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Linha de Transmissão
Tipos de linha:
• Linha bifilar
• Linha coaxial
• Guia de ondas
• Fibra óptica
Importância do comprimento da linha (1)
𝑍𝑆 = 0 𝑍𝐼𝑁 = ∞
𝑍𝑆 = ∞ 𝑍𝐼𝑁 = 0
Porque é que estes casos extremos acontecem?
Demonstra-se que uma onda electromagnética se vai
propagar ao longo da linha.
Em distribuição de energia eléctrica (ac 50 Hz):
3 𝑥 108
𝜆= = 6 𝑥 106 𝑚 = 6.000 𝐾𝑚
50
O comprimento da linha é muitíssimo pequeno se
comparado com o comprimento de onda.
Em comunicações (RF):
𝓁 é uma parte apreciável de 𝜆, ou mesmo igual a vários
comprimentos de onda.
Circuito correspondente a um metro de linha
Parâmetros da linha
R – Resistência dos dois condutores da linha (/m)
𝑓 = 50 𝐻𝑧 𝑋𝐿 = 2𝜋 𝑥 50 𝑥 0,27 𝑥 10;6 = 85 𝜇Ω
1
𝑋𝐶 = 2𝜋 𝑥 50 𝑥 48 𝑥 10−12 = 66 𝑀Ω
1
𝑋𝐶 = 2𝜋 𝑥 108 𝑥 48 𝑥 10−12 = 33 Ω
Efeito pelicular (1)
𝑎;𝑟
;
𝐽𝑟 = 𝐽𝑜 𝑒 𝛿
𝑟 - Raio variável de 0 − 𝑎
𝑎 – Raio do condutor
𝛿 −Profundidade de penetração do campo magnético
𝐽𝑜 – Densidade de corrente à superfície do condutor para 𝑟 = 𝑎
𝐽𝑟 - Densidade de corrente para um 𝑟 qualquer.
𝑑𝑖
𝐽= 𝑑𝑖 = 𝐽 . 𝑑𝑠
𝑑𝑠
Profundidade de penetração (1)
Definição:
É a profundidade à qual a densidade de corrente se reduz a
37% do seu valor à superfície do condutor.
2
𝛿= (𝑚)
𝜔𝜇𝜍
Para o cobre:
66,2
𝛿= 𝑚𝑚 𝑓 (𝐻𝑧)
𝑓
Profundidade de penetração (2)
f 𝜹
1 KHz (AF) 2 mm
1 MHz (MW) 0,066 mm
10 MHz (SW) 0,02 mm
100 MHz (VHF) 0,0066 mm
1000 MHz (UHF) 0,002 mm
Resistência dos condutores
Em corrente contínua:
𝓁 𝓁
𝑅𝑑𝑐 = 𝜌 =𝜌
𝑆 𝜋 𝑎2
Em radiofrequência:
𝓁 𝓁 𝓁
𝑅𝑅𝐹 = 𝜌 =𝜌 =𝜌
∆𝑆 𝑃. 𝛿 2𝜋𝑎. 𝛿
𝑅𝑅𝐹 𝓁 1 𝜋 𝑎2 𝑅𝑅𝐹 𝑎
= 𝜌 . . =
𝑅𝑑𝑐 2𝜋𝑎. 𝛿 𝜌 𝓁 𝑅𝑑𝑐 2 𝛿
𝛿 - Profundidade de penetração
𝑎 – raio do condutor
𝑃 – perímetro do condutor
𝜌 – resistividade (𝜌 = 1 𝜍)
Conclusões importantes
O efeito pelicular é sempre muito intenso ( 𝛿 ≪ 𝑎) em
radiofrequência, e é tanto mais intenso quanto maior
for a frequência.
Em radiofrequência:
Tudo se passa como se toda a corrente circulasse na
película de espessura 𝛿 , com uma densidade uniforme.
A resistência do condutor é inversamente proporcional ao
seu perímetro e não à secção.
A parte interna do condutor não serve para nada.
A resistência é muito maior do que em corrente contínua.
