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ELETROTÉCNICA

Corrente Alternada

Prof. Dr. Leandro Silva Rosa Rocha


2º Semestre de 2023
Corrente Alternada (CA)

Geração da tensão alternada

 Uma tensão CA é aquela cujo módulo varia continuamente e cuja polaridade é


invertida periodicamente. O eixo zero é uma linha horizontal que passa pelo centro.
As variações verticais na onda de tensão mostram as variações do módulo. As
tensões acima do eixo horizontal tem polaridade positiva (+), enquanto as tensões
abaixo do eixo horizontal tem polaridade negativa (-)
Corrente Alternada (CA)

 Geração da tensão alternada vem dos


princípios de indução do eletromagnético;

 Uma tensão CA pode ser produzida por um


gerador, denominado de alternador;

 A espira condutora gira através do campo


magnético e intercepta linhas de força para
gerar uma tensão CA induzida em seus
terminais;

 Uma rotação completa da espira corresponde


a um ciclo.
Corrente Alternada (CA)

Geração da tensão alternada v(t) = valor instantâneo da tensão [V]


vM = valor máximo (de pico) da tensão [V]
q = ângulo de rotação (interseção entre a
espira e as linhas de fluxo)

𝑣 ( 𝑡 )=𝑣 𝑀 sin 𝜃

Representação
da onda na
Forma Fasorial
Corrente Alternada (CA)

 A forma mais comum de potência elétrica disponível no mundo é


produzida em geradores que convertem energia mecânica em
elétrica (alternadores);

 Ondas senoidais: forma de onda


de tensão das linhas de transmissão
de energia elétrica.
Corrente Alternada (CA)

Corrente alternada

 Quando uma onda senoidal de tensão alternada é conectada a uma


resistência de carga, a corrente que passa pelo circuito também é uma
onda senoidal.

Equação da corrente elétrica

𝑖 ( 𝑡 )=𝑖𝑀 sin 𝜃
i(t) = valor instantâneo da corrente [A]
iM = valor máximo (de pico) da corrente [A]
q = ângulo de rotação
Corrente Alternada (CA)

Frequência e período

 O número de ciclos por segundo é denominado


de frequência (f). Unidade: Hz (hertz);

 1 Hz = 1 ciclo/s; no Brasil: 60Hz; EUA: 50Hz

 O intervalo de tempo para que um ciclo se


complete é denominado de período (T). Unidade:
s.

 Quanto maior a frequência (f), menor o período


(T).
Corrente Alternada (CA)

 Em CA, os elétrons movimentam-se por meio do condutor elétrico


seguidamente para frente e para trás, eles oscilam;

 Para f = 60 Hz, os elétrons movem-se 60 vezes por segundo para frente e


para trás.

Símbolo que Movimento


representa alimentação angular entre a
do circuito por tensão espira e as linha
alternada de fluxo
Corrente Alternada (CA)

Relações de fases: tem uma onda alternada de tensão, que gera corrente nos equipamentos e
dependendo da natureza do equipamento essas ondas de corrente e tensão podem estar em fase ou fora
de fase;
 O ângulo de fase entre duas ondas de mesma frequência é a diferença angular em um dado instante;

 O ângulo de fase entre as ondas B e A é de 90°;

 Considere o instante relativo a 90°: a onda B começa


com seu valor máximo e cai para zero em 90°, enquanto
a onda A começa em zero e cresce até o seu valor
máximo em 90°. A onda B atinge o seu valor máximo 90°
à frente da onda A;

 Onda B está adiantada em relação à onda A em 90°;

 Este ângulo de fase é mantido durante o ciclo completo


e todos os ciclos sucessivos.
Corrente Alternada (CA)

Fasores

 Na comparação de ângulos de fase ou simplesmente fases de correntes e tensões


alternadas, é mais conveniente a utilização de um diagrama fasorial
correspondente às formas de onda da tensão e da corrente;

 Um fasor é uma grandeza com módulo e sentido, que varia com o tempo;

 O comprimento da seta que representa o fasor em um diagrama indica o módulo; o


ângulo que a seta forma com o eixo horizontal indica o ângulo de fase;

 Escolhe-se uma forma de onda como referencia; então, a segunda forma de onda
pode ser comparada com a de referencia através do ângulo entre as setas que
representam os fasores;
Corrente Alternada (CA)

Fasores
VB está adiantado em
relação a VA em 90°.

