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BIBLIOTECAS GRÁFICAS NO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE

ENGENHARIA E ARQUITETURA

Luiz Fernando Rispoli Alves – Doutorando ICCP/Cuba


Escola de Minas da UFOP, Campus Morro do Cruzeiro, Ouro Preto, MG. CEP-35.400-000
E-Mail: rispoli@em.ufop.br

Abstract:

Starting from the end of last millennium, the graphic computation became a production
tool,and improvement of the graphic quality of the projects, in all the areas that depend on it.
It is not conceived on this millennium that begins, the loss of time with the repetition of
drawings, details and patterns already established. We are in full “the information time",
therefore, its administration, that is to say, the "Administration of the Information" becomes
an item of fundamental importance. In this article we will present the proposal of
administration of the “Graphic Files“ that is in elaboration, to be initiate and applied in the
School of Mines( UFOP), in the form of a database shared by its subscribers. To this group
of information, whose mark is defined as Project Standard School of Mines, will a full
conceptual treatment be given, that is to say, besides the information, the right definition is a
fundamental part .What, why, and for what? The current absence of a graphic pattern and its
administration form has been presenting as one,of the largest problems to be faced by the
users of the information available and the ones that are being created everyday. A database
shared by students, former-students and professionals seeks accumulating information, to
motivate the reciprocity and permanent modernization of these informations. It is on this
project that this article will negotiate.

Key Words
Graphic Files, graphic computation, data bank.

Resumo:

A partir do final do milênio passado (1990), a computação gráfica se tornou uma ferramenta
de produção e melhoria da qualidade gráfica dos projetos em todas as áreas que dela
dependam. Não se concebe neste milênio que se inicia, a perda de tempo com a repetição
de desenhos, detalhes e padrões já estabelecidos e já disponibilizados. Estamos em plena
“Era da Informação”, portanto, sua gestão, ou seja, a “Gestão da Informação” passa a ser
um item de fundamental importância. Neste artigo apresentaremos a proposta de criação
das “Bibliotecas Gráficas” que está em elaboração para ser iniciada e aplicada na Escola de
Minas da UFOP, na forma de um Banco de Dados partilhado por seus assinantes. A este
conjunto de informações cuja marca está definida como Projeto Padrão Escala de Minas,
será dado um tratamento conceitual pleno, ou seja, além da informação, sua conceituação é
parte fundamental - O quê, por quê, e para quê? A atual ausência de um padrão gráfico e
sua forma de gestão tem se apresentado como um dos maiores problemas a ser enfrentado
pelos usuários das informações já disponíveis e que estão sendo criadas todos os dias. Um
Banco de Dados partilhado por alunos, ex-alunos e profissionais cadastrados visa além de
acumular informações, motivar a reciprocidade e atualização permanente destas
informações. É sobre este projeto que este artigo tratará.

Palavras Chaves
Biblioteca Gráfica, Computação Gráfica. Banco de Dados

Introdução:

A criação das Bibliotecas Gráficas é um elemento fundamental no desenvolvimento


de Projetos e na solução de Problemas de Engenharia Arquitetura e Design. Para consolidar
esta afirmação tentaremos fundamentá-la realizando uma pequena revisão bibliográfica
buscando, com certa dificuldade, as informações sobre o tema (dificuldade por não estarem
bem catalogadas em minha biblioteca). Sendo o tema ora proposto parte de um sistema
mais amplo, buscaremos a seguir conceituá-lo de forma a justificar sua pertinência,
relevância e porque não, utilidade. De plano afirmamos que o conteúdo das bibliotecas
gráficas são dados e informações, ficando por conta de seus usuários e das “escolas” a
responsabilidade de transformá-los em conhecimento. A trajetória que optamos para esta
conceituação embora um pouco longa, acreditamos útil, pela importância que o tema
merece. Grande parte dos conceitos aqui “organizados” são os dos autores aqui citados ou
por eles adotados. Por concordar com eles, adoto-os e faço-os também meus, e assim os
divulgo.

