-se que 20∠90° (vinte com noventa graus de fase) é um imaginário puro,
portanto,
Na equaçãofoi substituindo
da malha 2, por j20 (vinte
sabe-se imaginário)
que 20∠90° e com
(vinte simplificado
noventana expressão.
graus de fase)Assim, com duas puro,
é um imaginário
equações e duas
portanto, foi incógnitas,
substituindo encontram-se
por j20 os valores
(vinte imaginário) das correntes
e simplificado pela regra de
na expressão. Cramer.As
Assim, equações
com duas
de malha são
equações escritas
e duas na forma
incógnitas, matricial: os valores das correntes pela regra de Cramer.As equações
encontram-se
de malha são escritas na forma matricial:

#PraCegoVer: 8 mais 8 imaginário, 2 imaginário 2 imaginário e 4 menos 4


#PraCegoVer:
imaginário, 8 mais
vezes i1 i2 é8igual
imaginário, 2 imaginário
a 50 imaginário menos 230imaginário
imaginário e 4 menos 4
imaginário, vezes i1 i2 é igual a 50 imaginário menos 30 imaginário

Resolvendo os determinantes para encontrar I (-I = I ) (i2 vezes menos i2 é igual a i0):
2 2 0
Resolvendo os determinantes para encontrar I (-I = I ) (i2 vezes menos i2 é igual a i0):
2 2 0

#PraCegoVer: o determinante é 8 mais 8 imaginário, 2 imaginário 2 imaginário e 4


#PraCegoVer: o determinante
menos 4 imaginário, que é éigual
8 mais
a 88 imaginário, 2 imaginário
mais 8 imaginário 2 imaginário
vezes 4 menose 4
menos 4 imaginário,
imaginário mais 4, que que é aigual
é igual 68 a 8 mais 8 imaginário vezes 4 menos 4
imaginário mais 4, que é igual a 68

#PraCegoVer: o determinante 2 é igual a 8 mais 8 imaginário, 50 imaginário 2


#PraCegoVer:
imaginário o determinante
menos 2 éque
30 imaginário, igual a 8 mais
é igual a 3408menos
imaginário, 50 imaginário
240 imaginário, 2
que é
imaginário menos
igual a 416,17 com 30 imaginário,
fase quegraus.
menos 35,22 é igualI2a é340 menos
igual 240 imaginário,
ao determinante que o
2 sobre é
igual a 416,17 com
determinante, que éfase menos
igual 35,22
a 416,17 graus.
com faseI2menos
é igual ao determinante
35,22 graus sobre 268,
sobre
que o
é
determinante,
igual que
a 6,12 com é igual
fase menosa 416,17 com fase menos 35,22 graus sobre 68, que é
35,22 graus
igual a 6,12 com fase menos 35,22 graus

Como -I = I , basta somar 180° no ângulo de fase:


2 0
Como -I = I , basta somar 180° no ângulo de fase:
2 0

#PraCegoVer: i0 é igual a menos i2, que é igual a 6,12 com fase 144,78 graus
UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 34
Temos alguns casos que exigem uma análise um pouco diferente, são os casos em que há uma
fonte de corrente entre duas malhas e/ou uma fonte de tensão entre dois nós. A princípio, o
#PraCegoVer:
sistema de equações seriai0indeterminado,
é igual a menos i2, que
mas é igual aesses
entendendo 6,12 com fase 144,78
problemas comograus
supernós e
supermalhas, a análise fica possível e simples.

Temos alguns casos que exigem uma análise um pouco diferente, são os casos em que há uma
Teste seus conhecimentos
Testee/ou
fonte de corrente entre duas malhas seus
umaconhecimentos
fonte de tensão entre dois nós. A princípio, o
sistema de equações seria indeterminado, mas entendendo esses problemas como supernós e
supermalhas, a análise fica possível e simples.
Supernós e supermalhas
Teste seus conhecimentos
Quando estamos estudando circuitos excitados por fontes senoidais, precisamos fazer
uma análise do circuito no domínio da frequência, exigindo ferramentas matemáticas com
um nível de complexidade elevado. No entanto, as leis básicas de circuitos elétricos (lei
de Ohm e lei de Kirchhoff) são aplicáveis a esses circuitos, bem como, as análises de nó e
malha são aplicáveis.Fonte: ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos
elétricos. São Paulo: Editora Bookman, 2013.
Página não encontrada
Agora, observe os circuitos a seguir:

A página que você está procurando não existe, ou foi movida.