Ligações com fio sólido e com fita
𝑹𝒊𝒑 = 𝑹𝒊 . 𝒇𝒑
d/a 5 10 15 20
𝜀𝑒 𝜇𝑒 𝜍𝑒
1. 𝑑 << 𝜆
2. 𝑎≪𝑑
Implicações de 𝜍𝒊 = ∞ e 𝜍𝒆 = 𝟎
Perdas nulas. (𝑅 = 0 𝑒 𝐺 = 0)
Circuito a estudar
Aplicação das leis de Kirchoff (1)
Lei das malhas
𝛿𝑖
𝑣 𝑧 = 𝑅𝑑𝑧 𝑖 𝑧 + 𝐿𝑑𝑧 + 𝑣 𝑧 + 𝑑𝑧
𝛿𝑡
𝛿𝑣 𝛿𝑖
− =𝑅𝑖+𝐿
𝛿𝑧 𝛿𝑡
Aplicação das leis de Kirchoff (2)
Lei dos nodos
𝑖 𝑧 = 𝑖𝑅 + 𝑖𝐶 + 𝑖 𝑧 + 𝑑𝑧
𝛿𝑣
𝑖 𝑧 = 𝐺𝑑𝑧 𝑣 + 𝐶𝑑𝑧 + 𝑖 𝑧 + 𝑑𝑧
𝛿𝑡
𝛿𝑖 𝛿𝑣
− =𝐺𝑣+𝐶
𝛿𝑧 𝛿𝑡
Equações fundamentais da linha de transmissão
𝛿𝑣 𝛿𝑖
− =𝑅𝑖+𝐿
𝛿𝑧 𝛿𝑡
𝛿𝑖 𝛿𝑣
− =𝐺𝑣+𝐶
𝛿𝑧 𝛿𝑡
𝑣 = 𝑉 𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑖 = 𝐼 𝑒 𝑗𝜔𝑡
𝛿𝑉 𝑗𝜔𝑡
− .𝑒 = 𝑅 𝐼 . 𝑒 𝑗𝜔𝑡 + 𝐿 𝐼 . 𝑒 𝑗𝜔𝑡 . 𝑗𝜔
𝛿𝑧
𝛿𝑉
− = 𝑅 𝐼 + 𝑗𝜔𝐿 𝐼
𝛿𝑧
Regime forçado sinusoidal (2)
𝛿𝐼 𝑗𝜔𝑡
.𝑒 = 𝐺 𝑉 . 𝑒 𝑗𝜔𝑡 + 𝐶 𝑉 . 𝑒 𝑗𝜔𝑡 . 𝑗𝜔
𝛿𝑧
𝛿𝐼
− = 𝐺 𝑉 + 𝑗𝜔𝐶 𝑉
𝛿𝑧
Equações fundamentais da linha em regime forçado sinusoidal (1)
𝛿𝑉
− 𝛿𝑧 = 𝑅 + 𝑗𝜔𝐿 𝐼 𝑍 = 𝑅 + 𝑗𝜔𝐿
𝛿𝐼
− 𝛿𝑧 = 𝐺 + 𝑗𝜔𝐶 𝑉 𝑌 = 𝐺 + 𝑗𝜔𝐶
𝛿𝑉
− =𝑍 𝐼
𝛿𝑧
𝛿𝐼
− =𝑌 𝑉
𝛿𝑧
Equações fundamentais da linha em regime forçado
sinusoidal (2)
𝛿 2𝑉 𝛿 2𝑉 2
2
=𝑍𝑌𝑉 2
= 𝛾 𝑉
𝛿𝑧 𝛿𝑧
𝛿 2𝐼 𝛿 2𝐼 2𝐼
2
=𝑍𝑌𝐼 = 𝛾
𝛿𝑧 𝛿𝑧 2
𝛾= 𝑍𝑌
Constante de propagação e Impedância característica
Constante de propagação
𝛾= 𝑍 .𝑌 𝛾= 𝑅 + 𝑗𝜔𝐿 . 𝐺 + 𝑗𝜔𝐶
𝑍 𝑍 𝑍 𝑅 + 𝑗𝜔𝐿
