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Comunicações Digitais

Via Satélite

José R. Cristóvam Nascimento

UNISAT Engenharia de Telecomunicações Ltda. www.unisat.com.br Global


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04/11/23 1
Índice

 Um pouco da História das comunicações  Propagação, Efeitos e Contra-Medidas


via Satélite
 Conceitos para Cálculos de Enlace e
 Introdução Dimensionamento de Estações Terrenas

 Visão Sistêmica  Níveis de Disponibilidade da Rede,


Considerações de “Back-Ups” e Custos
 Serviços e Aplicações das Redes de Associados
Comunicações Via Satélites
 Visão Geral de um Cálculo de Enlace e
 Faixas de Freqüências e Bandas: Dimensionamento das Estações Terrenas
Características e Utilização
 Segmento Terrestre: Equipamentos e
Composição das Estações Terrenas para
 Banda Ku X Banda C
Diferentes Aplicações
 Conceituação e Análise do Enlace  Estações Terrenas Fixas
Satélite
 Estações Terrenas Transportáveis
 Banda Básica, FEC, Modulação e Cálculo
da Banda Alocada  SNG's

 Técnicas de Múltiplo Acesso e de  Fly-Aways


Consignação da Portadora
 TVRO
 Segmento Espacial Global
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Índice (cont.)

 REDES VSAT  Provedores de Segmento Terrestre

 Up-link de TV Digital  Projeto de Sistema / Aspectos Gerais X


Metodologia
 Downlink de TV Digital
 Implantação: Seqüência prática da
 Interfaces e Conectividade com as Redes assinatura do contrato até a ativação
Terrenas comercial da rede

 Conceituação dos Padrões MPEG,  Estudos de Casos Práticos


MPEG2, DVB, DVB-S e DVB-S2
 Recomendações Gerais
 O canal de Retorno

 O Padrão RCS e o Padrão DOCSIS

 IP Multicast via Satélite, MPEG4 e H.264

 DBS, BSS e DTH

 Teleportos

 Provedores de Segmento Espacial no


Brasil
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Um pouco da História das Comunicações via Satélite

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Evolução Histórica

1945 : Visão de Arthur Clark


1957 : 10 Satélite Russo - Sputnik
1958 : 10 Satélite Americano - Explorer
1962 : 10 Satélite Ativo - Telstar I
1963 : 10 Satélite Síncrono - Syncom I
1965 : 10 Intelsat - Early Bird - Marco Histórico como 1° Satélite Comercial
1972 : 10 Satélite Doméstico - Anik A1 - Canadá - Telesat
1976 : Satélite da Indonésia - Palapa A
1985 : Satélite da Embratel - Brasilsat A1 (1985) e A2 (1986)
1994 /1995 : Satélites Brasilsat da 2ª Geração - B1 e B2
1998 : Lançamento do Brasilsat B3
2000 : Lançamento do Brasilsat B4
2004 (Janeiro) : Lançamento do Estrela do Sul 1 – Loral Skynet do Brasil
2004 (Agosto) : Lançamento do Amazonas - Hispamar
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Evolução das Comunicações via Satélite no Brasil

 Janeiro de 1963 - Brasil é o quinto país do mundo a se comunicar por Satélite

 1965 - Brasil filia-se ao INTELSAT

 Fev. de 1969 - Primeira estação terrena para comunicações internacionais Via


Satélite no Brasil - Tanguá

 1974 : Uso do INTELSAT também para tráfego doméstico pelo Brasil

 1985 : Satélite da Embratel - Brasilsat A1 (1985) e A2 (1986)

 1994 /1995 : Satélites Brasilsat da 2ª Geração - B1 e B2

 1998 : Lançamento do Brasilsat B3

 2000 : Lançamento do Brasilsat B4

 2004 (Janeiro) : Lançamento do Estrela do Sul 1 – Loral Skynet do Brasil

 2004 (Agosto) : Lançamento do Amazonas - Hispamar

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Introdução

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Componentes Principais da Indústria de Comunicações Via Satélite

TRIAXIAL

SPIN

Fabricantes de Satélites

Provedores de Serviços de Lançamentos

Provedores de Segmento Espacial

Fabricantes de Equipamentos para Segmento Terrestre

Provedores de Serviços de Telecomunicações

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A Visão de Clark

 Em 1945 Arthur C. Clark profetizou em seu artigo


“Extraterrestrial Relays” que seria possível efetuar comunicações
entre pontos da Terra (exceto os polos) com:

 3 satélites

 A 36.000 Km de altitude

 Em órbita equatorial

 Cobrindo todo o Planeta

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A Visão da Terra a 36.000 Km

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Visão Sistêmica

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O Satélite de Comunicações

 É um dos meios utilizados no processo de transporte de


informações;

 Um sistema de comunicações por satélite, consiste do


segmento terrestre e do segmento espacial;

 O segmento espacial é composto por fração de uso


(percentual) de uma das estações repetidoras de
microondas existentes no satélite;

 O segmento Terrestre é constituído por um conjunto de


estações terrenas.
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Qual a função de um Satélite de Comunicações ?

O satélite atua como uma estação rádio-repetidora em órbita. Na


prática, existem várias repetidoras dentro de um mesmo satélite.

Po
bid

rt
S u

ad
de

or
a RX TX
or f s

a fd
d

de
r t a Repetidora
Po

D
es
ci
a d
TX
RX

 Cada módulo de repetição é denominado Transponder


 O custo de locação mensal de frações de um transponder é
proporcional a banda contratada e potência consumida
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O Enlace Satélite

Potência
SEGMENTO ESPACIAL

BW QUAL O CUSTO MENSAL DO


UMA PORTADORA ALOCADA NO TRANSPONDER SEGMENTO ESPACIAL ?

La
a nc
id
Su )
b (d e d
ow e D
de link n- es
nce p- lin ci
La (u k) da

Segmento Espacial
(fração de transponder)

Segmento Terrestre
Estação Terrena (estações terrenas) Estação Terrena

QUAL O CUSTO DO
SEGMENTO TERRESTRE
SEGMENTO TERRESTRE ?

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Enlace Satélite Bi-direcional

Potência

BW QUANTO O SEU ENLACE


NECESSITA DE BANDA E DE
DUAS PORTADORAS ALOCADAS POTÊNCIA DO TRANSPONDER A
NO TRANSPONDER SER UTILIZADO?

DOWN-LINK UP-LINK

UP-LINK DOWN-LINK

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Faixas de freqüências e bandas – Características e
Utilização

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Atribuição de Freqüências

 No contexto mundial, a alocação de freqüências está a cargo da UIT


(União Internacional de Telecomunicações – www.itu.int) através da
WRC

 A WRC – Conferência Mundial de Radiocomunicações é o forum mais


importante do setor na UIT

 O principal objetivo da WRC é decidir sobre disposições


regulamentares aplicáveis aos serviços de radiocomunicações, e
aprovar mecanismos para o desenvolvimento de estudos de
compartilhamento e critérios de compatibilidade para viabilizar a
coexistência dos diversos serviços que utilizam freqüências de rádio

 No contexto nacional brasileiro, a alocação de freqüências sob


responsabilidade da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações

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04/11/23 18
Anúncio da Última Reunião do G. T. Radiocomunicações da UIT

Grupos de trabalho do setor


de Radiocomunicações da
UIT se reunirão em Fortaleza

Os Grupos de Trabalho 4A e 4B da Comissão de Estudos 4 (Serviço Fixo por Satélite) do setor


de Radiocomunicações da União Internacional de Telecomunicações (UIT) estarão reunidos em
Fortaleza (CE) do próximo dia 30 de maio a 14 de junho. O Grupo de Trabalho 4A trata da
utilização eficiente do binômio órbita/espectro radioelétrico, enquanto o Grupo de Trabalho 4B
tem seus objetivos voltados para os sistemas, desempenho, disponibilidade e manutenção do
Serviço Fixo por Satélite, bem como das reportagens externas via satélite. A abertura dos
trabalhos será feita pelo presidente da Anatel, Elifas Gurgel. Da reunião do Grupo 4A deverão
participar cerca de 120 delegados de diversos países, que discutirão, principalmente, assuntos
ligados aos padrões de diagramas de antenas de estações terrenas, características de sistemas
satelitais com vistas a permitir o compartilhamento de faixas de freqüências com os serviços
científicos que utilizam satélites, além dos itens da agenda da Conferência Mundial de
Radiocomunicações de 2007. O Grupo 4B, por sua vez, deverá tratar de pontos que dizem
respeito a desempenho, disponibilidade e aspectos de transmissão em TCP/IP, faixas de
freqüências e características operacionais de 'Electronic News Gathering' (ENG). Seus trabalhos
contarão com a participação de 30 delegados estrangeiros.

A delegação brasileira será chefiada pela gerente-geral de Satélites e Serviços Globais (PVSS),
Sueli Matos de Araújo. Outros servidores da Agência com participação ativa no evento serão os
engenheiros Marcus Vinicius Ramos da Cruz e Camila Dario Correia Lima, além do gerente de
Acompanhamento da PVSS, Paulo Cezar Souto Machado.
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UIT (ITU)

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ANATEL

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Utilização de Freqüências no Enlace Satélite

 As freqüências de subida são separadas das freqüências de descida de


modo a evitar-se interferências por “realimentação positiva”.

 As freqüências de descida são mais baixas que as de subida,


proporcionando menor atenuação no espaço livre (trajeto Satélite 
Terra), e menor consumo de potência do Satélite (que é limitada)

FAIXAS DE FREQÜÊNCIA MAIS UTILIZADAS


Designação Faixa
Banda L 1 ~ 2 GHZ

Banda S 2 ~ 4 GHZ
Banda C 4 ~ 6 GHZ
Banda X 8 ~ 12 GHZ
Banda Ku 10,7 ~ 18 GHZ
Banda Ka 18 ~ 40 GHZ
Banda Q 40 ~ 50 GHz
Banda V 54 ~ 64 GHz Global
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Faixas de Freqüência de Subida e Descida

Descida
Subida
Banda Faixa (Down Notas
(Up link)
link)

L 1-2 GHz 1,6 GHz 1,5 GHz Mais utilizadas para serviços móveis

S 2-4 GHz 2,6 GHz 2,5 GHz Mais utilizadas para serviços móveis

C 4-6 GHz 6 GHz 4 GHz Compartilhada com sistemas de radio terrestres

X 8-12 GHz 8 GHz 7 GHz Exclusivo para uso militar

Ku 10,7-18 GHz 14 GHz 12 GHz Sofre atenuação durante chuvas

Ka 18-40 GHz 30 Ghz 20 GHz Sofre grande atenuação durante chuvas

Q 40-50 GHz 50 GHz 40 GHz Em fase de experimentação comercial

V 54-64 GHz 54-58 GHz 59-64 GHz Em fase de experimentação comercial

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Exemplo de Uso de Freqüências para Serviços Fixos via Satélite

Banda S: Downlink: 2.535- 2.655 Uplink: 5.925- 6.055


Banda C: Downlink: 3.400- 3.700 Uplink: 5.725- 5.925
3.700- 4.200 5.925- 6.425
4.500- 4.800 6.425- 7.075
Banda X: Downlink: 7.200- 7.750 Uplink: 7.900- 8.400
Banda Ku: Downlink: 10.700-10.950 Uplink: 12.750-13.250
10.950-11.450 14.000-14.500
11.450-11.700 14.000-14.500
11.700-12.200 14.000-14.500
12.500-13.250 14.000-14.250
12.750-13.250 14.000-14.500
Banda Ka: Downlink: 18.300-21.200 Uplink: 27.000-30.000
21.200-22.200 30.000-31.000

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Freqüências Alocadas para Comunicações Comerciais via Satélite

 São utilizadas principalmente as bandas C, Ku e Ka

 A órbita geo-estacionária, no que tange a Banda C, está praticamente


congestionada

 Com relação a Banda Ku, o preenchimento da órbita geo-estacionária


vem ocorrendo com estrema rapidez. Em poucos anos atingirá o
mesmo estado de congestionamento atual em Banda C

 Estima-se que até 2015 a órbita geo-estacionária em Banda Ka esteja


também congestionada

 As projeções de congestionamento implicam na utilização de


freqüências cada vez mais altas para comunicações via satélite

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Banda Ku X Banda C

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Comparativo C x Ku para VSATs

Numero de pedidos de VSATs - Cumulativo Fonte: COMSYS, 2001


1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
C 2,60 4,50 5,20 5,60 8,30 9,30 13,40 16,90 20,20 27,70 33,00 41,50 50,50 62,60 72,70
Ku 3,00 5,90 14,30 29,00 37,10 60,20 71,10 91,80 109,70 138,70 167,00 197,00 237,10 304,00 387,30

450

400
C
350
Ku

300

250

200

150

100

50

0 Global
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 VSAT
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Banda Ku

BANDA

Ku – Link de Subida

250 MHz 500 MHz

13,75 GHz 14,0 GHz 14,5 GHz

Ku – Link de Descida

250 MHz 250 MHz 500 MHz

10,95 GHz 11,2 GHz 11,45 GHz 11,7 GHz 12,2 GHz

Global
Compartilhamento com microondas terrestres VSAT
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Banda Ka

Visão Global

• Maiores Larguras de Banda

• Processamento Digital / Roteamento à Bordo (Teleporto Espacial)

• Terminais Bem Menores

• Satélites Já Serão Lançados Adequados à Cobertura /


Conectividade / Tráfego / Aplicações e Perfil do Mercado à Atingir

Banda Ka Downlink: 18.300-21.200 Uplink: 27.000-30.000


21.200-22.200 30.000-31.000
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04/11/23 29
Serviços e Aplicações das
Redes de Comunicações via Satélites

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04/11/23 30
Serviços de Telecomunicações que Utilizam Satélite - Exemplos

 Serviço Móvel Global por Satélite – SMGS

 Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de


Áudio por Assinatura via Satélite – DTH

 Serviço Limitado Privado – SLP

 Serviço Limitado Especializado – SLE

 Serviço de Rede de Transporte de Telecomunicações –


SRTT

 Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC

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04/11/23 31
APLICAÇÕES - 1

 Áreas rurais: aplicações de voz, dados, paging, informações e


entretenimento

 Áreas mal atendidas

 Mercados emergentes

 Projeto solução completa para todo o mercado

 Prestação de serviços e aplicações bem determinadas para


nichos ou segmentos

 Gerenciamento de frotas

 Serviços móveis

 Serviços pessoais
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04/11/23 32
APLICAÇÕES - 2

 Satélite como rede de contingência

 Backbone

 Capilaridade

 Aluguel de capacidade

 Serviços de gerência de rede

 Serviços de valor adicionado

 Internet

 DTH
 Videoconferência
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04/11/23 33
APLICAÇÕES - 3

• Autorização de cartão de crédito


•Sistema de Reservas
•Publicidade e Mktg – lançamento de produtos
• Caixas eletrônicos
•Controle de pedidos, preços e estoques
•Pontos de venda
• Companhias de petróleo e postos de gasolina
• Redes de concessionárias automobilísticas
• Redes de coletas de dados remotos (SCADA)
• Redes de correios eletrônicos
• Redes de loterias
• Transferência eletrônica de fundos
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04/11/23 34
GMSS - Aplicações Aeronáuticas – Connexion by Boeing - 1

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04/11/23 35
GMSS - Aplicações Aeronáuticas – Connexion by Boeing - 2

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04/11/23 36
GMSS - Aplicações Aeronáuticas – Connexion by Boeing - 3

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04/11/23 37
Aplicações Aeronáuticas – Connexion by Boeing - 4

                                                              <>

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04/11/23 38
Serviços e Aplicações - BROADCASTING

Imagem e Som
(TV e rádio)

Aplicações
UHF/VHF
Equipe de &MMDS

Up-link de TV Aplicações de SNG Canal de TV Aberta

Distribuição a Empresas de Cabos

Aplicações de DTH

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04/11/23 39
Visão Geral do Segmento de Broadcasting

• TV´s Top

• TV´s regionais

• TV´s religiosas

• TV´s corporativas

• TV´s educativas

• TV´s para nichos específicos

• TV’s por ASSINATURA


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04/11/23 40
SERVIÇO Direct To Home - DTH

Imagem e Som

Estação DTH TX

Diâmetro da Antena Receptora Típica: 0,60 a 0,90 mts.

