Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Plantas
ψ
As Plantas Mágicas
Paracelso
Botânica Oculta
φ
Dizia ele: “A alquimia não visa exclusivamente obter a pedra filosofal; a finalidade da
ciência hermética consiste em produzir essências soberanas e empregá-las devidamente
na cura das doenças”.
A arte de curar, de acordo com Paracelso, apoia-se em quatro pilares: a filosofia, que
significa, antes de qualquer coisa, “abrir-se ao conjunto das forças naturais, observar
essas forças invisíveis na penetração da realidade total e perceber o invisível no
visível”; a astronomia, que nos ensina como as estrelas nos influenciam; a alquimia, útil
principalmente na preparação dos remédios e “virtus”, a honestidade do médico. De
acordo com ele, o médico é a imagem primordial de uma pessoa que está se
aperfeiçoando. Mais do que qualquer um, o médico deve reconhecer a ação da natureza
invisível no doente ou, em se tratando do remédio, como ela trabalha no visível.
Portraits of Paracelsus
Para o médico suíço, a natureza não é apenas aquilo que nossos olhos enxergam, nem
somente o que existe num outro lugar, mas ambos ao mesmo tempo.
Escreveu Braun: “Assim, não é de surpreender que foi Paracelso quem introduziu a
descrição da “força de imaginação” dando, desse modo, um nome à energia imanente
que fixa as coisas do interior para fora (…). Outros atributos dessa força são: ela flui
através de todas as coisas, através de todo esse imenso mundo e é tão eterna como tudo
que existe e não existe, tudo que está sendo”.
“Não existe nenhuma coisa na natureza, criada ou dada à luz, que não revele
exteriormente a sua forma interior, porque tudo o que é íntimo tende sempre a
manifestar-se (…) como podemos observar e constatar com as estrelas e os elementos,
com as criaturas, e com as árvores e as plantas (…). É por isso que a assinatura constitui
uma fonte de compreensão, através da qual o homem não só se conhece a si próprio,
mas pode reconhecer a quintessência de todos os seres”.
JACOB BOEHME (1575-1624)
Os Astros e as Plantas
Uma vez que todos os planetas de nosso sistema solar orbitam aproximadamente o
mesmo plano, vemos o Sol e os planetas desfilarem pelo céu sempre pelo mesmo
caminho aparente. Este caminho percorrido pelos planetas, que leva o nome de Zodíaco,
está dividido em doze signos distribuídos em quatro grupos de três. Cada grupo está
ligado a um dos elementos: terra, fogo, ar e água.
Todos os planetas influenciam o reino vegetal de modo a imprimir nele suas principais
características, mas o Sol e a Lua a exercem sua influência de maneira mais acentuada.
Eis a influência dos planetas numa árvore:
Flores: Vênus
Frutos: Júpiter
Folhas: Lua
Cascas e sementes: Mercúrio
Tronco: Marte
Raízes: Saturno
Sol: Toda a planta
A Lua, embora exerça maior influência sobre as folhas, à medida que passa pelos
signos transmite ao solo e também ao reino vegetal como um todo forças que vão
beneficiar todas as suas partes. Por exemplo:
– Raízes: serão beneficiadas pela passagem da Lua pelos signos regidos pelo elemento
terra;
– Folhas e Caules: serão beneficiados pela passagem da Lua pelos signos regidos pelo
elemento água;
– Flores: serão beneficiadas pela passagem da Lua pelos signos regidos pelo elemento
ar;
– Frutos e Sementes: serão beneficiados pela passagem da Lua pelos signos regidas
pelo elemento fogo.
