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CONTABILIDADE NO BRASIL
AULA 2
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
🔴 Base Legal
❖ Lei Complementar 123/2006
❖ Resolução CGSN 140/2018
❖ Lei Kandir (Lei Complementar 87/96)
❖ Convênio 142/2018 (Substituição Tributária)
A substituição pode ser definida pela simples e pura atribuição da responsabilidade pelo recolhimento
do ICMS devido em determinadas operações a um sujeito passivo que não praticou efetivamente o
fato gerador determinante que gerou a obrigação tributária.
Em outras palavras, na substituição tributária o primeiro da cadeia tributária é responsável pelo ICMS
de sua operação e das operações subsequentes assumindo a responsabilidade por toda a cadeia com
a devida majoração pela aplicação do IVA, independente dos fatos geradores subsequente. Ou seja, o
dever de recolher é imputado, a uma pessoa não envolvida diretamente com o fato gerador, mas que
mantém com o substituído uma relação que lhe permita a compensação da substituição.
“§ 7.º A Lei poderá atribuir a Sujeito Passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo
pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada
imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.”
CONTABILIDADE NO BRASIL
🔴 CONTRIBUINTE SUBSTITUTO
É aquele ao qual, por força de lei, lhe é imputada a responsabilidade de reter e recolher o imposto
relativo ao fato gerador praticado por terceiros.
🔴 CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO
É aquele cuja lei designa como realizador da hipótese de incidência (fato gerador), mas a responsabilidade
pelo recolhimento do tributo é atribuída a outro.
Importante ressaltar que mesmo que o Contribuinte tenha sido substituído da obrigação principal,
pagamento do tributo, ainda assim se mantém responsável pelas obrigações acessórias previstas na
legislação.
🔴 ST OPERAÇÃO SUBSEQUENTES
Por se tratar de uma tributação antecipada não existe preço exato para o cálculo do valor do ICMS da
ponta final da cadeia, por este motivo a legislação estabelece um percentual a ser agregado à base de
cálculo, conhecido como MVA (Margem de Valor Agregado)
Trata-se do contribuinte que foi anteriormente substituído e que por algum motivo assume a condição
de Contribuinte Substituto relativamente ao ICMS antecipado da operação posterior.
Também conhecida de Substituição “para trás” ou “regressiva”, ocorre quando o imposto a ser
recolhido é relativo a fato gerador passado, ou seja, à operação, ou à prestação, que já ocorreu.
É o que ocorre no diferimento, onde a responsabilidade pelo recolhimento do imposto devido pelo
remetente se transfere para o adquirente da mercadoria e, consequentemente, adia-se o termo inicial
do prazo de recolhimento do imposto devido.
🔴 ST OPERAÇÃO CONCOMITANTE
CONTABILIDADE NO BRASIL
Um dos exemplos de substituição tributária concomitante é quando ocorre nos serviços de transporte
de cargas, quando o contribuinte contrata um transportador autônomo cujo ICMS relativo ao Frete
será recolhido pelo contribuinte também responsável pelo ICMS das mercadorias.
Nas operações realizadas entre contribuintes, o estabelecimento que devolver, total ou parcialmente,
mercadoria, deverá emitir Nota Fiscal, na qual deverão constar todos os requisitos exigidos na
legislação
Além disso, na Nota Fiscal de devolução devem ser aplicadas a mesma base de cálculo e a mesma
alíquota constante do documento fiscal que acobertou a remessa da mercadoria.
Sendo assim, o contribuinte, deve informar nos campos próprios do documento fiscal a base de
cálculo de retenção e o valor do imposto retido.
ANEXO I
SEGMENTOS DE MERCADORIAS
(Inciso I da cláusula sexta do Convênio ICMS 142/18)
01 Autopeças 01
02 Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope 02
03 Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas 03
04 Cigarros e outros produtos derivados do fumo 04
05 Cimentos 05
06 Combustíveis e lubrificantes 06
07 Energia elétrica 07
08 Ferramentas 08
09 Lâmpadas, reatores e “starter” 09
10 Materiais de construção e congêneres 10
11 Materiais de limpeza 11
CONTABILIDADE NO BRASIL
12 Materiais elétricos 12
13 Medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para uso humano ou 13
veterinário
14 Papéis, plásticos, produtos cerâmicos e vidros 14
15 Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha 16
16 Produtos alimentícios 17
17 Produtos de papelaria 19
18 Produtos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos 20
19 Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos 21
20 Rações para animais domésticos 22
21 Sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em máquinas 23
22 Tintas e vernizes 24
23 Veículos automotores 25
24 Veículos de duas e três rodas motorizados 26
25 Venda de mercadorias pelo sistema porta a porta 28