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TENDÊNCIAS E APLICAÇÕES
CURSO 1
Módulo 1 - Introdução ao 5G
5G e IoT
Tendências e Aplicações
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações – Finatel
5G e IoT
Tendências e Aplicações
Equipe Multidisciplinar
Bons estudos!
Vídeo 1 - Boas-vindas e apresentação do módulo
Lista de Ilustrações
Lista de Quadros
1G: Primeira Geração, Geração 1, First Generation GMSK: Gaussian Minimum Shift Keying
16QAM: 16 Quadrature Amplitude Modulation GPRS: General Packet Radio Service
2G: Segunda Geração, Geração 2, Second Generation GPS: Global Positioning System
2,5G: Segunda Geração e Meia, Geração 2,5, Second and a GSM: Global System for Mobile Telecommunications
Half Generation GSMA: Groupe Spéciale Mobile Association
3DTV: 3D television HD: High Definition
3G: Terceira Geração, Geração 3, Third Generation HEVC: High Efficiency Video Coding
3,5G: Terceira Geração e Meia, Geração 3,5, Third and a Half HetNet: Heterogeneous Network
Generation HSDPA: High Speed Downlink Packet Access
3GPP: 3rd Generation Partnership Project HSPA: High Speed Packet Access
4G: Quarta Geração, Geração 4, Fourth Generation HSPA+: High Speed Packet Access Plus
5G: Quinta Geração, Geração 5, Fifth Generation HSUPA: High Speed Uplink Packet Access
5GNOW: 5 Generation Non-Orthogonal Waveforms for Asyn-
th
HTTP: Hypertext Transfer Protocol
chronous Signaling IMT: International Mobile Telecommunications
64QAM: 64 Quadrature Amplitude Modulation IMT-Advanced: International Mobile Telecommunications – Advanced
8-PSK: Eight-Phase Shift Keying Inatel: Instituto Nacional de Telecomunicações
AAS: Active Antenna System IoT: Internet of Things
AMC: Adaptive Modulation and Coding IP: Internet Protocol
AMPS: Advanced Mobile Phone System IPTV: Internet Protocol television
ANDSF: Access Network Discovery and Selection Function ITU: International Telecommunication Union
ASA: Authorized Shared Access ITU-R: International Telecommunication Union - Radiocommuni-
BER: Bit Error Rate cation Sector
BS: Base Station LBS: Location Based Service
CA: Carrier Agregation LTE/SAE: Long Term Evolution/System Architecture Evolution
CAPEX: Low Capital Expenditure M2M: Machine to Machine
CDMA: Code Division Multiple Access MAC: Medium Access Control
CN: Core Network METIS: Mobile and wireless communications Enabler for the
CoMP: Coordinated Multipoint Twenty-twenty Information Society
CQI: Channel Quality Indicator MIMO: Multiple-Input Multiple-Output
CRR: Centro de Referência em Radiocomunicação MPA: Message Passing Algorithm
CS: Circuit Switch mMTC: Massive Machine-Type Communications
D2D: Device to Device MU-MIMO: Multi-User MIMO
DASH: Dynamic Adaptive Streaming NMT: Nordic Mobile Telecommunication System
DL: Downlink NOMA: Non-Orthogonal Multiple Access
EDGE: Enhanced Data Rates for Global Evolution Non-3GPP: não 3GPP
E-CID: enhanced cell ID OFDM: Orthogonal Frequency Division Multiplexing
E-UTRAN: Evolved Universal Terrestrial Radio Access OFDMA: Orthogonal Frequency Division Multiple Access
eICIC: Enhanced Inter-Cell Interference Coordination OMA: Orthogonal Multiple Access
eMBMS: Evolved Multimedia Broadcast Multicast Service OPEX: Operacional Expenditure
EOTDOA: Enhanced OTDOA OTDOA: Observed Time Difference Of Arrival
EPC: Evolved Packet Core OTT: Over The Top
EPS: Evolved Packet System PDMA: Pattern Division Multiple Access
eWINE: Elastic Wireless Networking Experimentation PHY: Física, Physical
FDD: Frequency Division Duplex PS: Packet Switch
FP7: Seventh Framework Programme QoE: Quality of Experiece
QoS: Quality of Service
RAN: Radio Access Network
RAT: Radio Access Technology
RF: Radio Frequency
RLAN: Radio Local Area Network
RFPM: Radio Frequency Pattern Match
RRM: Radio Resource Management
SAS: Security Assurance Specifications
SC-FDMA: Single Carrier Frequency Division Multiple Access
SCMA: Sparse Code Multiple Access
SIC: Successive Interference Cancelation
(SIC)-Amenable: Successive Interference Cancelation Multiple Access
SINR: Signal and Interference to Noise Ratio
STR: Simultaneous Transmission And Reception
TACS: Total Access Communications System
TDD: Time Division Duplex
TDMA: Time Division Multiple Access
TI: Tecnologia da Informação
UE: User Equipment
UL: Uplink
UTDOA: Uplink Time Difference Of Arrival
uMTC: Ultra-reliable Machine-Type Communications
UMTS: Universal Mobile Terrestrial System
UTRA: UMTS Terrestrial Radio Access
VoIP: Voice over IP
WCDMA: Wideband Code Division Multiple Access
Wi-Fi: Wireless Fidelity
WRAN: Wireless Regional Area Network
xMBB: Extreme Mobile Broadband
Sumário
Anotações
12 Capítulo 1 - Introdução ao 5G
Capacidade plano de controle > 200 usuários por célula em estado Active em 5 MHz
HSS
PDN
S6a S6a
eNodeB
Uu S1-MME S10
MME MME
SGi PSTN
UE
S11
X2 S1-U IMS
SGi
S5/S8
S-GW P-GW
Rx+
Rx+
Uu S7
Plano de Controle PCRF
Plano de Usuário
UE
eNodeB Plano de Controle e Usuário
Anotações
Capítulo 1 - Introdução ao 5G 13
Taxa de transmissão de pico que suporta serviços e aplicações avançados com 100 Mbps
e 1 Gbps para usuários em alta e baixa mobilidade, respectivamente.
O Release 10, em atendimento aos requisitos, • O uso da arquitetura de múltiplos saltos, atra-
propõe: vés de retransmissores (Relaying);
• O uso de transmissão múltiplo ponto coordena-
• O suporte para banda de até 100 MHz fazendo da (CoMP, Coordinated Multipoint);
o uso de Agregação de Portadoras (CA, Carrier • O uso de redes heterogêneas (HetNet);
Agregation). Ou seja, agregam-se até 5 canais de • O uso de uma coordenação aprimorada de in-
20 MHz, totalizando uma banda de 100 MHz; terferência entre células (eICIC, Enhanced In-
• O uso de MIMO (Multiple Inputs Multiple Outputs) ter-Cell Interference Coordination).