𝑍0 = = = 𝑍0 =
𝛾 𝑍 .𝑌 𝑌 𝐺 + 𝑗𝜔𝐶
Soluções das equações diferenciais de
segunda ordem (1)
𝑉 𝑧 = 𝐾1 𝑒 ;𝛾.𝑧 + 𝐾2 𝑒 𝛾.𝑧
𝐼 𝑧 = 𝐾3 𝑒 ;𝛾.𝑧 + 𝐾4 𝑒 𝛾.𝑧
𝐾1 . 𝛾 𝐾1 𝐾1
𝐾1 . 𝛾 = 𝑍 . 𝐾3 𝐾3 = = =
𝑍 𝑍 𝑍0
𝛾
𝐾2 . 𝛾 𝐾2 𝐾2
−𝐾2 . 𝛾 = 𝑍 . 𝐾4 𝐾4 = − =− =−
𝑍 𝑍 𝑍0
𝛾
Soluções das equações diferenciais (1)
𝑉 𝑧 = 𝐾1 𝑒 ;𝛾.𝑧 + 𝐾2 𝑒 𝛾.𝑧
𝐾1 ;𝛾.𝑧
𝐾2
𝐼 𝑧 = 𝑒 − 𝑒 𝛾.𝑧
𝑍0 𝑍0
𝐾1 = 𝐾1 𝑒 𝑗𝜓1 𝐾2 = 𝐾2 𝑒 𝑗𝜓2
𝑍0 = 𝑍0 𝑒 𝑗𝜓0 𝛾 = 𝛼 + 𝑗𝛽
Soluções das equações diferenciais (2)
𝛼 - Constante de atenuação
𝛽 - Constante de fase
Soluções na forma exponencial
incluindo a variação no tempo
𝑣 = 𝑉 𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑖 = 𝐼 𝑒 𝑗𝜔𝑡
𝐾1 ;𝛼.𝑧 𝐾2
𝑖= 𝑒 cos 𝜔𝑡 − 𝛽. 𝑧 + 𝜓1 − 𝜓0 − 𝑒 𝛼.𝑧 cos 𝜔𝑡 + 𝛽. 𝑧 + 𝜓2 − 𝜓0
𝑍0 𝑍0
𝑣 = 𝑣𝑖 + 𝑣𝑟 𝑉 = 𝑉𝑖 + 𝑉𝑟
𝑖 = 𝑖𝑖 + 𝑖𝑟 𝐼 = 𝐼𝑖 + 𝐼𝑟
Análise da onda incidente
Variação sinusoidal no tempo
2𝜋
𝜔=
𝑇
2𝜋
𝛽=
𝜆
Significado físico de 𝒁𝟎
𝑉 = 𝑉𝑖 + 𝑉𝑟 𝐼 = 𝐼𝑖 + 𝐼𝑟
𝑉𝑖 𝑉𝑟 𝑅 + 𝑗𝜔𝐿
𝑍0 = =− 𝑍0 =
𝐼𝑖 𝐼𝑟 𝐺 + 𝑗𝜔𝐶
𝛼 – Constante de atenuação
𝛽 – Constante de fase
𝛾= 𝑗𝜔𝐿 . 𝑗𝜔𝐶 𝛾 = 𝑗𝜔 𝐿𝐶
𝛼=0 𝛽 = 𝜔 𝐿𝐶
Velocidade de fase
Definição:
É a velocidade que se teria de deslocar um observador no
sentido de propagação da onda para ver sempre a mesma
fase.
