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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL

MOFARREJ
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS
FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS

PROJETO INTEGRADOR

Clezio Abílio dos Santos, ID-268044


Pedro Henrique Leite da Silva, ID-266833
Breno Barbieri, ID-266439
Bruno de Oliveira, ID- 268452
Allifer Rodrigues Pereira, ID-266674
Victor Bernardes Mori, ID- 268213

5 ° TERMO ENGENHARIA

Ourinhos - SP
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 4
2.1. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 4
2.2. TERMODINÂMICA 5
2.3. FENÔMENOS DE TRANSPORTE (MECFLU-AVANÇADA) 6
2.4. CÁLCULO NUMÉRICO 7
2.4.1. ELEMENTOS FINITOS 7
2.5. DESENHO TÉCNICO 8
2.5.1. INVENTOR 8
3. MATERIAIS E MÉTODOS 9
3.1. MATERIAIS ESCOLHIDOS 9
3.1.1.COMPENSADO NAVAL 9
3.1.2. ISOLANTE TÉRMICO E ACÚSTICO 9
3.1.3. PAREDES 10
3.2. CONTAINERS 11
3.3. ESQUELETO INTERNO 12
3.4.MECANISMO MOTORHOME 13
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 14
4.1. DESENHO TÉCNICO 14
4.1.1. ÁREA ÚTIL 14
4.1.2. MAQUETE DIGITAL 16
4.2. DIFICULDADES E MELHORIAS 18
5. CONCLUSÃO 19
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
5.1. REFERÊNCIAS TEXTUAIS 20
1. INTRODUÇÃO
Neste primeiro bimestre do 5° Termo de ENG. (engenharia), o projeto proposto é sobre a
criação de um pequeno abrigo emergencial, devido inúmeros desastres naturais ao redor do mundo
deixando uma enorme quantidade de pessoas fiquem sem um lar, assim necessitando de uma
moradia temporária. O presente trabalho tem como objetivo construir este tipo de abrigo, de fácil
transporte e que aguente qualquer clima presente no local da catástrofe, onde famílias possam
habitar tranquilamente até encontrar um lar fixo. Optamos utilizar um grande container com a
finalidade de melhorar o espaço do abrigo e facilitar sua montagem e transporte. A ideia é colocar o
mesmo sistema de expansão utilizado em MotorHomes no container, assim podendo efetuar o
aumento da área interna habitável.
Como os projetos dos outros semestres, este também utilizará as matérias estudadas nos
referidos termos para fazer a aplicação dos mesmos durante o projeto, sendo possível a conclusão
do mesmo. Sendo assim, utilizando de conhecimentos adquiridos nos semestres anteriores atrelados
ao desafio de criar um projeto de abrigo sustentável , nos âmbitos econômicos, o seguinte trabalho é
de fortalecer os conhecimentos didáticos e a consciência social dos alunos participantes do projeto.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Os abrigos emergenciais surgiram como uma solução para gerar abrigo e conforto temporário
para as populações necessitadas de moradia pelos mais diversos motivos como, por exemplo,
desastres naturais e crises humanitárias.
2.1. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Como objetivo do projeto será a elaboração de um abrigo em um container, sendo assim ele
precisa ser resistente, pois ninguém quer habitar em um local que a qualquer momento pode vir a
desmoronar.
Considere um mergulhador em um trampolim. O peso do mergulhador fará com que tenha
uma deformação no trampolim, e para conseguir relacionar a deformação com a carga, é necessário
entender o comportamento de um material sobre uma carga (Craig, 2013),e isso só será possível
com estudos em resistência dos materiais.
Existem dois tipos de tensão, a que será abordada aqui é a tensão normal, que é dada pela
fórmula (Craig, 2013). (Equação 1):
𝐹
σ= 𝐴
(Equação 1)

Uma fórmula muito utilizada é a lei de hooke, que é dada por: (Equação 2)
σ = 𝐸. ε (Equação 2)

Onde E é o módulo de elasticidade, e ε é a deformação.