8x2;
Anotações
14 Capítulo 1 - Introdução ao 5G
Anotações
Vídeo 2 – LTE/SAE, LTE-Advanced e LTE-Advanced Pro
Capítulo 2 - 5G, o que esperar desta tecnologia
Anotações
Capítulo 2 - 5G, o que esperar desta tecnologia 17
5G
4G
Dados em alta velocidade
3G
Voz (digital), vídeo-chamada e Internet Móvel
2G
Voz (digital) e Mensagens de Texto
1G - Voz Analógica
De acordo com o ITU-R e o IMT (International O relatório ITU-R M.2320 fornece informações
Mobile Telecommunications), o objetivo do 5G é via- sobre as tendências tecnológicas dos sistemas ter-
bilizar uma sociedade conectada de forma integra- restres IMT, desde o ano 2015. Ele inclui as carac-
da a partir de 2020, possibilitando reunir pessoas e terísticas técnicas e operacionais dos sistemas IMT,
coisas, dados, aplicações, sistemas de transporte e cuja evolução se dá por meio de avanços na tecnolo-
cidades em um ambiente de comunicações em rede gia, promovendo maior eficiência espectral. A reco-
inteligente. Tais objetivos podem ser observados nos mendação ITU-R M.2083 e o relatório ITU-R M.2376
dois relatórios e na recomendação que seguem: dizem respeito aos objetivos gerais do IMT-2020 e a
viabilidade técnica de implantação das tecnologias
• Relatório ITU-R M.2320 – Future technology 5G em bandas superiores a 6 GHz, respectivamente.
trends of terrestrial IMT systems (Novembro,
2014) [6];
• Recomendação ITU-R M.2083 – Framework
and overall objectives of the future develop-
ment of IMT for 2020 and beyond (Setembro,
2015) [7];
• Relatório ITU-R M.2376 – Technical feasibility of
IMT in bands above 6 GHz (Julho, 2015) [8].
Anotações
18 Capítulo 2 - 5G, o que esperar desta tecnologia
2.1 Requisitos do 5G
Quadro 2 - Requisitos do 5G
Requisitos do 5G
Taxa de dados de pico
Taxa de dados experimentada pelo usuário
Latência
Mobilidade
Densidade de conexão
Eficiência energética
Eficiência espectral
Capacidade de tráfego por área
Anotações
Capítulo 2 - 5G, o que esperar desta tecnologia 19
Anotações
20 Capítulo 2 - 5G, o que esperar desta tecnologia
20 100
10
1
Capacidade de Eficiência
tráfego por área espectral
(Mbps/m²) 10 3x (bps/Hz)
1 1x
0,1
1x
350
10x 400
Eficiência 100x 500
energética
da rede Mobilidade
(km/h)
105 10
106 1
IMT-2020
Densidade de conexão IMT-advanced
Latência (ms)
(dispositivos/km²)
Anotações
Capítulo 2 - 5G, o que esperar desta tecnologia 21
Outras definições de capacidade também se tor- (ou causado pelo homem), como por exemplo, a
nam necessárias para o IMT-2020, permitindo que o futu- perda de alimentação elétrica na rede;
ro do IMT (projeto pós IMT-2020) seja ainda mais flexível, • Segurança e privacidade: referem-se a várias áre-
confiável e seguro ao fornecer serviços nos cenários de as, por exemplo, criptografia e proteção de inte-
uso pretendidos. São também definições de capacidade: gridade dos dados e da sinalização do usuário,
bem como a privacidade do usuário final, impe-
• Flexibilidade de espectro e de banda: referem- dindo o rastreamento não autorizado e a prote-
-se à flexibilidade do projeto do sistema para que ção da rede contra hackers, fraudes, negação de
se permitam diferentes cenários. Em particular, é serviço, ataques man in the middle, etc.;
a capacidade de operar em diferentes faixas de • Tempo de vida operacional: refere-se ao tempo
frequência, incluindo as mais altas e também as de operação por capacidade de energia arma-
larguras de banda maiores do que as atuais; zenada. Isto é particularmente importante para
• Confiabilidade: refere-se à capacidade de pro- machine-type, que requerem uma vida de bate-
ver um determinado serviço com um alto nível ria muito longa (por exemplo, acima de 10 anos)
de disponibilidade; e cuja manutenção regular é difícil devido a ra-
• Resiliência: refere-se à habilidade da rede operar zões econômicas ou logística.
corretamente durante e após um distúrbio natural
Anotações
22 Capítulo 2 - 5G, o que esperar desta tecnologia
2.3 Cenários
O IMT prevê expandir e suportar diversos ce- Alguns exemplos incluem o controle remoto de
nários de uso e aplicações com ampla variedade de processos industriais e de produção, procedi-
recursos, os quais terão continuidade para além do mentos cirúrgicos à distância, veículos autôno-
projeto IMT-2020. Os cenários incluem: mos e operações de resgate e segurança.
• Banda larga móvel aprimorada: a banda lar- A Figura 4 ilustra este cenário e nela obser-
ga móvel aborda os casos de uso centrados vam-se os requisitos de maior importância: latência e
no usuário para acesso a conteúdo, serviços mobilidade, para permitir segurança em alguns tipos
e dados multimídia. Esse cenário aprimorado de aplicações. A taxa de dados de Pico e a taxa de
possibilitará novas aplicações e requisitos de dados experimentada pelo usuário não fazem parte
capacidade para aperfeiçoar o desempenho e do grupo de requisitos de maior importância nesse
a experiência do usuário. cenário.
O padrão abrange uma variedade de casos, in- • Comunicação machine-type massiva: esse caso
cluindo ampla área de cobertura e utilização de hots- de uso é caracterizado por um número grande
pots, ambos com requisitos diferentes entre si. Para de dispositivos conectados, os quais normal-
o primeiro caso, é desejável ampliar a área de cober- mente transmitem um volume relativamente
tura e fornecer suporte à mobilidades média e alta, baixo de dados não sensíveis a atraso. É neces-
visto que pretende-se oferecer alta taxa de dados sário que os dispositivos sejam de baixo custo
aos usuários. Já para o segundo caso, a utilização e tenham uma duração de bateria muito longa.
de hotspots eleva a taxa de transmissão. Este fator é
favorecido, uma vez, neste cenário, os usuários pos- Novamente, pela Figura 4 observa-se este
suem baixa mobilidade. cenário.
