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Universidade Federal de Pernambuco

Departamento de Engenharia Eletrônica


Asa Branca Aerospace

Marcone Gabriel Da Silva

Cubesat - Electrical Power System

Recife
2022
Marcone Gabriel Da Silva

Cubesat - Electrical Power System

Atividade do Trainee da Quasar 2021.2 para o projeto de extensão Asa


Branca Aerospace, como parte dos requisitos necessários para ingresso no
projeto.

Orientador: Vinicius Tavares De Andrade.

Recife
2022
Sumário

1. Introdução..............................................................................................................
1.1 Suprimento de Energia..................................................................................
1.2 Arquitetura dos Subsistemas Elétricos de Potência (EPS)......................
1.3 Armazenamento da Energia........................................................................
2. Perguntas.............................................................................................................
2.1 Como ocorre o carregamento de bateria do CubeSat?...........................
2.2 Qual a melhor bateria para ser usada?.....................................................
2.3 Existe a necessidade de se fazer um balanceamento de
energia (Powerbudget)? Se sim, por quê?.........................................................
3. Conclusão............................................................................................................
4. Referências Bibliográficas.................................................................................
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2.1 Introdução

Os satélites artificiais são classificados conforme sua massa sendo organizados em


satélites de grande, médio e pequeno porte. Os satélites de pequeno porte ainda se
subdividem em mais categorias. A Figura 1, apresenta a classificação dos satélites
com relação a sua massa.

Figura 1 - Classificação dos Satélites por massa. Adaptado de: Erik Kulu (2019)

O termo CubeSat é composto pela palavra, em inglês, cube, que significa cubo,
mais as três primeiras letras da palavra satélite (Sat) e é utilizado para categorizar
os satélites de pequeno porte, nanosatélites, em forma de cubo. O primeiro CubeSat
foi criado, por Jordi Puig-Suari, da California Polytechnic State University, e Bob
Twiggs, da Stanford University, em 1999, como um padrão mais simples, com o
intuito de proporcionar os alunos a oportunidade de participar de um programa
espacial completo (TWIGGS, 2008). Um CubeSat tem o seu tamanho definido em
“U”, que é basicamente um cubo medindo 10 cm, com o peso de 1,33 kg. Várias
unidades podem ser empilhadas formando 1,5U, 2U, 3U, etc (Figura 2).
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Figura 2 - Classificação das dimensões do CubeSat.

Atualmente os satélites do tipo CubeSats são utilizados para várias aplicações


como: ciência de um modo geral, sensoriamento remoto da Terra, meio ambiente e
agricultura, recursos minerais e hídricos, controle de fronteiras, fins militares na área
de defesa, educação e treinamento de recursos humanos, desenvolvimento
tecnológico, telecomunicações e meteorologia (CGEE, 2018).
Um CubeSat é composto por diversos subsistemas, os principais são: o
controle de atitude (Attidude and Orbit Control System – AOCS), Controle de
telemetria e telecomando (Telemetry Tracking and Control - TT&C), o subsistema de
comunicação (Communication Subsystem - CS), o computador de bordo (On Board
Computer - OBC), as cargas úteis (PayLoad -PL) e o subsistema elétrico de potência
(Electrical Power Subsystem - EPS).
O EPS do CubeSat gera energia a partir de células fotovoltaicas, processa e
regula a energia, em diferentes níveis, suprindo os subsistemas e garantindo energia
para a execução da missão do satélite. O EPS, também, armazena energia para os
períodos de pico de demanda ou para operação no período de eclipse.
Comumente o controle de atitude de CubeSats é rotativo (Spin). Esse controle
faz com que todas as faces do painel solar, acoplado ao corpo do mesmo, receba a
luz do sol. Um controle de atitude a 3 eixos, deverá girar o CubeSat direcionando o
painel solar para o sol, para que o mesmo receba a luz solar e gere energia.
Os CubeSats operam com uma demanda restrita de energia devido as
limitações de suas fontes energéticas, bem como a pequena área disponível para as
células fotovoltaicas, sua massa limitada e volume de baterias (MAHDI & JAAFER,
2014). Para tanto, um projeto de sucesso depende de um bom dimensionamento do
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sistema de suprimento de energia (painéis solares, baterias, controles e formas de


distribuição).

