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Sumario dos primeiros satélites artificiais

•Em 1609 o alemão Johanes Kepler enunciou as 3 leis


que regem o movimento planetário
•Em 1959 a Lua foi utilizada como um repetidor
• Os lançamentos dos foguetes Sputinik e Explorer
demonstraram a possibilidade de colocar satélites em
orbita
•Em 1962 o foguete Delta , no Cabo Canaveral lançou www.intelsat.com/

o satélite Telstar em orbita elíptica


•Em 1965 foi lançado por um consorcio internacional
(Intelsat) primeiro satélite chamado Early bird (foto)
com capacidade de 480 canais de voz e 1 canal de
televisão. Seguiram-se então os demais satélites da
serie Intelsat

Nome da disciplina
• 1945 Arthur C. Clarke Article: "Extra-Terrestrial Relays"
• 1955 John R. Pierce Article: "Orbital Radio Relays"
• 1956 First Trans-Atlantic Telephone Cable: TAT-1
• 1957 Sputnik: Russia launches the first earth satellite.
• 1960 1st Successful DELTA Launch Vehicle
• 1960 AT&T applies to FCC for experimental satellite communications license
• 1961 Formal start of TELSTAR, RELAY, and SYNCOM Programs

Historia dos
• 1962 TELSTAR and RELAY launched
• 1962 Communications Satellite Act (U.S.)
• 1963 SYNCOM launched

Satélites
• 1964 INTELSAT formed
• 1965 COMSAT's EARLY BIRD: 1st commercial communications satellite
• 1969 INTELSAT-III series provides global coverage
• 1972 ANIK: 1st Domestic Communications Satellite (Canada)
• 1974 WESTAR: 1st U.S. Domestic Communications Satellite
• 1975 INTELSAT-IVA: 1st use of dual-polarization
• 1975 RCA SATCOM: 1st operational body-stabilized comm. satellite
• 1976 MARISAT: 1st mobile communications satellite
• 1976 PALAPA: 3rd country (Indonesia) to launch domestic comm. satellite
• 1979 INMARSAT formed.
• 1988 TAT-8: 1st Fiber-Optic Trans-Atlantic telephone cable
Sumario dos satélites artificiais - Programa Brasileiro
O Brasil iniciou operação com satélites em 1969 através de sua
Estação satélite que operava com os satélites do consorcio Intelsat da qual o
Brasil ( Embratel) era signatário.
Em 1985 lançou seu primeiro satélite comercial, da serie Brasilsat , B
através do foguete Ariane lançado da base de Kouru na Guiana Francesa.
Ambos os projetos foram resultado de contratos c/fornecedores, que
contou com 12 transponders.
Em 1993 o INPE desenvolveu nosso primeiro satélite de coleta de
dados, posto em orbita por um foguete a bordo de um B52.
Seguiu-se então o segundo satélite da 1ª serie Brasilsat A2 , com um
total de 28 transponders , operando somente em banda C e X (militar).
www.starone.com.br
A segunda serie Brasilsat totalizou 4 satélites ( B1 a B4). O B4 foi
lançado em 2000 e permanece em orbita (inclinada).
A terceira serie, Brasilsat C iniciou em 2007, possuindo cobertura para C
toda a America do SUL , operando nas bandas C , X e Ku . Seu ultimo
satélite , C4 , em operação principalmente para distribuição de TV digital por
assinatura , tem vida útil prevista ate 2030.
Seguira então a serie D , com lançamento previsto para o final deste
ano , e ira operar alem das bandas C , Ku e X , também com a banda Ka.

Nome da disciplina
Sumário dos satélites artificiais - Satélites atuais em orbita
Existem varias operadoras de
satélite operando no segmento
espacial. Dentre elas podemos
citas os satélites Brasilsat da
Starone , do Intelsat , do
Inmarsat , Nahuelsat , Hispasat ,
Hughes ......

