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em sistemas CubeSat
Aildo Souza Xavier Jadson Benicio Farias Melo da Silva
Escola de Engenharias e Ciências Escola de Engenharias e Ciências
Exatas Exatas
Universidade Potiguar Universidade Potiguar
Natal, Brasil Natal, Brasil
aildo@outlook.com jbmelo13@hotmail.com
Resumo — Dado o crescente número de aplicações do setor Assim, os custos e o tempo de desenvolvimento
aeroespacial, a pesquisa na indústria espacial está se tornando diminuíram, permitindo um grande crescimento do número
cada vez mais atraente devido a miniaturização de satélites, de CubeSats. Por exemplo, em 2010 estima-se que tenham
que possibilitou pesquisas espaciais por universidades, sido desenvolvidos um total de cerca de 250 CubeSats
governos e instituições privadas. O presente trabalho trata das (Ferreira, 2012).
características do subsistema de telecomunicação dos pequenos
satélites, conhecidos como cubesats. A evolução da tecnologia
analógica para digital oferece amplas possibilidades de
inovação e melhoramento das comunicações, de modo a obter o
melhor desempenho para que a informação alcance seu destino
sem sofrer degradações significativas. Uma das maneiras de
melhorar essa taxa de transmissão do sinal é o uso apropriado
de técnicas de modulação, como também analisar um modelo
de canal adequado para a escolha apropriada de modulação.
I. INTRODUÇÃO
A compreensão do que está além dos limites terrenos
sempre intrigou o homem. Desde que a tecnologia permitiu a Figura 1 - CubeSats no espaço
exploração do espaço, sempre foi uma prioridade para a Fonte: (bit2geek, 2020).
humanidade. No entanto, devido as características exigentes
(requer materiais resistentes, comunicações a longas Este trabalho tem como objetivo analisar os conceitos de
distâncias, autonomia energética, tolerância a falhas etc.) modulação e suas técnicas, afim de melhorar signitivamente
destas atividades. Os custos muito elevados sempre foram a qualidade da transmissão de dados.
uma grande barreira para pesquisa e desenvolvimento de
novas tecnologias. Apresentar uma breve introdução sobre CubeSats e seus
subsistemas;
Durante a década de 1960, um grupo de radioamadores Apresentar conceitos de modulação;
lançou com sucesso o primeiro satélite amador (OSCAR), Apresentar os tipos de modulação;
ficando assim provado que é possível a construção e Simular e comparar as técnicas de modulação;
utilização de satélites por parte de amadores (Ferreira, 2012).
Hoje em dia, os satélites CubeSats são as ferramentas
promissoras para pesquisas espaciais, sensoriamento e II. PEQUENOS SATÉLITES E SEUS SUBSISTEMAS
comunicações. Este formato começa sua história em 1999 e A. CubeSat
durante os últimos anos foi significativamente desenvolvido Os CubeSats são satélites de pequeno porte, classificados
por diferentes países, como EUA, Alemanha, Áustria, Rússia nos grupos dos Picossatélites e/ou Nanossatélites. Estes
etc. Satélites CubeSat são amplamente utilizados em ciência satélites foram resultado do esforço de colaboração entre
e educação. No entanto, deve ser levado em conta que os Prof. Jordi Puig-Suari da California Polytechnic State
sistemas de comunicação dos Cubesats também estão University (CalPoly), San Luis Obispo, e o Prof. Bob Twiggs
sujeitos a pesquisa. A principal vantagem do CubeSats é que da SSDL (Stanford University’s Space Systems
podemos usar algoritmos distribuídos para design e Development Laboratory) (LEE et al., 2009).
desenvolvimento (Alvarez & Walls,2016). A figura 1 mostra
esse pequeno satélite no espaço. A motivação inicial do projeto CubeSat era facilitar o
acesso às tecnologias espaciais para universidades, dando
Esse fenômeno permite compartilhar o processo de oportunidades à alunos de participar de todo ciclo de um
construção entre pequenos grupos de engenharia que podem projeto espacial, passando pelas fases de estudos, projeção,
reduzir custos e o tempo necessário para a produção. Além construção e testes finais. No entanto, o custo e o tempo de
disso, o pequeno tamanho do CubeSats permite o uso de implementação atraíram empresas e agências espaciais,
muitos satélites o que torna possível usar algoritmos para reaquecendo o mercado espacial, promovendo o
comunicações distribuídas (MARINAN et al., 2013). desenvolvimento tecnológico da área espacial e tornando o
projeto uma solução altamente competitiva, representando Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS, do inglês
87% de todos os pequenos satélites lançados até 2017 Global Navigation Satellite Systems), GPS ou Galileo, é a
conforme (NASA, 2019). principal técnica para a determinação de posição de satélites.
Esse termo CubeSat é um acrônimo formado pela palavra D. Subsistema de Processamento de Dados (OBDH)
cube (cubo, em inglês) acrescida das três primeiras letras da O subsistema de comando e manipulação de dados do
palavra satélite. O termo é usado para designar um satélite de satélite é responsável por receber, validar, decodificar e
pequeno porte, em forma de um cubo. Cujas arestas medem distribuir comandos para outros subsistemas, além de coletar,
vários tamanhos baseados na unidade CubeSat padrão – preparar e armazenar dados de manutenção e de missão para
redefinida como 1U. Um 1U CubeSat é um cubo de 10 cm utilização de downlink ou de bordo (POGHOSYAN;
com uma massa de aproximadamente 1 a 1,33 kg (THE GOLKAR, 2017). Em geral, o subsistema de comando e
CUBESAT PROGRAM, 2013). Na Figura 2, são mostradas manipulação de dados também integra funções adicionais,
algumas configurações usuais de CubeSats. como monitoramento da integridade do computador,
interfaces de segurança e cronômetro de satélites (LARSON;
WERTZ, 1992).
