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Procedimento Integrado da VP Operações para Bloqueio,

Identificação, Etiquetagem e Zero Energia – RAC 04.


PRO 040948, Rev.: 03 - 06/02/2024
Diretoria Emitente: DIR SSMA RISCOS E COMUNIDADE
Responsáveis Técnicos: Flávio Lustosa, mat.81009133, Ger Seg Trabalho Corr Sudeste / Anderson Fernandes da
Silva, mat.01892976, Ger Eng. Us Corr Sul.
Público-alvo: Profissionais das áreas de operação, manutenção, projetos (Capital e correntes), planejamento,
engenharia de manutenção e empresas contratadas que executam atividades que requerem bloqueio de fontes de
energias perigosas.
Necessidade de Treinamento: ( ) SIM ( x ) NÃO

a
Resultado esperado:
Obter o estado de zero energia (ou energia nula) nas intervenções em máquinas, equipamentos e instalações, por

lad
meio da identificação das energias perigosas e adoção dos controles necessários à execução do seu efetivo
bloqueio e etiquetagem, de forma a impedir a ação da energia existente, a liberação de energia acumulada e a
reacumulação de energia.

Associação com VPS:

tro
on
oc

Pré-requisitos mínimos:
Ser treinado na “Matriz de Bloqueio” ou mapeamento das fontes de energia presentes no equipamento ou
atividade;
Ser treinado em Energia Zero (ONL 1010061) – Quando a área utilizar o Sistema Energia Zero;
PNR 000069 – Requisitos de Atividades Críticas.
ia

Ser formalmente autorizado conforme perfis definidos no Anexo 1 – Autorização do Empregado.


p

Contextualização

a) Este Procedimento está associado ao RAC 04 - Bloqueio, Identificação e Zero Energia;


b) Este procedimento está relacionado a realização de Tarefas Prioritárias, dimensão saúde e segurança.

Referências:
NR 10 – Norma Regulamentadora – Segurança em serviços em eletricidade
NR 12 – Norma Regulamentadora – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR 22 – Norma Regulamentadora – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
PNR 000069 – Requisitos de Atividades Críticas
PNR-000067 - Gerenciamento de SSMA para Contratadas
PNR 000031 – Permissão de Trabalho Seguro – PTS
PRO-21025 - Gestão na emissão do Passaporte de RAC

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Procedimento Integrado da VP Operações para Bloqueio,
Identificação, Etiquetagem e Zero Energia – RAC 04.
PRO 040948, Rev.: 03 - 06/02/2024

Aplicação:
Este procedimento se aplica a todas às áreas da Diretoria de Ferrosos (Corredor Sul, Norte, Sudeste, Centro
Oeste, Pelotização e Manganês), Facilites, Projetos capital e correntes que estejam atuando em áreas desta
Diretoria, definindo os métodos que os empregados próprios e contratados que estejam expostos a fontes de
energia perigosas, independe do tempo de exposição, utilizarão para instalar seus dispositivos de bloqueio e
etiquetagem.

a
Este padrão não é aplicável para bloqueio de linhas férreas. Para este caso deverão ser utilizados os
procedimentos locais de “Liberação e Devolução de Linha (LDL)”, entretanto, para situações de manutenção em

lad
superestrutura e infraestrutura ferroviária, onde haja interface com máquinas e equipamentos do Porto, Pelotização
e Carregamento de Trens deve-se seguir as diretrizes deste procedimento. (Ex.: carregamento de minério em
áreas de usina)
Este padrão não é aplicável para o bloqueio de redes e linhas elétricas de concessionária (Ex. CEMIG, ENEL,
EDP, Energisa, Eletronorte, dentre outras), para este caso deverão ser utilizados os procedimentos locais de

tro
interface com concessionária.
Nas ocasiões onde não seja possível obter o estado de zero energia ou energia nula, a área deverá implementar
um procedimento operacional específico, baseado na análise dos riscos da tarefa e que estabeleça as medidas
de controle aprovadas pelo gerente da área. O procedimento deve ser baseado na análise de riscos da tarefa,
on
conforme premissas estabelecidas no PNR-000069, RAC 04, item 4.7.f.
As áreas operacionais deverão implementar nos procedimentos operacionais locais específicos ou instruções de
trabalho, os passos necessários para a interrupação, isolação ou neutralização das fontes de energia, bem como
dos meios de liberação da energia residual e a adoção de medidas que evitem a reacumulação de energia, além
oc

de especificar as técnicas de verificação e garantia da efetividade do bloqueio.

Definições e recomendações:

Atividade de Bloqueio e Etiquetagem: Engloba desde o planejamento do bloqueio até o seu desbloqueio, cujos
papéis e responsabilidades irão variar de acordo com a atuação dentro do fluxo da atividade de bloqueio.
Acesso eventual de curto período: Acontecimento incerto e/ou casual, relacionado a situação de
urgência/emergência, onde não haja uma previsão de recorrência. (ex.: atendimento de bombeiros, polícia civil e
militar, profissionais do SAMU, fiscais do trabalho, etc).
ia

Acessórios e Dispositivos de Bloqueio Auxiliar: São dispositivos que possibilitam a instalação de cadeados,
não permitindo a realização de manobra dos equipamentos, instalações ou circuitos. Devem ser utilizados quando
o atuador ou dispositivo de interrupção, ou isolação da fonte de energia, não possua o ponto de bloqueio para
p

instalação do cadeado, etiqueta de sinalização do bloqueio e cartão de identificação do empregado.


Bloqueio Exclusivo: Modalidade de bloqueio no qual o(s) equipamento(s) encontra(m)-se disponível(is)


exclusivamente para execução da intervenção por apenas um empregado ou por apenas uma equipe de trabalho,
não permitindo a ocorrência de atividades sobrepostas. Deve seguir o mesmo fluxo do bloqueio normal. Ex.:
Atividade de Troca de correia transportadora, içamento/travamento de caixas de contra peso, manutenção de
revestimento de moinhos, calibração de balança, entre outros quando instituidos em ordem de manutenção.
Bloqueio Individual Indireto: Modalidade de bloqueio em que o empregado executante do serviço solicita o
bloqueio a um executante de bloqueio ou oficial de bloqueio.
Bloqueio Individual Direto: Modalidade de bloqueio em que o empregado executante do serviço realiza o
processo de bloqueio, diretamente no dispositivo de manobra da fonte de energia, assumindo as atribuições de
executante de bloqueio/desbloqueio. Sem a necessidade de gerar caixa de bloqueio. Ex.: Atividade de manutenção
de um quadro de distribuição elétrico, onde os eletricistas responsáveis pela intervenção realizam o bloqueio
diretamente na fonte de energia da sua especialidade.

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Bloqueio por Equipe: Modalidade de bloqueio conduzida pelo Líder de Bloqueio que irá bloquear ou solicitar o
bloqueio das fontes de energia e preparar uma caixa de bloqueio secundária ou caixa de campo.
Bloqueio de Processo: Bloqueio realizado em equipamento ou instalação fora de condições operacionais, sem
previsão de continuidade da atividade e/ou sem a definição de um Solicitante/ Líder de Bloqueio responsável pela
continuidade da atividade e na impossibilidade de realização de uma transferência de bloqueio. Exemplos:
equipamento desmontado e encaminhado para serviço externo, sem previsão imediata de retorno, ou intervalo
entre turnos sem definição de quem continuará a atividade, ou intervalo entre turnos onde as equipes não se

a
encontraram para realizar a transferência de bloqueio, ou aguardando a chegada de materiais, ou aguardando
peritagem, ou aguardando a chegada de mão de obra especializada, ou interrupação da atividade onde a mesma

lad
será retomada no turno seguinte, dentre outras.
Caixa de Bloqueio Primária ou Caixa de Central: É a primeira caixa de bloqueio gerada, que fica armazenada
na central de bloqueio, sala de controle ou outro local definido pela área e é controlada pelo oficial de bloqueio.
Caixa de Bloqueio Secundária ou de Campo: É a caixa de bloqueio em grupo, criada pelo Líder de Bloqueio e

tro
que fica em seu poder, para a liberação e realização do bloqueio pelos executantes de serviço e visitantes.
Cartão de Identificação do Empregado: Cartão individual utilizado para identificar o empregado envolvido no
processo de bloqueio. Anexo 05 – Cartão de identificação do empregado.
Cartão de Identificação do Visitante: Cartão individual utilizado para identificar o visitante envolvido no processo
on
de bloqueio. Anexo 16 – Cartão de identificação do visitante
CCO: Centro de Controle de Operações.
PCO: Planejamento e Controle de Operação.
oc

CCM: Centro de Controle de Manutenção.