VA está atrasado em
relação a VB em 90°.
Corrente Alternada (CA)

Fasores

Quando duas tensões estão em fase, o ângulo de fase é igual a zero (0º). Quando
as duas ondas estão exatamente fora de fase, o ângulo de defasagem é de 180º.
Neste caso, suas amplitudes são opostas, e valores iguais de fase opostas se
cancelam.
Corrente Alternada (CA)

Valores característicos de tensão e corrente


 Como uma onda senoidal CA de tensão ou de corrente possui vários valores instantâneos ao
longo do ciclo, é conveniente especificar os módulos para efeito de comparação de uma onda
com a outra;
 Podem ser especificados os valores de pico, médio ou valor médio quadrático, também
denominado de rms ou valor eficaz;
 Valor de pico: valor máximo; é aplicado tanto ao pico negativo quanto ao positivo;
 Valor de pico a pico: corresponde ao dobro do valor de pico quando os picos positivo e negativo
são simétricos;
 Valor médio: corresponde à media aritmética sobre todos os valores em uma onda senoidal para
um meio ciclo ;
 Valor rms (ou eficaz): corresponde a 0,707 vezes o valor do pico.
Corrente Alternada (CA)

Valores característicos de tensão e corrente

O valor eficaz (rms) de uma onda


senoidal alternada corresponde à
mesma quantidade de corrente ou
tensão contínua capaz de produzir a
mesma potência de aquecimento.

Valor eficaz é o valor medido pelo voltímetro


Corrente Alternada (CA) – Circuito Resistivo

Circuitos resistivos ideais: resistores de aquecimento (para


fornos, ebulidores, chuveiros, ferro de passar roupa, estufas,
lâmpadas incandescentes, etc.).

A principal característica desse circuito quando a alimentação é


em tensão alternada é que a defasagem entre a tensão e a corrente
é 0.
Corrente Alternada (CA) – Circuito Resistivo

Circuito puramente resistivo

 As formas de onda de corrente e tensão estão sempre em


fase, portanto, o ângulo de defasagem é zero (θ = 0°) e a Lei
de Ohm verifica-se independentemente de que sejam
usados os valores instantâneos, de pico, eficazes ou
i(t)
corrente contínua, pois em toda a resistência se produz
calor ao circular uma corrente.

v(t) R vR(t)
Corrente Alternada (CA) – Circuito Resistivo

Circuito puramente resistivo


v(t) e i(t) estão em fase (θ = 0°)

i(t)

Vm
v(t) R vR(t) v (t )  Vm sent  Ri (t ) i (t )  sent  I m sent
R

Vm 𝑉 𝑒𝑓
Im  𝐼 𝑒𝑓 = Im = Corrente Máxima
R 𝑅 Vm = Tensão Máxima
R = Resistência
Ief = Corrente Eficaz
Vef = Tensão Eficaz
Corrente Alternada (CA) – Circuito Resistivo

Circuito puramente resistivo

Exemplo: torneira elétrica.

Diagrama dos fasores:


corrente e tensão
Forma de onda da corrente elétrica em circuito
e da tensão em circuito resistivo.
resistivo.

Esquema ilustrativo de um circuito


resistivo.
Corrente Alternada (CA) – Circuito Resistivo

Circuito puramente resistivo

Resumo:

 Circuitos resistivos são sempre ideais: resistores de aquecimento para fornos,


ebulidores, chuveiros, estufas, ferro de passar, aquecedores elétricos, lâmpadas
incandescentes, etc..

v (t )  Vm sen wt Corrente em fase com


Lei de Ohm: U = R . I
a tensão
i (t )  I m sen wt

Im Vm
 Valor eficaz da corrente e da tensão: Ief  Vef 
2 2
Corrente Alternada (CA) – Circuito Resistivo

Circuito puramente resistivo – Exercício: Uma tensão CA de 110 V é aplicada a duas


resistências de 5 Ω e 15 Ω em série. Calcule a corrente e a tensão através dos
terminais de cada resistência. Desenhe o diagrama fasorial.

1º passo: Calcular a resistência equivalente  Como as


resistência estão em série, é só somar.

Req = R1 + R2  Req = 20 Ω

2º passo: Calcular a corrente  Como as resistência


estão em série, a mesma corrente circula pelas duas
resistência  i1 = i2 = i

U = R . i  i = U / Req  i = 110 / 20  i = 5,5 A


Corrente Alternada (CA) – Circuito Resistivo

Circuito puramente resistivo – Exercício: Uma tensão CA de 110 V é aplicada a duas


resistências de 5 Ω e 15 Ω em série. Calcule a corrente e a tensão através dos terminais de
cada resistência. Desenhe o diagrama fasorial.

3º passo: Aplicar a Lei de Ohm nos terminais de cada


resistência:

U1 = R1 . i1  U1 = 5 * 5,5  U1 = 27,5 V

U2 = R2 . i2  U2 = 15 * 5,5  U2 = 82,5 V

OBS: Se somar U1 e U2 é igual a 110 V, porque a tensão e a


corrente estão em fase, então nas resistências não ocorre
atraso ou adiantamento da corrente em relação a tensão e
porque o circuito é fechado.
Corrente Alternada (CA) – Circuito Resistivo

Circuito puramente resistivo – Exercício: Uma tensão CA de 110 V é aplicada a duas


resistências de 5 Ω e 15 Ω em série. Calcule a corrente e a tensão através dos terminais de
cada resistência. Desenhe o diagrama fasorial.