Página não encontrada V O LT A R

A página que você está procurando não existe, ou foi movida.

V O LT A R
Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 372; 375. (Adaptado).

#PraCegoVer: A imagem apresenta dois circuitos com quatro


malhas. Na esquerda, temos o circuito A. Ele está dividido em três
malhas na parte inferior, de forma horizontal, e uma malha superior
disposta acima da malha central inferior. Na primeira malha da parte
Atividade não pontuada inferior, há a fonte de corrente (apontada para cima com uma seta)
de três com fase de zero graus que chega em um nó vê um. Esse
nó se divide para baixo em um capacitor (em forma de duas linhas
horizontais paralelas) de menos três imaginário ômio; para direita, em
um resistor (em forma de zigue-zague) de quatro ômio; e para cima
em uma fonte de tensão equivalente a dez com ângulo de quarenta e
Atividade não pontuada cinco graus Vê. Esse ponto chega a um nó vê dois, entre a segunda
Síntese
e a terceira malhas inferiores, formando a malha superior. A partir
de vêfontes
Em circuitos CA, estudamos dois desce um indutor
de excitação (em(na
Senoidal forma deda
forma mola) de seno
função seis imaginário
ou cosseno), que
ômio em paralelo
possuem amplitude, frequência com um
angular fase. resistordesses
A análise (em forma de zigue-zague)
circuitos de doze a
fica viável utilizando
ômio.
Já na direita, temos o circuito B, separado em quatro partes iguais
Síntese dentro de um retângulo. A primeira malha da esquerda, na parte
inferior, tem uma fonte de tensão de dez com ângulo de zero graus Vê,
Em circuitos CA, estudamos fontes em
bifurcando de excitação
um nó paraSenoidal
direita (na
em umforma da função
resistor seno ou
(em forma decosseno),
zigue- que
zague) de angular
possuem amplitude, frequência oito ômio, e para
fase. cima emdesses
A análise um capacitor (em
circuitos forma
fica de duas
viável utilizando a

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 35


linhas paralelas em horizontal) de quatro imaginário negativo ômio. O
resistor de oito ômio chega em um nó, no centro da imagem, e bifurca
para cima em uma fonte de corrente de quatro com fase de zero graus
A; e em um capacitor (em forma de duas linhas paralelas em horizontal)
de menos jota dois ômio para baixo com a tensão Vê o destacada (sinal
positivo em cima e negativo embaixo). O nó anterior sai para direita em
um indutor (em forma de mola) de cinco imaginário ômio que chega em
um nó, na extrema direita da imagem, e bifurca em um resistor de seis
ômio para cima, e em uma fonte de corrente (apontada para cima) de três
com fase de zero graus A para baixo.

Analise os itens a seguir sobre os supernós e supermalhas que constantemente aparecem


nos circuitos CA.

I. O circuito A possui um supernó com a equação 36 = j4V1 + 1 - j2V2.


#PraCegoVer: trinta e seis é igual a 4 v1 imaginário mais um
menos 2 imaginário vezes V2.

II. No circuito A, tem-se que V1 = 0V.


#PraCegoVer: v1 é igual a 0 v.

e V2 = 17∠-67,45.
#PraCegoVer: v2 é igual a 17 com fase em menos 67,45.

III. O circuito B possui uma supermalha com equação8 - j4I1 + 5I2 + 6 + j2I3 = 0
#PraCegoVer: 8 menos 4 imaginário vezes i1 mais 5i2 mais 6
mais 2 imaginário vezes i3 é igual a 0.

IV) Temos um supernó quando há uma fonte de tensão independente entre dois nós e uma
supermalha quando há uma fonte de corrente independente entre duas malhas.

Está correto o que se afirma em:

a I e III.

b II e IV.

c I, II e III.

d II, III.

e I e IV.

Gabarito na página 42.


UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 36
Síntese
Síntese
ferramenta
Em circuitosmatemática que nos
CA, estudamos levade
fontes para o domínio
excitação da frequência:
Senoidal (na formaos
dafasores.
função Estudamos os circuitos
seno ou cosseno), que
RLC, assim,
possuem conseguimos
amplitude, relacionar
frequência elementos
angular fase. que são afetados
A análise pelacircuitos
desses frequência
ficadeviável
excitação da fonte
utilizando a
no circuito. Em circuitos CA, os fasores de tensão e corrente sempre têm uma relação fixa entre eles.
Quando temos um resistor, a fase entre a tensão e corrente não é alterada. Quando temos um
capacitor, a corrente está avançada 90° em relação à tensão e, por fim, para o indutor a fase da
corrente está atrasada em 90° em relação a tensão (ALEXANDER; SADIKU, 2013).

Vimos o conceito de impedância: razão entre a tensão fasorial e a corrente fasorial. Revisamos que as
leis básicas aplicadas nos circuitos CC, bem como as associações de resistores – CC – e impedâncias
– CA – são aplicadas também nos circuitos CA. Estudamos as análises de nó e de malha: LKC e LKT.

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Título: Introdução a análise de circuitos
Autor: Robert L. Boylestad
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Editora:
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Editora: PearsonAno: a leitura dos capítulos 12 e 13 para aprofundar nos conceitos e aplicações dos
circuitos CA. O autor
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Sugerimos a leitura aplicações,
dos capítulosbem
12 ecomo o histórico
13 para da nos
aprofundar segurança e usabilidade
conceitos e aplicações dos
circuitos de corrente
dos circuitos CA. Oalternada.
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UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES


SAIBA MAIS 37
Referências bibliográficas

ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. São Paulo: Editora


Bookman, 2013.

BARRETO, G. et al. Circuitos de corrente alternada: fundamentos e prática. São Paulo: Oficina de
Textos, 2012.

BOYLESTAD, R. I. Introdução a análise de circuitos. São Paulo: Pearson, 2012.

GÓES, A. R. T.; GÓES, H. C. Números complexos e equações algébricas. Curitiba: Intersaberes,


2015.

IRWIN, J. D. Análise de circuitos em engenharia. São Paulo: Makron Books, 2000.

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 38


Gabarito

Operações com fasores

Para análise de circuitos de corrente alternada (CA) é preciso saber utilizar a notação
fasorial. Tal notação exige o conhecimento de manipulação de números complexos e das
relações entre o domínio temporal e o domínio da frequência.
Sobre esses conhecimentos e considerando: i1(t) = 8cos(ωt + 30°) A

#PraCegoVer: i1 t é igual a 8 cosseno de ômega t mais 30 graus


A)

e i2(t) = 10 sen(ωt + 20°) A

#PraCegoVer: i2 t é igual a 10 seno de ômega t mais 20 graus a

analise as afirmativas a seguir.

I. A corrente i1t na forma fasorial será 8 < 30° A.

#PraCegoVer: 8 com fase em 30 graus A

II. A corrente i2(t) na forma fasorial será 10 < 110° A.

#PraCegoVer: 10 com fase de 110 graus A

III. A soma será 18 < 140° A.

#PraCegoVer: 18 com fase de 140 graus A

IV. A soma será 13,84 < 75,29° A.

#PraCegoVer: 13,84 com fase de 75,29 graus A

V. A soma será 3,51 + j13,39 A.

#PraCegoVer: 3,51 mais 13,39 imaginário A

Está correto o que se afirma em:

d I, II, IV e V.

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 39


Inicialmente, transformam-se as duas correntes na forma fasorial:

A corrente i1 está na sua forma padrão segundo a Tabela 2, portanto:

i1 = 8 ∠ 30°

#PraCegoVer: i1 é igual a 8 com fase em 30 graus

Já a corrente i2 precisa ser expressada na forma de cosseno. Soma-se 90° na fase:

i2(t) = 10 sen(ωt + 20°) = 10 cos(ωt + 20° + 90° ) = 10 cos(ωt + 110°)

#PraCegoVer: i1 t é igual a 10 seno de ômega t mais 20 graus,


que é igual a 10 cosseno de ômega t mais 20 graus mais 90
graus, que é igual a 10 cosseno de ômega t mais 110 graus

O fasor será:

i2 = 10 ∠ 110°

#PraCegoVer: i2 igual a 10 com fase em 110 graus.