COI: Centro de Operações Integradas.
Central de Bloqueio: Ambiente que possua todos os recursos necessários (pessoal, conforto, segurança, higiene,
privacidade, facilidade de acesso, matriz de bloqueio e sistema energia zero quando aplicável) ao gerenciamento
e controle dos bloqueios realizados no âmbito de cada área operacional. Para centrais de menor porte, localizadas

próximas as subestações, deverá ser implementado os recursos necessários para garantir a segurança das caixas
de bloqueio, com definição dos oficiais de bloqueio responsáveis. A gestão das centrais de bloqueio deverá ser
realizada pelo CPO ou responsável pelo ativo/sistema/processo operacional ou PCO conforme Item 05 do PNR-
000007.
ia

Chave Seccionadora para Bloqueio em Campo que se enquadram nos requisitos da NR 10: Dispositivo, com
fins exclusivos de bloqueio, destinado a isolar (seccionar, manobrar) partes (subsistemas, equipamentos, etc.) de
circuitos elétricos, projetado, construído e instalado conforme critérios e premissas definidas pela engenharia da
p

Vale. Seu uso deve ser precedido de instrução de trabalho e treinamento dos empregados autorizados a executar
manobras e bloqueios na mesma.

Controle de Entrega de cadeado: Formulário que permite a rastreabilidade dos cadeados disponibilizados para
realização do bloqueio na fonte conforme Anexo 02 – Controle de entrega de cadeado ou outro sistema
informatizado. Obs.: Nos processos onde possua implantado sistema energia zero, o controle de entrega dos
cadeados deve ser realizado via sistema.
Desbloqueio Excepcional: Retirada não habitual ou não convencional do cadeado e demais dispositivos de
bloqueio após a conclusão da atividade, conforme Anexo 14 – Solicitação de Desbloqueio Excepcional. Nos
processos onde possua implantado sistema energia zero, o desbloqueio excepcional deve ser realizado via
sistema.
Designado pelo Gerente (DG): Empregado formalmente autorizado pelo Gerente da área a atuar nos casos de
exceção ao cumprimento integral do fluxo de bloqueio e desbloqueio, conforme Anexo 01 – Autorização de
empregado. Ex.: Gerente designando supervisores/engenheiros/analistas para desbloqueio excepcional.

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Equipamentos Móveis: São equipamentos autopropelidos que se locomovem sobre rodas ou esteiras em
qualquer sentido ou direção de forma independente, ainda incluem–se os equipamentos rebocados que servem
de apoio a manutenção ou operação.
Executante do Bloqueio e Desbloqueio (EBD): Empregado treinado e autorizado a realizar o bloqueio da fonte
de energia e registrado no Anexo 01 – Autorização de empregado.
Executante de Serviço (ES): Empregado Vale ou de Contratada que realiza intervenção em equipamentos e

a
instalações que requeiram bloqueio, incluindo acessos de curto período de duração. Devem estar registrados no
Anexo 01 – Autorização de empregado.

lad
Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para Atividade: Etiqueta a ser utilizada no bloqueio das fontes de energia
bloqueadas para a realização de uma intervenção, conforme Anexo 07 - Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para
Atividade.
Etiqueta de Sinalização de Bloqueio Individual Direto em Manutenção de Equipamentos Móveis: Etiqueta a
ser utilizada no Bloqueio Individual Direto exclusivamente na Manutenção de Equipamentos Móveis, conforme

tro
Anexo 08 - Etiqueta de Sinalização de Bloqueio Individual Direto em Manutenção de Equipamento Móveis.
Etiqueta de Sinalização de Bloqueio de Processo: Etiqueta a ser utilizada no bloqueio das fontes de energia de
equipamentos ou instalação fora de condições operacionais, sem previsão de continuidade da atividade e/ou sem
a definição de quem continuará a atividade, conforme Anexo 09 - Etiqueta de Sinalização de Bloqueio de
on
Processo.
Etiqueta de Transferência Sucessiva de Bloqueio/Desbloqueio: Situação onde se faz necessário mais de uma
tranferência de bloqueio e desbloqueio. A transferência poderá ser efetuada entre empregados da mesma
especialidade de atuação (elétrica, mecânica, operação, instrumentação e demais especialidades).
oc

Empregado Autorizado para Realização do Teste de Efetividade de Bloqueio (EAT): Empregado formalmente
designado pelo líder imediato para realização do teste de efetividade de bloqueio.
Energia Nula: Condição na qual as energias encontram-se desativadas ou anuladas, tendo as mesmas sido
efetivamente bloqueadas para realização da intervenção.

Energia residual: é a energia que permanece armazenada nos sistemas, máquinas e equipamentos mesmo
depois de serem bloqueados adequadamente e desligados da fonte. Pode ser mecânica, elétrica, química,
hidraulica, térmica, potencial gravitacional ou qualquer outra energia utilizada.
Equipamento Anterior (Montante): Equipamento que está anterior ao ponto de intervenção
ia

Equipamento Posterior (Jusante): Equipamento que está posterior ao ponto de intervenção


Fontes de Energias Perigosas: Qualquer energia de origem mecânica, hidráulica, elétrica, pneumática, dentre
outras, tais como térmica, vapor, química, gravitacional, radioativa (conforme plano de radioproteção),
p

apresentadas sob a forma potencial (associada à acumulação) ou cinética (associada ao movimento), cuja
ativação inadequada pode resultar em incidentes.

Inspetor de Bloqueio (IB): Empregado da Vale ou Gerenciadora, capacitado e formalmente autorizado, com
conhecimento da matriz de bloqueio e do processo da área, responsável por realizar a verificação da correta
execução do fluxo de bloqueio de todas as fontes de energia. Perfil normalmente atribuído ao emitente de PTS ou
dono do ativo e seus designados, mas não exclusivo. Devem estar registrados no Anexo 01 – Autorização de
empregado.
Interação - Condição onde o empregado possui contato direto com máquinas, equipamentos, instalações ou parte
destes. Ex.: Mecânicos realizando atividades de manutenção em máquinas, instalações ou equipamentos.
Liberação de equipamentos: É a permissão dada pelo “dono do equipamento” ou responsável pela gestão de
controle desse, para que sejam liberados para a execução do processo de bloqueio e serviços de forma controlada
e segura.
Líder de Bloqueio (LD): Empregado da Vale ou Contratada capacitado e formalmente autorizado, com
conhecimento da matriz de bloqueio e do processo da área, responsável por realizar a análise de bloqueio e

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confirmar com os envolvidos de cada disciplina a realização do teste de efetividade de bloqueio . Consulta as
informações de bloqueios necessários para a execução segura da atividade (matriz de bloqueio ou
informações de bloqueio na ordem de manutenção/serviço). Também é responsável pelo controle e guarda da
caixa de bloqueio de campo e pela fiscalização da efetividade do processo de bloqueio. Devem estar registrados
no Anexo 01 – Autorização de empregado.
Lista de Bloqueios: Documento definido no Anexo V da PNR 000069- Requisito de Atividades Críticas, como

a
medida de contingência e condicionante para a execução de atividades que exigem o bloqueio de fontes de
energias perigosas. O arquivo do Anexo 13 – Lista de Bloqueios de Fontes de Energias Perigosas, deverá ser

lad
utilizado até que a área atenda plenamente os requsitos 4.6.a, 4.6.b, 4.6.c, 4.7.a.I, 4.7.a.IV, 4.7.b, 4.7.j e 4.7.k.I
Mudança Temporária no Estado de Energia Zero: Alteração do estado momentâneo de energia zero de um
equipamento, processo ou sistema, independente do tempo de exposição, condicionada a execução de atividades
onde haja possibilidade de exposição de pessoas. Situação na qual o empregado precisa inserir a energia
anteriormente bloqueada, durante a realização da sua atividade, e bloquear novamente para dar continuidade

tro
nessa atividade. Ex.: Substituição de correias transportadoras, testes e ajustes de circuitos elétricos /
equipamentos de mina, etc. Dever ser utilizado o Anexo 15 – Formulário de mudança no estado de energia zero.
Matriz de Bloqueio: É o documento onde são mapeados os pontos de bloqueio principais de cada equipamento,
máquina ou instalação, bem como os equipamentos complementares anteriores e posteriores associados ao
on
principal, descrevendo suas respectivas fontes e formas de energia. Modelo e instruções de preechimento no
Anexo 04 - Matriz de Bloqueio ou PGS 004521 – Matriz de Bloqueio.
Oficial de Bloqueio (OB): Empregado da Vale ou Gerenciadora, capacitado e formalmente autorizado,
conhecedor dos processos e equipamentos da área em que realiza os bloqueios, que atua como elo entre o Líder
oc

de Bloqueio e o Executante de Bloqueio. Ele é o responsável por administrar, controlar e realizar o teste de
efetividade ou solicitar ao responsável pelo ativo/sistema/processo operacional ou empregado autorizado pelo
gerente para realização do teste de efetividade dos bloqueios quando são solicitados via Central de Bloqueio, sala
de controle ou outro local definido pela área sendo a mesma controlada pelo oficial de bloqueio. Devem estar
registrados no Anexo 01 – Autorização de empregado.

