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Fluxo Nome
Autoria Alexandre Alex Barbosa Xavier
Edição de Conteúdo Aymê Cavalhero
Edição de Texto Aymê Cavalhero
Revisão de Texto Aymê Cavalhero
Leitura Crítica

Área: Ciências da Natureza Nº competência – ENEM: C32


Disciplina: Física Nº habilidade – ENEM: H6H12
Tempo de resolução:4 min BNCC: EM13CNT301
Ano de produção: 2022 Nível: Médio
Ano escolar: 2ª EM Situação de uso: Público
Código: AC29FIEM2-0001 Gabarito: D
Conteúdo: Introdução à Astronomia (vol. 8, cap. 29, p. 06-2407-10)
Especificação da questão: Relação entre conceitos sobre transferência de
calor e as instruções do manual de um condicionador de ar para
compreender a melhor forma de instalá-lo e utilizá-lo.Avaliar os impactos
que a iluminação artificial ocasiona na observação astronômica.
Árvore ARCO: Mecânica: Gravitação

Leia o texto a seguir sobre a influência da iluminação artificial nas observações


astronômicas:

A culpada pelo "desaparecimento" dos astros é a iluminação artificial da


metrópole, com seus milhões de lâmpadas nas ruas, residências e lojas, além
dos faróis de carros. A chamada poluição luminosa não apenas reduziu a
beleza do céu noturno, como também causa problemas práticos. Ela prejudica
as observações astronômicos. [...] Os sistemas de iluminação devem ser
corretamente orientados, de modo a evitar que a luz artificial seja desviada na
direção do céu. Nas ruas, estacionamentos e empresas o vidro refrator das
lâmpadas deve ser plano, para que a luz seja dispersada para baixo. Em
praças, áreas de lazer, jardins e parte externa de residências deve-se evitar
luminárias esféricas (globos), muito comuns no Brasil.
Silveira, E. Poluição luminosa de grandes cidades faz estrelas 'desaparecerem' do céu e
pesquisas minguarem. Dispnonível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-
44177666> Acesso em: 22 jun 2022.

Ao longo dos anos, desde a antiguidade, a observação do céu foi


elemento importante para diversas culturas. De acordo com o texto, o
desenvolvimento das cidades e o aumento populacional tiveram impacto
sobre as observações astronômicas. Ao avaliar a situação é correto
afirmar que:

(A) os radiotelescópios sofrerão o mesmo problema dos telescópios e


lunetas, em virtude da poluição luminosa.
(B) o telescópio Hubble, assim como os outros telescópios, tem suas
observações prejudicadas pela luz proveniente das cidades.
(C) o telescópio James Webb não sofrerá interferência da poluição
luminosa por estar instalado em montanha de grande altitude.
(D) uma alternativa para os telescópios terrestres é serem instalados
em locais bem distantes dos centros urbanos.
(E) os telescópios espaciais somente podarão funcionar recebendo
radiação não visível.

Comentário: A questão aborda a habilidade de avaliação da pessoa estudante


sobre o impacto da poluição luminosa sobre observações astronômicas. Ao
avaliar a situação a pessoa indicaria a instalação de telescópios em regiões
distantes do centros urbanos, evitando a ação prejudicial da intensa
luminosidade. (gabarito D). A alternativa A está errada porque concebe que o
radiotelescópio parte do mesmo princípio de funcionamento dos telescópios
ópticos. Ao marcar essa opção, a pessoa parece não entender a diferença de
tecnologia entre telescópios e atribui a todos as mesmas limitações dentro do
contexto avaliado. A alternativa B está errada porque considera que as luzes
das cidades interferem na observações realizadas por um telescópio orbital
como o Hubble. Ao marcar essa opção, a pessoa parece considerar que
telescópios que recebam luz visível sofrerão interferência da poluição luminosa,
mesmo estando em órbita a quilômetros de altura. A alternativa C está errada
porque considera o telescópio James Webb como um telescópio terrestre e não
um telescópio orbital. Ao marcar essa opção, a pessoa não atentou na leitura
sobre o telescópio que ele será um substituto do Hubble, sendo também um
telescópio orbital. A alternativa E está errada porque considera que a poluição
luminosa atrapalha o funcionamento dos telescópios orbitais, sendo que eles
estão bem distantes da superfície. Ao marcar essa opção, a pessoa considera
que até mesmo que o funcionamento dos telescópios orbitais são prejudicados
pela poluição luminosa, apesar de estarem bem distantes da superfície do
planeta.

Leia o texto a seguir referente alguns tipos de satélites:

Muito além do espaço: entenda a vida e a “morte” dos satélites artificiais

Os satélites são divididos em três categorias: os geoestacionários (GEO), os de


baixa órbita (LEO) e de média órbita (MEO). Quanto mais alto está o satélite,
maior sua cobertura terrestre. O primeiro envolve tecnologias que ficam
"paradas" acompanhando apenas o movimento de rotação da Terra. Eles ficam
a 36.000 de altitude (os mais distantes da Terra). Os satélites LEO ficam
localizados a cerca de 2.000 km de altitude e são necessários ao menos 40
deles para que haja uma cobertura global suficiente. [...] Já no caso dos
satélites MEO (entre 5.000 e 20.000 km de altitude) são necessários oito deles
para cobrir o globo terrestre.

