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Análise de amplificadores de potência classe D para CubeSat

Arnaldo Elias da Silva Junio Henrique Eduardo Araújo dos Santos


Escola de Engenharia e Ciências Exatas Escola de Engenharia e Ciências Exatas
Universidade Potiguar - UnP Universidade Potiguar - UnP
Natal, Brazil Natal, Brazil
arnaldo.elias14@gmail.com santos.henrique97@hotmail.com

Resumo - Esta análise dos amplificadores de potência


apresenta a importância desse componente em sistemas
de comunicação e tem sua aplicação direcionada à área
espacial, especificamente os CubeSats (nanossatélites de
baixo custo utilizado em missões espaciais). Além disso,
são contextualizados os conceitos de uso da plataforma
CubeSat e as classes dos amplificadores, evidenciando o
de classe D, assim como, características importantes
como potência de saída e ganho de potência. Figura 1. Configurações para Cubesats.
Palavras-chave - CubeSat; Nanossatélite; Subsistemas; Fonte: Initiave et al. (2017).
Subsistema de comunicação; Amplificadores de potência.
A partir de 1999, com o avanço dos estudos e das
I. INTRODUÇÃO tecnologias empregadas nos nanossatélites, houve uma
crescente considerável do número de missões espaciais que
O lançamento histórico do Sputnik 1 em 1957 utilizam os CubeSats. Essas missões podem ter finalidades
marcou o início da era espacial (ROSCOSMOS, 2016). diversas, por exemplo: detecção de sinais eletromagnéticos
Posteriormente, nos últimos 60 anos, centenas de satélites que antecedem os terremotos, observação de fenômenos
foram lançados para uma variedade de propósitos, como naturais ocorridos na terra, produção de proteínas através de
Ciências da Terra (BOARD et al., 2007), Astronomia e bactérias em testes de sistemas biológicos feitos no espaço,
Astrofísica (BLANDFORD et al., 2010), Ciência Planetária entre outros.
(BOARD et al., 2012) e Heliofísica (NASA, 2015). Os nanossatélites caracterizam-se pelo custo
Os avanços da tecnologia tornam cargas úteis e relativamente baixo, quando comparados com satélites
instrumentos para missões espaciais menores, mais leves e comuns, custando em torno de R$ 800.000,00, variando de
mais eficientes no consumo de energia, um nicho de acordo com a finalidade da missão, enquanto um satélite
mercado que vem se consolidando dentro da comunidade normal pode, facilmente, ultrapassar valores como R$
acadêmica e já avança além das instituições para o setor 300.000.000,00.
comercial, viabilizando missões espaciais de baixo custo,
em plataformas estratosféricas, classificadas como satélites III. SUBSISTEMAS
de pequeno porte (TOORIAN ARMEN; DIAZ, 2008).
Diante dessa evolução e da necessidade de se obter Os CubeSats seguem a composição dos satélites
a melhor comunicação, os amplificadores de potência tradicionais, sendo compostos de vários subsistemas, os
tornam-se componentes imprescindíveis no ramo espacial, quais desempenham uma série de funções para cumprir a
este tem a função de ampliar o sinal a níveis suficientes para missão determinada (RODRIGUEZ, 2016). Na Figura 2
um bom rendimento da transmissão e atrelado as antenas, pode ser observada a distribuição da arquitetura que
formam um conjunto de extrema necessidade para satélites e geralmente compõe as plataformas dos satélites.
nanossatélites lançados ao espaço.

