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Propagação da onda eletromagnética

• Principais tipos de propagação da OEM na atmosfera


 Reflexão / Repetição : A onda que se
propaga na atmosfera ao incidir em uma
superfície ou camada refletora , sofre
reflexão formando um ângulo de reflexão
idêntico ao ângulo de incidência.
 Refração : A onda propagante ao atravessar Atenuação

diferentes meios / camadas da atmosfera ,


sofre múltiplas refrações ou pequenos
desvios de direção.
 Visada Direta : Ondas eletromagnéticas de
alta freqüência, e conseqüente feixe de
propagação estreito, se propagam em uma (figura do autor )
linha direta do transmissor ao receptor.
Sistema de Satelite
Propagação da onda eletromagnética
Faixas de frequências/Bandas usadas em Telecom x Propagação

Nome da disciplina
Propagação por repetição
 Repetição passiva : A onda propagante que se
reflete ao incidir na superfície refletora sofrendo E S P E LH O

neste processo uma severa atenuação, razão de


R E F LE T O R

sua denominação “passiva” ou seja, sem


amplificação.
Exemplos : Espelhos refletores - Superfícies
metálicas
 Repetição ativa : Neste caso a onda propagante
recebe algum tipo de reforço em amplitude ,
quer seja por amplificação direta do sinal ou por
refocalização do mesmo obtido com o uso de
antenas parabólicas.
Exemplos : Satélites e Estações repetidoras

Nome da disciplina
Modulação
Modulação é o processo de variação de amplitude, intensidade, freqüência, comprimento e/ou da fase
de onda em uma onda de transporte, que deforma uma das características de um sinal portador
(amplitude, fase ou freqüência) que varia proporcionalmente ao sinal modulador.

                                 
A modulação em amplitude ou simplesmente AM, é a forma ASK : Variação da amplitude da portadora com o sinal
de modulação em que a amplitude de um sinal senoidal, modulante
chamado de portadora varia em função do sinal de interesse, FSK : Variação da frequencia da portadora com o sinal
que é o sinal modulador. modulante
A modulação de freqüência ou FM é uma grandeza física PSK : Variação da fase da portadora com o sinal
ondulatória que indica o número de revoluções (ciclos, modulante
voltas, oscilações, etc.) por unidade de tempo.
Variações do PSK
A modulação em fase ou PM é um ponto da onda diz-se
da característica desse ponto em termos da sua amplitude DFSK (Differential Phase Shift-Keving), Neste caso,
local e da variação dos valores da propriedade . quando o bit for “0” muda-se de fase, quando o bit
for “1” não muda. Esta modulação é padrão CCITT,
PSK- Phase Shift Keying
Baseia-se na alteração da fase da portadora, de acordo com a informação a ser
transmitida;
Oferece boa flexibilidade em termos de compromisso entre banda necessária e taxa
de erro, gerando assim uma grande variedade de esquemas de modulação com base
no PSK original

BPSK: PSK Binário


QPSK: PSK em quadratura
DPSK: Não coerente
DQPSK: Sinais transmitidos por
variações na fase
QAM-
Quadrature Amplitude modulation
Conceito: Modulação híbrida em amplitude e fase onde bits podem ser transmitidos
por símbolos
Tipos de QAM utilizado no projeto
Fórmula :M = log N, onde N é o numero de bits por vetor,
e M o numero de símbolos ou vetores diferentes
16 QAM = 4 bits p/simbolo 64 QAM = 6 bits p/simbolo
COMPARAÇÃO ENTRE AS MODULAÇÕES
Modulação x Aplicação

                                 
Técnicas de Multiplo Acesso:
FDMA (Frequency Division Multiple Acess)
• A largura de banda total disponível é subdividida de forma a que cada utilizador
transmite na parte da banda que lhe foi atribuída;
• Permite que vários utilizadores acedam ao transpositor do satélite ao mesmo
tempo;

TDMA (Time Division Multiple Acess)


