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A revolução industrial nos séculos XVIII e XIX, criou no mercado econômico a lei
da oferta e demanda, sofrendo alteração no mundo globalizado com o alto nível
de competição empresarial do século XXI. De acordo com Silva (2006, p. 61),
“é coerente afirmar que um terceiro fator influencia o equilíbrio do mercado
contemporâneo: a informação”. A informação influencia direto nas mudanças
econômicas criando oportunidades para a oferta de novos meios de
desenvolvimento social alinhados as mudanças sociais que são dinâmicas
(SILVEIRA; KARPINSKI; VARVAKIS, 2020, p.2).
Temos que ter muito cuidado quanto escolhemos a Internet como fonte de
pesquisa, em relação à avaliação de qualidade e confiabilidade da mesma, para
que as pesquisas tenham relevância e credibilidade na apresentação de
trabalhos de pesquisa.
No atual cenário, de acordo com Santos Neto; Almeida Junior (2015, p.372), é
imprescindível que “as BU procurem constantemente por novas competências
demandadas pela sociedade da informação, da comunicação e do
conhecimento”. Afirmando que, quando as bibliotecas universitárias se
adequarem às mudanças, é provável que elas consigam alcançar não somente
o usuário local, mas consigam também alcançar usuários virtuais e potenciais.
O ambiente de trabalho das bibliotecas mudou significativamente. A Internet e
as TDICs trouxeram situações diferentes na gestão de serviços e recursos. Por
sua vez, as Unidades de Informação também necessitam de constante
adaptação às realidades atuais. Novos tipos de serviços de informação são
demandados constantemente pela comunidade de usuários e, com isso, os
gestores devem ficar atentos. Deve-se salientar que esses serviços dependem
também de constantes avaliações e divulgações para a comunidade usuária.
A partir do século XV, Girard e Girard (2012, p.3) afirmam que as bibliotecas
universitárias começam a tornar-se relevantes para o desenvolvimento social
devido à riqueza de seus materiais que, antes, eram arrumados com o objetivo
de armazenar em vista a “preservá-los para o futuro”.
Nesse contexto, é necessário reforçar que as bibliotecas são muito mais que um
espaço que disponibiliza fontes de informação impressas, fazendo parte das
suas responsabilidades contribuir com a formação crítica e reflexiva do
universitário. Nesse sentido, é comum, dentre os serviços ofertados, atualmente,
a competência em informação, não só para os recursos oferecidos na instituição
como para orientar e contribuir com a pesquisa científica.
As autoras Gulka e Lucas (2020) afirmam que é com base nessa perspectiva
que se levanta a questão do papel educativo das bibliotecas universitárias e dos
bibliotecários que buscam aliar a questão da informação e da educação como
elementos indissociáveis.
Evidencia-se, nesse novo cenário, que a biblioteca precisa estar sempre atenta
às mudanças pelas quais passa a sociedade moderna em que tudo é urgente,
emergencial e instantâneo. Existe a responsabilidade, como profissionais da
informação, de o bibliotecário ajudar os usuários a se posicionarem de maneira
coerente diante de suas pesquisas, demonstrando-lhe a responsabilidade desse
ato.
De acordo com Chagas (2010, p.3) os serviços de referência são “àqueles que
representam toda a atividade desenvolvida na biblioteca com o objetivo de
proporcionar acesso à informação e ao conhecimento”.
Medeiros (2005, p.14) afirma que:
A biblioteca deve levar em consideração as necessidades específicas
de cada segmento de clientes. Seus produtos e serviços, a adequação
do espaço físico e condições ideais à motivação do seu uso, de acordo
com suas características. Seus objetivos devem unir o papel tradicional
das bibliotecas acadêmicas de pesquisa ao papel inovador,
armazenando tanto publicações impressas quanto outros tipos de
materiais; disponibilizando acesso à informação por meios eletrônicos
e digitais; criando novos formatos de disseminação da informação;
treinando o uso das novas tecnologias pelos clientes; mantendo a
melhoria dos serviços prestados e às necessidades dos usuários.
É necessário que exista um agente que realize essa função se desejamos que
os processos de mudança na escola se concretizem com realismo e praticidade.
Esse imã pode e deve, por sua vez, iluminar e canalizar por caminhos de
corresponsabilidade e interdisciplinaridade as demandas recebidas, vinculando-
as a ferramentas e recursos tradicionais e digitais mais úteis para sua realização,
e assessorando no planejamento de propostas didáticas concretas (ROCA,
2012).
REFERÊNCIAS