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Banda Ku
EIRP
[dBW]
Polarização:
Linear
As múltiplas áreas de cobertura do satélite
INTELSAT 901 incluem todo o território nacional. O
901 está a 18 graus Oeste e opera na banda C e Ku.
Na rede via satélite existem antenas que operam
somente na recepção ou na recepção e transmissão
Existem basicamente dois tipos de
satélites:
1) Os tradicionais, que recebem o sinal,
amplificam, mudam a frequência e retransmitem
o mesmo sinal a eles enviado sem realmente
detectá-lo (TV COMUNITÁRIA VIA
SATÉLITE ???)
2) Os regenerativos, que além das funções
anteriores têm também a capacidade de
demodular, interpretar e remodular o sinal antes
de retransmití-lo à terra. Como um roteador em
órbita da terra em um sistema ATM, por ex.
4.1 Antenas e Eletrônica de Comunicações do
Satélite (“payload” ou carga útil)
Um dos fatores que determinam a área de
cobertura do satélite, tanto na recepção como
na transmissão, é o ganho das antenas do
satélite.
O ganho de uma antena pode ser definido
como a amplificação da densidade de potência
que a antena apresenta em uma determinada
direção, quando comparada com uma antena
isotrópica de mesma potência de entrada.
A antena isotrópica é uma antena teórica que
irradia igualmente em todas as direções.
g [dBi]= 10 log (g) (ex., g= 10000, G= 40 dBi.)
4.1 Antenas e Eletrônica de Comunicações
do Satélite (“payload” ou carga útil)
EIRP (do inglês, “Effective Isotropic Radiated
Power”):
EIRP = Pt [dBW] + Gt [dBi] (2)
EIRP mínima para estabelecer o enlace com um
determinada disponibilidade probabilística (por
exemplo, 99,99% ao ano, incluindo margens para
perdas de propagação)
Amplificadores valvulados (200 W): TWTA
(“Traveling Wave Tube Amplifier”)
Amplificadores em tecnologia de semicondutor
(60 W): HPA (“High Power Amplifier”)
4.1 Antenas e Eletrônica de Comunicações
do Satélite (“payload” ou carga útil)
As antenas de satélites são normalmente antenas
refletoras, iluminadas por uma ou mais antenas
alimentadoras (cornetas).
Construídas de CFRP (Carbon Fiber Reinforced
Plastic), um material leve e de alta resistência
térmica (no espaço, variações térmicas de -150
graus a +150 graus Celsius são típicas)
Podem ser modeladas com formatos diferentes do
parabólico, de forma que a seção transversal do
lóbulo principal apresente um contorno similar à
região desejada de cobertura da antena (um país
ou grupo de países)
4.2 Potência do Satélite
baterias que são realimentadas em órbita
pelos painéis solares
Nickel cadmium ou nickel hydrogen
No espaço, o sol proporciona em torno de
1,39 kW/m2
Células solares têm uma eficiência de
conversão de apenas 10 a 15%
satélites de hoje apresentam potências totais
típicas em torno de 5 a 10 kW (20 kW no
máximo)
4.3 Controle de Órbita de Satélites
O peso típico de um satélite na terra varia de 5 a 10
toneladas (incluindo o combustível necessário ao
posicionamento do satélite na órbita final e às correções
de órbita)
Terra é um elipsóide + influencia da lua e do sol =
correções semanais ou a cada duas semanas
A vida útil de um satélite comercial de 10 a 15 anos é
determinada pela quantidade disponível de combustível
Posicionamento na órbita com um erro máximo de ±
0.1 graus
Combustíveis líquidos “mono-methyl hydrazine” e o
“nitrogen tetroxide” quando misturados explodem (se
gaseificam) espontaneamente. O escape do gás
resultante causa uma força de propulsão.
4.4 Telemetria, Rastreamento e
Comando de Satélites
O monitoramento (telemetria) do satélite é efetuado
24 horas por dia, através de estações terrestres que o
rastream continuamente.