MACHADO, Simone. Muito além do espaço: entenda a vida e a 'morte' dos satélites artificiais.
Disponível em: <Erro! A referência de hiperlink não é

válida.https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2022/03/07/muito-alem-do-espaco-veja-
como-e-a-vida-de-um-satelite-artificial.htm>. Acesso em: 28 maio 2022.

Cada categoria de satélite possui suas características que contribuem para


realizar a comunicação entre diferentes locais. De acordo com o texto, seria
mais indicado um satélite:

(A) LEO para internet banda larga porque a baixa altitude aumenta a rapidez na
transferência de dados.
(B) MEO para transmissões esportivas entre grandes distâncias porque possui
maior cobertura que as outras categorias.
(C) GEO para internet de alta velocidade porque apesar de o tempo de
comunicação ser maior que as outras categorias, a cobertura é maior.
(D) MEO para manter 100% da comunicação para um mesmo local porque ele
permanece “parado” sobre uma região do planeta.
(E) LEO para constituir o sistema GPS que é formado por um conjunto de
satélites que permanecem a cerca 20000 km de altura do solo.

. Eles são os que levam os serviços de telefonia móvel a áreas remotas, como ilhas, navios de
cruzeiros e aviões.Eles são muito usados em serviços de internet de banda larga, que exigem
uma taxa de resposta imediata

são necessá... - Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2022/03/07/muito-


alem-do-espaco-veja-como-e-a-vida-de-um-satelite-artificial.htm?cmpid=copiaecola a série
de recomendações de instalação do aparelho para oferecer ao usuário o maior
conforto possível, de modo seguro e eficiente. Baseado nas instruções do
manual, é necessário:

[(A)] instalar o aparelho a uma certa altura mínima em relação ao piso para
que as massas de ar frio, mais densas, desçam e deem lugar às massas
de ar mais quentes e menos densas.
[(B)] evitar instalar próximo a divisórias que possam obstruir o fluxo de ar
em virtude da transferência de calor por condução que acontecerá entre
o ar mais quente e o ar mais frio, tornando o processo de climatização
mais lento.
[(C)] instalar em paredes que possuam maior distância entre si para evitar o
resfriamento brusco do ambiente e ocasionar mudanças extremas na
temperatura, ocasionando desconforto térmico.
[(D)] evitar fluxos de ar cruzados porque a transferência de calor por
radiação entre os aparelhos em funcionamento reduziria a eficiência dos
aparelhos, dificultando a climatização desejada.
[(E)] livrar o ambiente de frestas para que essas aberturas não ocasionem o
fluxo de frio para fora e a entrada de calor, inviabilizando o
funcionamento do aparelho.

Comentário: A questão avalia a habilidade de o aluno relacionar informações


fornecidas pelo manual com os conceitos relativos à transferência de calor.
Essa relação entre as instruções e os conceitos conduz o estudante à
conclusão de que é necessário instalar o condicionador de ar a uma certa
altura do piso para facilitar as correntes de convecção (gabarito A). A
alternativa B é incorreta porque indica que o problema da divisória é acarretar
uma condução de calor entre as massas quentes e frias de ar. No entanto, o
problema é que a divisória dificulta a circulação do ar no interior do ambiente. A
alternativa C está errada porque a instalação em paredes muito próximas
ocasiona uma obstrução à circulação do ar. A alternativa D está errada porque
o fluxo cruzado faz com que haja interferência no desempenho de climatização
dos equipamentos. A alternativa E está errada porque não há fluxo de frio e sim
um fluxo de energia em forma de calor proveniente do ambiente de maior
temperatura pelas frestas.
Responsáveis
Fluxo Nome
Autoria Alexandre Alex Barbosa Xavier
Edição de Conteúdo Aymê Cavalhero
Edição de Texto Aymê Cavalhero
Revisão de Texto Aymê Cavalhero
Leitura Crítica
Área: Ciências da Natureza Nº competência – ENEM: C6
Disciplina: Física Nº habilidade – ENEM: H21
Tempo de resolução:2 min BNCC: EM13CNT204, EM13CNT301
Ano de produção: 2022 Nível: Fácil
Ano escolar: 2ª EM Situação de uso: Científico
Código: AC29FIEM2-0002 Gabarito: EB
Conteúdo: Introdução à Astronomia (vol. 8, cap. 29, p. 06-2423)
Especificação da questão: Utilização de conceitos associados à força
gravitacional e movimento circular para indicar a característica mais
apropriada para o satélite geoestacionário.Utilizar a Lei da Gravitação
Universal para identificar aspectos associados ao movimento do satélite
artificial.
Árvore ARCO: Mecânica: Gravitação

Leia o texto a seguir, referente ao satélite geoestacionário que permanece a


cerca de 36.000 km da superfície do planeta e tornou-se um elemento
importante para a comunicação no planeta.sobre as características de satélites
meteoróligos:

Satélites meteorológicos

[...] É um satélite equatorial que fica permanentemente sobre a linha do


equador. Apresenta o período de rotação coincidente com o período
sideral de rotação da Terra, portanto, gira com a mesma velocidade de
rotação da Terra. Como tem o mesmo sentido de rotação que o da Terra e
excentricidade da órbita nula, sempre permanece acima de um ponto e à
mesma distância da Terra. O satélite pode observar uma região circular
com um raio aproximado de até 70° de latitude. Entretanto, devido às
deformações relacionadas à curvatura da superfície terrestre, a área de
observação é limitada.
INPE. Satélites meteorológicos. Disponível em:
<http://satelite.cptec.inpe.br/informacao/orbitas.jsp>. Acesso em: 28 maio 2022.

Uma característica que identifica esse satélite geoestacionário é:O satélite


artificial, assim como um satélite natural, como a Lua, ou uma maçã, está
sujeito à força gravitacional da Terra. Considerando a equação de Isaac
Newton para essa força, é correto afirmar que:

(A) permanecer parado sobre uma determinada região em virtude de a


resultante de forças ser é nula sobre ele., em virtude de ele permanecer
parado sobre uma determinada região.
(B) possuir uma aceleração para o centro do planeta de valor igual ao valor da
aceleração gravitacional.a força que o planeta exerce sobre o satélite é maior
do que a força que o satélite exerce sobre o planeta.
(C) o satélite tem ter peso nulo na altitude de operação por estar fora da
atmosfera terrestre.
(D) possuir uma aceleração centrífuga que equilibra sua aceleração centrípeta
para mantê-lo estacionário.o satélite, assim como a Lua, não possuem campo
gravitacional.
(E) flutuar sobre a superfície em virtude de não possuir ação gravitacional para
além da atmosfera terrestre.a força que a Terra exerce sobre o satélite é igual
à força que o satélite exerce sobre a Terra.

Comentário: A questão avalia a habilidade de aplicar a equação para


determinar características do movimento do satélite. Ao considerar a equação
da Lei da Gravitaçao, a massa dos dois objetos participam do cálculo da força,
assim a força que a Terra exerce sobre o satélite é igual à força que o satélite
exerce sobre a Terra, conforme a 3ª. Lei de Newton (gabarito E). A alternativa
A está errada por considerar que o satélite está em repouso, desconsiderando
o fato de que ele gira junto com a Terra, não podendo ser a nula a resultante
sobre ele. Ao marcar essa opção, a pessoa considera apenas esse repouso
aparente e deduz que a resultante deve ser zero por essa situação. A
alternativa B está errada porque considera a força de interação entre Terra e
satélite diferente em cada um, desconsiderando a equação da Lei da
Gravitação e a Terceira Lei de Newton. Ao marcar essa opção, a pessoa
associa a força ao tamanho ou massad do objeto, concebendo que o corpo
maior exerce maior força sobre o menor corpo. A alternativa C está errada
porque considere que não há atração gravitacional fora da atmosfera terrestre,
mesmo a equação da Lei da Gravitação não considerar esse aspecto. Ao
marcar essa opção, a pessoa considera que não há força gravitacional fora da
atmosfera terrestre. A alternativa D está errada porque considera que somente
o planeta possui campo gravitacional, sendo que todos os objetos com massa,
de acordo com a Lei da Gravitação, atraem outras massas.
utilizar conceitos associados às leis da mecânica para identificar características
do satélite geoestacionário. A partir dos conceitos associados à questão
determina-se que o movimento circular uniforme realizado pelo satélite implica
numa força centrípeta representada pela força gravitacional do planeta sobre o
satélite (gabarito B). A alternativa A é incorreta porque a resultante sobre o
satélite é a força centrípeta, apesar de o repouso relativo levar à conclusão
errônea de resultante nula. A alternativa C está errada por estar baseada na
concepção de que fora atmosfera terrestre não há força gravitacional. A força
gravitacional atua mesmo fora da atmosfera terrestre. A alternativa D está
errada porque baseia-se na ideia da força centrífuga existente no movimento
circular. Essa força não existe nesse caso e a resultante sobre o satélite não é
nula. A alternativa E está errada porque está relacionada de resultante nula
para forças quando o corpo parece estar em repouso.
Responsáveis
Fluxo Nome
Autoria Alexandre Alex Barbosa Xavier
Edição de Conteúdo Aymê Cavalhero
Edição de Texto Aymê Cavalhero
Revisão de Texto Aymê Cavalhero
Leitura Crítica
Área: Ciências da Natureza Nº competência – ENEM: C51
Disciplina: Física Nº habilidade – ENEM: H3H18
Tempo de resolução:2 min BNCC: EM13CNT204, EM13CNT301
Ano de produção: 2022 Nível: Fácil
Ano escolar: 2ª EM Situação de uso: PúblicoCientífico
Código: AC29FIEM2-0003 Gabarito: C
Conteúdo: Introdução à Astronomia (vol. 8, cap. 29, p. 06-2409-10)
Especificação da questão: Confrontar explicações diferentes sobre o lado
escuro da Lua e apontar a concepçãoRelacionar as características de
instrumentos de observação do céu com suas possibilidades. mais
adequada cientificamente.
Árvore ARCO: Mecânica: Gravitação