A Figura 4 ilustrou o cenário banda larga mó- Cenários isolados como alta vazão, baixa latên-
vel aprimorada. Nela também é possível perceber a cia e acesso em áreas remotas também estão previs-
utilização hotspot. Em banda larga móvel aprimorada tos e espera-se uma grande diversidade de aplica-
(na cor verde), observa-se que as capacidades mais ções associadas a eles [9].
importantes são eficiência energética da rede, ca-
pacidade de tráfego por área, taxa de dados, taxa
de dados experimentada pelo usuário, eficiência
espectral e mobilidade. Já no caso da utilização de
hotspots, a capacidade mais importante seria taxa de
dados experimentada pelo usuário, enquanto que a
mobilidade teria importância média ou baixa. Glossário
Anotações
Capítulo 2 - 5G, o que esperar desta tecnologia 23
Anotações
24 Capítulo 2 - 5G, o que esperar desta tecnologia
Anotações
Capítulo 2 - 5G, o que esperar desta tecnologia 25
Gigabytes em segundos
Voz
Realidade aumentada
Carros autônomos
Apartamento
Residencial 3,2 T / 130 G 106 10 a 20 1024 / 512 - 1 km² 3,2 T / 130 G 106
Denso
7 a 14 G
Trabalho Escritório 15 T / 2 T 750.000 20 1024 / 512 - 500 a 1000 m² 375 a 750
1a2G
Trem de alta
1,6 T / 500 G 700.000 50 15 / 15 500 1500 m² 2,4 G / 0,75 G 1000
velocidade
Anotações
Quiz 1
Chegou a hora de fazer um pequeno teste para avaliar o que você
aprendeu. Responda as questões abaixo e confira as respostas
corretas no final do livro.
a) São sistemas de capacidade b) São sistemas de capacidade e c) São sistemas “all IP” por d) São sistemas de baixa
melhorada e possuem controle de controle de potência avançados. A possuírem um núcleo de rede capacidade e não há controle
potência. A modulação é digital e modulação é digital e são dois os todo baseado no protocolo IP. A de potência. A modulação é
são dois os esquemas de acesso esquemas de acesso empregados: modulação é digital e utiliza dois analógica e o esquema de acesso
empregados: TDMA e o CDMA. CDMA e WCDMA. Suporta uma esquemas de acesso: OFDMA e SC- empregado é o FDMA. O serviço
Suporta os serviços de voz, texto variedade de serviços: voz, texto FDMA. Suporta uma variedade de oferecido é conversacional (voz) e a
(SMS, Short Message Service) e (SMS, Short Message Service) e serviços de dados em banda larga. alocação de canais é feita de forma
dados em pequena taxa. dados em banda larga. dedicada. Os canais são estreitos,
com abertura entre 25 e 30 kHz.
a) O LTE/SAE trabalha com o canal b) Flexibilidade de espectro, c) O LTE/SAE trabalha com o d) Flexibilidade de espectro,
de 5 MHz, permitindo que ele seja permitindo o uso de canais de canal de 1,4 MHz, permitindo que permitindo o uso de canais de
compatível com os sistemas de diversos tamanhos (1,4 a 20 MHz). ele seja compatível com o sistema diversos tamanhos (1,4 a 20 MHz).
Terceira Geração. Oferece suporte Oferece suporte à mobilidade Cdma2000. Oferece suporte à Oferece suporte à mobilidade com
à mobilidade quando o usuário quando o usuário estiver se mobilidade quando o usuário alto desempenho quando o usuário
estiver se movimentando entre 120 movimentando entre 120 e 500 estiver se movimentando entre 120 estiver se movimentando entre 120
e 500 km/h. Latência inferior a 5 ms km/h. Latência inferior a 5 ms e e 500 km/h. Latência inferior a 5 ms e 500 km/h. Latência inferior a 5 ms
e taxa de pico de 100 Mbps quando taxa de pico de 100 Mbps quando o e taxa de pico de 100 Mbps quando e taxa de pico de 100 Mbps quando
o canal de 20 MHz estiver em uso. canal de 20 MHz estiver em uso. o canal de 20 MHz estiver em uso. o canal de 20 MHz estiver em uso.
5 - Os requerimentos definidos pelo ITU para que uma tecnologia seja considerada um sistema de Quarta Geração, são:
a) O LTE-Advanced deve apresentar um alto grau de funcionalidade b) A taxa de pico deve ser de 100 Mbps para o link de descida e de 50
em todo o mundo, mantendo a flexibilidade para suportar uma ampla Mbps para o link de subida, quando o sistema operar em um canal de 20
gama de serviços e aplicações de forma eficiente. Deve ser compatível MHz. A latência do plano de controle deve ser menor que 100 ms para um
em termos de serviços dentro das redes IMT e redes fixas. Deve ter a usuário em transição do estado idle para Active. A capacidade do plano
capacidade de trabalhar com outros sistemas. Deve apresentar alta de controle deve ser maior que 200 usuários por célula, em estado Active,
qualidade de serviços móveis. O equipamento do usuário deve ser quando o sistema operar no canal de 5 MHz. A latência do plano de
adequado para o uso mundial. Aplicações, serviços e equipamentos usuário deve ser menor que 5 ms para 1 usuário com 1 stream de dados.
devem ser amigáveis. Deve apresentar capacidade de roaming mundial. A O throughput médio de por usuário no link de descida deve ser de 3 a 4
taxa de transmissão de pico que suporta serviços e aplicações avançados vezes do HSDPA e o throughput médio de por usuário no link de subida
com 100 Mbps e 1 Gbps para usuários em alta e baixa mobilidade, deve ser de 2 a 3 vezes do HSUPA. O sistema é otimizado para quando o
respectivamente. usuário estiver em mobilidade baixa, entre 0 e 15 km/h. O sistema oferece
suporte à mobilidade para quando o usuário estiver em mobilidade média,
entre 15 e 20 km/h. O sistema oferece suporte para quando o usuário
estiver em mobilidade alta, entre 120 e 500 km/h.
a) O Release 13 é a continuação dos estudos e das melhorias dos b) O Release 13 contém o conjunto de informações do sistema LTE-
serviços existentes, observados até o Release 12 anterior. O Release Advanced Pro e não tem qualquer correlação com os sistemas anteriores
13 apresenta melhorias nas áreas de segurança da informação, LTE/SAE e LTE-Advanced. Portanto, o Release 13 trata de um sistema
comunicação entre dispositivos para fins de segurança pública, melhorias isolado.
na arquitetura do sistema em suporte aos serviços de emergência,
agregação de portadoras considerando o uso de bandas não licenciadas,
MIMO e beamforming, comunicações machine-type, dupla conectividade
em small cells e apresenta uma pesquisa sobre virtualização de redes;
assunto de grande importância nos estudos e pesquisas rumo à Quinta
Geração de sistemas móveis.