𝜙 = 𝜔𝑡 − 𝛽. 𝑧 + 𝜓
𝑑𝜙 = 𝜔𝑑𝑡 − 𝛽𝑑𝑧 = 0
𝑑𝑧 𝜔 2𝜋𝑓
𝑉𝑓 = = = 𝑉𝑓 = 𝑓 . 𝜆
𝑑𝑡 𝛽 2𝜋
𝜆
Velocidade de propagação da onda
𝜆
𝑉𝑝 = = 𝜆 .f 𝑉𝑝 = 𝑉𝑓
𝑇
Caso da linha sem perdas: 𝛽 = 𝜔 𝐿𝐶
𝜔 1 1
𝑉𝑓 = 𝑉𝑝 = = 𝑉𝑓 = 𝑉𝑝 =
𝛽 𝐿𝐶 𝜇𝑒 𝜀𝑒
1
𝜀𝑜 = 𝐹 𝑚
4𝜋 𝑥 9 𝑥 109
𝜇𝑜 = 4𝜋 𝑥 10;7 𝐻 𝑚 𝑉𝑓 = 𝑉𝑝 = 3 𝑥 108 𝑚 𝑠
Determinação das constantes 𝑲𝟏 e 𝑲𝟐 (1)
𝑉 = 𝐾1 𝑒 ;𝛾.𝑧 + 𝐾2 𝑒 𝛾.𝑧
𝐾1 𝐾2
𝐼= 𝑒 ;𝛾.𝑧 − 𝑒 𝛾.𝑧
𝑍𝑜 𝑍𝑜
Determinação das constantes 𝑲𝟏 e 𝑲𝟐 (2)
𝑧=𝓁
𝑉2 = 𝐾1 𝑒 ;𝛾.𝓁 + 𝐾2 𝑒 𝛾.𝓁
𝐾1 ;𝛾.𝓁
𝐾2
𝐼2 = 𝑒 − 𝑒 𝛾.𝓁
𝑍𝑜 𝑍𝑜
Determinação das constantes 𝑲𝟏 e 𝑲𝟐 (3)
𝑉2 = 𝐾1 𝑒 ;𝛾.𝓁 + 𝐾2 𝑒 𝛾.𝓁
𝑍𝑜 𝐼2 = 𝐾1 𝑒 ;𝛾.𝓁 − 𝐾2 𝑒 𝛾.𝓁
𝑉2 + 𝑍𝑜 𝐼2 𝛾.𝓁
𝑉2 + 𝑍𝑜 𝐼2 = 2𝐾1 𝑒 ;𝛾.𝓁 𝐾1 = 𝑒
2
𝑉2 − 𝑍𝑜 𝐼2 ;𝛾.𝓁
𝑉2 − 𝑍𝑜 𝐼2 = 2𝐾2 𝑒 𝛾.𝓁 𝐾2 = 𝑒
2
Equações da tensão e da corrente referidas ao
terminal 1
𝑉 = 𝑉 𝑧 = 𝑉𝑧 𝐼 = 𝐼 𝑧 = 𝐼𝑧
𝑉2 + 𝑍𝑜 𝐼2 𝛾. 𝓁;𝑧
𝑉2 − 𝑍𝑜 𝐼2 ;𝛾. 𝓁;𝑧
𝑉= 𝑒 + 𝑒
2 2
𝑉2 + 𝑍𝑜 𝐼2 𝑉2 − 𝑍𝑜 𝐼2
𝐼= 𝑒 𝛾. 𝓁;𝑧 − 𝑒 ;𝛾. 𝓁;𝑧
2𝑍𝑜 2𝑍𝑜
Linha adaptada (1)
Diz-se que a linha está bem adaptada à carga quando
não existe onda reflectida, nem para a tensão nem para
a corrente.