Programador de Bloqueio do Energia Zero: É o usuário do sistema responsável por programar Ordens de
Bloqueio no sistema energia zero (E0) em nome de outros usuários (Líderes de Bloqueio e/ou Oficiais de Bloqueio)
ou para serem assumidas por estes usuários. Esta é sua única função na aplicação. OBS.: É um perfil
normalmente atribuído a usuários das áreas de Inspeção e Manutenção. Mas a função pode ser exercida por
líderes de outras áreas, desde que estejam formalmente desigandos pelo portal IAM.
ia

Reacumulação de energia: Situação inerente ou condição indesejável causada por falha em equipamentos ou
processos que pode levar a reacumulação de energia, mesmo após a execução do bloqueio das fontes de energia.
p

Sendo necessário a adoção de contramedidas para garantir o estado de energia zero ou energia nula. Ex. Válvulas
dando passagem, indução eletromagnética, dentre outras.

Selo Confirma: É a confirmação da identificação do equipamento bloqueado, podendo ser por meio de etiqueta
adesiva ou carimbo, de uso exclusivo em salas elétricas/ subestações. Sendo dispensado seu uso nas áreas onde
o Sistema Energia Zero esteja implementado, exceto em caso de indisponibilidade temporária do sistema. Caso
falte etiqueta adesiva ou o carimbo não funcione, torna-se obrigatória a assinatura de um segundo executante de
bloqueio no campo do selo confirma, após checar a correta execução do bloqueio no ponto solicitado.
Sistema de Energia Zero: Sistema informatizado de gestão e monitoramento das etapas do processo de bloqueio.
Orientações complementares dispostas no Anexo 12 - Fluxo do Sistema Energia Zero.
Solicitante de Bloqueio (SB): Empregado Vale ou Contratada, que solicita um bloqueio ao Executante de
Bloqueio ou ao Oficial de Bloqueio, quando não é autorizado a executar o bloqueio da fonte de energia perigosa
requerida, por exemplo, mecânicos solicitando bloqueio de fontes de energia elétrica, gerentes de área,
supervisores e equipe de SESMT. Um Solicitante de Bloqueio também poderá ser o Executante de Bloqueio, caso
esteja autorizado a realizar o bloqueio da fonte de energia de sua especialidade, por exemplo, eletricistas

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solicitando e executando o bloqueio de fontes de energia elétrica para executar suas próprias atividades,
mecânicos solicitando e executando o bloqueio de fontes de energias mecânicas.
TAG: Identificação individual codificada do equipamento que utiliza letras e/ou números de forma a permitir sua
rastreabilidade e identificação em campo.
Teste de Confirmação (ou Efetividade) de Bloqueio: Teste realizado com o objetivo de confirmação do bloqueio,
pela tentativa de colocar o equipamento em funcionamento ou com a utilização de instrumento que possibilite

a
constatar a ausência de energia ou outro método que certifique a ausência ou neutralização da energia. Esta etapa
deve ser realizada antes do início da intervenção. O teste de confirmação de bloqueio deverá ser realizado pelo
operador, oficial de bloqueio ou empregado conhecedor do equipamento, processo ou sistema operacional

lad
formalmente autorizado pelo gerente. Caso seja identificado no teste a presença de energia, deverá ser registrado
um evento de alto potencial (N3).
Transferência de Responsabilidade de Bloqueio: Situação onde se faz necessário Transferência de
Responsabilidade de Bloqueio nos casos onde houver troca de turno e ou mudança de equipe, conforme instruções

tro
no Anexo 10 – Fluxos de Bloqueio - 4ª Atividade.
Visitante: Aplicado as situações em que profissionais com ou sem vínculo contratual, que necessitam acessar um
determinado processo, sem interação com máquinas, instalações ou equipamentos já bloqueados (ex.:
visitantes, auditores, fiscalização, peritos, liderança, profissionais de segurança do trabalho etc.).
on
Orientações gerais:
1 - Cadeados de segurança:
oc

a) Os cadeados de segurança devem atender as especificações do Anexo 06 – Acessórios e dispositivos de


bloqueio auxiliar, deste procedimento alinhados ao PNR-000069 (Requisitos de Atividades Críticas);
b) A Contratada deverá adotar a mesma especificação de cadeado utilizado pela Vale;
c) O controle de cadeado deverá ser realizado através do Anexo 02 - Controle de entrega de cadeados ou
outro sistema digital. Ex. Sistema Energia Zero, entre outros.

2 - Matriz de Bloqueio:

a) A matriz de bloqueio deverá ser elaborada por uma equipe multidisciplinar designada pelo gerente da área
responsável pelo equipamento, sistema ou processo operacional;
ia

b) Todas as fontes de energia (indiferente do tipo de energia) de cada equipamento, sistema ou processo
operacional devem estar mapeadas numa mesma matriz de bloqueio, referenciando seus pontos de
bloqueio. Esta matriz deve estar disponível para consulta para todos os empregados envolvidos no
p

processo de bloqueio;
c) No Anexo 04 – Matriz de bloqueio, deve-se especificar todas as fontes de energia e locais de execução

do bloqueio de um equipamento, sistema ou processo operacional, bem como observações referentes a


eliminação da energia residual e impedimento de reacumulação de energia;
d) Caso sejam identificadas outras fontes de energia em determinado equipamento, sistema ou processo
operacional e nos casos de modificações ou melhorias que não constem na Matriz de Bloqueio, deve-se
informar ao superior imediato, que solicitará ao responsável pela Matriz, no âmbito de sua gerência, a
atualização da mesma;
e) A área que der origem a modificação/implantação da máquina, processo ou sistema, será responsável
pela atualização da matriz de bloqueio.
f) A intervenção em equipamento, sistema ou processo operacional cuja fonte de energia não esteja
devidamente identificada na Matriz de Bloqueio, poderão ser realizadas apenas se existir a autorização
prévia do gerente de área, mediante elaboração da lista de bloqueio conforme modelo do Anexo 13 – Lista
de Bloqueios de Fontes de Energias Perigosas e incluir as medidas de controle na análise de risco;

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g) Cada gerência deve nomear um empregado responsável pela atualização da Matriz de Bloqueio (Pontos
focais);
h) Quando o equipamento for de propriedade/ gestão de empresa contratada, esta deverá elaborar e validar
tecnicamente (nome/ assinatura do responsável técnico) a Matriz de Bloqueio conforme modelo do Anexo
4 – Matriz de Bloqueio. O documento deve ser apresentado ao fiscal de contrato para ciência e possíveis
ponderações;
i) Após elaborada, conforme modelo deste procedimento, a Matriz de Bloqueio deverá ser cadastrada como

a
PRO específico da área no SISPAV, ou em outro sistema informatizado que garanta gestão e
rastreabilidade, conforme orientação da área de qualidade local de forma a garantir que o documento

lad
esteja sempre atualizado e de fácil acesso para todos os empregados;
j) Máquinas, equipamentos e sistemas que tenham implantado um sistema informatizado de gestão de
bloqueio, por exemplo Sistema Energia Zero, deverão arquivar suas Matrizes de Bloqueio no mesmo.

tro
ATENÇÃO!
A Matriz de Bloqueio pode ser considerada o “onde bloquear”, caso o processo de bloqueio da
fonte de energia, eliminação da energia residual e impedimento de reacúmulo de energia seja uma
tarefa complexa, a área deverá elaborar uma instrução de trabalho ou procedimento específico,
descrevendo o “como” fazer esta atividade.
on
3 - Perfis de capacitação:
oc

ATENÇÃO!
Os envolvidos no processo de bloqueio deverão estar formalmente autorizados pelo líder imediato
a desempenhar suas funções com registro no Anexo 01 – Autorização de empregado.
Para os treinamentos de noções de primeiros socorros, deverá atender as diretrizes de cada

localidade.