É sabido que todo material tem propriedades que possibilitam a utilização destes para diversas
atividades, são elas:
● Resistência;
● Dureza;
● Ductibilidade;
● Rigidez.
Resistência é a capacidade suportar uma carga sem deformação excessiva ou
ruptura;
Dureza é a resistência de um material ao risco ou a deformação permanente;
Ductibilidade é o meio de quantificar o grau de deformação que um material pode ter até seu
rompimento completo;
Rigidez é a resistência de um corpo à deformação por uma força aplicada.
Com tais propriedades é possível traçar um diagrama tensão-deformação (figura 1), o qual
demonstra a região elástica, escoamento, endurecimento por deformação e estricção.

Figura 1 – Diagrama tensão x deformação

2.2. TERMODINÂMICA
Por conta do contêiner ser uma grande estrutura de aço ele acaba sofrendo muito com as
trocas de calor com o ambiente, ficando extremamente quente em seu interior durante o dia e
durante a noite chegando a temperaturas baixíssimas, assim é excepcionalmente necessário um
isolante térmico em todas as paredes do abrigo, sendo então colocado em prática o conhecimento de
termodinâmica.
Condução de calor, (figura 2), é transferir energia de partículas com mais energia para
partículas com menos energia. Isso acontece, por exemplo, em uma bebida fria em uma sala quente,
onde o calor entra na bebida através da parede da lata onde a bebida está contida (Çengel, 2013).
Figura 2 – Condução de calor por condução.

A taxa de calor que entra por condução em um lugar através de uma parede, é diretamente
proporcional a variação de temperatura e a área do lugar, e inversamente proporcional a variação de
espessura da parede por onde entra, assim (Çengel, 2013). (Equação 3):
𝑑𝑄 △𝑇
𝑑𝑡
= 𝑘. 𝐴. △𝑥
(Equação 3)

onde a constante k depende do material, sendo a sua capacidade de conduzir calor (Çengel,
2013).

2.3. FENÔMENOS DE TRANSPORTES (MECFLU-AVANÇADO)


Neste projeto haverá três áreas móveis que são inspiradas nos mecanismos provenientes de
trailers/motorhome, sendo necessário assim algum tipo de fluido para melhorar o sistema do trilho,
como por exemplo, graxa.
O trilho fica exposto ao ar, o que pode fazer com que aconteça oxidação, corpos estranhos
como pequenos pedaços de poeira podem se agrupar e prenderam em cima do trilho. Tudo isso fará
com que este apresente um mau funcionamento.
Para evitar este mau funcionamento é necessário o uso de um fluido que para proteger o
trilho, como por exemplo a graxa. A graxa tem sua propriedade de viscosidade elevada, e já vem
sendo usada a tempos em sistemas mecânicos, o que já explica o porquê dela ter sido escolhida
como o fluido do sistema deste projeto. A viscosidade é a propriedade que tende a impedir o
movimento dos corpos. Pode ser obtido pela fórmula (Çengel, 2015). (Equação 4):
𝐹
τ= 𝐴
(Equação 4)

em que A é a área de contato do fluido com o corpo (Çengel, 2015).

2.4. CÁLCULO NUMÉRICO


Muitas vezes, na construção de uma grande estrutura, queremos fazer alguma simulação em
software, por exemplo: de compressão ou tração; antes de fazer o protótipo, pois assim conseguimos
evitar erros que deixariam o projeto com cada vez mais um custo elevado. Assim, será realizado
simulação de tensão no SolidWorks, este que usa o método dos elementos finitos para calcular e
fazer este tipo de simulação.

2.4.1. ELEMENTOS FINITOS


É interessante utilizar métodos aproximados que podem ser utilizados em situações gerais,
sem se importar com a forma do objeto analisado. Isso é possível pelo método dos elementos finitos
(Filho,2009). O método consiste basicamente de dividir o domínio em finitos elementos, como, por
exemplo, em triângulos ou quadrados, em uma situação bidimensional(Chapra, 2016). Também
devemos encontrar equações que aproximam a solução em cada elemento, normalmente polinômios
pela sua fácil utilização(Chapra, 2016). (figura 3)

Figura 3 – Triângulo para elemento bidimensional


2.5.DESENHO TÉCNICO
Entende-se por desenho técnico o sistema de representação técnica de diferentes tipos de
objetos. O seu objetivo é fornecer a informação necessária para analisar um objeto, ajudar a
projetá-lo e facilitar sua concepção ou sua manutenção.
O desenho técnico pode ser desenvolvido com recurso à informática. Existem determinados
programas (software) que permitem realizar projeções e cálculos que facilitam o desenho, neste
projeto foi usado dois desses programas: SolidWorks e Inventor.

