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BLOQUEIO E ISOLAMENTO DE ENERGIAS

CÓDIGO: PG-CO.72.0020 REVISÃO 02 PÁGINA: 1 / 16

1. OBJETIVO

Estabelecer sistemática operacional a ser adotada na ULTRAGAZ/ BRASILGÁS que garanta o cumprimento
de práticas seguras para realizar atividades de: manutenção, limpeza de linhas, lubrificação, troca de máquina,
troca de turno, ajustes operacionais dentre outras, que necessitam controlar os perigos relacionados as fontes de
energias perigosas, bloqueá-las, isolá-las e identificá-las, garantindo o estado de energia zero, para que todas as
intervenções nestes sistemas, somente sejam realizadas assegurando a integridade dos colaboradores.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se às unidades da ULTRAGAZ / BRASILGÁS, incluindo as atividades das empresas
contratadas, subcontratadas e prestadores de serviços, que venham a desenvolver atividades em sistemas
envolvendo energias perigosas nas dependências da Companhia.

3. DEFINIÇÕES E SIGLAS

 Sistema LOTO: (lockout & tagout): Sistema de bloqueio e sinalização de energias perigosas - Sistemática que
garante o bloqueio (lockout), de energias ou produtos no momento em que o colaborador estiver em situação de risco,
e ainda identifica uma operação (tagout), através do uso de etiquetas padronizadas, alertando para o perigo de se
operar o equipamento e quem é o responsável pela interdição.

 Energias Perigosas: Capacidade que um recurso material possui em gerar trabalho ou realizar uma ação,
sendo caracterizada como uma grandeza física associada ao momento, analisada entre sistemas físicos em
interação dispersando-se em um determinado meio, ou seja, qualquer fonte de alimentação de máquinas,
equipamentos ou sistemas, que pode ser dos tipos:
 Mecânica (cinética) (ou dos movimentos ou inércia dos materiais) do tipo:
 Translacional: movimento em direções e sentidos;
 Rotacional: movimento de giro sobre um eixo central;
 Térmica: calor emitido ou absorvido por corpos ou recursos materiais;
 Potencial um objeto em relação à uma determinada posição referencial;
 Gravitacional: relacionada ao fenômeno de atração dos corpos pela Terra;
 Elétrica: interação eletromagnética entre partículas eletricamente carregadas;
 Elástica: associada a uma mola ou a um material deformado ou sob tensão;
 Solar: proveniente da radiação eletromagnética do sol promovendo a entropia de moléculas e
dissipação de calor;
 Hidráulica: proveniente da ação de movimento de corpos fluidos líquidos;
 Pneumática: proveniente da ação de movimento de fluidos gasosos;
 Eólica: proveniente do movimento do ar ou seja o vento; e
 Química: proveniente das interações químicas que liberam moléculas ou partículas ativadas, dentre
outras.

 Energia residual: Energia residual ou acumulada latente que pode ocorrer após o desligamento/isolamento
da fonte de alimentação, podendo causar danos. (Ex: trechos de tubulações ainda pressurizados; partes
mecânicas móveis; calor em partes aquecidas).

 Energia zero: Condição do equipamento, instalação ou sistema, onde todas as formas de energia estão
bloqueadas e ou desativadas.

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 Análise Prevencionista de Tarefa (APT): É a descrição detalhada das etapas que compõem uma dada
tarefa, identificando os riscos de acidente e as doenças ocupacionais de cada etapa, e respectivos controles e
procedimentos, para garantir uma execução segura.

 Atividades Rotineiras: São aquelas cujos riscos e as respectivas medidas de controle da atividade já foram
identificadas no Levantamento de Perigos e Avaliação de Riscos de Segurança e Saúde – PG-CO.72.0001,
Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais – PG-CO.73.0001 e determinados em procedimentos e
instruções de trabalho desde que não tenha sofrido nenhuma alteração de lay out ou processo.

 Atividades Não Rotineiras: São aquelas cujos riscos e as respectivas medidas de controle da atividade não
são conhecidas ou trata-se de atividade inédita, no conjunto de operações da unidade, devendo ser elaborada
a APR – Análise Preliminar de Riscos – PG-CO.72.0007 (quando se tratar de novo projeto) ou APT – Análise
Prevencionista da Tarefa – PG-CO.81.0002 (quando se tratar de execução de um novo trabalho) detalhando
o passo a passo.

 Bloqueio: Interrupção de qualquer fonte de energia em um sistema operacional, máquinas ou equipamentos,


que garanta a não ocorrência de energia residual, ou seja sistemática de garantia de energia zero.

 Desbloqueio: É a ação da retirada do bloqueio, lacres existentes, após a conclusão das tarefas, e conferencia
de todos os itens de Segurança para permitir o teste e liberação de equipamento ou sistema em questão de
operação.

 Cartão de bloqueio do equipamento: Instrumento administrativo que indica o motivo da interdição e a não
autorização para energizar e utilizar máquina, equipamento, instalação ou periféricos como, dispositivos
operacionais (válvulas, chaves seccionadoras, botão liga-desliga) ou até mesmo, recursos materiais de uso
diário, que devam ser sinalizados como impróprios, até a condição de descarte.