• Os utilizadores transmitem (recebem) um de cada vez sequencialmente;
• O espectro disponível é dividido em intervalos de tempo de tal forma
que cada utilizador possa transmitir ou receber durante o intervalo de tempo que lhe
foi reservado;

CDMA (Code Division Multiple Acess)


• Utilizadores transmitem todos ao mesmo tempo, em banda espalhada;
• Cada estação transmite com um código próprio;
• Receptores recebem o sinal em banda espalhada e extraem a
informação que lhes é destinada usando o respectivo código;
Sumario dos primeiros satélites artificiais
• Em 1609 o alemão Johanes Kepler enunciou as 3
leis que regem o movimento planetário
• Em 1959 a Lua foi utilizada como um repetidor
• Os lançamentos dos foguetes Sputinik e Explorer
demonstraram a possibilidade de colocar satélites
em orbita
• Em 1962 o foguete Delta , no Cabo Canaveral www.intelsat.com/

lançou o satélite Telstar em orbita elíptica


• Em 1965 foi lançado por um consorcio internacional
(Intelsat) primeiro satélite chamado Early bird
(foto) com capacidade de 480 canais de voz e 1
canal de televisão. Seguiram-se então os demais
satélites da serie Intelsat

Nome da disciplina
Historia dos Satélites
• 1945 Arthur C. Clarke Article: "Extra-Terrestrial Relays"
• 1955 John R. Pierce Article: "Orbital Radio Relays"
• 1956 First Trans-Atlantic Telephone Cable: TAT-1
• 1957 Sputnik: Russia launches the first earth satellite.
• 1960 1st Successful DELTA Launch Vehicle
• 1960 AT&T applies to FCC for experimental satellite communications license
• 1961 Formal start of TELSTAR, RELAY, and SYNCOM Programs
• 1962 TELSTAR and RELAY launched
• 1962 Communications Satellite Act (U.S.)
• 1963 SYNCOM launched
• 1964 INTELSAT formed
• 1965 COMSAT's EARLY BIRD: 1st commercial communications satellite
• 1969 INTELSAT-III series provides global coverage
• 1972 ANIK: 1st Domestic Communications Satellite (Canada)
• 1974 WESTAR: 1st U.S. Domestic Communications Satellite
• 1975 INTELSAT-IVA: 1st use of dual-polarization
• 1975 RCA SATCOM: 1st operational body-stabilized comm. satellite
• 1976 MARISAT: 1st mobile communications satellite
• 1976 PALAPA: 3rd country (Indonesia) to launch domestic comm. satellite
• 1979 INMARSAT formed.
• 1988 TAT-8: 1st Fiber-Optic Trans-Atlantic telephone cable
Sumario dos satélites artificiais - Programa Brasileiro
O Brasil iniciou operação com satélites em 1969 através de sua
Estação satélite que operava com os satélites do consorcio Intelsat da qual o
Brasil ( Embratel) era signatário.
Em 1985 lançou seu primeiro satélite comercial, da serie Brasilsat , B
através do foguete Ariane lançado da base de Kouru na Guiana Francesa.
Ambos os projetos foram resultado de contratos c/fornecedores, que contou
com 12 transponders.
Em 1993 o INPE desenvolveu nosso primeiro satélite de coleta de
dados, posto em orbita por um foguete a bordo de um B52.
Seguiu-se então o segundo satélite da 1ª serie Brasilsat A2 , com um
total de 28 transponders , operando somente em banda C e X (militar).
www.starone.com.br
A segunda serie Brasilsat totalizou 4 satélites ( B1 a B4). O B4 foi
lançado em 2000 e permanece em orbita (inclinada).
A terceira serie, Brasilsat C iniciou em 2007, possuindo cobertura para C
toda a America do SUL , operando nas bandas C , X e Ku . Seu ultimo
satélite , C4 , em operação principalmente para distribuição de TV digital por
assinatura , tem vida útil prevista ate 2030.
Seguira então a serie D , com lançamento previsto para o final deste
ano , e ira operar alem das bandas C , Ku e X , também com a banda Ka.