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04/11/23 41
NOVAS APLICAÇÕES - BROADCASTING – NOVAS RECEITAS

Imagem e Som

INTERNET
HEADEND + HUB

Rede Pública Internet


De Telefonia Backbone
Rede TV CABO/Internet

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04/11/23 42
Business Television

É uma alternativa que possibilita às organizações


reunirem pessoas em diferentes localidades para
que assistam simultaneamente a um mesmo
evento, inclusive permitindo através de meios
interativos uma participação ativa da assistência.
As organizações podem utilizar esta nova
tecnologia para: comunicação corporativa,
lançamento de produtos, treinamento de pessoal,
convenções e seminários.
Como vantagens desta tecnologia citamos:

•Atingir um grande número de pessoas


simultaneamente
•Economia de recursos com viagens
•Otimização do tempo
•Interatividade

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04/11/23 43
Video e Audio Streaming

•O que é "Streaming Media"? É o modo de simultâneamente se transferir vídeo,


som e imagem pela World Wide Web.

•Qual é a vantagem? O usuário pode ouvir e ver um evento enquanto é enviado


para o seu browser, em vez de ter de esperar minutos ou horas para que o
download seja completado e então executar o programa.

•Quais são os softwares de Streaming? Existem inúmeras ferramentas de


software que permitem criar e executar áudios na Web. Os mais famosos são:
Real Player, Quick Time e Windows Media Player.

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04/11/23 44
Satélites - O Mercado no Brasil – Novas Oportunidades

 “Full solution provider”


 Estudo e análise de requisitos dos clientes
 Consultoria de TI, integração de sistemas, soluções web e projeto
da rede
 Uso de novas tecnologias que reduzam o consumo de faixa de
transponder
 Uso de novas tecnologias que reduzam o custo dos terminais
 Projeto customizado que leve em consideração vantagens
competitivas e características do meio satélite

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04/11/23 45
Competição no Mercado Brasileiro – Cenário Atual (1)

 Operadoras de SCM/SLE
 AT&T
 COMSAT
 EQUANT
 HUGHES TELECOM AMERICAS ( DIRECWAY )
 IMPSAT
 LINKSAT
 PRIMESYS
 VICOM
 TELESPAZIO
 OUTRAS
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04/11/23 46
Competição no Mercado Brasileiro – Cenário Atual (2)

 Operadoras de STFC
 EMBRATEL
 TELEMAR
 TELEFONICA
 BRASIL TELECOM
 INTELIG
 VESPER
 GVT
 CTBC
 OUTRAS

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04/11/23 47
Redes Corporativas via Satélite - ANTES

Passado
 Provedora de Segmento Espacial: só uma (Embratel)
 Custo do Segmento Espacial: MUITO ALTO
 Tecnologias de Rede: Limitadíssimo, só SCPC e VSAT TDM/TDMA
tradicionais
 Provedores de Tecnologia: Poucos
 Custo do Segmento Terrestre: MUITO ALTO
 Padronização: Redes VSAT proprietárias (sem padrão)
 Eficiência da Solução: Baixa
 Comprometimento com desempenho fim-a-fim: Baixo
 Aplicações: Poucas

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04/11/23 48
Redes Corporativas via Satélite - AGORA

Presente
 Provedoras de Segmento Espacial: 11
 Custo do Segmento Espacial: Relativamente baixo
 Tecnologias de Rede: Avançadas
 Provedoras de Tecnologia: Diversas
 Custo do Segmento Terrestre: De médio para baixo
 Padronização: Muito avançado - ex.: DVB-RCS
 Eficiência da Solução: Alta
 Comprometimento com o desempenho fim-a-fim: Avançado
 Aplicações: Diversas

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04/11/23 49
Satélites - O Mercado no Brasil - Conclusão

 A área de comunicações via satélite está se revigorando com as


novas tecnologias e novos modelos de negócios agora propostos em
cadeia de valor.
SCD, PGMU e nichos são alguns dos propulsores.
 Os principais “players” à nível mundial devem iniciar a oferta de
serviços atrativos para o mercado brasileiro até o final deste ano.
 A falta de um conhecimento seguro sobre o assunto é um obstáculo
que deve ser vencido.
 Maiores investimentos deverão ser realizados por parte dos
“players” da indústria de satélites no Brasil para melhor compreensão
por parte do mercado.

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04/11/23 50
Satélites - O Mercado no Brasil - Perspectivas

 Há um movimento muito bom se iniciando dentro das corporações


em relação ao estudo de soluções via satélite neste ano de 2005.

 Esse movimento está sendo motivado pela relação custo/benefício e


não pela tecnologia em si.

 A recente padronização do DVB-RCS, do WI-FI e do WI-MAX


estimula as empresas a reverem modelos e a pesquisarem as novas
oportunidades surgidas.

 A necessidade de “BANDA LARGA” com garantia de QoS nos acordos


de níveis de serviços favorece as soluções via satélite
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04/11/23 51
Internet Banda Larga e Telefonia Rural via Satélite

Tornou-se viável o uso de VoIP e DVB


RCS
 
para levar Telefonia e Internet Banda
Larga

para áreas remotas e/ou localidades


mal atendidas. Global
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04/11/23 52
Conceituação e Análise do Enlace Satélite

Global
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04/11/23 53
Perfil Típico de um Enlace Satélite

Global
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04/11/23 54
Banda Básica, FEC, Modulação e Cálculo da Banda
Alocada

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04/11/23 55
Integração / Banda Básica / Mux

 Diversas fontes de informação em paralelo necessitam de transporte

 O meio de transmissão é “série”

 No lado de TX efetuamos a conversão paralelo / série; No lado de RX


efetua-se a conversão série / paralelo

 Usualmente o hardware que efetua essas conversões é o multiplexador,


chamado também de multiplex ou MUX

(Multi = Muitos) + (Plex = mistura) = “mistura de muitos”

 Assim, no lado de TX processa-se a multiplexação, normalmente


chamado de MUX lado TX

 No lado RX temos a de-multiplexação, ou demux, normalmente


chamado de MUX lado RX
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04/11/23 56
Banda Básica de Tx

• A saída do MUX lado TX é mais conhecida como banda básica de transmissão, e


para transmissão modulada, normalmente interfaceia com o modulador

• A taxa de bit Rb (bit Rate) da banda básica de TX na saída do MUX é


aproximadamente igual ao somatório das taxas entrantes em cada porta desse
MUX

• A taxa de transmissão após o FEC TX é chamada de Taxa de Símbolos e é igual a:


• Rs = Rb x 1/Taxa do Código do FEC

Rb1
CPD
Rb = Rb1 + Rb2 + Rb3
Rb2
LAN MUX

Rb3
PABX PORTA DE SAÍDA

Obs.: Sem multiplexação estatística


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PORTAS DE ENTRADA Forum

04/11/23 57
Banda Básica de Rx

• A entrada do MUX lado RX é mais conhecida como banda básica de recepção, e


para transmissão modulada, normalmente interfaceia com o demodulador

• A taxa de bit Rb (bit Rate) da banda básica de RX na entrada do MUX é


aproximadamente igual ao somatório das taxas saintes em cada porta desse MUX.

Vídeo Decoder Rb1


de Vídeo
Rb~= Rb1 + Rb2 + Rb3
Áudio Decoder Rb2 Banda Básica
de Áudio MUX De TV Digital
Rb3
Dados e PORTA DE ENTRADA
Texto
Obs.: Sem multiplexação estatística
Global
PORTAS DE SAÍDA VSAT
Forum

04/11/23 58
Formação da Banda Básica de TV Digital

1,5 a
10 Mbit/s
Video em Encoder
tempo real de Video Taxa de bit

Multiplexador de Programa
64 a por canal
Áudio
192 kbit/s
2 – 10 Mbit/s
Encoder
de Áudio

Dados
Dados e Texto

Informações
de Servico
Global
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04/11/23 59
Fluxo de Dados (Data Streams) da Banda Básica de TV Digital

Live pictures Video-


Video-
coder SYNC
coder
1 BYTE 187 BYTES (3187
HEADER
BYTES+ 184 DATA )
Sound

Sound-
Sound-
(a) MPEG-2 transport multipleks-pakke, totalt 188 bytes
coder
coder Data strea per
 Transmissão em Pacotes

Multiplexador de Transporte
TV-program
Data Data, 2 – 10 Mbit/s
Data,
accesess ctrl.
accesess ctrl.  Endereçamento individualizado
Service
information  Criptografado

n Canais programa (TS)

Banda Básica de TV Digital


Live pictures Video-
Video-
(por exemplo, DVB-S)
coder
coder

Sound

Sound-
Sound-
coder
coder Data strea per
TV-program
Data Data, 2 – 10 Mbit/s
Data,
accesess ctrl.
accesess ctrl.

Service
information

Global
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04/11/23 60
Plataforma Harmonic para Headend DTH

Global
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04/11/23 61
Encoder TANDBERG EN5990 HD

 Características Principais  Opções

 MPEG-4 Part 10 (H.264/AVC) video encoding  MPEG-2 TS over IP/Ethernet output module
 Main Profile level 4.0  The EN5990 can be converted using software only
 Extensive video pre-processing including to the EN5980

 Noise reduction  AAC and aacPlus™ stereo and 5.1 audio(check


availability)
 Horizontal picture resolution resizing
 Professional quality fully adaptive de-
interlacing
 Codificação de Video
 HD SDI video input
 Best possible picture quality from 2.5
Mbit/s to 20 Mbit/s
 Multiple resolutions and frame rates from
720p24 up to 1080i30   - Capped variable
bit-rate (VBR) output
    - Operation with Reflex(tm) statistical
multiplexing
 Codificação de Audio
- Digital, analogue and HD SDI embedded inputs
- MPEG Layer II or Dolby AC-3 stereo
- Pass-through Dolby 5.1
- Advanced Audio Coding Options

 Precisely controlled output bit-rate for simplified


network planning in xDSL networks
- ASI (MPEG-2 Transport Stream) output

 Control and monitoring via Web browser, front


panel or TANDBERG nCompass Control

Global
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04/11/23 62
Encoder Tandberg E5784 & E5788 High Definition DSNG
 Características Principais  Opções
 SMPTE 292 video input  Two option slots
 Single and multiple format support for  Composite and component PAL / NTSC video
DVB-T and ATSC input
 Front panel control for SPTS applications  Additional audio module
 Advanced hierarchical motion estimation  TANDBERG RAS scrambling for secure
 TANDBERG noise reduction transmissions
  BISS (Basic Interoperable Scrambling System)
Film mode detection (3:2 pull-down) Modes 0, 1 and E
 Closed caption support input from RS-232  PSIP Insertion and Remux
or SDI
  RS-232 and RS-422 low and high speed data
4 stereo pairs as standard inputs
 Support for audio embedded on SMPTE  Range of ATM interfaces for both AAL-1 and
292 AAL-5
 MPEG-1 Layer II audio encoding  SSI / SMPTE 310 output card
 Dolby Digital® (AC-3) two channel 
encoding and 1-5.1 channel pass-through ASI optical output
 VBR (variable bit-rate) encoding mode
 Dolby® E pass-through
 Additional audio option card allows
support for up to 6 stereo pairs
 Test pattern generator and logo insertion
 16 user defined, storable configurations
 Built-in frequency agile QPSK modulator,
upgradeable to 8PSK and 16QAM
 IF or L-band output
 Defined upgrade path to support DVB-S2
modulation

Global
VSAT
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04/11/23 63
Encoder Tandberg EN5240 Multi-Channel

 Características Principais  Opções

 The EN5240 is designed to enable the  4 x ASI input module to support re-
encoding of the maximum number of multiplexing (replaces one encoder
channels in cable head-ends where rack module)
space is at a premium. The scaleable
modular architecture of the EN5240  SCTE 35 digital program insertion
allows the most cost effective controlled by GPI contact closure
configuration.
 Support for Redundant architectures
 4 MPEG-2 video encoder modules with supported by TANDBERG nCompass
analogue or digital input options Control

 2 stereo pairs per channel, analogue or


digital AES/EBU

 Support for Dolby Digital® AC-3 and


MPEG Layer II audio

 Dual MPTS ASI output or dual fast


Ethernet SPTS streaming output

 User-friendly configuration and remote


control through Web Browser

 Modular 1RU chassis stackable without


spaces

 Includes SI/PSI editor

Global
VSAT
Forum

04/11/23 64
Transmissão de TV Digital via Satélite

Vídeo
Áudio e
Dados

Encoder

Banda Básica
De TV Digital

FEC  Modulador

Conversor Amplificador
de Subida De Potência

Assinantes

Global
VSAT
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04/11/23 65
Efeito do Canal e Ação do FEC

Codificador Codificador de
Fonte
de Fonte Canal C
- Codificação - Codificação
de apresentação de linha A
- Codificação - Codificação para
para compressão detecção de erro N
- Codificação para - Codificação para
sigilo (criptografia) Correção de erro A

Destinatário
Decodificador Decodificador L
de Fonte de Canal

Global
VSAT
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04/11/23 66
FEC - Forward Error Correction

 FEC LADO TX : insere bits de redundância controlada gerando assim uma


taxa de símbolos Rs = Rb x 1/FEC

 FEC LADO RX : detecta possíveis erros após demodulação e procura corrigi-


los

 TIPOS DE CÓDIGOS CORRETORES : de bloco e convolucionais

 CÓDIGOS DE BLOCO : corrigem erros só em um bloco

 CÓDIGOS CONVOLUCIONAIS :corrigem erros em mais de um bloco

 CÓDIGOS CONCATENADOS - REED SOLOMON

 CÓDIGOS TURBO (TURBO CODING)

Global
VSAT
Forum

04/11/23 67
Ganho por Codificação

MOD / COD Eb/No (dB) GANHO (dB)


BPSK 9,6 -
BCH (15,7) 8,7 0,9
EXT. GOLAY 7,6 2,0
BCH(126,112) 7,5 2,1
CONV. VITERBI

k=7;r=½
Decisão “hard” 6,5 3,1
Decisão “soft” 4,5 5,1

Global
VSAT
Forum

04/11/23 68
Ação do FEC

Global
VSAT
Forum

04/11/23 69
Modulação

EXEMPLO: MODULAÇÃO EM AMPLITUDE (AM)


 MODULAÇÃO: processo pelo qual alguma característica da
forma de onda da portadora é variada (modulada) de
acordo com a variação de um outro sinal (modulante).
Sinal
 SINAL MODULANTE: Normalmente é o sinal de interesse modulante
a ser transportado. Exemplos de possíveis sinais
modulantes: 1) Voz digitalizada/comprimida em telefones
celulares, 2) dados de um micro PC em placa fax/modem,
3) Banda básica digital de um codec de videoconferência, 4)
Banda básica digital de um encoder de TV em modem de
estação terrena, 5) Banda básica PDH, 6) Banda básica
SDH.
 PORTADORA (carrier): sinal em cujas variações está Portadora
Contínua (CW)
sendo transportado um outro sinal. Uma portadora sem
qualquer sinal modulante presente é chamada de CW
(continuous wave ).Caso contrário é dita portadora
modulada.
 AMPLITUDE, FREQÜÊNCIA e FASE: características de
uma senóide (portadora),que podem ser usadas para
diferenciar de outras senóides. ASK, FSK, PSK e QAM são
exemplos de métodos de modulação que podem ser usadas
Portadora Global
em transmissão digital. VSAT
Modulada (AM)
Forum

04/11/23 70
Modulação Digital

 É aquela em que o sinal modulante (banda básica de Tx) é digital.