2.2 Suprimento de Energia

O subsistema de suprimento de energia é vital para qualquer satélite, sendo


responsável por gerar, armazenar, condicionar e distribuir a energia necessária para
o funcionamento de todos subsistemas durante a sua missão. O EPS pode ser
dividido em 4 partes funcionais como ilustrado na Figura 3.

Figura 3 - Arquitetura do Subsistema de Suprimento de Energia. Adaptado de: Wertz & Larson
(1999).

A primeira função, fonte de energia, está relacionada ao componente gerador


de energia, que em CubeSats o mais comum é o uso de células solares
fotovoltaicas.
A segunda função, armazenamento de energia, consiste em como será feito o
armazenamento da energia sobressalente para suprir picos de consumo e o
consumo durante os períodos de eclipses. Este armazenamento é feito por um
conjunto de baterias.
A terceira função, regulação e controle de energia, determina como regulamos
a potência de um satélite. Está relacionada com a arquitetura/método de
transferência de energia, onde existe duas principais técnicas: Rastreador de
Potência de Pico (PPT) ou Maximum Power Point Tracking (MPPT) e Transferência
Direta de Energia (DET) ou Distributed Power System (DPS).
A Quarta função, distribuição de energia, está relacionada a forma como a
energia será entregue às cargas. É constituída de cablagem, conversores CA e
reguladores DC. Um sistema típico de energia é composto por painel solar para
gerar energia, baterias para armazenar energia para uso durante os períodos de
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eclipses, circuitos para controlar e limitar a carga e descarga das baterias, e filtros e
conversores para distribuir a energia às cargas do satélite. Normalmente um terço
do peso total do satélite está concentrado no sistema de energia, sendo que
antigamente era responsável por aproximadamente 25 a 40% da massa total do
satélite (SULLIVAN, 1989).

2.3 Arquitetura dos Subsistemas Elétricos de Potência (EPS)

Os EPS’s podem ser classificados com relação à distribuição de energia em:


arquitetura concentrada e distribuída. A Figura 4 (a) representa um sistema
centralizado, com múltiplas saídas independentes, onde a energia de cada fonte
independente já está condicionada para uso de cada um dos subsistemas do
CubeSat. E a Figura 4 (b) representa um subsistema distribuído dotado de um único
barramento CC que leva energia para todas as cargas e subsistemas. Neste caso,
os subsistemas devem possuir localmente um conversor que condicione a energia
para o uso, normalmente chamado de conversor de ponto de carga (Point-of-Load -
PoL).
Há inúmeras vantagens no uso da arquitetura distribuída, as principais são:
redução do ruído irradiado, melhor distribuição térmica, maior flexibilidade e
reaproveitamento de projeto do EPS. A redução de ruído irradiado dá-se ao incluir
um conversor regulador (PoL), próximo a carga, reduzindo assim os laços de
corrente e o acoplamento do barramento CC. A redução de ilhas de calor dá-se
devido a melhor distribuição dos conversores CC-CC, que são as principais fontes
de geração de calor do EPS. A flexibilização do projeto torna-se possível pois
naturalmente a estrutura distribuída necessita gerar apenas uma tensão e corrente
(potência) compatíveis com a demanda do CubeSat. Assim, o uso de componentes
adequados, ou a inclusão de módulos em paralelo, permite atender a diversos
projetos de EPS.
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Figura 4 - Classificação quanto a distribuição de energia para EPS: (a)


concentrado; (b) distribuído.

O EPS de arquitetura concentrada normalmente apresenta mais de uma tensão


e corrente adequadas ao uso dos subsistemas do satélite. Por outro lado, O EPS de
arquitetura distribuída é caracterizado por apresentar apenas um barramento CC
comum e por utilizar conversores locais (PoL) que adequam a energia para os
subsistemas. À regulação e ao controle de potência são atribuídas as seguintes
tarefas: controle da energia gerada no arranjo fotovoltaico; regulação da tensão do
barramento CC para os subsistemas e controle do estado de carga das baterias.
Como já citado, há duas principais arquiteturas de regulação e controle de potência:
as que fazem o rastreamento do ponto de máxima potência (Maxímum Peack Power
Traking - MPPT) e as que fazem transferência de energia direta (Diret Energy
Transfer - DET).
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Figura 5 - Principais arquiteturas de EPS: (a) EPS do tipo DET; (b) EPS do tipo DET com barramento
regulado; (c) EPS com MPPT; (d) EPS com MPPT e controle de carga e descarga da bateria; (e) EPS
do tipo Cascata; (f) EPS com MPPT, regulador de barramento e controle de
carga e descarga da bateria.
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As Figuras 5 (a) e (b) apresentam arquiteturas do tipo DET, onde a bateria é