2.5.1. AUTODESK INVENTOR


Abastecido com os mais modernos recursos profissionais, o software Autodesk Inventor
(Figura 4) permite a criação de projetos mecânicos em 3D e documentação. A plataforma dá todo o
suporte para os engenheiros que precisam desenvolver projetos diretos, paramétricos, de forma livre
e com base em regras.
Os recursos reunidos na plataforma auxiliam no desenvolvimento de peças muito semelhantes
às que serão utilizadas no mundo físico e possuem recursos para dar o detalhamento perfeito aos
projetos, com riquezas nos efeitos de relevos e texturas.
Por suportar projetos de diferentes portes, o software pode ser usado por mais de um
profissional ao mesmo tempo. Ao ter o arquivo na nuvem, cada integrante pode deixar suas
considerações e, assim, todos trabalham juntos para um resultado mais satisfatório e completo. Os
arquivos também podem ser transportados para a plataforma BIM para serem configurados.

Figura 4 – Logo do Inventor


3. MATERIAIS E MÉTODOS
Após a realização das pesquisas acima contidas, estão apresentados a seguir os materiais e métodos
que serão utilizados, assim como os motivos que levaram as suas escolhas:
3.1. MATERIAIS ESCOLHIDOS
3.1.1 COMPENSADO NAVAL
Compensado naval é uma placa composta de uma fina camada de madeira sobre outra, que
ficam compensadas. Ele é altamente resistente à umidade. Sendo assim, o material serve para a
confecção de móveis e objetos que serão utilizados em locais úmidos como banheiro, cozinha, área
de serviço, entre outros. O compensado será colocado no chão, e possuirá uma junta de dilatação
térmica por conta de sua elevada dilatação.
Vantagens:
● É resistente à umidade;
● É sustentável, pois utiliza madeira reflorestada;
● Aceita vários tipos de acabamento;
● Tem ótimo custo-benefício.

Desvantagens:
● Apesar de resistente, o compensado naval não é indicado para áreas externas;
● Sua durabilidade é menor quando comparada à madeira maciça.

3.1.2. ISOLANTE TÉRMICO E ACÚSTICO


Apesar de ser usado um container, o que pode não ser apropriado para usar em um abrigo por
conta do metal dele ser um bom condutor térmico, será utilizado lã de PET como isolante térmico
(Figura 5).
A lã de PET é uma manta de isolamento termo acústico, composta 100% de fibras de
poliéster – material proveniente da reciclagem de garrafas PET –, sem adição de resinas.
São soluções inteligentes, fabricadas em diferentes densidades e dimensões, podendo integrar
projetos de ambientes com finalidades de usos diversos. Tais como em: escritórios, residências,
hospitais, igrejas, escolas, universidades, galpões industriais, supermercados, shopping centers,
teatros, auditórios, restaurantes e casas noturnas.
Os formatos são variados, encontrando-se em geral em painéis ou rolos. Além disso, também
podem ser utilizadas em sistemas hidrossanitários para isolamento termo acústico de tubulações,
conexões e peças do conjunto.

Figura 5- lã de pet

Análise com a lei de fourier:


De acordo com Dias( 2017), a lã de pet em sua pesquisa possui coeficiente k de condutividade
térmica no valor de 0,038(W/m.K). Substituindo na Lei de Fourier (equação 3), temos que:
𝑑𝑄 △𝑇
𝑑𝑡
= 0, 038. 𝐴. △𝑥
, agora apenas com a variação da temperatura, pois temos o valor do

coeficiente, área e espessura, podemos saber o valor do fluxo de calor.