Conceituação para o tema

Segundo Thomas H. Davenport (1998), ao se falar em “era da informação”, o que já


se tornou lugar comum, é cada vez mais necessário repensar o que isso realmente significa
para as instituições e para os indivíduos. Davenport afirma que a informação obtida a partir
de sistemas de computadores pode ser menos valiosa do que a proveniente de várias
outras fontes. Assim sua proposta é o gerenciamento de todo o ambiente informacional
numa abordagem que ele denomina de “Ecologia da Informação”.

A informação somente se tornará conhecimento quando se integrar e combinar suas


diversas fontes. Consciente de que um fluxo útil de informação não depende de tecnologia
ou equipamentos, e sim de pessoas, resta-nos entender a importância cotidiana do
“Gerenciamento do Conhecimento”. A construção de um ambiente informacional mais
prático, criativo e, por que não, competitivo é um objetivo a ser perseguido.

Fatores para Reflexão:


1. O papel dos profissionais que lidam com a informação.
2. Gerência da Informação (GI) em vez de Tecnologia da Informação (TI).
3. Experiência em biblioteconomia e ciência da informação como fonte de orientação
tecnológica e de “comportamento organizacional”.

Vários autores tem se dedicado a esta temática com trabalhos interessantes, entre
eles: “Processos de Gerenciamento de Informações e Administração do Conhecimento”;
“Planejamento da Informação”; ”Comportamento Informacional e da Racionalização como
meio de entender as exigências da informação”; “Análise do Intercâmbio de Informações”;
entre outros.

O fascínio pela tecnologia, na maioria dos casos, pode produzir um fenômeno


importante, que é o esquecimento do objetivo principal da informação: informar. Todos os
computadores do mundo de nada servirão se seus usuários não estiverem interessados na
informação que esses computadores podem gerar.

Segundo Murray Gell-Mann, a “explosão da informação”, sobre a qual muito se


comenta e escreve, é também, em grande medida, a explosão da informação errada e mal
organizada (...). A revolução digital apenas agravou os problemas (Davenport, 1998).

Enfoques para análise dos problemas informacionais:

Sem prejuízo de outras análises, veremos abaixo dois enfoques pelos quais se pode
analisar estes problemas informacionais. No primeiro grupo situam-se os que acham que
podem resolver estes problemas com tecnologia, quaisquer que sejam eles. No segundo
encontram-se os que se baseiam na maneira como as pessoas criam, distribuem,
compreendem e usam a informação, ou seja, pessoas que possuem uma abordagem
ecológica. Abaixo, quadro resumo (1) e comparativo:

TECNÓLÓGOS ECÓLOGOS
“Engenharia da Máquina” “Ambiente da Informação”
A informação é facilmente armazenada nos A informação não é facilmente arquivada
computadores na forma de dados; em computadores e não é constituída
apenas de dados;
Criar um banco de dados em computadores Quanto mais complexo o modelo de
é o único modo de administrar a informação, menor será a sua utilidade;
complexidade da informação;
A informação deve ser comum a toda a A informação pode Ter muitos significados
organização; em uma organização;
As mudanças tecnológicas irão aperfeiçoar A tecnologia é apenas um dos componentes
o ambiente informacional. do ambiente de informação e
freqüentemente não se apresenta como
meio adequado para operar mudanças.
QUADRO 1

A ecologia da informação exige novas estruturas administrativas, incentivos e


atitudes em direção à complexidade e à divisão de recursos da organização – só para
começar. “A medida que a informação se torna mais e mais importante, precisamos
aprender a pensar além das máquinas” (Davenport, 1998)

Na prática , a distinção entre Dados, Informação e Conhecimento é muito difícil. No


máximo pode-se elaborar um processo que inclua os três. O quadro (2) abaixo mostra a
caracterização destes.

DADOS INFORMAÇÃO CONHECIMENTO


Simples observação sobre o Dados ditados de relevância e Informação valiosa da mente
estado do mundo. propósito. humana. Inclui Reflexão,
Síntese e contexto
Facilmente estruturado Requer unidade de análise De difícil estruturação
Facilmente obtido por Exige consenso em relação ao De difícil captura em
máquinas significado ; máquinas;
Freqüentemente quantificado Exige necessariamente a Freqüentemente tácito
medição humana
Facilmente transferível De difícil transferência
QUADRO 2
Perguntas podem ser feitas, como por exemplo: Qual é a utilização real dos dados?

