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NORMALIZAÇÃO

DE DADOS
1

DISCIPLINA: NORMALIZAÇÃO DE DADOS

UNIDADE 1 - COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

1 A INFORMAÇÃO E A PESQUISA CIENTÍFICA

A sociedade em geral se depara com grandes mudanças proporcionadas pelo


avanço tecnológico, que vem crescendo neste último século; a informação torna-se
cada vez mais indispensável em nossa sociedade. E, com isso, o profissional
bibliotecário precisa administrar não somente as atividades ligadas diretamente à
gestão da biblioteca, mas, também, à gestão da informação e os processos de
apropriação dela por parte dos seus usuários.

Antes de iniciarmos a discussão sobre a temática informação e a pesquisa


científica, é importante compreender os conceitos de gestão do conhecimento 1,
dados, informação e conhecimento.

Para Carvalho e Araújo Júnior (2014, p.73),

Podemos compreender a Gestão da Informação (GI) como um processo


que busca agregar valor à informação, utilizando, para tanto, os
mecanismos de seleção, análise, armazenamento e disseminação, para que
as informações sejam usadas nas tomadas de decisão e nos processos
organizacionais.

Já Valentim (2004, p.5) considera que “a gestão da informação enfoca os


fluxos formais do ambiente organizacional, ou seja, sistematizado, o que está
formalizado, explicitado em qualquer tipo de suporte (eletrônico, digital, papel etc.)”.
Ainda segundo a autora, a gestão da informação possui âmbito de fluxos formais de
informação, com objetivo de expor o conhecimento explícito, tendo em seu fluxo as
seguintes atividades base:

Identificar demandas necessidades de informação;


Mapear e reconhecer fluxos formais;
Desenvolver a cultura organizacional positiva em relação ao
compartilhamento/socialização de informação;
Proporcionar a comunicação informacional de forma eficiente, utilizando
tecnologias de informação e comunicação;
Prospectar e monitorar informações;
Coletar, selecionar e filtrar informações;

1
Ampliando conhecimento: Assista ao Vídeo, Gestão do conhecimento: a evolução da
sociedade do conhecimento: https://www.youtube.com/watch?v=ZNEqk_u3twY
2

Tratar, analisar, organizar, armazenar informações, utilizando tecnologias de


informação e comunicação;
Desenvolver sistemas corporativos de diferentes naturezas, visando o
compartilhamento e uso de informação;
Elaborar produtos e serviços informacionais;
Fixar normas e padrões de sistematização da informação;
Retroalimentar o ciclo (VALENTIM, 2004, p. 2).

Quanto aos Dados, Hoffman (2009, p. 17) afirma que:

são a informação bruta, sendo considerado a matéria-prima a ser utilizada


na obtenção de informações e que podem ser: registros quantitativos ou
qualitativos, a descrição exata de algo ou de algum evento, expressos por
um conjunto de símbolos, letras, números, textos, gráficos, fotografias,
imagens, sons, segmentos de vídeo analógicos ou digitais, sinais que não
foram interpretados, processados, integrados, correlacionados e
incorporados a um contexto.

O autor também contextualiza que “os dados na sua forma primaria ou bruta,
sozinhos, sem propósito e significado não conduzem a sua compreensão, mas seu
valor é identificado até que relações sejam realizadas”. Se tornando importantes e
essenciais para a criação da informação (HOFFMAN, 2009, p. 11).

O conceito de informação, surge a partir de um conjunto de dados


interpretados, dotados de relevância e propósito” (DRUCKER, 1999, p.32). Sendo
importante reforçar que para que os dados se tornem informação precisam ser
analisados, transformados, agrupados, sendo necessário um consenso em relação
ao significado e exige a mediação humana.

A informação está presente em todas as áreas do conhecimento e diz respeito


a uma mensagem com dados compreendidos em um contexto em que se tem um
emissor e um receptor, ou seja, se trata do significado atribuído a um dado em um
contexto específico, na necessidade especificada e no domínio do assunto
(HOFFMAN, 2009).

Hoffman (2009) também afirma, a informação é o insumo mais importante da


produção humana e pode ser compreendida como dados interpretados, o que
envolve um processo analítico e possibilita a tomada de decisão. A informação
representa um suporte essencial para as atividades humanas especialmente em
ambientes organizacionais altamente competitivos.

A informação possui característica mutável, tangível e intangível produzida


pelo homem. A importância da informação segundo Hoffman (2009), é identificada a
3

partir do contexto que se impõe sobre as pessoas e organizações n sociedade. A


informação também pode ser originada de duas formas: formal e informal.