As fases da Lua também participam do processo vital dos vegetais. Através dos tempos,
o homem observou que as fases da Lua estão ligadas ao aproveitamento correto da
luminosidade que, embora menos intensa que a solar, penetra mais fundo no solo e,
assim, acelera o processo de germinação das sementes. Dessa maneira, as plantas que
recebem mais luminosidade lunar na sua primeira fase de vida, tendem a brotar
rapidamente, desenvolvendo mais folhas e flores, realizando a fotossíntese com mais
eficácia. Então:
Lua Nova é boa para fazer podas, capinar o mato (porque demora mais para crescer),
colher raízes suculentas e fazer adubação;
Lua Crescente é boa para preparar a terra; semear e colher folhas e frutos; fazer
enxertos; plantar flores e folhagens em vasos;
Lua Cheia não é boa para plantar nem transplantar e muito menos capinar, pois o mato
cresce mais rapidamente. A seiva das plantas concentra-se toda nas extremidades e o
ideal é não mexer nas plantas;
Lua Minguante é boa para plantar e colher raízes; colher e armazenar grãos.
ψ
Plantas Lunares: são de folhas grandes ou pequenas, mas abundantes; as flores são
brancas ou de cores claras; os frutos são de gosto insípido e sem cheiro e em geral são
de aparência bizarra; vivem na água ou bem perto dela; são frias, leitosas, narcóticas e
antiafrodisíacas; costumam ser usadas nas práticas de feitiçaria.
Exemplos: agrião, erva-pombinha, tília, chapéu-de-
couro, bananeira, abóbora, violeta amarela, trevo, margarida, lírio branco.
Plantas Venusianas: são afrodisíacas, com perfume quase sempre suave; produz
sementes em abundância e se dá frutos, são doces e com aroma agradável; são plantas
pequenas, muito floridas, com flores alegres e belas (cor de rosa) e possuem muitas
flores, mas sem frutos. Exemplos: stévia, hortelã, gengibre, erva-da-vida, erva-de-
bugre, catuaba, catinga-de-mulata, algodoeiro, tomilho, poejo, mil-em-
rama, malva, cerejeira, bardana, sabugueiro, violeta, rosa.
Plantas Jupterianas: são plantas grandes, rústicas, com frutos abundantes e de aspecto
esplendoroso. Os frutos são doces e as flores são muito bonitas, mas sem perfume, em
geral azuis, brancas e violetas. Algumas vezes, as árvores podem esconder as flores.
Exemplos: boldo, baicuru, anis, abacateiro, sávia, sabugueiro, pitangueira, picão, p
au-ferro, jurubeba, jambolão, dente-de-
leão, carvalho, carqueja, cardamomo, camomila.
Plantas Solares: são de altura média com flores geralmente amarelas com frutos bons de
sabor agridoce. Movimentam-se na direção do Sol ou tem a figura deste em suas flores,
folhas ou frutos. Algumas permanecem sempre verdes e são muito aromáticas. Tem
grandes poderes mágicos e curativos. São usadas por suas virtudes de adivinhação,
medicinais e contra “maus espíritos”. A maioria das plantas medicinais são solares.
Exemplos: artemísia, nogueira, tanchagem, marcela, estigmade milho, erva-
cidreira, canela, calêndula, babosa, arruda, alecrim, erva-de-são-
joão, laranjeira, camomila, açafrão, louro, melissa, girassol.
– fica mais fácil conhecer em profundidade um paciente que, por exemplo, se limite a
seus sintomas físicos, não oferecendo ao médico dados de seu temperamento, já que o
mapa astrológico revela características da personalidade do indivíduo.
– com bebês ou crianças pequenas o homeopata fica limitado ao relato dos pais. O mapa
astrológico auxilia no reconhecimento prévio do potencial daquela personalidade,
ajudando na eleição de medicações mais adequadas.
– através dos trânsitos, ou seja, dos ciclos astrológicos, o médico pode acompanhar o
paciente em seus processos de vida, já sabendo com uma certa antecedência em que
momentos a energia vital poderá ser alterada pelas inevitáveis mudanças da vida,
espelhadas no mapa astrológico.
E estas são apenas algumas das utilizações da astrologia na homeopatia. Tanto uma
como a outra utilizam a mesma linguagem, ou seja, a visão do todo baseando-se no
mesmo princípio universal. É chegado o momento de se resgatar instrumentos que
colaborem para o bem estar do homem enquanto indivíduo e enquanto coletividade.
