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Recife
2022
Marcone Gabriel Da Silva
Recife
2022
Sumário
1. Introdução..............................................................................................................
1.1 Suprimento de Energia..................................................................................
1.2 Arquitetura dos Subsistemas Elétricos de Potência (EPS)......................
1.3 Armazenamento da Energia........................................................................
2. Perguntas.............................................................................................................
2.1 Como ocorre o carregamento de bateria do CubeSat?...........................
2.2 Qual a melhor bateria para ser usada?.....................................................
2.3 Existe a necessidade de se fazer um balanceamento de
energia (Powerbudget)? Se sim, por quê?.........................................................
3. Conclusão............................................................................................................
4. Referências Bibliográficas.................................................................................
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2.1 Introdução
Figura 1 - Classificação dos Satélites por massa. Adaptado de: Erik Kulu (2019)
O termo CubeSat é composto pela palavra, em inglês, cube, que significa cubo,
mais as três primeiras letras da palavra satélite (Sat) e é utilizado para categorizar
os satélites de pequeno porte, nanosatélites, em forma de cubo. O primeiro CubeSat
foi criado, por Jordi Puig-Suari, da California Polytechnic State University, e Bob
Twiggs, da Stanford University, em 1999, como um padrão mais simples, com o
intuito de proporcionar os alunos a oportunidade de participar de um programa
espacial completo (TWIGGS, 2008). Um CubeSat tem o seu tamanho definido em
“U”, que é basicamente um cubo medindo 10 cm, com o peso de 1,33 kg. Várias
unidades podem ser empilhadas formando 1,5U, 2U, 3U, etc (Figura 2).
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Figura 3 - Arquitetura do Subsistema de Suprimento de Energia. Adaptado de: Wertz & Larson
(1999).
eclipses, circuitos para controlar e limitar a carga e descarga das baterias, e filtros e
conversores para distribuir a energia às cargas do satélite. Normalmente um terço
do peso total do satélite está concentrado no sistema de energia, sendo que
antigamente era responsável por aproximadamente 25 a 40% da massa total do
satélite (SULLIVAN, 1989).
Figura 5 - Principais arquiteturas de EPS: (a) EPS do tipo DET; (b) EPS do tipo DET com barramento
regulado; (c) EPS com MPPT; (d) EPS com MPPT e controle de carga e descarga da bateria; (e) EPS
do tipo Cascata; (f) EPS com MPPT, regulador de barramento e controle de
carga e descarga da bateria.
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2.5 Perguntas
quantas vezes a bateria pode ser recarregada antes de uma perda significativa de
memória.
Como no nosso caso estamos tratando no CubeSat, estamos muito
preocupados com espaço disponível. As betarias de Lítio-íon (Li-Ion) / Lítio-polímero
(Li-poly) tem alta energia especifica, ou seja, mais capacidade energética em menos
massa, menos massa equivale a menos lugar ocupado e menos peso o que é ideal
para o CubeSat.
As baterias Lítio-polímero são as mais tecnologicamente avançados e caras. A
diferença entre Li-Ion e as baterias de Li-poly estão no material eletrolítico. O
eletrólito polimérico de uma bateria de Li-poly tem uma baixa condutividade
intrínseca, o que permite que a célula seja muito fina (Ultralife, 2002).
As betarias de Lítio-íon (Li-Ion) / Lítio-polímero (Li-poly) são as melhores
opções. Se você tiver recursos financeiros disponíveis as baterias de Lítio-polímero
(Li-poly) parece ser a melhor opção. Porém deve-se ter um estudo especifico do
projeto do satélite e do EPS para determinar a melhor opção.
2.9 Conclusão