Nome da disciplina
Sumário dos satélites artificiais - Satélites atuais em orbita
Existem varias operadoras de satélite
operando no segmento espacial.
Dentre elas podemos citas os
satélites Brasilsat da Starone , do
Intelsat , do Inmarsat , Nahuelsat ,
Hispasat , Hughes ......

Considerando o arco orbital


associado a nossa região ( Região do
Atlântico ) , temos em torno de 25
posições orbitais distintas ,
considerando a separação de 5º
entre satélites adjacentes.

Nome da disciplina
Principais aplicações dos Satélites atuais
• Distribuir a mesma informação para
regiões geográfica muito extensa
• Distribuir sinais p/ localidades
remotas(oceano,florestas,
desertos...), possibilitando projetos
de telemedicina, telecontroles,
geoprocessamento..
• Permitir ativação/implantação em
Possibilidade de saltos multiplos ( tipico duplo
tempo curto(típico algumas horas), salto) de forma a possibilitar interconexão de
paises localizados em diferentes regiões
muito utilizado em eventos.
oceanicas
Nome da disciplina
Principais características dos satélites atuais
 Flexibilidade na interconexão de vários pontos distantes geograficamente, pois
dispensa a necessidade de instalação de cabos e toda a sua dispendiosa e
demorada infra-estrutura ;
 Escalabilidade, ou seja, facilidade de expansão e/ou reconfiguração dos circuitos
em trafego;
 O terminal do cliente fica na maioria das soluções em sua própria dependência,
o que facilita sua recuperação ;
 Confiabilidade : Considerando que os satelites estão a 36 mil Km da Terra e que
tem geração de energia propria , é extremamente dificil ocorrer vandalismos ou
desligamentos conforme ocorre com os sistemas de fibra.
 Rapidez na implantação , tipicamente para sistemas menores 3 dias .
 Gerenciamento ininterrupto : As estações de controle ( TOCC ) monitoram
continuamente as portadoras presentes no satelite , prestando inclusive suporte
na fase dos testes de implantação.
Nome da disciplina
Cobertura do Globo terrestre
Regiões Oceanicas

Segundo Carlson são necessarios 3


satelites para cobrir todo o globo
terrestre , considerando que os
Assim , seguindo-se o exemplo dos oceanos da
mesmos transmitam um feixe global Terra , definiram-se 3 regiões de operação:
AOR : Atlantic Ocean Region
POR : Pacific Ocean Region
IOR : Indic Ocean Region
TIPO DOS FEIXES

Global
Zonal

Spot

Hemisferico
Antena Multi feixes
Refletor principal

Cornetas feixe hemisferico


Cornetas feixe Zonal
Cornetas feixe spot

Cornetas feixe global

Sub-Refletor
TIPOS DE SATELITES QUANTO A ESTABILIZAÇÃO AXIAL OU A SUA “ATITUDE

antenas

Fixo

Tri-Axial ou 3 eixos Giro Estabilizado


movel
Comunicações Móveis por Satélite – Handover
Tipos de Handover:
Intra Satellite Handover
• Ocorre quando um utilizador se move de um spotbeam de um satélite para outro spotbeam do mesmo satélite;
• Esta situação ocorre uma vez que um satélite cria vários spotbeams dentro do seu footprint;
• O mesmo caso acontece quando o satélite se move.

Inter Satellite Handover


• No caso de um utilizador se ter movido de um footprint para outro, ou quando o movimento do satélite provoca
essa mesma situação, pode ser considerado hard-handover;
• Ou soft-handover no caso de a conexão anterior e a nova conexão estarem activas em simultâneo, situação só
possivel em sistemas CDMA;
• Pode também ocorrer entre satélites que suportem Inter Satellite Link;

Gateway Handover
• Situação em que o satélite e o utilizador móvel possuem bom contacto, mas o satélite e a gateway não possuem,
tendo o satélite que procurar outra gateway.