PRO de Bloqueio PRO local da


RAC 04 - PNR 000069 -
Identificação, Orientações de Matriz de
Requisitos de Atividades
Etiquetagem e Zero Segurança Bloqueio
Críticas
Energia
ia

Solicitante de bloqueio X X X
PARTICIPANTE NO PROCESSO DE BLOQUEIO

Executante do Bloqueio e Desbloqueio (**) X X X


p

Oficial de Bloqueio (*) X X X

Líder de Bloqueio (*) X X X


Visitante X

Designado pelo Gerente (*) X X X

Designado pelo Gerente Executivo X X X

Ponto Focal X X X
Acesso Eventual de Curto Período
(emergencial) X

Executante de serviço X X X

Inspetor do bloqueio (*) X X X

Programador do Energia Zero X X X


Empregado autorizado para realização do
teste de efetividade de bloqueio (*) X X X

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*Para que esteja autorizado para a função de Líder de Bloqueio, Inspetor de Bloqueio, Empregado autorizado pelo
Teste de Efetividade de bloqueio, bem como um designado pelo gerente, o empregado deverá atender a pelo
menos um dos requisitos abaixo:
a) Supervisores/Encarregados, Engenheiros e Técnicos - 1 (um) ano de experiência na atividade que irá
executar dentro do processo no qual realizará as atividades;
b) Operadores e Mantenedores - 2 (dois) anos de experiência na atividade que irá executar dentro da

a
unidade na qual realizará as atividade;
c) Contratadas – Atender aos itens “a” ou “b”, mediante análise e aprovação do gestor do contrato.

lad
Obs.: Apenas empregados Vale ou Gerenciadora poderão exercer as atribuições de inspetor de bloqueio. A
autorização para a função deverá ser avaliada pelo líder imediato, considerando o conhecimento do empregado
na identificação dos riscos da área (equipamentos/processo operacional). O Inspetor de Bloqueio deverá ter
informação sobre as tarefas (planejadas ou não) para as quais será inspetor e das que possam ter interferência
com estas.

tro
** A nomeação de executantes de bloqueio de empregados das empresas contratadas deverá atender os
seguintes criterios;
1. Realizar bloqueio em equipamentos de especialidade técnica da contratada, fora do fluxo
operacional, tais como manutenção predial, climatização, equipamentos auxiliares, tomadas e
on
iluminação, obras que ainda não foram entregues para a Vale;
2. Caso seja profissional da área de elétrica, o mesmo deverá estar treinado e habilitado no
procedimento de “Trabalhos com Eletricidade e em suas Proximidades”;
3. A execução de bloqueio em equipamentos operacionais do processo produtivo não poderá ser
oc

realizada por empregados de empresas contratadas.


Exceções ao tempo de experiência previsto nos itens “a” e “b” devem ser criteriosamente avaliadas e autorizadas,
através do Anexo 01 – Autorização de empregado, pelo lider imediato ao qual o empregado está hierarquicamente
subordinado e no caso de contratadas pelo gestor do contrato.

4 - Inspetor de Bloqueio:
Empregado Vale ou Gerenciadora que fará a avaliação do processo de bloqueio, identificação, etiquetagem e zero
energia, nas situações em que haja mais de uma equipe envolvida em atividades em um mesmo equipamento
bloqueado, ou mudança temporária no estado de energia zero, conforme PNR-000069 (Requisitos de Atividades
ia

Críticas).
O inspetor de bloqueio deverá certificar se as medidas de controle requeridas no procedimento local foram
p

implementadas, conforme requisito 4.7, k, III do PNR-000069;


O inspetor de bloqueio deverá ser convocado para verificar se todos os bloqueios foram corretamente executados

em um equipamento, processo ou instalação, antes da liberação para o bloqueio por novos solicitantes em um
equipamento que já esteja bloqueado. Para mudanças no estado de energia deve ser utilizado o Checklist do
Anexo 15 - Formulário de Mudança no Estado de Energia Zero. Onde houver mais de uma equipe envolvida em
atividades em um mesmo equipamento bloqueado, o inspetor de bloqueio deverá utilizar o Anexo 4 de Bloqueio
da Permissão de Trabalho Seguro do PNR-000031 para checar o cumprimento de todos os passos do bloqueio e
zero energia.

5 - Bloqueio Individual Direto:


O bloqueio individual direto é a modalidade de bloqueio em que o empregado executante do serviço realiza o
processo de bloqueio diretamente no dispositivo de manobra da fonte de energia. Sem a necessidade de gerar
caixa de bloqueio e/ou solicitação de bloqueio. O empregado deverá cumprir as atividades 1, 2 e 3 do Anexo 10 -
Fluxos de bloqueio e assumirá todos os papéis descritos dentro dessas atividades.

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Realizar fluxo de “Bloqueio de Processo”, quando definir que um equipamento, processo ou instalação deverá ficar
bloqueado por tempo indeterminado ou não tiver a definição de quem continuará a atividade, conforme instruções
no Anexo 10 – Fluxos de bloqueio – 5ª Atividade.

Ilustração do Fluxo de bloqueio Individual Direto

a
lad
tro
on
oc

6 – Bloqueio Individual Direto em Manutenção de Equipamentos Móveis:


ia

Os bloqueios individuais diretos realizados no processo de manutenção de equipamentos móveis deverão seguir
o fluxo de bloqueio conforme Anexo 11 – Fluxo de Bloqueio Individual Direto para Equipamentos Móveis, bem
como o Anexo 8 - Etiqueta de Sinalização de Bloqueio em Manutenção de Equipamentos Móveis.
p

ATENÇÃO!

O Fluxo de Bloqueio Individual Direto em Manutenção de Equipamentos Móveis só é aplicável para


equipamentos móveis autopropelidos que se locomovem sobre rodas ou esteiras em qualquer
sentido ou direção de forma independente, não sendo aplicável em equipamentos de mina
energizados por fonte externa onde haja necessidade de bloqueio geral da fonte de energia. Ex.:
Perfuratriz elétricas, escavadeiras elétricas etc.
Nas situações excepcionais onde o executante de serviço não está autorizado a executar o
bloqueio da fonte de energia perigosa requerida, por exemplo, mecânicos solicitando bloqueios de
fontes de energia elétrica em escavadeiras de mina, deverá ser utilizada o Anexo 7 - Etiqueta de
Sinalização de Bloqueio para Atividade (etiqueta amarela), bem como o Anexo 10 - Fluxos de
bloqueio.

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7 - Bloqueio de equipe:
Os bloqueios em Equipe deverão seguir o fluxo de bloqueio descrito no Anexo 10 – Fluxos de Bloqueio, bem como
Anexo 7 - Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para Atividade.
O Líder de Bloqueio deverá:
1. Aplicar o cadeado, a 1ª parte da Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para Atividade (Anexo 7) diretamente
nos pontos de bloqueio das fontes de energia para a qual é autorizado, ou na caixa primária (quando existir)

a
e em seguida preparar a caixa de bloqueio de campo. Quando o líder de bloqueio não for autorizado a
realizar o bloqueio de determinado tipo de fonte de energia, ele deverá solicitar a um empregado autorizado

lad
para executar o bloqueio da mesma;

ATENÇÃO!
No bloqueio em equipe, obrigatoriamente o cartão de identificação do empregado líder do bloqueio,
cadeado e as 2ª e 3ª partes da Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para Atividade, serão afixados

tro
na parte frontal da caixa secundária ou caixa de campo. Os demais participantes e/ou visitantes
deverão afixar o cartão de identificação do empregado e cadeado na parte lateral da caixa
secundaria ou caixa de campo. on
2. Solicitar a oficial de bloqueio ou operador/responsável pelo equipamento ou empregado autorizado pelo
gerente, a realização do teste de efetividade de bloqueio na presença de no mínimo um empregado
envolvido na tarefa. Posteriormente ambos deverão Assinar o teste de efetividade na Etiqueta de
Sinalização de Bloqueio para Atividade (No verso da parte 2 campos na cor branca);
oc

Nota: Nos fluxos de bloqueio onde existem caixas de bloqueio primária e secundária, o teste de
confirmação de bloqueio deverá ser realizado antes da montagem da caixa primária e ser assinado pelo
Oficial de Bloqueio/Operador do Equipamento, Sistema ou Processo Operacional ou Empregado
Autorizado pelo gerente em conjunto com o Líder/solicitante de bloqueio.

3. Informar os envolvidos na tarefa, a localização dos pontos de acionamento de emergência do equipamento;


4. Controlar, fiscalizar e guardar a caixa de bloqueio de campo. Nos locais onde as caixas de bloqueio são
fixas, orientar os demais empregados onde deverão bloquear;
5. Para liderar mais de uma frente de serviço, o Solicitante/ Líder de Bloqueio deverá considerar, a distância
ia

entre as frentes por ele acompanhadas e sob sua responsabilidade, a fim de garantir o controle, fiscalização
das caixas de bloqueio de campo e a gestão do processo de bloqueio. As caixas de bloqueio de campo
devem estar preferencialmente na frente de serviço. Caso a atividade ou o local possuam características
p

que dificultem ou mesmo reduzam o controle sobre as caixas de campo e gestão do processo de bloqueio,
deve ser definido um local seguro para guardá-las. Este local deve estar à uma distância que não cause

riscos a segurança da equipe, ao andamento da atividade ou a fiscalizações e eventuais auditorias;


6. Realizar o fluxo de “Bloqueio de Processo”, quando definir que um equipamento, processo ou instalação
deverá ficar bloqueado por tempo indeterminado ou não tiver a definição de quem continuará a atividade.