Lembremos que toda e qualquer portadora é sempre senoidal e
portanto a portadora é sempre analógica, seja em transmissão
analógica ou em transmissão digital.

 A senóide tem 3 parâmetros definidores (amplitude, freqüência e


fase) e o sinal modulante pode ser “impresso” na portadora sob a
forma de símbolos (variações), em quaisquer dos três parâmetros.
 Na amplitude..........ASK (amplitude shift keying) : a banda básica
digital altera de forma discreta (desloca) a amplitude da portadora
 Na freqüência.........FSK (frequency shift keying) : a banda básica
digital altera de forma discreta (desloca) a freqüência da portadora
 Na fase...................PSK (phase shift keying) : a banda básica
digital altera de forma discreta (desloca) a fase da portadora

Global
VSAT
Forum

04/11/23 71
Exemplos de Modulação para Sinais Digitais

0 SINAL DIGITAL

SINAL MODULADO EM AMPLITUDE ( ASK )


t

SINAL MODULADO EM FREQUENCIA ( FSK )


t

SINAL MODULADO EM FASE ( PSK )


t

Global
VSAT
Forum

04/11/23 72
Modulação ASK

Seja um sinal do tipo:

S(t)

Sequência de : 0010110010

Portadora modulada:

ASK(t)

Global
VSAT
Forum

04/11/23 73
Modulação FSK

Seja um sinal do tipo:

S(t)

Sequência de : 0010110010

Portadora modulada:

FSK(t)

Global
VSAT
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04/11/23 74
Modulação BPSK

Seja um sinal do tipo:

S(t)

Sequência de : 0010110010

Mudanças de fase ( p )
Portadora modulada:

 0

FSK(t)

Representação polar
Global
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04/11/23 75
Modulação QPSK

A modulação QPSK trabalha com dois parâmetros I(t) e Q(t) e podemos representá-lo
de duas formas:
I

S2 S1
(01) (00)

S3 S4
(11) (10)
a) Projeções I e Q b) Forma polar

c) Constelação

Global
VSAT
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04/11/23 76
Modulação QPSK

A constelação e os respectivos valores de I e Q são apresentados abaixo.

b) Valores de I e Q e as respectivas
a) Constelação do I e Q fases da portadora.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 77
Modulação QPSK
Para melhor compreensão dessa modulação segue um exemplo:
Seja a seqüência a ser transmitido : 11 00 11 10 00 10 00 01 00 ...

Convertendo a seqüência em sinal polar temos: 11 -1-1 11 1-1 -1-1 1-1 -1-1 -11 -1-1...

Enviando essa seqüência aos canais I e Q :

I 1 -1 1 1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 1 -1 -1 1
Q 1 -1 1 -1 -1 -1 -1 1 -1 -1 -1 1 1 -1 -1

I(t)

Q(t)

Trem de bit representados pelos canais I e Q


Global
VSAT
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04/11/23 78
Modulação QPSK

Esquema de modulação:

I(t)

I1(t)
Portadora modulada QPSK

Sinal

Q1(t)

Q(t)

I(t) Q1(t)

Q(t) I1(t)

Global
VSAT
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04/11/23 79
Modulação QPSK

Para reduzir a largura de banda transmitida, utiliza-se a técnica de filtragem


coseno elevado (roll off). Roll off zero acontece quando temos uma onda quadrada.

Roll off

Efeitos de estreitamento de banda


pelo filtro coseno elevado

Global
VSAT
Forum

04/11/23 80
Espectro de uma Portadora Modulada em QPSK

frel
Global
VSAT
Forum

04/11/23 81
Modulação OQPSK

A modulação OQPSK significa Offset QPSK e é obtida atrasando o canal Q em metade do


tempo do símbolo. A vantagem dessa modulação decorre da não existência de transição
simultânea de fase nos dois canais ( I e Q). Isso faz com que o OQPSK apresente uma
portadora com envelope mais constante. O OQPSK apresenta desempenho superior em
aplicações onde o meio não é tão linear como, por exemplo, nas comunicações via satélite.

I(t)

Q(t)

Defasagem de meio tempo do bit.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 82
Modulação QPSK

Constelação

OQPSK QPSK

Transições mais suaves

OQPSK - Portadora

QPSK - Portadora Global


VSAT
Forum

04/11/23 83
Modulação 8PSK

Constelação
Na modulação 8PSK as oito posições são criadas com distâncias x e y ou
pela fases de senos e cosenos na comunicação. Temos duas funções
básicas novamente, um seno e um coseno e cada configuração tem uma
fase diferente para indicar uma posição específica do bit. São utilizadas 4
valores diferentes de fase, normalmente p/8, 3p/8, 5p/8 e 7p/8.
Diferença entre fases é de p/4.
Eficiência: 3 bit/s/Hz

Global
VSAT
Forum

04/11/23 84
Modulação 8PSK
Exemplo:
Portadoras I e Q moduladas
Seja um trem de bit : 100 111 111 111 111 001...

I(t)

De acordo com a tabela da página anterior ,


essa seqüência de bits pode ser escrito em
Q(t)
seqüência de símbolos: s8 s6 s6 s6 s6 s2 ...
Traduzindo essa seqüência de símbolos no mapa de
I e Q da página anterior, em termos de amplitude,
temos:
Portadora modulada em 8PSK
s8 s6 s6 s6 s6 s2
I -0.707 0.707 0.707 0.707 0.707 1.414
Q -1.414 -1.414 -1.414 -1.414 -1.414 0.707

Ou seja, I(t)

Q(t) Global
VSAT
Forum

04/11/23 85
Modulação /4 DQPSK

Similar ao QPSK, a modulação /4 DQPSK utiliza duas constelações A e B. Os símbolos A


usam a constelação A e os símbolos B a constelação B.
Portanto, mesmo que o sinal seja o mesmo há mudança de constelação, isso quer dizer que
sempre há mudança de fase mesmo que o símbolo adjacente seja o mesmo.
A constelação parece similar ao 8PSK. Na modulação /4 DQPSK as constelações A e B estão
deslocadas de /4.
Essa modulação tem a vantagem de não passar pelo ponto zero da constelação o que permite
comportamento bastante regular do nível de recepção do sinal.

B2

A2 A1

B3 B1

A3 A4

B4

A constelação do /4 DQPSK parece um 8PSK, mas as duas constelações de QPSK estão defasadas de Global
/4. VSAT
Forum

04/11/23 86
Modulação /4 DQPSK

Seja a seqüência de bits:00 00 10 00 01 11 11 00 01 00

Essa seqüência é mapeada da seguinte forma:


Bits : 00 00 10 00 01 11 11 00 01 00
Símbolos: A1 B1 A4 B1 A2 B2 A3 B1 A2 B3

Como pode ser observado na constelação, em cada mudança de símbolo


ocorre a mudança da constelação A para B, ou B para A, mesmo que não
haja mudança no bit transmitido (ex.: 00 00 ; A1 para B1) . Não há passagem
pelo ponto zero (diferentemente do QPSK), o que torna o nível do sinal estável.

I Q
Símbolo Bit Símbolo ID
coordenada coordenada

Constelação do /4 DQPSK Global


VSAT
Forum

04/11/23 87
Modulação /4 DQPSK

Formas dos sinais:

I(t) I(t)

Q(t) Q(t)

Mapeamento de I e Q dos símbolos do /4 DQPSK Canais I e Q modulados em /4 DQPSK

Global
Portadora modulada em /4 DQPSK VSAT
Forum

04/11/23 88
Sistemas em Quadratura

 Nestes sistemas de modulação operamos com uma combinação de múltiplos bits por símbolo, de forma a aumentar a
eficiência da modulação

 4PSK - temos quatro fases de portadora associados a quatro símbolos (00 - zero graus , 01 - 90 graus, 10 - 180 graus , 11 -
270 graus).

 8PSK - temos oito fases de portadora associados a oito símbolos (000 - zero graus , 001 - 45 graus, 010 - 90 graus , 011 - 135
graus, 100 - 180 graus, 101 - 225 graus, 110 - 270 graus, 111 - 315 graus ).

 QAM - Quadrature Amplitude Modulation - técnica baseada na modulação de amplitude e fase que aumenta o desempenho
total, pois dois sinais portadores são enviados simultaneamente. Os dois tem a mesma freqüência, com uma diferença de
fase de 90 graus

 16QAM

 64QAM

Global
VSAT
Forum

04/11/23 89
Modulação QAM

A modulação QAM utiliza


a variação da amplitude e
da fase.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 90
Modulação MSK

Embora MSK seja frequentemente classificada com modulação FM, é também relacionada a
QPSK, possuindo natureza dual de modulação FSK e PSK. Como já foi explicado anteriormente, o
OQPSK é criado atrasando canal Q pela metade do pulso do canal I. A MSK pode ser derivada do
OQPSK pela modificação mais profunda, isto é, mudando a forma do pulso à metade do ciclo
senoidal.

“1” “0”

A curva do pulso MSK é uma onde semi-senoidal, positivo Pulso MSK, cada pulso é semi-ciclo
para “1” e negativo para “0”. de senóide.
Global
VSAT
Forum

04/11/23 91
Modulação MSK

I(t)

Q(t)

Portadoras I e Q moduladas Portadora modulada em MSK

MSK Global
Espectro de freqüência VSAT
Forum

04/11/23 92
Modulação GMSK

Foi criado o MSK aplicando semi-ciclo da senóide ao pulso quadrado.


Com a utilização de um pulso de forma Gaussiano, o resultado de desempenho é melhorado
sensivelmente.
A modulação obtida dessa forma é denominada GMSK.
O fator de roll off determina o quanto o pulso decai a zero de energia.
O pulso Gaussiano de forma similar tem um fator BT que determina o quanto rapidamente
decai a zero. Um BT de 0,3 é utilizado comumente.
MSK e GMSK, ambos sendo relacionados à modulação FM, ambos podem ser criados de duas
maneiras: 1. como sinal PSK ; 2. como sinal FM.
Ambos são implementados como técnica FSK.

I(t)

Q(t)

Some as portadoras GMSK I e Q para


obter o portadora composta.
Portadoras I e Q GMSK moduladas
Global
VSAT
Forum

04/11/23 93
Modulação GMSK

Espectro de freqüência do GMSK

GMSK A largura da banda depende


do fator BT do filtro Gaussiano.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 94
Sistemas Derivados do FSK

 OFDM – Orthogonal FDM

 A OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing) é uma variação da multiplexação por


divisão de freqüência (FDM). A idéia básica é dividir um fluxo digital de alta taxa de bits em um
esquema de baixa taxa e a transmissão paralela usando subportadoras.

 Na OFDM, ao invés de se utilizar uma banda de guarda entre subportadoras para poder separá-
las na recepção, emprega-se uma sobreposição das mesmas, resultando em um ganho espectral
de até de 50% em relação à técnica FDM.

 COFDM – CODED Orthogonal FDM

 Em estudo pela ANATEL a possibilidade de


seu uso na TV digital no Brasil.

 Padrão de modulação utilizado no DVB-T e no


ISDB (BST-COFDM)

 Compete com o ATSC/VSB utilizado nos


Estados Unidos. Espectros FDM tradicional e OFDM
Global
VSAT
Forum

04/11/23 95
Exemplos de Modulação e Respectivas Aplicações

MODULAÇÃO APLICAÇÃO
AM Transmisões de Rádio AM , TV Difusão (vídeo)
FM Transmissões de Rédio FM, Sinal de áudio de TV Difusão
MSK, GMSK GSM, CDPD
BPSK Telemetria interplametária, Modem de cabo
Satélite, CDMA, NADC, TETRA, PHA, PDC, LMDS, DVB-S,
QPSK, p/4 DQPSK
MODEM cabo
OQPSK CDMA, Satélite
FSK, OFSK DECT paging, AMPS, segurança
8, 16 VSB TV digital USA, cabo
8PSK Satélite, radionavegação, rádio digital
16QAM Rádio digital, DVB-C, DVB-T
32QAM Rádio digital, DVB-T
64QAM DVB-C, Modens, MMDS, set box de TV broadcast
256QAM Modens, DVB-C (Europa), Vídeo Digital (USA)
Global
VSAT
Forum

04/11/23 96
Características de Modems em Enlaces Satélite

 Modems mais Utilizados: BPSK, QPSK, 8PSK,16QAM, 16APSK e 32APSK;

 Novidade: Recentemente iniciou-se a utilização de 16APSK e 32APSK em Comunicações


Via Satélite ;

 Número de estados M igual à : 2 para BPSK, 4 para QPSK, 8 para 8PSK, 16 para
16QAM, 16 para 16APSK e 32 para 32APSK;

 BER Versus Eb/No (Curva ou tabela de desempenho do Modem);

 C/No = Eb/No + 10 log Rb ( db.Hz)

 Transmissão Digital com Taxas Variáveis

 Código Corretores de Erros : FEC, Reed-Solomon, Turbo-coding

 Freqüência de Saída do Modem é na Faixa de 70 MHz +/- Bw/2 MHz, opcionais 140
MHz +/- Bw/2 MHz e Banda L (normalmente de 950 MHz a 1.450 MHz)

 Interfaces Mais Utilizadas: Ethernet 10/100, V-35, V-36 e G-703

 Redundância de N+1, N Variando de 1 à 8 (típico) Global


VSAT
Forum

04/11/23 97
Modulação e Codificação

 Comparação entre as técnicas

Relação portadora/ruído em função do tipo de modulação


Probabilidade
de erro
BPSK DBPSK QPSK DQPSK

10-3 6,8 7,9 10,3 12,6


10-4 8,4 9,3 11,8 14,1
10-5 9,6 10,4 12,9 15,2
10-6 10,5 11,2 13,8 16,1
10-7 11,3 11,9 14,5 16,8