As informações formais são as que podem contar com um suporte e uma


modalidade de estocagem. Trata-se, por exemplo de informações
provenientes de: livros, normas, patentes, legislação, anais de congresso,
bibliotecas, relatórios, filmes, impressa, internet, base de dados, revistas,
jornais, vídeos etc. Enquanto as informações informais, aquelas ainda não
formalizadas, são as provenientes de pessoas, por exemplo, via
comunicação oral como contatos pessoais, conversas ao telefone,
mensagens eletrônicas etc. (HOFFMAN, 2009, p.15).

E por fim, o conceito de conhecimento é apresentado por Davenport e Prusak


(1998), como uma vantagem competitiva sustentável, pois tem a capacidade de
gerar retornos sempre crescente à organização: Diferente dos ativos materiais, que
reduzem enquanto são usados, os ativos do conhecimento têm aumento com o seu
uso, pois uma ideia irá gerar novas ideias e o conhecimento que se compartilha fica
com o doador e enrique quem o recebe.

O conhecimento é a informação valiosa da mente humana. Conhecimento é


um recurso renovável, cresce à medida que é explorado, mas também um
processo dinâmico que acompanha a vida humana. Os componentes que
compõem o conhecimento são: experiência, normas práticas, criações e
invenções, habilidades, valores e crenças, discernimento e ações. Sendo
proveniente do intelecto humano, que fortalece a inovação e a renovação
das ações humanas (HOFFMAN, 2009, p. 16).

O conhecimento pode ser classificado de duas formas segundo Nonaka e


Takeuchi (1997, p. 77), como “conhecimento explícito ou ´codificado´ que se refere
ao conhecimento transmissível em linguagem formal e sistemática. E o
conhecimento tácito que é pessoal, específico ao contexto e, assim, difícil de ser
formulado e comunicado”.

Silva(2004) nos ensina que, falando desses conceitos em um sentido


hierárquico, os dados podem ser considerados como simples fatos que se tornam
informação, e ao serem alocados e combinados em uma estrutura compreensível,
essa informação irá se tornar conhecimento. E o conhecimento se for colocado em
um uma situação, em um contexto, pode ser usado de diversas formas, inclusive
para fazer previsões.
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Figura 1 – Dados, Informação e Conhecimento2

PROCESSAMENTO
DADOS INFORMAÇÃO
O

PROCESSAMENTO
CONHECIMENTO

Fone: Própria Autora

Assim, “a sociedade da informação necessita de uma ciência que estude as


propriedades da informação e os processos de sua construção, comunicação e uso”
(LE COADIC, 2004, p. 18). Para Ander-Egg (1978, p. 77) a “ciência é um conjunto de
conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente,
sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma
natureza”, observer abaixo a Figura 2.

Figura 2 – Ciência para a sociedade

Fonte: Valentim, 2022, p.1

Le Coadic (2004, p.19), apresenta a Ciência da Informação, como uma


ciência social preocupada em esclarecer “um problema social concreto, o da
informação, e voltada para o ser social que procura a informação, situa-se no campo
2
Ampliando conhecimento: Assista ao Vídeo, Dados, informação, conhecimento:
https://www.youtube.com/watch?v=KErUUZuyFsY
5

das ciências sociais que são o meio principal de acesso a uma compreensão do
social e do cultural”.

Depois desse panorama, do que venha a ser informação e os conceitos que


se conectam com essa temática, vamos falar sobre a pesquisa científica. Quando
ouvimos sobre o que é a pesquisa científica, geralmente imaginamos algo exato,
preciso. No entanto, precisamos desfazer esta imagem, já que, antes de tudo, é
necessário que o cientista interaja com o que já foi divulgado, produzido
anteriormente e com o mundo que está em sua volta.

Quando o conhecimento sobre determinado fenômeno é obtido segundo uma


metodologia científica, os cientistas que a realizaram, de acordo com regras
definidas e controladas, aumentam muito mais as probabilidades de o resultado e a
compreensão do fenômeno pesquisado seja correta. O conhecimento gerado do
resultado da pesquisa é chamado de conhecimento científico ou ciência
(KERLINGER 1979 apud CAMPELLO; CENDÓN E KREMER, 2007).

A confiabilidade de acordo com Campello; Cendón e Kremer (2007, p.21) é a


característica de maior importância da ciência, pois identifica o conhecimento
popular, e o não científico. Para obter confiabilidade, “além da utilização de uma
rigorosa metodologia científica para a geração do conhecimento, é importante que
os resultados obtidos pelas pesquisas de um cientista sejam divulgados e
submetidos ao julgamento de outros cientistas, seus pares”.

Para isso, é de grande importância a escolha correta do referencial teórico


para qualquer trabalho científico, seja ele um artigo, ou trabalho de conclusão de
curso de graduação, uma dissertação ou tese de doutorado, assim, “conhecer e
utilizar o referencial teórico adequado pode significar a qualificação da pesquisa
como científica ou não, e indicar sua credibilidade acadêmica CENDÓN E KREMER
(2007, p.21).