II. NANOSSATÉLITES

Inserido na classe de nanossatélites, o padrão


CubeSat foi criado pela Stanford e pela California
Polytechnic State Universities em 1999 (PUIG-SUARI et
al., 2001) e (BOUWMEESTER; GUO, 2010). O termo é um
acrônimo formado pela palavra cubo (cube, em Inglês)
acrescida das três primeiras letras da palavra satélite e é
usado para designar um satélite de pequeno porte em forma
de um cubo, cujas arestas medem 10 centímetros e que
obedece a um padrão, o qual é descrito por uma
especificação de domínio público (PIGNATELLI;
MEHRPARVAR, 2013). Os CubeSats são, normalmente, Figura 2. Subsistemas dos satélites.
desenvolvidos por meio de uma arquitetura aberta Fonte: Rodriguez (2016).
padronizada para os subsistemas envolvidos. O uso de
módulos favorece o conceito de “conteinerização”,
facilitando o desenvolvimento de cargas úteis (CGEE, 1. Subsistema de fornecimento de energia (EPS)
2016). A figura 1 demonstra as configurações de
“conteinerização” utilizada nos CubeSats.
O subsistema de energia elétrica é assim Novamente, isso requer um sistema de alcance na
constituído: uma fonte de energia, armazenamento de plataforma e uma rede de coleta de dados terrestre
energia, distribuição de energia, unidades de controle e que permita que essa função de rastreamento
regulação (LARSON; WERTZ, 1992). funcione;
 Controle: A recepção e processamento de
2. Subsistema de controle de altitude e órbita (AOCS) comandos para permitir a continuidade do
funcionamento do satélite, a fim de fornecer o
O subsistema de Controle de Atitude e Órbita é serviço de interesse. Novamente, um sistema
formado pela combinação do Subsistema de Determinação e terrestre se faz necessário. Cada uma destas
Controle de Orbitais (ODCS, do inglês Orbital funcionalidades, são apresentadas a seguir,
Determination and Control Subsystem), responsável por buscando um melhor detalhamento e compreensão
medir e manter a posição do centro de massa do satélite em do subsistema TT&C.
função do tempo e pelo Subsistema de Controle e de
Determinação da Atitude (ADCS, do inglês Attitude IV. AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA PARA RF
Determination and Control Subsystem), responsável por
medir e manter a orientação do satélite (LARSON; WERTZ, A crescente demanda por sistemas de comunicação
1992). sem fio dos últimos anos, veio acompanhada da necessidade
de uso de amplificadores de potência. Qualquer que seja o
3. Subsistema de processamento de dados (OBDH) sistema de comunicação utilizado, é difícil imaginar que um
PA não estará presente, mesmo que não seja na forma
O subsistema de comando e manipulação de dados convencional que conhecemos estes circuitos por mais de
do satélite é responsável por receber, validar, decodificar e meia década. Isto devido a sua característica principal, de
distribuir comandos para outros subsistemas, além de prover apropriada potência a ser irradiada na antena, através
coletar, preparar e armazenar dados de manutenção e de do canal de comunicação, para que seja atingido o ponto de
missão para utilização de downlink ou de bordo recepção com energia suficiente para ser demodulada,
(POGHOSYAN; GOLKAR, 2017). portanto fazendo a interface mínima requerida entre a
informação, a antena e o canal de comunicação. (Batista
4. Subsistema de controle térmico (TCS) Santana, Diogo, 2016).
A sua função é amplificar sinais de RF em níveis
Em órbita, a espaçonave experimenta flutuações suficientes para a sua transmissão com bom rendimento
extremas de temperatura em curtos períodos de tempo (por energético.
exemplo, minutos a horas), exposta ao Sol a temperatura Os pontos a seguir abordarão as principais figuras
pode atingir mais de +100°C, enquanto no eclipse a de mérito utilizadas para se caracterizar um amplificador de
temperatura pode ficar bem abaixo de -100°C (LARSON; potência.
WERTZ, 1992). Sendo assim, o controle térmico torna-se
crítico para o sucesso da operação e sobrevivência do 1. Potência de saída
satélite e sua carga útil.
A potência de saída é um dos principais aspectos de
5. Telemetria, rastreio e comando (TT&C) um amplificador de potência, sendo ela definida como a
potência ativa entregue à carga. Neste momento é
O subsistema TT&C é a interface entre o satélite e importante ressaltar que muitas vezes em aplicações de RF e
a estação terrestre, que permite o downlink dos dados de de micro-ondas a carga é a própria antena, uma chave de
carga útil e manutenção para o centro de operações, e uplink seleção ou filtros.
através da transmissão de comandos do operador para a A potência de saída instantânea pode ser
estação embarcada, bem como estabelecimento de encontrada a partir da tensão (V out (t)) e da corrente ( I out (t))
comunicações entre satélites. presente na carga.
Como pode ser deduzido a partir do seu nome,
segundo Guest (2016), este subsistema tem três funções
Pout ( t )=I out ( t ) V out ( t)
específicas que devem ser executadas para garantir a
capacidade do satélite e atingir o sucesso da missão:

• Telemetria: A coleta de informações sobre a saúde


e o status de todo o satélite e seus subsistemas,
assim como, a transmissão desses dados para o
segmento de comando no solo. Isso requer não
apenas um sistema de telemetria na plataforma,
mas também uma rede global de estações terrestres
em todo o mundo para coletar os dados, a não ser
Figura 3. Cálculo de potência de saída.
que a rede de satélites de aplicativos inclua links
Fonte: REYNAERT; STEYAERT (2006).
entre satélites capazes de transmitir os dados a um
2. Ganho de potência
nó central;
• Rastreamento: O ato de localizar e seguir os
satélites para permitir que o segmento de comando
saiba onde o satélite está e para onde está indo.
Existem diversas definições de ganhos de potência
para amplificadores (GONZALEZ, 1997) três das mais O circuito classe B fornece um sinal de saída que
usuais são: varia durante metade do ciclo de entrada, ou para 180° do
Ganho de potência, (G¿¿ P)¿ é a relação entre a sinal. O transistor fica polarizado em um valor que o
potência entregue à carga e a potência de entrada da rede ( mantém na região de corte, sendo ligado somente quando o
P¿): sinal é aplicado.
PL
G P=
P¿
Ganho de potência disponível, (G a) é a relação
entre a potência disponível na rede de carga ( P AVN ) e a
potência disponível na fonte de entrada ( P AVS ):
P AVN
G a=
P AVS
Ganho de transdução de potência, ( G T ) é a relação
entre a potência entregue à carga ( P L) e a potência
disponível na fonte de entrada ( P AVS ):
PL
GT =
P AVS Figura 6. Ciclo da classe B.
Fonte: Boylasted, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos
3. Classes de operação de amplificadores de potência eletrônicos: e teoria de circuitos. 11ª Edição. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.
Os amplificadores de potência são classificados em
classes, que dependem da forma como os elementos ativos São necessárias duas operações classe B, uma para
(transistores) atuam sobre suas tensões e correntes, o que fornecer saída durante o semiciclo positivo e outra para
define seu conteúdo espectral. Duas grandes classes podem operar no semiciclo negativo de saída. A combinação dos
ser definidas segundo essa natureza: as classes tradicionais, semiciclos fornece, então, uma saída para os 360° completos
chamadas genericamente “classes lineares” (A, B e C) e as de operação. Essa conexão é conhecida como push-pull.
classes chaveadas (D, E F).

A. Classe A

Sinal de saída varia por um ciclo completo de


360°para um ciclo completo do sinal de entrada.

Figura 7. Conexão push-pull.


Fonte: Boylasted, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos
eletrônicos: e teoria de circuitos. 11ª Edição. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.

A conexão classe B, por si só, gera um sinal de


Figura 4. Amplificador com alimentação-série. saída muito distorcido, pois o sinal de entrada é reproduzido
Fonte: Boylasted, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos na saída somente para 180° da oscilação do sinal de saída.
eletrônicos: e teoria de circuitos. 11ª Edição. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.
 Eficiência:
 Eficiência: Eficiência máxima de 25% para
conexão de carga direta e 50% para realimentação
em série.

Figura 8. Eficiência Classe B.


Fonte: Autor.

C. Classe AB
Figura 5. Eficiência Classe A.
Fonte: Autor. Um amplificador pode ser polarizado em um valor
CC acima do valor correspondente à corrente zero de base
B. Classe B do classe B e acima da metade do valor da fonte de
alimentação do classe A. Essa condição de polarização é
empregada em amplificadores classe AB e permite obter
uma baixa distorção.

 Eficiência:

Figura 9. Eficiência Classe AB. Figura 11. Circuito Classe D.


Fonte: Autor. Fonte: (KAZIMIERCZUK, 2008).

D. Classe C
V. ANÁLISE DO AMPLIFICADOR DE CLASSE D
Um amplificador classe C é polarizado para operar
em menos de180º do ciclo do sinal de entrada. O circuito Primeiramente, faz-se necessário uma explicação
sintonizado na saída, entretanto, oferece um ciclo completo do funcionamento do amplificador de potência Classe D. De
do sinal de saída para a frequência específica ou ressonante maneira simplificada, ele é comandado por uma “modulação
do circuito sintonizado da saída. de largura de impulso” ou PWM, resultante da comparação
do sinal de entrada senoidal com uma onda moduladora
triangular.

Figura 12. Gerador de onda triangular.


Fonte: Autor (Software Multisim).

Comparando a onda triangular com a senoidal,


Figura 10. Circuito Classe C.
Fonte: Autor (Software Proteus). obtem-se uma onda quadrada variável, pois quando ela
atinge o valor máximo, a senoide apresenta uma amplitude
Este tipo de amplificador é usado para sinais de igual ou superior a da onda triangular e ao atingir um valor
banda estreita, normalmente sinais modulados em amplitude mínimo, ocorre a situação inversa.
(AM) e frequência (FM). Onde a energia encontra-se em
torno de uma frequência portadora.

E. Classe D

É uma das classes de operação de amplificadores


largamente utilizada em eletrônica discreta, e foi inventada
em 1959 por Baxandall (KAZIMIERCZUK, 2008). Sua
implementação envolve o uso de um transistor operando
como chaves, para produzir uma onda de tensão idealmente
quadrada. A rede LC, conectada aos drenos dos transistores,
é responsável pela filtragem de harmônicos da onda
quadrada, permitindo que o sinal na carga possa ser
considerado senoidal.
Figura 15. Diagrama de blocos do Amplificador Classe D.
Fonte: Boylasted, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos
eletrônicos: e teoria de circuitos. 11ª Edição. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.