Recebimento e análise de dados sobre o
funcionamento do satélite, tais como correntes e
voltagens em amplificadores e outros dispositivos
eletrônicos, temperaturas e pressões em diversas
localidades no satélite, níveis de carregamento das
baterias, etc...
O sistema de comando, normalmente criptografado,
controla remotamente da terra o satélite no espaço.
Painéis solares podem ser girados, foguetes
ativados, amplificadores redundantes conectados,
etc...
4.5 Veículos Lançadores de Satélites
(órbita máxima de 300 km de altitude)
4.6 Segmento Terrestre, Noções de
Polarização e Apontamento
As estações de monitoramento são antenas refletoras de
grande porte (10 a 20 metros de diâmetro)
As antenas dos usuários variam de pequeno (VSAT) a
grande porte, dependendo da aplicação e volume de
transferência de dados.
4 Diameter
2
Gnot in dB ap
Ap ap
2
(3)
onde λ é o comprimento de onda, λ [cm] = 30 / f [GHz] e
εap é a eficiência de abertura, tipicamente entre 60 e 70%.
Por ex., uma antena de 1,8 m de diâmetro a 14,25 GHz tem
ganho medido de 46,78 dBi, levando a εap =66,03%
4.6 Segmento Terrestre, Noções de
Polarização e Apontamento
Note que o diagrama de irradiação típico de uma
antena possui um lóbulo principal e diversos
secundários.
Ainda que o principal esteja apontado para um satélite
específico, os demais ainda irradiarão e receberão
sinais de outros satélites, causando intereferências.
Satélites geo-estacionários estão normalmente
espaçados um dos outros por apenas 2 graus.
Na prática, interferências abaixo de um determinado
nível (-18 dB, por exemplo), são superadas pelo
sistema e não causam problemas perceptíveis aos
usuários (ruídos em som e imagem, etc...).
4.6 Segmento Terrestre, Noções de
Polarização e Apontamento
A polarização de uma antena é definida como
sendo a direção em que o campo elétrico
radiado pela antena varia com o tempo.
Exemplos de polarização são a linear
(horizontal e vertical) e a circular (direita e
esquerda).
Uma antena com polarização linear receberá
um sinal polarizado circularmente com perda
de 3 dB (meia potência).
“Reuso de frequência” com sinais em
polarizações ortogonais pode dobrar a
capacidade do sistema
Ângulos de Visada: Apontamento de
Antenas p/ Satélites Geo-estacionários
Os ângulos são normalmente dados em
coordenadas de azimuth e elevação:
Vertical
(Local) Satélite
Elevação (El)
Norte
Estação
Terrestre
Azimuth (Az)
Sentido horário
Horizontal
do Norte
(Local)
Leste
Ângulos de Visada: Apontamento de
Antenas p/ Satélites Geo-estacionários
Longitude: Definida em graus Leste (preferido)
ou Oeste do Meridiano de Greenwich (Ex., 270 L
ou 90 O). le e ls usadas para representar
respectivamente as longitudes da estação terrestre
e do satélite.
Latitude: Definida em graus Norte ou Sul da
linha do Equador. Le e Ls usadas para representar
respectivamente as latitudes da estação terrestre e
do satélite.
Ângulos de Visada: Apontamento de
Antenas p/ Satélites Geo-estacionários
(2.66) cos cos( Le ) cos(ls le )
Se γ > 81.30 ou γ < -81.30, não há visada direta.
(2.68) sen
cos( El )
1.02274 0.301596 cos
(2.67) Distância d da estação ao satélite [em km,
varia de 35871 a 41756]:
a
Ponto de
projeção do
Satélite
no Equador
Ângulos de Visada: Apontamento de
Antenas p/ Satélites Geo-estacionários
Exemplo 4.6.1: A ilha de Spitzbergen se situa ao norte da
Noruega, acima do círculo ártico a uma longitude de 10
Leste e latitude de 78 Norte. Calcule os ângulos de visada
a um satélite geo-estacionário localizado a 10 O Oeste.