 Cartão de bloqueio individual do operador: Instrumento administrativo que indica quem, indivíduo único,
detentor da referida etiqueta que esteja realizando intervenção em modo desenergizado em máquina,
equipamento, instalação ou periféricos e que tenha efetuado o bloqueio em um ou mais dos recursos materiais
elencados no sistema e que necessitam estar em estado de energia zero.

 Cadeado de bloqueio individual: Instrumento operacional, que pode ser tratado como EPI – Equipamento
de Proteção Individual, para cada autor do bloqueio executado em máquina, equipamento, instalação ou
periférico de um ou mais recursos materiais elencados no sistema, utilizado para travar o dispositivo de
acionamento do sistema operacional.

 Cadeado de bloqueio do sistema: Instrumento operacional que deve ser mantido aplicado em qualquer
recurso material, que possua um dispositivo de bloqueio em sistema crítico (ex.: válvula de drenagem de
fundo de tanque) e deve ser mantido permanentemente aberto ou fechado, em função da condição
operacional do recurso material no sistema.

 Cadeado de transferência: Instrumento operacional, que deve ser aplicado sempre que houver um trabalho
sendo realizado por colaborador autorizado e que, ao término do seu turno de trabalho, encerre a sua
participação, e que será continuado por outro colaborador autorizado. Este, deve aplicar o seu cadeado
individual de bloqueio.

 Diagrama Unifilar: Representação gráfica do circuito elétrico em sua totalidade, e respectivos


dispositivos elétricos, de forma organizada, utilizando simbologia específica. Representa graficamente o
caminhamento físico da instalação elétrica, indicando, sobre a planta arquitetônica: os pontos de luz e as

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tomadas; a posição dos eletrodutos; a localização dos quadros de distribuição; a divisão dos circuitos; o
número e a caracterização dos condutores dentro dos eletroduto.

 Dispositivo de bloqueio: Dispositivo que fisicamente previne a transmissão ou fuga de energia. Deve ser
adotado e adequado, para travar e não permitir acionamento por pessoa não autorizada ou em condição
involuntária; de válvulas, chaves liga-desliga, chaves seccionadoras, pistões, mangueiras de sistemas
hidráulicos e pneumáticos, que permita um recurso material gerar movimento, tais como, cadeados, pinos
e contra pinos, calços, cabos de aço e correntes, flanges cegas (raquetes) dentre outros.

 EBVT: Etiquetagem, Bloqueio, Verificação e Teste.

 Etiquetagem: Ato operacional de aplicação da etiqueta no ponto que há a necessidade de interdição junto
com o dispositivo de bloqueio. É um documento individual, nominativo, que identifica a energia bloqueada,
o responsável pelo bloqueio e qual o motivo da interdição e intervenção.

 Intervenções: Atividades de manutenção, parada, lubrificação, limpeza, “set up”, troca de turno dentre
outras ações em máquinas, equipamentos, instalações e periféricos energizados que precisam de alguma
interferência do colaborador, se e somente se, estiverem em condição de energia zero.

 LS – Liberação do Serviço: Ato desenvolvido e praticado pelo responsável pela tarefa, uma vez que tenha
sido validada em inspeção final a APT, à colocação e disposição de todos os controles praticados pela
empresa contratada, geridas e supervisionadas por sua equipe técnica operacional e de segurança do
trabalho.

 Liberação da Área: Ato desenvolvido e praticado pelo Responsável da Área, Profissional de SSMA da
Unidade e ou Profissional Autorizado de Manutenção, uma vez que tenham tomado ciência de que, todos
os possíveis riscos das tarefas tenham sido controlados e que, as eventuais influências que o processo ou a
área possam ter na tarefa, tenham sido efetivamente controladas.

 Matriz de bloqueio: instrumento administrativo que auxilia no mapeamento e inventário de todos os


recursos operacionais existentes no sistema operacional, demonstrando individualmente, quais são os tipos
de energia que ativam tal recurso operacional, como estas energias devem ser encerradas ou desativadas e
o dispositivo de bloqueio aplicado, quais os pontos que devem ser verificadas, a efetividade do bloqueio e
como deve ser testado, para assegurar que a energia residual seja encerrada.

 Medidas de Controle: Ações administrativas ou ações que instruem e orientam os colaboradores quanto
ao correto e seguro processo para desenvolver uma atividade ou tarefa, inclusive, sobre a busca de controles
mais efetivos que devam ser disponibilizados previamente à execução da atividade ou tarefa em questão.

 Meios de Controle: Ações técnicas e operacionais associadas a projetos de engenharia que tratam o risco
na fonte e ou na trajetória, que devem ser dimensionados e especificados tecnicamente, para que uma
determinada operação ou conjunto de operações estejam com seus riscos efetivamente controlados,
minimizando o potencial do risco, quanto à ocorrência do acidente.

 P&ID (piping and instrumentation diagram/drawing): Diagrama de linhas e instrumentos do processo


operacional, ou seja, o fluxograma de engenharia de distribuição de produtos, os instrumentos de medição
e monitoramento, reservatórios, tanques e outros equipamentos de linha do processo.

 Permissão para Trabalho: Documento que considera a verificação dos itens relacionados com a APT e
que incluem a necessidade de Liberação do Serviço, por parte do gestor do trabalho a ser realizado e, da

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Liberação da Área por parte do Gestor da Área onde o trabalho será executado junto com o Responsável de
SSMA e ou de Manutenção (ex.: elétrica, mecânica ou outra).