Leia o texto sobre os telescópios espaciais:

Telescópios espaciais apresentam algumas vantagens em relação aos


terrestres, como a ausência da turbulência atmosférica e de poluição luminosa
— fatores que atrapalham na hora de captar a luz vinda do espaço. Contudo,
vale ressaltar que eles não substituem os observatórios terrestres, já que seus
trabalhos são complementares, e não "rivais".[...] O Hubble opera a uma
altitude de 560 km, que funciona como um grande telescópio refletor [...]. Ele
também é capaz de observar o universo em outras faixas de frequência da luz,
como raio gama, raio-X e infravermelho. É um instrumento de grande
importância para a história da astronomia, pois ele revolucionou nossa
compreensão sobre o universo — assim como Galileu com a luneta.
Torres W. Quais são os principais instrumentos usados para a observação do espaço?
https://canaltech.com.br/espaco/quais-sao-os-principais-instrumentos-usados-para-
observacao-do-espaco-181487/

O uso de instrumentos na astronomia é fundamental para ampliação do


conhecimento a respeito do universo. Sobre o tema é correto afirmar que:

(A) O espelho na luneta de Galileu possibilitou a observação de planetas,


além das luas que orbitavam diversos planetas.
(B) Os telescópios são melhores do que os radiotelescópios pois
“enxergam” todo espectro eletromagnético e não apenas as ondas de
rádio.
(C) As lentes da luneta de Galileu facilitaram a observação das luas de
Júpiter, e de “imperfeições” na lua.
(D) A lunetas, telescópios e radiotelescópios usam lentes para ampliar as
imagens que observamos dos corpos celestes.
(E) Os telescópios espaciais Hubble e James Webb são grandes apostas
para a substituição ao longo do tempo dos observatórios terrestres.

Comentários: A questão avalia a capacidade da pessoa estudante de


relacionar características do instrumento astronômico com as suas finalidades
e potencialidades. Nesse sentido, as lentes são elementos importantes nas
lunetas e tipos de telescópios, ampliando a possibilidade de enxergar corpos
impossíveis de serem vistos à olho nu, como no caso das luas de júpiter ou das
crateras na Lua observadas por Galileu (gabarito C). A alternativa A está
errada porque a luneta de Galileu era constituída por lentes e não por
espelhos. A pessoa ao marcar essa opção parece confundir o funcionamento
de lentes e espelhos não diferenciando-os no funcionamento de uma luneta. A
alternativa B está errada porque afirma que os telescópios são sensíveis a todo
espectro eletromagnético, mas eles são sensíveis à faixa do visível em sua
grande maioria. .A pessoa ao marcar essa opção, considera que o fato de o
telescópio perceber a luz visível torna-o superior em relação ao radiotelescópio
que percebe somente ondas de rádio, além de não considerar que o espectro
eletromagnético é bem mais amplo do que a radiação visível e de rádio. A
alternativa D está errada porque nem todos os instrumentos citados utilizam
lentes, O radiotelescópio não precisa de lentes para ampliar a visão dos
objetos. A pessoa ao marcar essa opção, considera que todos instrumento
astronômico é constituído por lentes para observação dos corpos celestes. A
alternativa E está errada porque apesar de os telescópios espaciais possuírem
um grande potencial, eles são complementares às observações realizadas
pelos telescópios terrestres. A pessoa ao marcar essa opção, considera que o
avanço obtido ao lançar os telescópios espaciais suplanta a utilização dos
telescópios terrestres em virtude da tecnologia utilizada e da não interferência
da poluição luminosa.
Leia o texto abaixo referente ao “lado oculto” da Lua:

Afinal, existe um lado oculto da Lua que a humanidade não conhece?

O lado oculto da Lua mexe com a curiosidade das pessoas e alimenta até
teorias conspiratórias. Essa suposta região desconhecida [...] é cercada de
mistério e já foi abordada em filmes e livros [...]. Diferentemente do que as
obras de ficção retratam, a face que não está voltada para a Terra é similar ao
lado que pode ser visto por todos, e não há nada de mágico ou extraordinário.
Enquanto a Terra tem um movimento de rotação que demora um dia e um de
translação que leva um ano, a Lua possui a rotação e a translação
sincronizadas em 24 horas. [...] Esse "balé", que torna um lado oculto, não é
coincidência, mas sim um efeito provocado pela gravidade exercida pelo
planeta.

FERREIRA, Lucas. Afinal, existe um lado oculto da Lua que a humanidade não conhece? Disponível
em: <https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/afinal-existe-um-lado-oculto-da-lua-que-a-
humanidade-nao-conhece-09022022>. Acesso em: 28 maio 2022.