Inter System Handover


• Handover utilizado quando um dado utilizador que possua um terminal que suporte tanto a comunicação por satélite
como a comunicação móvel terrestre, possa comutar para a rede que em dado momento passou a estar disponível.
Comunicações Móveis por Satélite – Operadores
Iridium Globalstar ICO
Nº Satélites 66+6 48+4 10+2
Altitude (Km) 780 1414 10390
Cobertura global ±70º latitude global
Down 2.4835 – 2.5 Down 2.17- 2.20
Terminal 1.616 – 1.626
Up 1.61 – 1.6265 Up 1.98 -2.01
Frequências
Down 19.4 -19.6 Down 5.091 5.250 Down 7
(GHz) Gateway
Up 29.1 – 29.3 Up 6.875 – 7.055 Up 5.2
ISL 23.18 – 23.38 ------------- -------------
Método de Acesso FDMA / TDMA CDMA FDMA / TDMA
ISL (inter sat. link) Sim Não Não
Taxa de Transferência 2.4 Kbit/s 9.6 Kbit/s 4.8 Kbit/s
Tempo de Vida (anos) 5-8 7.5 12
Custo Estimado 4.4 B$ 2.9 B$ 4.5 B$
Satélites naturais e artificiais

 Satélites naturais: As superfícies dos corpos celestes


podem funcionar como refletores das ondas
eletromagnéticas. Entretanto a onda refletida é
extremamente atenuada em relação a onda
incidente, obrigando assim que a potência
transmitida seja extremamente alta.
• Satélites artificiais : São artefatos postos na orbita da
Terra, que possuem os seguintes subsistemas:

Nome da disciplina
>Subsistema de manobra : S IS T E M A DE M ANOBR AS

responsável pela navegação do T AN Q U E S


C OM B US TI

satélite necessário para a S


VEL

manutenção da orbita I
S
CON TRO LE
P ROP U L-
M OTORE S
A X IAL /
C ONTRO LE
S
A TIT U D E
T SÃO. R AD IAL
I
E
>Subsistema de comunicação: M
A
S
T
E
responsável pelo processamento M
A
do sinal de telecomunicações S IS T E M A DE C O M UNIC AÇ Ã O-PAY L OAD
D
E
D
>Subsistema de energia :
A n te n a A n te n a
G lo b a l G lo b a l E
R C ONV E R S OR T
Responsável pela geração , X
2225
M HZ X T
T
armazenamento e distribuição de
A n te n a A n te n a
E
E S pot S pot
L (Banda C) L
E
energia para os módulos de E
C A n te n a
M
E
Telecomunicações O Om ni
T
M
R
A G E R ADOR DE BE AC O N I
N
A
> Subsistema de telemetria e D
O

telecomando : Responsavel pelo


envio e recebimentos de
informações / açoes para manter a P AIN E IS
S OLARE S
R E G U L AD O
TE N S ÃO
B AT E R IAS

orbita S IS T E M A DE E NE R G IA
Diagrama em blocos de um transponder
Nomenclatura das
bandas usadas nos
sistemas via satelite.

Orbita LEO – Serviços moveis

Orbita GEO – Serviços fixos

Em desenvolvimento
Posicionamento e manutenção da orbita dos satelites

1. Veiculos Lançadores
2. Missão de Lançamento em orbita baixa
3. Transferencia para orbita GEO
4. Manutenção da orbita GEO

Nome da disciplina
Veiculos Lançadores

Na figura acima temos representados alguns modelos de veiculos lançadores de satelites nas
diversas orbitas apresentadas. Observar que a capacidade de carga dos foguetres determinam
diretamente a capacidade dos satelites. O Pegasus é lançado de um avião . O VLS é um foguete
brasileiro. O Cycloton e o Delta foram os primeiros utilizados nas primeiras series dos satelites
comerciais em orbita GEO. O Ariane é ainda utilizado no lançamento dos satelites brasileiros
( Brasilsat, SGDC , Amazonas .. ). Os modelos STS e Energia são foguetes ( onibus espacial) com
tripulação , portanto retornaveis á Terra.
Nome da disciplina
USA