4º passo: Diagrama fasorial: tensão e corrente em fase

i V

Diagrama de Impedâncias: R1 e R2 em fase

R1 R2
Corrente Alternada (CA) – Circuito indutivo ideal

Indutor: dispositivo elétrico passivo que recebe e armazena energia na


forma de campo magnético.

É geralmente construído como uma bobina de


material condutor, por exemplo, fio de cobre. Um
núcleo de material ferromagnético aumenta a
indutância concentrando as linhas de força de
campo magnético que fluem pelo interior das
espiras.
Corrente Alternada (CA) – Circuito indutivo ideal

Circuito indutivo ideal

 Indutância (L): propriedade de um circuito que causa uma


oposição à mudança de corrente (variação); a corrente
através de um indutor não pode mudar instantaneamente,
por causa do fluxo magnético dentro e fora da bobina.
Unidade: H (henry);

𝑣𝐿
𝐿=
∆ 𝑖 /∆ 𝑡 r N 2 A
L  1,26 10 6
l
vL = tensão induzida através da bobina
mr = permeabilidade relativa do material
N = número de espiras
Δi/ Δt = taxa de variação da corrente A = área abrangida em cada espira
l = comprimento da bobina
Corrente Alternada (CA) – Circuito indutivo ideal

Circuito indutivo ideal

A indutância é bastante significativa em circuitos presentes em motores,


reatores de lâmpadas a vapor, transformadores, etc..

Indutância

 Qualquer comprimento de um condutor apresenta uma indutância associada;

 Se o condutor estiver enrolado (bobina), a indutância será internamente


aumentada devido à concentração de fluxo magnético;

 Pode ser aumentada ainda mais colocando-se um núcleo de ferro dentro da


bobina.
Corrente Alternada (CA) – Circuito indutivo ideal

Circuito indutivo ideal

 Reatância indutiva (XL): é oposição à corrente alternada devido à indutância


de um circuito elétrico.

 Unidade: Ω (ohm).

 É similar a resistência no circuito resistivo.

XL = Reatância indutiva
X L  L  2fL v = Velocidade angular de giro da espira
f = Frequência (de geração de tensão alternada)
L = Indutância
Corrente Alternada (CA) – Circuito indutivo ideal

Circuito indutivo ideal

 Em um indutor ideal, a corrente elétrica é atrasada de 90° em relação à tensão.

Esquema ilustrativo de um Representação gráfica das formas de


Diagrama de fasores.
circuito indutivo ideal. onda da tensão e da corrente elétrica.

Vm  V  
i (t )  sen(t  )  m sen(t  )  I m sen(t  )
L 2 XL 2 2
Corrente Alternada (CA) – Circuito indutivo ideal

Circuito indutivo real

Em uma bobina ou indutor real quando alimentado por CA, além do efeito da indutância (reatância
indutiva), aparece um aquecimento nos fios por causa do efeito Joule. Portanto, um indutor real pode
ser representado por uma resistência ôhmica e uma reatância indutiva pura.

Z = impedância total do circuito

θ = ângulo de defasagem entre tensão e a


corrente  Na resistência a tensão e a corrente
estão em fase, mas na indutância está defasado
em 90º, quando associa os dois conjuntos tem
uma variação θ, entre o 0º da resistência e os
90º da reatância indutiva.

Vm Vm
i (t )  sen(t   )  sen(t   )
R  (L)
2 2
R2  X L
2
Corrente Alternada (CA) – Circuito indutivo ideal

Circuito indutivo real

 A corrente alternada, por meio da resistência, está em fase


com a tensão; 
0  
 A corrente alternada por meio da indutância está atrasada 2
90º em relação à tensão.
Corrente Alternada (CA) – Circuito indutivo ideal

Circuito indutivo real

 Impedância (Z): oposição total à passagem de corrente

 Unidade: Ω (ohm)

2
Z  R  XL 2

Diagrama de Impedância
Corrente Alternada (CA)

Circuito com resistência e indutância em série (circuito indutivo real)

Resumo:
v(t )  Vm senwt

X L  wL (reatância indutiva, W)

2
Z  R2  X L (impedância do circuito, W)

XL  (ângulo de defasagem
  arctan , 0   entre a tensão e a corrente)
R 2

Vm
i (t )  sen( wt   ) (corrente atrasada em
Z relação à tensão)
Corrente Alternada (CA)

Circuito com resistência e indutância em série (circuito indutivo real)

 Triângulo da impedância

Como está em série a mesma corrente R


circula pela resistência e pela cos   Fator de potência (f.p.) do circuito
indutância Z
Corrente Alternada (CA)

Circuito com resistência e indutância em série (circuito indutivo real) – Exercício: Uma bobina
indutora tem uma resistência de 2,5 Ω em série com uma indutância de 0,1 H. Se a essa bobina for
aplicada uma tensão senoidal com V = 220 V e f = 60 Hz, calcular a reatância indutiva (X L), a

impedância do circuito (Z), a corrente efetiva resultante (I ef), a tensão efetiva na bobina (VefL), a

tensão efetiva na resistência (VefR) e o ângulo de defasagem entre i e v (θ).