 Pessoa autorizada: Colaborador qualificado (com habilitação profissional) e capacitado (experiência


técnica e condição clínica) com formação técnica profissional e que tenha passado por formação interna
com conteúdo programático geral e específico sobre, bloqueio e isolamento de energias.

 Ponto de bloqueio: Local no recurso material em que se acopla o dispositivo de bloqueio o qual deve ser
sinalizado e identificado, como o ponto em que tal dispositivo deve ser aplicado.

 Recurso operacional: Máquina, equipamento, instalação e periféricos que uma vez energizados produzem
trabalho; liberando ou conservando energia de maneira única ou associada.

 Teste: Ato de acionar os dispositivos que ligam o recurso operacional e reiniciar o seu modo operacional;

 Válvulas críticas: Válvulas de sistemas operacionais, por exemplo, de vasos de pressão, linhas de gás,
linhas de ar comprimido, dentre outras, que devem ficar permanentemente abertas ou fechadas, para garantir
a condição operacional do sistema;

 Verificação: Ato de avaliar a real condição de encerramento da energia que ativa o recurso operacional e
se o bloqueio foi efetivamente aplicado, eliminando a energia residual.

 PT: Análise Prevencionista de Tarefa – É a descrição detalhada das etapas que compõem uma dada tarefa,
identificando os riscos de acidente e as doenças ocupacionais de cada etapa, e respectivas providências e
procedimentos, para garantir uma execução segura.

 APR: (Análise Preliminar de Riscos), Técnica qualitativa de avaliação dos riscos inerentes a uma instalação
ou processo com o objetivo de classificação, priorização e controles necessários para minimizar ou mitigar
o risco.

4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

4.1 Condições Gerais


Deve-se cumprir este procedimento para a realização de isolamento e verificação de estado de “energia zero”
considerando todas as fontes de energias potenciais como: elétrica, hidráulica, pneumática, potencial, inercial,
eólica e térmica, em qualquer tipo de intervenção em máquinas, equipamentos e instalações, considerando os
vários tipos de dispositivos de bloqueio, cadeados, etiquetas, dentre outros, a fim de garantir a realização de
prática do bloqueio e isolamento de energias;
Antes de iniciar a atividade, deve-se realizar a inspeção de controle de fontes de energia, através do RG-
CO.72.63 – Controle de Fontes de Energia.

O Coordenador de manutenção, deve assegurar cadeados em número suficiente para as pessoas que executam
bloqueio com as seguintes características:
 Não ser de combinação
 Controle de uso exclusivo por indivíduo não sendo permitida transferência ou empréstimo
 Chaveamento único para cada indivíduo
 Não ter uma chave-mestra não autorizada

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Cada empregado autorizado envolvido no serviço deve colocar seu cadeado e sua etiqueta de alerta, os quais
só poderão ser removidos pelos mesmos. É de responsabilidade de cada empregado (mecânica, elétrica,
instrumentação, operação, etc.), manter a posse da chave de seu cadeado e não gerar/ter cópias da mesma.

O proprietário de cada cadeado depois de colocá-lo e antes de iniciar o trabalho, deve tentar fazer o
equipamento funcionar para testar a efetividade do bloqueio. Após o teste, conservar a etiqueta de alerta na
chave geral que aciona o equipamento, até a conclusão do serviço. No caso específico de energia elétrica, antes
de iniciar o serviço, deve ser feita uma medição do circuito por pessoa habilitada com os EPIs requeridos para
assegurar que não há tensão entre fases e terra, pois, esta situação não seria detectada com o teste de botoeira.
Da mesma forma, em caso de linhas com produtos de características peculiares, tais como alta inflamabilidade,
inodoros ou com limiar de odor superior ao limite de exposição, deverá ser feita uma verificação criteriosa
incluindo medição de emissões fugitivas e outras verificações ou testes a critério dos operadores dos sistemas.

Ao finalizar o trabalho, cada empregado deverá remover o cadeado juntamente com a sua etiqueta. O último
cadeado a ser retirado é o do responsável pela área e do equipamento, que é a única pessoa qualificada e
responsável para assegurar que o sistema está normalizado, antes de colocar o equipamento em serviço.
NOTA: Antes de iniciar as atividades diárias a equipe deve ser dimensionada de tal forma que, exceto por
ausência programada, tais como almoço e as esporádicas, por exemplo, atendimento ambulatorial de urgência,
necessidades fisiológicas, dentre outras, a área não fique desguarnecida, ou seja, este colaborador sempre deve
ter a cobertura de no mínimo outro colaborador capacitado para respectiva operação. Resumindo em toda a
operação, em qualquer turno sempre deverá haver no mínimo dois colaboradores capacitados para a respectiva
operação.

Todo colaborador da ULTRGAZ/BRASILGÁS que executa bloqueio, isolamento e etiquetagem de energias,


deve obrigatoriamente fazer uso dos Equipamentos de Proteção Individual conforme o estabelecido na TB-
CO.72.02 – Matriz de Atividades x EPIs. Para os colaboradores terceirizados, deve-se garantir os
Equipamentos de Proteção Individual conforme descritos na Ordem de Serviço apresentada à equipe de
SSMA.