Chines Europeu
Russo
Missão de Lançamento em orbita baixa

Nome da disciplina
Posicionamento
Satelite 3 eixos
Posicionamento
Satelite cilindrico
Orbitas
1. Características e parâmetros das orbitas
2. Perturbações nas orbitas
3. Orbita baixa -LEO - Low Earth Orbit
4. Orbita Media – MEO – Medium Earth Orbit
5. Orbita alta – HEO – Highly Eliptical Orbit
6. Orbita GEO – Geosynchronous Earth Órbita
7. Correções de orbitas

Nome da disciplina
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DAS ORBITAS

 Apogeu da orbita : Ponto onde o


satélite esta posicionado no ponto
mais distante da Terra
 Perigeu da orbita : Ponto onde o
satélite esta posicionado no ponto
de menor distancia da Terra
 Cinturões de Van Allen : Barreiras
formadas por partículas
energéticas que se situam
predominantemente na região do
equador

Nome da disciplina
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DAS ORBITAS
 Orbita Circular equatorial : Os satélites orbitam
exatamente sobre a linha do Equador . Nesta
caso sua latitude é zero . Sua distancia em
relação a Terra é constante.
 Orbita circular polar : Os satélites orbitam
passando pelos pólos norte e sul . Neste caso
suas longitudes são constantes
 Orbita Elíptica : Esta orbita possui um ângulo de
inclinação em relação as orbitas anteriores , ou
seja , apresentando um valor entre 0º e 90º.
Neste caso teremos então um apogeu e um
perigeu da orbita

Nome da disciplina
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DAS ORBITAS

 Orbita geo-estacionarias: O satélite fica estável (parado) em relação a Terra , pois


possuem a mesma velocidade de rotação. Opera então em orbita circular equatorial.
Normalmente os satélites nesta orbita são de alta capacidade

 Orbita não geo-estacionaria : O satélite possui velocidade diferente da Terra , assim


possui diferente período de revolução . Operam então em orbitas elípticas ou polar.
Em termos de distancia da Terra temos as orbitas de baixa e media altitude.
Considerando a quantidade de satélites necessários na operação , não seria
economicamente viável o desenvolvimento de satélites de alta capacidade e
complexidade
Nome da disciplina
PRINCIPAIS PARAMETROS DE POSICIONAMENTO DOS SATELITES
 Definição de Latitude e longitude
 Latitude :É a medida em graus , variando de 0 a 90 podendo
então ser na direção norte(acima do equador) , ou sul ( abaixo
do equador). Em qualquer ponto do equador é igual a zero. No
pólo norte é igual a 90 ºN ou –90º e no pólo sul é igual a 90º S
ou + 90 º .
 Longitude : Refere-se as linhas imaginarias perpendiculares ao
equador. Varia de 0º no meridiano de Greenwich a 180º .
Entretanto costuma-se referir a longitude de 0º a 360º W ou E.

 Definição de Azimute e Elevação


 Azimute : É a posição horizontal do satélite que pode ser apontada com o uso de uma bussola
aplicando-se um fator de correção da declinação magnética ( aprox. 18º )
 Elevação : É a posição vertical do satélite que pode apontada com o uso de um transferidor ou
um inclinometro
Nome da disciplina
PERTURBAÇÕES NA ORBITA GEO
 Efeitos de outros astros e asteroides
 Devido aos movimentos de translação da lua , da terra e
do próprio satélite artificial em relação ao sol , a orbita do
satélite inclina-se com o decorrer do tempo , tipicamente
1º por ano. Estes movimentos afetam o posicionamento
norte-sul do satélite.

 Cometas , asteroides, relativamente próximos bem como


outras estrelas exercem também influencia na orbita dos
satélites. A previsão exata destes movimentos possibilita
otimização dos comandos de reposicionamento que são
sistematicamente enviados aos satélites. Meteoritos
também podem incidir no satélite
 Efeitos da própria Terra
 Uma vez que a Terra não é perfeitamente esférica(achatamento dos polos), há tendência de deslocamento no
sentido Leste-Oeste.
 O campo magnético da terra também exerce influencia sobre a massa do satélite.