1º passo: Calcular a reatância indutiva:

XL = ω.L  XL = 2.π.f.L  XL = 2.3,14.60.0,1  XL = 37,7 Ω

2º passo: Calcular a impedância total do circuito:

Z =  Z = 37,8 Ω
Corrente Alternada (CA)

Circuito com resistência e indutância em série (circuito indutivo real) – Exercício: Uma bobina indutora tem uma
resistência de 2,5 Ω em série com uma indutância de 0,1 H. Se a essa bobina for aplicada uma tensão senoidal com V
= 220 V e f = 60 Hz, calcular a reatância indutiva (X L), a impedância do circuito (Z), a corrente efetiva resultante (I ef), a

tensão efetiva na bobina (VefL), a tensão efetiva na resistência (VefR) e o ângulo de defasagem entre i e v (θ).

3º passo: Calcular a corrente eficaz resultante:

Ief = V / Z  Ief = 220 / 37,8  Ief = 5,82 A

4º passo: Calcular a tensão efetiva na bobina:

VefL = I . XL  VefL = 5,82 . 37,7  VefL = 219,41 V

5º passo: Calcular a tensão efetiva na resistência:

VefR = I . R  VefR = 5,82 . 2,5  VefR = 14,55 V


Circuito é bem mais
indutivo do que resistivo, 6º passo: Calcular o ângulo de defasagem:
θ perto de 90º
θ = arccos (R / Z)  θ = arccos (2,5 / 37,8)  θ = 86,2º
Corrente Alternada (CA) – Circuito Capacitivo Ideal

Circuito capacitivo ideal

 Capacitor: componente que armazena cargas elétricas


num campo elétrico, acumulando um desequilíbrio
interno de carga elétrica;

 Os formatos típicos consistem em dois eletrodos ou


placas que armazenam cargas opostas. Estas duas
placas são condutoras e são separadas por um
isolante (ou dielétrico). A carga é armazenada na
superfície das placas, no limite com o dielétrico.
Devido ao fato de cada placa armazenar cargas iguais,
porém opostas, a carga total no dispositivo é sempre
zero.
Corrente Alternada (CA) – Circuito Capacitivo Ideal

Circuito capacitivo ideal

 Dois materiais condutores separados por um


isolante (dielétrico) apresentam a propriedade
denominada capacitância (C), porque esta
combinação é capaz de armazenar carga elétrica;

 A capacitância é a propriedade de um circuito de 𝑄 𝑆


𝐶= 𝐶 =𝜀0
se opor às variações de tensão e armazenar 𝑉 𝑙
energia no campo eletrostático, enquanto que a
Q = quantidade de carga;
indutância armazena energia no campo V = tensão;
ϵ0 = permissividade do vácuo;
magnético;
S = área da seção transversal das placas;
l = distância entre as placas.
 Unidade: F (farad).
Corrente Alternada (CA) – Circuito Capacitivo Ideal

Circuito capacitivo ideal

 Reatância capacitiva (Xc): oposição ao fluxo de corrente em um circuito


capacitivo;

 Unidade: Ω (ohm).

1 1
XC  
C 2fC
Esquema ilustrativo de um
circuito capacitivo ideal.
Corrente Alternada (CA) – Circuito Capacitivo Ideal

Circuito capacitivo ideal

Em um capacitor ideal, a corrente elétrica é adiantada de 90° em


relação à tensão.
Vm 
i (t )  sen(t  )
XC 2

Diagrama de fasores. Corrente


Representação gráfica das formas de onda da adiantada em relação à tensão.
tensão e da corrente elétrica no tempo.
Corrente Alternada (CA)

Circuito com resistência e capacitância em série (circuito capacitivo real)

Circuito capacitivo real: Não existe um capacitor livre de perdas; as perdas


fazem com que o ângulo de defasagem entre tensão e corrente seja menor do
que 90º.
Triângulo da impedância

R
cos   Fator de potência (f.p.) do circuito
Z
Corrente Alternada (CA)

Circuito com resistência e capacitância em série (circuito capacitivo real)

Resumo: v(t )  Vm senwt


1
XC 
wC (reatância capacitiva, Ω)

2
Z  R2  X C (impedância do circuito, Ω)

XC 
  arctan( ),    0 (ângulo de defasagem entre
R 2 a tensão e a corrente)

𝑉𝑚
𝑖 ሺ𝑡ሻ = 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡 + 𝜃) (corrente adiantada em
𝑍 relação à tensão)
Corrente Alternada (CA)
Circuito com resistência e capacitância em série (circuito capacitivo real) – Exercício: Dado o
circuito abaixo, calcular XC, Z, Ief, VefC, VefR e θ. Construa o diagrama de impedâncias.

