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SISTEMA

DE GESTÃO
EMPRESARIAL
Fiscal
Sumário
03
Substituição Tributária

04
Sobre a incidência da Substituição Tributária

06
Formula de Cálculo

07
Formula de Cálculo
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Introdução

Definições
Impostos

Imposto é uma quantia relativa paga ao governo, para o estado e municípios, por pessoas físicas
ou jurídicas, a fim de custear parte das despesas geradas pelo governo, também é voltada para obra de
infraestruturas e serviços para população.

Taxas

A taxa é um tributo pago para pagamento de pessoas que prestam serviços oferecido pelo governo
ou por alguma organização políticas, esses serviços podem ser exemplificados por:

• Bombeiro;
• Policia;
• Coleta de Lixo;
• Outros.

Contribuições e Melhorias

A contribuição de melhoria é um tributo que pode ser exigido pelo Poder Público (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios) quando houver a realização de uma obra pública e uma valorização imobili-
ária decorrente desta obra.
Empréstimo Compulsórios
Empréstimos Compulsórios só podem ser criados diante de situações específicas (guerra externa ou
sua iminência e calamidade pública, ou investimento público de caráter relevante), e a aplicação dos re-
cursos provenientes de sua cobrança só podem ser gastas com elas.

Classificação
Imposto direito
Esse imposto é uma quantia relativa paga diretamente ao governo. É pagas por pessoas (jurídicas
ou físicas), na maioria das vezes esse imposto é dado em cima do rendimento pessoal, sendo bens, como
casa (IPTU), carro (IPVA), entre outros. Contudo ele é cobrado diretamente do consumidor, e pago dire-
tamente ao governo, sendo cobrado independente da classe social ou condição.
Impostos Indireto
Esse imposto cai sobre as transações de serviços e mercadorias, sendo como a base tributária os
valores de compras e vendas. Esse imposto é cobrado assim indiretamente, não vindo totalmente especi-
ficado e pago diretamente ao governo, por isso recebe o nome de impostos indiretos.
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Obrigações Tributárias

A obrigação tributária se confunde com o próprio objeto dessa relação jurídico tributária. Tem dois
tipos de obrigação: a obrigação tributária principal e a obrigação tributária assessória.

Obrigação Tributária Principal

É a obrigação de pagar. Portanto é a obrigação que envolve dinheiro (patrimonial). Contudo esse
pagar está envolvido em pagar o tributo devido que incide em cima de algo.
Obrigações Tributária Acessória

Ela se associa na ação ou omissão que facilita prática do fisco. Exemplo:


• Obrigação na emissão de nota fiscal;
• Obrigação de não rasuração dos livros fiscais da empresa (Omissão).
Elementos
Lei
Lei, é um princípio, uma norma, criada para estabelecer regras que devem ser seguidas, é um orde-
namento advindo de uma discussão ética e imposta para que a convivência social seja formulada em sua
melhor forma possível.
Foto Gerador
É uma expressão jurídico-contábil, que representa um fato ou conjunto de fatos a qual o legislador
vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar um tributo determinado.
Sujeito Ativo
É o lado onde o credor está da obrigação fiscal.
Sujeito Passivo
É o lado devedor da relação obrigacional tributário.
Base de Cálculo
Base de Cálculo é a grandeza econômica sobre a qual se aplica a alíquota para calcular a quantia
para se pagar. Ou seja, Percentual com que um tributo incide sobre o valor de algo tributado.

Competência Tributária em três esferas


Primeira Esfera—Federal
• IPI: Imposto de Produtos Industrializados;
• PIS/PASEP: Programa de Integração Social e de Formação de Patrimônio do Servidor;
• COFINS: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social;
• Cide Combustível: Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e comerci-
alização de Combustível e seus derivados;

• IR: —Imposto de Renda;


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• II: I—Imposto sobre Importação;


• ITR: —Imposto sobre Território Rural;
• INSS: Instituto Nacional do Seguro Social;
• CSLL: —Contribuição sobre Lucro Líquido.

Segunda Esfera—Estadual

• ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;


• IPVA: —Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores;
• ITCMD: —Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação;
• FCP: ——Fundo de Combate à Pobreza.

Terceira Esfera—Municipal

• ISSQN: —Imposto sobre Serviços de qualquer natureza.


• IPTU: — Imposto Predial e Territorial Urbano.