Quando houver a presença de mais de um empregado atuando em um mesmo equipamento, cada um deles
deve utilizar o seu cadeado individual;

O Técnico de segurança do trabalho deve implementar esse procedimento para as atividades que estejam
atreladas a energias perigosas, por meio da aplicação da ferramenta EBVT.

O Coordenador de manutenção deve elaborar lista de pessoas autorizadas a realizar serviços que necessitam
de bloqueio e isolamento de energia;

A Unidade deve formar uma equipe multidisciplinar com representante de todas as áreas afetadas, incluindo
as operações realizadas por empresas contratadas, para que em cada operação seja possível identificar as
espécies de máquinas, equipamentos e instalações em que intervenções sejam possíveis nos processos e sub-
processos, entendendo o modo operacional, ou seja, as formas e fontes de energias que atuam nos recursos
materiais desses processos e sub-processos;

O Técnico de Segurança do Trabalho e o Coordenador de Manutenção devem manter os documentos de


controle (matriz de bloqueio, planilhas, etiquetas) disponíveis para orientar como realizar intervenções em
máquinas, equipamentos e instalações que necessitam de bloqueio e isolamento de energias, em modo seguro,
bem como manter lista atualizada contendo a relação nominal empregado/cadeado distribuído;

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O Coordenador de manutenção deve garantir que todos os equipamentos que necessitam ser identificados os
pontos de bloqueio e isolamento de energia, seja realizado e possuam os dispositivos de isolamento necessários
e adequados;
O Coordenador de Manutenção, o Líder de Produção, o Técnico de Segurança do Trabalho, os Gestores da
Instalação e Logística (frota) e o Contratante de Prestador de Serviços devem assegurar que, qualquer atividade
operacional que exija a realização de intervenção para operação em sistemas energizados, somente ocorra se
houver a existência de uma análise de risco (APT ou APR) ou procedimentos que declare especificamente:
 Descrição da atividade;
 Desdobramento da tarefa;
 Riscos inerentes;
 Formas de energia existentes;
 Formas de controle das energias;
 Forma de verificação das energias.

O Coordenador de Manutenção, o Líder de Produção, o Técnico de Segurança do Trabalho e o Contratante de


Prestador de Serviços devem assegurar que as matrizes de bloqueios e as APT`s sejam competentes em
determinar as características de verificação de energia residual, por meio das características operacionais teste
da ausência de energia e que estes sejam registrados;

O Coordenador de Manutenção, o Líder de Produção, o Técnico de Segurança do Trabalho, o Contratante de


Prestador de Serviços e o RH Local devem assegurar capacitação das pessoas diretamente envolvidas nas
atividades de bloqueio, quanto à interpretação das Matrizes de Bloqueio e Isolamento de Energia (Diagrama
Unifilar e P&ID). O atendimento a esse item deve ser considerado, pelo RH Local, quando da elaboração do
Plano de Qualificação e Aperfeiçoamento (PQA) conforme estabelecido no PG-CO.96.0001 – Gestão por
competências dos Recursos Humanos;

O Coordenador de Manutenção deve garantir que as válvulas críticas identificadas na Matriz de Bloqueio
tenham cadeado de bloqueio diferentes dos cadeados utilizados pelos operadores qualificados para executar
travamento das energias ativas;

O Coordenador de Manutenção deve assegurar que, caso um mesmo tipo de sistema operacional, exista um
ou mais tipos de intervenções e, uma ou mais características de bloqueio de energias, deve ser elaborada
análises de riscos ou procedimentos específicos para o mesmo sistema operacional, tantos quanto forem
necessários;

O Coordenador de Manutenção deve definir os empregados a serem autorizados a realizarem o


bloqueio/etiquetagem de fontes de energia;

4.2 Condições Específicas

Qualquer que seja a intervenção, pelos profissionais da Manutenção, Produção, Prestadores de Serviços ou
qualquer outro profissional, em máquinas, equipamentos ou sistemas, esta só poderá ocorrer, após a aplicação
efetiva do procedimento para desenergizar (Matriz de Bloqueio), EBTV e, certificar-se de que a condição de
energia é zero para qualquer que seja a fonte de energia, para que esse seja realizado trabalho. O procedimento
EBTV deve ser executado exclusivamente por pessoa autorizada (habilidade e capacitada) para interpretação
de riscos das formas de energia e os controles já existentes e aqueles que ainda são necessários.

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 Atividades em Grupo:
 A pessoa autorizada deve solicitar caixa de isolamento, etiquetas de isolamento de acordo com sua área de
atuação e cadeados na manutenção;
 Ficara a cargo da Pessoa Autorizada a inspeção dos dispositivos de Bloqueio mencionados no item anterior,
não utilizando os que não estiverem em boas condições de uso e deverá Registrar como Incidente o fato ao
Gestor imediato;
 A Pessoa Autorizada deverá preencher os campos da Etiqueta de Isolamento de sua responsabilidade;
 Solicitar que todos os membros da Equipe confiram o número do cadeado informado na Etiqueta de
Isolamento e confira com a chave;
 Após conferencia, todos os membros do grupo devem trancar a caixa de isolamento com seu cadeado
individual e seu cartão de identificação pessoal, ficando de posse de sua chave, em conformidade ao
“Principio de um homem – uma chave – um bloqueio”;
 A Pessoa Autorizada deverá solicitar que a área seja devidamente isolada (quando aplicável) antes do início
da atividade;
 De frente para o equipamento bloqueado e em modo local, todos devem participar do teste local e comprovar
que o equipamento está devidamente desenergizado e que atividade pode ser executada com total Segurança;
OBS.: o teste local só poderá ser realizado com a área devidamente isolada.
 Caso seja necessário operar algum equipamento ou maquina, para realizar “TESTE”, deverá ser
providenciado à retirada de todos os envolvidos e seus respectivos bloqueios;
 Nesse caso as proteções da máquina ou equipamento deverão ser fixadas antes do “TESTE”;
 Concluído o “TESTE”, o equipamento deverá retornar a condição inicial de Isolamento.