conectada diretamente ao painel solar fotovoltaico FV. A arquitetura da Figura 5 (a)
propicia uma solução simples e de baixo custo para o EPS. Todavia, não permite
retirar a máxima potência do FV. Não é possível realizar o controle da corrente de
carga para a bateria, assim, um regulador shunt deve ser conectado no barramento
CC para proteger a bateria de sobrecarga. A corrente de carga da bateria depende
da diferença de tensão entre o arranjo fotovoltaico e o estado de carga da bateria.
As correntes dos subsistemas do CubeSat alteram o valor da corrente de carga da
bateria, assim, são consideradas distúrbios de potência. Também não há regulação
do barramento CC para os subsistemas. Esta última restrição pode ser superada
com a adição de um conversor regulador entre a bateria e barramento CC como
mostra a Figura 5 (b). Nesta arquitetura as correntes dos subsistemas do CubeSat
são desacopladas da corrente da bateria devido ao conversor regulador de
barramento CC, entretanto, as demais restrições supracitadas persistem.
Nas arquiteturas com MPPT vistas nas Figuras 5 (c)-(f), há no mínimo um
conversor CC-CC, que executa o algoritmo de MPPT. O algoritmo impõe uma
determinada razão cíclica ao conversor, forçando-o a adequar a sua impedância de
entrada à impedância de saída do FV. Isso para rastrear o ponto de máxima
transferência de potência. O algoritmo de MPPT monitora a potência e a tensão,
perturbando a tensão ou a corrente e incrementando ou decrementando a
perturbação de acordo com a variação da potência. Independentemente do método
de carga da bateria, a tensão de saída do conversor CC-CC, que realiza o MPPT,
não é regulada. Na arquitetura da Figura 5 (c) a carga da bateria é obtida pelo
conversor que realiza o MPPT, todavia, os subsistemas conectados ao barramento
CC funcionam como distúrbios de potência, limitando o valor da corrente de carga
da bateria. Nessa arquitetura não há conversor regulador do barramento CC para os
subsistemas.
Para realizar a regulação do barramento CC (Vbus), um segundo conversor
CC-CC deve ser empregado, como mostram as Figuras 5 (d), 5 (e) e 5 (f). Na Figura
5 (d) a carga da bateria pode ser controlada de zero até o valor da corrente de
MPPT, entretanto, o barramento CC para os subsistemas não é regulado. Esta
limitação é superada na arquitetura da Figura 5 (e). Nas Figuras 5 (e) e 5 (f), o FV é
conectado ao barramento de distribuição através de um conversor de único estágio,
permitindo assim maior eficiência, quando comparado com topologias que utilizam
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conversores bidirecionais, como por exemplo a arquitetura da Figura 5 (d). Na Figura


5 (f), o conversor bidirecional foi substituído por conversores unidirecionais, um
carregador realizando MPPT e o outro regulando o barramento CC para os
subsistemas do CubeSat. A arquitetura da Figura 5 (f), assegura que a energia
gerada no FV seja processada por apenas um conversor independente de sua
aplicação. O que aumenta a eficiência quando comparado com arquiteturas que
utilizam dois conversores para processar a energia, como por exemplo a arquitetura
da Figura 5 (e). Por outro lado, há o aumento do tamanho, do peso e do custo do
EPS.