Considerando o arco orbital


associado a nossa região ( Região
do Atlântico ) , temos em torno
de 25 posições orbitais distintas ,
considerando a separação de 5º
entre satélites adjacentes.
Nome da disciplina
Principais aplicações dos Satélites atuais
• Distribuir a mesma informação para
regiões geográfica muito extensa
• Distribuir sinais p/ localidades
remotas(oceano,florestas, desertos...),
possibilitando projetos de
telemedicina, telecontroles,
geoprocessamento..
• Permitir ativação/implantação em
Possibilidade de saltos multiplos ( tipico duplo
tempo curto(típico algumas horas), salto) de forma a possibilitar interconexão de
paises localizados em diferentes regiões
muito utilizado em eventos.
oceanicas
Nome da disciplina
Principais características dos satélites atuais
 Flexibilidade na interconexão de vários pontos distantes geograficamente, pois
dispensa a necessidade de instalação de cabos e toda a sua dispendiosa e
demorada infra-estrutura ;
 Escalabilidade, ou seja, facilidade de expansão e/ou reconfiguração dos circuitos
em trafego;
 O terminal do cliente fica na maioria das soluções em sua própria dependência,
o que facilita sua recuperação ;
 Confiabilidade : Considerando que os satelites estão a 36 mil Km da Terra e que
tem geração de energia propria , é extremamente dificil ocorrer vandalismos ou
desligamentos conforme ocorre com os sistemas de fibra.
 Rapidez na implantação , tipicamente para sistemas menores 3 dias .
 Gerenciamento ininterrupto : As estações de controle ( TOCC ) monitoram
continuamente as portadoras presentes no satelite , prestando inclusive suporte
na fase dos testes de implantação.
Nome da disciplina
Cobertura do Globo terrestre -Regiões Oceanicas

Assim , seguindo-se o exemplo dos


Segundo Carlson são necessarios oceanos da Terra , definiram-se 3
3 satelites para cobrir todo o regiões de operação:
globo terrestre , considerando AOR : Atlantic Ocean Region
que os mesmos transmitam um POR : Pacific Ocean Region
feixe global IOR : Indic Ocean Region
TIPO DOS FEIXES

Global
Zonal

Spot

Hemisferico
Antena Multi feixes
Refletor principal

Cornetas feixe hemisferico


Cornetas feixe Zonal
Cornetas feixe spot

Cornetas feixe global

Sub-Refletor
TIPOS DE SATELITES QUANTO A ESTABILIZAÇÃO AXIAL OU A SUA
“ATITUDE
antenas

Fixo

Tri-Axial ou 3 eixos Giro Estabilizado


movel
Comunicações Móveis por Satélite – Handover
Intra Satellite Handover
• Ocorre quando um utilizador se move de um spotbeam de um satélite para outro spotbeam do
mesmo satélite;
• Esta situação ocorre uma vez que um satélite cria vários spotbeams dentro do seu footprint;
• O mesmo caso acontece quando o satélite se move.

Inter Satellite Handover


• No caso de um utilizador se ter movido de um footprint para outro, ou quando o movimento do
satélite provoca essa mesma situação, pode ser considerado hard-handover;
• Ou soft-handover no caso de a conexão anterior e a nova conexão estarem activas em
simultâneo, situação só possivel em sistemas CDMA;
• Pode também ocorrer entre satélites que suportem Inter Satellite Link;

Gateway Handover
• Situação em que o satélite e o utilizador móvel possuem bom contacto, mas o satélite e a gateway
não possuem, tendo o satélite que procurar outra gateway.