A Lua como único satélite natural do planeta Terra inspira muitas histórias e
mitos. Com relação a esse satélite aponta-se como característica:

(A) atrair a Terra com uma força menor do que é atraída pelo planeta porque as
massas desses corpos são muito diferentes.
(B) girar lentamente de forma a mostrar sempre a mesma face para o planeta
Terra à noite, enquanto o outro lado seria visto durante o dia.
(C) possuir o período de rotação em torno de si mesma igual ao período de giro
em torno da Terra.
(D) variar a distância em relação ao planeta Terra ocasionando menor
visibilidade do lado oculto.
(E) estar sempre em oposição ao Sol, às noites, de forma a manter sempre
uma face iluminada e outra escura.

Comentário: A questão avalia a habilidade de, a partir da contraposição entre


mitos e concepções científicas, apontar a explicação mais adequada
cientificamente. Dessa forma, para a situação proposta, a igualdade entre o
período de rotação em torno de si mesma e do giro em torno da Terra ocasiona
o efeito de exibir a mesma face para a Terra (gabarito C). A alternativa A é
incorreta porque contraria a Terceira Lei de Newton baseada na diferença entre
as massas. A alternativa B está errada porque considera que outro lado do
satélite não é visto em virtude de seu giro lento. A alternativa D está errada
porque a variação de distância não interfere na visualização do lado oculto. A
alternativa E está errada porque nem sempre a Lua está em oposição ao Sol,
indicando erroneamente que a iluminação do Sol ocasiona sempre a mesma
visão da face da Lua.
Responsáveis
Fluxo Nome
Autoria Alexandre Alex Barbosa Xavier
Edição de Conteúdo Aymê Cavalhero
Edição de Texto Aymê Cavalhero
Revisão de Texto Aymê Cavalhero
Leitura Crítica
Área: Ciências da Natureza Nº competência – ENEM: C6
Disciplina: Física Nº habilidade – ENEM: H21H20
Tempo de resolução:4 min BNCC: EM13CNT204, EM13CNT301
Ano de produção: 2022 Nível: Médio
Ano escolar: 2ª EM Situação de uso: Científico
Código: AC29FIEM2-0004 Gabarito: DC
Conteúdo: Introdução à Astronomia (vol. 8, cap. 29, p. 06-2414)
Especificação da questão: Utilização dos conceitos associados à
óptica e movimento circular para explicar o fenômeno das fases da
Lua.
Árvore ARCO: Mecânica: Gravitação: Astronomia/Astrofísica

Leia o trecho a seguir sobre as fases da Lua, que foram ilustradas por
registros de Aristóteles (384-322 a.C.).

Fases da Lua

À medida que a Lua viaja ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa
por um ciclo de fases, durante o qual sua forma parece variar
gradualmente. O ciclo completo dura aproximadamente 29,5 dias. Esse
fenômeno é bem compreendido desde a Antiguidade. A face iluminada da
Lua é aquela que está voltada para o Sol. A fase da lua representa o
quanto dessa face iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra.
Tradicionalmente apenas as quatro fases mais características do ciclo –
Lua Nova, Quarto-Crescente, Lua Cheia e Quarto-Minguante – recebem
nomes [...].

UFRGS. Fases da Lua. Disponível em: <http://astro.if.ufrgs.br/lua/lua.htm>. Acesso em:


28 maio 2022.
A explicação para as fases da Lua baseia-se nafoi proposta por
Aristóteles,além da explicação para os eclipses. A partir dessa explicação é
correto afirmar que:

(A) sombra que a Terra faz sobre o satélite que depende da posição do planeta
em relação ao Sol.durante o movimento da Lua, a posição associada à Lua
nova poderia ocasionar o eclipse lunar.
(B) posição da Terra em relação ao Sol que ocasiona a reflexão de parte da luz
para a superfície da Lua, iluminando uma porção desse satélite.a
movimentação da Lua em torno da Terra faz com que em cada região do
planeta haja uma fase diferente.
(C) luz emitida pela superfície clara da Lua que muda sua intensidade de
acordo com a posição do satélite em relação à Terra.o movimento da lua em
torno da Terra e da Terra em torno do Sol ocasionam as fases e os eclipses
vistos da Terra.
(D) porção da Lua iluminada pelo Sol que está voltada para a Terra e que varia
dia a dia. a rotação da Terra faz com que as fases da Lua sejam alteradas
periodicamente, ocasionando as quatro fases conhecidas.
(E) reflexão da luz solar pela superfície da Lua que altera a porção iluminada
vista da superfície da Terra a cada semana.a Lua quando em fase Cheia
ocasionará sempre um eclipse Solar.