OBS.: f = 50 Hz.
1º passo: Calcular a Reatância Capacitiva:

XC = 1/ω.C  XC = 1 / 2.π.f.C  XC = 1 / 2.3,14.50.10x10-6 


XC = 318,5 Ω

2º passo: Calcular a impedância total do circuito:

Z =  Z =  Z = 333,8 Ω
Corrente Alternada (CA)
Circuito com resistência e capacitância em série (circuito capacitivo real) – Exercício: Dado o circuito
abaixo, calcular XC, Z, Ief, VefC, VefR e θ. Construa o diagrama de impedâncias. OBS.: f = 50 Hz.

3º passo: Calcular a Corrente Eficaz:

Ief = V / Z  Ief = 220 / 333,8  Ief = 0,66 A

4º passo: Calcular a tensão no capacitor:

VefC = I . XC  VefC = 0,66 . 318,5  VefC = 210,21 V

5º passo: Calcular a tensão no resistor:


7º passo: Diagrama de impedância:
VefR = I . R  VefR = 0,66 . 100  VefR = 66 V

6º passo: Calcular o ângulo de defasagem:

θ = arctan (- XC / R)  θ = arctan ( - 318,5 / 100)  θ = - 72,6º


Corrente Alternada (CA) – Circuito RLC

Circuito RLC

Todo circuito elétrico, não importa sua complexidade, apresenta não mais do que três
propriedades elétricas básicas: resistência, indutância e capacitância.

Vm
i (t )  sen( wt   )
Z

Corrente defasada de  em relação à tensão

 
  
2 2
Corrente Alternada (CA)

Circuito com resistência, capacitância e indutância (RLC) em série

VR  i.R VL  i. XL VC  i. XC

VT VT  VR  (VL  VC )
2 2
XL VL - VC

XC
I
VR
(VL  VC )
Diagrama de um circuito
Triângulo de fasores de
tensão, VL > VC   arctan
RLC em série VR
Corrente Alternada (CA)

Circuito com resistência, capacitância e indutância (RLC) em série

Z  R 2  ( X L  X C )2

R X L
Z
X -X
 L C

X C

(X L  XC )
  arctan
R
Corrente Alternada (CA) – Circuito RLC

Circuito com resistência, capacitância e indutância (RLC) em série


Resumo:

Z  R 2  ( X L  X C )2

 
- Se XL  XC  Corrente atrasada  0    
 2 
Sistema indutivo
- Se XL  XC  Corrente adiantada   
    0
 2 
Sistema capacitivo
- Se XL = XC ... Corrente em fase com a tensão
  0
Sistema puramente resistivo
Corrente Alternada (CA) – Circuito RLC

Circuito com resistência, capacitância e indutância (RLC) em série

Exemplo: Em um circuito CA RLC em série, conforme Figura, calcule a tensão aplicada,


a impedância do circuito e o ângulo de fase. Desenhe o triângulo de fasores da tensão
e o triângulo de impedância.
VR = i . R  VR = 2 . 4  VR = 8 V

i=2A
VC = i . XC  VC = 2 . 12  VC = 24 V

VT VL = i . XL  VL = 2 . 19,5  VL = 39 V
XC 12 Ω
60 Hz
XL VT  VR 2  (VL  VC ) 2

19,5 Ω VT  82  (39  24) 2 VT = 17 V


Corrente Alternada (CA) – Circuito RLC

Circuito com resistência, capacitância e indutância (RLC) em série


Exemplo: Em um circuito CA RLC em série, conforme Figura, calcule a tensão aplicada, a impedância do
circuito e o ângulo de fase. Desenhe o triângulo de fasores da tensão e o triângulo de impedância.

i=2A
Z  R  (X L  XC )
2 2

VT
60 Hz
XC 12 Ω Z  4 2  (19,5  12) 2 Z = 8,5 Ω
XL

(X  XC ) (19,5  12)
  arctan L   arctan θ = 61,93º
19,5 Ω R 4

(VL  VC ) (39  24)


  arctan   arctan θ = 61,93º
VR 8
Z = 8,5 Ω
Corrente Alternada (CA) – Circuito RLC

Circuito com resistência, capacitância e indutância (RLC) em série


Exemplo: Em um circuito CA RLC em série, conforme Figura, calcule a tensão aplicada, a impedância do
circuito e o ângulo de fase. Desenhe o triângulo de fasores da tensão e o triângulo de impedância.