𝑉2 = 𝑍𝑆 . 𝐼2
𝑉2 = 𝑍0 . 𝐼2
𝑉2 = 𝑉𝑖2 𝑉𝑟2 = 0 𝑉2 = 𝑍0 . 𝐼2
𝑉2
𝐼2 = 𝐼𝑖2 𝐼𝑟2 = 0 𝐼2 =
𝑍0
Tensão e corrente no terminal 1 (𝑧 = 0)
𝑉2
𝑉1 = 𝑉2 𝑒 𝛾.𝓁 𝐼1 = 𝑒 𝛾.𝓁
𝑍0
Primeiras conclusões
𝑉2 𝑉2 𝑉2 𝑉2
𝑉1 = 𝑒 𝛾.𝓁 + 𝑒 ;𝛾.𝓁 𝐼1 = 𝑒 𝛾.𝓁 − 𝑒 ;𝛾.𝓁
2 2 2𝑍0 2𝑍0
𝑉2 𝑉2 𝑉2 𝑉2
𝑉𝑖2 = 𝑉𝑟2 = 𝑉2 = +
2 2 2 2
𝑉2 𝑉2 𝑉2 𝑉2
𝐼𝑖2 = 𝐼𝑟2 = − 𝐼2 = − =0
2𝑍0 2𝑍0 2𝑍0 2𝑍0
Linha em curto-circuito 𝒁𝑺 = 𝟎 𝑽𝟐 = 𝟎
𝑍0 𝐼2 𝑍0 𝐼2 𝐼2 𝐼2
𝑉1 = 𝑒 𝛾.𝓁 − 𝑒 ;𝛾.𝓁 𝐼1 = 𝑒 𝛾.𝓁 + 𝑒 ;𝛾.𝓁
2 2 2 2
𝑍0 𝐼2 𝑍0 𝐼2
𝑉𝑖2 = 𝑉𝑟2 = − 𝑉2 = 0
2 2
𝐼2 𝐼2 𝐼2 𝐼2
𝐼𝑖2 = 𝐼𝑟2 = 𝐼2 = +
2 2 2 2
Equações da linha em relação ao terminal 2
𝑉2 + 𝑍𝑜 𝐼2 𝛾.𝑦 𝑉2 − 𝑍𝑜 𝐼2 ;𝛾.𝑦
𝑉𝑦 = 𝑒 + 𝑒
2 2
𝑉2 + 𝑍𝑜 𝐼2 𝛾.𝑦 𝑉2 − 𝑍𝑜 𝐼2 ;𝛾.𝑦
𝐼𝑦 = 𝑒 − 𝑒
2𝑍𝑜 2𝑍𝑜
Factor de reflexão
Definição
É a relação entre as amplitudes complexas da tensão da
onda incidente e da onda reflectida, no fim da linha.
𝑉𝑟2 𝐼𝑟2
𝐾𝑆 = 𝐾𝑆 = −
𝑉𝑖2 𝐼𝑖2
𝑉2
;𝑍𝑜
𝑉2 ;𝑍𝑜 𝐼2 𝐼2 𝑉2 𝑍𝑆 ;𝑍𝑜
𝐾𝑆 = =𝑉 𝑍𝑆 = 𝐾𝑆 =
𝑉2 :𝑍𝑜 𝐼2 2 :𝑍 𝐼2 𝑍𝑆 :𝑍𝑜
𝑜
𝐼2
𝑍𝑆 = 𝑍𝑜 𝐾𝑆 = 0
𝐾𝑆 = 0 𝜃=0
𝑉𝑟2 𝐼𝑟2
𝐾𝑆 = =− 𝑉𝑟2 = 0 𝐼𝑟2 = 0
𝑉𝑖2 𝐼𝑖2
𝑍𝑆 − 𝑍𝑜
𝐾𝑆 = = −1 𝐾𝑆 = 1 𝜃=𝜋
𝑍𝑆 + 𝑍𝑜
𝑉𝑟2 𝐼𝑟2
𝐾𝑆 = =− = −1
𝑉𝑖2 𝐼𝑖2
𝑍𝑆 − 𝑍𝑜 ∞
𝑍𝑆 = −𝑗∞ 𝐾𝑆 = =
𝑍𝑆 + 𝑍𝑜 ∞
𝑍𝑜
1−
𝑍𝑆
𝐾𝑆 = =1 𝐾𝑆 = 1 𝜃=0
𝑍𝑜
1+
𝑍𝑆
𝑉𝑟2 𝐼𝑟2
𝐾𝑆 = =− =1 𝑉2 = 𝑉𝑖2 + 𝑉𝑟2 =2 𝑉𝑖2
𝑉𝑖2 𝐼𝑖2
𝐼2 = 𝐼𝑖2 + 𝐼𝑟2 = 0
Lei de variação das amplitudes de tensão e de
corrente ao longo da linha
𝑉2 + 𝑍𝑜 𝐼2 𝛾.𝑦 𝑉2 − 𝑍𝑜 𝐼2 ;𝛾.𝑦
𝑉𝑦 = .𝑒 + .𝑒
2 2
𝑉𝑖2 𝛾.𝑦
𝑉𝑟2
𝐼𝑦 = .𝑒 − . 𝑒 ;𝛾.𝑦
𝑍𝑜 𝑍𝑜
Lei de variação das amplitudes de tensão e de
corrente