Comentário: A questão avalia a habilidade de utilizar conceitos


associados à óptica e MCU para explicar como acontecem as fases da
Lua e os eclipses. A ideia da Lua como corpo iluminado e de seu
movimento relativo ao planeta leva ao entendimento de que as fases da
Lua correspondem à porção iluminada que refletida em direção à Terra e
os eclipses como a sombra da Lua sobre a Terra ou da Terra sobre a Lua
(gabarito CD). A alternativa A é incorreta porque indica que as fasesna
fase Nova a Lua ocasionaria o eclipse lunar, mas nesse caso a lua realizaria
uma sombra sobre a Terra, ocasionando o eclipse solar. Ao marcara essa
opção, a pessoa não diferencia as posições para o eclipse solar e o eclipse
lunar. são ocasionadas pela sombra da Terra sobre o satélite. A alternativa B
está errada porque indica que em cada região há uma fase diferente, o que
diverge da observação em que todos do planeta observam a mesma fase. Ao
marcar essa opção, a pessoa não identifica que as fases dependem do
movimento lunar e da face iluminada voltada para Terra. aponta a luz refletida
pelo planeta como a fonte da luz refletida pela Lua. A alternativa DC está
errada porque aponta a Lua como fonte de luz própriaafirma que as fases da
Lua são ocasionadas pelo giro da Terra e não pelo movimento da Lua em volta
da Terra. A pessoa ao marcar essa opção, considera que as fasesa da Lua
denpendem apenas do nosso ponto de visão em relação ao astro. A
alternativa E está errada porque aponta que a mudança na porção iluminada
muda semanalmente e não todo instante.indica que a posição quando fase
Cheia ocasionaria um eclipse Solar. No entanto, a posição da Lua seria na fase
Nova,a além de que nem sempre nessa fase há a ocorrência de eclipse. Ao
marcar essa opção, a pessoa não compreende como as fases estão
relacionadas às fases e como essas posições estão associadas à possíveis
eclipses.
Responsáveis
Fluxo Nome
Autoria Alexandre Alex Barbosa Xavier
Edição de Conteúdo Aymê Cavalhero
Edição de Texto Aymê Cavalhero
Revisão de Texto Aymê Cavalhero
Leitura Crítica
Área: Ciências da Natureza Nº competência – ENEM: C6
Disciplina: Física Nº habilidade – ENEM: H21
Tempo de resolução: 4 min BNCC: EM13CNT204, EM13CNT301
Ano de produção: 2022 Nível: Médio
Ano escolar: 2ª EM Situação de uso: Científico
Código: AC29FIEM2-0005 Gabarito: E
Conteúdo: Introdução à Astronomia (vol. 8, cap. 29, p. 06-2421-23)
Especificação da questão: Utilização das leis da Gravitação e de
Kepler para determinar características da interação entre o Sol e
planetas.
Árvore ARCO: Mecânica: Gravitação: Astronomia / Astrofísica

Observe a tabela a seguir referente à distância entre o Sol e os planetas


do Sistema Solar, além das massas desses astros:

Mercúrio Vênus Terra Marte Júpiter Saturno Urano Netuno


Diâmetro
4878 12100 12756 6786 142984 120536 51108 49538
Equatorial (km)
Massa (MTerra) 0,055 0,815 1 0,107 317,9 95,2 14,6 17,2
Distância média
0,387 0,723 1 1,524 5,203 9,539 19,18 30,06
ao Sol (UA)

Características Gerais dos Planetas. Disponível em:<http://astro.if.ufrgs.br/ssolar.htm>Canalle,


J. B.O Sistema Solar em escala. Disponível em:
http://www.oba.org.br/cursos/astronomia/osistemasolaremescala.htm
Acesso em 228 mai jun 2022.

A Lei da Gravitação Universal e as Leis de Kepler são elementos


fundamentais para se entender e prever o movimento dos planetas.
Relacionando essas leis com os dados da tabela, determina-se queé
correto afirmar que:
(A) a atração gravitacional do Sol sobre Mercúrio é, aproximadamente,
duas vezes menor do que a força de atração sobre Marte.
(B) o período de translação do planeta Netuno é menor do que o período
de translação de Júpiter em virtude da distância em relação ao Sol.
(C) a força de atração gravitacional do Sol sobre Urano e sobre Netuno
possui a mesma intensidade em virtude dos diâmetros desses planetas.
(D) a força gravitacional de Marte sobre Júpiter é menor do que a força
gravitacional de Júpiter sobre Marte em virtude de suas massas.
(E) o período de Saturno é bem maior do que o período da Terra porque o
período de translação depende da distância em relação ao Sol.