OBS.: nesse caso o Líder pelo bloqueio, identificado através da APR, deverá seguir novamente os passos para
Bloqueio de Energia Elétrica.

OBS.: Nos demais tipos de isolamento, Hidráulico, Pneumático, Potencial, Térmica, Cinética/Armazenada e
Estática, deve-se após comunicar ao responsável pela área a atividade a ser realizada, executar o isolamento
específico, identificando corretamente com o Cartão de Bloqueio.

NOTA: é terminantemente “PROIBIDO” pegar “CARONA” em bloqueio de terceiros.

 Equipamentos desativados deverão ter suas fontes de energia eliminadas e devidamente identificadas, não se
fazendo uso de bloqueadores,
 Cadeado deve ser identificado individualmente pelo usuário de forma indelével.
 A execução de cópia de chave de cadeado individual e sistema destinada a bloqueio, é considerada falta
grave.
 É obrigatório o preenchimento de todos os campos previstos de acordo com cada etapa na etiqueta de
sinalização e segurança.
 A etiqueta deverá permanecer fixada junto ao cadeado da Pessoa que executou o isolamento/bloqueio.

 Identificando que a fonte a ser bloqueada é elétrica, o responsável da atividade de bloqueio deverá localizar
o eletricista para realizar o bloqueio na subestação/CCM, entregando nesse caso um cadeado e uma chave

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numerada, após confirmação de bloqueio do eletricista, o responsável pela atividade deve guardar a chave
dentro da caixa de bloqueio, após o travamento da mesma pela pessoa autorizada, cada envolvido deve travar
a caixa com seu cadeado e cartão de identificação pessoal na caixa de bloqueio;

O Coordenador de Manutenção e o Técnico de Segurança do Trabalho devem garantir que as Etiquetas e


dispositivos de bloqueio estejam disponíveis a todos os colaboradores autorizados, tomando atenção para que
colaboradores de empresas contratadas que necessitem realizar intervenção nas operações dentro da unidade,
desenvolvam práticas e procedimentos similares aos da Cia. aprovados pelo Coordenador de Manutenção e o
Técnico de Segurança do Trabalho;

Garantir a adoção de etiquetas de bloqueio individuais, assim como, cadeados de bloqueio, cadeados de
transferência e cadeados do sistema, todos em modo diferenciado, incluindo os colaboradores das empresas
contratadas, bem como, os demais recursos periféricos, para a prática do procedimento de bloqueio e isolamento
de energias;

O Coordenador de Manutenção, o Técnico de Segurança do Trabalho e o Contratante de Prestador de Serviços


devem garantir através de análise preliminar de documentos como, diagramas unifilares, diagramas de linhas e
instrumentos, fluxogramas operacionais e outros, a verificação da efetividade no isolamento e bloqueio, a fim
de certificar-se que a fonte de energia estará bloqueada;

O Coordenador de Manutenção, o Técnico de Segurança do Trabalho e o Contratante de Prestador de Serviços


devem garantir que seja realizada a verificação preliminar para liberar o ponto de bloqueio, em situações que o
colaborador se ausente e não libere o equipamento (esquecimento), considerando:
1. Verificar se o trabalhador que executou o bloqueio ainda está presente na Unidade, (ex.: checar saída na
portaria);
2. Em caso negativo, informar ao departamento de SSMA e ao Gerente de Produção ou Gerente
Responsável pela Base satélite/loja sobre o evento, para que seja realizada a Investigação e Análise do
Incidente em modo formal, conforme PG. CO.72.0006 – Investigação e Análise de Acidentes e Incidentes;
3. Entrar em contato com o trabalhador que executou o bloqueio para verificar o motivo da não remoção
do bloqueio e se, pode ser removido. Caso positivo, verificar se o trabalhador pode retornar a unidade
para a remoção do bloqueio, ou na impossibilidade, somente poderá ser desbloqueado por pessoas
capacitada com autorização formal do gestor da área responsável pelo bloqueio. (ex.: contato telefônico);
4. Caso não consiga contato, o líder da área responsável pela aplicação do bloqueio juntamente com a área
de SSMA e manutenção devem rever a ordem de serviço, a descrição da atividade que estava sendo
realizada, e analisar o caso aplicando o Check List de desbloqueio RG-CO.72.64 - Autorização especial
de desbloqueio para saber sobre a condição de encerramento ou não da atividade;
5. Somente o Gerente do solicitante/Gestor do contrato ou designado por esse, deverá assinar o RG-
CO.72.64 - Autorização especial de desbloqueio. De posse do formulário de autorização especial de
desbloqueio o empregado autorizado deverá retirar o bloqueio;
6. Verificada a condição do real encerramento da atividade, ou seja, cadeado realmente esquecido quanto
à remoção, proceder à prática de uso da chave reserva (quando aplicável) que deve estar sob guarda da
área responsável pela aplicação do bloqueio (ex.: usar claviculário) que deverá formalizar o empréstimo
da chave reserva, para a remoção do cadeado aplicado, descrevendo a ação no relatório de investigação
de incidente.