2.4 Armazenamento da Energia

As baterias fazem parte do subsistema de suprimento de energia e são


divididas em primárias e secundárias. As baterias primárias convertem energia
química em energia elétrica, mas não podem reverter essa conversão, de modo que
não podem ser recarregadas. Já as baterias secundárias podem converter energia
química em energia elétrica durante a descarga, e energia elétrica em energia
química durante a carga e são recarregáveis (WERTZ & LARSON, 1999).
Os satélites utilizam a potência excedente, gerada pelo painel solar em
períodos de sunlight para carregar as baterias secundárias. Esta potência
armazenada será utilizada pelos demais subsistemas do satélite durante os períodos
de eclipse e situações de pico de consumo, como comunicação com a estação
terrena. As principais baterias secundárias utilizadas em ambiente espacial são:
Níquel-Cádmio (NiCd), Níquel-Hidrogênio (NiH2), Níquel-metal-hidreto (NiMH), Lítio-
íon (Li-Ion) e Lítio-polímero (Li-poly) (PATEL, 2005; WERTZ & LARSON, 1999).

2.5 Perguntas

Diante do que foi apresentado na introdução podemos facilmente responder as


perguntas solicitadas.

2.6 Como ocorre o carregamento de bateria do CubeSat?


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Os satélites utilizam a potência excedente, gerada pelo painel solar em


períodos de sunlight para carregar as baterias secundárias. Esta potência
armazenada será utilizada pelos demais subsistemas do satélite durante os períodos
de eclipse e situações de pico de consumo, como comunicação com a estação
terrena.
A forma do carregamento da bateria do CubeSat vai depender do tipo de
arquitetura/topologia do EPS. Por exemplo na topologia DET, a energia gerada pelo
painel solar é fornecida às cargas de forma direta e o excesso de energia é
dissipado nos reguladores (shunt). Em topologias MPPT a energia gerada pelo
painel solar é fornecida às cargas por meio de conversores DC/DC, que são
reguladores controlados por largura de pulso (Pulse Width Modulation - PWM), que
por sua vez são controlados para buscar o ponto de máxima potência gerada pelo
painel solar (SHEKOOFA & KARBASIAN, 2013).

2.7 Qual a melhor bateria para ser usada?

As principais baterias secundárias utilizadas em ambiente espacial são: Níquel-


Cádmio (NiCd), Níquel-Hidrogênio (NiH2), Níquel-metal-hidreto (NiMH), Lítio-íon (Li-
Ion) e Lítio-polímero (Li-poly). A melhor bateria vai depender do tipo de satélite, dos
recursos disponíveis e etc. Para missões em geral as Níquel-Cádmio (NiCd) e de
Lítio-íon (Li-Ion) / Lítio-polímero (Li-poly) são as mais utilizadas. As baterias de
Níquel-Cádmio (NiCd) já foram muito utilizadas em satélites (Não são mais
fabricadas especificamente para o uso em satélites), são muito confiáveis, robustas
e suportam longa vida em ciclos, porém, elas têm baixa energia especifica (≈30
Wh/kg). As betarias de Lítio-íon (Li-Ion) / Lítio-polímero (Li-poly) tem caraterísticas
elétricas superiores em relação a de Níquel-Cádmio como eficiência, regulação,
autodescarga, dissipação, etc e possuem alta energia especifica (≈120 Wh/kg).
Substituíram as baterias de Níquel-Hidrogênio (NiH2) após os anos 2000.
Peso, volume, facilidade de uso, ciclos de carga, faixa de temperatura
ambiente e custo. Embora essas características não sejam critérios essenciais para
o projeto do CubeSat, elas são extremamente importantes e afetam o design geral
do CubeSat. Normalmente, bateria mínima, peso e volume são características
desejáveis de um satélite. A facilidade de uso refere-se à complexidade e dificuldade
em carregar uma química de bateria específica. Os ciclos de carga referem-se a
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quantas vezes a bateria pode ser recarregada antes de uma perda significativa de
memória.
Como no nosso caso estamos tratando no CubeSat, estamos muito
preocupados com espaço disponível. As betarias de Lítio-íon (Li-Ion) / Lítio-polímero
(Li-poly) tem alta energia especifica, ou seja, mais capacidade energética em menos
massa, menos massa equivale a menos lugar ocupado e menos peso o que é ideal
para o CubeSat.
As baterias Lítio-polímero são as mais tecnologicamente avançados e caras. A
diferença entre Li-Ion e as baterias de Li-poly estão no material eletrolítico. O
eletrólito polimérico de uma bateria de Li-poly tem uma baixa condutividade
intrínseca, o que permite que a célula seja muito fina (Ultralife, 2002).
As betarias de Lítio-íon (Li-Ion) / Lítio-polímero (Li-poly) são as melhores
opções. Se você tiver recursos financeiros disponíveis as baterias de Lítio-polímero
(Li-poly) parece ser a melhor opção. Porém deve-se ter um estudo especifico do
projeto do satélite e do EPS para determinar a melhor opção.