Devido ao uso dos transistores de efeito de campo,


nesse caso, mais especificamente, o uso dos MOSFETs, eles
trabalham chaveados, isto é, só conduzem corrente quando
acionados.
Outra vantagem dos MOSFETs é sua alta
Figura 13. Amplificador de potência classe D com gerador de onda impedância de entrada. Os dispositivos de radiofrequência
triangular. geralmente são sensíveis a ruídos, nesse caso, ruídos do
Fonte: Autor (Software Multisim). ambiente, visto que são sinais que vem dos CubeSats à
estação terrestre. Por fim, com sua alta impedância, ele
Logo após, essa onda quadrada passa por um filtro diminuí o ruido no amplificador, acarretando em um alto
passa-baixo que elimina todas as componentes de frequência grau de eficiência energética.
que se encontram acima da máxima frequência existente no
sinal de entrada.  Eficiência:
Esse tipo de amplificador funciona com sinal de
entrada digital, sendo assim, tornando-o muito mais preciso
que seus antecessores. Além disso, essa característica faz
com que ele tenha um baixo consumo.
É necessário converter qualquer sinal de entrada em Figura 16. Eficiência Classe D.
uma forma de onda pulsada antes de utilizá-lo para acionar Fonte: Autor.
uma carga de grande potência e converter o sinal novamente
em um tipo senoidal para recuperar o sinal original. Devido às comutações dos dispositivos de potência
serem realizadas em altas frequências, em um projeto do
amplificador de classe D, existem alguns pontos que devem
ser levados em conta no dimensionamento, como: as
capacidades intrínsecas aos dispositivos eletrônicos devem
ser reduzidas; a necessidade de gerar uma corrente de
comando da porta (gate) suficientemente elevada para
carregar as capacidades dos semicondutores num curto
espaço de tempo para que seja rápida a sua
ativação/desativação (nanossegundos); o fato de haver
dispositivos de potência que comutam em altas frequências,
implica que hajam emissões de ruído eletromagnético, sendo
assim o filtro deve ser dimensionado para diminuir/eliminar
esses efeitos.
No caso de os semicondutores usados não
possuírem um tempo nulo de comutação, faz-se necessário
inserir um tempo morto entre comutações dos diferentes
dispositivos, tendo assim consequências a nível de distorção
harmônica. Em radiocomunicações, um THD inferior
significa pura emissão de sinal sem causar interferências a
outros dispositivos eletrônicos.
Uma das formas de medir a distorção introduzida
no sinal amplificado é calculando a distorção harmônica
Figura 14. “Amostragem” de uma forma de onda senoidal para a
produção de uma forma de onda digital. total da amplificação - dada como sendo a razão entre a raiz
Fonte: Autor (Software Proteus). quadrada da soma dos valores eficazes ao quadrado de cada
harmônico individual pelo valor eficaz da frequência
fundamental - esse valor apresentado em porcentagem.
REFERÊNCIAS agnetismoWebParte02/mag2cap11.htm. Acesso em: 30 nov.
2020.
[1] Amplificador de Saída de RF CMOS Classe-E com Controle [5] IEE. Amplificadores de potência de RF. Disponível em:
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Porto Alegre: PGMICRO da UFRGS, 2016. %20Potencia%20de%20RF.pdf. Acesso em: 22 nov. 2020.
[2] Boylasted, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos eletrônicos: [6] UFSM. Amplificadores de Potência. Disponível em:
e teoria de circuitos. 11ª Edição. São Paulo: Pearson http://coral.ufsm.br/tiago/eletronica/Aula%202%20-
Education do Brasil, 2013. %20Amplificadores%20de%20Potencia.pdf. Acesso em: 22
[3] Delmondes, C. R. (2019). DESENVOLVIMENTO DE UM nov. 2020.
SUBSISTEMA DE TELEMETRIA E COMANDO PARA [7] UOL. Nanossatélites - eles estão reaquecendo o programa
PLATAFORMAS ESTRATOSFÉRICAS. Dissertação de espacial brasileiro... Disponível em:
Mestrado em Sistemas Mecatrônicos, Publicação ENM.DM- https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidad
*** */2018, Departamento de Engenharia Mecânica, es/nanossatelites-eles-estao-reaquecendo-o-programa-
Universidade de Brasília, Brasília, DF, p.264. espacial-brasileiro.htm. Acesso em: 22 nov. 2020
[4] FONTANA, Eduardo. Eletromagnetismo – Parte II, Recife, v.
1, n. 2, jun./2017. Disponível em:
http://lsi.fotonica.ufpe.br/fontana/Eletromagnetismo2/Eletrom

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