8 - De acordo com o ITU-R e o IMT, o objetivo do 5G é viabilizar uma sociedade conectada de forma integrada a partir de 2020,
possibilitando reunir pessoas e coisas, dados, aplicações, sistemas de transporte e cidades em um ambiente de comunicações em rede
inteligente. As expectativas do 5G são:
a) Sistema altamente flexível. b) Sistema de capacidade c) Sistema que permita abrigar d) Todas as respostas anteriores.
elevada. aplicações inovadoras (Internet
Táctil, Internet das Coisas e M2M
são exemplos).
a) O volume de dados por área b) O volume de dados por área c) O volume de dados por área d) O volume de dados por área
será aumentado em 10000 vezes. será aumentado em 1000 vezes. será aumentado em 1000 vezes. será aumentado em 1000 vezes.
A taxa de dados por usuários será A taxa de dados por usuários A taxa de dados por usuários será A taxa de dados por usuários será
aumentada entre 10 e 100 vezes. será aumentada de 10 vezes. aumentada entre 10 e 100 vezes. aumentada entre 10 e 100 vezes.
A quantidade de dispositivos A quantidade de dispositivos A quantidade de dispositivos A quantidade de dispositivos
conectados será aumentada de 10 conectados se manterá. O tempo conectados será aumentada de 10 conectados será aumentada de 10
a 100 vezes. O tempo de duração de duração da vida da bateria a 100 vezes. O tempo de duração a 100 vezes. O tempo de duração
da vida da bateria dos dispositivos dos dispositivos móveis será da vida da bateria dos dispositivos da vida da bateria dos dispositivos
móveis será aumentada de 10 aumentada de 10 vezes e a redução móveis será mantida. móveis será aumentada de 10
vezes e a redução da latência será da latência será de 5 vezes. vezes e a redução da latência será
de 5 vezes. de 5 vezes.
Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores
determinantes das futuras tendências tecnológicas
Anotações
30 Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas
• Manter a experiência do usuário, independen- • Reduzir o custo da rede móvel: CAPEX (Capital
temente de sua localização e das condições de Expenditure) e OPEX (Operacional Expenditu-
tráfego da rede; re). Esse aspecto motiva os operadores a ex-
• Permitir que a estação rádio base suporte um pandir e melhorar suas redes. Adicionalmente,
número significativamente maior de dispositi- a redução do OPEX e CAPEX também colabora
vos associados a ela, em função dos novos ser- com a diminuição do custo dos terminais dos
viços como M2M, IoT, etc; usuários;
• Redução da latência, tanto na entrega dos pa- • Elevar o grau de flexibilidade entre a rede e os
cotes, quanto no estabelecimento das cone- sistemas legados promovendo a adaptação às
xões dos usuários, a fim de permitir aumentar a mudanças na distribuição de tráfego;
qualidade da experiência do usuário; • Permitir novos serviços, como comunicação
• Algumas aplicações demandam latências muito M2M, LSB (Location Based Service), cloud com-
baixas. Tal parâmetro pode ser das seguintes puting, entre outros;
formas [9]: • Disponibilizar novas regiões espectrais para
• Aumentando a robustez da transmissão acomodar a explosão de tráfego. Esperam-se
para evitar retransmissões; arranjos de frequência e compartilhamento
• Utilizando uma estrutura de camada física com outros serviços. A harmonização do es-
com menores intervalos de transmissão. pectro pode reduzir o custo dos recursos de
• Reduzir o consumo energético tanto na rede tecnologia [9].
móvel quanto nos dispositivos dos usuários;
• Algumas aplicações demandam dispositivos
com baixíssimo consumo de energia. O consu-
mo pode ser reduzido das seguintes formas [9]:
• Aumentando a robustez da transmissão
para evitar retransmissões.
• Utilizando técnicas que permitam aumentar os
intervalos entre as mensagens de sincronismo.
Anotações
Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas 31
Para o IMT-2020, as soluções potenciais que A adoção de técnicas de múltiplo acesso orto-
melhoram a eficiência espectral na interface aérea se gonais (OMA - Orthogonal Multiple Access) com um
baseiam em projetos aprimorados de transceptores receptor linear nos sistemas IMT-2020 foi motivada
e também de formas de onda, esquemas de modula- principalmente em função da limitação do proces-
ção e de codificação avançados. samento digital de sinal nos dispositivos móveis. No
As condições de implantação dos sistemas e entanto, várias tendências emergentes revelaram
as diferentes aplicações previstas no horizonte tem- grandes deficiências nos sistemas que empregam
poral entre 2015 a 2020 (e além) podem enfatizar a o múltiplo acesso ortogonal. Os esquemas de múl-
importância de diferentes critérios de desempenho. tiplo acesso não ortogonais NOMA (Non-Orthogonal
Por exemplo, os sensores utilizados em comunica- Multiple Access), por outro lado, possuem a carac-
ções machine-type podem exigir um cálculo de link terística de aumentar a capacidade e o throughput
budget mais robusto, o que os torna extremamente do usuário, alocando os mesmos recursos de rádio a
sensíveis ao custo/complexidade. vários usuários. Cada uma dessas abordagens afeta
Em contraste, o cenário de um sistema indo- as propriedades dos sinais transmitidos e requer a
or com small-cells, pode priorizar alta taxa de dados seleção de um detector não linear apropriado, que
e baixa latência. Essas prioridades podem motivar o seja capaz de resolver os múltiplos sinais do lado da
uso de largura de banda ampla e a curta duração dos recepção.
recursos tempo-frequência. Tais cenários de small-
-cells podem, eventualmente, ser atendidos usando
frequências muito altas.
Do ponto de vista da utilização eficiente de
recursos, também pode ser atraente suportar essas
distintas propriedades simultaneamente, dentro da
mesma largura de banda de canal e dentro do inter-
valo de tempo de transmissão. Portanto, os sistemas
futuros podem incorporar:
Anotações
32 Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas
Anotações
Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas 33
Arranjo massivo
de antenas
Lobo lateral
do feixe 3d Lobo principal
do feixe 3d
Terminal em
alta elevação
Lobo principal
Estação
do feixe 3d
radiobase
Terminal em
baixa elevação
O uso de espectro flexível permitirá o cresci- • O uso da técnica ASA (Authorized Shared
mento da demanda de tráfego e o uso mais eficiente Access): permite o compartilhamento auto-
dos recursos de rádio, Tal flexibilidade pode aumentar rizado do espectro sobre coordenação e re-
a eficiência. Sendo assim, podem ser consideradas: gras apropriadas. Um caso de aplicação seria
o compartilhamento do espectro por vários
• Técnicas de rádio cognitivo: os sistemas de rádio operadores para a implantação de sistemas
cognitivo podem aumentar a eficiência espectral. na mesma área geográfica;
As capacidades cognitivas como acesso a banco • O uso conjunto do espectro por múltiplas
de dados e sensoriamento espectral podem ser uti- RATs: em redes heterogêneas, o espectro
lizadas para monitoramento do ambiente de rádio; pode ser flexivelmente ajustado para suprir
a necessidade de carga de cada RAT. Além
Anotações
34 Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas
disso, usos de recursos temporais com dura- assimétrica de recursos temporais. Em siste-
ção flexível entre os múltiplos RATs na mesma mas de Duplexação por Divisão de Frequência,
banda, são possíveis para melhorar a eficiên- FDD (Frequency Division Duplex), poderá ha-
cia espectral; ver a possibilidade de alocação assimétrica de
• O uso de técnicas de alocação flexível de recur- espectro entre o DL e UL tornando possível o
sos: a alocação assimétrica de recursos entre o aumento da largura de banda de DL, de modo
DL e o UL, bem como o CA entre bandas des- a acomodar a assimetria de tráfego com maior
contínuas, podem ser tecnologias promissoras eficiência espectral. O CA de bandas descontí-
no uso de largura de banda maior, a fim de me- nuas, incluindo a agregação de portadoras in-
lhorar o desempenho do sistema. Em sistemas ter-band, poderá permitir o uso de uma largura
de Duplexação por Divisão no Tempo, TDD de banda mais ampla. A agregação de portado-
(Time Division Duplex), a transmissão flexível ras heterogêneas, tanto para TDD quanto para
de DL e UL é alcançável, utilizando a atribuição FDD, também pode ser considerada.