Global
VSAT
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04/11/23 98
Banda Alocada (BWal) por portadora

BW’AL = [Rb x 1/FEC] x [1/(log2m x fs)] onde:

- BW’AL - “Bandwidth”
- Rb - “bit” Rate em bps
- FEC - taxa do código corretor de erros utilizado
- m - número de fases do modulador
- fs - espaçamento de frequências (típico = 1,4)
- BWAL = N x (passo do modem), onde N é múltiplo inteiro

Global
VSAT
Forum

04/11/23 99
Técnicas de Múltiplo Acesso e de Consignação da
Portadora

Global
VSAT
Forum

04/11/23 100
Métodos de Múltiplo Acesso

 Métodos de otimização de uso do meio


• No caso das comunicações via satélite devemos otimizar ao
máximo o uso do transponder de forma a reduzir o custo do
segmento espacial
 Principais métodos:FDMA - Acesso múltiplo por divisão em frequência,
TDMA - Acesso múltiplo por divisão no tempo, CDMA - Acesso múltiplo
por divisão em código
 Devem ser transparentes para o usuário final
 Em comunicações via satélite utilizam-se os três métodos, com
predominância para o FDMA e o TDMA.
 Em telefonia móvel celular há uma disputa acirrada entre o TDMA e o
CDMA.
 São muitas vezes utilizados em conjunto com técnicas de consignação
(assignment) da portadora, tais como: Slotted-Aloha, Reserva e
Consignação Fixa Global
VSAT
Forum

04/11/23 101
Múltiplo Acesso por Divisão de Freqüências - FDMA

TRANSPONDER
P1(t) P2(t) Pn(t)

P1(t)

P2(t) Pn(t) Global


VSAT
Forum

04/11/23 102
Utilização do FDMA

 Em redes SCPC/MCPC com MUX-TDM

 Em redes SCPC/MCPC com DCME

 Em redes SCPC/DAMA

 Em redes SCPC/MCPC Frame Relay

 Em redes SCPC/MCPC ATM

 Em redes de broadcast com ENCODERS SCPC


ou MCPC

 Nos canais “outbounds” de redes VSAT


TDM/TDMA Global
VSAT
Forum

04/11/23 103
TDMA

MASTER

Global
VSAT
Forum

04/11/23 104
Segmento Espacial

Global
VSAT
Forum

04/11/23 105
SEGMENTO ESPACIAL
QUAL O CUSTO MENSAL DO
SEGMENTO ESPACIAL ?

SEGMENTO ESPACIAL

DOWN-LINK UP-LINK

UP-LINK DOWN-LINK

Global
VSAT
Forum

04/11/23 106
Classificação dos Satélites

 Satélites para serviços meteorológicos

 Satélites para serviços de radio determinação

 Satélites para serviços de broadcasting (TV, áudio e dados)

 Satélites para serviços móveis (voz, dados e telex)

 Satélites para serviços fixos (voz, dados, video-conferência, etc)

 Satélites para serviços militares

 Satélites para serviços científicos


Global
VSAT
Forum

04/11/23 107
Tipos de Satélites

•Quanto ao critério de estabilização em torno do próprio eixo, há 2 tipos básicos de


satélite:
- SPIN
- Triaxiais SPIN
• Características dos satélites tipo SPIN:

- Formato Cilíndrico TRIAXIAL


- Giro – Estabilizados
- Painéis Solares em Torno da Superfície Externa
• Satélites Triaxiais

- Formato Cúbico com “Asas” (BIRDS)


- Estabilização mais complexa
- Painéis Solares nas “Asas”
• Exemplo de Satélites Tipo SPIN: Toda a Série Brasilsat até o Momento ( B1, B2, B3
e B4)
• Exemplo de Satélites Triaxiais: NSS-803; NSS-806; PAS-3; NAHUEL-1; futuros STAR
Global
ONE série C(?) VSAT
Forum

04/11/23
Exemplo de Satélite Tipo Spin (Giro-estabilizado)

Global
Ilustrações e Foto do Satélite Brasilsat B1 VSAT
Forum

04/11/23 109
Diagrama em Blocos do Satélite

Painéis Solares

Módulo Subsistema de
Baterias de comando e
Potência telemetria

Transponders
Subsistema de
controle e
posicionamento
Subsistema de Antena

Antenas Thrusters
Global
VSAT
Forum

04/11/23 110
Parâmetros Orbitais

 PERÍODO: tempo de uma órbita completa

 INCLINAÇÃO: ângulo entre o plano orbital e o plano do Equador

 APOGEU: ponto mais distante em relação à Terra

 PERIGEU: ponto mais próximo em relação à Terra

 FORMAS: elíptica ou Circulares

 ORIENTAÇÃO: normalmente de W (oeste) para E (leste),


o mesmo sentido de rotação da Terra

Global
VSAT
Forum

04/11/23 111
Localização de Satélites

LATITUDE E LONGITUDE

00

00 Equador terrestre

Meridiano de GREENWICH Global


VSAT
Forum

04/11/23 112
Satélites Geoestacionários

CONDIÇÕES:

 SER GEOSÍNCRONO
- Período de revolução igual ao da Terra
 TER UMA ÓRBITA CIRCULAR Coincidente com o plano do
equador
 GIRAR NO MESMO SENTIDO DE ROTAÇÃO DA TERRA

Global
VSAT
Forum

04/11/23 113
Figura do Oito

Boxe Virtual - Limite de tolerância para evitar desapontamentos que possam comprometer o
desempenho do sistema

Global
VSAT
Forum

04/11/23 114
Satélites Geoestacionários

 Localização através de sua Longitude

Leste

Greenwich = 00

Oeste

A distância do satélite à superfície da Terra é de aproximadamente 36.000 Km


Global
VSAT
Forum

04/11/23 115
Cinturões de Van Allen

 Duas regiões onde partículas


eletrizadas giram em torno
do campo magnético
terrestre.

 Para evitar regiões com


valores elevados do campo
magnético terrestre os
satélites não
geoestacionários devem
operar abaixo de 2000 km ou
no entorno de 10000km de
altura.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 116
Tipos de Órbitas

Geoestacionária Órbitas Baixas

Geo
Leo
Órbitas Elípticas
Órbitas Médias

Heo
Meo
Global
VSAT
Forum

04/11/23 117
Exemplos de Órbitas

GEO
LEO / MEO

Global
VSAT
Forum

04/11/23 118
Satélites Não Geo-estacionários

 LEO = Low Earth Orbit (500 à 3.000 km). Ex: Constelações Globalstar e Iridium

 MEO = Medium Earth Orbit (8.000 à 20.000 km). Ex: Constelação GPSl

 Para um serviço contínuo é preciso uma constelação de satélites

 Em contrapartida, o posicionamento em órbita é mais barato e os tempos de


propagação menores

Global
VSAT
Forum

04/11/23 119
Comparativo de Órbitas

CARACTERÍSTICAS GEO MEO LEO


CUSTO / CIRCUITO MÉDIO BAIXO MÉDIO à ALTO
CUSTO SEGMENTO BAIXO MÉDIO MÉDIO à ALTO
TERRESTRE
VIDA ÚTIL DO
10 à 15 ANOS 10 à 15 ANOS 7 à 7,5 ANOS
SATÉLITE
COMPLEXIDADE
OPERACIONAL BAIXA MÉDIA ALTA
RETARDO TÍPICO NOTADO PELO IMPERCEPTÍVEL IMPERCEPTÍVEL
DA VOZ USUÁRIO
ROAMING GLOBAL NÃO REQUER REQUER
DISPONÍVEL INTERCONEXÃO INTERCONEXÃO
DE POUCAS DE GRANDE Nº
ESTAÇÕES DE ESTAÇÕES
TERRESTRES TERRESTRES /
SATÉLITES
Global
VSAT
Forum

04/11/23 120
Veículos Lançadores(1)

Global
VSAT
Forum

04/11/23 121
Veículos Lançadores (2)

Global
VSAT
Forum

04/11/23 122
Lançamento em órbita GEO

Global
VSAT
Forum

04/11/23 123
Satélites Geoestacionários Habilitados a Operar No Brasil

ENTIDADE QUANTIDADE BANDA

LORAL SKYNET DO BRASIL 1 Ku


HISPAMAR 1 Ku
STAR ONE 5 CeX
TELAMAZON 1 C
ASTROLINK 1 Ka
EUTELSAT 1 Ku
HISPASAT 1 Ku
INMARSAT 2 LeC
INTELSAT 10 C e Ku
LORAL 1 Ku
NAHUELSAT 1 Ku
NEW SKIES 2 C e Ku
PANAMSAT 5 C e Ku
SATMEX 2 C e Ku
SES 1 Ku
TELESAT 1 Ku
Global
VSAT
Forum

04/11/23 124
Satélites Não-geoestacionários Habilitados a Operar no Brasil

OPERADORES SISTEMAS

CONSTELLATION ECCO

GLOBALSTAR GLOBALSTAR

IRIDIUM IRIDIUM

ORBCOMM ORBCOMM

TELEDESIC TELEDESIC

Global
VSAT
Forum

04/11/23 125
Provedores de Segmento Espacial no Brasil

 Estão habilitados atualmente, pela ANATEL, 37 satélites com total


cobertura do Brasil, e 4 com cobertura parcial, para comercialização
de suas capacidades espaciais no território brasileiro;

 Destes, 6 ocupam posições orbitais brasileiras e 35 possuem “direitos


de aterrissagem” (landing rights);

 Estão sendo fabricados 8 satélites adicionais com cobertura total ou


parcial sobre o Brasil e espera-se que os mesmos sejam lançados até o
final de 2006, dos quais 2 ocupam posições orbitais brasileiras.

Global
VSAT
Fonte: ANATEL Forum

04/11/23 126
Posições Brasileiras com Direito de Exploração já Conferido

65° W 61° W
Brasilsat B2 Hispamar
92° W Star One Banda Ku
Brasilsat Banda C e X Telemar
B4 Banda C
Star One
Banda C
63° W
70° W Brasil 1 (T)
Brasilsat B1 Loral
84° W Star One
Brasilsat Banda Ku
B3 Banda C e X Brasilsat A2
Star One Star One
Banda C Banda C

46,5° E - Dimensão do arco orbital de interesse brasileiro -163,2° W

Direito de exploração de satélite brasileiro - 4 Direitos Global


Posições brasileiras já ocupadas - 6 Posições VSAT
Forum

04/11/23 127
Outras Posições Solicitadas Junto à UIT pelo Brasil

68° W
75° W 70° W Banda C
Banda C 61° W 51,5° W
Banda Ku Banda Ku Banda C
Banda Ku Banda Ka 48° W
78° W Banda Ku
Banda C
87° W Banda Banda
Banda C Ka 73° W 69° W 65° W Ku
Banda Ka Banda Ka 59° W
Banda Ku 77,5° W Banda L Banda Ku
90° W Banda C Banda Ku 51° W
Banda C Banda L Banda
84° W Banda C Banda Ku Ka
Banda Ku Banda Ka Banda Ku
88° W Banda Ku 26° W
Banda Ka Banda
92° W
46,5°
46,5° E - Dimensão do arco orbital de interesse brasileiro -163,2°
163,2° W Ku
16,5° W
Banda Banda Ku
Ku
94° W
Banda C 10° W
Banda Banda Ku
Ku

Posições orbitais solicitadas pela administração brasileira - 22


Global
VSAT
Forum

04/11/23 128
Satélites Estrangeiros Habilitados a Operar no Brasil

95° W
Galaxy IIIR 72° W 54° W 43° W
Galaxy VIII i Nahuel 1A 3 AOR West 2 PAS 3R
Nahuelsat Inmarsat 50° W PAS 6B
Panamsatl I 709
Banda Ku Banda Ku Banda L e C Panamsat 34,5°
101° W Intelsat Banda C e Ku W 30,0º W
GE-4 Banda C e Ku I 601 HIS-1C
SES Intelsat Hispasat 29,5°
Banda Ku Banda Banda Ku W
113,0° W C I 511 24,5°
Solidaridad 55,5° W 53° W 45° W W
2 I 805 I 706 Intelsat I 603
PAS 1R 40,5° W Banda Intelsat 18° W
Satmex 97° W Intelsat Intelsat PanAmSat NSS 806 C
Banda Ku Banda C Banda C e 31,5° Banda I 901
USASAT 310 Ku Banda C e New Skies W C Intelsat
107,3° W Astrolink Ku I 801
ANIK F1 Banda C e 27,5° Banda
Banda Ka Ku Intelsat W C 15° W
Telesat
Banda Ku Banda I 605 21,5° W Telstar 12
C Intelsat NSS 803 Loral
46,5° E - Dimensão do arco orbital de interesse brasileiro -163,2° W Banda New Skies
C Banda C e
Ku
Banda Ku

116,8° W 15,5° W
SA 5 3 AOR
East
Satmex Inmarsat
Banda C e Ku Banda L
1,0° W
I 707
Intelsat
Banda C

10,0°E
W1
Eutelsat
Banda
Ku

Direito de exploração de satélite estrangeiro - 28 - satélites


Global
VSAT
Forum

04/11/23 129
FSS – OPERADORAS - Intelsat
INTELSAT

• Organização Internacional de Telecomunicações por Satélite criada em agosto de 1964

• O Brasil associou-se ao sistema Intelsat em 1965

Global
VSAT
Forum

04/11/23 130
GMSS - OPERADORAS - inmarsat -

• Organização Internacional , operando comercialmente desde 1982l


• Sistema de satélites com cobertura global especializado em comunicações móveis

• Áreas de cobertura: AOR-W ; AOR-E; POR e IOR


• Serviços: - INMARSAT A
- INMARSAT B
- INMARSAT C
- INMARSAT D
- INMARSAT M
- INMARSAT mini M
- INMARSAT AERO
- F33
- F55
- F77
Global
VSAT
• Nova organização : ICO Forum

04/11/23 131
GMSS – ORGANIZAÇÃO INMARSAT – ÁREAS DE COBERTURA

POR AOR-W
Pacific Ocean Region Atlantic Ocean Region – West
Satellite: Inmarsat-3 F3 Satellite: Inmarsat-3 F4

Location: 178 degrees East Location: 54 degrees West

Spare: Inmarsat-2 F1 Spare: Inmarsat-2 F2

Location: 175 degrees East Location: 55 degrees West

AOR-E IOR
Atlantic Ocean Region – East Indian Ocean Region
Satellite: Inmarsat-3 F2 Satellite: Inmarsat-3 F1
 
Location: 15.5 degrees West Location: 64 degrees East

Spare: Inmarsat-2 F4 Spare: Inmarsat-2 F3

Location: 17 degrees West Location: 65 degrees East

Global
VSAT
Forum

04/11/23 132
GMSS – ORGANIZAÇÃO INMARSAT – TERMINAIS A x B x F77 x F55

Global
VSAT
Forum

04/11/23 133
Satélites para Radio Determinação

GPS
• Global Positionig System - Sistema de Posicionamento Global
• Sistema de Navegação Preciso Baseado em Satélite
• Necessidade Urgente das Forças Armadas doe E.U.A.
• Propósito principal: Latitude, Longitude e Altitude
• Larga aplicação no Mundo Militar
• Constelação de vinte e um Satélites ativos e três “back-up’s”
• Seis Órbitas inclinadas de 55 graus. Altitude de 20.000Km
• Estação controladora do Sistema no Colorado-E.U.A
• Cinco Estações Rastreadoras enviando dados para a Controladora
• SPS - Serviço Padrão de Posicionamento
• PPS - Serviço Preciso de Posicionamento
• Introdução de Erros degrada Precisão normal para 100Km Global
VSAT
Forum

04/11/23 134
Diagrama em Blocos de um Transponder

CONVERSOR TRANSMISSOR
RECEIVER DE DE
( LNA ) FREQUÊNCIA POTÊNCIA
( HPA )

TRANSPONDER

UP - LINK DOWN - LINK

Global
VSAT
Forum

04/11/23 135
Satélite com N Transponders

TRANSPONDER
1

Antena de Recepção Antena de Transmissão


TRANSPONDER
2

TRANSPONDER
N

Qual o custo mensal de cada transponder?