3.1.3. PAREDES
Será utilizado drywall nas paredes do projeto. O termo drywall é usado para designar um
sistema de construção a seco, pois não utiliza (ou utiliza em quantidades mínimas) água. Por ser um
material industrializado que já vai pronto para a obra, o drywall permite uma construção muito mais
limpa, que não demanda a utilização de argamassa ou outro material.
Muito utilizado no exterior, o drywall é um material ainda pouco explorado no setor da
construção civil brasileira devido ao pouco conhecimento dos profissionais de todas as suas
possibilidades de utilização. Embora introduzido no Brasil há mais de duas décadas, muitas
informações equivocadas circulam em torno do que é drywall e seu uso, principalmente no que diz
respeito à sua durabilidade e resistência.
É comum a ideia de que o drywall não é um material resistente. Porém, apesar da pequena
espessura das placas, os fabricantes asseguram que o material é capaz de resistir a tremores, choques
e vibrações sem sofrer danos. Além disso, o drywall comporta a instalação de portas, absorvendo os
impactos do dia a dia como movimentos e batidas.
Outra questão muito recorrente na discussão sobre o uso do drywall é quanto à sua resistência
à umidade. Existem chapas de drywall desenvolvidas especificamente para esse fim, que contém em
sua fórmula hidrofugantes (repelentes à água) que protegem a superfície contra respingos,
derramamentos e vapor condensado. Essas placas também são conhecidas como “placas verdes”.
Sobre as vantagens do drywall além dos pontos mencionados acima, outras vantagens também
podem ser atribuídas ao uso do drywall, entre elas:

● Espessura mais fina das paredes: o drywall permite a construção de paredes mais delgadas,
com 10cm de espessura, proporcionando ganho de área útil na construção que pode chegar a
4%;
● Resistência ao fogo e imunidade ao ataque de fungos e insetos;
● Leveza: a chapa de drywall é mais leve que os materiais convencionais usados na construção
civil, ocasionando menos peso nas lajes dos edifícios;
● Maior flexibilidade no layout: devido à facilidade de construção e remoção, o drywall
permite maior arranjo de divisórias internas, o que significa, por exemplo, mais opções de
plantas em edifícios de apartamentos.

Por conta de todos estes fatores e por estar em uma emergência, buscamos facilidade e rapidez
para um abrigo que acomode as pessoas, sendo então um material perfeito nesse sentido.

3.2. CONTAINERS
Tudo isso será adicionado em um container de metal, que foi a escolha por conta de ser
grandemente utilizado, sendo assim obtido já pronto sem precisar ser fabricado.
Outra vantagem é que a execução da montagem do projeto chega a ser até cinco vezes mais
rápida. De um dia para o outro, os módulos são instalados, e existe ainda a possibilidade de
mobilidade.
Para essas construções, não é necessário se preocupar tanto com o terreno para instalá-lo:
como a habitação é de fácil transporte.
O container pode parecer uma má ideia por parecer caro e nem um pouco sustentável num
primeiro momento, entretanto há dois tipos de containers que podem suprir a necessidade deste
projeto e ainda sim ser barato e sustentável
Container Usado: é um dos mais adquiridos no mercado devido ao seu preço acessível.
Inclusive, podemos considerar que grande parte dos contêineres que circulam por aí são usados, mas
isso não é um fator negativo. A utilidade desses módulos se aplica a muitas atividades, desde o
armazenamento de materiais, transporte e eventos até as multifuncionalidades em um canteiro de
obras.
Container Reciclado: Após sua vida útil na indústria, sendo utilizado para as mais variadas
funções, os contêineres passam por deformação, corrosão e avarias que, com o passar do tempo,
impedem que sejam aproveitados para os fins pelos quais foram comprados. O container reciclado é
especialmente utilizado para novas atividades, seja na indústria, seja no setor de inovação e
transformação dos espaços. Cada vez mais empresas e especialistas têm optado por esse tipo de
container para realizar obras e causar um impacto positivo no meio ambiente. Com o apoio da
tecnologia e bastante conhecimento aplicado, muitas empresas têm descoberto maneiras de
aproveitar esse tipo de equipamento, prolongar a serventia e evitar o acúmulo de lixo.
Pode-se observar que foi decidido o uso do container a fim de ampliar a praticidade e também
sua capacidade de acomodação em relação a outros tipos de abrigo.