Para melhor fundamentar o objetivo da proposta de implantação e gerência de uma


base de dados gráficos ou Biblioteca Gráfica, é que continuaremos a analisar, a seguir, uma
abordagem dos ciclos da vida econômica e suas tendências:

Os ciclos econômicos estão se tornando mais íngremes e mais curtos. A Era Agrária
cobriu vários séculos, porém a Era Industrial durou, aproximadamente, não mais do que
200 anos, e a Era da Informação durou um pouco mais de 50 anos. As gerações que
nasceram na década de 50 puderam vivênciar o inicio e o fim de uma era econômica!

Nestas mudanças, existem aqueles que não conseguiram acompanhar as transições.


Durante a transição da Era Agrícola para a Era Industrial, os trabalhadores se ajustaram
mais facilmente, porque o principal requisito foi a capacidade física, não a mental. Durante a
conversão para uma economia que privilegia a informação, a passagem foi mais radical para
os trabalhadores, porque a principal mudança foi a do trabalho físico e repetitivo para o
mental. Os trabalhadores sem uma formação foram os que mais sofreram e continuarão a
sofrer.

Entendamos, no entanto, que a maturidade e o declínio de uma Era econômica não


implicam no seu desaparecimento, já que ainda necessitamos dos produtos da agricultura e
da industria bem como da informação. Porém, significa efetivamente que o mecanismo do
valor econômico agregado, do crescimento e emprego mudou.

A tecnologia de cada era econômica transforma tudo aquilo que veio antes. A
industria revolucionou a agricultura e a informação esta revolucionando as atividades de
produção industrial bem como, também a agricultura. Podemos esperar, portanto, que as
tecnologias do futuro igualmente revolucionem as tecnologias presentes e passadas.

Eras econômicas criam uma cultura comercial (Paradigmas) algumas vezes


difícil de conciliar com a dinâmica de uma nova era. Esta afirmativa é particularmente
verdadeira na época inicial da transição.

Na Era da Informação não é o tamanho da empresa que conta, mas o seu alcance –
sua habilidade de criar produtos e serviços para consumos específicos.

A Era da Informação propiciou a partir da chegada do homem à lua (1969) a


consolidação da globalização. A expressão “globalização” tornou-se praticamente um clichê.
Para Oliver o que melhor define o conceito de globalização é a abordagem para resolver as
necessidades do “consumidor” não importando em que parte do mundo residam. É a
segmentação dos mercados em nível mundial e o deslocamento em direção às redes
integradas e aos padrões globais. E é a fonte de capital, pessoal, tecnologias e idéias de
qualquer parte do mundo.

O desenvolvimento de uma infra-estrutura econômica global de serviços financeiros,


de telecomunicações e de transportes, combinado com a crescente predominância do
“capital intelectual humano” sobre os recursos naturais e a democratização do poder entre
as nações e regiões criou uma nova realidade econômica mundial (global).

Uma coisa é clara: A globalização esta aí, e novas lições devem ser aprendidas por
todos. Lição um: “A globalização muda tudo”. Lição dois: “A tecnologia muda as coisas em
direções imprevisíveis”.

A Tecnologia é uma das forças primordiais que convergem para criar a aldeia global.
Embora sejam milhares de novas tecnologias, ainda segundo Oliver , são três as
principais áreas da tecnologia que, postas lado a lado, permitiram a criação da aldeia global.

A primeira é a área das tecnologias de “gerenciamento de informações”. Estas


incluem, computadores, software, banco de dados, telecomunicações e seus derivados.

A segunda, chamada de “tecnologias de criação inteligente”, como a robótica,


fabricas flexíveis e direcionadas, a personalização em massa, a realidade virtual, o
processamento em paralelo e a produção a partir do computador.