Inter System Handover


• Handover utilizado quando um dado utilizador que possua um terminal que suporte tanto a
comunicação por satélite como a comunicação móvel terrestre, possa comutar para a rede que em dado momento
passou a estar disponível.
Comunicações Móveis por Satélite – Operadores
Iridium Globalstar ICO
Nº Satélites 66+6 48+4 10+2
Altitude (Km) 780 1414 10390
Cobertura global ±70º latitude global
Down 2.4835 – 2.5 Down 2.17- 2.20
Terminal 1.616 – 1.626
Up 1.61 – 1.6265 Up 1.98 -2.01
Frequências Down 19.4 -19.6 Down 5.091 5.250 Down 7
(GHz) Gateway
Up 29.1 – 29.3 Up 6.875 – 7.055 Up 5.2
ISL 23.18 – 23.38 ------------- -------------
Método de Acesso FDMA / TDMA CDMA FDMA / TDMA
ISL (inter sat. link) Sim Não Não
Taxa de Transferência 2.4 Kbit/s 9.6 Kbit/s 4.8 Kbit/s
Tempo de Vida (anos) 5-8 7.5 12
Custo Estimado 4.4 B$ 2.9 B$ 4.5 B$
Satélites naturais e artificiais
 Satélites naturais: As superfícies dos corpos celestes podem
funcionar como refletores das ondas eletromagnéticas.
Entretanto a onda refletida é extremamente atenuada em
relação a onda incidente, obrigando assim que a potência
transmitida seja extremamente alta. Exemplo > Lua da Terra
• Satélites artificiais : São artefatos postos na orbita da Terra, e
que sofrem as influencias dos corpos celestes naturais , razao
pela qual deve ser equipado com sistemas de manobra ,
energia propria , telemetria e telecomando , alem dos
equipamentos de telecomunicacoes.

Nome da disciplina
>Subsistema de manobra : S IS T E M A DE M ANO BR A S

responsável pela navegação do T AN Q U E S


C OM BUS TI

satélite necessário para a S


VE L

manutenção da orbita I
S
CONTROLE
PR OP UL-
M OTORE S
AX IAL /
CON TROLE
ATIT U D E S
T SÃO. R AD IAL
I
E
>Subsistema de comunicação: M
A
S
T
E
responsável pelo processamento M
A
do sinal de telecomunicações S IS T E M A DE C O M UNIC AÇ ÃO-PAY L OAD
D
E
D
>Subsistema de energia :
A n te n a A n te n a
G lo b a l G lo b a l E
R C O NV E R S O R T
Responsável pela geração , X
2225
M HZ X T
T
armazenamento e distribuição de
A n te n a A n te n a
E
E S pot Spot
L
(Banda C) L
E
energia para os módulos de E
C A n te n a
M
E
Telecomunicações O Om ni
T
M
R
A G E R ADO R DE BE AC O N I
N
A
> Subsistema de telemetria e D
O

telecomando : Responsavel pelo


envio e recebimentos de
informações / açoes para manter a P AIN E IS
S O L AR E S
R E G U L AD O
TE N S ÃO
B ATE R IAS

orbita S IS T E M A DE E NE R G IA
T
r
a
n
s
p
o
n
d
Diagrama em blocos de um transponder
Nomenclatura das
bandas usadas nos
sistemas via satelite.

Orbita LEO – Serviços moveis

Orbita GEO – Serviços fixos

Em desenvolvimento
Posicionamento e manutenção da orbita dos satelites

1. Veículos Lançadores
2. Missão de Lançamento em orbita baixa
3. Transferência para orbita GEO
4. Manutenção da orbita GEO
Veiculos Lançadores

Na figura acima temos representados alguns modelos de veículos lançadores de satélites nas
diversas orbitas apresentadas. Observar que a capacidade de carga dos foguetes determinam
diretamente a capacidade dos satélites. O Pegasus é lançado de um avião . O VLS é um
foguete brasileiro. O Cycloton e o Delta foram os primeiros utilizados nas primeiras series dos
satélites comerciais em orbita GEO. O Ariane é ainda utilizado no lançamento dos satelites
brasileiros ( Brasilsat, SGDC , Amazonas .. ). Os modelos STS e Energia são foguetes ( ônibus
espacial) com tripulação , portanto retornáveis á Terra.
USA

Chines Europeu
Russo
Missão de Lançamento em orbita baixa
Posicionamento
Satelite 3 eixos
Posicionamento
Satelite cilindrico
Orbitas
1. Características e parâmetros das orbitas
2. Perturbações nas orbitas
3. Orbita baixa -LEO - Low Earth Orbit
4. Orbita Media – MEO – Medium Earth Orbit
5. Orbita alta – HEO – Highly Eliptical Orbit
6. Orbita GEO – Geosynchronous Earth Órbita
7. Correções de orbitas
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DAS ORBITAS