 Passos essenciais para realizar o desbloqueio e religar

 Desbloqueando e religando o sistema:

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 Levar ao conhecimento de todos os empregados envolvidos na atividade que o bloqueio vai ser retirado e
que em conseqüência, a energia irá ser restaurada;
 Verificar a área em volta da máquina ou equipamento para assegurar que ferramentas e outros materiais
sejam removidos e que todos os componentes e proteções tenham sido instalados novamente;
 Verificar se todos os itens constantes da etiqueta foram checados;
 Observar se, após a manutenção, se todos os trabalhadores envolvidos ou afetados estão afastados da área,
antes que a rede elétrica e equipamentos sejam energizados ou pressurizados etc. Assegurar que todos os
empregados estejam numa posição segura;
 Onde foi aplicado retirar o aterramento elétrico provisório dos equipamentos ou instalações;
 Conferir os comandos de equipamentos locais na posição “Desligado ”;
 Remover os cadeados e etiquetas de bloqueio;
 Seguir sempre as determinações instruções de trabalho ou de segurança sempre que for necessário religar
equipamentos, para evitar que as pessoas permaneçam em situação ou área de risco;
 Após a desativação do bloqueio, com a retirada de cadeados e etiquetas e com a conseqüente volta de
energia, avisar às áreas pertinentes que os equipamentos estão novamente disponíveis para uso.

 Transferência de isolamento/bloqueio
 O bloqueio só terá validade para um turno de trabalho, devendo ser atendido todo o ciclo para Bloqueio
determinado nesse procedimento;

 Quando um serviço não ficar concluído até a hora da mudança ou troca de turno e for necessário continuar
no turno de trabalho seguinte, os empregados autorizados procederão a colocação do cadeado de
transferencia mantendo o cadeado da pessoa autorizada pelo bloqueio/isolamento.
 A continuidade da atividade ocorrerá quando o executante coloca o cadeado individual e retira o cadeado
de transferencia;
 O "status ou situação" da atividade de bloqueio deve ser comunicado à supervisão que está assumindo e
ao pessoal autorizado e envolvido na tarefa ou serviço.
 Qualquer sistema que estiver apenas com o cadeado da pessoa autorizada para
ISOLAMENTO/BLOQUEIO, sem cadeado de transferência ou individual em conjunto, é considerado
uma condição anormal e deve ser investigada, antes de liberar para partir.

 Perda ou extravio do canhoto e/ou chave


 Somente o Gerente do solicitante/Gestor do contrato ou designado por esse, poderá autorizar a retirada do
cadeado, após confirmação que o sistema/equipamento encontra-se bloqueado por perda ou extravio da
chave e/ou canhoto da Etiqueta de Isolamento;

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 Enquanto não tiver a confirmação de que o sistema/equipamento encontra-se bloqueado indevidamente


e/ou confirmada à perda da chave e/ou Etiqueta de Isolamento, o bloqueio não poderá ser retirado;
 Nos casos de perda ou extravio da chave, fica “PROIBIDO” o uso de chave mestra, devendo atender o
disposto acima;
 Para realizar o desbloqueio, o Gerente/Gestor do contrato ou designado por esse, deverá certificar-se do
número de empregados envolvidos na atividade através da APT e se estão fora da máquina ou
equipamento;
 Somente o Gerente do solicitante/Gestor do contrato ou designado por esse, deverá assinar o RG-
CO.72.64 - Autorização especial de desbloqueio De posse do formulário de autorização especial de
desbloqueio o empregado autorizado deverá retirar o bloqueio;
NOTA: todos os tópicos descritos acima deverão ser seguidos por todos os empregados das empresas
contratadas, sendo considerada “Falta Grave” e “Incidente” o não cumprimento deste Procedimento,
devendo ser devidamente registrado e investigado.

4.3 Qualificação Profissional


O profissional autorizado a realizar as práticas de EBTV, devem seguir um programa de treinamento conforme
estabelecem as NR 10,11,12, 13 e 33 de forma a habilitá-los à operação segura em sistemas energizados que
deveam estar em condição de energia zero. Esse Programa de Treinamento deve ser previsto no Plano de
Qualificação e Aperfeiçoamento, conforme PG-CO.96.0001 – Gestão por competências dos recursos humanos.

Complementarmente também se faz necessário, capacitá-lo com amplo conhecimento nas práticas de
Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Proposição de Controles, associadas, de forma a habilitá-los na
Liberação do Serviço e na Liberação do Trabalho em sistemas energizados.