A terceira, é a “logística”, isto é, métodos para a movimentação física e a


distribuição de produtos e serviços.

O que fortalece a idéia da gerência da informação é que esta é uma base


fundamental para as “criações inteligentes”. A expressão criação inteligente denota as
maneiras radicalmente novas de se conceber, projetar, desenvolver e produzir bens e
serviços, dos sistemas CAD/CAM (Computer Aided Design / Computer Aided Manufacturing)
à produção industrial flexível e inteligente.

Se no início do Século XX, os produtos que eram fabricados individualmente de


forma artesanal cedem lugar a produtos “idênticos” produzidos em linhas de montagem. O
rendimento efetivo das industrias de 1900 até cerca de 1970 baseou-se na produção em
massa. Nas linhas de montagem os produtos são produzidos em massa e idênticos para
consumo em massa. A partir da década de 70, metodologias de produção mais flexíveis
juntaram-se aos computadores e à robótica para revolucionar a linha de montagem. Os
resultados foram linhas de produtos gradativamente diversificadas e em velocidade
crescente, custos reduzidos e qualidade aprimorada.

Vistas como um todo, as tecnologias de criação inteligente transformarão


completamente a criação, o projeto e a produção de bens e serviços no século XXI. Essas
tecnologias mostram que os produtos e serviços podem se tornar não apenas
progressivamente mais baratos, mas também estreitamente sintonizados com as
necessidades individuais de cada consumidor, um conceito radical se comparado com a
mentalidade reinante na Era Industrial, de produção em massa para um mercado de
massas.

Se as possibilidades de inteligência artificial estimulam algumas pessoas, outras


temem que o advento das máquinas inteligentes tornará absoletos milhões de empregos.
Embora teoricamente possível, este resultado parece pouco provável na prática. Quando os
computadores começarem a ser mais largamente utilizados, novos postos de trabalho e
industrias inteiramente novas continuarão a ser criadas. O que muda é o tipo de trabalho.
Uma pessoa de posse de conhecimento e um computador, tem potencial para se
transformar um “empresário” individual. Aliado aos novos materiais os sofisticados software,
encontrados hoje em dia, oferecem a oportunidade de conceber, projetar e criar protótipos e
produtos a partir de um computador. Se os protótipos e “matrizes” eram o “calcanhar de
Aquiles” da indústria, a “prototipia” rápida (Rapid Prototyping – PR) combina novas
máquinas digitais e novos materiais para reduzir a praticamente zero o tempo de criação de
um protótipo e economizar milhões em custo.

A tecnologia de criação inteligente estão sendo aplicadas a serviço tanto quanto a


produtos manufaturados. Estamos pois retornando à era do artesanato, só que “artesanato
eletrônico”.

Pela mudança radical de nossa percepção do possível, a globalização e as


tecnologias de gerenciamento da informação, criação inteligente e logística, alteram
substancialmente aquilo que as organizações e indivíduos devem fazer para satisfazer as
crescentes expectativas para esse futuro.

Projeto Padrão Escola de Minas e suas Bibliotecas Gráficas.

“Vistas como um todo, as tecnologias de criação inteligente transformarão


completamente a criação, o projeto e a produção de bens e serviços no século XXI”.
(Moura, 1994). Para que se entenda a simplicidade desta proposta, iniciamos pela
conceituação dos temas referidos nela:

Projeto Padrão Escola de Minas (PPEM) – Entende-se por PPEM uma


determinada forma de concepção de projetos de engenharia. Entendemos um projeto como
uma sistematização mental, onde o cérebro processa as informações disponíveis nele ou
onde o mesmo possa recorrer, com o objetivo de dar solução a um determinado problema.
Encaramos projeto como uma “projeção mental” semelhante a uma criação artística. Esta
criação ou engenho, pode ser individual ou coletivo (equipe). Recomenda-se para a
elaboração de projetos de arquitetura e engenharia, sempre que possível, o trabalho em
equipe. Para o desenvolvimento de um projeto temos portanto, o momento de criação e
posteriormente, e ou simultaneamente a sua representação gráfica. Na representação
gráfica, grande parte dos desenhos são construídos por protótipos e/ou padrões já
conceituados e estabelecidos (exemplo: toda casa possui uma entrada de energia que é
chamado de “padrão de entrada de energia”, fato que dispensa o seu redesenho em
projetos futuros). Todos estes protótipos já vem sendo armazenados em arquivos (Files) e
constituem, portanto, um acervo importante para o desenvolvimento de novos projetos.