 Apogeu da orbita : Ponto onde o


satélite esta posicionado no ponto
mais distante da Terra
 Perigeu da orbita : Ponto onde o
satélite esta posicionado no ponto
de menor distancia da Terra
 Cinturões de Van Allen : Barreiras
formadas por partículas
energéticas que se situam
predominantemente na região do
equador
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DAS ORBITAS
 Orbita Circular equatorial : Os satélites orbitam
exatamente sobre a linha do Equador . Nesta
caso sua latitude é zero . Sua distancia em
relação a Terra é constante.
 Orbita circular polar : Os satélites orbitam
passando pelos pólos norte e sul . Neste caso
suas longitudes são constantes
 Orbita Elíptica : Esta orbita possui um ângulo de
inclinação em relação as orbitas anteriores , ou
seja , apresentando um valor entre 0º e 90º.
Neste caso teremos então um apogeu e um
perigeu da orbita
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DAS ORBITAS

 Orbita geo-estacionarias: O satélite fica estável (parado) em relação a Terra ,


pois possuem a mesma velocidade de rotação. Opera então em orbita circular
equatorial. Normalmente os satélites nesta orbita são de alta capacidade

 Orbita não geo-estacionaria : O satélite possui velocidade diferente da Terra ,


assim possui diferente período de revolução . Operam então em orbitas
elípticas ou polar. Em termos de distancia da Terra temos as orbitas de baixa e
media altitude. Considerando a quantidade de satélites necessários na
operação , não seria economicamente viável o desenvolvimento de satélites de
alta capacidade e complexidade
Nome da disciplina
PRINCIPAIS PARAMETROS DE POSICIONAMENTO DOS SATELITES
 Definição de Latitude e longitude
 Latitude :É a medida em graus , variando de 0 a 90 podendo
então ser na direção norte(acima do equador) , ou sul ( abaixo
do equador). Em qualquer ponto do equador é igual a zero. No
pólo norte é igual a 90 ºN ou –90º e no pólo sul é igual a 90º S
ou + 90 º .
 Longitude : Refere-se as linhas imaginarias perpendiculares ao
equador. Varia de 0º no meridiano de Greenwich a 180º .
Entretanto costuma-se referir a longitude de 0º a 360º W ou E.

 Definição de Azimute e Elevação


 Azimute : É a posição horizontal do satélite que pode ser apontada com o uso de uma bussola
aplicando-se um fator de correção da declinação magnética ( aprox. 18º )
 Elevação : É a posição vertical do satélite que pode apontada com o uso de um transferidor ou
um inclinometro
PERTURBAÇÕES NA ORBITA GEO
 Efeitos de outros astros e asteroides
 Devido aos movimentos de translação da lua , da terra e
do próprio satélite artificial em relação ao sol , a orbita do
satélite inclina-se com o decorrer do tempo , tipicamente
1º por ano. Estes movimentos afetam o posicionamento
norte-sul do satélite.

 Cometas , asteroides, relativamente próximos bem como


outras estrelas exercem também influencia na orbita dos
satélites. A previsão exata destes movimentos possibilita
otimização dos comandos de reposicionamento que são
sistematicamente enviados aos satélites. Meteoritos
também podem incidir no satélite
 Efeitos da própria Terra
 Uma vez que a Terra não é perfeitamente esférica(achatamento dos polos), há tendência de deslocamento no
sentido Leste-Oeste.
 O campo magnético da terra também exerce influencia sobre a massa do satélite.
Manutenção da orbita GEO