Para somarmos, precisamos transformar as correntes na forma retangular:


Utilizamos: x = r phi e y = r (phi)
iit = 6,93 + j4 e i2t = -3,42 + j13,39

#PraCegoVer: i1 t é igual a 6,93 mais 4 imaginário e i2 t é igual a


menos 3,42 mais 13,39 imaginário

i1 (t) + i2(t) = (6,93 - 3,42) + j (4 + 13,39) = 3,51 + j13,39

#PraCegoVer: i1 t mais i2 t é igual a 6,93 menos 3,42 mais


imaginário de 4 mais 13,39, sendo igual a 3,51 mais 13,39
imaginário

Por fim, a forma fasorial da soma, calculando módulo e fase:

i1 + i2 = 13,84 ∠ 75,29° A

#PraCegoVer: i1 t mais i2 é igual a 13,84 com fase em 75,29


graus A

i1t + i2t = 6,93 - 3,42 + j4 + 13,39 = 3,51 + j13,39

#PraCegoVer: i1 t mais i2 t é igual a 6,93 menos 3,42 mais


imaginário de 4 mais 13,39, sendo igual a 3,51 mais 13,39
imaginário

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 40


Por fim, a forma fasorial da soma, calculando módulo e fase:

i1+i2 = 13,84 < 75,29° A

#PraCegoVer: i1 t mais i2 é igual a 13,84 com fase em 75,29


graus A

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 41


Gabarito

Supernós e supermalhas
Quando estamos estudando circuitos excitados por fontes senoidais, precisamos fazer
uma análise do circuito no domínio da frequência, exigindo ferramentas matemáticas com
um nível de complexidade elevado. No entanto, as leis básicas de circuitos elétricos (lei
de Ohm e lei de Kirchhoff) são aplicáveis a esses circuitos, bem como, as análises de nó e
malha são aplicáveis. Fonte: ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos
elétricos. São Paulo: Editora Bookman, 2013.
Agora, observe os circuitos a seguir:

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 372; 375. (Adaptado).

#PraCegoVer: A imagem apresenta dois circuitos com quatro


malhas. Na esquerda, temos o circuito A. Ele está dividido em
três malhas na parte inferior, de forma horizontal, e uma malha
superior disposta acima da malha central inferior. Na primeira
malha da parte inferior, há a fonte de corrente (apontada para
cima com uma seta) de três com fase de zero graus que chega
em um nó vê um. Esse nó se divide para baixo em um capacitor
(em forma de duas linhas horizontais paralelas) de menos
três imaginário ômio; para direita, em um resistor (em forma
de zigue-zague) de quatro ômio; e para cima em uma fonte
de tensão equivalente a dez com ângulo de quarenta e cinco
graus Vê. Esse ponto chega a um nó vê dois, entre a segunda
e a terceira malhas inferiores, formando a malha superior. A
partir de vê dois desce um indutor (em forma de mola) de seis
imaginário ômio em paralelo com um resistor (em forma de
zigue-zague) de doze ômio.
Já na direita, temos o circuito B, separado em quatro partes
iguais dentro de um retângulo. A primeira malha da esquerda,
na parte inferior, tem uma fonte de tensão de dez com ângulo de
zero graus Vê, bifurcando em um nó para direita em um resistor
(em forma de zigue-zague) de oito ômio, e para cima em um
capacitor (em forma de duas linhas paralelas em horizontal) de

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 42


quatro imaginário negativo ômio. O resistor de oito ômio chega
em um nó, no centro da imagem, e bifurca para cima em uma
fonte de corrente de quatro com fase de zero graus A; e em um
capacitor (em forma de duas linhas paralelas em horizontal) de
menos jota dois ômio para baixo com a tensão Vê o destacada
(sinal positivo em cima e negativo embaixo). O nó anterior
sai para direita em um indutor (em forma de mola) de cinco
imaginário ômio que chega em um nó, na extrema direita da
imagem, e bifurca em um resistor de seis ômio para cima, e em
uma fonte de corrente (apontada para cima) de três com fase de
zero graus A para baixo.

Analise os itens a seguir sobre os supernós e supermalhas que constantemente aparecem


nos circuitos CA.

I. O circuito A possui um supernó com a equação 36 = j4V1 + 1 - j2V2.

#PraCegoVer: trinta e seis é igual a 4 v1 imaginário mais um menos


2 imaginário vezes V2

II. No circuito A, tem-se que V1 = 0V

#PraCegoVer: v1 é igual a 0 v

e V2 = 17∠-67,45

#PraCegoVer: v2 é igual a 17 com fase em menos 67,45

III. O circuito B possui uma supermalha com equação8 - j4I1 + 5I2 + 6 + j2I3 = 0

#PraCegoVer: 8 menos 4 imaginário vezes i1 mais 5i2 mais 6 mais 2


imaginário vezes i3 é igual a 0.
IV) Temos um supernó quando há uma fonte de tensão independente entre dois nós e uma
supermalha quando há uma fonte de corrente independente entre duas malhas.