Comentário: A questão avalia a habilidade de utilizar as leis da Gravitação


Universal e de Kepler para determinar características da relação entre
forças e movimento no sistema solar. Sendo assim, determina-se que o
maior período de translação está associado à distância em relação ao Sol
(gabarito E). A alternativa A é incorreta porque associa a força
gravitacional, somente ao valor das massas. Ao marcar essa opção , a
pessoa considera que a força gravitacional depende somente da relação entre
as massas e não considera a importância da distância. A alternativa B está
errada porque a distância entre Netuno e o Sol é maior do que a de Júpiter
e o Sol, logo o período de Netuno é maior. Ao marcar essa opção, a pessoa
não aplica corretamente a Terceira Lei de Kepler., A alternativaalternativa C
está errada porque a força de atração gravitacional não está associada ao
diâmetro do planeta. Ao marcar essa opção , a pessoa estabelece uma
relação entre tamanho e massa oque de acordo com a equação está
equivocada, sendo importante apenas o valor das massas e distância. A
alternativa D está errada porque contradiz a Terceira Lei de Newton
estabelecendo que há diferença de força aplicada entre corpos que
interagem pelo fato de possuírem massas diferentes. Ao marcar essa
opção, a pessoa concebe qua força exercida depende da massa do planeta, ou
seja, planetas com maiores massass exercem forças maiores e planetas com
massas menores exercem forças menores.
Responsáveis
Fluxo Nome
Autoria Alexandre Alex Barbosa Xavier
Edição de Conteúdo Aymê Cavalhero
Edição de Texto Aymê Cavalhero
Revisão de Texto Aymê Cavalhero
Leitura Crítica
Área: Ciências da Natureza Nº competência – ENEM: C3
Disciplina: Física Nº habilidade – ENEM: H10
Tempo de resolução:4 min BNCC: EM13CNT204, EM13CNT301
Ano de produção: 2022 Nível: Médio
Ano escolar: 2ª EM Situação de uso: Público
Código: AC29FIEM2-0006 Gabarito: A
Conteúdo: Introdução à Astronomia (vol. 8, cap. 29, p. 06-2408)
Especificação da questão: Análise do impacto sobre o ambiente da
crescente produção de lixo espacial.
Árvore ARCO: Mecânica: Gravitação

Leia o texto a seguir que aborda os problemas relacionados ao lixo


espacial:

Lixo espacial é problema crescente com soluções difíceis

Fragmentos de foguetes e satélites, equipamentos inoperantes e até


ferramentas perdidas por astronautas. Esse material sem utilidade é chamado
de lixo espacial. [...] Segundo estimativas da Nasa, já são mais de 100
milhões de objetos que viajam ao redor do planeta sem rumo ou função.
Esse material é especialmente preocupante, pois pode colidir e prejudicar
os satélites em operação. [...] Ao longo do tempo e das interações entre
os fragmentos e o campo gravitacional, os detritos se aproximam do
planeta até entrarem de volta na atmosfera. [...] Como a maioria desses
objetos é muito pequena, ao entrarem na atmosfera eles queimam e se
desintegram, por isso as chances de atingirem o solo são raras.
TAMMARO, Rodrigo. Lixo espacial é problema crescente com soluções difíceis.
Disponível em: <https://jornal.usp.br/atualidades/lixo-espacial-e-problema-crescente-
com-solucoes-dificeis/>. Acesso em: 28 maio 2022.
Buscar uma solução para o lixo espacial é necessário devido àSobra o lixo
espacial é correto afirmar que:

(A) sua origem é proveniente de fFragmentos de foguetes e satélites,


equipamentos inoperantes .e até ferramentas perdidas por astronautas. Esse
material sem utilidade é chamado de lixo espacial. [...] interrupção de diversos
serviços importantes prestados por satélites devido a colisões com fragmentos
perdidos no espaço.
(B) queda de pequenas partes de satélites, foguetes ou partes de estações
espaciais em locais inabitados ou em oceanos.pode ser facilmente visto a olho
nu da superfície do planeta.
(C) incineração completa de fragmentos pequenos e médios durante a queda
em virtude do atrito com o ar.reduzem com o tempo em virtude de caírem em
direção à Terra e serem incinerados na atmosfera.
(D) queda em tempos e lugares programados das partes pertencentes aos
diversos equipamentos espaciais em órbitasé o conjunto de artefatos em pleno
funcionamento ou não em órbita em torno da Terra.
(E) permanência dos fragmentos de artefatos espaciais em altitudes em que há
pouca probabilidade de colisão com equipamentos ainda em uso.grande parte
é originado das sondas enviadas para estudar o sistema solar.