A astrologia e a homeopatia estarão juntas, trilhando importantes caminhos para atender
à ânsia do ser humano em se religar com a harmonia do Universo.
Teorias Herméticas
Na origem primordial das coisas, os filósofos concebiam um caos no qual estavam
prefiguradas as formas de todo o Universo; uma matriz ou matéria cósmica e, por outro
lado, um fogo gerador em que a ação recíproca constituía a mônada, a pedra de vida ou
Mercúrio: meio e fim de todas as forças.
Este Fogo é ardente, seco, macho, puro, forte; é o espírito de Deus levado sobre as
águas, a cabeça do dragão, o Enxofre.
Este Caos é uma água espermática, cálida, fêmea, úmida, lodosa, impura:
o Mercúrio dos alquimistas. A ação destes dois princípios, no Céu, constitui o bom
princípio: luz, o calor, a geração das coisas.
A ação destes dois princípios sobre a Terra constitui o mau princípio: a obscuridade, o
frio, putrefação ou a morte.
Desta maneira vemos como na Natureza todas as coisas passam por três idades. Seu
começo ou nascimento surge na presença de seus princípios criadores. Este duplo
contato produz uma luz, depois vêm as trevas e uma matéria confusa e mista: é
a fermentação.
Esta fermentação termina com uma decomposição geral ou putrefação, depois do que as
moléculas da matéria em ação começam a coordenar-se, segundo a sutilidade da
mesma: é a sublimação, é a vida que se manifesta.
Eis aqui os princípios atuantes nos três mundos, segundo a terminologia hermética:
No primeiro mundo, o Espírito de Deus, o Fogo incri-ado, fecunda a água sutil, caótica,
que é a luz criada ou a alma dos corpos.
No segundo mundo, essa água caótica, que é ígnea e contém o enxofre de vida, fecunda
a água intermédia, este vapor viscoso, úmido e gorduroso, que é o espírito dos corpos.
No terceiro mundo, esse espírito, que é fogo elemental, fecunda o éter ígneo, que se
chama também água espessa, lodo, terra andrógina, primeiro sólido e misto fecundado.
Assim, cada criatura terrestre é formada pela ação de três grandes séries de forças: umas
provêm do céu empírico; outras chegam do céu zodiacal; e as últimas do planeta ao qual
a respectiva criatura pertence.
Do céu empírico vêm a Anima Mundi, o Spiritus Mundi e a Matéria Mundi, vapor
viscoso, semente universal e incriada.
Do céu zodiacal vêm o enxofre de vida, o mercúrio intelectual ou éter de vida e o sal de
vida ou água-princípio, semente criada e matéria segunda dos corpos.
1ª Uma matéria ou paciente, formada de luzes e trevas, água caótica e vegetativa; eis
aqui as Derses de Paracelso, exalação oculta da terra, em virtude da qual a planta
cresce.
Todo este trabalho, em sua maior parte preparatório e oculto, dá como resultados
visíveis:
7ª O corpo da planta.
Este quadro abrange somente os tipos simples, que são pura e exclusivamente teóricos;
na realidade, é preciso combinar uns com os outros, estes quatro elementos, para se
obter o quadro número dois dos signos zodiacais, o qual poderá indicar-nos o caráter
geral de uma planta.
As plantas que se acham sob o signo de Áries são quentes e secas; o elemento FOGO
predomina nelas; finalmente, sua forma oferece semelhanças mais ou menos longínquas
com a cabeça e suas partes secundárias; os olhos, o nariz, a língua, os dentes, a barba;
têm flores amarelas, de sabor acre, as folhas e o caule são débeis, com duas pétalas.
Perfume: a mirra.
As plantas sob o signo de Touro são frias e secas; nelas predomina o elemento TERRA;
seu sabor será, portanto, acre e de cheiro suave; têm o caule muito comprido, elevam
eflúvios aromáticos, esfriam facilmente, produzem frutos em abundância. Algumas
delas têm a forma duma garganta; plantas cujas flores são andrógenas. Perfume
parecido ao do costo, a erva aromática.