Fundamentação dos Códigos Fiscais

• CFOP: —Código Fiscal de Operações e Prestações;


• CRT: —Código do Regime Tributário;
• CST: —Código de Situação Tributária;
• CSOSN: —Código de Situação de Operação Simples Nacional;
• IR: —Imposto de Renda;
• NCM: —Nomenclatura Comum do Mercosul;
• CEST: ——Código Especificador da Substituição Tributária.
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CFOP

O Código da Operação e Prestações das entradas e saídas de produtos, nas operações internas, in-
terestaduais e exterior, é representado por um código numérico que identifica a natureza de circulação
da mercadoria ou a prestação de serviço de transporte. Esse código obrigatoriamente deve ser informa-
do em todos os documentos fiscais, tais como a NF-e, CT-e, NFC-e, escrituração de livros e SPED Fiscal, o
que torna um fator determinante a respeito da tributação nas operações fiscais.

Exemplos:

Para NF-e de Entrada


1.000 - Entradas ou prestações de Serviços para o Estado;
2.000 - Entradas ou Prestações de Serviço para outros Estados;
3.000 - Entradas ou Prestações de Serviços para o Exterior
Para NF-e de Saída
5.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Estado.
6.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para outros Estados;
7.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Exterior;

NCM
Contendo 8 dígitos, é utilizado em todo Mercosul para identificar os produtos dos mais variados gênero, criando assim
uma classificação padrão para compras e vendas e determinando as alíquotas aplicáveis dos tributos sobre esse produto. A
lista completa pode ser analisada através do Download da Tabela do NCM do site Receita Federal

NCM Descrição TEC(%)


01.01 Cavalos, asininos e muares,vivos
0101.2 Cavalos
0101.21.00 Reprodutores de raçapura 0
0101.29.00 Outros 2
0101.30.00 Asininos 4
0101.90.00 Outros 4
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CEST

É composto por 7 dígitos, foi criado com intuito de uniformizar e identificar as mercadorias e bens
possíveis de sujeição ao regime de Substituição Tributária do ICMS, onde não possui data definida até o
momento para sua obrigatoriedade onde servirá para todos os contribuintes do ICMS que emitem NF-e e
NFC-e e comercializem produtos constantes da tabela do Convênio ICMS 92/2015.

ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO


Catalisadores em
colmeia cerâmica
3815.12.10 ou metálica para

Catalítica de ga-
1.0 01.001.00 ses de escape de
3815.12.90 veículos e outros
catalizadores

O 6º e o 7º correspondem à especificação do item

O 3º ao 5º correspondem ao item de um segmento de mercadoria ou bem.

O 1º e o 2º correspondem ao segmento da mercadoria ou bem.

Código de Regime Tributário (CST)


1 = Simples Nacional - Será preenchido pelo contribuinte quando for optante pelo Simples Nacional;

2 = Simples Nacional - Excesso sublimite de receita bruta, será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional
que tiver ultrapassado o sublimite de receita bruta fixado pelo estado/DF e estiver impedido de recolher ICMS/ISS por esse
regime, conforme arts. 19 e 20 da Lei Complementar 123/06.

3 = Regime Normal - Será preenchido pelo contribuinte que não estiver na situação 1 ou 2. A definição do Código de Regime
Tributário é muito simples, deverá ser informado conforme o regime de apuração do contribuinte bastando a indicação na
TAG 0 , se for optante pelo Simples Nacional que tenha extrapolado o sublimite da receita bruta estipulado por seu Estado
deverá utilizar o código 2, desta forma, o CRT é que define se o contribuinte vai utilizar o CST ou o CSOSN.
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CST Descrição
00 Tributada integralmente
10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
20 Com redução da BC
30 Isenta / não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
40 Isenta
41 Não tributada
50 Com suspensão
51 Com diferimento
60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
70 Com redução da BC e cobrança do ICMS por substituição tributária
90 Outras

Código de Situação da Operação do Simples Nacional (CSOSN)


O CSOSN é uma numeração para operações de empresas optantes pelos Simples Nacional (SN) na emissão de NF-e. Os
códigos estabelecidos foram colocados para identificar a origem da mercadoria e o regime de tributação na operação.

Empresas optantes pelos SN, utilizam os códigos CSOSN, diferente das optantes do Regime Normal, que utilizam os
códigos CST. Como prevê o §5º da cláusula terceira do Ajuste SINIEF 07/05 é preciso conter o CSOSN na NFe.

A definição dó CSOSN, o contribuinte precisa apenas indicar se é optante do Simples.

A opção CSOSN trás vários códigos, sendo eles, 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400, 500 e 900, cada um tem um tipo

de segmento, basta apenas saber qual o da sua empresa.