O Coordenador de Manutenção, o Líder de Produção e o Técnico de Segurança do Trabalho devem auxiliar o


RH Local a considerar no Plano de Qualificação e Aperfeiçoamento, conforme PG-CO.96.0001 - Gestão por
competências dos recursos humanos, a capacitação e habilitação, sempre, para qualquer uma das seguintes
situações:
 Antes que o trabalhador seja designado para desempenhar atividades em sistemas energizados;
 Antes que ocorra mudança de função;
 Na ocorrência de algum evento que indique a necessidade de novo treinamento;
 Pelo menos uma vez ao ano, devendo ser programado em cronograma, as reciclagens anuais,
considerando o conteúdo programático para as características de atividades de Desenergizar,
Etiquetar, Bloquear, Verificar e Testar, existentes nas Unidades.

4.4 . Saúde e Segurança Ocupacional

 Observar os cuidados necessários e adequados em seu posto de trabalho visando evitar esforços físicos
(posturas e movimentos repetitivos) que possam ocasionar lesões.
 Não pode ser efetuada a operação estabelecida e/ou relacionada a este procedimento em condições
meteorológicas adversas, por exemplo, tempestade, descargas atmosféricas e/ou vendaval.
 Garantir que os procedimentos operacionais estejam disponíveis em todos os locais de trabalho, assim como,
as análises de riscos, permissões e liberações de trabalho;

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BLOQUEIO E ISOLAMENTO DE ENERGIAS
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 Garantir a disponibilidade e condições de equipamentos de resgate e pessoas treinadas em seu manuseio para
o acompanhamento em todo serviço.
 Todos os colaboradores envolvidos na atividade devem previamente terem conhecimento das ações a serem
tomadas em caso de acidente/emergência através do Plano de atendimento a Contingência / Emergência de
cada unidade.
 Em caso de incidente (acidente/quase acidente) o setor de SSMA local deverá ser comunicado imediatamente

4.5. MEIO AMBIENTE

 Descartar resíduos sólidos e efluentes líquidos, gerados na atividade fim, conforme o PG – CO.73.0002 –
Gerenciamento de resíduos e PG-CO.73.0003 – Gerenciamento de Efluentes.
 Identificação, avaliação e controle dos aspectos e impactos ambientais, conforme Levantamento de Aspectos
e Impactos Ambientais (RG-CO.73.01);

5. RESPONSABILIDADES

A responsabilidade pela liberação e realização de serviços cujas energias ativas devem ser desativadas e
bloqueadas pelos executantes é deve ser do gestor da área, cuja atividade acontecerá.

COORDENAÇÃO DE MANUTENÇÃO
 Levantamento das Necessidades de Treinamento e Desenvolvimento das Pessoas Autorizadas;
 Entrega dos dispositivos de bloqueio, somente para pessoas aprovadas no processo de capacitação interna,
teórica e prática, para assegurar em modo assertivo, o conhecimento das práticas de bloqueio e isolamento
de energia;
 Assegurar que para todas as atividades operacionais do processo, inclusive àquelas desenvolvidas por
gestores e operadores de empresas contratadas, tenham as possibilidades de falhas identificadas, durante o
andamento normal de tarefas em que o procedimento de desenergizar, bloquear, etiquetar, verificar e testar
tenha sido praticado;
 Assegurar que seja cumprido o PG-CO.72.0012 - Manual de Gestão de SSMA para Empresas Contratadas,
quanto ao fornecimento, capacitação e o registro das práticas de EBVT, para os colaboradores das empresas
contratadas;
 Manter cópia controlada das chaves reserva (quando aplicável) dos dispositivos de bloqueio de cada uma das
pessoas autorizadas a realizar atividade de EBVT e dos dispositivos de bloqueio do sistema;
 Garantir que os procedimentos operacionais estejam disponíveis para todos os operadores autorizados (ex.:
operação, manutenção, lubrificação, dentre outros), para os operadores autorizados de empresas contratadas,
para práticas de energia zero;
 Após a finalização dos trabalhos e o encerramento da permissão de trabalho deve ser feita uma inspeção de
verificação no espaço e local (ex.: comissionamento) a fim de verificar a real condição de encerramento do
trabalho e a não existência de riscos no processo, esquecimentos;
 Deve avaliar antes do início das atividades o perfeito funcionamento, disponibilidade e integridade dos
equipamentos e dos periféricos, verificando em observações do comportamento seguro a atuação dos
colaboradores no exercício do trabalho;

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 Manter o cadastro em condição atualizada, das pessoas autorizadas a realizar atividades de bloqueio e
isolamento de energias nas condições técnicas e operacionais;
 Elaborar e manter um Plano de Inspeção e Manutenção, no Sistema Máximo;
 Garantir que os registros formais do plano de inspeções e manutenção dos itens críticos do sistema estejam
efetivamente geridos, considerando item crítico verificado, condições encontradas, última verificação, próxima
verificação, substituído, dentre outros pontos;

ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

 Garantir que o processo de qualificação das pessoas na unidade defina na teoria e na prática, as pessoas
autorizadas a realizar operações de bloqueio, definindo em papéis e responsabilidades, assim como, no
levantamento das necessidades de treinamento e desenvolvimento –Plano de Qualificação e
Aperfeiçoamento, conforme PG-CO.96.0001 - GESTÃO POR COMPETÊNCIAS DOS RECURSOS
HUMANOS, considerando-se Função, Atividade, Tarefas, Riscos Associados e Controles a serem
adotados;
 Deve considerar no Plano de Qualificação e Aperfeiçoamento, conforme PG-CO.96.0001 - GESTÃO POR
COMPETÊNCIAS DOS RECURSOS HUMANOS (cronograma, qual treinamento, quem vai aplicar,
quando será realizado, reciclagens para nova habilitação), para cumprir com o procedimento de capacitação
e autorização dos trabalhadores, para realizar a prática de energia zero;
 Assegurar que todos os colaboradores diretos que desenvolvam atividades e operações na unidade,
recebam capacitação geral, sobre os procedimentos de bloqueio e isolamento de energia;