ATENÇÃO!
Uma mesma caixa de bloqueio de campo poderá ser utilizada por mais de uma equipe desde que
atendam simultaneamente as condições abaixo:

➢ Realizem atividades vinculadas e que necessitam dos mesmos bloqueios da equipe


principal. Ex.: Montadores de andaime que irão realizar atividade de apoio a equipe
principal.

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O Executante de serviço deverá:


1. Conhecer os pontos de emergência do equipamento, nos quais a atividade será executada.
2. Certificar com o Líder de Bloqueio os equipamentos bloqueados na caixa de bloqueio em campo na qual
irá instalar seu cadeado e Cartão de Identificação individual.

Ilustração do Fluxo de Bloqueio em Equipe sem Central de Bloqueio:

a
lad
tro
on
oc

8 - Bloqueio para visitantes:


O Visitante deverá:
ia

1. Estar acompanhado integralmente pelo Líder de Bloqueio ou responsável pela visita;


2. Assinar o Anexo 03 – Orientação de segurança para visitante, após receber as orientações pertinentes;
3. Utilizar a caixa de bloqueio secundária (ou de campo) da equipe para colocar o seu cadeado individual e
p

cartão de identificação de visitante conforme Anexo 16- Cartão de Identificação do Visitante;


4. Conhecer e assinar uma análise de riscos da tarefa (ART) local/campo do Líder de Bloqueio ou de bolso.

ATENÇÃO!

O visitante não poderá executar o bloqueio diretamente na fonte de energia.

9 - Serviços de acesso eventual de curto período:

O executante de serviços em condição de acesso eventual deverá:


1. Ser orientado sobre as regras gerais de segurança da unidade, incluindo os procedimentos de emergência;
2. Participar da elaboração e documentação da análise de riscos junto aos demais envolvidos na tarefa;

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3. Intervir sob responsabilidade de um Líder de Bloqueio, que será o responsável pelo cumprimento do fluxo de
bloqueio para a atividade;
4. Colocar o Cartão de Identificação do Empregado e o cadeado na lateral da caixa de bloqueio.

Nota: Quando o Líder de Bloqueio for de empresa contratada gerenciadora, deve-se cumprir com os
requisitos definidos no “Perfil de Capacitação”.

a
ATENÇÃO!
O acesso eventual de curto período não é aplicável para empregados próprios e terceiros

lad
mobilizados. Para que os empregados executem atividades críticas, sem a necessidade do
treinamento no RAC aplicável, deve-se seguir todos os critérios citados anteriormente, e caso
aplicável, deverão apresentar registros de treinamentos específicos para demonstrar conformidade
com a legislação vigente, por exemplo, NR-10.

tro
RESPONSABILIDADES
Gerente Executivo:
on
a) Designar formalmente uma ou mais pessoas responsáveis por desenvolver e manter os seguintes
processos/procedimentos/controles:
I. Processo de bloqueio e etiquetagem;
II. Matriz de bloqueio ou mapeamento das fontes de energia;
oc

III. Sistema formal para gestão das etapas do processo de bloqueio de energia dos equipamentos
alimentados por energia elétrica, cujos dispositivos de manobra estejam localizados em subestações,
salas elétricas ou centros de controle de motores (CCMs);
IV. Programa de treinamento e avaliação dos empregados envolvidos no processo de bloqueio,

etiquetagem e teste de energias perigosas;


V. Programa de verificação de efetividade da implementação dos requisitos descritos neste documento;
VI. Processo para assegurar os recursos necessários para implementação do controle de energias
perigosas;
ia

VII. Procedimentos específicos descrevendo as técnicas e passos necessários para a interrupção,


isolação ou neutralização das fontes de energia, os meios para liberação da energia residual e a
adoção de medidas que evitem a reacumulação de energia, além de especificar as técnicas para
p

testar a efetividade do bloqueio;


VIII. Procedimentos específicos para equipamentos e atividades onde não seja possível obter ou garantir

o estado de zero energia.

Gerente de área
a) Aprovar procedimentos operacionais específicos contendo medidas de controle que eliminem a exposição
a energias perigosas, quando não for possível obter um estado de energia zero em um dado equipamento,
instalação ou sistema;
b) Aprovar procedimentos operacionais específicos descrevendo as técnicas e passos necessários para a
interrupção, isolação ou neutralização das fontes de energia, os meios para liberação da energia residual
e a adoção de medidas que evitem a reacumulação de energia, além de especificar as técnicas para testar
a efetividade do bloqueio;

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c) Garantir que os empregados autorizados da sua gerência, inclusive contratados, estejam treinados e
capacitados nos procedimentos operacionais e instruções de trabalho relacionados aos processos de
bloqueio, etiquetagem e zero energia;
d) Autorizar formalmente os empregados a desempenhar as funções relacionadas a executar bloqueios e
desbloqueios de energias perigosas conforme os perfis disponíveis;
e) Designar formalmente uma ou mais pessoas responsáveis por confirmar se todos os bloqueios

a
necessários foram corretamente efetuados, caso haja mais de uma equipe envolvida em atividades em
um mesmo equipamento bloqueado ou em caso de bloqueio exclusivo;

lad
f) Autorizar a realização de bloqueios em condições de exceção à rotina e aplicar medidas
administrativas coerentes para os casos de descumprimento total ou parcial deste procedimento;
g) Garantir que nos projetos de novos equipamentos e instalações sejam contempladas as
necessidades de dispositivos de bloqueio para o cumprimento do procedimento local e que sejam
inseridos de imediato na Matriz de Bloqueio;

tro
h) Garantir a elaboração e atualização da matriz de bloqueio ou mapeamento das fontes de energia
para os equipamentos/instalações da área sob sua responsabilidade;
i) Autorizar/designar representantes para aprovação ou reprovação da realização de desbloqueio
excepcional preenchendo devidamente o Anexo 01.
on
Níveis de Cordenação/Supervisão e liderança imediata
a) Assegurar que os empregados autorizados da sua Supervisão, inclusive contratados, envolvidos no fluxo
de bloqueio, estejam com a nomeação formalizada no Anexo 01 – Autorização de Empregado e portando
oc

identificação do seu perfil de capacitação em relação ao fluxo de Bloqueio através do Passaporte/


Carteirinha de RAC;
b) Elaborar procedimentos operacionais específicos contendo medidas de controle que eliminem a exposição
a energias perigosas, quando não for possível obter um estado de energia zero em um dado equipamento,
instalação ou sistema;

c) Elaborar procedimentos operacionais específicos descrevendo as técnicas e passos necessários para a


interrupção, isolação ou neutralização das fontes de energia, os meios para liberação da energia residual
e a adoção de medidas que evitem a reacumulação de energia, além de especificar as técnicas para testar
a efetividade do bloqueio;
ia

d) Assegurar que os empregados autorizados da sua Supervisão, inclusive contratados, estejam treinados e
capacitados nos procedimentos e instruções de trabalho relacionados aos processos de bloqueio,
etiquetagem e zero energia;
p

e) Disponibilizar os acessórios e recursos necessários à execução da atividade aos empregados da sua


Supervisão;

f) O coordenador/supervisor deverá garantir que, caso seja identificado a necessidade de atualização da


matriz de bloqueio, o gerente de área ou designado deverá ser informado imediatamente.
Níveis operacionais
a) Zelar pela manutenção e guarda dos acessórios de bloqueio utilizados por ele;
b) Informar imediatamente ao seu superior imediato qualquer desvio relacionado ao cumprimento deste
procedimento e sugerir melhorias.
c) Estar treinado e capacitado nos procedimentos e instruções de trabalho relacionados aos processos de
bloqueio, etiquetagem e zero energia;
d) Estar autorizado a atuar no fluxo de bloqueio, com a nomeação formalizada no Anexo 01 – Autorização
de Empregado e portando identificação do seu perfil de capacitação em relação ao fluxo de Bloqueio
através do Passaporte/ Carteirinha de RAC;