V
i=2A

17
=
VL – VC = 15 V

T
V
VT θ = 61,93º
XC 12 Ω
60 Hz
XL VR = 8 V i

Ω
5
8, XL – XC = 7,5 Ω
19,5 Ω
=
Z

θ = 61,93º

R=4Ω
Corrente Alternada (CA)

Circuito com resistência, capacitância e indutância (RLC) em paralelo

VT  VR  VL  VC

Triângulo de fasores da corrente, iL > iC

iT  iR  (iL  iC )
2 2

Diagrama de um circuito RLC em


paralelo

Diagrama de fasores, iL > iC iL  iC


  arctan( )
iR
Corrente Alternada (CA)

Circuito com resistência, capacitância e indutância (RLC) em paralelo

VT  VR  VL  VC

Triângulo de fasores da
corrente, iC > iL

Diagrama de um circuito RLC em


paralelo Diagrama de fasores da
Z
corrente, iC > iL

Em RLC paralelo, quando XL > XC, a corrente capacitiva será maior do que a indutiva, e o
circuito é capacitivo e, quando XC > XL, a corrente indutiva será maior do que a capacitiva,
e o circuito é indutivo.
Corrente Alternada (CA) – Circuito RLC

Circuito com resistência, capacitância e indutância (RLC) em paralelo

Exemplo: Um resistor de 400 Ω, uma reatância indutiva de 50 Ω e uma reatância capacitiva de 40


Ω estão conectados em paralelo através de uma de linha CA de 120V. Determine os fasores das
correntes nos ramos, a corrente total, o ângulo de fase e a impedância do circuito. Desenhe o
triângulo de fasores.
VT  VR  VL  VC  120V
iR = VT / R  iR = 120 / 400  iR = 0,3 A

iL = VT / XL  iL = 120 / 50  iL = 2,4 A

iC = VT / XC  iC = 120 / 40  iC = 3,0 A

iT  iR 2  (iL  iC ) 2 iT  0,32  (2,4  3,0) 2 iT = 0,67 A


Corrente Alternada (CA) – Circuito RLC

Circuito com resistência, capacitância e indutância (RLC) em paralelo


Exemplo: Um resistor de 400 Ω, uma reatância indutiva de 50 Ω e uma reatância capacitiva de 40 Ω estão
conectados em paralelo através de uma de linha CA de 120V. Determine os fasores das correntes nos
ramos, a corrente total, o ângulo de fase e a impedância do circuito. Desenhe o triângulo de fasores.

iC  iL 3,0  2,4
  arctan( )   arctan( ) θ = 63,43º
iR 0,3

Z Z Z = 179,10 Ω

VT  VR  VL  VC  120V

A
67
0,
iT = 0,67 A

=
iC – iL = 0,6 A

iT
θ = 63,43º

iR = 0,3 A VT
Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência em Circuitos de Corrente Alternada

Potência instantânea: fornece o valor instantâneo da potência. P (t )  v(t ).i (t )


 Quando tensão e corrente forem ambas
positivas ou negativas, o seu produto é
positivo. Portanto, está sendo gasta uma
potencia através do ciclo;

 Se a tensão for negativa enquanto que a


corrente for positiva (ou vice-versa) em
qualquer parte do ciclo, o seu produto é P (t )  Vm sent.I m sen(t   )
negativo;

 Esta “potencia negativa” não está disponível para a realização de trabalho; é uma potencia que retorna
para a linha.
Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência instantânea
P (t )  v(t ).i (t )

Potência em um resistor em CA. Potência em um indutor em CA. Potência em um capacitor em CA.


Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência ativa (P)

P  Vef .I ef . cos 


Se o circuito for puramente indutivo ou capacitivo:    cos   0  P  0
2

 É a potência realmente consumida na rede, transformada em calor, trabalho,


luz, etc.;

 Unidade: W (Watt); 1 W = 1 J/s;

 Fator de potencia do circuito (f.p.): fornece a fração da potência realmente


consumida para realizar trabalho.
Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência reativa (Q)

 É a potência dada pelo produto:


Q  Vef .I ef .sen

 Unidade: VAr (Volt Ampére reativo);

 Essa potência oscila entre a fonte e as reatâncias (capacitiva e/ou indutiva) do


circuito, mantendo-se intacta;

 É responsável pela formação de campos elétricos (capacitor) e magnéticos


(indutor);

 É incapaz de realizar trabalho. Seu valor médio é sempre nulo.


Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência aparente (S):

 É dada pelo produto: S  Vef .I ef

 Unidade: VA (Volt Ampére);

 É com base no valor desta potência (ou das respectivas correntes) que se
faz o dimensionamento dos cabos e sistemas de proteção das instalações
elétricas, estabilizadores do tipo nobreaks, transformadores, etc.;

 Não tem significado físico, é usada apenas para o dimensionamento.


