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Evidentemente que nem todas as fontes são fidedignas e confiáveis, mas para
quem está submerso neste mar de informações e não possui o conhecimento de que
deve-se certificar-se da sua confiabilidade, deixa-se influenciar pela informação
recebida e não aferida. A informação tornou-se uma moeda valiosíssima, porque quem
sabe transformá-la em conhecimento, enriquece-se imensuravelmente.
Para compreender melhor esta abordagem, deve-se entender o que são dados,
como chegamos à informação e, posteriormente, culminamos com o conhecimento.
Veja a Figura 1 abaixo:
Perceba na Figura 1, que a escada faz uma analogia a crescente que seguimos
em direção ao conhecimento a partir de um ponto de partida que são os dados, isto
é, os dados são estruturas dotadas de valor, as quais são passíveis de tornarem-se
informações quando há uma intervenção, seja ela humana e/ou de uma máquina.
Ação esta que as concatenam para representar algo, atribuindo a eles um propósito e
qualidade. Seja unindo-os e/ou reagrupando-os para gerar uma informação, os dados
por si só não levam-nos a lugar algum, caso não exerçamos sobre eles qualquer tipo
de representação, com a finalidade de gerar a informação.
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Ampliando conhecimento: Assista ao vídeo, O que curadoria?
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Leitura complementar: Unidades de informação: termos e características para uma diversidade
de ambientes de informação de Macedo e Ortega (2018).
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Ampliando conhecimento: Assista ao vídeo, Era da informação (era digital).
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Isso quer dizer que o requisito fundamental para atendermos a 2ª Lei, é realizar
o Estudo de Usuário, ação esta que requer organização, planejamento e uma boa
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REFERÊNCIAS
REDE INDIGO. Era da informação (era digital). YouTube, 11 jan. 2018. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=ZVE4Qwl7Evs&t=74s. Acesso em: 28 jan.
2023.
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Temos que compreender que para cada indivíduo a mesma informação pode
servir para diferentes necessidades. Por exemplo, quando lemos uma bula de um
medicamento, as informações contidas nela indicam qual a sua composição química,
e por meio desta informação pode-se saber se algum componente causará alergia,
sintomas adversos ou outras reações em cada indivíduo, além das que não foram
previstas quando associa-se determinado medicamento com outro.
Isto quer dizer, que cada atendimento terá sua especificidade sob dado
aspecto, a necessidade de cada usuário, e o bibliotecário terá que realizar no
momento do atendimento, um levantamento minucioso sobre a gama de assuntos
envolvidos e a complexidade de cada necessidade. Ou seja, num breve espaço tempo
aplicará ferramentas do Estudo de Usuários, para perfilar o usuário da informação em
atendimento, identificar a sua necessidade e entregar o que ele deseja, se possível
for.
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Por esse motivo, algumas perguntas e estratégias serão essenciais para iniciar
a busca, são elas: estipular período de consulta; combinação de termos; tipos de
fontes; formato e acesso à fonte informacional; limite quantitativo de recuperações;
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Ampliando conhecimento: Assista ao vídeo, Fontes de informação.
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Caso o próprio usuário desejar realizar a sua busca pela informação, cumpre
ao bibliotecário orientá-lo nesta etapa, de forma que auxilie o usuário a identificar sua
necessidade (PIRES, 2012), caso não a tenha ainda; o problema que se deseja
resolver; onde proceder as buscas; como procedê-las; como identificar se a fonte é
confiável ou não; como salvar seus resultados; como triar os resultados; e, por fim,
usufruir das fontes recuperadas (KUHLTHAU, 2004). No primeiro momento, o serviço
de treinar/capacitar o usuário para ter autonomia em suas pesquisas, nos parece
difícil, contudo, é uma atividade que requer paciência e atenção, para que consigas
conduzir o usuário pelos meandros da pesquisa.
Sob esse caminho, Pires (2012, p. 289), enfatiza a relevância dessa atitude
profissional e para a Biblioteconomia, “[...] porque os usuários podem obter um melhor
grau de aprendizagem e várias opções de utilização de inúmeras fontes de
informações contidas na internet, concomitantemente ao emprego das TIC’s” quando
o bibliotecário assim o ensinar, porque diante da “[...] proliferação de novas
ferramentas facilitadoras do acesso e da produção do conhecimento, atrelado ao
comportamento na busca da informação” – o usuário poderá se perder em meio a
tantos recursos e não saberá qual ferramenta e/ou fonte de informação é a mais
indicada para atender à sua necessidade informacional.
O que se quer dizer é que a fonte informacional que estava disponível ontem,
hoje não pode estar. Remetendo-se a variabilidade com que a informação atualiza-se
ou muda de lugar, ora está numa fonte, ora está em outra ou até mesmo desaparece,
como supracitado.
[...] atividade fim que o indivíduo pretende exercer com a informação que
obteve. Seria uma etapa imediatamente posterior à busca, se considerarmos
a busca composta por subetapas de recuperação e avaliação da informação
recuperada, precedendo o uso.
Gaião e Lira (2009) afirmam que o uso de informação passa por um processo
de decisão e criaram o modelo que pode ser visualizado na Figura 3, o qual os autores
adaptaram e ampliaram a partir do estudo de Lira (2007).
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Por meio do modelo criado por Lira (2007) percebe-se que há quatro estágios
macro, que são: a necessidade do uso da informação, a busca de informação, a
decisão do uso da informação e a avaliação da decisão do uso da informação. A partir
destes estágios há sub estágios que envolvem os motivos para a busca da
informação, o que levou a decisão e os critérios de avaliação quanto ao uso ou não
da informação.
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REFERÊNCIAS
https://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_WIC_091_615_12630.pdf.
Acesso em: 4 fev. 2023.
O certo é que cada usuário da informação, além de ser único, como indivíduo,
é único em suas necessidades de informação, as quais vão depender do
contexto em que esse usuário está inserido (GARCIA; SANTANA, 2018,
online).
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Sanz Casado (1994, p. 19), aduz que o usuário da informação é “[...] aquele
indivíduo que necessita de informação para o desenvolvimento de suas atividades”.
Ou seja,
Dias e Pires (2004, p. 9-10) ancorados nos autores anteriores, sugerem ainda
que, este tipo de estudo seja agrupado, conforme o seguinte seccionamento de
usuários:
Neste sentido, as autoras Dias e Pires (2004, p. 9), acreditam que, após a
tipificação dos usuários é necessário analisá-los sob dois critérios quando aplicamos
um Estudo de Usuário. São eles:
REFERÊNCIAS