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CSOSN (Código de Situação da Operação do Código


Simples Nacional)

Tributada pelo Simples Nacional com permissão 101


de crédito de ICMS

Tributada pelo Simples Nacional sem permissão 102


de crédito

Isenção de ICMS no Simples Nacional na faixa de 103


receita bruta

Tributada pelo Simples Nacional com permissão 201


de crédito e cobrança do ICMS por ST

Tributada pelo Simples Nacional sem permissão 202


de crédito e com cobrança do ICMS por ST

Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa 203


de receita bruta e cobrança de ICMS por ST

Imune de ICMS 300

Não tributada pelo Simples Nacional 400

ICMS cobrado anteriormente por ST ou por ante- 500


cipação

Outros (operações que não se enquadram nos có- 900


digos anteriores)
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PIS/COFINS
O PIS é a sigla para Programa de Integração Social. Ele é um tributo federal de caráter social, com o objetivo de financi-
ar o pagamento do seguro-desemprego entre outros direitos dos trabalhadores de empresas públicas e privadas. A sigla CO-
FINS significa Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Ele serve para financiar áreas da seguridade social com
a Previdência Social, a Assistência Social e a Saúde Pública.

Fato Gerador do PIS e COFINS


As contribuições para o PIS e a CONFINS têm como hipótese de incidência “o faturamento mensal, assim entendido o
total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil” conside-
rando como faturamento mensal a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, como o produto de suas vendas e/ou
da prestação de serviços, (Lei nº 10.637/2002 e 10.833/2003.

Fundo de Combate à Pobreza - FCP


O Fundo de Combate à Pobreza, também conhecido como FCP ou FECP, está previsto na Constituição Federal, assim
pode ser adotado pelos estados desde que estejam regulamenta dos em suas legislações. Foi criado para minimizar o impacto
de desigualdades sociais entre os estados brasileiros sendo regulamentado por cada estado como é feito com a Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS). Em sua prática, ele representa um adicional do Imposto sobre ICMS (Na NF-e 3.1), sendo de
máximo 2% nas operações com determinado produtos, sendo esses já definidos na legislação de cada estado. Em operações
estaduais, a alíquota, o valor de base de cálculo e o valor em reais, são apresentados separadamente, e não somados ao ICMS
(Na NF-e 4.0)

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Nessa NT foram criados campos relativos ao FCP (Fundo de Combate à Pobreza) para operações internas ou interesta-
duais com ST, alterando o leiaute da NF-e para identificar o valor devido em decorrência do percentual de ICMS relativo ao
Fundo de Combate à Pobreza, previsto na Constituição Federal, no Art. 82 do ADCT - Ato das Disposições Constitucionais Tran-
sitórias, nas operações internas ou nas operações interestaduais com Substituição Tributárias.

, NT 2016.002
Art. 82. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem instituir Fundos de Combate à Pobreza, com os recursos
de que trata este artigo e outros que vierem a destinar, devendo os referidos Fundos ser geridos por entidades que contem
com a participação da sociedade civil. § 1º Para o financiamento dos Fundos Estaduais e Distrital, poderá ser criado adicional
de até dois pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, sobre os produtos e
serviços supérfluos e nas condições definidas na lei complementar de que trata o art. 155, § 2º, XII, da Constituição, não se
aplicando, sobre este percentual, o disposto no art. 158, IV, da Constituição. § 2º Para o financiamento dos Fundos Munici-
pais, poderá ser criado adicional de até meio ponto percentual na alíquota do Imposto sobre Serviços ou do imposto que vier
a substituí-lo, sobre serviços supérfluos.
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Módulo de Fiscal

NCM
NCM significa "Nomenclatura Comum do Mercosul" e trata-se de um código de oito
dígitos estabelecido pelo Governo Brasileiro para identificar a natureza das mercadorias e
promover o desenvolvimento do comércio internacional, além de facilitar a coleta e análise
das estatísticas do comércio exterior.

Qualquer mercadoria, importada ou comprada no Brasil, deve ter um código NCM na


sua documentação legal (nota fiscal, livros legais, etc.), cujo objetivo é classificar os itens de
acordo com regulamentos do Mercosul.

A NCM foi adotada em janeiro de 1995 pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e tem
como base o SH (Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias). Por
esse motivo existe a sigla NCM/SH.

O SH é um método internacional de classificação de mercadorias que contém uma es-


trutura de códigos com a descrição de características específicas dos produtos, como por
exemplo, origem do produto, materiais que o compõe e sua aplicação.

Dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são classificações do SH. Os dois
últimos dígitos fazem parte das especificações próprias do Mercosul.

Uma pesquisa pelo NCM ..... Permite determinar que se trata de:

01—Animais Vivos

0102 Animais vivos de espécie bovina

010210—Reprodutores de raça pura

01021010—Prenhes ou cria ao pé

A classificação fiscal de
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Dados gerados no pedido de venda, verificação de itens da lista, verificação de quantidade existente
de produtos, confirmação de dados do cliente e local para entrega e verificação do tipo de envio.

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