As plantas sob o signo de Gêmeos são quentes e ligeiramente úmidas; seu elemento é o
AR; plantas cujas flores são brancas ou muito pálidas; folha extraordinariamente verde,
sabor doce, quase sempre leitosas; apresenta certa relação de forma com as costas, o
braço, as mãos, os seios; folhas com sete pontas. Perfume: almecega.
As plantas sob o signo de Câncer são frias e úmidas; a ÁGUA predomina nelas; são
insípidas, vivem em terreno pantanoso, produzem flores de cor branca ou cinza; suas
folhas têm forma de pulmões, de fígado ou de baços; mostram manchas e cinco pétalas.
Perfume: cânfora.
As plantas sob o signo de Leão são quentes e secas; dominadas pelo elemento FOGO;
dão flores vermelhas, de sabor muito acre, quase amargo; seu fruto tem a forma de
estômago ou de coração; são crucíferas. Perfume: incenso.
As plantas sob o signo de Virgem são frias, secas e nelas predomina a TERRA; plantas
trepadeiras, com tecidos duros, mas se rompem com facilidade; suas folhas e raízes se
assemelham ao abdome ou aos intestinos. Suas flores costumam desabrochar com cinco
pétalas. Perfume: sândalo branco.
As plantas sob o signo de Libra são quentes, úmidas e aéreas; suas flores são raras; seus
caules, altos e flexíveis; seus frutos ou sua folha lembram a forma dos rins, do umbigo,
da bexiga; seu sabor é doce; crescem de preferência nos terrenos pedregosos. Perfume:
o gálbano.
As plantas sob o signo de Escorpião são quentes, úmidas. Possuem amiúde um gosto
insípido; às vezes são aquosas, leitosas, de cheiro fétido; têm a forma dos órgãos
sexuais do homem. Perfume: coral vermelho.
As plantas sob o signo de Sagitário são quentes e secas; são dominadas pelo elemento
FOGO; são amargas e sua forma se parece com determinadas partes da região anal.
Perfume: aloés.
As plantas sob o signo de Capricórnio são frias e secas; nelas predomina o elemento
TERRA; suas flores são esverdeadas; sua seiva é tóxica e coagula-se. Perfume: nardo.
As plantas sob o signo de Aquário são ligeiramente quentes e úmidas; são dominadas
pelo AR; costumam ser aromáticas; têm forma de pernas. Perfume: eufórbio.
As plantas sob o signo de Peixes são frias e úmidas; nelas predomina o elemento
ÁGUA; quase não têm sabor; têm forma de dedos; crescem amiúde em lugares frescos e
umbrosos, perto dos lagos e pântanos. Perfume: tomilho.
Mercúrio: Indeterminada.
O sabor é produzido pelo sal da terra onde a planta cresce; ele indica o ideal da planta e
o caminho que há de seguir para extrair o bálsamo.
As folhas, à Lua.
As flores, a Vênus.
O fruto, a Júpiter.
Os Signos Planetários
As plantas que recebem a influência de Júpiter têm um sabor doce, suave, sutil,
fracamente acidulado; todos os vegetais desta classe dão fruto, embora alguns não
mostrem a flor; muitos dão fruto abundante e de aspecto esplendoroso.
As plantas influenciadas por Marte são ácidas, amargas, acres e picantes e tornam-se
venenosas por excesso de calor; são também espinhosas, provocam comichão ao tocá-
las ou prejudicam a vista.
As plantas influenciadas por Vênus são de sabor doce, agradáveis e untuosas; produzem
flores, mas sem dar frutos, possuem sementes em abundância e são geralmente
afrodisíacas; seu perfume é quase sempre suave. São empregadas nas práticas de magia
sexual.
As plantas que estão sob a influência do planeta Mercúrio possuem um sabor misto;
produzem flores e folhas, mas não frutos; as flores são pequenas e de cores variadas.