3.3. ESQUELETO INTERNO


Toda a estrutura interna do container, onde será feita a fixação das placas de drywall e posto o
revestimento térmico, utilizará alumínio (Figura 6). As Estruturas em Perfil de Alumínio permitem
montagens rápidas, práticas e versáteis por ser um material extremamente leve. Sua montagem é
realizada através de parafusos e conexões, dispensando o uso da solda, garantindo uma união segura
e resistente, suficientes para os esforços estáticos e dinâmicos em qualquer aplicação. Modificações
ou ampliações futuras podem ser feitas quando a necessidade assim exigir para se chegar à
combinação desejada, sem que a estrutura seja desperdiçada.
O Alumínio dispensa pintura pois é anodizado, conferindo um belíssimo acabamento com alta
resistência à abrasão e corrosão.

Figura 6- Estrutura interna feita em alumínio


3.4. MECANISMO MOTORHOME
Mesmo com a maior redução de peso da área expansível do projeto, para evitar dificuldades
em expandi-lo foi optado a integração de um sistema elétrico para efetuar essa ação nas 3 áreas
simultaneamente, para isso, acima do rebaixamento do teto foi colocado um sistema de
engrenagens-treliça acopladas a um motor de corrente contínua (CC).
O motor se move a partir do torque elétrico produzido pelo rotor e seus enrolamentos de
armadura. O estator, com os enrolamentos de campo ou ímãs permanentes, gera um fluxo magnético
que atravessa essa armadura excitando através dos campos norte e sul.
Um computador faz a corrente circular constantemente na mesma direção da armadura. O
contato deste enrolamento é feito, normalmente, por escovas de carvão, que introduzem energia
elétrica nele, assim, quando um condutor de energia elétrica está em um campo magnético, ele
concebe uma força mecânica que resulta em torque e giro do eixo do motor.
São muitas as vantagens dos motores de corrente contínua, dentre elas podemos citar:

● A velocidade pode ser controlada para uma ampla faixa de valores acima e abaixo do valor
nominal;
● É possível acelerar, frear e reverter o sentido de rotação de forma rápida;
● Não está sujeito à harmônicos e não possui consumo de potência reativa;
● Permite variar a sua velocidade mantendo seu torque constante;
● Possui um alto torque ou força de arranque;
● Os conversores necessários para o seu controle são menos volumosos;
● Tem facilidade de transporte e limpeza.

Desvantagens:

● Exige manutenção frequente, especialmente para os modelos com escovas;


● São maiores e mais caros quando comparados a componentes eletrônicos de tensão alternada
e motores de indução AC de potência igual;
● Tem dissipação térmica dificultada;
● Por conta de sua estrutura, tem elevado momento de inércia.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1. DESENHO TÉCNICO


Tirando o projeto do papel, foi feito desenho 3D, dando uma ideia de como seria a versão real
do projeto, foi utilizado o software do Inventor, como forma de representação do que será montado.

Figura 7 - Desenho da casa container Figura 8 -Container com os puxados abertos

Como pode-se observar nas imagens acima, a parte cinza claro são as paredes de Drywall, e a
carcaça de container, além de janelas que ajudarão na circulação do ar. A extensão de Drywall, na
figura 8, aumenta a área útil.