Considerando as perturbações nas orbitas descritas nas


aulas anteriores , os satelites em orbita GEO sofrem
deslocamentos nos sentidos norte – sul e leste- oeste , sendo
que no primeiro caso os efeitos no apontamento das antenas
em Terra são mais criticos em termos de variação de potencia.
Os deslocamentos combinados produzem movimentos que
“ lembram” a figura de um “oito” , neste caso observa-se o
maior deslocamento no sentido norte-sul.
De forma a otimizar o uso do combustivel do satelite , e
considerando a existencia de um sistema em Terra para
correção de posicionamento , determina-se os limites maximos
tolerados destes deslocamentos
Manutenção da orbita GEO
De forma a reposicionar o satelite em sua
correta orbita , o satelite possui motor radial (1) e
axiais (2) que são acionados das estações de
controle em Terra denominadas TTC ( tracking
telemetry and control) .
Estas estações recebem um sinal chamado
“beacon” proveniente do satelite e após
processamentos especificos , determinam a
exata posição do satelite e em consequencia a
correção necessaria de orbita .
Entretanto atraves de previsões de todas as
forças que agem sobre o satelite é possivel
determinar a resultante das mesmas ,
minimizando a ação corretiva.
(elasticas)
TIPOS DE ORBITAS
• Orbita LEO

 Altitude típica : 500 a 1500 Km


 Período de revolução : 1:30 a 2 Horas
 Atenuação do sinal no espaço livre : reduzida
 Qtd total de satélites p/cobertura permanente: >
48
 Tempo útil de passagem de cada satélite : 10 a 15
min
 Atraso na propagação ( ida e volta) : 7 a 25 ms
 Efeito doppler (velocidade radial) : médio
 Exemplos : Sistema DE POSICIONGPS
TIPOS DE ORBITAS
• Orbita MEO
 Altitude típica : 10.000 Km
 Período de revolução : 6 horas
 Atenuação do sinal no espaço livre : media
 Qtd total de satélites p/cobertura permanente:
> 10
 Tempo útil de passagem de cada satélite : 2 hs
 Atraso na propagação ( ida e volta) : 70 a 100 ms
 Efeito dopler (velocidade radial) : médio
 Exemplos : Sistema ICO (telefones via satélite)
TIPOS DE ORBITAS

• Orbita GEO
 Altitude típica : 35786 Km
 Período de revolução : 23 h 56 m 4091 seg.
 Atenuação do sinal no espaço livre : elevada
( 200 db)
As principais forças que atuam no satélite são a força
 Qtd total de satélites p/cobertura permanente: 1 gravitacional e a força centrifuga. Assim se igualarmos
estas forças teremos :
 Tempo útil de passagem de cada satélite :
ilimitado
 Atraso na propagação ( ida e volta) : 250 ms Onde :
Fg – Força gravitacional M – Massa da Terra
Fc – Força centrifuga m – massa do satelite
 Efeito doppler (velocidade radial) : muito G – Aceleração da gravidade w – velocidade angular
reduzido R – Raio da Terra h – Distancia Terra

Nestas equações a única incógnita é justamente a distancia


 Exemplos : Consórcios do Intelsat e Inmarsat ; da Terra ao satélite ( h )
Brasilsat...
Transferencia para orbita GEO

Força
empuxo do Orbita circular
motor de
apogeu
Força centrifuga

Orbita eliptica
equatorial

res
Motor apogeu
TIPOS DE ORBITAS
• Orbita HEO

 Altitude típica : Perigeu : 1000 Km e Apogeu : 39000 Km


 Período de revolução : 12 h
 Atenuação do sinal no espaço livre : variável
 Qtd total de satélites p/cobertura permanente: 3
 Tempo útil de passagem de cada satélite : 8 h
 Atraso na propagação ( ida e volta) : 150 a 300 ms
 Efeito doppler (velocidade radial) : elevado
 Exemplos : Satélites meteorológicos
Resumo das orbitas dos satelites
SISTEMAS DE CORREÇÃO DE ORBITA DO SATÉLITE