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Líderes de Bloqueio
a) Exercer também o papel de solicitante durante o fluxo de bloqueio e desbloqueio;
b) Assegurar que os dados da Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para Atividade ou de Processo, sejam
preenchidos corretamente;
c) Identificar as fontes de energia a serem bloqueadas;
d) Preencher legivelmente uma Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para Atividade e para Bloqueio de

a
Processo para cada fonte de energia a ser bloqueada;
e) Solicitar/bloquear a(s) energia(s) perigosa(s) envolvidas na tarefa;

lad
f) Depositar a(s) chave(s) dentro da caixa de bloqueio de campo e afixar a(s) Etiqueta(s) de Sinalização de
Bloqueio no fecho frontal da caixa secundária (ou caixa de campo);
g) Garantir que seja realizado o teste de fetividade de bloqueio antes de liberar a atividade para sua equipe;
h) Certificar através da programação que não existem outras pessoas trabalhando no equipamento, antes da

tro
realização do teste de efetividade pelo operador/;
i) Solicitar o desbloqueio do(s) equipamento(s), após execução do serviço e verificações para liberação
operacional;
j)
on
Controlar a sua caixa de bloqueio secundária, colocando em seu interior a chave do seu cadeado pessoal
que bloqueou a caixa primária ou a fonte de energia;
k) Coordenar a colocação dos cadeados pelos Executantes de Serviço juntamente com seus cartões de
identificação;
oc

l) Negar ou autorizar a utilização da sua caixa de bloqueio secundária ou de campo por eventuais visitantes,
mediante análise dos riscos envolvidos;
m) Verificar a integridade física do cadeado de bloqueio dos executantes;
n) Garantir que a parte 2 da etiqueta de bloqueio seja instalada na parte frontal da caixa de bloqueio

secundário ou de campo;
o) Garantir que não serão geradas caixas de bloqueio secundárias ou de campo para bloqueios de processo.
p) Arquivar a parte 2 da Etiqueta de Sinalização de Bloqueio no período de 30 dias.
Designado pelo gerente
ia

a) Atuar nos casos de exceção ao cumprimento integral do fluxo de bloqueio e desbloqueio;


b) Atuar na solução dos casos omissos a este procedimento, conforme autorização (Anexo 01);
Nota: Esta função é atribuída a supervisores, engenheiros e analistas. Para a designação de Técnicos uma
p

avaliação da descrição de cargo deverá ser realizada.


Programador de Bloqueio
Usuário do sistema responsável por programar Ordens de Bloqueio no Sistema Energia Zero
a) Cria Ordens de Bloqueio em nome de outros usuários;
b) Cria Ordens de Bloqueio e atribui a outros usuários.
Oficial de Bloqueio
a) Providenciar a desenergização e posterior bloqueio das fontes de energia, a aplicação dos cadeados,
dispositivos de bloqueio e etiquetagem nos locais corretos;
b) Garantir que os dados da Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para Atividade ou de Processo, sejam
preenchidos de forma correta e legível;
c) Identificar as fontes de energia a serem bloqueadas;

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d) Depositar a(s) chave(s) do seu cadeado, que bloqueou a fonte de energia, diretamente no ponto de
bloqueio dentro da caixa primária;
e) Bloquear a caixa primária e etiquetar o trinco da caixa com a parte 2 da Etiqueta de Sinalização de Bloqueio
para Atividade, utilizada para bloquear a fonte de energia;
f) Controlar os bloqueios de processo e manter a guarda das chaves e etiquetas de processo;
g) Controlar a caixa de bloqueio primária;

a
h) Providenciar o desbloqueio do(s) equipamento(s), após o serviço executado.
i) Garantir que não serão geradas caixas de bloqueio primárias para bloqueios de processo.

lad
Ponto Focal
a) Atualizar na matriz de bloqueio ou mapeamento das fontes de energia;
b) Centralizar e/ou disseminar os assuntos administrativos relacionados à este procedimento, no âmbito de
sua área de atuação ou supervisão ou gerência;

tro
c) Suportar sua equipe com informações e desdobramentos decorrentes dos grupos temáticos de bloqueio
e reportar para os representantes dos grupos temáticos, demandas oriundas de sua área;
d) Participar do diagnóstico de requisitos de atividades críticas (RAC 04).
on
SESMT
a) Assessorar os diversos níveis de gerência, os gestores de contrato e prepostos de empresas contratadas
na implantação e manutenção dos requisitos necessários ao cumprimento do procedimento;
b) Divulgar os incidentes ocorridos envolvendo o RAC 04, e auxiliar na análise da abrangência e na
oc

implementação dos controles necessários;


c) Divulgar as não conformidades identificadas nas auditorias ou inspeções de área sobre o cumprimento do
procedimento;
d) Inspecionar atividades onde o procedimento é aplicável;

Gestores e Fiscais de Contratos


a) Assegurar a capacitação e o cumprimento integral deste procedimento e dos procedimentos específicos
de bloqueio etiquetagem e zero energia, disponíveis nas áreas onde atuarão;
b) Planejar as atividades de forma a garantir o fiel cumprimento de todas as etapas e obrigações deste
ia

procedimento;
c) Assegurar que todas as exigências e pré-requisitos, indicados para realização de atividades de bloqueio
e etiquetagem, sejam incluídos pela área de suprimentos nas consultas ao mercado;
p

d) Comunicar imediatamente as áreas de segurança, saúde e meio ambiente qualquer incidente com
atividades que envolvam Bloqueio e Etiquetagem;

e) Apresentar a matriz de bloqueio e disponibilizá-la para as contratadas;


f) Assegurar que a proponente seja informada, durante o processo de contratação, sobre a responsabilidade
de fornecimento dos acessórios de Bloqueio, em conformidade com o padrão estabelecido por este
procedimento;
g) Assegurar que os empregados do seu contrato, envolvidos no fluxo de bloqueio, estejam com a nomeação
formalizada no Anexo 01 – Formulário de Autorização e portando identificação do seu perfil de capacitação
em relação ao fluxo de Bloqueio através do Passaporte/ Carteirinha de RAC;
Preposto de Contratada
a) Cumprir integralmente as diretrizes deste procedimento;
b) Planejar as atividades de forma a garantir o fiel cumprimento deste procedimento e dos procedimentos
específicos para atividades, disponíveis nas áreas onde atuarão;

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c) Disponibilizar para os seus empregados, cartões de identificação e acessórios de bloqueio próprios,


conforme modelo estabelecido neste procedimento;
d) Reportar ao Gestor de contrato a necessidade de atualização da matriz de bloqueio, conforme modelo
estabelecido neste procedimento.

TREINAMENTOS

a
✓ O treinamento neste PRO terá duração mínima de 04 (Quatro) horas, sendo 02(duas) horas teóricas e

lad
02(duas) horas práticas;
✓ Necessário aplicação de avaliação teórica. Será considerado aprovado o empregado que obtiver nota mínima
de 70%;
✓ Empregados que não garantirem o percentual mínimo de avaliação igual a 70% deverão refazer o treinamento
com carga horária integral;

tro
✓ O treinamento neste PRO deverá ser limitado a um público máximo de 20 pessoas, devendo ser ministrado
na modalidade presencial;
✓ As provas aplicadas deverão ser arquivadas pela área que ministrou o treinamento por um período mínimo de
90 dias.

on
Os líderes dos empregados deverão indicar previamente qual perfil de capacitação para efeito de aplicação
da prova avaliatoria, sendo:
• Avaliação Nível 1 – direcionada apenas para executantes de serviço;
• Avaliação Nível 2 – direcionada a Líderes de bloqueio/Inspetores de Bloqueio/Oficiais de bloqueio/
Designados pelo gerente para realização do teste de efetividade de bloqueio/ Solicitantes de Bloqueio
oc

/ Executantes de Bloqueio / Pontos Focais e equipe de SSMA;


✓ Reciclagem: Deverá ser realizada reciclagem bienal, com no mínimo 02 (horas) de duração com aulas
teóricas.
✓ Para acesso ao material do treinamento, acessar o link abaixo:

https://drive.google.com/drive/folders/1SglLG4inao4fwXrwL02PiRuW5SpEEs8Z?usp=share_link

Vigência
Esse documento é válido a partir da data de sua publicação conforme definições estabelecidas na gestão de
mudança da Diretoria Executiva de Ferrosos.
ia

Controle de Alterações
p

Número
Item PARA:
Data da Revisor DE:

revisão alterado
Acesso eventual de curto período: Acontecimento incerto
e/ou casual relacionado a situação de urgência/
emergência, onde não haja uma previsão de recorrência Acesso eventual de curto período: Acontecimento incerto e/ou
para realização de intervenção. Aplicado nas situações casual, relacionado a situação de urgência/emergência, onde
03 onde profissionais externos ao site sem vínculo contratual, não haja uma previsão de recorrência. (Ex.: atendimento dos
Definições bombeiros, polícia civil e militar, profissionais do SAMU, fiscais
06/02/2024 que necessitam acessar um determinado processo, sem
Flávio Lustosa do trabalho, etc).
intervir diretamente em máquinas, instalações ou
equipamentos já bloqueados (ex.: auditores, grupos de
inspeção, fiscalização, peritos).

Empregado Autorizado para Realização do Teste de


Empregado Autorizado para Realização do Teste de Efetividade de
03 Efetividade de Bloqueio (EAT): Empregado formalmente
Definições Flávio Lustosa Bloqueio (EAT): Empregado formalmente designado pelo líder
06/02/2024 designado pelo gerente para realização do teste de
imediato para realização do teste de efetividade de bloqueio.
efetividade de bloqueio.