Nome da disciplina
Manutenção da orbita GEO

Considerando as perturbações nas orbitas descritas nas


aulas anteriores , os satelites em orbita GEO sofrem
deslocamentos nos sentidos norte – sul e leste- oeste , sendo
que no primeiro caso os efeitos no apontamento das antenas
em Terra são mais criticos em termos de variação de
potencia.
Os deslocamentos combinados produzem movimentos
que “ lembram” a figura de um “oito” , neste caso observa-se
o maior deslocamento no sentido norte-sul.
De forma a otimizar o uso do combustivel do satelite , e
considerando a existencia de um sistema em Terra para
correção de posicionamento , determina-se os limites
maximos tolerados destes deslocamentos

Nome da disciplina
Manutenção da orbita GEO
De forma a reposicionar o satelite em sua
correta orbita , o satelite possui motor radial (1) e
axiais (2) que são acionados das estações de
controle em Terra denominadas TTC ( tracking
telemetry and control) .
Estas estações recebem um sinal chamado
“beacon” proveniente do satelite e após
processamentos especificos , determinam a
exata posição do satelite e em consequencia a
correção necessaria de orbita .
Entretanto atraves de previsões de todas as
forças que agem sobre o satelite é possivel
determinar a resultante das mesmas ,
minimizando a ação corretiva.

Nome da disciplina
(elasticas)
TIPOS DE ORBITAS
• Orbita LEO

 Altitude típica : 500 a 1500 Km


 Período de revolução : 1:30 a 2 Horas
 Atenuação do sinal no espaço livre : reduzida
 Qtd total de satélites p/cobertura permanente: >
48
 Tempo útil de passagem de cada satélite : 10 a 15
min
 Atraso na propagação ( ida e volta) : 7 a 25 ms
 Efeito doppler (velocidade radial) : médio
 Exemplos : Sistema DE POSICIONGPS

Nome da disciplina
TIPOS DE ORBITAS
• Orbita MEO
 Altitude típica : 10.000 Km
 Período de revolução : 6 horas
 Atenuação do sinal no espaço livre : media
 Qtd total de satélites p/cobertura permanente:
> 10
 Tempo útil de passagem de cada satélite : 2 hs
 Atraso na propagação ( ida e volta) : 70 a 100 mas
 Efeito dopler (velocidade radial) : médio
 Exemplos : Sistema ICO (telefones via satélite)

Nome da disciplina
TIPOS DE ORBITAS

• Orbita GEO
 Altitude típica : 35786 Km
 Período de revolução : 23 h 56 m 4091 seg.
 Atenuação do sinal no espaço livre : elevada ( 200
db)
As principais forças que atuam no satélite são a força
 Qtd total de satélites p/cobertura permanente: 1 gravitacional e a força centrifuga. Assim se igualarmos estas
forças teremos :
 Tempo útil de passagem de cada satélite : ilimitado
 Atraso na propagação ( ida e volta) : 250 ms
Onde :
 Efeito doppler (velocidade radial) : muito reduzido Fg – Força gravitacional M – Massa da Terra
Fc – Força centrifuga m – massa do satelite
 Exemplos : Consórcios do Intelsat e Inmarsat ; G – Aceleração da gravidade W – velocidade angular
R – Raio da Terra h – Distancia Terra
Brasilsat...
Nestas equações a única incógnita é justamente a distancia
da Terra ao satélite ( h )

Nome da disciplina
Transferencia para orbita GEO

Força
empuxo do Orbita circular
motor de
apogeu
Força centrifuga

Orbita eliptica
equatorial

res
Motor apogeu
TIPOS DE ORBITAS
• Orbita HEO

 Altitude típica : Perigeu : 1000 Km e Apogeu : 39000 Km


 Período de revolução : 12 h
 Atenuação do sinal no espaço livre : variável
 Qtd total de satélites p/cobertura permanente: 3
 Tempo útil de passagem de cada satélite : 8 h
 Atraso na propagação ( ida e volta) : 150 a 300 ms
 Efeito doppler (velocidade radial) : elevado
 Exemplos : Satélites meteorológicos