Quando do desenvolvimento de novos projetos, na maioria dos casos, a urgência


requerida para a elaboração dos mesmos, acaba por induzindo desenhos dos elementos
mínimos e, portanto, carentes de detalhamentos importantes para explicitar o que de fato vai
ser executado. Projetos com poucos detalhe executivos suscitam dúvidas no momento de
sua execução e muitas das vezes execuções equivocadas.

Bibliotecas Gráficas – entende-se como Bibliotecas Gráficas aos arquivos de


protótipos e/ou detalhes que, por serem repetitivos nos projetos e até mesmo raros, estarão
disponibilizados para sua inserção em projetos aos quais sejam pertinentes. Certos
desenhos, mesmo sendo padronizados e ou normatizados, por não estarem disponíveis em
um arquivo, podem demandar um número significativo de horas para o seu redesenho.
Isto, por onerar o custo de um projeto, muitas vezes acaba sendo omitido; o que fere a
proposta do PPEM.

A proposta de criação/gestão das “Bibliotecas Gráficas” que está em elaboração


para ser iniciada e aplicada na Escola de Minas da UFOP, na forma de um Banco de
Dados (BD) partilhado por seus assinantes, visa ser um ponto de referência nas diversas
áreas de desenvolvimento de projetos. A este conjunto de informações cuja marca está
definida como Projeto Padrão Escala de Minas, será dado um tratamento conceitual pleno,
ou seja, além da informação, sua conceituação é parte fundamental - O quê, por quê, e para
quê? A atual ausência de um padrão gráfico e sua forma de gestão tem se apresentado
como um dos maiores problemas a ser enfrentado pelos usuários das informações já
disponíveis e que estão sendo criadas todos os dias. Acreditamos que estando as
informações básicas bem armazenadas e, evidentemente, disponibilizadas, o tempo que se
gastaria para o redesenho de uma informação (todo desenho é uma informação gráfica)
pode ser utilizado para melhor processá-la ampliando-se o sistema de conhecimentos.
Projetos conceitualmente elaborados e muito bem detalhados, é o que se propõem no
PPEM.
Um Banco de Dados partilhado por alunos, ex-alunos e profissionais cadastrados
visa além de acumular informações importantes, motivar a reciprocidade no uso e na
atualização permanente destas informações. Sendo este Banco de Dados reconhecido
como importante e válido como um centro de referência na área em que ele se consolidar, a
sua retroalimentação estará garantida.

O critério de reciprocidade, é um ponto importante, pois os usuários de um tipo de


informação já o caracterizará como um especialista (ou potencialmente candidato) na área
de suas preferências de consulta e remessa de informações para o arquivo central. Créditos
devem ser atribuídos ás informações (válidas) depositadas. Literalmente o seu
funcionamento equivale a um banco comercial.

As informações remetidas, somente serão armazenadas no BD após sua avaliação


feita por uma comissão editorial constituída por bolsistas, professores e projetistas da área
objeto de análise. Esta comissão não necessita estar fisicamente em um mesmo local. Esta
já é uma das vantagem do sistema.

Conclusão

Pelo visto, acredita-se que o potencial de um Padrão de projetos estabelecido por


uma instituição de ensino, e organizado em um Banco de Dados partilhado por usuários
diretamente ligados á área de projetos será muito importante para se garantir uma evolução
permanente nesta modalidade de trabalho. Os profissionais terão com quem partilhar seus
conhecimentos e também suas dúvidas. Um modelo de educação continuada estará
implantado pela manutenção de um “cordão umbilical” com uma instituição de ensino.
Acreditamos também na grande função social que este modelo poderá propiciar.

Bibliografia

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