Corrente Alternada (CA) – Potência

Triângulo ou diagrama das potências

OBS.: É importante observar que são fasores, com módulo e direção, e assim,
a sua soma algébrica não é permitida, devendo ser apenas fasorial.
Corrente Alternada (CA) – Potência

Resumo Se indutivo:

P  Vef .I ef . cos  (potência ativa, W)

S  Vef .I ef (potência aparente, VA)


Se capacitivo:

Q  Vef .I ef .sen (potência reativa, VAr)


Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência – Exemplo: Na fase de planejamento de uma indústria é necessário


decidir se a energia elétrica será recebida em alta ou baixa tensão. Um dos
fatores que determina o nível de tensão é a potência total instalada. A alta
tensão só é fornecida quando a potência total é superior a 75 KW. Na indústria
serão instalados os seguintes equipamentos: um forno de 10 KW; um forno de
15 KW; motores, no total de 30 KVA e com cos θ = 0,5; estufas no total de 5
KW; motores, no total de 15 KVA e com cos θ = 0,6; iluminação, no total de 10
KW. Determine a potência total e verifique o nível de tensão que deverá ser
solicitado. Construa o diagrama de potências de cada equipamento e de toda a
instalação elétrica. Qual o fator de potência desta instalação?
Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência – Exemplo: Na fase de planejamento de uma indústria é necessário decidir se a energia elétrica será recebida
em alta ou baixa tensão. Um dos fatores que determina o nível de tensão é a potência total instalada. A alta tensão só é
fornecida quando a potência total é superior a 75 KW. Na indústria serão instalados os seguintes equipamentos: um
forno de 10 KW; um forno de 15 KW; motores, no total de 30 KVA e com cos θ = 0,5; estufas no total de 5 KW; motores,
no total de 15 KVA e com cos θ = 0,6; iluminação, no total de 10 KW. Determine a potência total e verifique o nível de
tensão que deverá ser solicitado. Construa o diagrama de potências de cada equipamento e de toda a instalação
elétrica. Qual o fator de potência desta instalação?

Dados: Equipamentos puramente resistivos:

- Forno: P = 10 KW P
- Forno: P = 15 KW
- Motores: S = 30 KVA e cos θ = 0,5 P = 10 KW + 15 KW + 5 KW + 10 KW = 40 KW
- Estufas: P = 5 KW
- Motores: S = 15 KVA e cos θ = 0,6 Q = 0 KVA
- Iluminação: P = 10 KW
S=P
Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência – Exemplo: Na fase de planejamento de uma indústria é necessário decidir se a energia elétrica será recebida em alta ou
baixa tensão. Um dos fatores que determina o nível de tensão é a potência total instalada. A alta tensão só é fornecida quando a
potência total é superior a 75 KW. Na indústria serão instalados os seguintes equipamentos: um forno de 10 KW; um forno de 15 KW;
motores, no total de 30 KVA e com cos θ = 0,5; estufas no total de 5 KW; motores, no total de 15 KVA e com cos θ = 0,6; iluminação, no
total de 10 KW. Determine a potência total e verifique o nível de tensão que deverá ser solicitado. Construa o diagrama de potências de
cada equipamento e de toda a instalação elétrica. Qual o fator de potência desta instalação?

Dados: Motores: 1º
Q = V. I . sen θ
- Forno: P = 10 KW
Q = S . sen θ
- Forno: P = 15 KW
- Motores: S = 30 KVA e cos θ = 0,5 P = V. I . cos θ  P = S . cos θ
- Estufas: P = 5 KW
- Motores: S = 15 KVA e cos θ = 0,6
cos θ = 0,5  θ = 60º
- Iluminação: P = 10 KW

Q = S . sen θ P = S . cos θ
Q = 30 KVA . sen 60º P = 30 . cos 60º
Q = 25,98 KVAr P = 15 KW
Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência – Exemplo: Na fase de planejamento de uma indústria é necessário decidir se a energia elétrica será recebida em alta ou
baixa tensão. Um dos fatores que determina o nível de tensão é a potência total instalada. A alta tensão só é fornecida quando a
potência total é superior a 75 KW. Na indústria serão instalados os seguintes equipamentos: um forno de 10 KW; um forno de 15 KW;
motores, no total de 30 KVA e com cos θ = 0,5; estufas no total de 5 KW; motores, no total de 15 KVA e com cos θ = 0,6; iluminação, no
total de 10 KW. Determine a potência total e verifique o nível de tensão que deverá ser solicitado. Construa o diagrama de potências de
cada equipamento e de toda a instalação elétrica. Qual o fator de potência desta instalação?