As plantas que sofrem a influência da Lua são insípidas, vivem perto da água ou dentro
da água; são frias, leitosas, narcóticas, anti-afrodisíacas; suas folhas costumam ser de
grande tamanho. Empregam-se em despachos de bruxaria.
Combinações de Influências
Para ajuda do estudante leitor, vejamos alguns exemplos dos resultados que produzem
as influências combinadas de vários planetas.
Por exemplo, Saturno com seu domínio forma uma planta de cor negra ou cinzenta —
escura, de caule duro e sabor forte; uma planta grande, de flores sombrias; para dita
forjação chama comumente a Marte e então a planta se torna rugosa, cheia de nós, de
galhos inflados, de aspecto selvagem e atormentada.
Se Mercúrio influir sobre uma planta entre Vênus e Júpiter, então é ainda mais
perfeita; torna-se um belíssimo vegetal, de corpo médio, com flores brancas ou azuis.
Se Marte não se mostra contrário a isso, a planta é capaz de resistir a todas as más
influências e torna-se própria para excelentes remédios, embora semelhante combinação
costume ser muito rara.
Sim, apesar de Marte e Saturno se oporem, Júpiter e Vênus manifestam seu grande
poder e Mercúrio mostra certa debilidade; a planta será quente e de virtudes curativas;
seu caule será fino, a intervalos áspero e espinhoso; suas flores nascerão brancas.
Se Vênus está próxima de Saturno e se a Lua não está em oposição a Marte e Júpiter,
teremos então uma planta bonita, tenra e delicada, com flores brancas, inofensiva,
porém de pouca utilidade.
“Todas as doenças têm seu princípio em alguma das três substâncias: Sal, Enxofre ou
Mercúrio; quer dizer que podem ter sua origem no domínio da matéria, na esfera da
alma, ou no reino do espírito. Se o corpo, a alma e a mente estão em perfeita harmonia,
uns com os outros, não existe nenhuma discordância; mas se origina-se uma causa de
discordância em um destes três planos, isto se comunica aos demais”.
“Aquele que pode curar doenças é médico. Nem os imperadores, nem os papas, nem os
colegas, nem as escolas superiores podem criar médicos. Podem outorgar privilégios e
fazer com que uma pessoa, que não é médico, aparentemente o seja; podem conceder-
lhe licença para matar, mas não podem dar-lhe o poder de curar; não podem fazer dessa
pessoa um médico verdadeiro, se já não foi ordenada por Deus.”
Paracelso
Biblioteca das Plantas
§
Anis-Verde (Pimpinella Anisum): Suas propriedades curativas são mais eficazes se dita
planta for colhida na hora de Mercúrio sob os signos de Gêmeos ou Virgem.
Cravinhos (Eugenia Caryophyllus): Planta quente e seca. Colhe-se quando o Sol está
em Peixes ou quando a Lua está em Câncer.
Fava (Faba Vulgaris): As favas, colhidas em fins de outubro, estão sob os auspícios
de Escorpião e Mercúrio. O fruto é de Saturno e da Lua.
Figueira (Ficus Carica): O fruto branco pertence a Júpiter e Vênus. O fruto negro,
a Saturno. Signo zodiacal Aquário.
Heléboro Negro (Helleborus Niger): O Heléboro negro é uma das plantas mais usadas
pelos bruxos. Sua raiz é colhida na hora de Saturno (Agrippa).
Lírio (Lilium): Deve ser colhida quando a Lua ou Vênus estejam sob os signos
de Áries ou Libra. Com esta planta se fabrica um perfume mágico muito conveniente
para queimar no recinto onde se realizam experiências teúrgicas ou se esperam
manifestações astrais. Frio e seco. Planetas Júpiter e Vênus, Lua em Áries ou Touro.
Lótus (Nelumbo Nucifera): Planeta Sol. Signo zodiacal Leão.
Tansagem (Plantago Major): Colhe-se quando o Sol e a Lua estão em Câncer ou então
quando o Sol está em Peixes e a Lua em Câncer.
α
Catálogo de Plantas Casa de Osíris
Ω