Global
VSAT
Forum

04/11/23 136
Exemplo de Transponders para Satélites Brasilsat A1 e A2

f1 + 18MHz

AP

f2 + 18MHz C
5925 MHz a 3700 MHz a AP O
6425 MHz D
4200 MHz M
AP
I B
V AP I
I AP
N
S TX do
A
Satélite
O AP D
RX no
R AP O
Satélite R
D AP

E AP EIRPD
D
AP
R E 3700 MHz
f11 + 18MHz
2225 MHz
F a
4200 MHz
5925 MHz a
AP R
6425 MHz Frequência do f12 + 18MHz F
oscilador local (fixa) AP Global
VSAT
Forum

04/11/23 137
Transponders - 1ª Geração Brasilsat A1 e A2

SUBIDA VERTICAL - DESCIDA HORIZONTAL SUBIDA HORIZONTAL - DESCIDA VERTICAL

TPDR FREQ. CENTRAL LARG. DE FAIXA TPDR FREQ. CENTRAL LARG. DE FAIXA

SUBIDA DESCIDA SUBIDA DESCIDA


1A 5945 3720 1B 5965 3740
2A 5985 3760 2B 6005 3780
3A 6025 3800 3B 6045 3820
4A 6065 3840 4B 6085 3860
5A 6105 3880 5B 6125 3900
6A 6145 3920 36 MHz 6B 6165 3940 36 MHz
7A 6185 3960 7B 6205 3980
8A 6225 4000 8B 6245 4020
9A 6265 4040 9B 6285 4060
10A 6305 4080 10B 6325 4100
11A 6345 4120 11B 6365 4140
12A 6385 4160 12B 6405 4180

Global
VSAT
Forum

04/11/23 138
Bandas C e C Estendida

BANDA SUBIDA (UP-LINK) DESCIDA (DOWN-LINK)

500 MHz 500 MHz


C
5925 MHz 6425 MHz 3700 MHz 4200 MHz

575 MHz 575 MHz


C
ESTENDIDA
5850 MHz 6425 MHz 3625 MHz 4200 MHz

PARTE 75 MHz 75 MHz


ESTENDIDA DA
BANDA C 5850 MHz 5925 MHz 3625 MHz 3700 MHz

Compartilhamento com microondas terrestres Global


VSAT
Forum

04/11/23 139
Exemplo de Transponders para Satélite Brasilsat B1 e B2

f1 + 18MHz

AP
f2 + 18MHz
C
5850 MHz a 3625 MHz a AP
O
6425 MHz 4200 MHz
D AP M
I AP B
V AP
I
I N TX do
S AP
A Satélite

RX no
O AP D
Satélite R AP
O
R
AP EIRPD
D
3625 MHz
E AP
a
AP D 4200 MHz
2225 MHz
R E
5850 MHz a AP
6425 MHz Frequência do F
f13 + 18MHz
oscilador local (fixa) R
AP
F
f14 + 18MHz
Global
AP VSAT
Forum

04/11/23 140
Transponders - 2ª Geração - Satélites Brasilsat B1, B2, B3 e B4

SUBIDA VERTICAL - DESCIDA HORIZONTA SUBIDA HORIZONTAL - DESCIDA VERTICAL

TPDR FREQ. CENTRAL LARG. DE FAIXA TPDR FREQ. CENTRAL LARG. DE FAIXA

33 MHz
SUBIDA DESCIDA SUBIDA DESCIDA

1AE 5866.5 3641.5 1BE 5885 3660


2AE 5905 3680 2BE 5925 3700
1A 5945 3720 1B 5965 3740
2A 5985 3760 2B 6005 3780
3A 6025 3800 3B 6045 3820
4A 6065 3840 4B 6085 3860
5A 6105 3880 5B 6125 3900 36 MHz
6A 6145 3920 36 MHz 6B 6165 3940
7A 6185 3960 7B 6205 3980
8A 6225 4000 8B 6245 4020
9A 6265 4040 9B 6285 4060
10A 6305 4080 10B 6325 4100
11A 6345 4120 11B 6365 4140
12A 6385 4160 12B 6405 4180

Global
VSAT
Forum

04/11/23 141
Exemplo de Alocação de Portadoras no Brasilsat B1

Polarização Horizontal - LANCE DE DESCIDA

1AE 2AE 1A 2A 3A 4A 5A 6A 7A 8A 9A 10A 11A 12A

Polarização Vertical - LANCE DE DESCIDA

1BE 2BE 1B 2B 3B 4B 5B 6B 7B 8B 9B 10B 11B 12B

OBS.: ver no site da Star One a ocupação dos satélites Brasilsat


Global
VSAT
Forum

04/11/23 142
Propagação, Efeitos e Contra-Medidas

Global
VSAT
Forum

04/11/23 143
Ambiente de Propagação

 Terra

 Meio condutor, de forma aproximadamente esférica, com relevo e


vegetação não uniformes e áreas cobertas por construções variadas;

 Troposfera

 Região da atmosfera terrestre que se estende até uma altura de


aproximadamente 10 km e cujos fatores meteorológicos afetam a
propagação da energia

 Ionosfera

 Região ionizada da atmosfera terrestre que se estende entre 60 e 500 km


de altura,sendo responsável por diversos efeitos na onda em propagação.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 144
Efeitos da Troposfera

 Atenuação por chuva nas bandas Ku, Ka e acima);

 Cintilação troposférica (enlaces com pequeno ângulo de elevação);

 Absorção pelo vapor d’água e pelo oxigênio do ar (f > 10 GHz);

 Despolarização por chuva (importante no caso de reuso de freqüência por dupla


polarização);

 Espalhamento por chuva (mecanismo de interferência

Global
VSAT
Forum

04/11/23 145
Efeitos da chuva

As chuvas intensas atenuam os sinais de microondas, tanto no enlace de subida quanto no de descida.
A intensidade do efeito depende da freqüência.
As formações de chuva se produzem somente na atmosfera (do solo a alguns km de altura), e os satélites
geoestacionários estão a 36000 km da superfície terrestre, portanto, só uma pequena parte do caminho do
sinal é afetado.
As transmissões de microondas terrestres são mais suscetíveis aos efeitos da chuva porque o caminho do
sinal está integralmente dentro da atmosfera.

O nível da atenuação por chuva depende


de: Satélite A
Intensidade da chuva (em mm de
precipitação por hora)
L2 Satélite B
Elevação da antena – Maior elevação,
menor atenuação
L1
Elevação A > Elevação B
L1<L2
Atenuação A < Atenuação B

Global
VSAT
Forum

04/11/23 146
Efeito da chuva - Medidas Preventivas

O projeto correto do enlace do satélite permite minimizar o efeito da chuva tanto quanto se
queira
Para compensar o potencial efeito da chuva, se acrescentam margens de potência ao projeto do
“link Budget” da Estação Terrena

Somado ao código de correção de erro


A utilização do código Reed-Solomon adiciona até 3 dB de margem ao enlace, praticamente sem
ocupar banda adicional.

Controle de Potência de Subida, o UPC (Uplink Power Control)


É um dispositivo que ajusta a potência do sinal de transmissão para compensar as variações das
condições meteorológicas, mantendo uma densidade constante de fluxo de transmissão.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 147
A Interferência Solar

A interferência solar dura


aproximadamente 5 dias
e ocorre nos períodos de
alinhamento do satélite
com o sol e a estação
terrena.
SOL

Com o aumento da temperatura de ruído, a taxa de


erro de bits degrada a tal ponto que o enlace fica
temporariamente fora do ar.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 148
O Problema do Eclipse

SOL Terra

# Duas vezes por ano (aproximadamente seis semanas de duração)


# Impossibilidade de transformar energia solar em energia elétrica

Global
VSAT
Forum

04/11/23 149
Conceitos para Cálculos de Enlace e
Dimensionamento de Estações Terrenas

Global
VSAT
Forum

04/11/23 150
Conceitos e variáveis relevantes para o Cálculo de Enlace

 O decibel: dB, dBW, dBHz, dB / K

 EIRP

 G/T

 Atenuação no Espaço Livre

 Distâncias, ângulos de azimute e elevação

 Polarização

 Curvas de Contorno de Cobertura (Footprints do Satélite)

 Imperfeições no Enlace

 Efeitos combinados do Uplink e Downlink

 Não-linearidade e Back-off

Global
VSAT
Forum

04/11/23 151
Cálculo do Enlace – Parâmetros Envolvidos

1. Taxa de informação requerida Rb em bit/s

2. Taxa de Erro de Bit de Projeto (BER em 10-n)

3. Desempenho do Modem BER x Eb


No

4. Ganhos de Antenas (Tx e Rx)

5. Temperaturas equivalentes de Ruído (º KELVIN)

6. Características de Amplificadores (BOs x BOE)

7. Pontos de Operação

8. Planos de Frequências Global


VSAT
Forum

04/11/23 152
Cálculo de Enlace – Parâmetros Envolvidos

9. Caracterização das emissões interferentes

10. Equações Relativas ao lance de Subida

11. Equações Relativas ao lance de Descida

12. Cálculos de intermodulação

13. Paralelo das equações - Valor resultante

14. BOE encontrado - Ponto de operação desejado

15. Cálculo da EIRP de Subida

16. Dimensionamento do HW da estação Terrena

Global
VSAT
Forum

04/11/23 153
O Decibel

Pin IN OUT Pout

 Sub-múltiplo do Bell, para exprimir a relação entre potências:

 Rp = Log (Pout/Pin) => Bell =>Unidade excessivamente grande

 Rp = 10 log (Pout / Pin) => deciBell (dB)

 Usado também para exprimir grandezas em relação a referências fixas:

 10 log P / 1 mW => dBm

 10 log P / 1W => dBW

 20 log P/1 mV => dBmV


Global
VSAT
Forum

04/11/23 154
EIRP - Effective Isotropically Radiated Power

• Algumas vezes referido como Equivalent Isotropically Radiated Power ou traduzido


em Potência Equivalente Isotrópica Irradiada

• Expressa a medida real da “Potência” de RF da portadora transmitida

• EIRP = PT + GT, sendo PT a potência que chega à antena e GT o ganho de


transmissão na direção considerada

• EIRP deve ser expresso em dBW, PT em dBW e GT em dBi.

EIRPE

ALT Onde:
AP - amplificador de potência
AP GT PA - potência portadora que sai do AP (w)
PA ALT - atenuação na linha de transmissão (dB)
PT
PT - potência da portadora que chega na antena (dBw)
GT - ganho de transmissão da antena (GT)

Global
VSAT
Forum

04/11/23 155
Distância Terra Satélite

 d(km) = [ro2 + a2 -2roacosAcosB]1/2

 onde

 ro = 42164 km - distância entre o satélite e o centro da Terra


 a = 6378 km - raio equatorial da Terra
 A - latitude da estação terrena (positiva para latitudes Norte e negativa
para latitudes Sul);
 B - diferença entre as longitudes da estação terrena e do ponto sub-
satélite (tomada positiva se a estação terrena estiver a Oeste do
satélite)

 Parâmetro relacionado  Ângulo de Elevação da Estação Terrena

 Ө = tg-1{[m.cosA.cosB -1]/m[1-cos2A.cos2B]} onde:


 m = 6,61 - relação entre o raio da órbita dos satélites geoestacionários e o raio
equatorial da Terra.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 156
Figura de Mérito – G / T

• É o parâmetro mais importante do sub-sistema de RX de uma estação

• É uma medida da sensibilidade de recepção da estação

• G / T = G’R - 10 log (TA + TABR),

onde:

­ G/T é a figura de mérito em dB/K


­ G’R é o ganho de recepção da antena em dBi
­ TA é a temperatura equivalente de ruído em K
­ TABR é a temperatura equivalente de ruído em K do amplificador de
baixo ruído

Global
VSAT
Forum

04/11/23 157
RELAÇÕES C/N, C/N0, Eb / N0,

 C/N  Relação entre a Potência da Portadora e a Potência de Ruído


em uma dada banda alocada (BW), em dB

 C/N0  Relação entre a Potência da Portadora e a densidade espectral


de Potência de Ruído em 1 Hz, em dBHz

 Eb/N0  Relação entre a Energia de Bit e a densidade espectral de


ruído, em dB, e onde:

 Eb  Energia por bit (Eb = PT)

 No  Densidade de ruído (R = NoB)

 No caso de BPSK (ideal)  B = 1/T

 T  Duração do bit

 Eb/No = P/R
Global
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04/11/23 158
Atenuação no Espaço Livre

EIRPs RX TX
EIRPD
Satélite
As
AD
As  Atenuação no link de subida
TX
RX
Ad Atenuação no link de descida

 AEL = 32,4 + 20 log f + 20 log d (dB)

 Onde:
 AEL  Atenuação no espaço livre em dB
 f  em MHz
 d  em Km

Global
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04/11/23 159
Footprints
 Curvas de contorno de cobertura

 Footprints de subida

 Transmissão da Estação Terrena e Recepção no Satélite

 VGs – Vantagem geográfica de subida em dB

 Demonstra como a Antena de Rx do Satélite enxerga a superfície da Terra


 (G/T)s  Considerar G/T do sub-sistema de Rx do Satélite

 Footprints de descida

 Transmissão do Satélite e Recepção na Estação Terrena

 VGs – Vantagem geográfica de descida em dB

 Demonstra como a antena de Rx da Estação Terrena enxerga o Satélite


 (G/T)ET  Considerar G/T do sub-sistema de Rx da Estação Terrena

Global
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04/11/23 160
Exemplo de Áreas de Coberturas e EIRPS - Footprint

BRASILSAT B1/B2/B3
--20
20
--10
10
--6
6
36dBW --4
4
--2
2

Feixe
Nacional

Global
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04/11/23 161
Exemplo de Footprint – Brasilsat C1

BRASILSAT C1 Downlink Região do Pacto Andino, Miami, Brasil, Argentina, Chile e Mercosul

Global
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04/11/23 162
Exemplo de Footprint – AMAZONAS – Feixe Americas

Global
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04/11/23 163
Exemplo de Footprint – AMAZONAS – Feixe BRASIL

Global
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04/11/23 164
Exemplo de Footprint – AMAZONAS – Feixe America do Sul

Global
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04/11/23 165
Exemplo de Footprint GMSS – Organização inmarsat

Global
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04/11/23 166
Tempo de Propagação

Muitas vezes citado como delay, os tempos de propagação


envolvidos no enlace satélite são o Tempo de Subida e o
Tempo de descida.

a
bi d

Te
Su

m
de RX TX

po
o

de
emp ts
Repetidora

De
T

td

sc
id
a
TX
RX

 Esses tempos são calculados em função das distâncias da Estação Terrena ao


 Satélite e deste Satélite à Estação Terrena
Global
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04/11/23 167
Imperfeições no Enlace

• Interferência entre símbolos (IES)

• Variações na Envoltória

• Intermodulação

• Conversão AM/PM

• Ruído térmico

• Interferência externa na subida

• Interferência externa na descida

• Interferência originada na própria rede

Global
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04/11/23 168
Imperfeições no Enlace

• Imperfeições no Enlace
- No “Up-Link”
- No Transponder
- No “Down-Link”

• C “Up-Link”
No
S

• C Transponder
IMo

• C “Down-Link”
No
D

Global
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04/11/23 169
Curva de Transferência do Transponder

EIRP de
descida
Ponto de Saturação

y2

y1

EIRP de
x1 x2 0 subida
back-off = recuo em dB

• Quem dita o ponto de operação do transponder é a EIRP de subida Global


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04/11/23 170
Estudo de Interferências

• Análise teórica em escritório


• Riscos envolvidos
• O enlace deve garantir qualidade e disponibilidade conforme objetivo de projeto.
• A parcela total de ruído de interferência, deve ser mantida em patamares inferiores a
um valor máximo aceitável.
• A análise de interferências norteará uma ação importante que é a coordenação de
frequências.
• Esses estudos definirão as restrições de uso de determinadas frequências
e a decisão final das frequências/polarização das portadoras que serão utilizadas em
cada enlace.