Dados: Motores: 2º
Q = V. I . sen θ
- Forno: P = 10 KW
Q = S . sen θ
- Forno: P = 15 KW
- Motores: S = 30 KVA e cos θ = 0,5 P = V. I . cos θ  P = S . cos θ
- Estufas: P = 5 KW
- Motores: S = 15 KVA e cos θ = 0,6 cos θ = 0,6  θ = 53,13º
- Iluminação: P = 10 KW

Q = S . sen θ P = S . cos θ
Q = 15 KVA . sen 53,13º P = 15 . 0,6
Q = 11,99 KVAr P = 9 KW
Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência – Exemplo: Na fase de planejamento de uma indústria é necessário decidir se a energia elétrica será recebida em alta ou
baixa tensão. Um dos fatores que determina o nível de tensão é a potência total instalada. A alta tensão só é fornecida quando a
potência total é superior a 75 KW. Na indústria serão instalados os seguintes equipamentos: um forno de 10 KW; um forno de 15 KW;
motores, no total de 30 KVA e com cos θ = 0,5; estufas no total de 5 KW; motores, no total de 15 KVA e com cos θ = 0,6; iluminação, no
total de 10 KW. Determine a potência total e verifique o nível de tensão que deverá ser solicitado. Construa o diagrama de potências de
cada equipamento e de toda a instalação elétrica. Qual o fator de potência desta instalação?

Dados: Total da Instalação:

- Forno: P = 10 KW
- Forno: P = 15 KW P = 10 KW + 15 KW + 5 KW + 10 KW = 40 KW
- Motores: S = 30 KVA e cos θ = 0,5
- Estufas: P = 5 KW P = 40 + 15 + 9  P = 64 KW
- Motores: S = 15 KVA e cos θ = 0,6
- Iluminação: P = 10 KW
Q = Q1 + Q2
Q = 25,98 + 11,99
Q = 37,97 KVAr
Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência – Exemplo: Na fase de planejamento de uma indústria é necessário decidir se a energia elétrica será recebida em alta ou
baixa tensão. Um dos fatores que determina o nível de tensão é a potência total instalada. A alta tensão só é fornecida quando a
potência total é superior a 75 KW. Na indústria serão instalados os seguintes equipamentos: um forno de 10 KW; um forno de 15 KW;
motores, no total de 30 KVA e com cos θ = 0,5; estufas no total de 5 KW; motores, no total de 15 KVA e com cos θ = 0,6; iluminação, no
total de 10 KW. Determine a potência total e verifique o nível de tensão que deverá ser solicitado. Construa o diagrama de potências de
cada equipamento e de toda a instalação elétrica. Qual o fator de potência desta instalação?

Dados: Total da Instalação:

- Forno: P = 10 KW
- Forno: P = 15 KW P = 64 KW
- Motores: S = 30 KVA e cos θ = 0,5
- Estufas: P = 5 KW Q = 37,97 KVAr S = 74,42 KVA
- Motores: S = 15 KVA e cos θ = 0,6
Q = 37,97 KVAr
𝐒= √ ( 𝐏 ) 𝟐+(𝐐)
- Iluminação: P = 10 KW 𝟐

𝐒= √ ( 𝟔𝟒) 𝟐+(𝟑𝟕,𝟗𝟕)
𝟐
P = 64 KW
Corrente Alternada (CA) – Potência

Potência – Exemplo: Na fase de planejamento de uma indústria é necessário decidir se a energia elétrica será recebida em alta ou
baixa tensão. Um dos fatores que determina o nível de tensão é a potência total instalada. A alta tensão só é fornecida quando a
potência total é superior a 75 KW. Na indústria serão instalados os seguintes equipamentos: um forno de 10 KW; um forno de 15 KW;
motores, no total de 30 KVA e com cos θ = 0,5; estufas no total de 5 KW; motores, no total de 15 KVA e com cos θ = 0,6; iluminação, no
total de 10 KW. Determine a potência total e verifique o nível de tensão que deverá ser solicitado. Construa o diagrama de potências de
cada equipamento e de toda a instalação elétrica. Qual o fator de potência desta instalação?

Dados: Total da Instalação:

- Forno: P = 10 KW
- Forno: P = 15 KW
- Motores: S = 30 KVA e cos θ = 0,5
θ = arctan (Q / P)
- Estufas: P = 5 KW S = 74,42 KVA
θ = 30,68º
- Motores: S = 15 KVA e cos θ = 0,6
- Iluminação: P = 10 KW cos θ = 0,86 Q = 37,97 KVAr

Como a potência total é abaixo de 75 KW, a


P = 64 KW
energia deve ser fornecida em baixa tensão
Referência Bibliográfica

[1] Gussow M. Eletricidade básica. Coleção Schaum Porto Alegre Bookman, 2009.

[2] Pinheiro, H. Geradores de corrente alternada. Apostila do Curso de Máquinas e Acionamentos Elétricos
Mossoró IFRN Disponível em https :://docente ifrn edu br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas acionamentos
eletricos/apostila de maquinas de cc/view.

[3] Comin, A. F. Conhecendo as instalações elétricas. Coleção UAB UFSCar São Carlos EdUFSCar 2012.

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