Está correto o que se afirma em:

e I e IV.

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 43


V1 e V2 formam um supernó, nesse caso juntamos as análises individuais de cada nó em
uma equação só:

V1 V2 V2
3= + +
- j3 - j6 12

#PraCegoVer: 3 é igual a v1 sobre 3 imaginário negativo mais v2


sobre 6 imaginário mais v2 sobre 12.

Repare que pegamos a corrente entrando em V1 que é 3 e as outras estão saindo de V1 e


V2. Simplificando a equação, chegamos na equação do supernó:

36 = 4jV1 + (1 - j2)V2

#PraCegoVer: 36 é igual a 4 v1 imaginário mais 1 menos 2


imaginário vezes v2

A fonte de tensão que forma o supernó fornece mais uma equação:

V1 = V2 + 10 < 45°

#PraCegoVer: v1 é igual a v2 mais 10 com fase em 45 graus.

Substituindo essa equação na equação do supernó:

36 - 4jV2 + 10 < 45° = (1 - j2)V2

#PraCegoVer: 36 menos 4 imaginário vezes v2 mais 10 com fase


em 45 graus é igual a 1 menos 2 imaginário vezes v2

36 - 4 < 90°V2 + 10 < 45° = (1 - j2)V2

#PraCegoVer: 36 menos 4 com fase em 90 graus vezes v2 mais


10 com fase em 45 graus é igual a 1 menos 2 imaginário vezes
v2

36 - 40 < 135° = (1 + j2)V2

#PraCegoVer: 36 menos 40 com fase em 135 graus é igual a 1


mais 2 imaginário mais v2

V2 = 31,41 < - 87,18°

#PraCegoVer: v2 é igual a 31,41 com fase em menos 87,18


graus.

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 44


E, sabendo que:

V1 = V2 + 10 < 45°

#PraCegoVer: v1 é igual a v2 mais 10 com fase em 45 graus

Encontramos:

V1 = 25,78 < - 70,48°

#PraCegoVer: v1 menos 25,78 com fase em menos 70,48 graus.

No circuito do item III, temos uma supermalha entre as duas malhas superiores do circuito
(chamaremos de 3 e 4).

Fonte: ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 375.

#PraCegoVer: Imagem de um circuito com 4 malhas, separadas


em quatro divisões dentro de um retângulo. Da esquerda da
direita, de baixo para cima, temos uma malha com uma fonte
de tensão de 10 volts bifurcando em um nó para direita em um
resistor (em forma de zigue-zague) de oito ômio, e para cima em
um capacitor (em forma de duas linhas paralelas em horizontal)
de menos jota quatro ômio. O resistor de oito ômio chega em
um nó entre as quatro divisões. Para cima, chega a uma fonte
de corrente de quatro A; e para baixo, em um capacitor de
menos dois imaginário ômio com a tensão vê o destacada (sinal
positivo em cima e negativo embaixo). O nó anterior sai para
direita em um indutor (em forma de mola) de cinco imaginário

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 45


ômio que chega em um nó. Este nó bifurca em um resistor (em
forma de zigue-zague) de seis ômio para cima, e, para baixo, em
uma fonte de corrente (com seta apontada para cima) de três
com fase de zero graus A. A primeira malha da parte inferior,
à esquerda, é representada com a corrente i um no sentido
horário; a malha da direita, é representada com i dois no sentido
horário; a de cima à esquerda, com i três, no sentido horário;
e a de cima à direita com i quatro no sentido horário. Entre as
malhas de i três e i quatro superiores, há um pontilhado com a
indicação de supermalha.

Consideramos a fonte de corrente como um circuito aberto e temos as análises das


malhas 3 e 4 em uma equação só:

(8 - j4)I3 - 8I1 + (6 + j5)I4 - j5I2 = 0

#PraCegoVer: v1 menos 25,78 com fase em menos 70,48 graus.

UNIDADE 1. FASORES: CONCEITOS E APLICAÇÕES 46

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