Global
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04/11/23 171
Cálculo de Enlace (“Link Budget”)

C X C
No No
Calculado Requerido

• Calculado - “Link Budget”

• Requerido - Característica do Modem


• No valor calculado deve ser adicionada margem de enlace para garantia de
desempenho no pior mês do ano.

• Margem de implementação do Modem

C , C , Eb
e BER (TEB)
N No No

Global
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04/11/23 172
Fenômenos da Propagação

 No Projeto do Enlace é de bom senso considerar que ele deva operar


satisfatoriamente sob severas condições de propagação

 Desta forma o projeto deve permitir um determinado nível de


“Imperfeições de Propagação” no Up-link e Down-link.

 Essa permissão é chamada Margem de Desvanecimento, também


conhecida como Margem de Fading ou “Fade Margin”

 Assim temos que:

 [C / N]mín = [C / N]CS – MD onde:

 CS significa Clear Sky


 MD é a Margem de desvanecimento em dB

 O valor de [C / N]mín é determinado pela TEB (BER) de Projeto

Global
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04/11/23 173
Margem de Desvanecimento

 A Margem de Desvanecimento (MD) depende:

 Da disponibilidade desejada

 Do desempenho desejado

 Do oçamento disponível

 Sempre que o valor de C /N do enlace for maior ou igual ao valor de [C /


N]mín teremos o serviço Disponível, mesmo que, em alguns instantes, com
uma TEB (BER) superior ao estabelecido no projeto

 Por outro lado, se o valor de C / N do enlace for menor que o valor de [C /


N]mín , o serviço estará Indisponível

 Na maior parte do tempo, ou seja, com o valor de C /N maior ou igual ao


valor de C / N de projeto com Clear Sky, é garantido que o serviço está
disponível e com uma TEB (BER) de desempenho nominal

Global
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04/11/23 174
Dimensionamento das Estações Terrenas

• Feito após cálculo de enlace

• Orientado pelo custo/benefício

• Cuidado: Quando aplicável efetuar cálculos para 02 diferentes enlaces


(A B e B A).

• Valores obtidos nos cálculos de enlace norteiam seleção de diâmetros


de antenas, potência de amplificadores e outros parâmetros.

Global
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04/11/23 175
Dimensionamento das Estações Terrenas

• Qualidade e confiabilidade (disponibilidade?)

• Necessidade de redundância na estação principal

• Dispensa ou não redundância nas remotas?

• Sobressalentes, partes e peças

• Plano de manutenção

• Plano e Estratégia de atendimento em caso de problemas

• A importância de um perfeito cálculo de enlace e melhor dimensionamento de


estações terrenas

Global
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04/11/23 176
Níveis de Disponibilidade da Rede, Considerações de
“Back-Ups” e Custos Associados

Global
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04/11/23 177
Disponibilidade do Enlace

 Qual o objetivo de projeto?

99,99
99,0

75 80 85 90 95 100
DISPONIBILIDADE

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04/11/23 178
Visão Geral de um Cálculo de Enlace e
Dimensionamento das Estações Terrenas

Global
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04/11/23 179
Cálculo do Enlace - Conceitos

 O que é?

 Também conhecido como “Link Budget”, tem como objetivo fornecer subsídios ao
projetista para que este, de posse dos resultados, possa dimensionar adequadamente
os recursos do Segmento Terrestre e Segmento Espacial a empregar no projeto.

 Importância

 O Cálculo de Enlace e o decorrente dimensionamento dos recursos são fundamentais


para garantir o desempenho do enlace dentro dos parâmetros técnicos e de
orçamento do projeto, alcançando-se assim a melhor relação custo x desempenho.

 Pré-requisitos

 Conhecimento dos princípios e fundamentos envolvidos nos enlaces via satélite, das
características técnicas do segmento espacial, do segmento terrestre e dos
fenômenos de propagação.

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04/11/23 180
Equações de Subida – Potência Irradiada

 PR = PT + GT – As + G’R onde:

? PR -> emissão desejada na faixa de freqüências determinada;

? PT -> potência em dBW entregue aos terminais da antena transmissora da


Estação Terrena T;

? GT -> ganho relativo de transmissão da antena;

? AS -> atenuação do espaço livre no Lance de Subida;

? G’R -> ganho da antena receptora do Satélite na direção da Estação


Terrena T

Global
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04/11/23 181
Equações de Subida – Potência Irradiada

 Potência Irradiada

 PR = EIRPE – As + G’R onde:

» EIRPE = PT + GT

Global
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04/11/23 182
Equações de Subida – Potência de Ruído

 N = kTSBRF onde:

? k -> Constante de Boltzmann (1,38 x 10-23 j/k);

? TS -> Temperatura equivalente de ruído nos terminais da antena


receptora do satélite S;

? BRF -> largura da faixa de freqüências desejada

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04/11/23 183
Equações de Subida – Cálculo de (C/NO)S

 (C/N)S = (EIRP)E – AS + G’R + 228,6 – 10 log TS – 10 log BRF

 Exprimindo-se N em função da Densidade Espectral Unilateral do Ruído Térmico (No)


como:

 N = NOBRF temos:

 (C/NO)S = (EIRP)E – AS + G’R + 228,6 – 10 log TS

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04/11/23 184
Equações de Subida – Outras Expressões de (C/NO)S

 (C/NO)S em função da Densidade de Fluxo de Potência no Satélite (DFPS)

 (DFPS) = PR – 10 log AEF onde:

? AEF -> área efetiva de recepção da antena do satélite

 G’R = 10 log 4π / λ2 + 10 log AEF relaciona o ganho G’R à área efetiva de recepção da
antena do satélite, onde:

? λ -> comprimento de onda associado à freqüência


considerada f (λf = 3 x 108m/s)

? 10 log 4π / λ2 -> usualmente interpretado como o ganho correspondente


a 1 m2 e representado por G (1m2)

 então:

 (DFPS) = (EIRP)E – AS + G’R - 10 log AEF ou:

 (DFPS) = (EIRP)E – AS + G (1m2)

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04/11/23 185
Equações de Subida – Outras Expressões de (C/N)S

 Revendo-se a equação

 (C/NO)S = (EIRP)E – AS + G’R + 228,6 – 10 log TS teremos:

 (C/NO)S = DFPS – G (1m2) + (G/T)S + 228,6 onde:

? (G/T)S = G’R - 10 log TS (Figura de Mérito do sistema de recepção do satélite)


expresso em dB/k

 Para exprimir (C/NO)S em função de DFPS , teremos então:

? (EIRP)E = DFPS + AS - G (1m2) e notamos:

 G’R depende da posição da Estação terrena T


 (C/NO)S aumenta na medida que a estação terrena T se localiza mais próxima do
centro do feixe de recepção da antena do satélite
 Para um dado valor de (C/NO)S , a DFPS produzida por uma estação terrena T,
localizada fora do centro do feixe de recepção da antena do satélite, deverá ser
maior que aquela produzida por uma estação localizada no centro do feixe

Global
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04/11/23 186
Equações de Subida – Outras Expressões de (C/N)S

 (C/NO)S em função da Densidade de Fluxo de Saturação no Satélite


(DFPSAT)

 DFPSAT é o valor da densidade de fluxo que satura o amplificador não-linear do satélite

 Corresponde a uma potencia PR à sua entrada

 Depende da posição da estação terrena T


 Pode ser definido para o centro do feixe de recepção da antena do satélite,
correspondendo à posição da estação T no centro deste feixe ou,
? Para o contorno do diagrama da antena que corresponda a uma queda de
x dB em relação ao máximo ganho, que corresponderá, também, a uma
posição da estação T fora da região de ganho máximo e,
? Associar-se a queda no ganho a um BACK-OFF (BO)E à entrada do
amplificador linear
 Teremos então:
? DFPS = DFPSAT - (BO)E e com:
? (G/T)S = G’R - 10 log TS temos:

 (C/NO)S = DFPSAT - (BO)E – G (1m2) + (G/T)S + 228,6

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04/11/23 187
Equação para Cálculo da EIRP de Subida

 Temos também que:

 (EIRP)E = DFPSAT - (BO)E + AS - G (1m2) e concluímos:

 Para um dado (BO)E o valor de (EIRP)E varia com a posição da estação terrena
T, pela variação de DFPSAT correspondente a esta posição

 Definimos então uma Vantagem Geográfica VGS, associada a estação terrena T:

 VGS = DFPSAT,máx - DFPSAT onde:

 DFPSAT,máx corresponde a uma estação terrena T no contorno de menor ganho

 Assim (EIRP)E , correspondente a uma dada estação terrena T também se


expressa por;

 (EIRP)E = DFPSAT,máx - (BO)E + AS - G (1m2) - VGS

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04/11/23 188
Equações de Descida – Cálculo de (C/N)D

 (C/N)D = (EIRP)S – AD + GR + 228,6 – 10 log TE – 10 log BRF onde:

 (EIRP)S -> potência isotropicamente irradiada pelo satélite em direção à estação terrena receptora
R, em dBW;

 AD -> atenuação de espaço livre no lance de descida, em dB

 GR -> ganho da estação terrena R na direção do satélite, em dBi

 TE -> temperatura equivalente de ruído nos terminais à antena da estação R

 Lembrando a relação entre N e No , aqui referidos ao ruído térmico no lance de


descida, temos:

 (C/NO)D = (EIRP)S – AD + (G/T)E + 228,6 onde:

 (G/T)E = GR - 10 log TE representa o fator de mérito da estação R

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04/11/23 189
Equações de Descida – Outras Expressões de (C/N)D

 (C/NO)D em função do EIRP do satélite na saturação (EIRP)SAT

 EIRPS = (EIRP)SAT - (BO)S onde:

? (BO)S representa o BACK-OFF de saída do amplificador linear do satélite


 Portanto:

? (C/NO)D = (EIRP)SAT - (BO)S – AD + (G/T)E + 228,6

 Aplicando-se o conceito de Vantagem Geográfica quanto à posição da


estação R sobre o valor de EIRPE teremos:

 (C/NO)D = (EIRP)SAT,mín. - (BO)S – AD + (G/T)E + 228,6 + VGD onde:

 VGD = EIRPSAT – EIRPSAT,mín e onde:

? (EIRP)SAT,mín corresponde a uma estação R localizada no contorno de


menor ganho associado à antena transmissora do satélite, para
o qual se tem o valor mínimo de (EIRP)SAT
Global
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04/11/23 190
Combinação dos Efeitos do Ruído Térmico na Subida e Descida

 (C/NO)t = PRD / ( ( NO)S + ( NO)D ) onde:

 (C/NO)t - > razão portadora / densidade espectral unilateral de ruído térmico total

 PRD - > potência da emissão desejada, recebida na saída da antena da estação R

 (NO)S - > densidade espectral unilateral de ruído térmico no lance de subida, na


saída da antena da estação R

 (NO)D - > densidade espectral unilateral de ruído térmico no lance de subida, na


saída da antena da estação R

Global
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04/11/23 191
A Intermodulação

 No enlace satélite há dois pontos onde se produzem intermodulações:

 Amplificador de Potência da estação terrena (Uplink)

 Amplificador de Potência do Transponder (Downlink)

 Quando uma única portadora é amplificada ocorre a chamada distorção não


linear (produtora de harmônicos)

 Quando várias portadoras compartilham o mesmo amplificador não-linear,


ocorre a distorção de intermodulação

 Em qualquer dos casos, o fenômeno só ocorre quando mais de uma portadora


é amplificada

Global
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04/11/23 192
Harmônicos e Intermodulação

Global
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04/11/23 193
Produtos da Intermodulação

Global
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04/11/23 194
Produtos de Intermodulação no Transponder

 Quando n portadoras compartilham o mesmo amplificador de potência, na saída


deste é possível identificar n parcelas que estão em correspondência bi-unívoca
com as n portadoras de entrada ( função inerente ao processo de amplificação).

 Além disso há, na saída, produtos de intermodulação que ocupam a mesma


faixa de freqüências das portadoras.

 Estes produtos se constituem assim em perturbação indesejável para as


portadoras de interesse, e correspondem ao que se denomina Ruído de
Intermodulação (IM e IMO).

 Este ruído se adiciona aos ruídos térmico de subida (N S e NOS) e descida (ND e
NOD), e às demais contribuições de ruído no enlace.

 Empregando-se o recurso de BACK-OFF de saída (recuo), levamos o


amplificador a operar na região linear e, dessa forma, mantemos o patamar de
ruído de intermodulação sob controle.