Nome da disciplina
Resumo das orbitas dos satelites
SISTEMAS DE CORREÇÃO DE ORBITA DO SATÉLITE

 Conceitos dos Sistemas de Tele medida : De forma a monitorar o funcionamento dos sistemas a
bordo do satélite, os sinais provenientes de sensores específicos são enviados para a central de
controle em terra através de um sinal portador chamado de “ beacon”
 Conceitos dos sistemas de telecomando : Diversas ações são necessárias para a manutenção da
orbita bem como para manter a operacionalidade do satélite tanto dos sistemas de
telecomunicações quanto de geração , armazenamento e distribuição de energia elétrica.
 Sistema de manobra : De forma a compensar as alterações de orbitas nos eixos norte-sul e leste-
oeste ,são necessárias eventuais manobras de correção , obtidas com o uso dos motores radiais e
axiais.
 Conceitos de Sistemas de rastreio do satélite : As antenas na Terra, principalmente as de grande
diâmetro ( > 6m) necessitam corrigir seu apontamento para o satélite uma vez que o mesmo na
verdade não esta absolutamente estável em orbita. Assim através da monitoração do nível do
sinal recebido do satélite , sistemas de servomecanismo movimentam os motores da antena
corrigindo suas posições de azimuth e elevação.
Nome da disciplina
Para o sistema brasileiro
CCSE : Centro de controle do segmento espacial
Principais caracteristicas , degradações e limitações dos
enlaces satelite em orbita geo-estacionaria .

1. Atenuação do sinal no espaço livre


2. Retardo do sinal
3. Cintilação
4. Interferencia solar
5. Outras interferencias

Nome da disciplina
Principais caracteristicas/degradações/limitações dos enlaces satelite em orbita GEO .

1. Atenuação do sinal no espaço livre

Nome da disciplina
Principais caracteristicas/degradações/limitações dos enlaces satelite em orbita GEO .

1. Retardo do sinal

Nome da disciplina
Principais caracteristicas/degradações/limitações dos enlaces satelite em orbita GEO .
1. Cintilação

Nome da disciplina
Principais caracteristicas/degradações/limitações dos enlaces satelite em orbita GEO .

Interferencia solar
Duas vezes por ano, por alguns minujytos ( tipiucamente 10 minutos para
o Brasil)o sol alinha-se com o satelite estacionario e a antena da estação
terrena, causando intyerrupção do enlace, já que a temperatura capatada
pelas antenas de terra pode sofrer um aumento de temperastura de
aproximadamente 27000 ºC, o que equivale a elevação da temperatura de
ruido em 20db , alterando assim a relação C/N. Caber ressaltar que este efeito
ocorre predominantemente na banda C ( 3,7 a 6,2 Ghz
Assim é comum utilizar-se sistemas de redundancia
operando em banda Ku , em principio mais imune.