𝑉𝑖2 𝛾.𝑦
𝐾𝑆 . 𝑉𝑖2
𝐼𝑦 = .𝑒 − . 𝑒 ;𝛾.𝑦
𝑍𝑜 𝑍𝑜
𝑉𝑖2
𝐼𝑦 = 𝑒 𝛾.𝑦 − 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝛾.𝑦
𝑍𝑜
Factores variáveis de tensão e de corrente
𝑉𝑦 = 𝑉𝑖2 . 𝑚𝑦
𝑉𝑖2
𝐼𝑦 = . 𝑛𝑦
𝑍𝑜
𝑚𝑦 = 𝑒 𝛾.𝑦 + 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝛾.𝑦
𝑛𝑦 = 𝑒 𝛾.𝑦 − 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝛾.𝑦
Factores 𝒎𝒚 e 𝒏𝒚
𝑚𝑦 = 𝑛𝑦 = 𝑒 𝛼.𝑦 Para 𝑦 = 0: 𝑚𝑦 = 𝑛𝑦 = 1
𝒎𝒚 e 𝒏𝒚 na linha adaptada sem perdas
Linha adaptada: 𝑍𝑆 = 𝑍0 𝐾𝑆 = 0
𝑚𝑦 = 𝑛𝑦 = 𝑒 𝛼.𝑦 = 1
Estudo do factor 𝒎𝒚 quando 𝒁𝑺 ≠ 𝒁𝟎
𝑚𝑦 = 𝑒 𝛾.𝑦 + 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝛾.𝑦
𝑚𝑦 = 𝑒 𝑗𝛽.𝑦 + 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝑗𝛽.𝑦
𝑚𝑦 = 𝑒 𝑗𝛽.𝑦 + 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝑗 𝛽.𝑦;𝜃
Variação de 𝒎𝒚 no Plano d’Argand
𝑚𝑦 = 𝑒 𝑗𝛽.𝑦 + 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝑗 𝛽.𝑦;𝜃
Condição de máximo de 𝒎𝒚 (1)
𝛽. 𝑦 = − 𝛽. 𝑦 − 𝜃 + 2𝑘𝜋 𝑘 = 0, 1, 2 …
𝜃
2𝛽. 𝑦 = 𝜃 + 2𝑘𝜋 𝛽. 𝑦 = + 𝑘𝜋
2
𝜃 𝑘𝜋 2𝜋 𝜃 𝜆 𝜆
𝑦= + 𝛽= 𝑦 = . + 𝑘.
2𝛽 𝛽 𝜆 𝜋 4 2
𝑛𝑦 = 𝑒 𝛾.𝑦 − 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝛾.𝑦
𝑛𝑦 = 𝑒 𝑗𝛽.𝑦 − 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝑗𝛽.𝑦
𝑛𝑦 = 𝑒 𝑗𝛽.𝑦 − 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝑗 𝛽.𝑦;𝜃
Máximos e mínimos de 𝒏𝒚
Fazendo uma análise semelhante à feita para o factor
𝒎𝒚 , conclui-se que 𝒏𝒚 é máximo quando 𝒎𝒚 é mínimo
e é mínimo quando 𝑚𝑦 é máximo.