Anotações
Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas 35
As tecnologias para melhorar eficiência es- a interferência em células vizinhas e sistemas coexis-
pectral também devem ser aplicáveis ao backhaul tentes, mantendo a qualidade de serviço desejada
wireless, com a função de melhorar o desempenho para os usuários.
de ponta a ponta. Além disso, espera-se que a oti- Os canais físicos do IMT-2020 podem se dis-
mização conjunta dos links de acesso e do backhaul tinguir em forma de onda, esquemas de modulação
alcance ainda maior ganho de eficiência de espectro. e codificação, grade de recursos, esquema de trans-
Uma rede com backhaul flexível pode ser em- missão e esquema de acesso.
pregada para aplicações industriais. Suas principais A configuração de acesso pode ser suportada
características são: por um mecanismo de adaptação que emprega a tro-
ca de sinalização entre UEs e a entidade de configu-
• Sistemas de recursos flexíveis: inclui transmissão ração de acesso por rádio na rede, trabalhando nas
em meio confinado (por exemplo, fibra óptica); camadas PHY, MAC, RRM e IP (Física, Medium Access
• Topologia dinâmica de rede: ajustar a topolo- Control, Radio Resource Management e Internet Pro-
gia de rede são incluídos nós de transmissão tocol, respectivamente). Durante os procedimentos
de backhaul de forma apropriada para acomo- de acesso iniciais, a informação de capacidade do
dar o tráfego variável e ajustar a capacidade de UE é enviada para o lado da rede e a seleção de ca-
transmissão; nais de acesso de rádio é ordenada para os UEs com
• Escalonamento eficiente de recursos: o uso efi- base em algumas métricas de medição (por exemplo,
ciente de recursos de rede (como frequência, CQI, QoS e QoE - Channel Quality Indicator, Quality
espaço, energia e tempo) maximizam a capaci- of Service e Quality of Experiece, respectivamente).
dade de transmissão da rede de acesso agre-
gada ao backhaul.
Anotações
36 Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas
UE1
BS
UE3
UE2
Anotações
Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas 37
A família de tecnologias IMT-Advanced foi pro- disponibilidade de banda larga móvel, a conectivida-
jetada tendo em mente os serviços de dados. Muito de também se tornou um problema real para a co-
esforço foi dedicado ao desenvolvimento de técni- municação M2M. A longo prazo, espera-se que um
cas que fornecessem altas taxas de dados e baixas maior número de dispositivos estejam conectados
latências para serviços como download de arquivos superando o número de dispositivos centrados no
e navegação web. No entanto, com o aumento da ser humano.
A arquitetura de rede baseada em múltiplos como o CoMP também pode colaborar na melhoria
saltos pode colaborar com a redução da área de do QoS dos usuários em regiões de alto tráfego. Por
sombreamento e com o aumento considerável de fim, o uso do beamforming também pode melhorar a
QoS dos usuários, especialmente em regiões de bai- experiência dos usuários área de borda.
xo tráfego. Além disso, a comunicação cooperativa,
A implantação de small-cells colabora com a transmissão eficiente, o que finalmente leva à otimização
elevação do QoS. eficiente da rede e ao aprimoramento do QoE. Além dis-
Um grande número de serviços, incluindo os ser- so, se a rede está ciente que o usuário possui percep-
viços emergentes, permitirá que os usuários explorem ção subjetiva com relação ao QoE, poderá oferecer uma
os recursos de alta capacidade e baixa latência da rede. melhor experiência tomando como base tal nível de sa-
Esses serviços têm diferentes requisitos de QoS e perfis tisfação com um dos parâmetros de programação para
de tráfego. Se a rede estiver ciente dos tipos de tráfe- alocação eficiente de recursos de rede.
go e e for capaz de diferenciá-los, permitirá aprimora-
mentos específicos de tráfego ou de serviços para uma
Anotações
38 Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas
O aumento esperado do QoE, devido à ten- Multicast Service) também pode ser considerado
dência de inclusão de chamadas de vídeo sobre IP para a melhoria da experiência do usuário.
apresentará um desafio considerável à uma rede Em termos de tecnologia de codificação de
móvel com capacidade limitada. O transporte do fonte, o HEVC (High Efficiency Video Coding), tam-
serviço de streaming em HD (High Definition) é im- bém conhecido como H.265, é a próxima geração
pulsionado pela mudança de mercado para smar- de tecnologia de codificação de vídeo que suporta
tphones e tablets. serviço de vídeo 4K ultra HD. A codificação 3D é ou-
Em termos de tecnologias de transmissão, tra tecnologia importante para a realidade virtual e
o uso de DASH (Dynamic Adaptive Streaming) via a realidade aumentada. As extensões H.264/AVC e
HTTP (Hypertext Transfer Protocol) permite que haja H.265/HEVC são estudadas para suportar codifica-
uma negociação entre a qualidade de transmissão ção 3D, o que impõe uma exigência significativamen-
percebida pelo usuário, a condição da rede e o QoS te alta de largura de banda.
alcançado. O eMBMS (Evolved Multimedia Broadcast
Anotações
Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas 39
É previsto que os futuros sistemas móveis de 10-9). Todas essas aplicações e serviços trarão
serão aplicados em maior escala no contexto das grandes desafios para as tecnologias que estarão
comunicações M2M, por exemplo, no campo da em concordância com o IMT-2020. Por exemplo,
segurança e eficiência no tráfego, smart grid, e- na comunicação veicular, espera-se que a informa-
-health, automação da indústria sem fios, controle ção relacionada a segurança seja distribuída aos
tátil remoto e teleproteção. Essas aplicações po- veículos próximos e às infraestruturas. Em uma co-
dem exigir uma latência ponta a ponta na ordem municação crítica para segurança pública, a latên-
de alguns ms e/ou confiabilidade ultra alta (por cia de configuração de sessão de grupo ponta a
exemplo, taxas de erros de transmissão na ordem ponta deve ser inferior a 100 ms.