Comentário: A questão avalia a habilidade analisar o impacto sobre o


ambiente da crescente produção de lixo espacial. Essa análise indica que
a origem dessa poluição se deve aos diversos equipamentos inutilizados que
ficam em órbita em torono do planeta (gabarito A). o impacto na sociedade que
a inoperância de determinados satélites pode (gabarito A). A alternativa B é
incorreta porque a queda em lugares inabitados ou no mar tendem a não
impactar negativamente os locais.visão dos fragmentos é bem reduzida,
podendo poucos serem vistos da superfície do planeta. Ao marcar essa opção,
a pessoa concebe que o lixo são apensas grandes objetos e desconsidera os
pequenos fragmentos que estão em órbita. A alternativa C está errada
porque a destruição queda total dos fragmentos não reduz significativamente
a poluição que aumenta em virtude da intensidade de lançamento de objetos.
Ao marcar essa opção, a pessoa atribui às quedas dos objetos a redução do
lixo espacial e não considera a intensidade de lançamento de objetos para
serem colocados em órbita.é situação ideal para o fim dessas partes. A
alternativa D está errada porque a queda em locais previamente estipulados
ocasiona pouco impacto ambientalo lixo espacial está associado aos
fragmentos e equipamentos inoperantes em orbita em torno do planeta. Ao
marcar essa opção, a pessoa consider que todo equipamento em órbita
consitituiria o lixo espacial. A alternativa E está errada porque a aglomeração
de fragmentos no espaço ocasionara problemas para o lançamento de novos
artefatos.as sondas espaciais não permanecem em órbita do planeta Terra. Ao
marcar essa opção, a pessoa concebe as sondas como satélites e as incluem
em potencial lixo espacial no entorno da Terra.
Responsáveis
Fluxo Nome
Autoria Alexandre Alex Barbosa Xavier
Edição de Conteúdo Aymê Cavalhero
Edição de Texto Aymê Cavalhero
Revisão de Texto Aymê Cavalhero
Leitura Crítica
Área: Ciências da Natureza Nº competência – ENEM: C6
Disciplina: Física Nº habilidade – ENEM: H21
Tempo de resolução:6 min BNCC: EM13CNT204, EM13CNT301
Ano de produção: 2022 Nível: Difícil
Ano escolar: 2ª EM Situação de uso: Científico
Código: AC29FIEM2-0007 Gabarito: D
Conteúdo: Introdução à Astronomia (vol. 8, cap. 29, p. 06-2421-23)
Especificação da questão: Utilizar leis da Gravitação Universal e de
Kepler para interpretar o movimento dos cometas.
Árvore ARCO: Mecânica: Gravitação: Astronomia / Astrofísica

Leia o texto a seguir referente aos cometas e suas características:

Cometas
Essencialmente, cometas são "pedras de gelo sujo". O gelo dessas
pedras é formado principalmente por material volátil (passa diretamente
do estado sólido para o estado gasoso) e a "sujeira" é constituída
principalmente por poeira e pedras (dos tamanhos mais variados).
Cometas são objetos do Sistema Solar (estão presos gravitacionalmente
ao Sol). Ao contrário dos planetas, cujas órbitas são quase circulares (a
distância de um planeta ao Sol varia pouco), os cometas têm órbitas
muito elípticas, o que realça o seu aproximar-afastar do Sol. Quanto mais
distante for o afélio de um cometa (ponto de sua órbita mais distante do
Sol) mais tempo o cometa levará para dar uma volta completa em torno
do Sol.
LAS CASA, R. Cometas. Disponível em:
<http://xingu.fisica.ufmg.br:8087/oap/public/pas56.htm>. Acesso em: 28 maio 2022.
O cometa Halley, descoberto pelo astrônomo Edmond Halley em 1696, é
um exemplo de cometa periódico, do tipo abordado no texto, que se
tornou famoso por retornar à Terra a cada 75 a 76 anos. Ele será visível
aqui novamente em 2061, sendo que sua última visita foi em 1986.
Baseado no texto e em conceitos da física associados ao tema, conclui-se
que:Utilzando as Leis de Kepler e a Lei da Gravitação Universal é correto
afirmar sobre os cometas que:

(A) o cometa Halley aumenta sua velocidade à medida que se afasta do


Sol, possuindo a maior velocidade no afélio.
(B) a Lei da Gravitação Universal não se aplica totalmente ao caso de
cometas como o Halley porque o comportamento e a massa desses
corpos celestes são muito diferentes daqueles dos planetas.
(C) A excentricidade da órbita dos cometas é quase nulacircular, não sendo
as órbitas descritas por eles contempladas pela primeira lei de Kepler.
(D) A periodicidade do cometa Halley está relacionada à sua maior
distância em relação ao Sol, de acordo com a terceira Lei de Kepler.
(E) a força gravitacional exercida pelo cometa Halley sobre o Sol é menor
no periélio porque é ponto de maior ação gravitacional do Sol sobre o

cometa.

Comentário: A questão avalia a habilidade de utilizar as leis da Gravitação


Universal e de Kepler para determinar características do movimento dos
cometas. A aplicação dessas leis conduzem à conclusão de que a
periodicidade dos cometas estão associadas à distância máxima entre o
cometa e o Sol (gabarito D). A alternativa A é incorreta porque de acordo
a segunda Lei de Kepler no periélio o cometa terá maior velocidade. Ao
marcar essa opção, a pessoa aplicou errada a segunda lei de Kepler que
estabelece maior velocidade em distancias menores em relação ao Sol. A
alternativa B está errada porque a Lei da Gravitaçao Universal é aplicada
a todos os corpos, levando em consideração suas massas e distância. Ao
marcar essa opção, a pessoa desconsidera que as leis abordadas se referem
a corpos celestes e não somente à planetas. A alternativa C está errada
porque os cometas possuem órbitas muito excêntricas, e assim como os
planetas que possuem excentricidade pequena, são regidos pelas Leis de
Kepler. Ao assinalar essa opção, a pessoa consiera que a variação da
excentricidade da órbita modifica a aplicação das leis de Kepler. A alternativa
E está errada porque contraria a Terceira Lei de Newton diferenciando o
módulo das forças de atração em virtude da diferença entre as massas.Ao
marcar esssa opção, a pessoa concebe que objetos com massas diferentes
vão sofrer forças de atração difererentes.

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