Interação - Condição onde o empregado possui contato direto


03 com máquinas, equipamentos, instalações ou parte destes. Ex.:
Definições Flávio Lustosa Mecânicos realizando atividades de manutenção em máquinas,
06/02/2024
instalações ou equipamentos.

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Oficial de Bloqueio (OB): Empregado da Vale, capacitado Oficial de Bloqueio (OB): Empregado da Vale ou Gerenciadora,
e formalmente autorizado, conhecedor dos processos e capacitado e formalmente autorizado, conhecedor dos processos e
equipamentos da área em que realiza os bloqueios, que equipamentos da área em que realiza os bloqueios, que atua como
atua como elo entre o Líder de Bloqueio e o Executante elo entre o Líder de Bloqueio e o Executante de Bloqueio. Ele é o
de Bloqueio. Ele é o responsável por administrar, controlar responsável por administrar, controlar e realizar o teste de efetividade
e realizar o teste de efetividade ou solicitar ao responsável ou solicitar ao responsável pelo ativo/sistema/processo operacional
03 pelo ativo/sistema/processo operacional ou empregado ou empregado autorizado pelo gerente para realização do teste de
Definições Flávio Lustosa
06/02/2024 autorizado pelo gerente para realização do teste de efetividade dos bloqueios quando são solicitados via Central de
efetividade dos bloqueios quando são solicitados via Bloqueio, sala de controle ou outro local definido pela área sendo a
Central de Bloqueio, sala de controle ou outro local mesma controlada pelo oficial de bloqueio. Devem estar registrados
definido pela área sendo a mesma controlada pelo oficial no Anexo 01 – Autorização de empregado.
de bloqueio. Devem estar registrados no Anexo 01 –

a
Autorização de empregado.

Transferência Sucessiva de Bloqueio/Desbloqueio: Situação

lad
onde se faz necessário mais de uma tranferência de bloqueio e
desbloqueio. A transferência poderá ser efetuada entre
03 Flávio Lustosa empregados da mesma especialidade de atuação (elétrica,
Definições mecânica, operação, instrumentação e demais especialidades) e
06/02/2024
quando houver necessidade dos equipamentos permanecer sem
energia e mantidos bloqueados.

Teste de Confirmação (ou Efetividade) de Bloqueio: Teste realizado


Teste de Confirmação (ou Efetividade) de Bloqueio: Teste
com o objetivo de confirmação do bloqueio, pela tentativa de colocar
realizado com o objetivo de confirmação do bloqueio, pela

tro
o equipamento em funcionamento ou com a utilização de instrumento
tentativa de colocar o equipamento em funcionamento ou
que possibilite constatar a ausência de energia ou outro método que
com a utilização de instrumento que possibilite constatar
certifique a ausência ou neutralização da energia. Esta etapa deve
a ausência de energia ou outro método que certifique a
03 ser realizada antes do início da intervenção. O teste de confirmação
Definições ausência ou neutralização da energia. Esta etapa deve ser
06/02/2024 de bloqueio deverá ser realizado pelo operador, oficial de bloqueio ou
Flávio Lustosa realizada antes do início da intervenção. O teste de
empregado conhecedor do equipamento, processo ou sistema
confirmação de bloqueio deverá ser realizado pelo
operacional formalmente autorizado pelo gerente. Obs.: Caso seja
operador, oficial de bloqueio ou empregado conhecedor
on
do equipamento, processo ou sistema operacional
identificado no texte a apresença de energia, deverá ser
registrado um evento de alto potencia (N3).
formalmente autorizado pelo gerente.

Visitante: Aplicado as situações em que profissionais com ou


Visitante: Profissionais externos ao site sem vínculo
contratual, que necessitam acessar um determinado sem vínculo contratual, que necessitam acessar um determinado
Flávio Lustosa processo, sem intervir diretamente em máquinas, processo, sem interação com máquinas, instalações ou
03
Definições instalações ou equipamentos já bloqueados (ex.: equipamentos já bloqueados (ex.: visitantes, auditores,
oc

06/02/2024
auditores, grupos de inspeção, fiscalização, peritos, etc). fiscalização, peritos, liderança, profissionais de segurança do
trabalho etc.).

3.2 – Perfis de capacitação 3.2 – Perfis de capacitação

03 Obs.: Apenas empregados Vale ou Gerenciadoras


Definições Flávio Lustosa poderão exercer as atribuições de designados do Obs.: Apenas empregados Vale poderão exercer as atribuições de
06/02/2024 inspetor de bloqueio.
gerente e inspetor de Bloqueio.

Uma mesma caixa de bloqueio de campo poderá ser Uma mesma caixa de bloqueio de campo poderá ser utilizada por
utilizada por equipes distintas desde que atendam mais de uma equipe desde que atendam simultaneamente as duas
simultaneamente as duas condições abaixo: condições abaixo:

03
Anexo 10 Flávio Lustosa 1- Realizem atividades vinculadas à mesma equipe e da 1- Realizem atividades vinculadas e que necessitam dos mesmos
06/02/2024
mesma disciplina; bloqueios da equipe principal. Ex.: Montadores de andaime que
irão realizar atividade de apoio a equipe principal.
ia

2 - Necessitem dos mesmos bloqueios da equipe


principal;

3-Para os empregados sem vínculo contratual que se


enquadrem na definição de visitantes, o Líder de Bloqueio
p

deverá disponibilizar os recursos necessários ao acesso em


área.
03 Flávio Lustosa

06/02/2024 Anexo 3 Obs.: Empregados com vínculo contratual que se enquadrem


na definição de visitante, deveram possuir seus respectivos
cadeados e cartão de identificação de visitante fornecidos pela
própria gerência.

Flávio Lustosa VI. A identificação do cadeado de bloqueio, deverá ser


VI. A identificação do cadeado de bloqueio, deverá ser
preferencialmente em relevo ou impressão adesiva, atendendo
preferencialmente em relevo, atendendo as orientações
as orientações abaixo:
abaixo:

- Cadeado de bloqueio pessoal do empregado Vale e Contratado:


- Cadeado de bloqueio pessoal do empregado Vale: O
O cadeado e a chave devem possuir rastreabilidade composta pela
cadeado e a chave devem possuir rastreabilidade
03 Anexo 6 matrícula e o número do cadeado. (EX.: 12345678-01).
composta pela matrícula e o número do cadeado. (EX.:
06/02/2024
12345678-01). - Cadeado de bloqueio pessoal do empregado contratado: para o
empregado terceiro que não possui matrícula, deverá ser criado
- Cadeado de bloqueio pessoal do empregado terceiro:
um código, por empregado, de 8 dígitos e/ou letras para
para o empregado terceiro que não possui matrícula,
identificação do cadeado e sua chave. A identificação deverá ser
deverá ser criado um código, por empregado, de 8
feita com o código e o número do cadeado. (EX.: 12345678-01).
dígitos para identificação do cadeado e sua chave. A

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identificação deverá ser feita com o código e o número


do cadeado. (EX.: 12345678-01).

Flávio Lustosa Obs.: A utilização do cartão de identificação do Líder/oficial de


03 Anexo 10 bloqueio no ponto de bloqueio da fonte de energia é
06/02/2024 facultativo;

20º Passo – Solicitante/ Líder de Bloqueio – Após verificar a


20º Passo – Solicitante/ Líder de Bloqueio – Após verificar assinatura no campo do teste de confirmação de efetividade realizado
Flávio Lustosa a assinatura no campo do teste de confirmação de para montagem da caixa primária, deve preencher e assinar o campo
efetividade realizado para montagem da caixa primária, do teste de efetividade na Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para

a
03 Anexo 10
06/02/2024 deve preencher e assinar o campo do teste de efetividade Atividade que será instalada na caixa secundária (caixa de campo)
na Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para Atividade que em conjunto com o oficial de bloqueio;
será instalada na caixa secundária (caixa de campo).

lad
4ª Atividade–Troca de turno e/ou mudança de equipe - Transferência
de responsabilidade
4ª Atividade–Troca de turno e/ou mudança de equipe -
Transferência de responsabilidade A transferência deverá ser feita de maneira presencial entre os
Solicitantes/ Líderes de Bloqueio, mediante preenchimento da Parte
03 A transferência deverá ser feita de maneira presencial 3 da Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para Atividade (Anexo 07)
06/02/2024 entre os Solicitantes/ Líderes de Bloqueio. Quando isso ou Etiqueta de Transferência Sucessiva de Bloqueio (Anexo 17).
Anexo 10 Flávio Lustosa não for possível, o Solicitante/ Líder de Bloqueio que está Quando isso não for possível, o Solicitante/ Líder de Bloqueio

tro
cedendo a responsabilidade do bloqueio, deverá utilizar o que está cedendo a responsabilidade do bloqueio, poderá utilizar
fluxo de bloqueio de processo; o fluxo de bloqueio de processo (Anexo 09) ou fluxo de
transferência de bloqueio do sistema energia zero.