O Desenvolvimento do trabalho acadêmico é a fundamentação teórica (ou


referencial teórico ou chamado ainda de revisão de literatura) e consiste em
embasar por meio das ideias de outros autores os aspectos teóricos de seu trabalho
acadêmico (FIGURA 3).
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Figura 3 – Fontes de Pesquisa

Fonte: Própria Autora

Para toda pesquisa científica é fundamental entender que a teoria ou as


teorias, devem estar alinhadas, adequadas ao tipo de pesquisa e ao tema
selecionado. Aliás, além disso, é necessário que esteja claro que uma teoria
corresponde a um modelo teórico bem elaborado para explicar a realidade estudada.

Investigar, buscar respostas para suas perguntas, questionar. É buscando


responder as dúvidas que se faz o desenvolvimento do homem.

Na escrita do texto científico, leve em consideração os seguintes aspectos,


(FIGURA 4):
Figura 4 – Aspectos na escrita científica

Fonte: Própria Autora


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Use a linguagem em terceira pessoa do singular. O autor (você) não precisa


estar dentro da ação do texto, utilizando verbos como: fiz, fizemos, identifiquei,
percebi, concluo. Utilize a linguagem culta: foi elaborado; percebe-se; identifica-se;
compreende-se; Neste contexto, pode-se afirmar que3.

Como podemos definir pesquisa? De forma geral, podemos conceituar


pesquisa como as ações realizadas, usando processos científicos, para encontrar a
solução para um problema, observe a figura 5.

Figura 5 – Conceitos de Pesquisa e porque se faz pesquisa

Fonte: Própria Autora, baseada em GIL (2017)

“Com relação ao compromisso social, o pesquisador precisa ter, no mínimo,


sensibilidade social, para que use sua capacidade-esforço-tempo para pesquisar
alguma questão que atenda necessidades da comunidade (ou parte dela) na qual
ele está inserido” (GIL, 2017, p. 19). Conforme Gil (2017), o pesquisador possui as
seguintes qualidades pessoais:

❖ Conhecimento do assunto a ser pesquisado;


❖ Curiosidade;
❖ Criatividade;
❖ Integridade intelectual;

3
Quer saber mais como evitar erros na escrita Acadêmica assista ao vídeo da Prof.ª Drª. Yls Rabelo
Câmara: https://youtu.be/kLEKwmr47LQ
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❖ Atitude autocorretiva;
❖ Sensibilidade social;
❖ Imaginação disciplinada;
❖ Perseverança e paciência;
❖ Confiança na experiência.

A metodologia é parte integrante de todo Trabalho Científico, seu objetivo é


explicar todo o conjunto de métodos utilizados e o caminho percorrido desde o início
até a conclusão da pesquisa (FIGURA 6).

Figura 6 – Metodologia Científica

Fonte: Própria Autora

No contexto da pesquisa acadêmica, podemos ressaltar os critérios de


classificação de Tognetti (2008). Ela sintetiza, assim, os tipos de pesquisa científica
(Figura 7):
9

Figura 7 – Tipos de Pesquisa Científica

Fonte: Ramos (2019, p. 182)

Já Vergara (2014), uma autora que tem muita tradição na academia, sendo
uma das autoras de metodologia científica mais lidas nos cursos de graduação,
classifica os diversos tipos de pesquisa de acordo com base em dois critérios
básicos: quanto aos fins e quanto aos meios.

Quadro 1 – Tipos de Pesquisa


QUANTO AOS FINS QUANTO AOS MEIOS
(FINALIDADES) DE INVESTIGAÇÃO
Exploratória Pesquisa de campo

Descritiva Pesquisa de laboratório

Explicativa Documental

Metodológica Bibliográfica

Aplicada Experimental

Intervencionista Ex post facto

Participante

Pesquisa-ação

Estudo de caso

Fonte: Vergara (2014, p. 41-44)


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Abaixo detalhamos um pouco mais a classificação e Vergara (2004)

Quadro 2 – Definição, objetivo e características dos tipos de pesquisa quanto aos fins

TIPOS DE PESQUISA DEFINIÇÃO, OBJETIVOS, CARACTERÍSTICAS

Pesquisa exploratória É realizada numa área na qual há pouco


conhecimento sistematizado. Não comporta
hipóteses, que poderão surgir ao longo ou ao final
da
pesquisa.

Pesquisa descritiva Tem como objetivo descrever características de


determinada população ou de determinado
fenômeno. Serve de base para a pesquisa
explicativa.

Pesquisa explicativa Tem como objetivo tornar um fenômeno evidente ou


compreensível, explicando seus motivos.
Pressupõe a realização de uma pesquisa descritiva.