SOLUÇÃO: le = 10 L ls = 10 O Le = 78 N
De (2.66), γ = 78.73 (o satélite está visível).
De (2.68), El = 2.62 (note que o ângulo de elevação é
extremamente baixo devido ao fato da estação terrestre
estar muito ao Norte).
De (2.72), α = 20.41. Como o satélite está a SUDOESTE
da estação terrestre (Caso 1), Az = 200.41 (referência é o
Norte local).
5. Órbitas
Apogeu
2 RT Perigeu
centro
Foco 2
Terra
Foco 1
2a
5. Órbitas
Período, “T” é dado por: T2 = 4π2a3 / (4)
é a constante de Kepler = 3,9861352 x 105
km3/s2
2a = (Apogeu) + 2 RT + (Perigeu) (5)
A órbita circular é um caso particular no qual a
distância de Apogeu é igual à do Perigeu
RT é o raio da terra, 6378,14 km
Geoestacionário: T = 23h 56min e 4s (dia
sideral, levando em conta a órbita da terra) e a
altitude = 35795 km em órbita circular.
EXEMPLO 5.1: Órbita Elíptica
A1 aR b
[dB/km] (1)
8. Atenuação por Chuva
onde R é a taxa de chuva em mm/h esperada de ser
excedida/ultrapassada em um determinado período
de tempo. “Se por exemplo, em 0,1% do tempo
a taxa de chuva é esperada ser superior a 8
mm/h, espera-se no sentido probabilístico que
em 99,9% do tempo ela seja igual ou inferior a
8 mm/h. Calculando-se a atenuação devido à
esta chuva, pode-se projetar o sistema para
compensar esta atenuação/perda em 99,9% do
tempo (consultar tabela D.1 e gráfico D.2)”:
8. Atenuação por Chuva
RESPOSTA: Da Fig. D.2, a estação terrestre se
encontra na região K da ITU. A Tabela D.1
fornece um valor de taxa de chuva a ser excedida
de 42 mm/h. A 28 GHz:
Se R 10 mm/h: Equações (1), (2) e (3)
Como R > 10 mm/h: Equações (1), (2), (4) e (5)
– De (1):
– a = 0,134
– b = 1,062
– A1 = 7,1 dB/km (atenuação por km: Resta se determinar o trecho
efetivo sob chuva)
8. Atenuação por Chuva
– De (5):
– He = 4,70 km
– L = 5,74 km
– De (4):
– Lef = 5 km (note a diferença para 38000 km)
– De (2):
– A = 35,5 dB, que compara bem com o valor medido de 32 dB
(perda substancial a 28 GHz – Banda Ka)
9. GPS (Global Positioning System)
El
14
1800
EXEMPLO (GPS):
Ache o desvio Doppler máximo do sinal L1
(1575,42 MHz) do satélite GPS a uma altitude de
20200 km, quando o satélite possui um ângulo de
elevação de 100 vindo para o observador. NOTA.:
O desvio Doppler máximo, f, ocorre quando o
observador está no plano orbital do satélite.
Determine inicialmente a componente de
velocidade do satélite na direção do observador,
vr, e daí f = vr/ (“dobro deste valor para
radares”).
EXEMPLO (GPS):
Resposta: T = 43121,90 s = 11 hs 58 min 41,8 s (a = RT +
20200). A velocidade do satélite é vs =
166995,38/43121,90 = 3,87264 km/s. Determina-se a
componente de vs na direção do observador a partir do
esboço da geometria do problema:
Da figura percebe-se que o ângulo oposto ao lado a do
triângulo CES é de 900 + El = 1000. Aplicando a lei dos
senos: (sen ) / RT = (sen 1000) / a
De forma que = 13,670. O ângulo de projeção de vs sobre
SG (direção do obeservador) é 900 - = 76,330. A
componente de velocidade na direção do observador é vr =
vs cos 76,33 = 915,22 m/s e f = vr/ = 4806,2 Hz.
El=100
Tangente
S
vs
a
C RT E