2.8 Existe a necessidade de se fazer um balanceamento de energia


(Powerbudget)? Se sim, por quê?

O orçamento ou budget de potência varia de acordo com a missão. Segundo


(Wertz & Larson, 1999), as demandas de energia em fim de vida (EOL) devem ser
reduzidas, a fim de se compensar a degradação do painel solar. A energia elétrica
média necessária na EOL determina o tamanho da fonte de energia,
consequentemente a massa e tamanho do satélite. Se a energia gerada durante
uma órbita é maior ou igual a energia consumida durante esta órbita, então tem-se
um orçamento de energia positivo. Se não, haverá um orçamento de energia
negativa, neste caso, a bateria será gradualmente drenada até ficar vazia.
O objetivo do powerbudget é verificar se a energia consumida a bordo não
excede a potência produzida para evitar que a bateria seja drenada até ficar vazia e
ocorra o mal funcionamento do satélite. A entrada de energia em uma órbita deve
ser calculada para vários cenários (caixa fria, caixa média e caixa quente) e modos
de operação. Então, a potência consumida deve ser estimada levando em
consideração esses cenários e os vários modos de operação do CubeSat e o
compartilhamento de tempo desses modos.
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O subsistema de suprimento de energia deve garantir o funcionamento do nano


satélite durante todos estes modos e apresentar um balanço positivo de carga na
bateria. A quantidade de energia gerada disponível depende do fluxo de energia
solar, eficiência da célula solar, além da fonte alimentação e área efetiva das células
solares (MAHDI & JAAFER, 2014).
É essencialmente necessário se fazer um balanceamento de energia. Pois sem
ele o funcionamento do satélite estará ameaçado. Então para a operação e devido
funcionamento do satélite é necessário o powerbudget.

2.9 Conclusão

Diante de tudo que foi apresentado é nítido a grandiosidade e complexidade da


confecção de um projeto de subsistema de suprimento de energia (Electrical Power
System - EPS). São tantas incógnitas, variação da temperatura, danos no painel
solar por meteoritos, modos de operação, vida útil dos dispositivos, tempo da orbita,
etc que tornam esse subsistema tão complexo. E por ele ser um subsistema tão
essencial para o funcionamento do satélite (sem energia o satélite não funciona) é
extremamente importante uma equipe qualificada para projeta-lo.

2.10 Referências Bibliográficas

I. PAULA, Elaine de Souza Ferreira; MAGALHÃES, Renato Oliveira. Análise de


balanço de potência, projeto preliminar de painel solar e dimensionamento
de bateria de um cubesat 3u para detecção de raios. In: II Congresso
Aeroespacial Brasileiro – CAB. 16-19 de Setembro de 2019, Santa Maria, RS,
Brasil.

II. MATTOS, Everson; ANDRADE, António M. S. S.; SCHUCH, Nelson J;


MARTINS, Mário L. da S.; PINHEIRO, José R. Análise e projeto de um
subsistema elétrico de potência distribuído de arquitetura empilhada para
cubesat. Eletrôn. Potên., Campo Grande, v. 22, n. 3, p. 310-318, jul./set. 2017.

III. PANAGOPOULOS, Jorge Antunes. Development of a CubeSat power


management subsystem for the ALSat#1 Mission. 2020. Dissertação para
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obtenção do grau de mestre em engenharia aeronáutica. Universidade da Beira


Interior, Covilhã, 2020.

IV. 5.0 Power Subsystem. Disponível em:


http://www.ae.utexas.edu/courses/ase463q/design_pages/spring03/cubesat/
web/Paper%20Sections/5.0%20Power%20Subsystem.pdf. Acesso em:
24/05/2022.

V. DEGRAVE, Jonas Mendonça Lima. Plataforma multi-missão para


nanossatélites cubesat. 2021. Projeto de graduação para obtenção do grau
engenheiro eletrônico e de computação. Escola Politécnica, Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
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