Pesquisa metodológica É o estudo relacionado a instrumentos de captação


ou manipulação da realidade. Associa-se a formas,
procedimentos e modelos para alcançar uma
finalidade.

Pesquisa aplicada Tem finalidade prática movida pela necessidade de


resolver problemas concretos, propondo soluções,
sem necessariamente participar da intervenção.

Pesquisa Tem como objetivo interferir ativamente na


intervencionista realidade estudada para modificá-la. Distingue-se
da pesquisa aplicada em razão do compromisso de
propor e
participar da resolução do problema.

Fonte: Adaptado de Vergara (2014, p. 42-43)


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Quadro 3 – Definição, objetivo e características dos tipos de pesquisa quanto aos meios

TIPOS DE DEFINIÇÃO, OBJETIVOS, CARACTERÍSTICAS


PESQUISA
Pesquisa de campo Investigação empírica realizada no local de ocorrência
do fenômeno ou que dispõe de elementos para
explicá-lo. Exemplo: pesquisa de opinião dos usuários
do Banco X sobre o atendimento ao cliente.

Pesquisa de laboratório É a experiência realizada em local restrito. Exemplo:


simulação em computador.
É realizada em documentos conservados no interior
Pesquisa documental
de órgãos públicos ou privados de qualquer natureza
ou com pessoas.

Pesquisa bibliográfica É o estudo sistematizado baseado em material


publicado em livros, revistas especializadas, jornais,
redes eletrônicas.

Pesquisa experimental É a investigação empírica na qual o pesquisador


manipula e controla variáveis independentes e
observa as variações que a manipulação e o controle
produzem em variáveis dependentes. Permite
observar e analisar um fenômeno sob condições
determinadas.

Pesquisa ex post facto Refere-se a um fato já ocorrido. Aplica-se quando


o pesquisador já não pode controlar ou manipular
variáveis.

Pesquisa participante As pessoas implicadas no problema sob investigação


participam ativamente da pesquisa, tornando tênue o
limite entre pesquisador/pesquisado.

Pesquisa-ação É um tipo particular de pesquisa participante e de


pesquisa aplicada que pressupõe a intervenção
participativa dos envolvidos na realidade social.
Quanto aos fins, classifica-se como intervencionista.

É uma pesquisa restrita a uma ou poucas unidades


Estudo de caso
(pessoas, família, produto, empresa, comunidade
etc.). Caracteriza-se pela profundidade e
detalhamento.
Fonte: Adaptado de Vergara (2014, p. 43-44)

Quanto ao universo e a amostra, eles se referem à definição de toda a


população e a população amostral. “População é um conjunto de elementos
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(empresas, produtos, pessoas, etc.) que serão estudados na pesquisa. População


amostral ou amostra é uma parte da população escolhida de acordo com algum
critério de representatividade” (VERGARA, 2014, p.45).

Quadro 4 – Universo e amostra

TIPOS DE AMOSTRA CARACTERÍSTICAS


Aleatória simples: cada elemento da população tem
chance de ser selecionado aleatoriamente
(casualmente, por acaso).

Estratificada: o pesquisador seleciona uma amostra


de cada grupo da população, levando em
consideração sexo, idade, profissão e outras
AMOSTRA
variáveis.
PROBABILÍSTICA
Por conglomerados: selecionam-se conglomerados
(empresas, edifícios, famílias, universidades, etc).

Por acessibilidade: o pesquisador seleciona


MOSTRA NÃO elementos pela facilidade de acesso a eles,
PROBABILÍSTICA independente de qualquer procedimentos
estatísticos.

Por tipicidade: formada pela seleção dos eelemtnso


que o pesquisador considerar representativo da
população-alvo, pressupondo profundo
conhecimento dessa população.

Fonte: Adaptado de Vergara (2014, p. 46-47)

Quanto à coleta de dados, destacamos a importância de se relacionar os


objetivos aos meios necessários para o alcance dos mesmos, sempre com o
cuidado de justificar a adequação entre ambos (VERGARA , 2014)
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Quadro 5 – Meios para coleta de dados em pesquisa de campo

OBSERVAÇÃO Pode ser simples (o pesquisador mantém certa distância


do grupo ou da situação estudada) ou participante (o
pesquisador está engajado ou se engaja na vida do
grupo ou na situação).
QUESTIONÁRIO Constituído por uma série de questões apresentadas ao
respondente, por escrito, de forma impressa ou digital.
Pode ser aberto (pouco ou não estruturado), ou fechado
(estruturado). Os questionários são aplicados. Deve ser
acompanhado de uma carta de apresentação, com
instruções de preenchimento, objetivo e finalidade, forma
de devolução e
garantia do anonimato do respondente.
FORMULÁRIO Meio-termo entre questionário e entrevista. É
apresentado por escrito e as respostas dadas oralmente
pelo respondente são assinaladas pelo pesquisador.
Exemplo: Censo do IBGE.
ENTREVISTA É um procedimento no qual o pesquisador faz a
pergunta e o participante lhe responde oralmente. Pode
ser informal (aberta), focalizada (fechada) ou por pautas
(semiaberta). A entrevista pode ser gravida, com a
permissão do entrevistado, ou ser registrada por meio de
anotações. Entrevistas são realizadas (feitas). Em
pesquisa participante, é fundamental apresentar as
conclusões ao grupo para serem aprovadas.