Global
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04/11/23 195
Intermodulação Introduzida pelo Amplificador Não-linear do Satélite

PORTADORAS
PORTADORAS DESEJADAS
Amplificador +
Não-linear
INTERMODULAÇÃO

Global
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04/11/23 196
Curva de Transferência do Transponder

EIRP de
descida
Ponto de Saturação

y2

y1

EIRP de
x1 x2 0 subida
back-off = recuo em dB

• Quem dita o ponto de operação do transponder é a EIRP de subida Global


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04/11/23 197
Razão entre Portadora e Intermodulação

Global
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04/11/23 198
Ordens de Intermodulação

Global
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04/11/23 199
Intermodulação no Amplificador de Potência da Estação Terrena

 Para mais de uma portadora, também utilizamos o recurso de BACK-OFF de


saída

 O fabricante (e o proprietário do satélite?) deve especificar com clareza o valor


do BACK-OFF de saída a ser usado

 Grande parte dos atuais amplificadores de maior potência já incorporam


Linearizadores para diminuir esse valor.

 NO caso de HPA’s em operação poderemos, sempre que necessário, estudar a


viabilidade de uso de Linearizadores .

Global
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04/11/23 200
Otimização do Ponto de Operação do Amplificador Não-linear

Global
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04/11/23 201
Segmento Terrestre - Equipamentos e Composição das
Estações Terrenas para Diferentes Aplicações

Global
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04/11/23 202
Segmento Terrestre

UP-LINK
DOWN-LINK
UP-LINK DOWN-LINK

SEGMENTO TERRESTRE
Global
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04/11/23 203
Hardware de uma Estação Terrena

 O sub-sistema de antena
 Amplificadores de baixo ruído e chaveamento
 Conversores de descida e chaveamento
 Distribuição de FI
 Modems e chaveamento
 Equipamentos de BB e processamento digital de sinais
 Conversores de subida e chaveamento
 Combinação de FI
 Amplificadores de potência
 Interfaces

Global
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04/11/23 204
Diagrama em Blocos de uma Estação Terrena

UP - LINK

banda básica
Interface em

CONVERSOR AMP.
MODULADOR DE DE
SUBIDA POTÊNCIA

DOWN - LINK

banda básica
Interface em
CONVERSOR
ABR DE DEMOD.
DESCIDA

Global
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04/11/23 205
Estação Terrena lado TX - Diagrama Funcional

EIRPS
GT
TX
(cabo coaxial
ou
ALT guia de onda)

AP

RF

CS
Modulador
FPF
RU Rb RS FI FI
HW
MUX FEC TX MOD
Usuário

Taxa de Taxa de Taxa de Portadora


usuário bit símbolos modulada
Global
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04/11/23 206
Estação Terrena lado RX Diagrama Funcional

Gr
RX

ALT

ABR

RF Tudo na polarização
recebida
C.D.
Demodulador
FPF
RU Rb RS FI FI
HW
MUX FEC RX DEM
Usuário

Taxa de Taxa de Taxa de Portadora


usuário bit símbolos modulada
Global
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04/11/23 207
Antenas para Comunicações via Satélite

PRINCIPAIS TIPOS
 CASSEGRAIN
 FOCAL POINT

 GREGORIANA
 OFF-SET

Global
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04/11/23 208
Componentes das Antenas

• Alimentador (FEED)

• Refletor Principal

• Sub-Refletor (No caso de Antena Duplo-Refletora)

• Orthomode (OMT)

• Filtro Rejeita-Transmissão na Recepção

• Estrutura Traseira

Global
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04/11/23 209
Principais Características das Antenas

Faixa de Freqüência de Operação

Coeficiente de Onda Estacionária (VSWR)

Polarização

Ganho

Diagrama de Irradiação

Relação Frente-Costa

Temperatura Equivalente de Ruído

Global
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04/11/23 210
Ângulo de Off-Set da Antena

O O
26O

Global
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04/11/23 211
Principais Tipos de Feeds (alimentadores)

Global
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04/11/23 212
Principais Tipos de Feeds (alimentadores)

Só Rx –1 porta – V ou H

Só Rx –2 portas – V ou H

Tx-V com Rx-H


Tx/Rx – 2 portas OU
Tx-H com Rx-V

Tx-V com Rx-H


Tx/Rx – 4 portas E
Tx-H com Rx-V
Global
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04/11/23 213
Exemplo de Feed TX/RX Ajustado para Polarização A

TRF (filtro rejeita-transmissão)


LNB

Saída RX polarização H

Entrada TX polarização V

Guia de Onda Flexivel OMT Feed


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04/11/23 214
Tipos de Amplificadores de Potência

Amplificadores a Estado Sólido (SSPA) - PA’s

Amplificadores a TWT (Travelling Wave Tube) - MPA’s

Amplificadores a Klystron - HPA’s

Global
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04/11/23 215
Principais Características dos Amplificadores de Potência

- Potência de Saída

- Ganho

- Resposta em Freqüência

- Back-Off

- Intermodulação

Global
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04/11/23 216
Exemplos de Amplificadores de Potência existentes no mercado

Global
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04/11/23 217
Conversor de Subida

Tipos:

- A Cristal
- Sintetizados

1 GHz

70 MHz 6 GHz

Ampl. Ampl.
FI

1º OSC. 2º OSC.

Global
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04/11/23 218
Configurações Típicas dos Amplificadores de Baixo Ruído

4 GHz 4 GHz
LNA
Down
G converter
RF RF

4 GHz 1 GHz
LNB
G

RF O.L. BANDA L

4 GHz 70 MHz
LNC
G

RF O.L. O.L. FI
Global
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04/11/23 219
Exemplo de LNBs

Global
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04/11/23 220
Exemplo de LNC

Global
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04/11/23 221
Conversor de Descida

Tipos:

- A Cristal
- Sintetizados
1 GHz

70 MHz
4 GHz

Ampl.

1º OSC. 2º OSC.

Global
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04/11/23 222
Modem

Técnica de Modulação em Fase PSK (ex.: BPSK, QPSK E 8PSK)

Transmissão Digital com Taxas Fixas ou Variáveis

Código Corretores de Erros (FEC - Forward Error Correction)

Freqüência de Saída do Modem é na Faixa de 70 MHz +/- 18 MHz

Interfaces Mais Utilizadas RS-232, V-25, V-36 e G-703

Redundância de N+1, N Variando de 1 à 8 (típico)


Global
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04/11/23 223
Estações Terrenas Fixas

Global
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04/11/23 224
Estação Terrena Fixa para Up-Link de TV

Global
VSAT
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04/11/23 225
Estações Terrenas Transportáveis

Global
VSAT
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04/11/23 226
Estação Terrena Transportável

Global
VSAT
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04/11/23 227
SNG's

Global
VSAT
Forum

04/11/23 228
Satellite News Gathering - SNG

Trata-se de transmissão temporária e ocasional com


conteúdo de curta duração de TV ou ÁUDIO para
finalidades de Broadcasting, utilizando Estações
Terrenas portáteis ou transportáveis para Up-Links.

Essas estações terrenas quando em operação se


enquadram na estrutura regulatória como Estações
Fixas para FSS.

Global
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Forum

04/11/23 229
Ilustração de Enlace com uso de SNG

Global
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04/11/23 230
Fly-Aways

Global
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04/11/23 231
Fly-Aways

•Tamanho pequeno, de forma que se acomode no bagageiro de um avião.


• De fácil instalação (15-20 minutos)
• Configuração flexível
• Energia obtida de um pequeno gerador (3 a 5KW).
• Interfaces para redes terrestres de dados ou de telefonia celular digital (CDMA o GSM).

Global
VSAT
Forum

04/11/23 232
TVRO

Global
VSAT
Forum

04/11/23 233
TVRO

Global
VSAT
Forum

04/11/23 234
REDES VSAT

Global
VSAT
Forum

04/11/23 235
Componentes, variáveis e serviços da HUB

• Acesso à HUB - Portas da HUB


• Protocolos de usuário aceitos pela HUB
• Tratamento de protocolos de usuário
• “Spoofing”
• Composição do outbound
• Acesso ao segmento espacial
• BB, FI e RF
• Gerenciamento da rede
• Interface gráfica / Menus
• Configuração
• Ativações, operação e manutenção
Global
VSAT
Forum

04/11/23 236
Diagrama em Blocos de uma Estação HUB típica canal de retorno

TCP Spoofing

DVB
IP
TCP
Encapsulator Modulator

1
Policy Router 10/100 BaseT
:
IP
DVB Modulator 1
Encapsulator

70-140 MHz IF Tx
(Back-up)
(Back-up)
10/100 BaseT

10MHz Ref. 1:1 GPS


Receiver

1:1 Timing &


Ethernet Hub Distribution
Program Clock Ref. Unit
Clock

NCC GCU D
RNCC Ethernet MF-TDMA L-Band Rx
Rede I
Switch Demodulator
V
10/100 BaseT 1

NMS PC
GCU
10 BaseT MF-TDMA
Demodulator
N
Global
VSAT
Forum

04/11/23 237
Exemplo de Uplink para Dupla Polarização

Global
VSAT
Forum

04/11/23 238
Componentes da VSAT

Outdoor
Unit
(ODU)

Indoor Unit
(IDU)

Global
VSAT
Forum

04/11/23 239
Componentes da ODU

REFLETOR

CORNETA

OMT

LNB

SUPORTE
PA

Global
VSAT
Forum

04/11/23 240
VSAT Típica

Ethernet
Switch
10 BaseT

Banda L (950-1450 MHz ou mais)


Rx 24 VDC
U.I. LNB
Entrada de FI na U.I. WR75
Tx
vdc)

Saida de FI para o BUC


em Banda L WR75

U.E. - Block Up-Converter


BUC

Global
VSAT
Forum

04/11/23 241
Diagrama em Blocos de uma VSAT

TDMA & BPU


TDMA
w/TURBO
BUC MOD
CODE

EXTERNAL BUS 10/100 Rede do


DRO LNB COTS DVB DVB DEMUX BaseT
FIFO INTERFACE PROCESSOR
DEMOD ETHERNET Cliente

U.E. POWER
SUPPLY
SDRAM U.I.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 242
Redes VSAT e Segmentação

Remote
Gateway

DVB IN IP LAN
PSTN
Local ISP

100BaseT
Router Rede
Corporativa
SOHO
Internet
Backbone Global
VSAT
Forum

04/11/23 243
Up Links de TV Digital

Global
VSAT
Forum

04/11/23 244
Diagrama em Blocos de Estação Terrena Típica (Médio/grande porte)

Global
VSAT
Forum

04/11/23 245
Exemplo de componentes típicos de uma Estação Terrena

Item Opções Típicas


Antenna 4.5 Meter
6.1 Meter
7.2 Meter
8.1 Meter
9.0 Meter
High Power Amplifier 170 Watts TWT C-band
400 Watts TWT C-band
700 Watts TWT C-band
125 Watts TWT Ku-band
300 Watts TWT Ku-band
600 Watts TWT Ku-band
Up Converter 1:1 to 1:4
Down Converter 1:1 to 1:4
Uplink Power Control (Rain FadeCompensation) Beacon Mode
Demodulator AGC Mode (loopback)
Loopback Testing RF Loop Test Translator
Earth Station Management System Operations Level
Enterprise Level
Remote Workstation
Global
VSAT
Forum

04/11/23 246
Global
VSAT
Forum

04/11/23 247
Down Links de TV Digital

Global
VSAT
Forum

04/11/23 248
Global
VSAT
Forum

04/11/23 249
Global
VSAT
Forum

04/11/23 250
Interfaces e Conectividade com as Redes Terrestres

Global
VSAT
Forum

04/11/23 251
Interface com Redes Terrestres

Remote Point

Cable TV Net/Internet
HUB

WLL
/CELL
Rede Pública Internet
De Telefonia Backbone

Global
VSAT
Forum

04/11/23 252
Conceituação dos Padrões MPEG, MPEG-2, DVB,
DVB-S e DVB-S2

Global
VSAT
Forum

04/11/23 253
Digital Video Broadcasting

O projeto DVB é um consórcio líder de organizações


que envolve a ordem de 300 empresas de
broadcastings, fabricantes, operadores de redes,
desenvolvedores de software, organismos regulatórios
e outros em cerca de 35 países comprometidos em
projetar padrões globais para a entrega de serviços de
TV Digital e Dados
Devido aos padrões serem abertos, todos os fabricantes fazendo sistemas
compatíveis, é garantido que o equipamento DVB funcione com equipamentos
DVB de outro fabricante.

Padrões abertos deixam os fabricantes livres para implementarem serviços


inovativos e de valor agregado continuamente.
Não importa onde a tecnologia DVB seja desenvolvida. Ela é disponibilizada de
forma global.
Global
VSAT
Forum

04/11/23 254
DVB/MPEG2

O DVB / MPEG2 é um padrão mundial de arquitetura aberta para


compactação digital de sinal de vídeo, permitindo sua compatibilidade
independente do sistema de recepção de TV.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 255
DVB-RCS no Brasil

• O que é o DVB-RCS ?

• qual ou quais os objetivos do DVB-RCS ?

• quem são os principais players em DVB-RCS ?

• quais são as principais características do DVB-RCS ?

• e as aplicações ?

• quem já tem DVB-RCS no Brasil ?

• onde posso pesquisar sobre DVB-RCS ?

Global
VSAT
Forum

04/11/23 256
O canal de retorno

Global
VSAT
Forum

04/11/23 257
VSATs - Redes Broadband

Remote
Gateway

DVB IN IP LAN
PSTN
Local ISP

100BaseT
Router Rede
Corporativa
SOHO
Internet
Backbone Global
VSAT
Forum

04/11/23 258
O Padrão DVB-RCS e o Padrão DOCSIS

Global
VSAT
Forum

04/11/23 259
DVB-RCS

DVB-RCS: O Padrão que chega para integração, redução de custos e


viabilização de negócios

Global
VSAT
Forum

04/11/23 260
IP Multicast Via Satélite, MPEG-4 e H.264

Global
VSAT
Forum

04/11/23 261
UNICAST X MULTICAST X BROADCAST

 UNICAST

 Envia múltiplas cópias de dados, uma para cada um dos receptores.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 262
UNICAST X MULTICAST X BROADCAST

 MULTICAST

 Envia uma única copia de dados para múltiplos receptores. Cada pacote existe
somente uma vez em uma das redes.

 Permite a cada máquina optar se deseja participar.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 263
UNICAST X MULTICAST X BROADCAST

 BROADCAST

 Envia uma cópia de dados, todos recebem, mas apenas um destinatário


processa esse dado.

 Consome recurso em todas as máquinas.

 Não ultrapassa o roteador (Domínio de Broadcast).

Global
VSAT
Forum

04/11/23 264
MULTICAST

 CARACTERÍSTICAS

 Multicast não é orientado à conexão.

 Não garante a entrega para todos os membros do grupo e nem que cheguem na mesma
ordem em que foram transmitidos.

 Utiliza um endereço de grupo no campo de endereço de destino no cabeçalho IP, no lugar


do endereço unicast.

 EXEMPLOS

 Base de dados : todas as cópias de um arquivo são atualizadas simultaneamente.

 Grupo de trabalho em tempo real - troca de arquivos/gráficos

Global
VSAT
Forum

04/11/23 265
MULTICAST

 ENDEREÇAMENTO

 Os endereços de classe D (1110 nos bits mais significativo e os demais bits para
identificação de grupo).

 Abrange de 224.0.0.0 a 239.255.255.255

 IANA (Internet Assigned Number Authority) mantém uma lista de endereços IP de


multicast registrados.