Obs.: Os operadores responsáveis pelos equipamentos,


máquinas ou processos operacionais, caso assumam a
Flávio Lustosa
03
Anexo 10
on responsabilidade pelo teste de efetividade de bloqueio, devem
06/02/2024 ser mapeados como empregados designados pelo gerente para
realização do teste de efetividade, devendo seguir a trilha de
capacitação deste personagem.

Inserção da validação do gerente na lista de bloqueio de fontes


03
Anexo 13 de energias perigosas.
06/02/2024 Flávio Lustosa
oc

Inserção do ANEXO 17 – Etiqueta de Trransferência Sucessiva


03
Anexo 17 de Bloqueio/Desbloqueio
06/02/2024 Flávio Lustosa

Controle de Registros

TEMPO MÍNIMO DE LOCAL DE DISPOSIÇÃO APÓS


ANEXOS TÍTULO DO REGISTRO TEMPO DE RETENÇÃO
RETENÇÃO ARQUIVO/CONTROLE
ia

Gerência de área/
Autorização de Descarte em coleta
Anexo 01 Indeterminado Suporte Operacional/
empregado seletiva
p

Contratadas

Gerência de área/
Controle de entrega de Descarte em coleta

Anexo 02 Indeterminado Suporte Operacional/


cadeados seletiva
Contratadas

Orientação de segurança Descarte em coleta


Anexo 03 30 dias Gerência de área
para visitante seletiva

Descarte em coleta
Gerência de área/
Anexo 04 Matriz de Bloqueio Indeterminado seletiva ou Deletar
Contratadas
arquivo digital

Cartão de identificação Descarte em coleta


Anexo 05 NA NA
do empregado seletiva

Acessórios e Dispositivos Gerência de área ou


Anexo 06 NA NA
de Bloqueio Auxiliar contratadas

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Identificação, Etiquetagem e Zero Energia – RAC 04.
PRO 040948, Rev.: 03 - 06/02/2024

Etiqueta de Sinalização
Gerência de área ou Descarte em coleta
Anexo 07 de Bloqueio para 30 dias
contratadas seletiva
Atividade

Etiqueta de Sinalização
de Bloqueio em Gerência de área ou Descarte em coleta
Anexo 08 30 dias
Manutenção de contratadas seletiva
Equipamentos móveis

a
Etiqueta de Sinalização Gerência de área ou Descarte em coleta
Anexo 09 30 dias
de Bloqueio de Processo contratadas seletiva

lad
Anexo 10 Fluxos de bloqueios NA NA NA

Fluxo de Bloqueio
Individual Direto em
Anexo 11 NA NA NA

tro
Manutenção de
Equipamentos Móveis

Fluxo de Bloqueio do
Anexo 12 NA NA NA
Energia Zero
on
Lista de Bloqueio de
Anexo 13 Fontes de Energias NA NA NA
Perigosas

Solicitação de Gerência de área/ Descarte em coleta


oc

Anexo 14 1 ano
desbloqueio excepcional Contratada/ SESMT seletiva

Formulário de Mudança
Gerência de área ou Descarte em coleta
Anexo 15 no Estado de Energia 30 dias
contratadas seletiva
Zero

Cartão de Identificação Descarte em coleta


Anexo 16 NA NA
do Visitante seletiva

Etiqueta de
Transferência Sucessiva Gerência de área ou Descarte em coleta
Anexo 17 30 dias
de Bloqueio e contratadas seletiva
ia

Desbloqueio
p

Elaboradores:

Nome Matrícula Área


Anderson Fernandes da Silva 01892976 GER ENG USINAS CORREDOR SUL
Ana Grassi 81032779 GER SEGURANÇA PELOTIZAÇÃO
André Luiz Maciel 01514807 GER MANUTENÇÃO PORTO TUBARÃO
Aildo Hyago Felix 81004422 GER SEG TRABALHO CORR SUDESTE
André Luiz Dourado Barreto 01505489 GER SAU SEG TRAB PEL PORT EFVM
Antônio Carlos Mota 01685156 GER DE MAN DE EQUIP DE TRANSP E HIDRÁULICA
Arlindo Maurício Rezende 01527881 GER MAN EQ MINA MARIANA
Alice Souza 81025612 GER PLAN GESTÃO E RISCOS
Albertin Neto 01538626 GER MANUT ELETRICA MARIANA

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Identificação, Etiquetagem e Zero Energia – RAC 04.
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Baltazar Silveira Alves 81014999 GER PLAN & CONT DE ATIVOS DE FERROSOS
Carlos Rodrigues Junior 81012741 GER MANUT BENEFICIAMENTO SN
Cintia da Conceição S. Caldeira 01492941 GER SEGUR TRABALHO CORR SUDESTE
Claus Marques 01536837 GER SEGURANÇA OCUPACIONAL MFE PARÁ
Debora dos Anjos C0647727 GER SSMA OBRAS INVEST CORRENT
Edson Douglas 01514840 GER SEGUR TRABALHO SERRA SUL

a
Fabricio Andrade 01141903 GER MANUTENÇÃO MINA BRUCUTU

lad
Flávio José Lins Lustosa 81009133 GER SEGUR TRABALHO CORR SUDESTE
Francisco José de Paula 01824904 GER. PLAN. MAN. PORTO
Guilherme Roncato 01866384 GER MAN CENTRALIZ E OFIC PEL TUB
Guilherme Henrique S. Fontes 81006287 GER OFICINA INDUSTRIAL SUL/SUD

tro
Harrinson Palhano 01519176 GER SEGUR PORTO E FERROVIA NORTE
Hugo Roberto Cortez 01473441 GER SEGUR TRABALHO SERRA SUL
Juliana Bello 01502470 GER SEGUR MEIO AMBIENTE PORTO
Marcio Willian Ribeiro 01744482 GER SEGUR TRABALHO CORR SUDESTE
on
Milton Monteiro 01472669 GER SEG OCUPACIONAL MFE PARA
Patrick Pacheco 01484880 GER SSSMA GESTÃO RISCOS
Queila Silva 81006390 GER MANUT USINA BRUCUTU
oc

Raphael Alasia 01481686 GER MANUTENÇÃO PORTO TUBARÃO


Rhaydan Silva 01072256 GER OPERRAÇÃO USINA SERRA NORTE
Reyniw Oliveira 81012377 GER MANUTENÇÃO USINA SERRA SUL
Rudson Xavier 01820779 GER MANUTENÇÃO PORTO TUBARÃO

Sergio Tomas Fortunato 01679811 GER OFICINA INDUSTRIAL SUL/SUD


Sidney Cassio de Oliveira 01676221 GER PCM ITABIRA
Sinval Paula da Silva 01686253 GER MANUT ELETRICA MARIANA
Sophia Amaro 01479916 GER MAN EQUIP PESADOS DE MINA
ia

Tiago Diniz de Oliveira 01486636 GER MANUTENCAO ITABIRA


Wallisson Macedo 01854562 GER SEGUR TRABALHO CORR SUDEST
p

Wydmar Oliveira 01302638 GER SEGUR TRABALHO PELOTIZAÇÃO BR


Anexos:
• Anexo 01 – Autorização de empregado
• Anexo 02 – Controle de entrega de cadeado
• Anexo 03 – Orientação de segurança para visitante
• Anexo 04 – Matriz de bloqueio
• Anexo 05 – Cartão de identificação do empregado
• Anexo 06 – Acessórios e Dispositivos de Bloqueio Auxiliar
• Anexo 07 – Etiqueta de Sinalização de Bloqueio para Atividade
• Anexo 08 – Etiqueta de sinalização de bloqueio em Manutenção de equipamentos móveis
• Anexo 09 - Etiqueta de Sinalização de bloqueio de processo
• Anexo 10 – Fluxos de Bloqueios

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Procedimento Integrado da VP Operações para Bloqueio,
Identificação, Etiquetagem e Zero Energia – RAC 04.
PRO 040948, Rev.: 03 - 06/02/2024

• Anexo 11 – Fluxos de Bloqueio Individual Direto em Manutenção de Equipamentos Móveis


• Anexo 12 – Fluxo de Bloqueio no Energia Zero
• Anexo 13 – Lista de Bloqueio de Fontes de Energias Perigosas
• Anexo 14 – Solicitação de Desbloqueio Excepcional
• Anexo 15 – Formulário de Mudança no Estado de Energia Zero
• Anexo 16 – Cartão de Identificação do Visitante
• Anexo 17 – Etiqueta de Transferência Sucessiva de Bloqueio/Desbloqueio

a
lad
tro
on
oc

p ia

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