Nome da disciplina
SEGMENTO TERESTRE
ESTACAO TERRENA
DIAGRAMA EM BLOCOS DE UMA ESTACAO TERRENA

IN ETAPA DE ETAPA DE ETAPA DE


BANDA BASICA FREQ.INTERM. RADIO FREQU.
(VOZ,VIDEO,DADOS)
INFORMACAO

SUPERVISAO & DUPLEXER


CONTROLE

ETAPA DE ETAPA DE ETAPA DE


BANDA BASICA FREQ.INTERM. RADIO FREQU.
OUT

BB FI RF
DIAGRAMA EM BLOCOS ETAPA DE BANDA BASICA

IN Filtro Passa Amplificador de Codificador de


Faixa - BPF Banda Basica canal NRZ- FEC
(VOZ,VIDEO,DADOS)
INFORMACAO

Para etapa
de FI

Filtro Passa Amplificador de Decodificador


Faixa - Banda Basica de canal-FEC
OUT
Etapa de Banda basica
• Filtro passa faixa : Limita a banda passante do sinal de acordo
com a capacidade contratada/configurada.
• Amplificador de Banda Basica : Compensa a perda de potencia
imposta pelo filtro
• Codificador NRZ / FEC : Converte a codificacao do sinal da
entrada , que pode ser p.ex HDB3-AMI / G703 para o codigo
padrao nao retorno a zero. Tambem introduz bits de controle
com a funcao de correcao de erros de bits com utilizacao dos
algoritimos de Viterbi e Reed Solomon
DIAGRAMA EM BLOCOS ETAPA DE FI
MODEM
IN Modulador Amplificador de
Filtro de FI
Digital FI
BPF
( PSK/QAM)
BANDA BASICA

Para
Sinal NRZ

etapa de
RF

Demodulador Amplificador de Filtro de FI


Digital FI com CAG BPF
OUT
Etapa de FI
• Modulador Digital : Executa o processo de modulacao da
portadora variando sua fase ( PSK) ou sua fase e sua amplitude
(QAM), em funcao do sinal modulante de natureza digital.
• Filtro de FI : Limita a banda passante da portadora
intermediaria de acordo com o valos contratado/configurado.
• Amplificador de FI : Compensa a perda de potencia imposta
pelo filtro de FI , mantendo a linearidade da amplitude da
portadora
DIAGRAMA EM BLOCOS ETAPA DE RF
UPLINK/HPA (TX) DOWNLINK/LNA ( RX )
AMPLIFICADOR FILTRO PASSA AMPLIFICADOR
Da etapa de FI

MIXER
/EQUALIZADOR BANDA HPA

OSCILADOR DUPLEXER
LOCAL

AMPLIFICADOR FILTRO PASSA AMPLIFICADOR


MIXER LNA
/EQUALIZADOR BANDA
Etapa de RF
• Amplificador / Equalizador : Compensa eventuais perdas de
potencia decorrentes da interligacao entre as etapas de FI e RF,
bem como equaliza a amplitude da portadora em toda a banda
passante.
• Mixer : Efetua o batimento das frequencias de FI e do oscilador
local , gerando como resultado sinais soma e diferenca.
• Filtro passa banda : Seleciona um dos sinais acima (soma ou
diferenca) a criterio do projetista do equipamento. Normalmente
usa-se o sinal diferenca , assim na saida do modulo temos : F out
= F lo – F in
Amplificador de Potencia na TX
• Tipos
– Amplificador de alta Potencia – HPA ( high power
amplifier : Utilizam valvulas de microondas – TWT
(traveling wave tub ) e Klystron – Potencias de 400 w a 12
kw
– Amplificador de Media Potencia – MPA ( medium power
amplifier) – Utilizam amplificadores de estado solido –
SSPA – Solid State Power Amplifier - Potencias ate 400 W
Amplificador de baixo ruido na RX
• Tipos
– LNA ( low noise amplifier ) : Amplifica os sinais
extremamente baixos recebidos do satelite , gerando
internamente uma quantidade reduzida de ruido termico
– LNB ( low noise block down converter ) : Alem de
amplificar os sinais provenientes dos satelites , os
convertem para uma faixa de frequencia mais baixa
( banda L) , o que permite o uso de cabos coaxiais de
menor perda.
1. Antenas usadas nos enlaces satelite – Parabolicas e
Omnidirecional

Focal po
Antenas Parabolicas

Focal Point Gregorian


Cassegrain
Outras antenas de satelite
Outros Equipamentos

SSPA TWT
Conjunto LNA
alimentador
Modulo HPA
Sala de Equipamentos de uma estacao terrena
CALCULOS E PARAMETROS DO ENLACE SATELITE
SERVIÇOS MOVEIS
SERVIÇOS MOVEIS
EQUIPAMENTOS E COMNPONENTES
Terminal Movel
SNG

SNG
Instrumentos usados no apontamento das antenas para os satelites

Nome da disciplina
Instrumentos usados no apontamento das antenas para os satelites

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