PROFISSIONAIS DE SSMA DA UNIDADE

 Estabelecer critérios de bloqueios em processos operacionais que possam criar condição de gerar impactos
ambientais e, que devem ser mantidas bloqueadas (ex.: válvula de drenagem das contenções).
 Participar junto com as áreas da Base de Produção, Base Satélite ou Loja, do Levantamento das
Necessidades de Treinamento e Desenvolvimento, que estejam associadas as atividades de bloqueio,
isolamento e etiquetagem de energias;
 Realizar o levantamento de perigo e a avaliação de risco em todas as atividades e tarefas existentes na Base
de Produção, Base Satélite ou Loja e que, seja indicado formalmente, que as empresas contratadas cumpram
os mesmos requisitos e apresentem em modo formal os controles para as atividades e tarefas realizadas;
 Garantir que estejam disponíveis para todas as áreas diretamente envolvidas, Procedimentos Operacionais,
Normas Técnicas e Legais, para que sejam consultadas e estabelecer práticas seguras de trabalho.

DEMAIS TRABALHADORES DIRETOS E INDIRETOS:

 Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;


 Cumprir o que estabelece os procedimentos operacionais, requisitos técnicos e legais, que sejam
apresentados para a localidade e que devam ser praticados para a prevenção de acidentes;

 Cumprir com todas as regras e instruções estabelecidas neste procedimento, para que as práticas seguras
sejam executadas e, as não conformidades sejam relatadas, registradas, para a tomada de ações de controle;

 Comunicar aos responsáveis, as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros que sejam de
seu conhecimento.

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EMPRESAS CONTRATADAS:

Cumprir com os requisitos estabelecidos pela ULTRAGAZ / BRASILGAS, descritos em Normas e


Procedimentos por ela estabelecidos, inclusive no teor deste procedimento, assim como, com os termos
definidos no Contrato de Trabalho ou Prestação de Serviços, e o descrito no PG-CO.72.0012 – Manual de
Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente – Empresa Contratadas.

6. REFERÊNCIA DE DOCUMENTOS EXTERNOS

Os documentos do Sistema de Gestão Ultragaz procuram atender em seu conteúdo/estrutura os requisitos legais
aplicáveis e estes estão disponíveis para acesso em sua última versão válida com suas respectivas
complementações no sistema informatizado para gerenciamento de requisitos legais da Companhia.

NOTA: É válido lembrar que independente do âmbito (Federal, Estadual e Municipal), o requisito legal mais
restritivo deverá ser atendido.

7. ANEXOS
A. Modelo de Matriz de Bloqueio e Isolamento de Energias
B. Modelo de Dispositivos de Bloqueio de Energias
C. Modelo de Etiquetas de Identificação e Motivo de Bloqueio
D. Levantamento de Formas de Energias em processos operacionais
E. Identificação dos tipos de controle aplicados em sistemas energizados

A. Modelo de Matriz de Bloqueio e Isolamento de Energias

B. Modelo de Dispositivos de Bloqueio de Energias

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Bloqueio com chaveta Bloqueio Universal em Aço


para válvulas esféricas para Válvulas Pequenas ou Grandes

Bloqueio em Plástico Ajustável


para Válvula Gaveta

Garras de bloqueio Cadeados de plástico para bloqueio

C. Modelo de Etiquetas de Identificação e Motivo de Bloqueio

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D. Levantamento de Formas de Energias em processos operacionais

Tipo de
Ação Física ou Fenômeno Efeito
energia

Elétrica • Diferença de potencial – descarga elétrica • Choque

Estática • Diferença de potencial – descarga elétrica • Choque/Pressão

Elástica • Movimento brusco de propulsão – conservação de energia • Golpe

Hidráulica • Movimento de fluidos líquidos – força / área • Pressão

Pneumática • Movimento de fluidos gasosos – força / área • Pressão

Térmica • Transferência de quantum de energia – frio o calor • Queimadura

Potencial • Movimento em descenso de materiais – ação da gravidade • Queda

Inercial /
• Movimento em traslado ou rotação de partículas (s, l, g) • Lançamento
Fluxo

Som • Propagação de energia em meio sólido, líquido o gasoso • Pressão

E. Identificação dos tipos de controle aplicados em sistemas energizados

Tipo de energia Controle típico do risco em energias

Elétrica • Plano de aterramento, avaliação de partes quentes - termografía

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Estática
• Plano de terra e proteção contra descargas elétricas SPDA / ensaio não
elétrica/estrutu
destrutivo
ra

Elástica • Prender a parte fixa à parte que pode romper

Hidráulica • Medição de espessura, raios-X,

Pneumática • Medição de espessura, raios-X,

Térmica • Isolamento Térmico

Potencial • Fixar em sistemas projetados e dimensionados, trava-quedas, bloqueio

Inercial / Fluxo • Medição de espessura, ultrasom, líquidos penetrantes, bloqueio

Som • Isolamento acústico

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