O interfuncionamento RLAN (Radio Local Area preferível a partir da perspectiva do usuário final em
Network), baseado na família de padrões 802.11, é utili- um cenário específico. Portanto, os terminais podem
zado por operadores para reduzir a carga das redes e alternar para uma RLAN mesmo se ela estiver sobre-
expandir a capacidade em bandas não licenciadas de carregada e a conexão LTE/SAE fornecer uma expe-
espectro. As especificações do LTE/SAE provêm supor- riência significativamente melhor para o usuário final.
te ao interfuncionamento RLAN, incluindo mobilidade
ininterrupta, no nível do core de rede.
A seleção para usar o acesso RLAN ou 3GPP
reside atualmente no terminal. Os terminais não têm
informações sobre a carga da rede e geralmente se
conectam à RLAN sempre que uma rede é encon-
trada, independentemente de qual tecnologia seria
Anotações
40 Capítulo 3 - As tecnologias para o 5G e os fatores determinantes das futuras tendências tecnológicas
Para suportar as tendências, podem-se permitir • O terminal móvel se tornará mais amigável aos
novas tecnologias de equipamentos de usuários: usuários como um dispositivo de múltiplos pro-
pósitos, evoluindo de um smart phone portátil
para dispositivos inteligentes portáteis, assim
como smart watch e smart glasses;
• Os dispositivos móveis futuros poderão ser fle-
xíveis, permitindo que o usuário o transforme
de diferentes formas;
Várias melhorias de rede poderão ser admitidas • Tecnologias para simplificar o gerenciamento e
para dar suporte às novas tendências de aplicações: melhorar a confiabilidade;
• Tecnologias para apoiar a facilidade de implan-
tação e aumentar o alcance da rede: densifi-
cação de rede, uso de small-cells, redes ultra-
densas, acesso por múltiplos rádios e múltiplos
modos e mobile relay;
• Tecnologias para melhorar as arquiteturas das
redes;
• Tecnologias de rede em nuvem.
Anotações
Quiz 2
Chegou a hora de fazer um pequeno teste para avaliar o que você
aprendeu. Responda as questões abaixo e confira as respostas
corretas no final do livro.
1 - Para abrigar o crescimento do tráfego móvel e levando em conta as tendências do mercado, o ITU-R apresentou as melhorias que
deverão ser consideradas em função de permitir o bom desempenho dos sistemas de Quinta Geração. Aponte a resposta correta:
a) Melhoria da eficiência b) Redução da latência, c) Elevar o grau de flexibilidade d) Todas as respostas anteriores.
espectral para permitir o aumento tanto na entrega dos pacotes da rede para com os sistemas de
do throughput médio dos sistemas quanto no estabelecimento das redes móveis legados; no sentido
celulares; com a finalidade de conexões dos usuários; a fim de de adaptação às mudanças
suportar a demanda explosiva permitir aumentar a qualidade da de distribuição de tráfego.
por tráfego. Manter a experiência experiência do usuário. Redução do Permitir novos serviços, como
do usuário, ainda que localizado consumo energético tanto na rede comunicação M2M, LSB, cloud
nas áreas de borda da região de móvel quanto nos dispositivos dos computing, entre outros. Elevar
cobertura e em condições ruins usuários. Reduzir o custo da rede disponibilidade espectral para
de canal. Permitir que a estação móvel: CAPEX e OPEX. acomodar a explosão de tráfego.
rádio base suporte um número Mais espectro pode ser necessário
significativamente maior de para acomodação do aumento do
dispositivos associados a ela, em tráfego móvel.
função dos novos serviços como
M2M, IoT, etc;
a) Tecnologias que farão suporte b) Melhorias da área de borda c) Uso de modulação e d) Tecnologias que permitirão
aos serviços de proximidade e da célula. Melhorias de qualidade codificação avançados e esquemas aumentar a eficiência energética
tecnologias que suportam M2M. de serviço. Melhorias de serviços de múltiplo acesso. Uso de das redes. Tecnologias de
de vídeo. Broadcast e multicast tecnologias de antenas avançadas, equipamentos de usuários,
melhorados. Melhorias de como 3D-beamforming, MU-MIMO, permitindo equipamentos ainda
posicionamento. Tecnologias de AAS, MIMO Massivo, etc. Melhorias mais amigáveis. Tecnologias de
baixa latência e alta confiabilidade. na camada física e o controle de rede, que permitirão simplificar
Interfuncionamento RLAN e interferências em small cell. Uso o gerenciamento, melhorar a
Reconhecimento de contexto. de espectro flexível. O uso da confiabilidade, aumentar o alcance
técnica de transmissão e recepção da rede, entre outros.
simultânea e o uso de tecnologias
que permitirão melhorias ao
backhaul wireless.
3 - São tecnologias que permitirão aumentar a experiência do usuário.
a) Tecnologias que farão suporte b) Melhorias da área de borda c) Uso de modulação e d) Tecnologias que permitirão
aos serviços de proximidade e da célula. Melhorias de qualidade codificação avançados e esquemas aumentar a eficiência energética
tecnologias que suportam M2M. de serviço. Melhorias de serviços de múltiplo acesso. Uso de das redes. Tecnologias de
de vídeo. Broadcast e multicast tecnologias de antenas avançadas, equipamentos de usuários,
melhorados. Melhorias de como 3D-beamforming, MU-MIMO, permitindo equipamentos ainda
posicionamento. Tecnologias de AAS, MIMO Massivo, etc. Melhorias mais amigáveis. Tecnologias de
baixa latência e alta confiabilidade. na camada física e o controle de rede, que permitirão simplificar
Interfuncionamento RLAN e interferências em small cell. Uso o gerenciamento, melhorar a
Reconhecimento de contexto. de espectro flexível. O uso da confiabilidade, aumentar o alcance
técnica de transmissão e recepção da rede, entre outros.
simultânea e o uso de tecnologias
que permitirão melhorias ao
backhaul wireless.
a) Tecnologias que farão suporte b) Melhorias da área de borda c) Uso de modulação e d) Tecnologias que permitirão
aos serviços de proximidade e da célula. Melhorias de qualidade codificação avançados e esquemas o gerenciamento do consumo
tecnologias que suportam M2M. de serviço. Melhorias de serviços de múltiplo acesso. Uso de de potência no nível da rede e a
de vídeo. Broadcast e multicast tecnologias de antenas avançadas, implantação de rede com eficiência
melhorados. Melhorias de como 3D-beamforming, MU-MIMO, energética. Tecnologias que
posicionamento. Tecnologias de AAS, MIMO Massivo, etc. Melhorias permitirão o gerenciamento e a
baixa latência e alta confiabilidade. na camada física e o controle de alocação de recursos centrados
Interfuncionamento RLAN e interferências em small cell. Uso no usuário. Tecnologias que
Reconhecimento de contexto. de espectro flexível. O uso da permitirão os aprimoramentos da
técnica de transmissão e recepção camada física e a manipulação de
simultânea e o uso de tecnologias interferência.
que permitirão melhorias ao
backhaul wireless.