 Alguns endereços conhecidos:


 224.0.0.1 --> Todos os hosts nesta sub-rede que pertencem
a um grupo
 224.0.0.2 --> Todos os roteadores nesta sub-rede
 224.0.0.4 --> Todos os roteadores DVMRP
 224.0.0.5 --> Todos os roteadores MOSPF
 Um endereço de Multicast é assinalado a um conjunto de receptores (hosts) que definem
um grupo de multicast.

 Um remetente usa endereço de multicast como endereço IP de destino de um pacote a


ser transmitido para todos os membros de um grupo.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 266
IGMP – Internet Group Management Protocol

 CARACTERÍSTICAS

 Permite que um host informe seus roteadores locais que ele deseja receber
transmissões endereçadas a um determinado grupo de multicast --> associar-
se a um grupo.

 Os roteadores também usam este protocolo para saber se existem membros de


grupos ativos nas sub-redes diretamente conectadas.

 Utiliza datagramas IP para transportar as mensagens.

 O IGMP foi cuidadosamente projetado para evitar congestionamento


da rede local.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 267
Redes de Distribuição de Conteúdo

nd s real-time Internet access


b ou s pluents
in est gm service (the PULL mode
u d
reqowle accessway, for today’s
kn
ac interactive application set)
-
s ite
r
ub to
e/h ribu
s t
ou is
reh nt d nd
ou ime ests
/
wa onte b
in l-t qu
c
reaet retent
n n
ter co
In

ou l-tim con
Int requ
rea rnet ests
tbo e ten
e

un
near-to-real-time Internet

con
Int tent
ou rnet/upd

d
tbo ca ate
I N T E R N E T

e s
delivery to cache

un che s
(via a true PUSH mode)

t/
—could also include real-time
(true webcasting) services -
site ast
k ic
k ios ult
le h m es
s ing bot mod
y
Tecnicas combinadas PUSH e PULL an ng in icast
ivi n
ce nd u
para entrega de conteudo re a

Global
VSAT
Forum

04/11/23 268
Redes de Distribuição de Conteúdo

 CDN = Content Distribuition Network

 compreende o conjunto de sites usado para melhorar o desempenho das


aplicações baseadas na web

 Problema: há hoje em dia muitos sites provedores de informação e a demanda


por informação cresceu muito. Em muitos casos ocorre congestionamento no
caminho de pesquisa, causando demora inaceitável no envio

 Solução: criar servidores substitutos de apoio

SERVIDOR
SUBSTITUTO

CAMINHO CONGESTIONADO
CA SERVIDOR
M
IN
HO ORIGINAL
LI
VR
E

SERVIDOR
SUBSTITUTO
Global
VSAT
Forum

04/11/23 269
DBS, BSS e DTH

Global
VSAT
Forum

04/11/23 270
Digital Broadcasting Satellite

Muitos países em torno do mundo adotaram DVB


como o padrão para televisão digital. Existem três
tipos de transmissão de DVB: terrestre, satélite, e
cabo.
Todos os três padrões serão implementados para
transmissão de TV digital.
No Brasil, o DVB-S foi adotado como padrão para
transmissão de TV digital via satélite.
O satélite, por oferecer a maior área de cobertura
de radiodifusão disponível, permite ampla
divulgação de conteúdo para desenvolvimento de
massa.
Global
VSAT
Forum

04/11/23 271
DTH (Direct to Home) – TV por Assinatura via Satélite

Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura via


Satélite – DTH
O Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por
Assinatura via Satélite é uma das modalidades de serviços que
tem como objetivo a distribuição de sinais de televisão ou de
áudio, bem como de ambos, através de satélites, a assinantes
localizados na área de prestação de serviço.

Imagem e Som

Estação DTH TX
Global
VSAT
Forum

04/11/23 272
TV por Assinatura via Satélite – DTH

• SKY
• DirecTV ( agora SKY ? )
•TECSAT (?)
• ASTRAL (?)
• NOVOS CANDIDATOS: EXISTEM ? QUEM SÃO ELES?
• PRESTARÃO NOVOS SERVIÇOS EM BANDA LARGA, MULTIMIDIA
E INTERNET ?
• ADOTARÃO O DVB-RCS ?
• QUE TIPOS DE SURPRESAS SÃO ESPERADAS ?
• VoIP PODE SER UMA DELAS ?
Global
VSAT
Forum

04/11/23 273
DTH – Internet & Multimidia – Visão Negocial

- Próximos pacotes DTH incluirão serviços AIM (Advanced Internet


Media)

- Serviços baseados em protocolos internet e tem como alvo


proprietários de TV, de PC e usuários de multimídia e internet

- Os serviços AIM atingirão o valor de mais de US$ 1 bilhão em 2000

- A primeira empresa a lançar o serviço foi a HNS com o DIRECPC

- Assimetria do tráfego em conjunto com característica de


broadcasting do satélite é bem explorada

- Protocolos não orientados à conexão


Global
VSAT
Forum

04/11/23 274
Teleportos

Global
VSAT
Forum

04/11/23 275
Teleportos

Global
VSAT
Forum

04/11/23 276
Teleportos

Global
VSAT
Forum

04/11/23 277
Teleportos

São “portos de telecomunicações

Ou “portos” para comunicações à distância

São “CENTROS DE OPERAÇÕES” ou “COMPLEXOS DE


TELECOMUNICAÇÕES” estrategicamente instalados que atuam
como “GATEWAYS” para conectar os canais e circuitos via satélite
com os canais e circuitos que utilizam as infraestruturas de fibras
ópticas e rádio terrestres

Funcionando como uma ponte que liga TERRA -> ESPAÇO e/ou
ESPAÇO->TERRA, os teleportos são soluções atrativas para que as
empresas de broadcasting, cable-casting, multicasting e operadoras de
redes públicas e privadas terceirizam uma atividade “non core” e que é
CRÍTICA para os seus negócios.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 278
Teleportos

Por exemplo, os teleportos transportam e entregam programas de rádio e TV à diversas


audiências em todo o planeta.
Os teleportos também possibilitam que regiões remotas e/ou subdesenvolvidas tenham
acesso à conexões INTERNET e REDES CORPORATIVAS de alta qualidade.
Os teleportos tem sido pioneiros desde os anos 60, na “importação”e “exportação” de carga
sem peso: a informação. Já naquela época, o conceito de teleporto demonstrava uma
habilidade única para cruzar fronteiras e categorias industriais.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 279
Teleportos

Concentram enlaces satélites e enlaces terrestres.

São escolhidos locais com baixa interferência e, em grande parte,


utilizam muros com blindagens de RF.

Atendem clientes que não necessitam de serviços “full-time”

Atendem clientes que por diversas


razões não querem possuir
estações terrenas próprias.

Uma parte importante de um “negócio de teleporto” é a oferta


de serviços de valor agregado tais como “turn-around”,
conversão de formatos, atendimento com SNGs, etc...

Global
VSAT
Forum

04/11/23 280
Teleportos – Visão Global

- Solução viável para muitas aplicações

- Mercado praticamente inexplorado no Brasil

- Razoável instalação de teleportos nas capitais / cidades com mais de 300


mil habitantes (Bussiness Plan)

- Mini-teleportos para nichos específicos

- Múltiplos meios de transmissão se ligam aos teleportos


(outros teleportos, fibras, rádio terrestres, E.T’s, SNG’S, FLY-AWAYS e
outros)

Global
VSAT
Forum

04/11/23 281
Teleportos – Visão Global

Instalações modernas e
equipadas para:

•Serviços de transmissão via


satélite full time
•Geração de programas
•Turnarounds
•Data carriers
•Distribuição SCPC e MCPC de
canais de TV
•Conexão via fibra óptica e
microondas
•Acesso a diferentes satélites
•Atendimento 24/7

Global
VSAT
Forum

04/11/23 282
Provedores de Segmento Espacial no Brasil

Global
VSAT
Forum

04/11/23 283
Cessão de Segmento Espacial

O provimento de capacidade espacial é oferecido por entidades


detentoras do direito de exploração de satélite brasileiro ou estrangeiro
para o transporte de sinais de telecomunicações. A resolução n° 220, de
05/04/2000, aprova o regulamento que dispõe sobre as condições para
conferir o Direito de Exploração de Satélite brasileiro ou estrangeiro.
A prestação de serviços de telecomunicações utilizando satélite é
realizada por entidade que detém concessão, permissão ou autorização
para prestação de serviços de telecomunicações.
Aluguel de transponder
Serviços Permanentes
Serviços Ocasionais
Locação de faixa de satélite
Global
VSAT
Forum

04/11/23 284
Operadoras de Satélite no Brasil

Global
VSAT
Forum

04/11/23 285
Provedores de Segmento Terrestre

Global
VSAT
Forum

04/11/23 286
Provedores de Segmento Terrestre

 EMS
 Tandberg
 HUGHES
 ND SATCOM
 NERA
 NEWTEC
 SHIRON
 VIASAT
 SCOPUS
OUTROS
Global
VSAT
Forum

04/11/23 287
Projeto de Sistema / Aspectos Gerais X Metodologia

Global
VSAT
Forum

04/11/23 288
Projetos de Sistemas – Conceitos Básicos

• O que é um projeto de sistemas?

• Filosofias de Projeto
•Abordagem Tecnológica
•Abordagem pelos requisitos do usuário
Vantagem da abordagem dirigida pela tecnologia:
• cronogramas de implantação mais curtos
• Vantagem da abordagem dirigida pelos requisitos do cliente:
• maior probabilidade de atingir os objetivos e expectativas do
cliente
• Estudo de requisitos do cliente:
• Primeiro passo
• Sequência lógica de projeto:
• Disciplina a ser seguida para o sucesso

Global
VSAT
Forum

04/11/23 289
Necessidades do Cliente

• O Projetista deve, em primeiro lugar, entender negócios do cliente e


contexto político / estratégico da rede

• Pontos a serem interligados - Topologia da Rede

• Tipos de Aplicações / Informações a serem transportadas

• Estudo de tráfego por aplicação

• Qualidades de Serviço: QoS

• Tempos de respostas esperados

• Taxa de erro de bit esperada

• Disponibilidade esperada Global


VSAT
Forum

04/11/23 290
Expectativas do Cliente

• Preços

• Prazos

• Condições Gerais

• Assistência Técnica

• Suporte / Assessoria em Geral

• Segurança

• Garantia de Qualidade

Global
VSAT
Forum

04/11/23 291
Alternativas de Mercado

• One Stop Shop é um “must”

• Prestador de Serviço ou Algoz?

• Provedor de solução de verdade!

• O que o cliente que é solução!

• Opções em termos de operadoras

• A importância de um excelente “Account-Manager” no projeto

• A extrema importância de um excelente “TC” - Consultor Técnico no


projeto

Global
VSAT
Forum

04/11/23 292
Planejamento de uma Rede

“MÉTODO DAS 12 TAREFAS (12 TASKs)

• TASK 1: Definição das exigências / Análise das necessidades


• TASK 2: Linha básica do sistema
• TASK 3: Projeto de sistema
• TASK 4: Análise de confiabilidade
• TASK 5: Especificações do sistema
• TASK 6: Legalização do sistema
• TASK 7: Implantação
• TASK 8: Testes / Ativação operacional
• TASK 9: Documentação e treinamento
• TASK 10: Operação e manutenção
• TASK 11: Suporte contínuo ao cliente / Pós-venda de excelência
• TASK 12: “Olho” nos concorrentes para não perder o cliente
Global
VSAT
Forum

04/11/23 293
Implantação: Seqüência prática da assinatura do
contrato até a ativação comercial da rede

Global
VSAT
Forum

04/11/23 294
Principais Etapas da Implantação

• Projeto de Sistemas
• Reserva de Segmento Espacial
• Cálculo de Enlace
• Dimensionamento das estações terrenas
• Contratação de segmento espacial
• Contratação de segmento terrestre
• “Site-Survey” / Marcação do ponto Sat
• Análise de interferências
• Testes de interferências em campo
• Coordenação de freqüências
Global
VSAT
Forum

04/11/23 295
Principais Etapas da Implantação

• Confecção de infra-estrutura civil e elétrica


• Projeto de instalação
• Logística de campo
• Transporte
• Instalação
• Ajustes
• Testes pré-aprovação
• Testes mandatórios / comissionamentos
• Ativação da estação terrena
• Testes fim-a-fim - Parametrização
• Ativação “à quente” / Migração de serviço Global
VSAT
Forum

04/11/23 296
Principais Componentes do Kit de Campo para Implantação

 Itens necessários para a montagem e alinhamento da antena:

 Manuais de Instalação dos Equipamentos Envolvidos (Fabricantes)

 Instrumentos e ferramentas: 1. Bússola;  2. GPS ; 3. Satfinder digital ; 4. Chaves de


boca ou estrela para montagem e fixação do suporte e da antena (veja recomendação
do Fabricante); 5. Chave de boca ou estrela para montagem do BUC e LNB (veja a
especificação desses fabricantes); 6. Chave Allen ; 7. Chave de fenda ;  8. Alicate
especial para montagem do conector F profissional; 9. conjunto de conectores F; 10.
Cabo coaxial (alguns metros para treinamento de montagem de conector); 11. Fita de
auto-fusão; 12. Máquina fotográfica digital ( com cabo de conexão ao PC).

 Para que os instaladores possam aprender desde o início, é necessário que a antena
(conjunto), BUC, LNB, Alimentador estejam todos dentro da embalagem. O
treinamento começa verificando a integridade da caixa no campo, portanto, solicito
que essa situação possa ser demonstrada na prática.

 Mastro já chumbado para montagem da antena.

Global
VSAT
Forum

04/11/23 297
Documentação Técnica

• Imprescindível para quem vai efetuar a implantação, testes de


aceitação, ativação, operação e manutenção da rede.
- Manual de Projeto da Estação Terrena
- Manual de Instalação da Estação Terrena
- Manual da Estação Terrena (“As Built”)
- Manuais de Operação e Manutenção
- Manuais contendo resultados de testes mandatórios, de
alinhamento e de testes fim-a-fim (Raios X da Estação no momento
inicial de vida)

Global
VSAT
Forum

04/11/23 298
Testes da Implantação até a Ativação

• TESTES DE SUB-SISTEMAS
• TESTES DE SISTEMA: BB, FI, RF
• TESTES MANDATÓRIOS
• TESTES DE ALINHAMENTO
• TESTES DE APLICAÇÕES FIM-A-FIM

Global
VSAT
Forum

04/11/23 299
Testes Mandatórios

• Normalmente obrigatórios para garantir a qualidade das


portadoras presentes nos transponders.

• A estação terrena pode ser aprovada ou rejeitada nos testes


mandatórios

• Em caso de aprovação é emitida a autorização para ela acessar


o segmento espacial

• Em caso de reprovação, lista-se as pendências para serem


corrigidas, após o que é marcada a data para início de novos
testes.

• Mandatórios: Completos, Simplificados ou Simples Global

Comissionamento VSAT
Forum

04/11/23 300
Estudos de Casos Práticos

Global
VSAT
Forum

04/11/23 301
Recomendações Gerais

Global
VSAT
Forum

04/11/23 302

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