Fonte: Adaptado de Vergara (2014, p. 51-54)

Vergara (2014) destaca o quão importante é realizar o teste do questionário


ou do formulário antes da aplicação, para que ajustes e reformulações sejam
realizadas. Vergara (2014) ainda destaca que existem outros meios de coleta de
dados, não abordados por ela.

Uma vez definidos o universo a amostra, o pesquisador irá definir a forma de


tratar os dados, uma vez que os objetivos da pesquisa precisam ser alcançados com
a coleta, o tratamento e a interpretação dos dados. Os dados podem ser tratados
com procedimentos diversos, sendo estes estatísticos ou não (VERGARA, 2014).

Gomes (2015) faz algumas observações importantes a respeito da


análise e interpretação de dados em pesquisas do tipo qualitativas, que focam
ideias, opiniões e representações sociais sobre o que é investigado. Sendo
previsíveis duas situações: a busca do que é comum, do que é homogêneo e
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do que é diferente, do que se distingue no mesmo meio social.

Gomes (2015) ainda distingue análise, interpretação e descrição.

Na descrição, as opiniões dos participantes são apresentadas com a


máxima fidelidade como se os dados falassem por si mesmos; na
análise, o objetivo é ir além do descrito, realizando uma decomposição
dos dados e buscando as relações entre as partes; na interpretação,
que assume o foco central na pesquisa qualitativa, buscam-se os
sentidos das falas e das ações almejando a compreensão ou
explicação do que foi descrito e analisado. O autor destaca que as
três formas de tratamento de dados qualitativos não se excluem
mutuamente (GOMES, 2015, P. 77).

Ainda segundo Gomes (2015, P. 77), a análise e a interpretação dos


dados coletados na pesquisa qualitativa “formam um momento no qual o
pesquisador busca finalizar o seu trabalho de investigação, apoiando-se em
todo o material coletado e articulando esse material aos objetivos da pesquisa e
ao referencial teórico”.

Com tantos meios de acesso, uso e disseminação da informação, na próxima


seção, veremos qual o ciclo da informação na pesquisa, uma vez que, a informação
necessita de um emissor e de um receptor, e está exposta a ruídos e redundâncias
na sua comunicação.

1.2 O CICLO DA INFORMAÇÃO NA PESQUISA

Quando se fala em ciclo, nos vem à mente sequencias ou etapas de ações. O


ciclo de informação na pesquisa, faz um processo lógico de acontecimentos
envolvendo a informação, que acontecem por meios de agentes que fazem parte
desse ciclo. Onde cada agente possui um papel a desenvolver, conforme descrito na
figura 8:
15

Figura 8 - Ciclo da Informação

Fonte: Irmão (2014, np)

Sendo assim, a autora Irmão (2014) define que o ciclo da informação “é


composto pelos agentes exclusivos que fazem parte de uma parcela da sociedade”.
Uma relação que acontece o ciclo da informação e a estrutura social onde a
informação, interpassa pelas etapas desse ciclo, resultando em uma nova
informação, que sempre dará continuidade ao ciclo da informação (IRMÃO, 2014).

Para Borko (1968, p. 3) as etapas do fluxo informacional:

[...] preocupa-se com os conhecimentos relacionados com a


produção, coleta, organização, armazenamento, recuperação,
interpretação, transmissão, transformação e uso de informação.
Inclui a investigação da representação de informação nos sistemas
naturais e artificiais, o uso de códigos para a transmissão da
mensagem eficientes, bem como o estudo dos dispositivos e técnicas
que processam as informações, tais como os computadores e os
sistemas de programação.
16

O ciclo de vida da informação é identificado por Floridi (2002) em quatro


etapas:

Figura 9 – Ciclo da informação

Uso da
Criação Processamento Gestão
Informação

Fonte: Floridi (2002, p. 61)

Esse ciclo da informação, ainda segundo o autor, pode ser definido pelas
seguintes fases:

Figura 10 – Fases do ciclo de informação

Gênese da Organização da
informação informação

Recuperação da Comunicação da
informação informação

Fonte: Floridi (2002, p. 62)