Variação dos factores 𝒎𝒚 e 𝒏𝒚
Variação dos factores 𝒎𝒚 e 𝒏𝒚
𝑉𝑖2
𝑉𝑦 = 𝑉𝑖2 . 𝑚𝑦 𝐼𝑦 = . 𝑛𝑦
𝑍𝑜
𝑉𝑦 𝑚𝑎𝑥 = 𝑉𝑖2 . 1 + 𝐾𝑆
𝑉𝑖2
𝐼𝑦 𝑚𝑎𝑥 = . 1 + 𝐾𝑆
𝑍𝑜
Máximos e mínimos de 𝑽𝒚 e 𝑰𝒚
Coeficiente de ondas estacionárias
Standing Wave Ratio (SWR)
𝑉𝑚𝑎𝑥 𝐼𝑚𝑎𝑥
𝑆𝑊𝑅 = 𝑝 = =
𝑉𝑚𝑖𝑛 𝐼𝑚𝑖𝑛
1 + 𝐾𝑆 𝑝−1
𝑝= 𝐾𝑆 =
1 − 𝐾𝑆 𝑝+1
0 ≤ 𝐾𝑆 ≤ 1 1≤p≤∞
1 0 1 0 0
1,25 0,11 0,988 0,012 0,1
1,5 0,2 0,96 0,04 0,2
2 0,33 0,89 0,11 0,5
3 0,5 0,75 0,25 1,3
4 0,6 0,64 0,36 1,9
5 0,66 0,56 0,44 2,6
10 0,82 0.33 0,67 4,8
∞ 0 0 1
Variação da impedância ao longo da linha
𝑚𝑦
𝑍𝑦 = 𝑍𝑜
𝑛𝑦
Impedância na linha sem perdas
𝑒 𝑗𝛽𝑦 + 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝑗𝛽𝑦
𝑍𝑦 = 𝑍𝑜
𝑒 𝑗𝛽𝑦 − 𝐾𝑆 . 𝑒 ;𝑗𝛽𝑦
1 + 𝐾𝑆
𝑍𝑦 𝑚𝑎𝑥 = 𝑍0 𝑍𝑦 𝑚𝑎𝑥 = 𝑍0 . 𝑝
1 − 𝐾𝑆
1 − 𝐾𝑆 1
𝑍𝑦 𝑚𝑖𝑛 = 𝑍0 𝑍𝑦 𝑚𝑖𝑛 = 𝑍0 .
1 + 𝐾𝑆 𝑝
Variação de 𝑽𝒚 , 𝑰𝒚 e 𝒁𝒚
na linha adaptada sem perdas
Variação de 𝑽𝒚 , 𝑰𝒚 e 𝒁𝒚
na linha em vazio sem perdas (1)
Linha em vazio: 𝐼2 = 0 𝐾𝑆 = 1 𝜃=0
𝑉𝑖2 𝑉𝑖2
𝐼𝑦𝑜 = . 𝑛𝑦𝑜 𝐼𝑦𝑜 = 𝑗2 sen 𝛽. 𝑦
𝑍0 𝑍0
Variação de 𝑽𝒚 , 𝑰𝒚 e 𝒁𝒚
na linha em vazio sem perdas (2)
𝑉2 + 𝑍𝑜 𝐼2 𝑉2
𝑉𝑖2 = 𝐼2 = 0 𝑉𝑖2 =
2 2
𝑉𝑦𝑜 = 𝑉2 cos 𝛽. 𝑦
𝑉2
𝐼𝑦𝑜 = 𝑗 sen 𝛽. 𝑦
𝑍0
𝑉𝑦𝑜
𝑍𝑦𝑜 = 𝑍𝑦𝑜 = −j𝑍0 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛽. 𝑦
𝐼𝑦𝑜
Variação de 𝒎𝒚 e 𝒏𝒚
na linha em vazio sem perdas
Variação de 𝑽𝒚 , 𝑰𝒚 e 𝒁𝒚
na linha em vazio sem perdas (3)
Variação de 𝑽𝒚 , 𝑰𝒚 e 𝒁𝒚
na linha em curto circuito sem perda
s (1)
Linha em c.c. : 𝑉2 = 0 𝐾𝑆 = −1 𝐾𝑆 = 1 𝜃=𝜋
𝑉𝑖2 𝑉𝑖2
𝐼𝑦𝑘 = . 𝑛𝑦𝑘 𝐼𝑦𝑘 = 2 cos 𝛽. 𝑦
𝑍0 𝑍0
Variação de 𝑽𝒚 , 𝑰𝒚 e 𝒁𝒚
na linha em curto-circuito sem perdas (2)
𝑉2 + 𝑍𝑜 𝐼2 𝑍𝑜 𝐼2
𝑉𝑖2 = 𝑉2 = 0 𝑉𝑖2 =
2 2
𝐼𝑦𝑘 = 𝐼2 cos 𝛽. 𝑦
𝑉𝑦𝑘
𝑍𝑦𝑘 = 𝑍𝑦𝑘 = j𝑍0 𝑡𝑔𝛽. 𝑦
𝐼𝑦𝑘
Variação de 𝒎𝒚 e 𝒏𝒚
na linha em curto-circuito sem perdas
Variação de 𝑽𝒚 , 𝑰𝒚 e 𝒁𝒚
na linha em curto-circuito sem perdas (3)
Consequências da desadaptação na linha
As ondas estacionárias resultantes da desadaptação trazem os
seguintes inconvenientes:
1. Provocam máximos de tensão e máximos de corrente, que
podem danificar a linha ou o emissor.