 Conceitos dos Sistemas de Tele medida : De forma a monitorar o funcionamento dos sistemas a
bordo do satélite, os sinais provenientes de sensores específicos são enviados para a central de
controle em terra através de um sinal portador chamado de “ beacon”
 Conceitos dos sistemas de telecomando : Diversas ações são necessárias para a manutenção da
orbita bem como para manter a operacionalidade do satélite tanto dos sistemas de
telecomunicações quanto de geração , armazenamento e distribuição de energia elétrica.
 Sistema de manobra : De forma a compensar as alterações de orbitas nos eixos norte-sul e leste-
oeste ,são necessárias eventuais manobras de correção , obtidas com o uso dos motores radiais e
axiais.
 Conceitos de Sistemas de rastreio do satélite : As antenas na Terra, principalmente as de grande
diâmetro ( > 6m) necessitam corrigir seu apontamento para o satélite uma vez que o mesmo na
verdade não esta absolutamente estável em orbita. Assim através da monitoração do nível do
sinal recebido do satélite , sistemas de servomecanismo movimentam os motores da antena
corrigindo suas posições de azimuth e elevação.
Para o sistema brasileiro
CCSE : Centro de controle do segmento espacial
Principais caracteristicas , degradações e limitações dos
enlaces satelite em orbita geo-estacionaria .

1. Atenuação do sinal no espaço livre


2. Retardo do sinal
3. Cintilação
4. Interferência solar
5. Outras interferências
Principais caracteristicas/degradações/limitações dos enlaces satelite em orbita GEO .

1. Atenuação do sinal no espaço livre


Principais caracteristicas/degradações/limitações dos enlaces satelite em orbita GEO .

1. Retardo do sinal
Principais caracteristicas/degradações/limitações dos enlaces satelite em orbita GEO .
1. Cintilação
Principais caracteristicas/degradações/limitações dos enlaces satelite em orbita GEO .

Interferência solar
Duas vezes por ano, por alguns minutos ( tipicamente 10 minutos para o
Brasil)o sol alinha-se com o satélite estacionário e a antena da estação
terrena, causando interrupção do enlace, já que a temperatura captada pelas
antenas de terra pode sofrer um aumento de temperatura de
aproximadamente 27000 ºC, o que equivale a elevação da temperatura de
ruído em 20db , alterando assim a relação C/N. Caber ressaltar que este efeito
ocorre predominantemente na banda C ( 3,7 a 6,2 Ghz
Assim é comum utilizar-se sistemas de redundância
operando em banda Ku , em principio mais imune.
SEGMENTO TERESTRE
ESTACAO TERRENA
DIAGRAMA EM BLOCOS DE UMA ESTACAO TERRENA

IN ETAPA DE ETAPA DE ETAPA DE


BANDA BASICA FREQ.INTERM. RADIO FREQU.

SUPERVISAO & DUPLEXER


CONTROLE

ETAPA DE ETAPA DE ETAPA DE


BANDA BASICA FREQ.INTERM. RADIO FREQU.
OUT

BB FI RF
DIAGRAMA EM BLOCOS ETAPA DE BANDA BASICA

IN Filtro Passa Amplificador de Codificador de


Faixa - BPF Banda Basica canal NRZ- FEC

Para etapa
de FI

Filtro Passa Amplificador de Decodificador


Faixa - Banda Basica de canal-FEC
OUT
Etapa de Banda basica
• Filtro passa faixa : Limita a banda passante do sinal de
acordo com a capacidade contratada/configurada.
• Amplificador de Banda Basica : Compensa a perda de
potencia imposta pelo filtro
• Codificador NRZ / FEC : Converte a codificacao do sinal
da entrada , que pode ser p.ex HDB3-AMI / G703 para o
codigo padrao nao retorno a zero. Tambem introduz bits
de controle com a funcao de correcao de erros de bits
com utilizacao dos algoritimos de Viterbi e Reed Solomon
DIAGRAMA EM BLOCOS ETAPA DE FI
MODEM
IN Modulador Amplificador de
Filtro de FI
Digital FI
BPF
( PSK/QAM)
Para
etapa de
RF

Demodulador Amplificador de Filtro de FI


Digital FI com CAG BPF
OUT
Etapa de FI
• Modulador Digital : Executa o processo de modulacao da
portadora variando sua fase ( PSK) ou sua fase e sua
amplitude (QAM), em funcao do sinal modulante de
natureza digital.
• Filtro de FI : Limita a banda passante da portadora
intermediaria de acordo com o valos
contratado/configurado.
• Amplificador de FI : Compensa a perda de potencia
imposta pelo filtro de FI , mantendo a linearidade da
amplitude da portadora
DIAGRAMA EM BLOCOS ETAPA DE RF
UPLINK/HPA (TX) DOWNLINK/LNA ( RX )
AMPLIFICADOR FILTRO PASSA AMPLIFICADOR
MIXER
/EQUALIZADOR BANDA HPA