Ou seja, Floridi (2002) apresenta a Gênese da informação a etapa onde a


informação é gerada, criada em sequência por meio da organização da informação
são realizados os processos de: seleção/aquisição, representação e armazenamento
da informação. Na terceira etapa, é feita a recuperação da informação e por fim, a
comunicação da informação recuperada por meio da forma de distribuição e uso
dessa informação que poderá gerar novo gênese da informação.
17

Na literatura encontramos mais autores trazendo ciclos da informação como Le


Coadic (2004); Dodebei (2002) e Choo (2003). De acordo com Tarapanoff (2006), o
ciclo informacional é iniciado quando ocorre uma necessidade de informação, uma
situação problema a ser analisada.

Um processo que se inicia com a busca da solução a um problema, da


necessidade de obter informações sobre algo, e passa pela identificação de
quem gera o tipo de informação necessária, as fontes e o acesso, a seleção
e aquisição, registro, representação, recuperação, análise e disseminação
da informação, que, quando usada, aumenta o conhecimento individual e
coletivo (TARAPANOFF, 2006, p. 23).

Para Duarte (2009, p.69) “a comunicação de uma mensagem dá origem à


informação, quer seja compreendida como atribuição de sentido à mensagem
comunicada, quer seja compreendida como um conjunto de estruturas significantes,
que leva a uma alteração do estado de conhecimento”. Assim, o ciclo informacional
possui vida e se transforma por meio do contexto social ao qual está sendo
necessário e representado (FIGURA 11).

Figura 11 - Ciclo informacional

Fonte: Duarte (2009, p. 69)

É importante destacar que nas bibliotecas e nos sistemas de informação e


recuperação da informação, as atividades resultam na representação documentais e
na forma de comunicá-las. Nesse caso, o fluxo da informação dispõe de dois
18

processos que podem ser um processo escrito - formal ou processo oral – informal
(LE COADIC, 2004).

No próximo tópico dessa unidade, vamos conhecer os canais de comunicação


científicas que podem ser utilizados para a disseminação da informação e do
conhecimento no âmbito científico.

1.3 OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

De acordo com Barreto (1998), a comunicação evoluiu e passou por diversas


transformações, indo desde as culturas tribais, passando pela cultura tipográfica,
chegando agora à cultura eletrônica e, com o tempo, criou-se novos meios para
satisfazer às necessidades da sociedade (FIGURA 12).

Figura 12 - As diferentes fases da comunicação da Informação

Fonte: Barreto (1998, p.124)

Barreto (1998, p.124) ainda indica os pontos focais, apresentando as modificações que
ocorreram na estrutura da comunicação do conhecimento, nas culturas tribais, tipográficas
e eletrônicas (QUADRO 6).
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Quadro 6 – A estrutura da comunicação do conhecimento


Tipo de Comunicação
Característica Oral Escrita Eletrônica
tipográfica
Fundamental Linguagem Escrita alfabética, Interação homem
texto linear - máquina
Tempo de Imediato Interação com o Tempo real =
transferência texto imediato
Espaço de Convivência Geográfico Redes integradas
transferência auditiva
Armazenamento Memória do Memórias físicas Memórias
emissor construídas magnéticas
Relação de audiência Um para vários Um para muitos Hipertextual com
diferentes tipos
de linguagem
Estrutura da Interativa com o Alfabética, Interativa
informação emissor, uma sequencial, um
linguagem tipo de linguagem
Interação com o Conversacional Visual. Multidirecionado
receptor Gestual Sequencial,
linear
Conectividade(acesso) Unidirecionado Unidirecionado
Fonte: Barreto (1998, p.124).

A Figura 9 e a Tabela 6, apresentam pontos focais segundo Barreto (1998),


que demonstram as mudanças na estrutura da comunicação da informação e do
conhecimento, assunto que nos faz refletir sobre os canais de comunicação
científica.

Podemos observar que o fluxo de informação tradicional, usado pelo


documento escrito, tem características que o marcam e um conjunto de ideias
internas, que sedimentada há cerca de 50 anos, possui os seguintes pontos
principais:

1. Unidirecionamento: o receptor da informação tem acesso a um estoque


de informação a cada interação, ou a cada tempo de interação o receptor
tem acesso a um acervo físico por vez, seja na biblioteca, no arquivo ou no
museu.
2. A estrutura de informação possui a mesma característica em sua
totalidade: ou é uma estrutura textual com figuras, mas de estrutura linear,
ou um objeto, som ou imagem.
3. Existe sempre a mediação de um profissional de interface para o
receptor interagir com o fluxo de informação, ou em sua questão inicial, ou
na avaliação do produto final.
4. Encadeamento interno dos eventos é povoado por rituais de
ocultamento da informação. Esses protocolos de segredo se verificam em
várias fases da organização interna da informação para armazenamento e
recuperação. O primeiro se dá quando o conteúdo do documento é
20

substituído por indicadores que, supostamente, substituem o total da


informação contida em sua forma original por palavras-chave ou artimanha
semelhante. O segundo ritual de segredo ocorre quando esses indicadores
são cifrados em uma metalinguagem de indexação que substitui a
linguagem natural. Esse ocultamento da informação se dá na entrada da
informação no fluxo e quando da interação do receptor na sua procura por
informação.
5. O julgamento da relevância da informação recebida é feita pelo
receptor sempre em uma condição ex-post após a sua interação com o fluxo
de informação (BARRETO, 1998, p.124-125).

A comunicação eletrônica, de acordo com Barreto (1998) modifica o fluxo da


informação tradicional. Veja a figura 13.
Figura 13 – Comunicação eletrônica e o impacto na comunicação tradicional

A interação
do receptor com a Tempo de
informação interação A estrutura da A facilidade
mensagem de ir e vir
O receptor da
informação deixa a O receptor
conectado on-line Em um mesmo A dimensão de seu
sua posição de documento, o
está desenhando a espaço de
distanciamento sua própria receptor pode comunicação é
alienante em ralação interação com o elaborar a ampliada por uma
ao fluxo de fluxo de informação informação em conexão em rede, o
informação e passa a em tempo real, isto é, diversas linguagens, receptor passeia por
participar de sua comum a velocidade combinando texto, diferentes memórias
fluidez como se que reduz o tempo imagem e som. ou estoques de
estivesse de contato ao informação no
posicionado em entorno de zero. momento de sua
seu interior. vontade.

Fonte: Barreto (1998, p.125).

Para as autoras Campello; Cendón e Kremer (2007) com uma ampla


disponibilização de resultados de pesquisa ao disponibilizados para o julgamento da
comunidade científica e sua provação por ela propicia confiança nesses resultados.
Por essa razão,

Todo trabalho intelectual de estudiosos e pesquisadores depende de um


intrincado sistema de comunicação, que compreende canais formais e
informais, os quais os cientistas utilizam tanto para comunicar os resultados
21

que obtêm quanto para se informar dos resultados alcançados por outros
pesquisadores (CAMPELLO; CENDÓN; KREMER, 2007, p.21-22).

Desta forma, todas as pesquisas envolvem diversas atividades de


comunicação, produzindo ao menos uma publicação formal.

Na verdade, uma determinada pesquisa costuma produzir várias


publicações, geradas durante a realização da pesquisa e após o seu
término. Tais publicações variam no formato (relatórios, trabalhos
apresentados em congressos, palestras, artigos de periódicos, livros e
outros), no suporte (papel, meio eletrônico e outros), audiências (colegas,
estudantes, públicos em geral) e função (informar, obter reações, registrar
autoria, indicar e localizar documentos, entre outras). O conjunto dessas
publicações, que chamamos de literatura científica, permite expor o trabalho
dos pesquisadores ao julgamento constante de seus pares, em busca do
consenso que confere a confiabilidade. Em resumo, sem sua literatura, uma
área científica não poderá existir pois, sem o aval dos seus pares, o
conhecimento resultante da pesquisa conduzida pelos cientistas não será
validado e não será considerado científico (ZIMAN, 1968 apud CAMPELLO;
CENDÓN; KREMER, 2007, p.23).

As autoras também afirmam, que o conjunto dessas atividades é que


estabelecem o sistema de comunicação científica de uma certa área da ciência.
Incluindo todas as formas de comunicação usadas pelos cientistas que realizam
pesquisa e contribuem para o conhecimento nessa certa área, além das publicações
formais. Com o surgimento das tecnologias de informações e comunicação, as
famosas TICs, especialmente a internet e os computadores, “as formas de
comunicação disponíveis à comunidade científica vêm se modificando, ampliando e
diversificando, tornando-se cada vez mais eficientes, rápidas abrangentes, vencendo
barreiras geográficas, hierárquicas e financeiras” (CAMPELLO; CENDÓN; KREMER,
2007, p.23). Mudanças que aconteceram em velocidade na sociedade
contemporânea e que continuam acontecendo “tanto nos canais informais como nos
formais. Dentre esses últimos, os mais importantes, para a ciência, ainda são os
artigos publicados em periódicos científicos impressos” (CAMPELLO; CENDÓN;
KREMER, 2007, p.23).