O máximo de tensão (sobretensão), ultrapassando determinado
valor limite, provoca a disrupção através do dieléctrico da linha
, através do dieléctrico dos condensadores do emissor, através
das junções dos semicondutores, ou mesmo através dos isolantes
que separam os componentes do emissor.
O máximo de corrente (sobrecarga), ao passar nos vários
componentes do emissor, provoca um grande aquecimento que
os pode destruir.
Consequências da desadaptação na linha
𝑅 + 𝑗𝜔𝐿 𝐿
𝑍0 = =
𝐺 + 𝑗𝜔𝐶 𝐶
𝛾= 𝑅 + 𝑗𝜔𝐿 𝐺 + 𝑗𝜔𝐶 = 𝑗𝜔 𝐿𝐶
𝛼=0 𝛽 = 𝜔 𝐿𝐶
𝜔 1
𝑉𝑓 = =
𝛽 𝐿𝐶
𝑅 𝑅
𝑅 + 𝑗𝜔𝐿 𝑗𝜔𝐿 1 + 𝑗𝜔𝐿 𝐿 1 − 𝑗 𝜔𝐿
𝑍0 = = = .
𝐺 + 𝑗𝜔𝐶 𝐺
𝑗𝜔𝐶 1 + 𝑗𝜔𝐶 𝐶 1−𝑗 𝐺
𝜔𝐶
𝛾= 𝑅 + 𝑗𝜔𝐿 𝐺 + 𝑗𝜔𝐶
𝑅 𝐺
𝛾= 𝑗𝜔𝐿. 𝑗𝜔𝐶 1 − 𝑗 1−𝑗
𝜔𝐿 𝜔𝐶
𝑅 𝐺
𝛾 = 𝑗𝜔 𝐿𝐶. 1−𝑗 1−𝑗
𝜔𝐿 𝜔𝐶
𝑹 𝑮
A distorção na condição =
𝑳 𝑪
𝐿 𝑅 𝑅
𝑍0 = 𝛾 = 𝑗𝜔 𝐿𝐶 1 − 𝑗 = . 𝐿𝐶 + 𝑗𝜔 𝐿𝐶
𝐶 𝜔𝐿 𝐿
𝑅 𝑅 𝑅
𝛼= . 𝐿𝐶 = =
𝐿 𝐿 𝑍0
𝐶
𝜔 1
𝛽 = 𝑗𝜔 𝐿𝐶 𝑉𝑓 = =
𝛽 𝐿𝐶
Conclusão: Se 𝑅 𝐿 fosse igual a 𝐺 𝐶 não haveria distorção,
mas infelizmente nas L.T.’s :
𝑅 𝐺
>
𝐿 𝐶
𝑹 𝑮
Como forçar a igualdade = ?
𝑳 𝑪
𝑍𝑔 = 𝑍𝑜
4 𝑍𝑆 − 𝑍𝑜
𝑍𝑠 = 𝑅𝑠 𝐾𝑆 =
𝑍𝑆 + 𝑍𝑜
𝑍𝑜2
𝑍𝑖𝑛 = 𝑍𝑜 = 𝑍𝑖𝑛 . 𝑍𝑠
𝑍𝑠
Stubs
Impedância de carga infinita (circuito – aberto)
𝐾𝑆 =1
Impedância ao longo da linha