OSCILADOR DUPLEXER
LOCAL

AMPLIFICADOR FILTRO PASSA AMPLIFICADOR


MIXER LNA
/EQUALIZADOR BANDA
Etapa de RF
• Amplificador / Equalizador : Compensa eventuais perdas
de potencia decorrentes da interligacao entre as etapas de
FI e RF, bem como equaliza a amplitude da portadora em
toda a banda passante.
• Mixer : Efetua o batimento das frequencias de FI e do
oscilador local , gerando como resultado sinais soma e
diferenca.
• Filtro passa banda : Seleciona um dos sinais acima (soma
ou diferenca) a criterio do projetista do equipamento.
Normalmente usa-se o sinal diferenca , assim na saida do
modulo temos : F out = F lo – F in
Amplificador de Potencia na TX
• Tipos
– Amplificador de alta Potencia – HPA ( high power
amplifier : Utilizam valvulas de microondas – TWT
(traveling wave tub ) e Klystron – Potencias de 400 w a 12
kw
– Amplificador de Media Potencia – MPA ( medium power
amplifier) – Utilizam amplificadores de estado solido –
SSPA – Solid State Power Amplifier - Potencias ate 400 W
Amplificador de baixo ruido na RX- Tipos
– LNA ( low noise amplifier ) : Amplifica os sinais
extremamente baixos recebidos do satelite , gerando
internamente uma quantidade reduzida de ruido
termico

– LNB ( low noise block down converter ) : Alem de


amplificar os sinais provenientes dos satelites , os
convertem para uma faixa de frequencia mais baixa
( banda L) , o que permite o uso de cabos coaxiais de
menor perda.
Existem varios sistemas desenvolvidos , a saber
Sistema monopulso – Mais preciso . Usado em antenas grandes e
satelites instaveis
Sistema steptrack – Media precisão
]Sistema program track -
Subsistema Modem - Modulador e demoduladores
Subsistema de conversor de frequencia – Up converter e down
converter
Subsistema IFL - Interfacility link
Subsistema de combinação e divisão de RF
1. Antenas usadas nos enlaces satelite – Parabolicas e
Omnidirecional

Focal point
Antenas Parabolicas

Focal Point Cassegrain Gregorian


Outras antenas de satelite
Outros Equipamentos

SSPA TWT
Conjunto LNA
alimentador
Modulo HPA
Sala de Equipamentos de uma estação terrena
CALCULOS E PARAMETROS DO ENLACE SATELITE
SERVIÇOS MOVEIS
SERVIÇOS MOVEIS
EQUIPAMENTOS E COMPONENTES
Terminal Movel
SNG

SNG
Instrumentos usados no apontamento das antenas para os satelites
Instrumentos usados no apontamento das antenas para os satelites
Tecnicas e Ferramentas para apontamento das antenas
Procedimento basico
1- Escolher o satelite e determinar sua longitude ( para os satelites
GEO a latitude e zero)
2- Escolher o local de instalação da antena e sua latitude e longitude
3- Calcular ou determinar atraves de aplicativos ( ex
http://www.dishpointer.com/) os angulos de azimuth e de elevação
4- Para posicionamento / ajuste do ângulo de elevação , usar um Inclinometro
inclinometro devidamente referenciado no plano terra
5- Para o posicionamento do ângulo de elevação , usar uma bussola
para determinar o norte magnetico. O 0º de azimuth é
referenciado no norte verdadeiro que no caso no Brasil esta a 18º
do magnetico no sentido CW .
6- Caso o satelite opere com polarização linear , sera necessario
ajustar o ângulo de polarização atuando no alimentador da antena Medidor de
7- Para o ajuste fino do apontamento usar o “ satelite finder” intensidade
Nome da disciplina
http://www.dishpointer.com/

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