Capítulo 4 - Projetos de pesquisa
Anotações
44 Capítulo 4 - Projetos de pesquisa
4.1 FP7
O FP7 é um programa europeu que objetiva • Apoiar pesquisas que beneficiem pequenas e
encorajar o desenvolvimento de novos conceitos no médias empresas a desenvolver estudos em
transporte e nas tecnologias espaciais. Suas áreas determinadas áreas políticas.
de pesquisa e desenvolvimento são:
Um dos projetos do FP7 é o METIS, sendo ele
• Desenvolvimento de aplicações espaciais para um consórcio na pesquisa rumo ao 5G europeu [9].
a sociedade europeia, em particular o Coper- Seus principais objetivos são:
nicus, principal programa espacial da União
Europeia; • Desenvolver um conceito para o sistema de
• Fortalecer as fundações espaciais, como a ci- comunicações móveis que suporte o futuro da
ência, a exploração, o transporte e a tecnologia sociedade da informação;
espaciais, ao mesmo tempo em que trabalha • Buscar o consenso europeu sobre o futuro sis-
em conjunto com a Agência Espacial Europeia tema de comunicação móvel sem fio;
(ESA, European Space Agency) e outras entida- • Buscar novas soluções que atendam às neces-
des europeias, nacionais ou regionais; sidades de comunicação móvel para além de
• Apoiar a cooperação com países específicos, 2020.
como a Rússia, a Ucrânia, a China ou países
africanos; A Figura 8 elucida os envolvidos no consórcio.
FABRICANTES OPERADORES
Anotações
Capítulo 4 - Projetos de pesquisa 45
O propósito do METIS é ofertar um sistema rápi- • Redes em “movimento”, ou redes que “seguem”
do, com conectividade instantânea e de baixa latência, a multidão, obtidas por meio da introdução dos
permitindo conexões altamente confiáveis e em tempo nós nômades, distribuídos aleatoriamente, pos-
real, mesmo em um ambiente com alta densidade de sibilitando a implantação de uma rede dinâmi-
usuários. Essas características irão permitir que a expe- ca, com base nas demandas de capacidade,
riência do usuário seja melhorada, quando comparada cobertura e eficiência energética;
com os sistemas legados. • Integração com redes de outras tecnologias,
Os conceitos do METIS sobre o 5G envolvem: acreditando que as comunicações D2D propor-
cionarão um meio para lidar com o aumento ex-
• A mudança do paradigma do dispositivo móvel, ponencial do fluxo de dados;
o qual passará a atuar como uma “célula nôma- • Flexibilidade espectral;
de” [10]. As comunicações D2D colaborarão • Aumentar a eficiência energética da rede e do
para aumentar a cobertura, a capacidade e a usuário, por meios que minimizem os gastos
vida útil da bateria do equipamento do usuário. com energia nos momentos de ociosidade da
Além disso, o equipamento móvel do usuário rede e meios que permitam aumentar a vida útil
poderá atuar como nó de acesso, permitindo a dos terminais móveis, respectivamente. Esse
utilização dos recursos da rede de forma mais aspecto é fundamento para a redução de OPEX
inteligente, uma vez que ele também poderá e CAPEX.
disponibilizar conteúdo;
• Enlaces ultraconfiáveis e com baixa latência. Os tipos de serviços propostos pelo METIS po-
Isto será fundamental para atender às novas dem ser observados na Figura 9.
aplicações e serviços;
• A garantia de taxas moderadas em todos os lu-
gares, principalmente nos cenários de alta den-
sidade ou de alta mobilidade de usuários. Os
conceitos de MIMO Massivo, redes ultradensas e
Multi-RAT serão necessários para manter a SINR.
O alvo são valores entre 50 a 100 Mbps;
• Redes elásticas, incorporando comunicações
D2D ad-hoc para suprir a falta de cobertura ou
problemas na rede;
• Operadoras cooperativas, para permitir maior
confiabilidade e cobertura. Além disso, as ope-
radoras cooperativas também poderão com-
partilhar o espectro, permitindo a melhor oferta
de taxa de transferência de dados aos usuários,
por exemplo;
Anotações
46 Capítulo 4 - Projetos de pesquisa
Alta importância
Média
Baixa
Capacidade de
tráfego por área
(Mbps/m²) Mobilidade (km/h)
Densidade de conexão
Anotações
Capítulo 4 - Projetos de pesquisa 47
4.2 3GPP
Release 14
Anotações
48 Capítulo 4 - Projetos de pesquisa
O trabalho do 3GPP voltado para a quinta ge- de sinalização por não necessitar de tratamento espe-
ração iniciou-se com o Release 12. Este documento cial para a entrega do serviço ou cobrança. O mecanis-
apresenta as melhorias às comunicações D2D, dos mo do 3GPP para esse tipo de escoamento faz uso de
serviços de comunicação em grupo; os quais permitem um novo elemento funcional, chamado ANDSF (Access
a criação e a dissolução de grupos em demanda, das Network Discovery and Selection Function), o qual per-
small cells, da agregação de portadoras, entre outros. mite converter as regras para os dispositivos, facilitan-
Visando reduzir a carga de tráfego das redes móveis, do a seleção das redes de acesso móvel ou Wi-Fi para
é comum adotar o escoamento do tráfego para os sis- os diferentes tipos de tráfego. A Figura 11 ilustra a ar-
temas Wi-Fi (Wireless Fidelity), especialmente o tráfego quitetura de escoamento de tráfego para o Wi-Fi.