E. Subsistema de Controle Térmico (TCS)
Em órbita, a espaçonave experimenta flutuações extremas
de temperatura em curtos períodos de tempo (por exemplo,
minutos a horas), exposta ao Sol a temperatura pode atingir
mais de +100°C, enquanto no eclipse a temperatura pode
ficar bem abaixo de -100°C (LARSON; WERTZ, 1992).
Assim, o controle térmico é crítico para o sucesso da
Figure 2 - Algumas configurações de CubeSats operação e sobrevivência do satélite e sua carga útil.
Fonte: (NASA, 2019)
F. Subsistema de Telemetria, Rastreio e Comando
(TT&C)
III. SUBSISTEMAS
O Subsistema (TT&C) é umas das partes cruciais do
Os satélites são compostos de vários subsistemas, os segmento espacial que, caso mal projetado, pode levar ao
quais desempenham uma série de funções para cumprir a fracasso da missão, sendo o responsável por formar o enlace
missão determinada. Independente da missão, todo segmento com o segmento terrestre, através de recursos radioelétricos,
espacial a ser lançado em órbita possui seu conjunto de fornecendo informações da posição orbital, monitoramento
subsistemas, e com o CubeSat não é diferente. Os de saúde e estado atual do segmento espacial e seus
subsistemas são módulos que constituem o corpo do subsistemas e também a recepção de comandos enviados
segmento espacial, possuindo papel importante para o pelo segmento terrestre (Challa; McNair, 2012). Na Figura 3
funcionamento e sucesso da missão (Challa; McNair, 2012). podem ser observados os subsistemas que geralmente,
Destas, podemos citar: compõem os cubesats.
A. Subsistema de fornecimento de energia (EPS)
O subsistema de energia elétrica é assim constituído: uma
fonte de energia, armazenamento de energia, distribuição de
energia, unidades de controle e regulação (LARSON;
WERTZ, 1992). As células solares fotovoltaicas são a
principal fonte de energia para os CubeSats, com destaque
para as células solares de junção tripla de última geração que
podem obter eficiências entre 27 e 33% (AGASID et al.,
2015).
B. Subsistema de Propulsão
A capacidade de propulsão é crucial para aumentar as
capacidades das missões dos futuros CubeSats, como a
mudança e o levantamento de órbitas, a formação de voo,
operações de proximidade, controle de atitude, ou arrasto e
capacidade de reentrada no final da vida útil da missão, para
atender aos requisitos de mitigação de detritos orbitais Figura 3 - Subsistemas de um CubeSa
(JOHNSON; STANSBERY, 2010). Fonte (EOPORTAL, 2016)
P b=Q(± √
2Eb
)
No
Fonte (Autor)
Fonte (Autor)
Fonte (Autor)
VIII. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Descreveremos os principais blocos que compõem um
receptor. Todos os modelos que foram projetados nesta analise
funcionaram muito bem no Simulações Matlab / Simulink.
• Filtro de recepção de cosseno elevado: filtra a entrada e, se Apenas no caso do QPSK com convolucional codificação
selecionado, reduza a resolução, tivemos problemas na simulação. Foi devido ao tempo
usando um filtro FIR de cosseno elevado normal ou de raiz computacional que foi necessário para calcular a taxa de
quadrada; erro para EbNo> 5 dB. Mas isso só causou mais tempo para
computar os resultados. A maior parte dos erros que
• QPSK / GMSK / 8-PSK Demodulator Baseband: enfrentamos.
Demodula a entrada sinalizar usando o método de
chaveamento de mudança de fase quaternária; O grande enfoque desta pesquisa é melhorar o uso da
tecnologia de rádio definido por software. Essa tecnologia
• Cálculo da taxa de erro: Calcule a taxa de erro dos dados apresenta grande interesse na atualidade, pois permite operar
recebidos por comparando-o com uma versão atrasada dos de forma independente das tecnologias de hardware e
dados transmitidos. apresenta diversas vantagens quando comparada às
tecnologias convencionais. O uso de SDR permite ainda a
operação em diversos padrões e mesmo em diversas faixas
de frequências, aumentando desta forma o ciclo de vida dos
VII. RESULTADOS E EXIBIÇÕES
equipamentos de comunicações.
Um dos principais problemas dos equipamentos de [11] 26
comunicações tradicionais, esta no fato destes equipamentos [12] Introduction To Digital Modulation Schemes - The Design of Digital
Cellular Handsets (Ref. No. 1998/240), IEE Colloquium, November
tornarem-se obsoletos depois de poucos anos de operação. 2013
Este fato ressalta a necessidade do uso de tecnologias mais [13] J.Alvarez,B. Walls, Constellations, clusters, and communication
adaptáveis e reconfiguráveis que possam trabalhar com technology: expanding small satellite access to space, 2016 IEEE.
diversos padrões de comunicações sem que haja mudança de [14] J. Ferreira, “ISTNanosat-q Heart- Processing and Digital
equipamento. Communications unit”, Dissertação de Mestrado, Instituto Superior
Técnico, Lisboa, 2012.
[15] JOHNSON, N. L.; STANSBERY, E. G. The new nasa orbital debris
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- Programmer Sought
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