Essas afirmações, impactam no trabalho do profissional de informação, do


bibliotecário, que faz seu trabalhado com base em conhecimento e na utilização de
fontes de informação a respeito da literatura científica, a qual reflexiona as
características próprias da ciência e das modernas tecnologias. Fazendo com que
esse profissional desenvolva competências e habilidades que o possibilite fazer um
acompanhamento do desenvolvimento das tecnologias eletrônicas de comunicação,
22

especialmente da Internet, a situação da explosão da literatura converte-se ainda


mais complexa. Para que consiga recuperar e disseminar a informação para seu
usuário com agilidade e assertividade.

O fluxo de informação científica é geralmente representado através de um


modelo. O mais famoso deles foi desenvolvido na década de 70 por dois autores
americanos, Garvey e Griffith (GARVEY e GRIFFITJ, 1972; GARVEY, 1979 apud
CAMPELLO; CENDÓN; KREMER, 2007, p.23), que observaram como os cientistas
da área de psicologia se comunicavam e divulgavam suas pesquisas (FIGURA 14).
22

Figura 14 - MODELO TRADICIONAL DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA DE GARVEY E GRIFFITH (ADAPTADO)

Apresentação em seminários, colóquios.

Versões preliminares
Relatórios O artigo é indexado
são distribuídas aos
preliminares em boletins de alerta
pares

Início da Enviado a O artigo é O artigo é Citação em O artigo Conteúdos


Termina a
pesquisa editor (e publicado indexado em revisões aparece aparecem
pesquisa
avaliadores) em índices e bibliográficas citado na em textos
para avaliação periódico periódicos anuais (annual literatura didáticos,
científico de resumo reviews) manuais,
enciclopédia
s.
Relatórios são
apresentados Registro (menção) em
em congressos listas de trabalhos
aceitos para
publicação

Publicação
Registro em índices de
em anais de
trabalhos apresentados
congressos
em congressos.

TEMPO

Fonte: CAMPELLO; CENDÓN; KREMER (2007, p.29)


23

O modelo apresentado na Figura 10, ilustra variadas ações realizadas por um


pesquisador e os respectivos documentos gerados por essas ações. Por exemplo,

O início da pesquisa é logo seguido por relatórios preliminares e


comunicações de pesquisa em andamento; um pouco antes e logo após o
término da pesquisa há uma sucessão de seminários, colóquios,
conferências e relatórios, que geram trabalhos escritos completos ou
resumos (publicados geralmente em anais) e que já serão indexados em
periódico científico, aparecem as versões preliminares (preprints),
distribuídas à comunidade de pares; após a publicação do artigo em
periódico haverá normalmente uma série de notícias sobre ele, em veículos
de alerta, índices e resumos e talvez, também, em obras que realizam
ensaios bibliográficos sobre as tendências de pesquisa e desenvolvimento
da área, tipo annual reviews. Se a pesquisa teve impacto desejado pelo seu
autor, citações ao trabalho começam a aparecer assim que o artigo se torna
disponível. Nesse modelo é fácil perceber que a informação flui por muitos
canais e que diferentes tipos de documentos são produzidos, cujas
características variam conforme o estágio da pesquisa e tipo de público a
que se destina e o objetivo de quem a comunica. Com base em modelos
como esse, os canais de informação foram classificados como canais
informais ou canais formais (CAMPELLO; CENDÓN; KREMER, 2007, p.28-
30).

Observem que os canais informais possuem muitas características comuns: “são


geralmente aquele usados na parte inicial do contínuo do modelo; é o próprio
pesquisador que o escolhe; a informação veiculada é recente e destina-se a públicos
restritos e, portanto, o acesso é limitado” (CAMPELLO; CENDÓN; KREMER, 2007,
p.31).. Considerando que as informações veiculadas nem sempre serão
armazenadas dificultando a sua recuperação. Como exemplos tradicionais, podemos
citar os relatórios de pesquisa, os textos que são apresentados em seminários ou
reuniões pequenas e até mesmo os anais de alguns congressos e simpósios
(CAMPELLO; CENDÓN; KREMER, 2007).

Em contrapartida, os canais formais, também apresentam muitas características


comuns: “permitem o acesso amplo, de maneira que as informações são facilmente
coletadas e armazenadas; essas informações são geralmente mais trabalhadas,
correspondendo aos estágios mais adiantados do contínuo do modelo” (CAMPELLO;
CENDÓN; KREMER, 2007, p.31). Ou seja, diferente dos canais informais, nos
canais formais é o destinatário da mensagem e não o pesquisador que o escolhe e
consulta. Enquanto os canais informais possibilitam um bom nível de interação
(CAMPELLO; CENDÓN; KREMER, 2007, p.31).

Assim, encerramos o Unidade 1, que trouxe um panorama da evolução, da


aplicabilidade e dos tipos de comunicação científica. Na Unidade 2, estudaremos as
24

tipologias das fontes de informação, formais e informais e suas características, até


lá!

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