4.1.1. ÁREA ÚTIL


A área útil de uma das 3 peças da casa container desenhada, sem extensão (Figura- 9), se dá
pela equação 5:

A= 3,94 x 2,2 A= 8,668m² (Equação 5)


Figura 9 - área sem extensão

Já área de um terço da casa, com extensão (Figura- 10), se dá pelas equações 6 à 8:

A1= 3,94 x 1,9 = A1= 7,386m². (Equação 6)


A2= 3,85 x 1,55 = A2= 5,9675m² (Equação 7)
At= A1 + A2 = At= 13,3535m² (Equação 8)

Figura 10 - área com extensão


4.1.2. MAQUETE DIGITAL
Desenhos 3D do container, imagens 11 à 15:

Figura 11- Isométrica Simples Figura 12- Visão lateral e Visão de baixo

Figura 13- Visão traseira Figura 14- Visão frontal

Figura 15- Isométrica detalhada


Desenhos 3D da extensão, imagens 16 à 18:

Figura 16- Visão frontal Figura 17- Visão lateral

Figura 18- Visão Isométrica detalhada

Planta baixa do abrigo emergencial já com as devidas cotas:

Figura 19- Planta baixa do projeto


4.2. DIFICULDADES E MELHORIAS
Um dos grandes problemas enfrentados durante o projeto foi o curto período de tempo
percorrido na segunda metade do semestre, com datas de entregas relativamente muito próximas
ficou limitada demais a evolução do projeto para algo mais polido, maior e mais complexo. Muitas
melhorias foram pensadas mas infelizmente não aplicadas, como por exemplo: protótipos de abrigos
diferentes e mais espaçosos pensados em pessoas com deficiências físicas, instalação de sistema
elétricos alimentados com placas solares e baterias no teto do container (Figura 20), e sistema de
reaproveitamento da água da chuva (Figura 21).

Figura 20- Placas solares acima de um container

Figura 21- Sistema de reaproveitamento de`água pluvial


5. CONCLUSÃO
O estudo de inovações para abrigos emergenciais é fundamental para a sociedade, levando em
consideração que as ações do homem vêm contribuindo grandemente para os acontecimentos de
novas catástrofes. Através deste projeto pode-se dizer que um abrigo feito de container atende as
necessidades perfeitamente e é algo super viável, trazendo tudo que é necessário para uma
convivência, contendo conforto, design, sustentabilidade, praticidade de montagem e de
modificações.
Desse modo, nosso abrigo pode ser construído em um curto período de tempo, armazenado e
quando necessário, levado a diversos lugares com qualquer tipo de solo, sendo algo rápido e prático.
Com o bônus de ser um projeto maleável onde pode ser comercializado não só como um abrigo
emergencial, mas com pequenas mudanças internas pode vir a virar realmente uma casa fixa.
Portanto é possível dizer que o objetivo do trabalho, de colocar em prática todos os
conhecimentos aprendidos em aula neste e em semestres passados, fazendo com que os alunos
buscassem criar um projeto de um abrigo real e passível de aplicação, foi alcançado.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

6.1. REFERÊNCIAS TEXTUAIS


CHAPRA, Steven C.; CANALE, Raymond P. Métodos Numéricos para Engenharia. [ Porto
Alegre,RS]: Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788580555691. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555691/. Acesso em: 13 mar. 2023.
ÇENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica. [Porto Alegre, RS]: Grupo A,
2013. E-book. ISBN 9788580552010. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580552010/. Acesso em: 13 mar. 2023.
ÇENGEL, Yunus, A. e John M. Cimbala. Mecânica dos fluidos. Disponível em: Minha
Biblioteca, (3rd edição). Grupo A, 2015.
DIAS, C. O.; MAZZURANA, M. M.; PIOVESAN, T. R. LÃ DE PET COMO MATERIAL
ALTERNATIVO EM PROL DO DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES. Salão do
Conhecimento, [S. l.], v. 3, n. 3, 2017. Disponível em:
https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/view/8212.
Acesso em: 12 abr. 2023.
FILHO, Avelino A. Elementos Finitos - A Base da Tecnologia CAE. [São José dos Campos,
SP]: Editora Saraiva, 2009. E-book. ISBN 9788536519708. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519708/. Acesso em: 15 mar. 2023.
JR., Roy R C. Mecânica dos Materiais, 2ª edição. [Rio de Janeiro, RJ]: Grupo GEN, 2003.
E-book. ISBN 978-85-216-2674-9. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2674-9/. Acesso em: 13 mar. 2023.

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