ANDSF
S14
Núcleo Móvel
Serviços CSP
UE
Internet
Serviços
Anotações
Capítulo 4 - Projetos de pesquisa 49
À medida que o tráfego aumenta, as operado- Os possíveis pilares para o 5G do 3GPP são:
ras precisarão ainda mais de funcionalidades inova-
doras em sua rede. O espectro não licenciado (seja • Aumento de capacidade em áreas densamente
via Wi-Fi ou por outras tecnologias) continuará a de- povoadas;
sempenhar um papel importante nessa busca. Outro • Adotar o conceito de small cells (definido no
problema é a certificação de segurança dos elemen- Release 12) em combinação com o uso de ban-
tos de rede. Para facilitar as implantações e evitar a das não licenciadas para permitir atender o au-
fragmentação, é fundamental para as operadoras e mento na carga de tráfego.
para os fornecedores que a certificação dos produ- • Cobertura onipresente;
tos da rede seja harmonizada. Para tal, o 3GPP iniciou • Continuar como tecnologia base para a cober-
um novo empreendimento em conjunto com o GSMA tura de banda larga em área ampla. Para a rede
(Groupe Spéciale Mobile Association) para convergir 5G, o interfuncionamento com o sistema LTE/
a garantia de segurança dos elementos de rede em SAE será mantido como fator crítico;
torno de uma única metodologia. As especificações • Redução de custo;
do Release 12 descrevem um método de garantia de • Adotar a virtualização de redes nos sistemas
segurança (SAS, Security Assurance Specifications) móveis para permitir o aprimoramento no nível
para cada elemento funcional, e o GSMA assume a de automação, desacoplamento das funções
responsabilidade pelo credenciamento usando os de software dos recursos, introdução mais rápi-
documentos do SAS e gerencia os possíveis proces- da de serviços, fornecimento de serviços, análi-
sos de disputa. se de desempenho e otimização de redes.
4.3 CRR
Anotações
50 Capítulo 4 - Projetos de pesquisa
Dos projetos que estão em andamento voltados • Prover ampla cobertura, permitindo cobrir re-
às comunicações móveis, destacam-se os projetos CRR giões com densidade populacional baixa, as
5G e 5G-Range, cujos propósitos são desenvolver um quais requerem células grandes (por exemplo,
modelo de referência flexível e que possa ser utilizado ambiente rural);
como base para o desenvolvimento de um protótipo, • Prover conexão em banda larga confiável e de
para a implementação da interface de rádio (camada alta qualidade na área de borda da célula;
física e de enlace), considerando os diversos cenários
previstos para as redes 5G. Um teste em campo do projeto 5G-Range foi
Em 31 de Agosto de 2017 foi feita a primeira realizado, na cidade de Santa Rita do Sapucaí, MG. A
demonstração do projeto CRR 5G, usando tecnolo- Figura 12 ilustra o resultado do teste, apresentando
gia pré-padronizada 100% implementada no Brasil. a ampla cobertura (chegando ao raio de cobertura de
A demonstração foi feita em Brasília, conectando 50 km) com excelentes níveis de sinais.
o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério
de Transportes, permitindo videoconferência de alta
qualidade e navegação web. No mesmo ano, o pro-
jeto ganhou a competição internacional Elastic Wire-
less Networking Experimentation, eWINE.
O projeto 5G-Range irá prover acesso confiá-
vel à Internet em áreas remotas, utilizando um modo
5G inovador a um preço acessível. De acordo com o
ITU (International Telecommunication Union), no ano
de 2017, 3,9 bilhões de pessoas ao redor do globo
estão desconectadas, desprovidas de informações e
de educação. Portanto, o projeto 5G-Range tem um
papel social importante e poderá trazer um impacto
social enorme, permitindo a conexão destas pessoas
[13]. O projeto 5G-Range também poderá ser aplica-
do em Fazendas Inteligentes (Smart Farms), cola-
borando com o aumento da produtividade agrícola.
Ainda, o projeto poderá ser aplicado em coberturas
rodoviárias e o monitoramento ambiental, permitindo
melhorias em conectividade e segurança. Os desa-
fios do projeto são:
Anotações
Capítulo 4 - Projetos de pesquisa 51
Sinal (dBm)
-80 -76 -72 -68 -64 -60 -56 -52 -48 -44 -40
Anotações
Capítulo 5 - Conclusão
Anotações
Vídeo 3 - Conclusão
Gabarito - Quizzes
Quiz 1
Questão Alternativa
1 c
2 b
3 a
4 d
5 a
6 c
7 a
8 d
9 d
Quiz 2
Questão Alternativa
1 d
2 c
3 b
4 d
Referências
[1] Curso Tecnologia Celular 4G LTE, Módulo 1, Inatel Competence Center, 2018.
[2] S. Sesia, I. Toufik e M. Baker, LTE: The UMTS Long Term Evolution: From Theory to Practice. New Delhi: John
Wiley & Sons, 1st ed., 2009.
[3] 3rd Generation Partnership Project; Technical Specification Group Radio Access Network; Requirements
for Evolved UTRA (E-UTRA) and Evolved UTRAN (E-UTRAN) (Release 9).
[4] K. J. Miyahara, “IMT-Advanced – Objective and Challenges”, Compound Semiconductor Integrated Circuit
Symposium 2009, CISC-2009, Oct. 2009.
[5] C. A. Gama, L. M. Ribeiro, L. A. P. Claudino, L. B. Guimarães, Perspectivas Para a Quinta Geração De Redes
Celulares, Trabalho de conclusão de curso pelo Instituto Nacional de Telecomunicações, Inatel. Maio, 2014.
[6] International Telecommunication Union - ITU (Swiss). Future technology trends of terrestrial IMT systems:
M Series Mobile, radiodetermination, amateur and related satellite services. Geneva, 2014. 32 p. (Rep. ITU - R
M.2320 - 0).
[7] International Telecommunication Union - ITU (Swiss). IMT Vision – Framework and overall objectives of the
future development of IMT for 2020 and beyond: M Series Mobile, radiodetermination, amateur and related
satellite services. Geneva, 2015. 21 p. (Recommendation ITU - R M. 2083 - 0).
[8] International Telecommunication Union - ITU (Swiss). Technical feasibility of IMT in bands above 6 GHz: M
Series Mobile, radiodetermination, amateur and related satellite services. Geneva, 2015. 134 p. (Rep. ITU - R
M.2376 - 0).
[9] L. L. A Maia, R. D. T Carvalho, Redes de Comunicações Móveis de 5ª Geração, Cenários, Requisitos, Apli-
cações e Tendências Tecnológicas. Centro de Referência em Radiocomunicações (CRR), Instituto Nacional de
Telecomunicações (Inatel), 2017.
[10] YIFEI, Yuan; LONGMING, Zhu. Application scenarios and enabling technologies of 5G. China Communi-
cations, [s.l.], v. 11, n. 11, p.69-79, nov. 2014. Institute of Electrical & Electronics Engineers (IEEE). DOI: 10.1109/
cc.2014.7004525.
[11] Sobre o 3GPP. Disponível em: < http://www.3gpp.org/about-3gpp >. Acessado em: 14 de agosto de 2018.
[13] Imme Philbeck, CONNECTING THE UNCONNECTED Working together to achieve Connect 2020 Agenda
Targets, ITU White Paper, 2017.